A sociedade do espetáculo - Guy Debord - resenha

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Jerry Chacon
Guy Debord (1931-1994) apresenta o espetáculo como a exposição de tudo. Ele que tomado pelas provoca...
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e Salve galera beleza bom hoje nós vamos ter uma conversa bem técnica vamos falar um pouco sobre a obra a sociedade do espetáculo do filósofo Pensador agitador social diretor de cinema gboar na ele que nasceu 1931 morreu 1994 com 62 anos e que traz aí essa obra muito importante a sociedade do espetáculo na qual ele vai entender o espetáculo como exposição de tudo é gboar né se definiria portanto como um doutor em nada e Pensador radical então ele se com o Dr nado um Pensador radical ele é herdeiro da questão do dadaísmo e todo esse
movimento é que no campo das Artes vai trazer uma série de provocações e de questionamento sobre a arte sobre o papel da arte é desconstruindo padrões estabelecidos e propondo críticas e reflexões que fugiam digamos assim aquilo que era oposto dadaísmo que faz uma grande crítica também é a questão dos valores morais da sociedade à época e também do surrealismo e no ano de 1967 ele lança o livro A Sociedade do espetáculo então é é uma obra muito assim densa não é uma ó a leitura fácil né Neste vídeo que vai ser um vídeo longo então
desde já é quem for acompanhar esse vídeo só ter paciência porque eu vou comentar Toda obra vou falar dos prefácios vou falar daquilo que o guidebor fala depois da obra publicada né um prefácio que é feito bem depois da publicação e ele faz um balanço da obra então é um vídeo longo não é um vídeo curto é um vídeo de profundidade de análise eu vou trazer muitas coisas muitas referências do livro então assim se você tiver interesse mesmo conhecer a obra você vai acompanhando o vídeo até o fim caso contrário eu não vou aprofundar pelo
menos deixa cair o seu like tá é só para gente ver que você pelo menos deu essa acessada no vídeo tá certo mas como eu digo é um livro que a gente vai passar todos os cap é um vídeo que nós vamos passar todos os capítulos falando de vários pontos então vai ser um vídeo grande beleza muito bem então em 1967 ele lança o livro A Sociedade do espetáculo que é uma obra digamos assim que faz uma análise crítica da sociedade moderna de consumo Então isso é uma proposta que ele se coloca fazer uma análise
crítica da sociedade moderna do consumo ele vai trazer ali uma reflexão muito forte com relação à tirania né das imagens EA submissão alienante ao império da mídia é algo que segundo ele é muito forte no contexto da modernidade tão Olha que expressões interessantes tirania das imagens e submissão alienante ao império da mídia com isso ele vai destacar é claro o poder dos profissionais de espetáculos então o espetáculo ele tem os seus Profissionais que são aqueles e aquelas que têm força de potencializar o espetáculo por meio da arte da política da vida cotidiana da economia todos
esses segundo gboar são profissionais do espetáculo e que possui um grande poder de persuasão de convencimento da sociedade ele ainda destaca de forma geral é é a questão da perda da qualidade da vida ligada à forma mercadoria EA proletarização do mundo então aqui é um aspecto que ele destaca que toda essa Sociedade do espetáculo Essa sociedade então da exposição de tudo da tirania das imagens é uma sociedade em que a vida vem sendo diz qualificada no sentido de se perder a qualidade da vida da boa vida em nome né de uma forma mercadoria Então a
nossa vida é elevada a mercadoria Claro que ele fala isso baseado com certeza em Karl Marx no capital que Marques logo no começo do livro já faz análise da mercadoria do fetichismo da mercadoria que ganha vida e a vida humana em baixo da mercadoria E aí por isso então a proletarização do mundo né a proletarização do mundo e essa submissão a mercadoria a raiz do espetáculo portanto está no terreno da economia e aí o guidebor vai falar que existe dá um mercado Espetacular um mercado Espetacular obviamente que funciona em função né duro desejo que é
criado que é recriado e das mercadorias que acabam ganhando aí essa força é que se colocam Acima das próprias pessoas e aí o Gui de bola vai fazer uma crítica bem interessante a ideia da Democracia da e quando digo Interessante não é que eu concordo o que eu discorde mas é que a gente precisa entrar no pensamento dele e ele faz Oi gente que entendendo que a democracia nada mais é do que a liberdade ditatorial do mercado Liberdade ditatorial do mercado então o mercado ele impõe a democracia mais uma democracia que está submetida a uma
ditadura que a ditadura do próprio mercado da própria mercadoria então grande objetivo aí da obra do guibó é perturbar a sociedade do espetáculo é provocar a sociedade do espetáculo é levantar uma reflexão crítica com relação a sociedade do espetáculo então o livro ele é constituído podemos dizer assim de nove capítulos tá eu mostrar que pelo menos a tradução que eu tenho que dar da editora contraponto e na e é são nove capítulos é interessante que o de Bohr na organização do livro ele vai separando cada tópico cada grande parágrafo em números então ele vai numerando
o que facilita um pouco na organização da leitura né ele vai colocando como se fossem aforismos talvez não sei se eu tenho umas adequado mas Isso facilita facilita o fechamento também da obra organização do texto né então nós vamos falar aí dos 9 Capítulos do livro e depois fazer um comentário sobre o prefácio o que ele faz a quarta Edição italiana da sociedade do espetáculo e depois trazer ali alguma análise mais crítica enfim a partir um pouco da minha compreensão da obra Tá bom então como eu disse é um vídeo logo você quiser seguir segue
aí se não é nem fim Bom vamos lá primeiro capítulo do livro é a separação consumada né a separação consumada dão o que que ele vai propor nesse primeiro capítulo então ele vai trazer a ideia de que a acumulação de espetáculos faz com que tudo aquilo que era vivido de maneira direta e se torne apenas representações então a ideia do da Separação consumada seria separação da vida concreta daquilo que era vivido diretamente com a representação do que se vive então na sociedade do espetáculo não se vive uma vida direta concreta mas sim uma separação e
essa separação faz com que a vida se torna uma representação o espetáculo em geral então ele acaba sendo uma inversão concreta da vida Esse é o movimento autônomo do não vivo na movimento autônomo do não vivo quem que se não vivo é a mercadoria é um mercado é o espetáculo que ganha uma vitalidade e essa vitalidade inverte a vida concreta com a vida do espetáculo tão espetáculo ele vai se transformar na própria sociedade e aí o guidebor vai dizer que o espetáculo não é um conjunto de imagens apenas mas uma relação social entre pessoas mas
uma relação social entre pessoas mediatizada por imagens Ou seja é uma ideia portanto de separação mesmo as pessoas vão se relacionam pela concretude da vida mas se relacionam pelas imagens então quer dizer é a criação dessa existência na sociedade do espetáculo das relações sociais se dá pelas imagens é fazendo um parentes aqui o gboar não chegou a conhecer as redes sociais Facebook Orkut navegador curte é Instagram é o Twitter e tantas redes sociais que nós temos aí no YouTube enfim o mas podemos pensar que essas formas de mídia CD redes sociais elas são um grande
exemplo um grande paradigma um grande modelo do que é muitas vezes uma vida de relações sociais que são mediadas por imagens e não pela questão da concretude da vida o espetáculo por tanta resultado e projeto do modo de produção existentes modelo atual da vida dominante na I had its esse movimento ter algumas formas particulares de estabelecer essa Essa sociedade Espetacular por meio da propaganda e da publicidade o consumo é do do direito de divertimentos né o direito do divertimento então isso tudo segundo o guibó vai levar a uma alienação do real e do espetáculo que
seria então a base da sociedade existente à época que ele escreve o livro em 1967 e que depois ele vai reafirmar em outros momentos em outras releituras que ele vai fazendo da própria obra e da própria tese que ele vai construindo então alienação do real e do espetáculo é a base da sociedade existente por ser a base da sociedade existente o espetáculo Portanto ele vai se configurar como afirmação da aparência e afirmação é de toda a vida humana social enfim como simples aparência então a sociedade do espetáculo ela apresenta e afirma a vida não na
sua concretude na uma vida concreta mas numa vida mediada pelas imagens portanto numa vida de aparências E aí o guibó ele vai ser muito enfático e vai dizer que o espetáculo portanto é A negação da vida e o espetáculo é A negação da vida ou seja afirmação da aparência por isso o título a separação consumada o espetáculo consuma separação da vida concreta com uma vida de aparência o espetacular é principal produção da sociedade atual ele vai dizer o espetáculo a economia desenvolvendo-se por si mesma e aí chama atenção uma análise que o guidebor vai fazer
que ele diz o seguinte bom é sobre a dominação Econômica ele vai entender que há uma primeira fase que a degradação Olha que forte isso uma primeira fase que a degradação do ser para o ter é do ser para o ter Então essa seria uma primeira fase a degradação do ser para o ter e a fase atual ou seja lá no contexto que ele público livre 1967 que é a degradação do ter para o parecer é bem forte isso não é tão você tem a degradação do ser para o ter e guidebor vai falar que
na sociedade do espetáculo a uma degradação na fase atual que é do ter para o parecer então nem se tem simplesmente se aparenta ter aquilo que você não tem olha que mais uma vez aqui dá um diálogo com as redes sociais né em que muitas vezes não se tem aquilo que se aparenta ter mas o importante não é ter aparentar ter determinada coisa então espetáculo herdeiro da fraqueza do projeto filosófico ocidental de uma racionalidade técnica específica e aqui o cito um trecho do livro página 19 que ele diz assim o espetáculo enfim ele não realiza
a filosofia a filosofia realidade a vida concreta de todos se degradou em um universo especulativo em universo especulativo ou seja da aparência do Espetacular o espetáculo portanto é reconstrução material da ilusão religiosa EA Equidade de Bohr vai trazer um pouco a dimensão e vai discutir com a questão religiosa dizendo que o espetáculo portanto essa reconstrução material da ilusão religiosa então aquilo que segundo ele era parte da ilusão religiosa agora quem faz isso é a própria sociedade do espetáculo o espetáculo é o sonho mal da sociedade moderna a especialização do poder encontra-se na raiz do espetáculo
o espetáculo é o discurso NT e tu o que a ordem atual faz a respeito de si mesmo o espetáculo não pode ser tomada apenas ao aspecto restrito dos meios de comunicação de massa pois ele não é simples instrumentação neutra o espetáculo é inseparável do estado moderno organização da dominação de classe e aqui o meu de bola vai trazer aí uma questão que dialoga muito mais uma vez com as teorias de Marx veja bem porque depois ele vai trazer também no próprio livro uma série de críticas ao Marxismo mas pegando Marques puro a ideia então
de que a o espetáculo não é apenas restrita aos meios de comunicação mas é uma estratégia política econômica do próprio Estado Moderno porque o Estado Moderno demanda é uma organização de dominação das classes e para manter essa dominação Nada melhor do que criar essa espetacularização da vida ou seja uma vida que se degrada do ser para o ter ido ter para o parecer ou uma vida que não se constitui em mais numa construção e de relação entre pessoas mais de uma construção de uma relação mediada por imagens E aí guidebor Segue né dizendo e comparando
o espetáculo antigo ao moderno A Conservação da inconsciência na mudança prática das condições da existência naquilo que ele vai chamar hoje né no contexto lá que ele escreve o livro de pseudo sagrado sendo o PC ou do Sagrado O Sagrado aquilo que está separado né O Sagrado é o separado do profano portanto a separação faz parte da Ilha do Sagrado Então esse pressão do Sagrado é uma forma de separação que dissolve o seu senso crítico que dissolve o senso de compreensão real da vida por meio justamente da questão da a Organização das coisas mais uma
vez da sociedade do espetáculo E aí ele vai dizer que isso gera uma vitória do sistema econômico da separação que é mais uma vez a proletarização do mundo a origem do espetáculo é a perda da unidade no mundo o espetáculo reúne separado mais reúne como separado ou seja o espetáculo ele dá uma falsa ideia de unidade quando na verdade o que há é uma alienação do espectador e esse é um ponto bem interessante que ele vai discutir no número 30 Como disse ele separa o texto né em vários ele vai colocando um númerozinho para cada
parágrafo digamos assim e no número 30 da obra desse primeiro capítulo ele diz algo bacana que eu vou ler aqui para você Ah tá ele diz assim alienação do espetáculo do espectador em favor do objeto contemplado o que resulta de sua própria atividade inconsciente se expressa assim quanto mais ele contempla quanto mais ele contempla menos vive quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da Necessidade menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo em relação ao homem que age a exterioridade do espetáculo aparece no fato de seus próprios gestos já não serem seus mas de
um outro que os representa por ele é por isso que o espectador não se sente em casa em lugar algum pois o espetáculo está em toda parte né então espetáculo é onisciente onipresente e onipotente está em todo lugar em toda a a alienação do espectador em favor de um objeto contemplado resulta portanto na inconsciência resulta portanto no menos viver no viver menos em compreender a existência apenas como um desejo da coisa a ser Possuída e aí É claro essa esse movimento de alienação faz com que o espectador acabe perdendo o próprio gesto a própria existência
E com isso trabalhador não produz mais assim mesmo e por isso né a ideia de um trabalha trabalho alienado e tão trabalhador não produz assim mesmo e sim uma abundância da disposição abundância da disposição o espetáculo portanto na sociedade corresponde a uma fabricação concreta da alienação diz gboar dão espetáculo ele tem esse papel de é servir a fabricação concreta da própria lei nação E aí é claro o homem quanto mais é tem a sua vida tornando o produto tanto mais ele separa da se separa da própria vida por isso é a ideia aí de uma
separação Radical por isso a separação consumada a separação consumada desse homem que é tem a sua vida tornando um produto E quanto mais produto ela se é mas ela separa se mas ela se separa da vida concreta E aí é claro que a sociedade do espetáculo cumprir esse papel não é esse papel de alienação ou de relações mediadas por imagens e de disposição da própria vida o espetáculo é o capital em tal grau de acumulação que se torna imagem né então o espetáculo é algo de Tom é complexidade de acumulação que ele vai se tornar
imagem Então essa ideia primeira esse ponto né O Espetáculo então bom como aquilo que vai é separar de maneira consumada a vida concreta dessa vida que como eu já disse vai decaindo do ser para o ter e agora do ter para o parecer para o aparentar por para aquilo que então é vai negando os elementos fundamentais da formação e da existência EA Então guidebor vai passar para o seu segundo capítulo do livro quando ele discute a mercadoria como espetáculo e aqui é um capítulo também bem interessante que ele vai dizer o seguinte Nossa velha inimiga
complexa e cheia de sutilezas metafísicas a mercadoria tão Nossa velha inimiga claretta referenciando-se a Marques e já traz toda essa análise cheia de sutilezas né e as sutilezas metafísicas né Essa mercadoria que vai ganhar vida né que vai ganhar nome que vai ganhar personalidade e quem de uma certa maneira vai ser ali atrelada a questão do fetichismo ou ao princípio do fetichismo da mercadoria fetiche é feitiço tá a ideia de fetiche Fetish fetichismo feitiço encantamento Então essa mercadoria que encanta que enfeitiça que na gera então portanto esse movimento de alienação podemos dizer assim tão princípio
do fetichismo da mercadoria realiza-se completamente no espetáculo então o espetáculo a sociedade do espetáculo é o ponto mais alto do fetichismo da mercadoria o mundo sensível é subir tô indo por uma seleção de imagens é a igreja que o Gui de bordo está construindo um raciocínio coerente com o seu primeiro capítulo só que agora ele vai falar bastante da questão da mercadoria como o espetáculo e o espetáculo como o ápice desse processo aí do fetichismo o mundo do espetáculo é igual o mundo da mercadoria a terra como mercado mundial a terra o mundo né ah
o globo como grande mercado mundial o espetáculo é o momento em que a mercadoria ocupou totalmente a vida social então o espetáculo se apresenta como um momento em que a mercadoria ocupa totalmente a vida social dão as relações são totalmente de mercado mercadológicas o consumo alienado torna-se para as massas um dever supl e a produção alienada E é claro que agora é já que a mercadoria toma conta de tudo e o mercado gera todo esse processo né de e a mercadoria aliás tem o seu Whats no mercado agora é claro precisa se desenvolver o consumismo
a fase primitiva da acumulação capitalista né O proletário Operário que recebe ali o mínimo para conservar a força de trabalho não considera a questão do lazer com grande grau de abundância da produção de mercadorias a coisa vai se invertendo e O Operário acaba é virando o consumidor veja que isso é bem interessante quando se pensa na questão de direito na então direito do cidadão ou direito do consumidor se recorre muito às vezes ao direito do consumidor e não há direito do cidadão é humanismo da mercadoria é o lei sefer né da própria humanidade então é
é deixar de lado ou é abrir mão do princípio de humanidade para humanismo da mercadoria o espetáculo Portanto ele é a permanente guerra Como guidebor vai fazer uma relação uma constante guerra do ópio na guerra do ópio que é travada é Inglaterra EA China Então os Comerciantes Ingleses acabam levando ópio que era tirado ali da da Índia né para China assim viciando os Comerciantes chineses isso vai gerar um problemaço na realidade chinesa o ópio vai ser e vai ter aí uma guerra por conta disso porque os ingleses vão usar o ópio como uma forma de
exploração das mercadorias e da riqueza da China então o guidebor Traz essa referência ele vai dizer o espetáculo é a permanente guerra do ópio né E aí ele ainda vai dizer que em cabe e se faz muito isso que a identificar os bens a mercadoria então o bom aquilo que agrada aquilo quer o bem trocar o justo é a própria mercadoria Oi e aí ele vai falar um pouco né de maneira bem interessante o uso o uso da mercadoria e ele diz no número 47 no tópico dele no 47 deixa eu ver aqui também porque
é bem interessante tá na página 33 ele diz assim essa constante da economia capitalista que abaixa a tendência do valor de uso tem umas pessoas o valor de uso é poder usar as coisas né desenvolve uma nova forma de privação dentro da Sobrevivência ampliada esta não se torna liberada da antiga penúria pois exige a participação da grande maioria dos homens como trabalhadores assalariados na busca infinita de seu esforço Todos sabem que devem submeter-se a ela ou morrer é a realidade dessa chantagem o uso sobre sua forma mais pobre comer morar não existe a não ser
aprisionado na riqueza ilusória e na riqueza ilusória da Sobrevivência ampliada que a base real da aceitação da ilusão geral no consumo das mercadorias modernas o consumidor real torna-se consumidor de Ilusões Olha que forte né o consumidor real torna-se consumidor de Ilusões a mercadoria é essa ilusão efetivamente real e o espetáculo é a sua manifestação geral Então como a economia capitalista vai tornando ali o consumidor consumidor de Ilusões consumidor de fumaça digamos assim e aí o espetáculo é A Outra Face portanto do dinheiro o espetáculo é o PC eu do uso da vida bom então nós
não usamos a nossa vida concreta nós não usamos a nossa vida de forma verdadeira o espetáculo já eram P seu do uso na PC ou do quer dizer não verdadeiro Enganou o uso da vida a economia autônoma vive da produção da pseudo necessidade que mantém o seu reino então se nós vivemos uma PC dúvida é um PC ou do uso da vida na sociedade espetáculo a sociedade espetáculo por sua vez precisa criar uma pseudo necessidade para que ela se mantenha de forma Econômica é de forma autônoma dentro do processo da economia daí a ideia das
falsas necessidades de consumo então isso não é à toa a sociedade do espetáculo vai gerando pereceu do necessidades Quem é E aí depois o guidebor vai falar um pouco da Abolição de classes os trabalhadores passam então a ser senhores da atividade o contrário disso é a sociedade do espetáculo tão na qual a mercadoria contempla a si mesma no mundo que ela criou então se a ideia era uma abolição de classes e o trabalhador terá acesso direto aquilo que ele produz atividade ao esforço enfim a Sociedade de Espetáculo inverte tudo isso porque porque a sociedade espetáculo
ela contempla a si mesmo e ela não contento a liberdade do sujeito né E aí então essa contemplação de si mesmo no mundo que ela mesmo criou vai fazer com que a vida as relações elas se tornem Como já foi dito né relações pautadas apenas no espetáculo por isso então a mercadoria como espetáculo e ao mesmo tempo espetáculo a sociedade do espetáculo como o grande Ápice desse poder da mercadoria E aí o guidebor vai trazer um terceiro capítulo vamos chamar assim terceiro tópico de reflexão que ele chama de unidade e divisão da aparência então ele
vai dizer que é a nas regiões subdesenvolvidas é um domínio portanto da economia pelo espetáculo E aí com relação a isso ele vai dizer que sobre as oposições espetaculares e esconde-se a unidade da miséria então quer dizer a sociedade do espetáculo acaba escondendo que a uma unidade de miséria no mundo o espetáculo não exalta os homens e suas armas mas as mercadorias e suas paixões o espetáculo portanto vai exaltar o desejo e não a realidade o homem é tornando coisa é rei ficado e coleciona mercadorias e ele coleciona portanto mercadorias entrando num transe do fetichismo
com relação à posse das mercadorias justamente por meio das pco2 necessidades que são impostas pelo consumo moderno que são necessidades artificiais mas ao mesmo tempo impostas de maneira limitada E é claro que aí o guidebor ele vai trazer o papel da mentira dentro do contexto da Publicidade e ele vai fazer uma série de críticas e é um ponto interessante da obra é que ele vai retomando e começa a trazer críticas até mesmo a modos de usar a propaganda de família nozha como feita por estar ali enfim ele faz a crítica ao stalinismo a unidade irreal
que o espetáculo proclama é a máscara da divisão de classes sobre a qual repousa a unidade real do modo de produção capitalista tão claro que é o capitalismo vai ser o grande exemplo desse modus operandis digamos assim em que você cria uma máscara para esconder a realidade e essa máscara ela é criada obviamente por uma sociedade do espetáculo E aí o guidebor passa para um quarto capítulo O proletariado como sujeito e como representação atirados na história participar das tarefas e lutas obrigação de encarar as relações sem Ilusões bom então é isso é necessário segundo gboar
participar das lutas encarar a realidade sem ilusões o sujeito da história só pode ser o ser vivo produzindo assim mesmo isso vai fazer com que o sujeito tome consciência do seu jogo tome consciência da realidade em que vive E aí ele vai trazer Halo para falar na necessidade de interpretar a transformação do mundo aprofundando nessa lógica de um movimento dialético aprofundando a compreensão crítica da realidade Então veja que ele anuncia denuncia digamos assim vai ele denuncia toda essa sociedade-espetáculo e agora ele começa a propor uma necessidade de entender isso de olhar isso e quem tem
que olhar isso é claro o sujeito histórico é a classe trabalhadora o horário aqueles seus maiores vítimas desse processo de alienação o pensamento da história só pode ser salvo ao se tornar pensamento prático e a prática do proletariado como classe revolucionária não pode ser nada menos que a consciência histórica agindo sobre a totalidade de seu mundo né E aí mais uma vez a gente vai ter aqui a ideia do proletariado que reconheça portanto Essa sociedade do espetáculo reconheça a condição que está para que de fato ao tomar consciência histórica possa fazer um movimento de transformação
e aqui o guidebor vai é trazer a crítica que Karl Marx Faz a posição de rei eu quero uma posição basilar mas ainda um pouco é separado da realidade mais concreta e Marques vai trazer isso e para uma dimensão mais prática em que Marques vai fazer o grande projeto que é o projeto de uma história consciente né o maior poder produtivo vai entender Marques e guidebor vai trazer isso é o da classe revolucionária o guidebor vai trazer também um pouco a discussão entre os anarquistas e os marxistas que ele vai chamar de marxistas e balconistas
bakuninistas e como ele usa o termo então ele vai falar que bakunin que nasce em 1814 e morre em 1876 combatia ilusão da Abolição das classes pelo poder estatal que reconstituíram a classe dominante burocrática EA ditadura dos mais duros já Marques que acreditava no amadurecimento e na educação democrática dos Operários que iria reduzir o papel do estado proletário é uma e haveria então uma simples fase de legalização das novas relações sociais segundo guidebor essas ideologias se opuseram com críticas parcialmente verdadeiras mais pretendendo a unidade do pensamento da história e aí ele vai trazer uma grande
análise do anarquismo também do Marxismo ortodoxo da segunda internacional da ideologia científica da revolução socialista ele vai fazer uma grande crítica né ao radicalismo autoritário dos bolcheviques a representação Operária que se opõem radicalmente a classe operária na Esse é uma crítica que ele vai dizer então toda essa ideia de uma representação Operária que se opõe a classe operária na verdade é uma mentira é uma ilusão né E aí ele vai dizer ela queda do pizarista mostrou a burocracia revolucionária que dirigia o proletariado a sociedade uma nova dominação de classe tão Ele tá dizendo assim olha
até mesmo nos movimentos de revolução é preciso tomar cuidado para não se cair naquilo que foi o é sociedade do espetáculo é uma sociedade da ilusão da alienação então aí é no número 103 por exemplo do livro depois você pode até procurar aí no número 103 o Guido e bora ele vai fazer uma profunda crítica né isso aqui gera uma grande discussão com os stalinistas mas ele faz uma profunda crítica ao modo de agir de diz talho né ele faz uma grande crítica ao modo de agir de estarem E é claro que aqui dá um
debate enfim há quem Concorde com vida embora quem discorde mas uma e aqui agora é mesmo falar um pouco do contexto da obra então ele vai fazer essa grande crítica stalinismo E aí OK interessante ele diz ai industrialização da época stalinista revela realidade última da burocracia ela é a continuação do Poder da economia é a salvação do Essencial da sociedade Mercantil que mantém o trabalho mercadoria a mentira que não é desmentida torna-se loucura e aí essa grande mentira Stalin seria essa grande mentira enfim entre as duas guerras e movimento o movimento operário revolucionário foi aniquilado
pela ação conjunta da burocracia stalinista e do totalitarismo fascista que copiou a forma de organização do partido da Rússia aqui é um ponto assim né bem interessante que ele faz uma crítica muito dura ao stalinismo e que segundo ele ainda vai servir de modelo para a organização é do partido ou do sistema da organização totalitária fascista né É É o Gui que ele vai depois dizer que o fascismo nada mais é do que uma defesa extremista da economia burguesa esse ponto aqui ele é muito polêmico se você é está ali mista e possivelmente não vai
concordar com a análise do guidebor enfim mas é uma análise crítica ele é um cara de esquerdo vida Bohr e não é proibido dentro das narrativas não gosto mais dessa palavra narrativa que todo mundo tá usando mas dentro dos discursos e análises é possível a crítica que venha dos próprios grupos que tem ali uma proximidade de o lógica isso não é nenhum problema na verdade é isso que deve acontecer né então interessante saber que esse ponto aí dessa crítica que guidebor vai fazer ao stalinismo a ilusão stalinista né e vai dizer aí depois também ele
vai falar que o trotski acaba também sendo solidário até 1927 com todo esse processo da burocracia do regime Enfim uma é Nova Era começou ele vai dizer lutas antissindicais e correntes resultados da Juventude a recusa da antiga política depois ele vai falar um pouco do ludismo ele vai trazendo vários elementos aqui ele vai defender o poder dos conselhos né como espaço coletivo de negação de uma vida de Espetáculo EA formação da vida concreta e porque essa questão dos conselhos porque ele vai entender que a organização revolucionária não pode reproduzir a visão a hierarquia da sociedade
dominantes não se pode combater a alienação sob o que nada se tão interessante esse aspecto que o guidebor fala não dá para querer combater uma alienação promovendo outro processo de alienação por isso é importante é ler os textos entender os pensamentos as teorias né fugir um pouco das discussões que muitas vezes acabam sendo rasas né ou apenas raivosos E aí você não consegue fugir desse processo de alienação me parece bem interessante essa reflexão do guidebor os operários devem se tornar dialéticos em escreverem o pensamento na prática a teoria revolucionária e agora inimiga de toda ideologia
revolucionária e sabe o que é sabe o que é porque ela se coloca de forma crítica até é aquilo que era imposto Então esse é o primeiro passo para fugir e romper com essa sociedade espetáculo ou seja fazer esse movimento crítico crítico tanto com pensamento capitalista burguês quanto com pensamento muitas vezes totalitário sobretudo postos aí a partir do stalinismo depois obd.box traz o ponto cinco o capítulo 5 do livro tempo e história e ele vai dizer que a história sempre existiu mas nem sempre sobre a forma histórica Portanto ele vai defender nesse capítulo a necessidade
de uma consciência Histórica de entender a origem do tempo cíclico a passagem do nomadismo pastoril agricultura sedentária o início do labor e o mito da construção unitária do pensamento que garante a ordem cósmica em torno da Ordem da sociedade que ele vai propor uma reflexão crítica sobre a história e com isso uma procriação social do tempo EA produção do homem pelo trabalho humano que vai se desenvolver Em uma sociedade dividida em classes e entender e esse processo historicamente os proprietários da mais-valia histórica que detém o conhecimento que detém o gozo dos acontecimentos vividos que devem
ser ali colocados em cheque com isso ele vai falar do nascimento do poder político que se dá a partir de revoluções técnicas e tecnológicas como a fundição domínio do ferro e aí ele vai dizer que até hoje a indústria é o grande exemplo disso e veja que ao entender o tempo histórico se entende também o processo de dominação refletir sobre a história é inseparavelmente refletir sobre o poder Então por que pensar o tempo a história porque pensar o tempo EA história pensar sobre o poder quem não pensa sobre a história não entende os processos de
poder não entende como se consolidam os poderes né tanto os poderes macro como os poderes micro minha Então nesse capítulo guidebor falar dos processos de poder e dominação no mundo antigo na idade média e no Renascimento até chegar ali a questão da burguesia e a burguesia que vai trazer ideia do trabalho como um valor e com isso a Vitória da burguesia que a vitória do tempo profundamente histórico um tempo devotado o trabalho enfim um tempo Irreversível da economia burguesa a burguesia portanto que segundo guidebor mostrou impôs a sociedade um tempo histórico Irreversível mas de recusa
o uso desse tempo e aqui vem um fator interessante né então a burguesia segundo gboar nega recusa o uso do tempo uso do tempo de forma qualitativa mas o tempo é usado apenas para o trabalho para exploração na reivindicação de viver o tempo histórico o proletariado encontra o centro inesquecível de seu projeto revolucionário e cada uma das tentativas até aqui destruídas de executar esse projeto a marca um ponto de partida possível do novo da nova vida Story que isso tá lá nº 143 páginas sem tão conhecer a história entender os processos de dominação é fundamental
para fazer esse movimento de ruptura e mudança histórica E aí o guidebor ele vai apresentar que nessa conjuntura histórica vai se estabelecer uma grande aliança entre a sociedade da mercadoria EA religião cristã o capitalismo então é o tempo Irreversível que vai se unificando mundialmente o capitalismo é o tempo do mercado mundial é o tempo do espetáculo mundial é o tempo da produção é antes de tudo o tempo E à medida que se dá esse tempo e pelas mercadorias é o tempo mercadoria é a miséria da filosofia o tempo é tudo e o homem não é
nada somos carcaça do tempo desvio de Bohr E aí claro que a nossa vida se constitui numa sociedade do espetáculo numa sociedade do tempo como o tempo mercadoria a nossa vida se constitui como uma vida diz possuída de vida uma vida é alienada um trabalho alienado por quê Porque eu tempo e se torna o tempo do espetáculo o tempo se torna o tempo da ilusão o tempo é vivido ilusoriamente né E aí o guidebor faz uma provocação nesse sentido que ele vai dizer assim número 155 páginas 107 ele diz o tempo cíclico era o tempo
da ilusão imóvel vivido realmente o tempo Espetacular é o tempo da realidade que se transforma vivido ilusoriamente Olha então tempo cíclico é o tempo da ilusão imóvel mas vivido realmente agora o tempo Espetacular é o tempo da realidade que se transforma que é ilusoriamente vivido vivemos ilusoriamente o nosso tempo na sociedade do espetáculo E aí Claro ele vai trazer a provocação como e desce da publicidade dos seguros de vida que remete a culpa de morrer e não regular a perda Econômica sendo proibido envelhecer sendo proibido não deixar bases econômicas por quê Porque não é a
memória não é a experiência da Vida Vivida que eu deixo mais é a possibilidade do consumo do mercado Ou seja é de uma vida pautada pelo espetáculo do consumo até mesmo na morte e aí então o que que seria uma sociedade sem classes seria então uma sociedade em que se vive um modelo lúdico de vida é e não só o sonho de um tempo mas tomar consciência desse tempo buscando um modo de retomar o tempo de existência retomar o tempo da vida o que requer portanto todo o movimento de consciência histórica do tempo dos processos
para que se tome consciência de que vivemos na ilusão de uma sociedade do espetáculo que por sua vez é preciso fazer uma mudança na própria condição de vida e aí o guidebor vai trazer o Capítulo 7 do livro que ele fala do planejamento do espaço e aqui o guidebor ele tem como grande. Dizer assim se a sociedade do espetáculo banalizou o tempo a história negando o direito a vivenciar esse tempo e essa história também o espaço acaba sendo banalizado por essa Sociedade do espetáculo e Essa sociedade que suprime a distância geográfica recolhe interiormente a distância
como separação Espetacular Nossa quer dizer é a distância é geográfica até ela pode ser suprimida mas a interior mente a distância que é criado entre as pessoas como a separação Espetacular a integração no sistema deve recuperar os indivíduos isolados como indivíduos isolados em conjunto E aí ele vai dar o exemplo dos clubes condomínios que são é grandes espaços de convivência Comunitária do grande isolamento das vidas na sociedade do espetáculo que é lembrando a gente já falou disso mediada pela imagem e não pelo mundo concreto a cidade é levada a consulta a mesma a ideia mais
revolucionária contra o organismo é a reconstrução do território de acordo com as necessidades do Poder dos conselhos de trabalhadores Ditadura antiestatal do proletariado reconhecer a si mesmo em seu mundo e aqui é mais uma proposta que o guidebor traz que para fugir dessa alienação e banalização do espaço é preciso que o espaço urbano é passa a ser organizado pelos conselhos dos trabalhadores enfim que possibilite um reconhecer a si mesmo no mundo e aí vindo aqui para o oitavo Capítulo A negação e o consumo na cultura então 20 mil tempo história espaço e agora A negação
e o consumo na cultura a cultura que é esfera Geral do conhecimento que é sempre uma constante luta entre tradição e inovação é de Borba falar do fim da história da cultura que se dá no primeiro aspecto pela crítica social do projeto de superação na história total e a necessidade de uma defesa do Poder de classe por meio da manutenção organizada é desse projeto morto na contemplação Espetacular então no limite ele tá dizendo que a espetacularização da cultura digamos assim que é um dado lógico se está numa cidade espetáculo a cultura também está submetida isso
ela muda à medida que se tenha um pensamento crítico frente a ela ele vai trazer o exemplo do dadaísmo do surrealismo como elementos que geram fim da Arte Moderna na então O dadaísmo que quis suprimir a arte sem e o surrealismo que quis realizar a arte sem suprimi-la aí ele vai falar da posição críticas dos situacionistas né que defendem a supressão e realização para a superação da arte a cultura Tornada integralmente mercadoria deve também se tornar a mercadoria Vedete da sociedade Espetacular Ou seja é Cine vive-se numa sociedade espetáculo é óbvio que a mercadoria é
a base dessa sociedade espetáculo e a arte vai se tornando a cultura vai se tornando também como Vedete como principal ponto dessa sociedade do espetáculo e aquele traz uma tese interessante uma tese Central que ele vai falar o homem desprezível é o espectador e o homem desprezível é o espectador na aquele que simplesmente está ali ludibriado pela sociedade do espetáculo e manipulado por uma cultura e espetacularizada que deve ser ali questionada e problematizada um conceito crítico de Espetáculo para destruir a sociedade do espetáculo exige porém ações uma força prática de negação na sociedade do espetáculo
com a retomada da luta de classes revolucionária E aí o último capítulo do livro Capítulo 9 ele vai falar da ideologia materializada que que seria isso a ideologia é a base do pensamento de uma sociedade de classes no curso conflitante da história portanto os fatos ideológicos são consciência de formada das realidades o que gera uma materialização da ideologia e isso combina com um processo que ele vai falar de ditadura efetiva da ilusão esse ponto fecha toda a obra dogdebordo ditadura efetiva da ilusão Ou seja a ideologia que vem sendo construída nessa lógica de uma sociedade
do espetáculo Como já foi visto Até agora ela vai ter ali então o seu ponto mais forte na construção de uma ditadura que é efetiva do processo de ilusão de espetacularização de viver algo que não é de fato a concretude da vida e aí nesse sentido os o cálculo na Eu quero ler o trecho nº 215 do livro que é bem assim é talvez é onde se faz a grande afirmação da tese do gboar está na página 138 vou ler o espetáculo as suas né que o espetáculo é a ideologia por excelência é porque expõe
e manifeste em sua Plenitude a essência de todo o sistema ideológico o ímpio crescimento a sujeição Ea negação da vida real o espetáculo é materialmente a expressão da separação e do afastamento entre o homem e o homem a nova força do embuste que nele se concentrou tem por base essa produção pela qual com a massa de objetos cresce o novo domínio dos seres estranhos a quem o homem fica sujeito é o estágio Supremo de uma expansão que fez com que a necessidade se o ponha a vida a necessidade de dinheiro é a verdadeira necessidade pela
produzida pela economia política e a única necessidade que ela produzisse aquele pega lá do Manifesto dos manuscritos econômicos e filosóficos o espetáculo estende a toda a vida social o princípio que Hegel o concebe como o do dinheiro é a vida do que está morto se movendo a si mesma então o espetáculo é essa grande ideologia materializada essa grande ideologia que empobrece que leva a sujeição Ea negação da vida então empobrecimento sujeição negação da vida e aí é claro que o guidebor vai entender a sociedade do espetáculo como o grande digamos assim afastamento do homem com
relação ao homem e portanto a criação das falsas necessidades a sociedade se torna a ideologia a sociedade se torna a ideologia me veio na cabeça agora um o filme americano chamado idiocracia ele vai aparecer algum lugar aí da tela idiocracia não é um filme bem simples produção bem básica mas tem lá na sua síntese na no cern a ideia de todo esse processo de alienação ideologia de ignorância de negação a compreensão da realidade de negação da ciência de negação do conhecimento e de estabelecimento de uma sociedade do espetáculo e não da reflexão não do pensamento
e aqui eu quero terminar esse ponto fazendo a leitura de mais um trecho aqui da obra agora o número 217 eu falei que o vídeo era longo né gente Mas é para aprofundar bem aqui a nossa reflexão Tang the boards assim ó Em uma sociedade em que ninguém consegue ser reconhecido pelos outros cada indivíduo torna-se incapaz de reconhecer a sua própria realidade a ideologia está em casa a separação construiu o seu próprio mundo vôlei de novo numa sociedade em que ninguém consegue ser consegue ser reconhecido pelos outros cada indivíduo torna-se incapaz de reconhecer sua própria
realidade a ideologia está em casa separa são construiu o seu próprio mundo então é isso né não há um reconhecimento do outro porque a sociedade espetáculo segundo guidebor é uma sociedade em que as relações são mediadas pelas imagens não pela realidade se vive uma aparência passando daquele processo do ter é do ser para o ter e do ter paro aparecer o do parecer ter o espetáculo em toda a extensão é sua imagem é imagem do espelho aqui sim cena A falsa saída de um altismo generalizado é o reconhecimento número 219 e o consumo das mercadorias
estão no cerne desta PC do resposta a uma comunicação sem resposta né uma comunicação sem resposta uma vida sem resposta uma vida portanto espetacularizada tão só quer o que o gboar traz na sua obra Lógico que são pontos que eu destaquei e outras leituras outros leitores Podem trazer outras compreensões mas são pontos estruturantes do livro né E que trazem ali a base da teoria do guidebor no prefácio a quarta Edição italiana só para gente ir para os encaminhamentos aqui mas ainda tem muita coisa para falar ele vai começar apresentando crítica às tradições que são feitas
a obra crítica as ações rasas Espero que não seja o caso da minha aqui não é tão profunda mas também espero que não seja tão rasga né é falta de leitores da obra ele vai dizer que os melhores leitores da obra deles são os operários italianos ele fala bastante da teoria internacional situacionista que é um grupo que ele cria e todo uma na um grupo político de reflexão e Revolução eu não vou falar dessa internacional situacionista mas vale a pena pesquisar um pouco sobre isso ele vai dizer então que a proposta da obra dele é
sempre abalar Essa sociedade estabelecida que demanda mudanças e reformulações não é porque não dá para se manter aí Submisso ao processo e deve se estabelecer uma crítica ele vai dizer que toda teoria Concebida por ele da questão da teoria do espetáculo e É sim Vale daí e de fato é está ainda presente na sociedade capitalista e que marca a vida das pessoas ele vai dizer que o poder Espetacular e me se dá em duas grandes formas né pela ideologia que é concentrado em torno de uma figura de tutorial pode ser o nazismo stalinismo e a
outra forma é pela americanização do mundo que vai então dá esse grande movimento de Sociedade de Espetáculo outros pontos que ele reafirma né que ele traz no prefácio é que vivemos um governo do espetáculo o governo o sistema né É só democracia o que segundo guidebor é uma democracia ditatorial do espetáculo que a sociedade modernizada tem cinco grande aspectos que mantém esse processo de espetacularização que é incessante renovação tecnológica aí fusão e a fusão Econômica estatal o segredo generalizado a mentira sem contestação e o presente por perto que se vive né ele ainda vai dizer
que a dominação Espetacular procura fazer sumir o conhecimento histórico geral para que as pessoas vivam sem memória e realmente isso é fato né esse vídeo vai ter talvez 50 visualizações no máximo né E talvez dez pessoas cheguem ao final dele não é um assunto tão interessante não é hoje as pessoas querem fugir um pouco das realidades Complex há nenhuma forma de crítica também era as pessoas que não têm tanto interesse nesses assuntos mas é sim também processo de negação histórica que a gente vivência né ele destaca que os profissionais da mídia Tem Patrão portanto eles
acabam sendo submetidos a fazerem organizarem propor em projetos e coisas em função também de serem Operários estarem submetidos a essa pressão então ele fala que todos especialistas serve se o senhor pois as antigas possibilidades de independência foram praticamente reduzidas a zero pelas condições de organização da vida atual e aqui um tom bem pessimista né dizendo que olha é isso estamos submetidos a não tem muito para onde fugir nesse processo e ele vai dizer que a o espetáculo deixa de falar deixa de existir O interessante é só lembrar de figuras midiáticas espetaculares que bombam em determinado
momento depois somem deixam de existir ele reforça e Deco espectador é um suposto ignorante não merecedor de nada me olha sem saber o que ver essa um pouco o que a sociedade espetáculo apresenta ele também vai falar que cidade espetáculo fábrica terrorismo é responsável pela poluição vai falar um pouco da Medicina da ciência que acabam submetidas também Essa sociedade do espetáculo e ele traz um tema que ao tema da desinformação que ele vai chamar de mau uso da Verdade é quem profere pode ser culpado quem profere determinada coisa pode ser considerado imbecil e isso tudo
vai gerar então A falsificação da própria arte a dominação Espetacular portanto é transformação social tão profunda que mudou radicalmente até mesmo a arte de governar E aí ele vai encerrar o prefácio EA que eu quero fazer algumas considerações da minha compreensão da obra do guidebor quero destacar... O primeiro atualidade da obra então é uma obra como eu já disse que foi publicado em 1967 Mas ainda tem uma atualidade sobretudo quando ele discute a questão da aparência das pessoas do necessidades quando ele traz ali A reflexão com relação à alienação causada pela sociedade do espetáculo e
se torna ainda mais atual quando se pensa um pouco aí nas redes sociais nas minhas e os que são de fato é espaços em que não necessariamente se apresenta o ser nem o termo mas sim um parecer e as relações são mediadas por imagens um segundo aspecto que eu destaco que é uma obra muito densa embora de leitura até rápida Eu acho que eu reli né já tinha lido a obra mas rele com mais calma fazendo aqui meus apontamentos e meu fechamento Tem muita gente que pergunta como que eu faço né eu faço tudo a
mão quando eu gosto do livro eu vou marcar na mão vou marcando em tópicos vou destacando e depois eu vou passar para o computador vou digitar mas num primeiro momento eu faço a mão tem gente vai falar com o seu arcaico mas enfim é mas assim é o livro exigente ele traz muitas coisas soltas muitos fios soltos que exigem ali buscar foto de Marques de reggae de outros autores que ele vai trazendo a própria crítica que ele faz o stalinismo a trotes que Trotsky são pontos complicados ali que exige um pouco de buscar em outras
fontes para entender a Mas enfim o autor ele escreve com os seus limites e também ele escreve pensando nos conhecimentos prévios de quem vai fazer a leitura então não dá para ele dar tudo aqui porque senão livro é ficar muito grande então ele vai se Tânia as pessoas que levam buscando e fazendo referências um terceiro ponto e aqui um ponto talvez mais crítico né é a sociedade do espetáculo e ela sendo não da forma como é apresentada por guidebor trazendo ou não os elementos que ele coloca no limite ela de fato pode ser assim demonstrada
no sentido de que vive se realmente um mundo em que a mercadoria ela tem um peso fundamental em que o mercado tem um peso fundamental em que as relações entre as pessoas são mediadas pelas imagens em que o homem está distante do próprio homem em que as pessoas estão cada vez mais talvez passando por processos de alienação e de negação da realidade Então nesse sentido é um texto que merece respeito que merece uma leitura que merece sim as críticas mas que tem ali as contribuições para pensar entender o mundo na época em que ele foi
escrito E também o mundo contemporâneo 2021 mundo em que nós vivemos o mundo de tantas contradições contradições espetaculares né E que nos movimenta aí a pensar em entender a nossa vida beleza bom agradeço se você acompanhou até que eu vídeo deixa eu seu joinha né o seu comentário né a sua contribuição aquilo que você acha que dá para acrescentar no que eu apresentei não sou nenhum especialista no pensamento de gboar mas procurei aqui trazer algumas linhas e algumas coisas que ele coloca no livro Tá ok então é isso Até a próxima um grande abraço
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