[Música] [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] Boa tarde, senhoras e senhores. Sejam muito bem-vindos e bem-vindas a mais um episódio dos Economistas Podcast. Para quem não me conhece, meu nome é Guilherme Cadonhoto, sou economista, um dos hosts aqui, sempre faço episó analista de vestimentos, claro, e sempre faço um episódio junto com o Ricardo, que é outro host aqui do podcast. Ricardão, animado, animadíssimo, animadíssimo. Episódio tem tudo para ser épico. Boa. Ó, antes da gente começar, lembro para você que tá escutando a gente
do Spotify, se inscreva aí, tá certo? Para você não perder nenhum episódio. A gente tá numa sequência de episódios porrada também. Isso é episódio bom demais, né? E hoje vai ser um episódio especial. Por quê? Porque a gente já teve esse convidado aqui. Foi um dos melhores episódios do programa. Ele gerou os melhores cortes e por pouco não chega aí. tá muito perto de ser o primeiro em número de views aqui do canal. O Ricardo não estava anteriormente. Benjamin deixou. Benjamino deixou. Tava tendo o segundo filho dele. Só que agora ele ele ficou incomodado. Por
quê? Porque a gente tava falando de carro e aí eu falei tal do Vovorola. Aí Ricardo, pô, respeita meu Vovorola. E eu não tava ali para me defender. Então a gente resolveu fazer um outro podcast. Brincadeiras à parte. O tema é sempre interessante. A gente chamou a pessoa, uma das pessoas que mais entende sobre o assunto no Brasil, Sérgio Rabibe, que é presidente da Jack Motors Brasil, fundador do grupo SHC, tem mais de 30 anos de experiência na indústria automobilística. Seja muito bem-vindo, obrigado por aceitar o nosso convite, Sérgio. Muito bom estar de volta aqui
com vocês todos. Episódio muito bom. Obrigado. Muita novidade. Boa. Vamos lá, Sérgio. Ó, eu já queria começar fazendo uma pergunta porque a gente já tava ansioso aqui pensando nas películas que a gente ia fazer para você, porque do último episódio para cá, muita coisa aconteceu no mercado automobilístico, da tem Trump, agora com tarifa. Como é que fica esse mundo automobilístico com tarifa do Trump? Porque é carro da Europa que vai para lá, carro dos Estados Unidos que vem para cá, que vai para todo lugar do mundo. Então tá uma incerteza nesse ponto. Mas pensando em
todo esse negócio, ontem tava no Instagram, aí vi um vídeo, você conhece aquele Tcar, o cara que vende carro, tem uma loja de carro famosa, que vende carro e tal, e um res dele apareceu para mim especificamente sobre carro elétrico. Aí eu falei: "Pô, não é possível. Bom, amanhã vou estar com o Sergão, vou perguntar isso para ele. Ele falou que ele tem uma rede de um grupo no WhatsApp com outros revendedores do Brasil de lojas de carro. Ele tava falando que o carro mais difícil dele vender hoje é o carro elétrico. E aí ele
trouxe três exemplos, acho que três exemplos foi o PCE Jaguar, que tá na loja dele e o Tayan. Ele falou que o TAN, eu fiquei impressionado porque ele falou que o Tayan tinha gente oferecendo, cara 250.000 e não tinha compradora. Eu falei: "Opá, eu sem algum 250.000, tô aqui facinho." Aí eu já queria te perguntar esses porque confesso que eu tô fora, né? Eu eu não tô querendo trocar de carro, então eu tô por fora do do do dos preços. Tá acontecendo isso com o mercado de seminovo, elétrico? Eh, o o que acontece é que
quando os carros elétricos chegaram no Brasil, eh o pessoal teve uma empolgação pelo carro elétrico e o carro elétrico num país como o Brasil é um carro urbano. É um excelente carro urbano. É uma maravilha, é silencioso, não vibra, não gasta gasolina. É, é, é um sonho de carro urbano. O que que acontece numa casa de um brasileiro de classe média ou média alta? Vamos supor que você tenha dois carros em casa, que você mora em Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, você tem dois carros. Tem gente que tem três. Geralmente você tem
um carro bom, então, por exemplo, um carro de 300 R$ 1000 e um carro de R50. É muito raro na casa você ter dois carros de R$ 300.000. Então, por exemplo, sei lá, você tem um Comander e você tem um TOSS ou um NIVOS. Ou um Renegade. Você quer ficar na Jeip. Você tem um Tiguan e você tem um um Creta, mas é muito raro você ter dois carros de 300.000. Aí se você tem mais dinheiro, você tem um carro de 500 e você tem um carro de 150, 200. O o quem fica com o
carro de 500, às vezes é a mãe que leva o filho pra escola, vai no supermercado, faz as coisas dela. Às vezes é o marido, mas é raro você ter dois carros de R$ 500.000. R$ 1.000 em casa. E se você tem mais dinheiro ainda, você tem um carro de 800.000. E o teu segundo carro na casa não é um carro de 800.000, é um carro pequeno, menor para levar filho pra escola. Às vezes um carro de 200, 150, 300, mas é raro você ter só dois carros e os dois serem dois carros de 800.000.
Que que acontece com o carro quando você vai viajar? Quando você vai viajar, você pega o melhor carro da casa. Então, quando você vai viajar, a gente vai viajar, você pega o melhor carro da casa. Viajar com carro elétrico no Brasil não dá, é impossível, depois eu explico, mas não dá. A autonomia não dá. Você com carro elétrico, você não chega em Angra, você não chega em Parati. Ah, você não chega em Bauru, você não chega em Curitiba, você não chega em Belo Horizonte. Eh, você quer ir numa fazenda a 400 km de São Paulo,
Presidente Prudente de São Paulo, você não chega. Então, na hora de viajar, você tem que viajar com o teu carro pior da casa. E isso é uma coisa que as pessoas já perceberam. Elas já perceberam que quando você tem um carro de elétrico de 500.000 e um outro carro, você não vai ter carro de dois carros de 500, de 200, na hora de viajar, você vai pegar o carro de 200. Então, o que que acontece? As pessoas estão percebendo que o carro elétrico não dá para viajar. Já perceberam? Então, para que que você vai fazer
com um carro de R$ 500.000 se na hora de viajar você viaja com Creta Uhum. ou com o teu TCOS ou com teu Renegade. Ou seja, é muito frustrante. Então, o problema desses carros elétricos caros é que como não dá para viajar, eles sofrem uma desvalorização brutal. Então, por exemplo, um uma tiguan, uma uma um Porsche Tayan que não vende mais nada, hein? Parou de vender. Parou. Esse mês tá zerado em placamento. Assim, ainda tá lá para vender, mas não teve uma venda. Zerou. Que isso? Zerou. Zerou. A Porche esse mês tá vendendo Macan. Que
com Macan vai acontecer a mesma coisa. Macanã elétrico. Macanã elétrico. Eles estão vendendo Macã elétrico a R$ 600.000. Quando você tem dois carros em casa, é raro você ter um Tayan de 600.000. e uma BMW de 500. Geralmente você tem um Tayan de 600 e um carro de 200, 250. Para viajar você vai viajar com Macan. Para viajar você vai viajar com um carro mais barato. Então o que que tá acontecendo? O um Tayanican novo, 1 milhão, usado 500.000. Por 500.000 você compra um com 5.000 km. Com quanto? 5.000 km. Qual, qual o valor? R$
500.000 em vez de 1 milhão. Audi novo, 700. usado 350. E esse poste, ele tem razão, é isso mesmo. Eh, pega um carro até um pouco mais barato. Volvo, um Volvo elétrico XC40, 450.000, 1 ano de uso, 230. Ninguém paga mais que 230, cara. Então, por que isso daí? Porque o carro elétrico não dá para viajar com ele. Porque o carro elétrico, você pega um carro elétrico bom, pega uma BMW X1, pega um Tesla, pega um um Volvo XC40, você tem 450 km de autonomia com ele na cidade. Na hora de viajar você tem 300,
porque o carro você vai viajar a 120, 130 por hora e você gasta mais energia a 120, 130 do que você gasta a na cidade no Parianda. O carro elétrico é muito bom no Parianda, porque parado não gasta nada e cada vez você tira o pé do acelerador, você regenera energia. Então o o o carro elétrico e de 450 ele cai para 300. Você tem que ter pelo menos 20% de folga para não ficar muito angustiado. 230, 240 km. Então, por exemplo, Bauru você não chega, Belo Horizonte você não chega, Curitiba você não chega, Angra
você não chega, Parati, você não chega. Ubatuba, você vai se angustiar. 230 km. Eu tava pensando em Ubatuba, Ilhabela que o Ilhabera dá. Ilhaba, não tem problema porque Ilhabela é 200 km. Então, pra Ilhabela você vai, mas para Ubatuba você já começa a se angustiar, você começa a tirar o pé, você fica preocupado em não chegar. Não tem graça viajar assim. Sim. Então o que que acontece? O o carro elétrico, ele é um um veículo urbano. Legal. Por exemplo, o nosso, o que a gente vende, a gente vende a mais ou menos R$ 115, R$
120.000. É um carro elétrico pequeno, urbano. É o J2. É, é o EJS1, mas é tamanho do J2. É, é um Volkswagen Up. Aham. Esse carro a gente vende ele novo 115 Prisilista 125. 1 ano de uso nós vendemos por 92, 95. Não nos valoriza nada. 2 anos de uso, a gente vende 80, 85. Por quê? Porque o Uber compra. Hum. Hum. Então tem uma demanda gigantesca. Putz, entendi. Tem 1.600.000 motoristas de aplicativo registrado no Uber no Brasil. 1.600. Esse pessoal às vezes não trabalha 100% do tempo com Uber. Muitas vezes um pessoal que trabalha
no escritório, sai do escritório às 6 e das 6 às 10 da noite faz um bico com Uber e tal. Mas você também tem motorista de Uber que vive disso. Uhum. Um motorista de Uber que vive das que dirige 10, 12 horas por dia, quando ele tem um carro elétrico que nem o nosso, o Jaque JS1, ele economiza 2500 gasolina por mês. Então, e às vezes ele não tem crédito para comprar um carro de 115, mas ele tem para comprar um carro de 85. Então, tem uma demanda. Carro elétrico nosso de 115.000, Quando entra no
nosso estoque, um usado, a gente vende dois dias. Dois dias, um dia, porque tem tem quase tem quase gente que liga, ó, quando você tiver um usado elétrico, me avisa que eu compro. Mas isso é porque ele é um carro urbano. E quando você olha estatística, olha como é interessante. A Volvo ela vendia 400 carros elétricos por mês. 300, 350, 400. Em 2023, não faz tanto tempo, hein? 2023. Hoje ela ainda vende 400, só que na época ela vendia 350. Hoje ela ainda vende 350. Só que os elétricos caros da Volvo, XC40, XC60, que na
época só tinha isso, hoje vende 50 por mês. Esse mês a Voo vai vender 350 carros elétricos com 50 carros acima de 400 e 300, 350 o E30X, que é um carro de R$ 260.000, R$ 1000. Ou seja, o público que compra Volvo já percebeu Uhum. que comprar um Volvo elétrico de 270.000 é um carro pequeno, ele mede 4,20, 430, vamos dizer, é um carro urbano. Uhum. Então você tem um carro desse e teu outro carro da casa é um carro a gasolina ou vamos dizer térmico de R$ 500, R$ 600.000. Se você compra um
carro desse, você tem dinheiro. Mas já perceberam? Parou completamente de vender carro. elétrico caro, parou de vender. Então, a BMW ainda vende, mas vai vender menos. Mas a Volvo, por exemplo, ela continua vendendo 300, 400 carros elétricos por mês. Mas aqueles que ele vendia, quando você olha o mix de venda da Volvo, antigamente era 400 carros por mês com 400 carros acima de R$ 400.000. Uhum. Hoje é 400 carros por mês com 50 carros acima de R$ 400.000. Ou seja, o carro elétrico, o carro parou de vender no Brasil. Excelente. Uma pergunta que eu tenho
é que uma dúvida que eu tenho é que a gente sempre vê quando é lançamento de novos produtos, por exemplo, eletrônicos. Você vai lançar o novo iPhone 16 Pro, Max, X, blá blá blá, aí ele vem por R$ 12.000, R$ 13.000 primeiro mês. Aí depois ele começa a baixar. Só que se você pensar no iPhone, ele tem um lançamento novo praticamente todo ano. Às vezes parece que tem dois por ano, sei lá, porque o cara lança um intermediário no meio do caminho, eh, videogame acontece a mesma coisa. Ah, vem PlayStation 5, o negócio sai R$
7, R$ 8.000, depois começa a cair. Não tem. Eu entendi esse fator, mas você acha que não tem o fator também novidade, que no começo é o cara, ele chega com o carro novo, modelo novo, é uma dinâmica totalmente diferente, pô, o justo aqui era 500, 600 pau, mas, pô, o brasileiro tá louco para comprar uma novidade. O iPhone 16 tome 700, 800, não tem esse fator aqui. No caso do carro elétrico, o pessoal comprou e se enganou. Por exemplo, você pega o Porsche Tican, R$ 1 milhão deais, eu tenho dois amigos meus que compraram
por O problema é que o pessoal compra carro sem falar comigo e amigo meu, eles compraram dois portes de Taican, porque eles sempre compram, são dois sócios de um, de um fundo de investimento. Aham. E compraram dois portes de Taican. Eh, perceberam que se enganaram porque é o melhor carro da casa e eles vão ter que vender por R$ 500.000. Não querem vender por 500.000. Não chega em Campos Jordão. Caraca. Porque o que acontece é o seguinte, claro que se você vai a 80 por hora, você chega em Campos Jordão, mas quando você compra um
porche taican, você bota o para não pegar multa e você vai 200 por hora. O problema é que a 200 por hora quando você chega na serra você não sobe. Eh, Campo de Jordão, para quem não sabe, é mais ou menos 160 km de São Paulo. Você não chega em campo. Você tem que tirar o pé na serra porque senão você não chega, pô. Ou seja, é frustrante. Aham. O o meu filho, o meu filho comprou um Adi Etron um ano e meio atrás. Aí tem 40 anos. Ele tava solteiro e ele ele é o
caso típico. Ele viajava com os amigos. Agora ele tem uma namorada. Ele vendeu o Audion dele pela metade do preço e comprou uma Mercedes térmica, a gasolina, porque ele fala: "Agora eu preciso viajar com minha namorada e com o ETRON eu não consigo ir para Parati". Uhum. E isso e o pessoal já percebeu. É por isso que esses elétricos usados caros, eles caíram de preço metade. Tem tem uma outra história interessante de um outro amigo meu. Ele tinha dois carros elétricos. Ele tinha um Volvo que pagou 450.000 e um Mini que pagou 280.000. O Mini
é outra história também. Elétrico. Elétrico. Pagou 280.000. Ele mudou de prédio e novo prédio é proibido carregar. Convenção de condomínio não pode ter carregador no prédio. [ __ ] convenção de condomínio, gente, para quem já participou, é briga feia. É briga. É briga. Tenta fazer que você quer pintar o prédio, você vai ver o que é convenção de condomínio. Então não querem colocar carregador, um direito deles. Ah, ele ele hoje ele ele fala: "Eu tenho um problema. Toda manhã, toda segunda-feira eu acordo, eu falo: "Onde é que eu vou carregar meu carro?" Uhum. Então ele
carrega no banco, ele é diretor de banco, mas no banco é assim, tem oito carregadores, você chegou às 7:30 da manhã, os 8 estão ocupados. Então você tem que chegar antes das 7:30 da manhã e eh se você chegar depois, você tem que descer várias vezes no dia para ver se liberou um carregador. Quer dizer, gente, que f não é prático. Aí ele quis vender 230.000 o Volvo que ele pagou 460, 130 o Mini que ele pagou 280. Nossa, porque o Mini tem uma autonomia de 200 km. Na estrada você faz 150 km. Você você
não chega em Ilhabela com mini nossa e ainda é um carro de 280.000. Então conclusão no usado ninguém quer. Nossa, por isso que desvaloriza tanto agora o o carro que você vende para Uber, ou seja, até 150 160.000, então seria o Dolfin 160.000, o Hora 160.000, o nosso 115.000, o mini dolphin 115.000 1. Esses carros é impressionante o valor de revenda que eles têm, porque esse carro tem uma demanda gigantesca de Uber, de motoristas de aplicativo que precisa de um carro para gastar pouco, para não gastar gasolina. E e você tem outro tipo de público
também para quem o carro elétrico é muito bom, é, por exemplo, a pessoa que mora em Campinas e trabalha em São Paulo, a pessoa que mora em Alfaville e trabalha no ABC. Uhum. A pessoa que mora em Jundiaí e trabalha em São Paulo, porque esse ele roda 200 km por dia. Uhum. Você vai e volta sem carregar, porque às vezes você não tem onde carregar em São Paulo. Uhum. e eh você economiza uma fortuna de combustível. Mas de novo, muitas vezes você não precisa ter um carro de R$ 400.000 para fazer isso. Então o elétrico
de o elétrico de 220 usado, ele também desvaloriza muito. Por quê? Porque o Uber não compra. Uhum. Então o elétrico 220 depois de um ano vale 150. Que é o Volvo, que é o Volvo o o E30X. É. Ah, mas na BID é o Ian. Exatamente. Esse também desvaloriza. É o Ian. Já o Dolfin não desvaloriza o mini dolf e o nosso. Eu te digo, eu vendo a 90, 95.000. Um carro de 1 ano e meio que novo vale 115. 2 anos, 2 anos e meio, 80, 85.000. E vende em dois dias. Eu não tenho
usado para vender, mas é porque esse o que que é um carro elétrico? É um carro urbano. Period. No Brasil não dá. E na Alemanha também não. A Alemanha ela tinha 19% de carro de share de carro elétrico em 2023 na Alemanha. 19%. Cortaram o bônus, eles pagavam lá 7.000€ quando você comprava um carro elétrico. O ano passado caiu para 13%. Ô louco. De 19 para 13. O share de vendas. Isso. O share de venda em relação ao mercado. Por que que caiu? Porque você parou de dar ajuda. Na Alemanha tem vários carregadores, mas na
Alemanha todo mundo roda 180 a 200 por hora. A 200 por hora com carro elétrico você faz 200 km. Ou seja, você anda uma hora para para carregar. Anda uma hora para para carregar. Para você ter ideia, você pega um Lamborghini Urus, a 90 porh ele faz 12 km/ L. A 200 porh ele faz 3 km/ L. Caraca, porque você gasta mais energia para andar mais rápido. Uhum. Só que um carro a gasolina, separa para pôr gasolina, em 3 minutos você abasteceu e foi embora. Carro elétrico não é 3 minutos. Carro elétrico é meia hora
de 20 a 80. Uhum. e mais meia hora de 80 a 100. Ou seja, é complicado. E num país que nem o Brasil, que a gente não tem estrutura de carregamento e não vai ter, no Brasil não vai ter estrutura de carregamento porque é muito caro e não tem demanda. Então é assim, é o ovo a galinha, como é muito caro e não tem demanda, não vai ter estrutura de carregamento. E aí não tem estrutura de carregamento, não tem demanda. Exatamente. Deixa. Então é bem complicado isso. Daí eu queria te fazer só uma pergunta porque
eu achei engraçado. Você falou assim: "Pô, meus amigos lá são, né, de fundo de investimento, eles compram carro sem me sem me perguntar. Você investe sem pedir ajuda para eles, Sérgio?" Porque esse é o ponto, né? Os caras é igual com a gente acontece a mesma coisa, né? Veio os amigos, eles só veio pedir ajuda quando deu cagada. Pô, comprei um negócio, vesti um negócio ruim. Falei: "Pô, então liga antes, cara, pelo amor de Deus, pô". Mas ô, ô Sérgio, quando a gente fala assim do Brasil especificamente, tem esse ponto que você trouxe, né? Eh,
mas quando a gente vai olhar o número de veículos elétricos vendidos no mundo, essa parcela ela continua crescendo. Essa é a realidade difícil de infraestrutura, que é um veículo urbano, a gente tá falando no Brasil que querendo ou não, é um país continental, eh, e sem infra acaba prejudicando. Mas você acha que o veículo elétrico ele vai ser uma realidade, digamos, eh, vai tomar um share maior do que o térmico em outros, em alguns lugares do mundo, alguns países do mundo? Eu eu acho que sim. Eu tenho certeza que sim, mas vamos explicar um pouquinho
de, vamos falar um pouquinho do mundo. Mercado de carro ano passado foi 93 milhões de automóveis. 93 milhões. 31 foram na China. Nossa. Então a China é um planeta à parte. Então na China 25% dos carros vendidos são elétricos. E 19% é híbrido plugin na China. Então, na China, 45% das vendas são elétrico puro ou híbrido do plugin, que é um carro que tem uma tomada, vamos falar o carro que tem tomada, porque híbrido do plugin parece complicado. É um carro elétrico, é um carro a gasolina que tem uma tomada. Depois eu falo do duplo
aqui. Isso é China. A China tem um problema. A China o seguinte, a China consome hoje, o ano passado, 16 milhõ, o o consumo mundial de petróleo no mundo é 100. É fácil de lembrar. E 93 é carro. 93 milhões, 100 milhões de barris. H, na China, a China consome 16 milhões de barris por dia. A China, ela consome mais que a Comunidade Europeia. É quase tanto quanto os Estados Unidos gasta 20. Os Estados Unidos gasta 20 e produz 20. A China, ela gasta 16 e produz cinco. Ela importa 11. Então, a China tem um
problema, ela precisa diminuir a dependência de petróleo dela. Então, assim, não tem jeito. Uhum. A China precisa diminuir a dependência de petróleo dela. E tem outro problema com a China, vamos esquecer poluição, que a poluição eles estão resolvendo. A maior fonte de poluição na China é a a as termoelétricas a carvão. Mas o ano passado a China colocou em eólica, cuidado com esse número, ela colocou mais energia eólica que todo o resto do mundo nos últimos 6 anos somado. Caraca, eu vou repetir. China colocou o ano passado em eólica, em capacidade instalada, mas que todo
o resto do mundo somado nos últimos 6 anos somados, ela colocou em um ano. Então ela vai depender menos de carvão para produzir energia elétrica. Uhum. Mas ela consome muito petróleo e o maior consumo de petróleo dela é da indústria petroquímica. eh, plásticos, produtos que a China produz, não é tanto eh automóvel e tudo mais, que a frota de automóvel dela é grande, mas não é porque no ano 2000 vendia 2 milhões de carros na China. Uhum. Então eles não têm uma frota tão grande quanto, por exemplo, os Estados Unidos. Então, a China quando ela
importa petróleo, quando você olha o mapa da China, todo o petróleo da China vem do Oriente Médio. E ele passa pelo estreito de Malaca, que é a entre e eh entre Singapura e a Tailândia. Aqui o estreito de Malaca, que é um estreito super movimentado no mundo, tem 50 km. Tem dois porta-aviões americanos lá, um de cada lado. Então, geopoliticamente, os Estados Unidos conseguem fechar o estreito de marca num telefonema do Trump, não passa mais petróleo por lá. Se você não passa pelo estreito de Málca, você tem que dar a volta por baixo, dar a
volta, passar pelas Filipinas e voltar pelo mar da China. E lá tem Guan, que é a segunda maior base naval americana no mundo. Tem sete portaaviões lá. Então a China ela tem um problema que primeiro é ela importa 11 milhões de barris por dia. Para você ter ideia, o segundo país que mais importa petróleo é a Índia e importa cinco. Eles importam 11. Um eles compram do Brasil. Mas o que acontece é que esse esse fornecimento de petróleo, ele tem um risco geopolítico enorme. Quem me contou isso foi o chairman de uma montadora chinesa. Uhum.
Aí você pode fazer e gas oleoduto, mas o problema do olleoduto é que é muito fácil de você destruir ele. Um míssil destrói o oleoduto. Esse é o problema que a Índia não tem. Porque a Índia, por exemplo, o subcontinente indiano é basicamente um triângulo. Você tem um monte de lugar onde você pode chegar e trazer petroleiros. Na China não passa tudo pelo estreito de Malaca. Então, a China precisa depender, diminuir a dependência de petróleo dela. E tem outra vantagem na China, é que a economia lá é totalmente dirigida pelo governo. Então, quando o governo
fala: "Eu quero colocar carregador", ele coloca carregador e pronto. E se não tem TCO, TCO é total cost of operation, ou seja, se a conta não fecha, não tem menor importância. Porque o governo, quando o governo investe, qualquer governo, ele não pense em TCO, que nem uma empresa. Ele não pense em o o o total custo, o custo total de operação. Eu vou dar um exemplo para vocês. Por exemplo, você coloca uma máquina de raio X numa unidade de saúde da prefeitura. Você não fica pensando quanto você vai faturar de raio X e para pagar
a máquina em 3 anos. Você precisa ter uma máquina de raio X. Inclusive você nem cobra para fazer raio X. Quando você melhora iluminação numa rua, você não tem um TCO lá que vai, ah, eu tô investindo na iluminação, não. Não, você vai dar mais benefício pra população. E mesma coisa quando você coloca uma ambulância nova ou o carro de polícia. Uhum. Você não pensa em rendimento, você precisa fazer. O governo tem uma conta diferente das empresas e às vezes eles não estão errados. Mas o fato é que a China hoje tem 3 milhões e
meio de carregador. 35 milhões para você ter ideia, Estados Unidos tem 180.000. Que isso? Eles tm 35 milhões a A França tem 180.000. Estados Unidos 180.000. Ó, como tem pouco nos Estados Unidos. Aham. Tem pouco. É, o Brasil tem 10.000. Nossa! É, e dos 10.000 no Brasil, 100 são rápidos. Nada. Aham. A a China dos 35 milhões 2 milhões são carregador rápido. Então, a China você tem uma estrutura de carregamento. E aí tem outro problema. É muito difícil viajar com carro elétrico em qualquer país do mundo. Então eu vou explicar como é viajar com carro
elétrico na Alemanha ou na França. E eu faço isso daí porque eu vendo caminão elétrico e eu vendo ônibus elétrico e caminão elétrico na Espanha, na França, na Alemanha, na Itália, na Holanda, na Bélgica, no Luxemburgo. Então eu tenho business lá, eu acompanho de perto o que acontece lá e eu vou muito para lá. Funciona assim, você pega um carro que tem 500 km de autonomia, primeiro na estrada cai para 300. Um carro elétrico razoável, médio, não tô falando aqueles, não tô falando um Etron ou um Tayanican, ele gasta na cidade mais ou menos 16
kwh por 100 km. Então você tem uma bateria de 70, você faz aí seus 450 km. Na autoestrada você gasta 25 porque você anda mais rápido, você tá com quatro pessoas, você tem mais resistência de vento, você gasta mais. Então 25 para 70, bateria de 70, que é uma bateria média, 300 e poucos quilômetros de autonomia, mas você para com 20 e você carrega em meia hora de 2080. Para você carregar de 80 a 100, leva o mesmo tempo que para carregar de 20 a 80%. Por que que leva o mesmo tempo? Depois eu explico.
Mas o fato é o seguinte, meia hora você carrega de 2080. Então você só pode usar 60% se você quer parar meia hora. Aham. 60% de 300 é 180. Então, basicamente você anda 1 hora, 1 hora e pouco, para para carregar. Anda 1 hora, 1 hora e pouco, para para carregar. Ano uma hora, 1 hora e pouco para para carregar, gente. É um inferno. Uhum. Ou você fica uma hora carregando para ir até 100. Mas vai demorar mais. Demora mais. Demora uma hora de de 20 a 100. Sua viagem vai demorar mais. E quando tem
fila, e às vezes tem fila, você só pode carregar até 80. Tem briga nos lugares. Porque quando você chega 80, acende uma luz e o cara de trás fala: "Vai embora, você já carregou até 80. Não, mas eu quero acabar. Não, não vai embora. Acabou. E você nunca sabe quanto você paga, porque o preço é função do tempo e do e do quanto você compra de kilow hora. Então é bem complicado e você tem que carregar porque você só usa 60% da bateria. Isso é para viajar na Europa. Então, por que que na China não
tem esse problema? Por que que na China não tem esse problema? duas razões, uma cultural e uma assim completamente inesperada. A primeira razão cultural na China até o ano 2000 vendia 2 milhões de carros por ano. A China vendeu 1 milhão de carro em 1990 e 2 milhões em 2000. Como tem 15 bilhão e meio de habitantes, 2 milhões de carro não é nada. Era o é o mercado, é o mercado brasileiro no ano 2000. A gente também fez 2 milhões. Gente, isso quer dizer o seguinte, ninguém tem a cargo lá, ninguém. Então, se você
tem 40 anos e você mora na China, você nasceu em 80, você nunca viajou com teus pais de carro, porque teus pais não tinham carro, você viajava de trem, acabou. Então, quando você é um chinês de 40 anos e falam: "Você tá comprando um carro elétrico e não dá para viajar com ele". Ele fal: "Tá bom, vou de trem. Sempre fui de trem". Uhum. O brasileiro ou europeu ou americano é outra mentalidade. O americano viaja de carro, brasileiro viaja de carro, europeu viaja de carro, o chinês não. As estradas na China não tem trânsito. E
aí tem uma segunda razão que é a razão pela qual não vai vender carro elétrico na Índia, que é o seguinte: o que faz a China vender carro elétrico é um binômio entre carregador num monte de lugares e trem de alta velocidade. Que que acontece na China? Na China todo mundo viagem de trem de alta velocidade. Eles têm 30.000 km de trem de alta velocidade. A China em 2008, faz pouco tempo, hein? Ela falou: "Eu quero ter uma rede de trem de alta velocidade na China inteira". Em 15 anos até 2023, eles fizeram 30.000 1000
km de trem de alta velocidade. Para você ter uma ideia, o segundo país no mundo que mais tem trem de alta velocidade é Espanha, 2700. O terceiro é França, 2500. O quarto é Alemanha, 2000. Estados Unidos tem 700. 700 770. E tem uma uma coisa, o trem de alta velocidade na Europa, na Alemanha, por exemplo, é 220, na Espanha 220, na França 260, tal, na China 350. A velocidade impressionante. Você anda de trem, eu faço foto e manda, mando para para meus amigos. Você anda de trem, você vai de beijim, não para Shangai. Uhum. De
beijim para Refê. Refé onde tem a Jaque, cidade de 8 milhões de habitantes. Beijim tem 20. O trem o tempo inteiro. 350 352 350 352 de beijinho para Shangai duas vezes por dia porque gasta mais energia levar a 400. Caraca. Então o que que acontece? Você pega um trem, por exemplo, você quer ir numa cidade a 300 km de revei onde nós estamos, não é Xangaianha, hein? Você pega um uma um trem, 1 hora e meia está lá. Nossa. Então ninguém viaja de carro. Não tem porquê. Porque não tem porquê. Caraca, que impressionante. A gente
organiza, a gente vai visitar a fábrica que tá a 300 km porque as fábricas são espalhadas. A gente pega o trem porque de carro a gente leva 4 horas, de trem a gente leva 1 hora e meia. Então o trem de alta velocidade parece, parece a gente não pensa nisso. Uhum. Ele ele casa muito bem com share de carro elétrico alto. Aí você pega a Índia, share de carro elétrico na Índia 2,5%. Nada, crescimento zero, não cresceu. Porque e a Índia tem um problema terrível. A Índia só produz 500.000 barris por dia e consome seis.
Ou seja, ela importa 5,5. que pro PIB da Índia pesa, porque a China tem um PIB de 18 e a Índia tem um PIB de 4,5. Então você importar 5 milhões de barris por dia com PIB de 5, 6 milhões por dia com PIB de 4,5 pesa. Quando o petróleo sobe 10%, o PIB da Índia deixa de crescer um. Caraca. Então, e lá toda a energia à base de carvão. Então, eles querem carro elétrico, eles não conseguem porque a China fez que nem o Brasil, a Índia. A Índia desenvolveu uma rede de estradas para as
pessoas viajarem. Não tem trem. E o trem lá quando tem, ele vai a 80 por hora, 60 por hora, 40 por hora, que é trem que os ingleses colocaram em 1900 e tralalá, 1910, 20, 30, 40. Hum. Então, os trens lá, e eu já fui várias vezes pra Índia, são antigos e andam a 70, 40, 80. Quando anda a 100 é Então ninguém viaja de trem. E eles dizem, eles fizeram um estudo profundo na Índia, a única maneira de a Índia crescer a venda de carro elétrico é fazer uma rede de trem de alta velocidade,
que nem a China tem. 15, 20 anos de investimento. Então, o Brasil que não tem trem, que só tem estrada e todo mundo viaja, nós nunca vamos ter um share de carro elétrico. Nunca. 100% elétrico, nunca. Caraca, que doideira, cara. Legal demais. Em alguns clústers, grandes centros urbanos, esse share pode ficar maior por conta dessa desse melhor uso no centro urbano. Mas aí você tá olhando um nicho muito específico, muito específico. É carro pequeno, isso urbano, para para não viajar. E aí você tem os os o Uber da vida e tudo. Mas, por exemplo, você
pega carro elétrico no Brasil. Car no Brasil, o em 2023 o mercado foi um e pouco por em 2022 foi 2,5 dobrou. Aí todo mundo falar não tal. Se você olha o segundo semestre do ano passado com o primeiro semestre do ano passado, o mercado no segundo semestre foi menor que no primeiro semestre, porque no primeiro semestre a BID chegou. A BID tem 75% do mercado de carro elétrico no Brasil, cara. É 75%. Ela fez um monte de propaganda, um monte de gente comprou, percebeu que tinha se enganado, porque com Dolfinh que é um HB20,
você não consegue viajar. E tem gente que saiu para viajar e se arrependeu, ficou no caminho, ficou foi guinchado. Nossa. E quando você é guinchado com carro elétrico, sabe onde eles deixam você? No próximo posto de gasolina, só que não tem carro elétric. Nossa, para você se arrepender ainda mais. Aí depois você tem que pagar porque o guicho de graça que você tem com pedágio é até o posto de gasolina. Tem histórias assim no Instagram, você lê você chora da pessoa falar: "Ah, fui viajar com meu Dolf. Não dá para viajar com carro elétrico. E
esse ano, esse ano, mercado de carro elétrico, janeiro, fevereiro e março, diminuiu em relação a janeiro, fevereiro, março do ano passado. E em abril vai desmoronar porque abril foi quando a Bill lançou o mini dolphin, vendeu 6.500 15 carro elétrico e carro elétrico esse mês vai dar 4.000, que é 2 e pouco% do mercado. Então, mercado de carro elétrico no Brasil é urbano, pequeno, 2 2,5%. Não vai crescer acima disso, não vai. Carro elétrico na Europa parou de crescer. Eles agora tão obrigando empresas a comprar carro elétrico, se não você paga multa. E eu acho
que tudo isso vai mudar por causa do Trump. Uhum. Porque o que os europeus estão falando é que o europeu fala: "Eu não posso gastar dinheiro para diminuir a emissão de CO2, que em termos de TCO não rende muita coisa, mas é bom pro clima". Quando o meu maior concorrente Estados Unidos não tá fazendo isso, eu vou perder competitividade. Isso a Europa agora vai ter que gastar em armas. Uhum. Que não tem TCO também. Não rende nada. Dá emprego, mas não fica estocado. E é melhor que fique estocado. É. E e esse dinheiro que eu
tô gastando em arma, eventualmente é o dinheiro que eu gastava para diminuir emissão de CO2. Ô, Sérgio, deixa eu fazer uma pergunta antes da gente entrar nessa, nessa questão de eh como Trump ele entra nesse mercado agora, porque é uma peça muito relevante, né, se movimentando. É, mas você tocou num ponto interessante, você falando da redução de emissão de CO2 e eu não vi, não é a primeira vez que eu vejo alguns especialistas falando: "Olha, o carro e até o Sérgio Sacan, ele veio aqui no podcast, ele falou um negócio interessante, ele falou: "Cara, carro
elétrico é uma maravilha para centro urbano, porque você diminui a redução, pro microclima, ele faz muito sentido, porque na na cidade você diminui, pô, a incidência de poluição e aí você tem menos atendimento de criança, por exemplo, ou pessoa que tem problema respiratório. em imposto de saúde. Mas o que ele trouxe é que alguns especialistas apontam que a emissão ou a poluição, ela não é que ela fica concentrada como é no carro térmico, que o que você tá andando com o carro, ele tá poluindo ali onde você tá usando, mas pode ter um impacto ambiental
às vezes compensado de outra maneira, só que em outro lugar. E aí, provavelmente, você já viu alguns estudos na nessa linha de que, pô, o carro elétrico ele não é 100% limpo. Como é que o carro elétrico ele, qual que é o saldo, né? O saldo é positivo pro meio ambiente e onde que ele polui que as pessoas não conseguem ter essa noção. Ah, como é que como o carro elétrico ruim? Sim, o que você tem que olhar no carro elétrico em todo o produto é o que ele cham do berço ao túmulo, ou seja,
from cradle to. Ou seja, é do berço, quando você amina, que tira o material para fazer a bateria, etc. até o túmulo, que é quando você faz a recuperação, o descarte e o reuso do carro do carro daqui 30 anos. Do berço ao túmulo, o carro elétrico é um pouquinho melhor que o carro álcool, mas não muito melhor. Ou seja, o carro a etanol, o nosso a etanol puro, do berço ao túmulo é um pouquinho pior em termos de emissão de CO2 do que o carro elétrico. Mas quando você olha os números não é tão
pior. Carra gasolina é terrível. Porque o que que acontece? A cana quando ela cresce ela tira uma quantidade gigantesca de CO2 da atmosfera, mas ela tira lá em Ribeirão Preto, vamos dizer. Aham. Mas ela tira uma quantidade gigantesca de CO2. Essa quantidade de CO2 que você tira da atmosfera e a quantidade de CO2 que você gasta quando você queima a o carro álcool é quase 0 a zer. Caraca, é quase 0 a zer. O problema é que depois você tem toda a extração da do álcool, a moagem, o transporte. Só por isso que o carro
álcool perde, mas perde muito pouco pro carro elétrico. O carro álcool resolve. O problema é que não tem não tem agricultura suficiente para mover todos os carros a álcool. O o Bill de maneira geral, o Bill, os Estados Unidos, o Brasil faz 600.000 barris por dia de bill. O Brasil 600.000. Estados Unidos faz 3 milhões e acabou. Resumundo não faz nada. Uhum. Porque na Índia eles usam para comida. Eh, na China também e a Europa não tem espaço. Uhum. Então tem 4 milhões de bill no mundo, três nos Estados Unidos, 600 no Brasil que vai
pular para 700 e 800 e 300 em todo o resto do mundo. O bio funciona, mas o Bio é limitado. Não é factível expandir isso para Não é factível expandir, porque antigamente essa era uma aposta, né, do governo. E conforme você diz, você extrai CO2 eh em Ribeirão Preto, mas você gera poluição em São Paulo. Mas o carro elétrico como o carro urbano pro Brasil, a gente tem que ter consciência disso. É maravilhoso. Vamos falar de híbrido plugin. Prim, antes de falar de híbrido plugin, eu vou explicar uma coisa. O mercado de carro no planeta
Terra, ele é totalmente controlado pelos impostos. Então eu vou explicar. No Brasil nós temos menos imposto para carro até 1000 de cilindrada. Você tem 6% a menos de IPI, ou seja, 6% de vantagem tributária se o carro tem até 1000 de cilindrada. Então, no Brasil 42% do mercado brasileiro é motor 1.0, turbo flex. Então você tem 1.0 normal com 80, 90 cavalos, que já é bom, flex, e você tem o turbo com 115 a 130 cavalos. Isso é 42% do mercado brasileiro. Então não é que brasileiro gosta de motor pequeno, é que paga menos IPI.
Outra coisa, de 1 a 1.5 você não tem motor. Na Europa você tem 1.1, 1.2, 1.3, 1.4. 1.2 turbo, 1.3 turbo. No Brasil você tem um 1.0 turbo e depois você já pula para 1.5, tal, porque como você paga mais e Bay pelo menos você tem mais potência, já que é para pagar mais. Então na Índia, na Índia é 4 m. até 4 m o imposto. Tamanho do carro é na Índia por tamanho. Até 4 m você paga um imposto. Acima de 4 m você tem 15% a mais de imposto. Car. Então na Índia todos
os carros tem até R,99. Pô, o cara que tem uma cara, o cara que tem uma carnival na Índia tá lascado, velho. Então não é um postão mesmo. Então e você não tem na Índia nenhum carro de 407 e 4:10, 4,12, 4,20. Você pula de 4 para 4:40. Aham. Porque já que é para pagar mais imposto, já pega um carro maior. E na Índia, o ano passado, 51% das vendas dos carros foram abaixo de 4 m. Então, por exemplo, o o um dolfing na Índia é invendável, porque ele tem 4,10. Nossa, invendável. Você tem que
reduzir o carro para 3,99, que é outro carro. Aham. A, tem uma história interessante. A Renault eh eh na em 2010, 2011, 2012, ela decidiu, não foi 2008, 2009, porque quando eu ia lá a a Renault, o francês, eh, eu trabalhei com a Citroën, eu fui importador da Citroën durante 10 anos e depois fui presidente da Citroë no Brasil. O francês é é é um é um eles são bem especiais em negócio, bem diferentes dos americanos, por exemplo, dos ingleses ou dos chineses ou dos brasileiros. Aí, a o Logan eh, não, o Sandeiro tinha 4
07, ou seja, tava acima dos 4 m. E a Renault decidiu lançar o o Sandeiro lá e o os os indianos falaram: "Você tem que reduzir o carro para R$,99". Não, não, não vou mexer no meu carro. Fizeram uma fábrica com a Suzuki Maruti, lançaram o carro, foi uma calamidade. Fechou a fábrica. Caraca. E quando a gente fala de uma de colocar uma fábrica em pé, a gente estava falando de um capex gigantesco, né? CAPEC gigantesco. Então, que que acontece? Por exemplo, na França teve uma época, tinha imposto sobre portas e janelas. Aham. Então, as
construções e isso só acabou em 1920, hein? Foi feito em 1800 e acabou em 1920 e eles foram diminuindo o imposto. Então, o IPTU, quanto mais porta e janela tinha, mais caro era. Que que aconteceu? Todas as construções na França, entre 1800 e 1920, tem janela, tem pouquíssima janela e tem uma porta. Isso mesmo. Então, a a com o carro é assim. E aí entra uma particularidade do mercado brasileiro que é o seguinte. O o mercado brasileiro é uma jabuticaba, ou seja, é uma coisa que é sugêneres ao Brasil, que nem o da Índia com
4 m. Na Índia, se você quer ter share na Índia, você tem que ter carro abaixo de 4 m, porque é metade do mercado. No Brasil, 42% do mercado brasileiro é 1.0. Então, as novas montadoras chinesas que estão chegando, tem uma mesa aí com a quatro rodas, as novas montadoras. O pessoal fala: "Eu quero ter 10% no mercado brasileiro, eu quero ter 15% no mercado brasileiro." Gente, não vai ter. Primeira coisa, quando você é um fabricante chinês, primeira coisa, você tem motor 1.0 Turbo Flex? Não. Então, meu filho, você tá fora em 42% do mercado.
Outra coisa, mercado brasileiro, 70% do mercado brasileiro tá abaixo de 160.000 preço de lista. 70%. E 6% tá acima de 300.000. Bom, você vender um carro chinês acima de 300.000 no Brasil é desafiador, porque você tá você tá competindo com as picups grandes de luxo e com as marcas premium, que tem quatro, as marcas premium no Brasil tem 2,5% do mercado brasileiro e as picaps acima de 300.000 tem mais 3,5 do mercado brasileiro. Então, primeiro, se você não tem picap, você vai você vai brigar com as marcas premium. Desafiador. Eu acho praticamente impossível. Conclusão, se
você é uma marca chinesa e você não tem motor 1.0 Turboflex, que você não tem, ninguém tem. Uhum. E você não tem e você não vai vender com sucesso o carro acima de 300.000, Viu? Você vai vender carro de 150 a, você vai trabalhar em e 52, 42 mais 6, 48. Você vai vender carro em 52% do mercado brasileiro, tá? Então, qual teu universo matemático? 52% do mercado brasileiro, tá? Se você faz 5% desse mercado, você tá com 10 de share. Uhum. É muita coisa. Para ter noção assim comparação, quem que faz 10% de share
assim de uma fatia do mercado? GM. GM. É, para você ter a ideia, Chevrolé, para você ter a ideia, no Brasil a Fiat tem 23, a Volkswagen tem 17, a GM tem 11, a Hyundai tem oito. Caraca, é muito complicado. E a Toyota tem oito. Muito complicado. Ou seja, a gente achar que nós hoje temos uma invasão de marca chinas, vai ter uma invasão de marca, não vai ter uma invasão de cher. Uhum. Então, primeira coisa que eu tava te falando, aí você fala: "Não, mas eu sou chinês, eu vou investir num motor 1.0 turbo
flex para entrar no mercado brasileiro, ok?" 500 milhões de dólares, porque tem que ser um motor bom. Três cilindros que eles não têm 1.0 turbo flex, porque se é para fazer um bom 1.0 com 60, 70 cavalos, você não vai vender. E vamos lá, vai investir 500 milhões de dólares só pro mercado brasileirado que que vem de caba. Qual quanto quanto que é o mercado brasileiro hoje? 2 e me 2,5. Sendo que na China a gente tá falando do mercado de 31 milhões. É. Então que que acontece aí? Eu invisto no motor, tá? Primeira coisa.
Segunda coisa, mercado brasileiro é um mercado de carro compacto. Brasil é um país de renda média baixa, o nosso mercado não é um mercado de carros de 200, 300, 400.000. Lembra? 70% do meu mercado é abaixo de R 160.000 presilista. No cacau você paga 150. 70% do mercado brasileiro é abaixo de 160.000. Que é carro pequeno, 4,20 m, 4,30 m, motor 1.0 turbo, é o Creta, é o Nivos, é o Ticross, é o Polo, você entendeu? É os produtos da Fiat, você entendeu? Uhum. Então o que que acontece? Eu vou ter que fazer um carro
específico pro mercado brasileiro, pequeno, com motor 1.0 turbo. Tudo bem, eu sou fabricante chinês, eu tenho dinheiro, eu tenho capex, mas aí onde é que eu vou vender esse carro? Só no Brasil, porque esse esse carro não vende na China. Como é que eu faço para amortizar? E aí eu começo a ter os custos que as mutadoras do Brasil têm. Minha vantagem de custo competitivo foi embora. Você entendeu? Então pensa assim. A gente é brasileiro, pensa na Hyundai. O ano passado a Toyota vendeu 10.8 milhões de carros, a Volkswagen vendeu nove e a Hyundai vendeu
7.2. A Hyundai é a terceira maior montadora do mundo. Caraca. Hyundai Kia, terceira maior do mundo. E a depois você tem a GM com seis. Então, que que acontece? Ah, a Hyundai, a Hyundai faz 7,2 milhões de carros no mundo. Ela é duas vezes a Bid quase a Bid fez quatro. Então, ela é quase duas vezes a Bid. Ela é gigantesca. Que que ela fez no Brasil? Ela fez um carro específico pro mercado brasileiro, o HB20, que não é vendido em nenhum país do mundo. E fez um motor específico pro Brasil, 1.0, 1.0 turbo. Só
tem aqui. Por que que a Hyundai não lançou outros carros no Brasil, gente? Ela faz 7 milhões de carros porque ela olhou o preço de venda no Brasil, a carga tributária, falou: "Não vou ganhar dinheiro". A Hyundai tem 8, 9% no mercado brasileiro só com HB20, que é um carro específico pro mercado brasileiro que é invendável na Europa, hein? Uhum. O HB20 é invendável na Europa. Você pega o polo brasileiro e você pega o Polo na Europa, é a mesma plataforma, não é o mesmo carro. O nosso tem muito menos segurança, muito menos aço especial,
acabamento mais pobre, porque a gente é um país de renda média baixa. Então o o o se você é um fabricante chinês e você quer ter volume no Brasil, você tem que fazer um HB20. Você tem que fazer um carro específico pro Brasil, uma jabuticaba com motor 1.0 e você vai vender só aqui. Aí conclusão, você não tem mais nenhuma vantagem de custo. E você pode ver essas marcas que estão chegando, todo mundo quer vender carro de 4,50, 4,70 m, motor de 160 cavalos, quando é térmico. Uhum. Gente, um carro desse, você vai brigar com
30% do mercado. Você tá acima de 170.000. E se você tira 300, tem 24% do mercado. Se você fizer 2,5, você tá com 10% do mercado onde você tá. Parabéns. Que é o que a a CA a Cherry faz. A CAO Cherry tem 2,5% do mercado. Ela não vende nada abaixo de 150.000 e ela tem 10% do mercado onde ela atua, que é o que vai acontecer com todas essas marcas aí. Aí você pega a Bid. A Bid no Brasil hoje tem 3,5 de share esse mês do mercado todo. Do mercado total. Ela tem 75%
do mercado de carro elétrico, OK? 2,5% do mercado. E ela tem metade do mercado de carro híbrido, OK? 2,5% do mercado total. Híbrido plugin com tomada. E o resto? A Bid não fabrica na China carro a gasolina. Não fabrica. Ela não tem. Ou seja, não vai fabricar para pegar só o mercado brasileiro. Se ela quiser ter a ambição de um dia ter 10% do mercado brasileiro, bem, ela vai ter que desenvolver um motor 1.0 turbo flex pro mercado brasileiro. E tem outra coisa, esse motor e esse câmbio não cabe num carro elétrico. Você tem dois
tipos de carro elétrico no no mundo, no planeta. dois tipos de carro elétrico. Você tem o que o americano chama do Ben and Jerry e o Plain Vanila. Hum. Que que é o PL vanila? É o carro elétrico que ele é ele usa o a mesma plataforma que o carro a gasolina. Por exemplo, o Peugeot 208. Hum. Por exemplo, o Megane, por exemplo, o Golf. Então você pega o carro que existe a gasolina e você nesse carro que existe a gasolina, você coloca uma bateria embaixo e um motor elétrico. Esse carro ele não é um
carro elétrico, como é que eu poderia dizer? eh, maximizado, porque todo conjunto motor de um carro elétrico, carro elétrico não tem câmbio, por exemplo, ele ocupa menos espaço. Uhum. Mas você ganha em escala, porque quando você faz um Golf, você faz 1 milhão de Golf, você compra 1 milhão de farol, 1 milhão de capô, 1 milhão de para-brisa, você tem uma economia gigantesca de escala. Uhum. Mas o teu carro elétrico, ele ele é um carro elétrico eh que tem o mesmo espaço interno que um carro é gasolina. Então vou dar números. Vamos pegar um Peugeot
208. Um Peugeot 208, que é o que é um dos carros mais vendidos da no Brasil, não vende não, porque ele é ruim, ele é muito sofisticado pro mercado brasileiro. Conclusão, ele é caro e o brasileiro não paga essa sofisticação. O brasileiro, olha um HB20, olha um Peugeot 208, que por fora é o mesmo tamanho. O HB20 ele é mais barato, ele é melhor. A Peugeot, se chegar no preço da HB20 vai perder dinheiro em cada carro que vende. Conclusão, ele compra o HB20, mas HB20 é invendável na Europa, porque o europeu é um consumidor
sofisticado, ele tem renda, ele olha HB20, ele fala: "Não vou comprar esse carro, plástico duro, suspensão ruim, ele não compra". Mas, mas o brasileiro sim, porque a gente não tem renda para comprar coisa melhor. Então o o você olha, por exemplo, o Peugeot 208, ele tem 2,50 m de entreixo por um tamanho de 4,5 m. Esse é um carro a gasolina. São dimensões normais no carro a gasolina. O dolfin com o mesmo comprimento 4,07 m, ele tem 2,70 de entreixo. Ele tem 20 cm a mais entreixo, porque ele é projetado para ser 100% elétrico. Tesla,
a mesma coisa. BMW X1. Existe a gasolina e existe o o elétrico. Ele não é maximizado para elétrico. Ã, o o o [ __ ] o Hyundai [ __ ] o Kia [ __ ] mesma coisa. Ele existe a gasolina, híbrido e elétrico. Ele não é maximizado para elétrico. A Bio ID, os carros dela são otimizados para elétrico, porque eles ela só faz carro elétrico. Uhum. Então, e híbrido plugin, conclusão, o carro tem um entreixo gigantesco, um espaço interno gigantesco, mas você não consegue colocar um motor a gasolina. Então, quando a Bied fala, eu vou
pôr um motor, a gasolina, que ela já percebeu que se ficar com elétrico, ela não passa de 3,5 de xer do mercado brasileiro. Aí ela fala: "Eu quero pôr um motor, a gasolina no dolfing". Gente, isso é mentira. É impossível. Impossível. Você pode até chamar o carro de dolphin se você quiser, mas não é o dolphin, é outro carro. É outro carro porque você vai ter que reduzir o entreeixo para 2,5 para manter o tamanho, para poder caber o motor, o radiador, o ar condicionado, o câmbio, senão não cabe. Então o que acontece? Quando você
se chama BID, você tem que fazer um carro só pro Brasil com motor, só pro Brasil e desenvolver tudo isso só pro Brasil, cadê tua vantagem de custo competitivo? Foi embora. Conclusão, não é uma invasão, porque você vai ter custos brasileiros. Aí você pega a o mod jaiku, você pega a GAC, tudo, todo mundo fala de lançar carro grande. Gente, o mercado de carro grande no Brasil acima de 170 e abaixo de 300 é 24% do mercado brasileiro. Quanto você vai fazer? 2,5. Hoje as marcas chinesas t mercado brasileiro. Quanto elas vão ter daqui 3
anos, 10, 11? a não ser que alguém faça o que a HB20 fez, que é investir num carro, num carro novo e num motor novo só para jabuticaba, que é o nosso mercado brasileiro. Detalhe. Então é assim, porque a expectativa do brasileiro é, pô, as marcas chinesas estão vindo aí repletas de tecnologia, né, pô, mais um acabamento melhor. Você só vai ver uma marca chinesa ganhando market share no Brasil se ela fizer um carro brasileiro, que é um carro com acabamento ruim, é um carro com a suspensão dura, é um carro menos sofisticado, é um
carro bruto, é o é o pé de boia que a gente chamava lá atrás para enfrentar um carro que já tá estabelecido, o carro o HB20 já tá estabelecido. Exatamente. Exatamente. Porque se a Hyundai podia ter feito mais carro. Por que que ela não fez? Porque ela fala não é rentável. Porque o carro no Brasil ele é caro por uma razão. O carro no Brasil é um vetor de arrecadação de imposto. Nós temos 37% de imposto em cima do preço de um carro. Então não vai ter invasão de de carro chinês no Brasil. A sabe
qual é a marca que tem o maior potencial no Brasil? Hum. É a Dily. Que que a Dily fez? A D é a D é dona da Volvo. Aham. Que que a Dri fez? A Dri fez o seguinte, vamos falar da Renault. A Renault 3 anos atrás, o CEO mundial da Renault chegou no Brasil 2 anos do an 2 anos e meio atrás. Luca de Melo. Luca de Melo, que é um cara super bom que era da Volks antes. Eh, ele falou: "Nós vamos deixar de vender o logo em Sandeiro no Brasil porque a gente
não ganha dinheiro com esses carros. Meu objetivo como CEO não é ter volume, é ganhar dinheiro." Aí um jornalista brasileiro, coletivo de imprensa, perguntou: "Isso é o Sher?" Ele falou: "O Sher não é importante, não adianta eu vender carro onde eu não ganho dinheiro". A Renault tinha 9, 10% no mercado brasileiro. Hoje tem cinco. Cinco. Esse mês 3,5, mas cinco. Ela desmoronou em volume, mas ela tá ganhando dinheiro. Bom, então a Renault tem uma fábrica de motor no Brasil, ela tem motor 1.0 1.0 turbo e ela tem uma fábrica para atender 10% do mercado brasileiro.
Quanto ela vende? 5% do mercado brasileiro. A D fez uma associação, comprou metade da fábrica deles. Então, a Dil vai ter acesso ao motor 1.0 turbo e 1.0 da Renault. O motor 1.0 que ela usa no Quid e 1.0 turbo que ela usa em alguns outros carros, pagando menos IPI. Ela tem uma fábrica prontinha que ela vai poder usar. Ela pode fazer 5% do mercado porque ela vai ter acesso ao motor sem ter que gastar 500 milhões de dólares e sem esperar 2 3 anos, que é o tempo para desenvolver o motor. Ah, mas então
a Biod? Sim, ela vai comprar o motor de quem? Da Fiat. Você acha que ela vai vender barato? Aham. Ela vai comprar da GM, o motor 1.0 turbo. Ela vai comprar da Volks, o motor 1.0 turbo. Ela vai ter que desenvolver o motor dela. E isso leva 2, 3 anos. E tem mais, esse motor não serve pra China. Eu tava falando do mercado chinês. Olha essa estatística do mercado chinês como é interessante. No mercado chinês, carro elétrico continua crescendo. O ano passado o mercado de carro elétrico cresceu 15 milhão e meio de carros no mundo.
Ele foi de 9 para 10,5. Mercado de carros 100% elétrico foi de 9 para 10,5. Olha como é interessante. Desse milhão e meio de carro a mais, você tem 1.200 a mais na China. 100.000 a menos na Europa e 400.000 a mais no resto do mundo. 100.000 Estados Unidos e Canadá. Eh, 20.000 a menos, o Japão tem 1% de carro elétrico. Caiu a venda de carro elétrico no Japão. No Japão ninguém compra carro elétrico. Caraca. É, depois eu explico. Então, que que acontece? Mercado de carro elétrico tá chinês, tá crescendo, tá aonde? Na China. No
resto do mundo cresceu 300.000. Quer dizer, caiu 100 na Europa e cresceu 400 no resto. Ou seja, não tá crescendo. O mercado de carro elétrico tá crescendo na China. O o Então você fala com qualquer marca China. A Bedi, por exemplo, ela vendeu 4,2 milhões de carros do ano passado, 88% do mercado chinês, só elétrico IB do plugin. Ela não faz mais carro a gasolina não faz mais. Então ela vai ter que desenvolver pro Brasil jabuticaba um motor 1.0 que só vai vender aqui e um carro que só vai vender aqui. Porque os carros lá
como são elétricos, você consegue fazer um entreeixo muito maior, um carro muito mais adequado. Assim, é muito estranho. Pode ser que eles façam, mas é muito estranho um fabricante que se especializa em carro elétrico no pro mercado dele, de repente investir num carro que é um carro que só vai vender no Brasil e eh com entreixo menor e investir num motor que na China ninguém mais quer motor a gasolina. O futuro na China é todo elétrico, porque eles têm trem de alta velocidade e porque eles têm 35 milhões de carregador. Perfeito. Só uma coisa que
eu queria depois eu vou falar de do plugin. A BD acabou de desenvolver um carro elétrico que carrega em 5 minutos. A gente viu isso. Eu ia te perguntar, cara. Tá. Só não é o futuro, não? Claro. Para você carregar um carro elétrico em 5 minutos, você precisa de 1 MW de capacidade instalada no poso de abastecimento. Você sabe o que que é 1 MW de capacidade instalada? Eu vou te dar um número. A cabine primária da fábrica da Volkswagen em em Curitiba tem 20 MW. A cabine primária do aeroporto de Congonhas tem 15. Quem
tem um não tem nenhum. Você tem que ter dois carregador porque um pifa. Acontece. Uhum. Você precisa pôr 2 MW num posto para você carregar dessa velocidade. Sabe quando você vai ter isso de infraestrutura de energia elétrica? Nunca. Nunca. No Brasil. Ô, olha, eu tive com o o lembra? vendo o camião elétrico na na na Europa. Eu tive com o o vice-presidente da DHL Uhum. que é a maior empresa de logística do mundo, eh, responsável por compras. Eu tive com ele em Hanover, a gente fez uma reunião lá, e ele me explicou, ah, porque eu
acho que caminhão elétrico de longa distância nunca vai ter, vai ser hidrogênio, mas elétrico nunca vai ter. E ele falou para mim, ele falou: "O maior problema que nós temos na Europa não é se a conta fecha ou não. O maior problema que nós temos na Europa é que eu eu tenho energia elétrica, mas eu não tenho energia elétrica onde eu preciso. Então, para você puxar 2 MW num posto aqui na na Castelo Branco, você tem que pôr um cabo de alta tensão para chegar lá. É uma infraestrutura caríssima. Uhum. Para usar quando? Então, por
exemplo, vamos falar de São Paulo, eu vendo ônibus elétrico. Vamos falar em São Paulo, ônibus elétrico em São Paulo. Aliás, ônibus elétrico no mundo. Que que acontece com o ônibus elétrico no mundo? Lembra governo, a conta de TCO para governo não conta. O governo pensa outras coisas. Na Europa o ano passado, 40% dos ônibus emplacados foram elétricos. 40%. Carro foi 13, van 4, caminhão elétrico foi 1,2. OK? Mas ônibus foi 40. No Brasil, nós vamos ter ônibus elétrico no Brasil inteiro, porque o ônibus elétrico ele não polui, ele não faz barulho e ele não vibra.
Pro usuário é maravilhoso. Ele custa mais caro que o que o ônibus diesel. Custa. O TCO fecha não, mas ele vale a pena pelo que ele traz de benefício paraa população. E lembra, governo tem uma conta diferente. Então, ã, que por que que o prefeito Nunes falou: "Eu vou colocar 1000 ônibus elétrico, colocou 100. Esse ano eu vou colocar 2000 ônibus elétricos, vai colocar 500. Porque nas garagens para você alimentar esses ônibus elétricos, você precisa de infraestrutura elétrica. E os o contrato da Enel é com Brasília, é com o Ministério de Minas e Energia. O
prefeito faz uma reunião com a Enel e fala: "Eu preciso vocês coloquem energia elétrica na garagem, tal. Eu preciso você coloque 2 MW. 2 MW é quase 20% do aeroporto de Congonhas, hein? É uma cabine primária maior que essa sala. Uhum. Bem maior que essa sala. Aí não fala: "Tá bom, eu coloco em 2 anos". O cara fala: "Não, eu quero em se meses". Aí nós fala: "Tá bom, então vamos fazer o seguinte, faz uma ponte nova em cima da marginal Tiet ou Pinheiros e faz ela em três meses." Não, uma ponte leva 2 anos.
Então para eu para colocar estrutura nessa garagem, eu vou levar do anos porque eu preciso pegar cabo de alta atenção, enterrar, fazer uma obra civil gigantesca, chamar Congar, chamar a Sabesp, porque você você estoura os Gente, demora para você colocar essa essa energia, essa estrutura de energia, você entendeu? Então esse carregador de 1 MW que eles colocaram, quem é do ramo de distribuição ener elétrica, todo mundo riu. Falou: "Quem é que vai colocar um negocinho desse espalhado nas estradas?" Mas gente, nunca. Talvez na China alguns Uhum. Mas no resto do mundo nunca. E tem mais.
Eh, quando eu vendo o ônibus, por exemplo, a gente vendeu o ônibus elétrico em Ribeirão Preto, em São Paulo, etc., Você tem que ter um pouco alguns carregadores a mais do que você realmente precisa, porque esses carregadores grandes às vezes uma vez a cada ano ou a cada se meses ele pifa e o carregador quando pifa o ônibus não sai de manhã. Uhum. Então você tem que ter uma capacidade a mais. Vocês não podem instalar um, você tem que instalar dois e 2 MW a para colocar 2 MW num posto aqui. Olha, eu vou te
contar uma historinha. A gente vendeu caminhão elétrico para JBS. 100 280. A nosso maior cliente no Brasil é JBS. 100 caminhões aqui no Brasil. 200 300 aqui no Brasil. Eles colocaram 100 caminões aqui na Inhanguera, na no terminal deles. Sabe quanto tempo eles levaram para colocar energia elétrica? 2 anos. 2 anos para colocar energia elétrica pros caminões. Porque teve que passar cabo de alta tensão por cima da Inhanguera e você tem que ter autorização de Brasília para isso, porque é uma rodovia federal. Então assim, quando você fala de energia elétrica para um carro é fácil
1 MW, 2 MW. happen. Mas isso essa capacidade você consegue alimentar, porque eu penso numa garagem de ônibus, pô. Você consegue alimentar uma garagem de ônibus aqui de São Paulo, assim, o sistema de de transporte. Então você para 20 ônibus, você precisa de mais ou menos 1 MW, que é não leva um ano e meio ou 2 anos para instalar. Esse nesse final de semana eu tava conversando com um amigo e ele compartilhou, ele não é muito adepto da das questões dos elétricos, ele compartilhou uma matéria de uma garagem de ônibus que estava com 17
ônibus parados elétricos. E aí o pessoal da garagem dizendo: "Se a gente colocar para carregar os 17, o bairro apaga, né?" E aí eu falei: "Mas você não pode criticar tecnologia por conta disso. A garagem tá no lugar errado. Vou fazer o quê? Não tem, não tem estrutura, não é a tecnologia, é estrutura. Tem que trazer energia. Onde estão, onde estão os grandes data centers de São Paulo, que é uma, tem um nível de consumo muito maior do que uma garagem de ônibus. Baruer que tá em Barueri? Porque tem a energia. Onde São Paulo produz
energia? No interior. Os cavos de alta tensão chegam por onde? desemboca justamente. Exatamente isso. Só que o problema é que as garagens elas estão espalhadas por São Paulo. E você, o que o alemão falou da DHL é que nós temos energia, mas não aonde a gente precisa. Então você tem que pegar a energia de Barueri e levar para Santo Amaro e levar para Santana e levar pro ABC. E é isso que é problema, porque a energia tem, a energia existe. Outra coisa, o ônibus urbano que vai rodar no ABC, a garagem não pode estar em
Barías, a garagem tem que ficar no ABC. Exato. Exato. Então a gente precisa desenvolver estrutura lá, precisa trazer energia lá, você entendeu? E isso é meses, semestres ou anos e muito dinheiro de investimento, você entendeu? E tem mais esse pessoal, as garagens de ônibus, elas compram energia à noite no Mercado Livre, que é 1/3 do preço. Então o Enel fala: "Esse cara vai comprar energia a 1/3 do preço e eu tenho que gastar 15 milhões de dólares para dar energia para ele. Cadê meu payback?" Aham. E quando fizeram contrato com a Inel 10 anos atrás,
ninguém previa ônibus elétrico. Então em nenhum lugar tá escrito que eles são obrigados a fazer. Uhum. Então esse negócio de você carregar foi bom porque a ação subiu 20% deles em uma semana, a ação da BID, mas o pessoal não percebe os investidores tudo que você tem que ter por trás para você poder usufruir desse carregamento em em 5 minutos. Você não vai botar em casa isso daí não é uma não é um desafio só Brasil. Isso aqui é um desafio que você tá falando é mundo, que a Alemanha não é tem dificuldade de fazer
isso. Alemanha, França, todo mundo. Estados Unidos. O Biden colocou, esse negócio de carregador, é interessante. O Biden colocou uma linha de crédito, você digita assim: linha de crédito, Biden line of credit for electric chargers in US Highways. Tinha uma linha que ele colocou de 5 bilhões de dólares para colocar um carregador a cada 40 milhas nas autoestradas americanas em 3 anos, sabe quanta estação fizeram? oito, fizeram oito estações, porque nos Estados Unidos você pega dinheiro a taxa zero ou 1% ao ano, mas você tem que reembolsar, senão você vai preso. Para reembolsar você tem que
ter payback, não tem frota, não tem payback. Na China é o governo que investe. Então o governo ele tem outra mentalidade, não tem problema assim, um dia vai ter, tá? Tá no além o payback. Agora tem uma coisa que eu queria falar. Eu queria falar do híbrido do plugin. Uhum. O híbrido do plugin, que parece que ser a a solução ideal, porque você tem o motor elétrico na cidade e você pode viajar com o motor a gasolina. Você tem várias coisas com o híbrido plugin. O híbrido do plugin é o seguinte, ele tem toda a
parafernalha de um carro a gasolina, que eu chamo de carro térmico, né? Uhum. Toda parafinalha, motor, câmbio, radiador, catalisador, alternador, tudo. E você tem injeção, etc. E você tem toda a paraferenária de um carro elétrico, motor elétrico, bateria, caixa de alta tensão, caixa de baixa tensão, o carregador onboard, etc. Então, caixa, o modulador de potência e tudo. Então, você tem na prática dois carros, um carro. Então ele é um carro complexo e entre os dois você tem uma eletrônica hiper sofisticada para um conversar corretamente com o outro para eles não brigarem. Esse carro ele pesa
400 kg a mais que um carro normal, que um térmico ou que um elétrico? Térmico. Não, e não. O elérico não, ele pesa 400 kg porque o o o elétrico ele tem mais que peso em bateria. Ah, tá. você economiza a bateria, mas quando você pega um carro térmico, eh, você pega um um Golf, um Megan, o Megan tem, você tem Megan a gasolina, Megan elétrico e Megan híbrido plugin. O híbrido plugin é 350 kg a mais do que o carro a gasolina, car. Então funciona assim, se você carrega teu carro híbrido plugin todo dia
em casa, por exemplo, você mora em Alfaville, [ __ ] é uma maravilha. Você vai fazer 40 km/l na cidade, é um produto sensacional se você carrega todo dia. Que que quer dizer carregar todo dia? Quer dizer o seguinte, vamos esquecer quem tem motorista, que é uma minoria. Você chega em casa, você sai do carro, você pega lá o carregador, você vai até até o carro, abre a portinha, encaixa e vê se tá carregando, porque às vezes você encaixa e não carrega. Vê se acende a luzinha. A luzinha vermelha, verde para acender leva 2, 3
segundos. Então você espera, acendeu de manhã você vai lá, você destrava o carro, porque se destravar não tira. Você tira o negócio da portinha, fecha a primeira porta, fecha a segunda, vai lá, coloca lá e entra no teu carro. E tem que ter um paninho para limpar a mão, porque às vezes o negócio tá sujo e ser sujo o volante, porque aquilo lá não tá sempre limpo. Então, se você faz isso todo dia, o do plogin é sensacional. Bom, na Europa agora, depois do Dieselgate, eles colocaram um chip que mede o consumo dos carros na
vida útil dos carros. E esse chip, o governo recupera informação quando você faz revisão das concessionárias ou quando você faz a revisão, o controlar lá, o cada do anos você tem que levar teu carro no governo, eles têm que fazer uma revisão. Então o que que acontece? O, eles perceberam que carro gasolina, carro térmico, gasta 10, 15% a mais do que o consumo padrão que o as montadoras informam. Tudo bem. O carro híbrido do plugin gasta cinco vezes mais. Cinco vezes mais. Que isso? Porque no consumo padrão ele tá fazendo 35 km/ e ele faz
8. Por quê? Porque ninguém carrega. É, na, e pior, na Europa eles fizeram o seguinte, quando o plugin é um carro de função, 85% nunca carregam. Ah, tá. Quando é trabalho, carro difícil. Quando é um carro que você compra com o teu dinheiro, 75% nunca carrega. Que isso? Porque para carregar você tem que ter carregador em casa ou no escritório. E na Europa, se você mora num prédio, você tem caragem tem. E mesmo no Brasil, não é todo mundo, quase ninguém tem carregador em casa. Então o que que acontece? O Will do Proguin, se você
não tem carregador em casa ou no escritório, você vai, você tem um carro que é 400 kg mais pesado que o carro gasolina, conclusão você gasta mais. Que que a Europa fez? A Europa agora colocou multa por peso no Idupagin. 4 anos atrás, o Duploin tinha um bônus ecológico. 3 anos atrás mantiveram o bônus ecológico. Perceberam que ninguém carrega o duploin na Europa na média de 80%. 80% nunca carrega. Caraca, bizarro. Que que eles fizeram? Eles cortaram um bônus. O bônus ecológico. A a França hoje dá 4.000 €. A Alemanha dava 7.000 e a França
dava 7.000. A Inglaterra dá 7.000. Cortaram bônus. Cortaram. Que que aconteceu com o I do Plugin? desmoronou a venda de do plaguinho na Europa. Na China não, mas desmoronou na Europa e nos Estados Unidos também não vende. Aí que que aconteceu esse ano, 2025, quando você compra um do plugin, você paga entre 3.000 e 50.000€ de multa na França por poluição. 50.000? Não, pera aí. Como é que é? A multa na França é proporcional ao peso do carro e a emissão de CO2. emissão de CO2, eles usam emissão padrão, faz 35 km por Mas eles
mutam o peso e o ID do plugin é pesado. Conclusão, parou de vender carro aí do plugin na Europa, nos Estados Unidos não vende híbrido do plugin pela mesma razão. E eles fizeram um dod run híbrido plugin e com er que é standard rang. Então você tem dois tipos de híbido do plugin. Você tem um híbido do plugin, onde o motor térmico traciona as rodas, ou seja, você tem câmbio automático, você tem diferencial, você tem tudo. E o hív do plugin é onde o motor carrega a bateria. Uhum. Que é um estendedor e ele chama
standard range, ou seja, você não tem limite de autonomia porque o motor, a gasolina, ele alimenta a bateria. É um pouco melhor que o Iupagin normal, porque você não tem câmbio, não tem diferencial, mas você ainda tem toda a parafená de um motor térmico. A Dodge Run fez um carro desse híbido plugin com um V6 turbo para alimentar a bateria. Como o pessoal lá anda rápido, 130 por hora e e os carros uma uma uma picup dessa pesa 2 toneladas meia, quando acaba a bateria você faz 7 km/ motor a gasolina para alimentar a bateria.
Então, por americano fala que adianta ter um carro desse para viajar. Aham. Você entendeu? Então o que que acontece? Híbrido plogin vende na China. E do plugin não vai vender na Europa nunca. Na Inglaterra vai vender por quê? Porque em Londres eles fizeram pedágio urbano. Se teu carro não é elétrico. E o híbrido do plogin acende uma luzinha na em Londres, acende uma luzinha verde do lado do retrovisor e senão você paga 9 L, 10 L por dia se você anda com carro a gasolina num centro de Londres. Caraca, velho. Mas Sérgio, me parece que
a questão do híbrido plugin não vender é muito mais pelo mar uso do indivíduo, é do que da tecnologia. Mais uma vez, a coitada da tecnologia tá pagando pato pelo mau uso do indivíduo, mas ninguém carrega porque é um saco carregar. É, você não precisa carregar. Eu tenho um gerro meu que tem uma BMW X1 elétrico que deu problema. O cara ficou quatro meses consertando. Nossa, esse é outro e emprestaram para ele uma X3 híbrida. Ele nunca carregou o carro. Porque ele fala: "Eu quero carregar para quê?" Você entendeu? Então, e isso é meu genro,
hein? Então, isso quer dizer o seguinte, quer dizer que o híbrido do Proguin, se você não carrega, ele não é um carro bom. E o do Proguin, ele tem um outro problema. Como é um carro complexo, quando acaba a bater, quando acaba a garantia, prepara o bolso. Então, no Brasil você digita quatro rodas, híbrido plugin, Volvo, R$ 80.000 para consertar depois de 3 anos o carro quando dá problema. Nossa, outro carro. Compra novo é na Europa, na Europa tem propaganda. você acha e eh podcast que nem o nosso aqui falando assim: "Compre um do plugin
usado, a desvalorização é gigantesca". Então é assim, você pega um Megane Plugin e um Megane a gasolina ou você pega um Peugeot 3008 eh gasolina e 3008 híbrido novo, 10.000€ 1000€ a mais do que o o o gasolina normal usado ao mesmo preço. Por quê? Porque o pessoal já percebeu. Primeiro que ninguém carrega esse negócio. Uhum. Segundo, para viajar você tá com 400 kg a mais o tempo todo. O motor a gasolina é fraco. Porque como você tem um motor elétrico para ajudar, o motor a gasolina é fraco. Quando acaba a bateria, o carro não
anda. E a manutenção é carésima. Porque quando dá um problema num carro desse, nossa cara, então é assim, esses carros ib dos plugin que essas marcas chinesas estão vendendo no Brasil, quando acabar a garantia daqui 3 anos, quando pifar, nossa senhora, é outro carro para consertar. Não, quem o meu Peugeot 206 Ricardão, primeiro carro já não achava a gente que arrumava, o cara já não entendia o porque que o vidro elétrico não funcionava. Lembra que eu falei que uma vez fui pro meu primeiro carro, Peugeot, fui buzinar, o ar condicionado voltou a funcionar, ninguém arrumava.
Aí eu buzinei própria, tinha vontade própria. Eu falei: "Pô, beijou, imagina o É multiplexado." É por isso. Era o quê? Multiplexado. No mesmo fio passa um monte de informação e frequências diferentes. Então agora imagina um carro elétrico, a complexidade o pessoal arrumar, cara, um híbrido plugin. Um híbrido do plugin. Carro elétrico é simples, não dá problema, mas híbrido plugin sabe onde dá? Não é na parte elétrica. É na eletrônica que faz os dois conversarem, é lá que dá problema. E o híbrido que não é plugin. Essa solução pro Brasil, viu? É o híbrido sem tomada.
E aí, Guilherme? Vai falar do meu Corolla que é que é o Corolla Cross? Corolla que é uma maravilha. E o teu Corolla tem uma bateria de 48 V, você faz 17, 18 na cidade. Exatamente isso. Maravilha. E se um dia pifar daqui 5, 6 anos, o pessoal usa sem o híbrido e pronto, acabou. Ainda tem um motor a gasol de 180 cavalos que dá conta do recado e pesa 50 kg a mais que o a gasolina normal. O ploguin pesa 400 kg a mais. Hum. Aí você pega esse híbrido aí que a Anfávia colocou
que a Fiat colocou esse híbrido leve com baterias de 12 V. Tem motorzinho de cinco cavalos. O motorzinho ajuda o motor térmico na cidade, reduz o consumo 10%. Bom, mas custa R$ 5.000 a mais. É uma solução boa pro Brasil, flex, mas ajuda no imposto, não ajuda porque não não por enquanto não. Mas rodízio não tem. Não tem rodígio. Não tem rodígio. Mas essa solução é assim, custa R$ 5.000 a mais, acrescenta 15 kg a mais no 20 kg a mais no carro, que não é nada. É você andar com tanque cheio em vez. Botar,
botar uma criança e ã se bifar daqui quatro. Ah, usa, esquece, tira aquela bateria, continua andando sem ele e acabou. Não precisa consertar, você entendeu? Então é completa essa a solução. O híbrido leve é a solução adequada por um Brasil continental, sem estrutura de carregamento, com um monte de estrada e não tem trem. Assim é a solução pro Brasil. O de 48 V pros carros mais caros, porque esse aumenta o preço uns R$ 15.000 e acrescenta 50 kg. E o híbrido leve para carro mais barato, que vai acrescentar 3, 4, R$ 5.000 a mais, que
você eventualmente recupera quando você vende usado, que se pifar, você simplesmente deixa pifado e não vai gastar uma fortuna para consertar, acabou. Essa é a solução pro Brasil. Plugin não é solução pro Brasil. Então, Brasil é ônibus elétrico e híbrido sem ser plugin. Híbrido sem ser plugin não. E carro elétrico pequeno pra cidade. Cidade. Carro elétrico pequeno pra cidade, que aí sim o carro elétrico é um carro urbano. O carro urbano, por definição, não é um carro grande. Sim. E aí você consegue carregar, tem ponto de carregamento na cidade. Você não tem problema, porque você
o olho, o carro elétrico, você nunca, você não anda na cidade 500 km. O Uber anda 200, 300 km. Autonomia dá para fazer. Ele carrega de noite em casa. Legal. Sabe uma coisa que eu queria agora falar com você, Sérgio? Porque o Trump assumiu na presidência dos Estados Unidos e aí tem uma baita de alíquota de importação para cá, diz que você vai tributar para cá ou para lá. Recíp tarifa recíproca. os outros países tributam mais os Estados Unidos do que os Estados Unidos tributam a importação de outros países. E nessa os carros elétricos da
China, pô, tão voga, né? Então você tem tarifas de 100% de de importação sobre carros elétricos, aí tem sobre baterias, tem também sobre semicondutores, tudo isso agora em 2025. E aí você tem a possibilidade de que isso recaia sobre uma série de outros produtos finais aí que falando de carro mesmo vindo da Europa e até de materiais que são utilizados na fabricação de carros de carros nos Estados Unidos. E aí como é que fica esse cenário pro mercado automobilístico no mundo como todo? pensando se o Brasil de alguma maneira, a gente sabe, né, que o
carro que vende no Brasil é o carro brasileiro, né, que é o Uno, que é o HB20, que o Mob só tem aqui mob que são, é que é o que é o é o servir, só tem aqui que são os carros brasileiros, né? Estrada só tem aqui é o carro mais medido do Brasil. É fit estrada. É fit estrada que é um bapcap pequenininho, só no Brasil, não vem nenhum lugar do mundo. Uhum. O que que eu acho que vai acontecer com Trump é o seguinte. Primeiro tem que ver o que ele vai realmente
fazer, o que ele fala. Segunda coisa, o que tá acontecendo hoje no mundo é o seguinte. 93 milhões de carros é o mercado mundial. 31 é na China e a China vai para 40 e depois vai para 50. Então, 31 é a China, eh, 20 é América do Norte, 15 nos Estados Unidos, dois no Canadá, 1, e meio no México. Vamos arredondar 20. Então você tem 31, 20. A Europa grande, incluindo Rússia e Turquia, ou seja, todo aquele continente lá lá em cima é 15. Eh, sudeste asiático 10, resto do mundo 78. A gente é
R, resto do mundo, rest of the world. Quando você olha estatística de montadora, o Brasil sempre tá no R junto com a Austrália, então África do Sul, etc. Então, eh, e depois você tem Índia, desculpe, esqueci a Índia. Índia é cinco, é 4,5. Eh, mas vai, vai aumentar lá, o mercado vai aumentar. O que tá acontecendo hoje é o seguinte. As montadoras não chinesas tinham 60% do mercado chinês, hoje tem 40 e vai continuar caindo. Os chineses vão recuperar praticamente 80% do mercado doméstico deles, que é o maior mercado do mundo. E hoje a Volkswagen,
antigamente ela vendia na China carros mundiais. Hoje a Volkswagen tá fazendo carros for China in China, que é o agora o que tá todo mundo fala é o seguinte: você quer vender carro na China, você tem que fazer carros for China, in China, carros para China, na China. Então, a Volkswagen, por exemplo, vendia 4 milhões de carros na China. O ano passado vendeu 2 milhões, perdeu 2 milhões de carros em 4 anos. Car, por isso que a Volkswagen caiu de 11 para 9. A Volkswagen fazia 11 milhões de carros em 2018 19. Foi a maior
montadora do mundo. Hoje não é mais. Caiu para nove porque ela perdeu 2 milhões de carros na China. A GM fez 6 milhões de carros esse ano. A GM em 2017 vendeu 4 milhões de carros na China. Nossa, esse ano vendeu 1,700. Nossa. e perdeu dinheiro. A BMW perdeu 10%, a Toyota perdeu 10%, a Honda perdeu 27%, a Nissan perdeu 30%. Porque as montadoras chinesas estão recuperando. Que que acontece na China? O governo chinês, antes de todo mundo, decidiu fazer carro elétrico. Não sei se eu contei para vocês como é que foi o processo, mas
foi assim. Em 2008, no MIDIC, Ministério de Comércio e Indústria da China, entrou para trabalhar lá um engenheiro da Audi, eu esqueci o nome dele, um chinês que não era do Partido Comunista, o que é raro, porque geralmente quem trabalha no governo na China tem 50 milhões de membros do Partido Comunista, é membro do Partido Comunista, que ele não era. Ele ficou lá seis meses, pediu uma audiência com o ministro, que lá é um posto super poderoso, o Ministério de Indúria e Comércio lá. é super importante. E ele falou o seguinte, ele falou: "Nós nunca
vamos recuperar o atraso que nós temos em carro térmico. Nós estamos atrasados em carro térmico e nós nunca vamos recuperar. Porque o que acontece conosco é o seguinte: conforme a gente melhora a nossa tecnologia, eles estão aqui, eles também melhoram, a gente não consegue chegar. Então a gente melhora, eles melhoram. A gente melhora, eles melhoram. A gente melhora, eles melhoram. a gente não consegue chegar em carro a gasolina, motor a gasolina e câmbio automático, que são as coisas complicadas no carro térmico. Então, ã, o o ele falou: "A solução é a gente mudar radicalmente o
nosso carro na China, é fazer carro elétrico." Ninguém falava de carro elétrico na época. Eu andei em carro elétrico da Jaque em 2011, primeira geração de carro elétrico. Então o chinês, o carro elétrico chinês, ele é melhor que o carro elétrico não chinês? Não porque eles são mais inteligentes ou mais competentes, mas eles começaram antes. Eles têm 5, se anos de avanço na tecnologia de carro elétrico. E agora eles estão aqui. Aqui o o ocidente fica correndo atrás, mas eles também melhoram. Então eles melhoram, ele melhora e melhora, melhora, melhora, melhora. Então vai demorar pro
Ocidente recuperar esse atraso que ele pedou na tecnologia de carro elétrico. Então o o mercado chinês é assim, 45% do mercado chinês é híbrido plugin, 19%, 25% elétrico puro. Esse mercado é totalmente dominado pelas marcas chinesas. Só a Tesla consegue vender lá. carro elétrico que a Tesla também começou antes. A Tesla tá no mesmo estágio de tecnologia que os chineses, que eles também começaram a fazer os primeiros car elétricos saíram pro Brook em 2011, 2012. Então a Tesla tem essa essa essa dianteira em relação às outras montadoras. Aí o que acontece no motor a gasolina?
No motor a gasolina, 60% do mercado chinês é carro térmico. As montadoras ocidentais tem 40% do mercado total chinês, ou seja, elas têm 70% do mercado de carra gasolina. Você entendeu o que eu tô dizendo? Sim. Então, que que acontece na China? For China, in China. 32 milhões de carros, hein? É um planeta aquilo lá. É mais que o resto do mundo inteiro somado de Estados Unidos e Europa. Então o que que acontece? Bem mais que que acontece quando você tira carro elétrico da China? As marcas ocidentais, Toyota, Honda, Volkswagen, GM, elas têm 70% do
mercado da gasolina chinês, que é o que vende no Brasil. As marcas chinesas, e eu falo com elas, nenhuma mais tá investindo em motor a gasolina. Pararam. Pararam. Negócio deles é elétrico. Elétrico, elétrico, híbrido plogin. Elétrico, híbrido plogin, elétrico, híbrido plogin na China. Então lá vai ser completamente estanque. A GM que chama Buik lá, quer vender lá, faz carro for China in China. Volkswagen for China in China. Esquece o resto do mundo. Aí tem outra coisa, o carro moderno hoje que tem câmeras e sistema semiautôm de direção e tudo, ele filma tudo que tá ao
redor dele. Nos Estados Unidos proibiram carro com software chinês andar nos Estados Unidos depois de 2028. proibido National Security, ou seja, carro chinês nos Estados Unidos não é nem 100% de impos importação, não vai rodar porque o carro chinês ele pega informação de tudo que acontece ao redor dele e manda pra China. Na Europa não fizeram isso ainda, mas vão fazer ainda, mas é claro que vão fazer. Então, na prática, o que eu acho que vai acontecer com o mercado de automóveis no mundo é o seguinte: você vai ter blocos completamente separados, onde não vai
ter muito movimento de um bloco pro outro. Então, por exemplo, carro chinês nos Estados Unidos a partir de 2028 não pode nem ter software chinês. Uhum. Não é que não pode circular, não pode ter software e hardware chinês que tira informação. National security, Canadá vai fazer a mesma coisa. México vai seguir na Europa. Minha opinião, eles vão fazer isso muito rapidamente, porque pensa o seguinte, você estaciona um Tesla perto de uma base aérea da Força Aérea Francesa. Os caras é só deixar o carro estacionado, ele filma tudo que tá ao redor dele. Quanto tempo leva
um avião para decolar depois que tem uma emergência? Quanto assim, você sabe tudo que acontece, os drones que decolam, que não decolam, o o assim, você tem, é só estacionar o carro lá. Não precisa fazer mais nada. Tem zona da China onde tes é proibido rodar. Proibido. Caraca. Empresa estatal chinesa. Proibido o iPhone. Proibido. Porque quando você bota iPhone, esse negócio aqui, eles sabem tudo que acontece. Por exemplo, eu coloquei o zip no meu celular. Uhum. Bom, os chineses sabem tudo que tem no meu celular. Mas vou te falar, o chefe de pt também sabe.
Eu também tenho o chefe de pt. Então é que eu não tenho nada assim de confidencial. Uhum. Mas então o que que acontece? O o eu eu acho que o que vai acontecer é o seguinte. Eh, vai ter carro feito nos Estados Unidos pros Estados Unidos, vai ter carro feito na China paraa China, vai ter carro feito na Europa paraa Europa. Aí falta a Índia, que a Índia a as montadoras elas valem muito pouco em bolsa. Todas as montadoras valem cinco vezes o faturamento delas em bolsa. A Ford vale 5, a GM vale 5, a
Mercedes vale cinco, a BMW vale 5. Por que que uma montadora vale tão pouco? Primeiro, potencial de crescimento, porque, por exemplo, você pega a BMW, a venda dela caiu, porque na China eles perderam 100.000 carros que eles não conseguiram recuperar no resto do mundo. Mercedes, ela, a BMW, fez 2.1.000 carros, caiu 100.000. Mercedes caiu 100.000 carros. Porque perderam 100.000 carros na China também. Eh, Audi perderam 100.000 carros na China. Todo mundo tá perdendo o carro. Porsche, a Porche desmoronou em bolsa por causa do Taican e do Caiman Elétrico, que o pessoal já percebeu que é
fria. E a Porche caiu de 75.000 para 50.000 carros na China. Porque o chinês vê um carro elétrico chinês parecido com o Taican. Aham. Mas ele é ele é chinês, hein? Não é, não é, não é um brasileiro. Uhum. E ele compra o carro chinês. Brasileiro não é bem assim. Brasileiro para comprar carro premium faz questão da etiqueta. Uhum. Brasileiro. Mas chinês não. Então o o o carro europeu vai circular na Europa, tô falando de carro, o carro europeu vai circular na Europa. A Europa não exporta tanto carro pros Estados Unidos. Por exemplo, a Mercedes,
a maioria dos carros que ela vende nos Estados Unidos são fabricados lá. Então não vai ser tão afetado. E aí você tem características de mercado que nem o nosso nosso mercado é o seguinte: esses carros chineses que vem aqui para vender por R$ 200, R$ 250.000 vai vender, mas se fizer 10% no mercado é 2,5. Uhum. Bid, a Bid vai ter que contratar engenheiro para desenvolver carra gasolina. Ela não fabrica mais carra gasolina. Ela não fabrica um carra gasolina. Ela não tem câmbio automático, ela não tem carra gasolina, ela não tem tecnologia de carra gasolina.
Ela vai, se ela quer ter volume no Brasil, ela vai ter que desenvolver tudo isso. Perdeu toda a vantagem competitiva. Como a Bíb é uma empresa que ganha dinheiro na China, ela pode decidir perder dinheiro no Brasil durante anos e vender mais barato, mas ela vai perder dinheiro no Brasil. No Brasil, a única montadora grande que ganha dinheiro todo o ano é a Fiat. Todas as outras perdem dinheiro. A Volkswagen não ganha dinheiro no Brasil, a GM não ganha dinheiro no Brasil, a Renault não ganha dinheiro no Brasil. Engraçado porque você nunca ouve alguém falando
assim: "Cara, o sonho da minha vida é comprar um Fiat, né?" Mas a Fiat tem 23% do mercado, porque a Fiat no Brasil ela faz carros rústicos completamente adaptados ao que o Brasil precisa como mobilidade. Você pode não sonhar com Fiat, mas se você não tem muito dinheiro, você precisa levar carga de um lugar pro outro, você compra a picap pequena da Fiat. Se você quer ter um carro grande, você compra o sedan da Fiat, que custa R$ 150.000. a gente começa, depois a gente melhora. Aham. E aí você pega, por exemplo, as as telantes,
a quarta montadora no mundo. Você tem o ano passado 10800 Toyota que perdeu volume por causa da China, ela caiu. 9 milhões Volkswagen que perdeu dinheiro, perdeu o volume por causa da China. 7 milhões e 7.hõ200 200 Hyundai e Kia que perdeu a Hyundai e Kia tinham as duas juntas 7% do mercado chinês. Hoje tem 2,5 sumiram lá porque eles não têm carro elétrico que compete com os chineses. E agora é 45% do mercado. Depois você tem a GM 6 milhões e a Estelantes 5200. Estelantes 5200. Estelantes é da Estelantes é Fiat e Gip. Chrysler,
Peugeot, Citroën, Opel. A Stelant vendeu 5 milhões200.000 carros o ano passado. A marca que mais vendeu foi a Fiat, 1.200, 520 no Brasil. Caraca. 180 na Itália, 520 aqui, 85 na Alemanha, 35 na França. A F uma marca brasileira hoje. Eles fazem carros completamente adaptados ao mercado brasileiro que o brasileiro compra. Eles eles eles estão subindo de xer, estão com 23 agora de xer. O ano passado fecharam com 21, porque eles fazem produtos adaptados ao que o brasileiro gosta de comprar. Agora não tem um carro da Fiat vendido no Brasil que vende da Europa. Uhum.
Porque são carros muito simples para serem vendidos na Europa. Uhum. O europeu não vai comprar. Agora, ô Sérgio, então a gente pode passar uma mensagem meio triste aqui pro pro cara que tá assistindo, porque se o se o carro é um vetor de arrecadação de imposto e aí o Brasil é um é um país de classe média baixa e o carro não vai deixar de ser um vetor de arrecadação de imposto, cara, esquece, a gente sempre vai continuar com um carro rústico, digamos assim, né? agora o o brasileiro de classe média baixa vai conseguir comprar
um carro legal, acabamento sofisticado, bonitão, não tem renda. O o que acontece, por que que por que que por que que a a Hyundai, gente, a terceira maior montadora do mundo? Toyota, maior montadora do mundo. Por que que ela não lança mais carro no Brasil? Porque não ganha dinheiro. Olha o Honda Civic parou de fazer no Brasil. Quando mudaram de geração, a Honda decidiu parar de A Honda tinha 7% de mercado brasileiro, tá com 3,5. Por quê? Porque eles não renovaram o Honda Civic, uma montadora uma empresa racional. Se eu decido não renovar um carro
que vende 3, 4.000 por mês todos os meses, é por quê? Porque o carro dá lucro. É porque o carro não ganha um dinheiro com ele. Alguém lá no board falou: "Escuta, chega. Você quer investir, lançar um novo Civic, qual é o payback?" Ah, é zero. Bom, então não faz. Que é por isso que a Ford foi embora. Tem tanto imposto no Brasil, o IVA nosso na reforma tributária, tão falando aí que vai ser 27%. A carga tributária em carro hoje é 35, 37 ou 40. tão falando que vão pôr em carro o imposto do
pecado para não diminuir a arrecadação. E Anfávia tá fazendo muita força política no em lobby para não pôr imposto do pecado em carro, que é o imposto que vai ter em cima de cigarro, bebida alcoólica e tudo. Mas o problema é o seguinte, se você não colocar o imposto, um IVA mais alto para carro, preso do carro vai cair. Uhum. no Brasil, porque hoje a carga tributária é maior. Então, eh, o governo fala: "Eu preciso arrecadar". O que acontece com o Brasil é o seguinte. O Brasil ele tem um imposto sobre a renda baixo comparado
aos outros países e ele tem um tributo sobre consumo alto porque o imposto sobre tributo, o tributo sobre consumo, você não percebe quando você compra uma televisão e tem R$ 800 de imposto na televisão de R$ 2.500, você não percebe um imposto de renda que vem no teu olirite lá, você vê, por exemplo, o que o governo quer fazer agora. de aumentar o limite do imposto de renda para R$ 5.000, você não pagar imposto de renda é perfeitamente legítimo, porque teve inflação nos últimos anos e você aumenta a você sai da faixa de imposto porque
você teve reajuste pela inflação, não é que você tá ganhando mais dinheiro. Então assim, antigamente o imposto, se eu não me engano, começa em R$ 3.500. Uhum. R$ 3.500 para 5.000 é é é 30%. Nos últimos 6 anos você teve 30% de inflação e a a tabela do imposto de renda não subiu. Isso quer dizer o seguinte: você está pagando mais imposto de renda hoje em em dólar do que você pagava antes ou em dinheiro deflacionado. Então é é justo. E olha o escândalo que tá sendo. Uhum. Porque o Brasil precisa arrecadar. Mas o Brasil
precisa arrecadar mais de quem tem renda lá em cima e não de quem ganha pouco. E olha a briga que tá. Porque como a gente é uma democracia, o pessoal lá em cima faz uma pressão política gigantesca no Congresso para não aumentar o imposto de renda deles. Uhum. Nesse sentido, o governo tem absoluta razão de subir o imposto de renda para R$ 5.000, porque teve inflação, a tabela devia ser automático. Teve cinco de 4 e5 de inflação, sobe a tabela 4,5, senão você tá aumentando o imposto de renda das pessoas. Mas o Brasil não tributa
consumo. E gente, R$ 5.000 não tributa renda, né? Não tem. É, o Brasil não tributa renda. O Brasil não tributa renda. Você começar a pagar imposto para quando você ganha 800€ por mês, gente, pelo amor de Deus. Uhum. Na França quem ganha 1.000€ por mês não paga imposto de renda. Uhum. Mas eles tributam 40% lá em cima. A Alemanha também, Estados Unidos também. Então, como o Brasil tributa pouco renda, ele tem que tributar consumo. E carro é fácil de tributar. Você tributa as montadoras, tem 12 montadoras, tem, vamos dizer, 30 marcas no Brasil, você tributa
as 30 e acabou. Que doideira, né, cara? Então, acabou o sonho do carro sofisticado para Vai ficar mais difícil, Guilherme, a gente não tem renda para ter carro sofisticado. Então, mas a gente não tem renda e o imposto muito alto, né? Porque você falou que é 37% na média o imposto 37. em cima do valor final. Então você o carro custa 100 pau. O o o Corolla que a Toyota vende a 190, o Toyota híbrido que você vende a 190.000, o preço sem imposto é 120. Nos Estados Unidos, imposto sobre carro zero. E olha, se
ele é 120 sem imposto, é porque o imposto na verdade ele é 50%. É porque de baixo para cima é 37, de cima para baixo. É exatamente isso. Ex. E aí acontece o seguinte, eh, a montadora, esse mesmo Corolla, ela vende nos Estados Unidos 28.000 com zero de imposto. Ela vende do Brasil por 22. Ela não ganha dinheiro aqui. Ela não ganha dinheiro aqui. Ela ganha dinheiro Estados Unidos aqui. Gan sócio dela. E o governo. E uma uma coisa legal até Sérgio, pra gente fazer um paralelo, se o Brasil ele tem carros ruins, porque a
gente tem essa dinâmica tributária, né? para que a gente tributa mais o consumo do que a renda. É, é, é fácil da gente entender isso no carro, porque a gente vê que as marcas têm que vir aqui desenvolver carros, projetos específicos pro Brasil. Brasil, como é um país de renda de renda média baixa e o carro fica mais caro por conta da carga tributária, pô. Então você tem que deixar um carro rústico, né? Famoso pé de bui. Até um tempo atrás era aqui, ó. Até os vidros de trás ainda são na na manivelinha, né? Você
pensa isso acontecendo com todos os produtos, pô. Você pensa um eletrodoméstico, você pensa a geladeira, você pensa a televisão, você pensa ou el Mas olha, você pega, por exemplo, a Índia, a Índia é um mercado interessante porque na Índia, por exemplo, o Volkswagen Terra que eles vão lançar agora mede 407. E ele também é vendido na China. Eh, não, esse não é vendido na China, desculpe. Eh, ele é vendido, ele não pode ser vendido na Índia, porque na Índia 407 você tem que reduzir para 399. Aham. A Índia também é um país de renda média
baixa, onde os carros são bem simples. Carro que vem de lá é carro bem simples. Eh, tem uma coisa interessante sobre a China que eu queria falar que é o seguinte. A China tem 1.400.000 habitantes. O PIB deles é 18 tri. Uhum. O nosso é dois. Estados Unidos é 26, França é 3, Índia é 4 e5, eh, Alemanha é 4 e pouco, eh, Japão é quatro, o Japão caiu, mas basicamente por causa do câmbio, né, que o Ien agora tá 150. O, na China, o chinês que compra carro, ele tem muito mais renda que o
brasileiro que compra carro. Primeiro que lá tem menos imposto, então o carro é bem mais barato, mas bem mais barato. Imposto sobre carro lá, o imposto total é da ordem de 15%. Car elétrica é zero. E o o nosso imposto é 37. Eh, a China tem mais ou menos 300 a 350 milhões de habitantes que moram ao longo do litoral até 100 ou 200 km para dentro, que é a China rica. Uhum. A China menos rica é o interior perto da Mongólia, o norte do Tibé, etc. No Brasil, o Brasil, entre aspas, rico, é o
Sul Sudeste. No Brasil, o país de renda mais baixa é o Nordeste e Norte. Lá é o interior. O interior, quando você olha o mapa da China, o que tá junto com o mar tem dinheiro. Esses 350 milhões de chineses, eles têm uma renda média igual a italiana ou a espanhola. 31.000 de renda média. Esses 31 que dá 10 tri. E depois você tem ã 1.ão1 que tem uma renda média mais ou menos igual do Kenia. 4, 5.000 por pessoa. O Brasil tem 10 de média, mas, por exemplo, o São Paulo tem 18 o estado
de São Paulo. Então, esses chineses que tm uma renda média igual a Itália ou a Espanha, eles compram carro grande. Os carros que vendem na Europa, por na China, por exemplo, na China não vende Toyota Go, vende Corolla e Camry. Eh, não vende Polo. Polo não vende nada lá, vende Golf ou Santana, Passat. Uhum. Ah, a China vende carro de 4,5 m, 4,80, 4,90. Por exemplo, Ticros lá não vende nada, nada. É carro de ultra pobre lá. O não vem aqui nem polo. Então o mix do que se vende na China é completamente diferente do
mix do que se vende aqui. E é por isso que a indústria chinesa tem esse problema de gasolina, que eles não investem mais em motor a gasolina, eles investem em motor elétrico, porque é o futuro deles. E eles têm razão, o futuro deles é elétrico. deles, duas razões, um monte de carregador e trem de alta velocidade que só tem lá. Nos outros países do mundo não tem isso daí, esse mix. Ah, para vender no Brasil, quem é que compra carro de R,50 m no Brasil? É carro de R$ 200, R$ 250.000. Mercado é, vou repetir,
30% mercado brasileiro é acima de 160, 160.000 30%. lá não. Então o o nós vamos continuar com nossos nossas jabuticabas. Eu vou te falar, tá adaptado ao Brasil. Uhum. O Brasil não precisa de um carro compacto, sofisticado e tudo. Não precisa. Uma HB20 tá ótimo pra gente. Olha, o HB20 foi lançado em 2011, nós estamos em 2025. É o mesmo carro, é as mesmas portas. Você vê quando muda a plataforma, a a o quando muda o carro, quando a porta muda, eles mudaram a frente, mudaram a traseira, mudaram o painel, mas é o mesmo carro
e continua vendendo. Por que que eles não investiram um novo carro? Porque não tem payback. Excelente. Interessantíssimo. Ó, lembrando aqui para você que tá assistindo, se você quiser receber os conteúdos semanais que eu escrevo sobre investimentos mais focado em renda fixa, Ricardo, mais focado em fundos imobiliários e também as newsletters da FCS, tudo de graça, tá? Clica no link que tá na descrição aqui, aponta a câmera do seu QRcode que está aqui na na tela, né? Celular pro seu pro QR code que tá aqui na tela para você assinar a newsletter e receber conteúdos todas
as semanas. A minha sai terça-feira, viu? Ricardo quinta. quinta-feira e a da Finclass Geralzão com tudo que importante que saiu ali na nossa plataforma, na nossa comunidade que é fechada na sexta-feira para você e tudo de graça, tá? Agora, ô Sérgio, teve um ponto que você tocou que que eu achei interessante para caramba lá atrás falou assim: "O camião acho que não vai ser elétrico, vai ser hidrogênio". Você diria que porque assim, a gente vê avanços, né, no no nos carros temporais, assim, parece que a gente tá vivendo esse boom dos elétricos, mas se fosse
para você pintar o cenário e dizer qual que vai ser a grande revolução do mercado ou qual que vai ser para onde que o mercado automobilístico ele vai caminhar, queria só entender se para você uma nova tecnologia que hoje a gente nem se discute, que ela nem é popular, deve surgir e que muito provavelmente você acompanha, como é, por exemplo, o caso hidrogênio. Eu a primeira coisa que a gente tem que saber é como é que vai ser o carro de 2000 2050, muito parecido com o de hoje. É só você ver que, por exemplo,
hoje você vê carros que circulavam em 2010, 15 anos atrás, um HB20 não mudou muito em 15 anos. Então, esse mesmo Tcross que a gente tá vendo hoje em 2040 vai ser bem semelhante ao que a gente tem hoje. Eu acho que o carro não vai mudar muito. Nós vamos continuar no Brasil, nós vamos ter híbrido sem tomada com etanol, vai aumentar a porcentagem de etanol na gasolina e tudo que pro Brasil é uma solução excelente. Estamos falando aqui nosso. Camão urbano vai ser elétrico, ônibus urbano vai ser elétrico e o caminão de longa distância,
ele pode ser hidrogênio. O camião de longa distância, ou seja, o trator. O que sai de Porto Alegre vai até Belém, o que sai de Campo Grande vai até e Santos, etc. Tem uma coisa que eu queria falar com vocês que é ação, já que a gente tá falando de ação. Por que que montadora vale tão pouco? Porque montador é assim, as telantes hoje vale 40 bi de dólar. Por exemplo, as telantes valem a mesma coisa que a veg. Para vocês terem uma ideia, a veg brasileira, que é a terceira empresa mais valiosa no Brasil,
hein? Como é que umas telantes vale a mesma coisa que a Veg? A Veg faz, por exemplo, motor elétrico que basicamente não muda em 10 anos. se aprimora, tal, mas ele não muda. Uma montadora 10 anos depois não vende um produto que ela vendia hoje. Uhum. A a os produtos duram 6, 7, 8 anos e você renova tudo. Então em em 10 anos, em 7, 8 anos, uma montadora, todos os produtos que ela vende hoje, ela não vendia há 10 anos. Não tem um produto. Você pega Volkswagen nos Estados na na Europa hoje não tem
um produto que ela vendia em 2012 ou em 2014 ou 2015. Não tem um um você não vai achar um. Conclusão, ela se reinventa a cada 7 anos e se ela errar Uhum. nos novos modelos. Então isso gera uma insegurança gigantesca para quem investe em montadora. Porque a montadora ela se é uma empresa que cada 7 anos ela nasce de novo. Uhum. com investimentos bilionários, que é um produto novo, custa 1 bilhão de dólar, e você não sabe se vai vender ou não. E às vezes vende e às vezes não vende. Por exemplo, as montadoras
gastaram, por as montadoras pararam de investir em motor a gasolina 3 anos atrás e todo mundo se jogou no elétrico. Aí eles perceberam que o elétrico parou de crescer e tá todo mundo reinvestindo em motor a gasolina. perderam 3 anos. Então, uma Ford vale 4050 B, cinco vezes o lucro. Uma GM 4050 B, cinco vezes o lucro. Uma BMW 45 B, cinco vezes o lucro. Uma Mercedes valia oito vezes o lucro. Caiu porque perdeu venda na perdeu venda na China. Eh, vale seis vezes o lucro. todas as montadoras, algumas exceções. A Porsche valia 90 bi,
caiu para 60, porque os analistas, e eles têm razão, perceberam que a Porche começou a investir muito elétrico e elétrico parou de vender. E aí o elétrico caro, você compra um Porsche, gente, não é para andar em Não é para andar em Frankfurt. Você compra um porche quando você para viajar. Uhum. E não dá para viajar com poste, gente. Você anda 200 por hora, você para uma hora, cada hora você para para carregar teu carro. Não dá para viajar 200 por hora com porte. Então eles estão vendendo o carro elétrico porque senão eles pagam multa
e o problema é que não dá para viajar e e que ninguém compra um poste para andar em Paris, gente. Então a a ação valia 90, caiu para 55, que ainda é 10 vezes o lucro, mas caiu. Quais são as exceções aí no meio disso? Daí Toyota. Toyota vale 20 vezes o lucro, vale 300 b. Então, oscila, né? Vai de 250, 330, mas ao redor de 300. Ela vale 20 vezes a a Toyota. 15 vezes. 20 vezes. Por que que a Toyota vale mais? Porque a Toyota é super conservadora, não tem nada mais parecido com
o Corolla atual que o Corolla futuro. Aham. Não tem. Mas sabe o que acontece? Como você arrisca pouco, você erra pouco, que é a Toyota. Então, eh, por exemplo, a Toyota não se jogou nos carros elétricos. Ela falou: "É a cabeça do cliente você arrisca pouco aí serra pouco quando você compra um Corolla". É exatamente isso. É exatamente isso. E é o carro mais vendido do mundo. Uhum. Ah, então o o a Toyota tem 12% no mercado mundial, ela fez 10.8 no mercado de 93. Então, a Toyota é uma empresa conservadora que arrisca pouco. Ela
muda os produtos, mas eles mudam pouco. Eles vão evoluir. Não espere uma revolução da Toyota que você não vai ter, mas é por isso que ela vale. E aí você tem você tem a Tesla que vale hoje 750, que na minha opinião vai cair para 300. Eu não vou vender a descoberto porque não dá para vender a descoberto, mas gente, essa empresa ela vale 90 vezes o lucro. atual, sendo que a Nividia vale 25 e a Apple vale 25. Para mim tá tá esticadaço, esticadaço a 750. Imagina quando tava um B, um 3 e meio.
E eu acho que a Toy, a Tesla vai sofrer muito com o envimento do Elon Musk em política. Uhum. Fizeram uma pesquisa na Alemanha, 94% dos alemães declararam que nunca mais comprariam Tesla. E eles fizeram uma fábrica lá. Caraca, 94% dos caras, dos alemães nunca comprariam Tesla. Os outros seis não quer dizer que compra, mas 94 nunca compraria. Na Europa tem uma invasão de Tesla usado para vender, mas uma invasão, assim, tes usados desmoronou 20% em 3 meses na Europa. Porque o usado é lei de mercado e oferta. Uhum. tá todo mundo vendendo Teslas que
eles têm lá, então eu acho que eles vão sofrer com isso. Então, Tesla, tem que ver o que vai acontecer. BID. A BID hoje ela espichou para 160 bi de valorização em bolsa, que é 30 vezes, que é muito. O que eu acho que vai acontecer com a Bed é o seguinte. A Bed é uma empresa extremamente agressiva. A Bid foi de 500.000. A BigID por ano é o seguinte, 500.000 1 carros em 2013, 500 até 2020, 500 uma linha reta. E o ano passado vendeu 4200. Nunca na indústria uma empresa passou de 500 para
R.hõ2 em tão curto espaço de tempo, nem a nem a Hyundai Kia. Então eles estão de parabéns, mas o mercado deles é o mercado doméstico, porque eles eles sabem fazer e fazem bem. Muito bem, melhor que os outros, tão bem quanto a Tesla. Carro elétrico e carro proguin. Carro elétrico pro carro elétrico é 13% do mercado francês, do mercado europeu. 13. Não diminuiu o ano passado, de 14 para 13, então não tem muito mercado lá na Europa. E o I do Proguin vai desmoronar na Europa. O ano passado caiu 20%, esse ano estão falando que
vai cair 60%. Vai parar de vender, paga multa. Uhum. Estados Unidos eh não vai vender porque não pode, não vão deixar vender por National Security, né? Mas não vão deixar vender. Então e e em países como o Brasil não vai vender porque o mercado de carro elétrico do Brasil é muito pequeno. Então eles vão ser grandes na China, mas o mercado chinês tem potencial para subir para 40, para 50 e para 60 ao longo dos próximos 20 anos. Lá dá para crescer porque tem um bi e meio de habitantes que estão ficando mais ricos. Índia,
Suzuki Maruti. A Suzuki Maruti vale 30 vezes o lucro. A gente aqui nem sabe o que é Suzuki Maruti. Suzuki Maruti vale 37 B. Vale mais que a Ford hoje vale mais que asantes. Mas ela só vende 2 milhões de carros. Só que ela vende 2 milhões de carros na Índia. Ela tem 40% do mercado indiano. Caraca. E o mercado indiano era 2, era 1 milhão na década de 90 e ele tinha 40%. Era 2 milhões 40%. O ano passado foi 45 milhões 40%. Eles seguram o share. Por quê? Porque eles têm uma quantidade gigantesca
de carro até 4 m. Foi feito pro mercado lá. É, eles têm a Suzuki Maruti, eles têm uns SUVs bonitinhos, R,99. Você olha o carro, o carro é bacana, mas R$,99. Uhum. Então, o que que acontece? Qualquer fabricante que chega lá não tem rede e não tem volume. Eles vendem 2 milhões na China e na na Índia, eles não tm rede, não tem volume. E quando eles foram fazer um SUV bonitinho de R,99, eles vão gastar uma fortuna, porque é uma jabuticaba indiana. É um Curry indiano, só vem de lá e eles não vão ter
volume. Então eles eles não conseguem brigar com a Suzuki Maruti, você entendeu? Sim. Então o mercado acha que o que o o mercado eu também acho o mercado indiano que hoje é 4,5 vai para 10, vai para 15 milhões nos próximos anos, 15 anos. E a Suzuki Maruti vai continuar com um share grande. Então ela tem um potencial de crescimento enorme. Então ela vale 30 vezes o lucro. Então você tem ela que vale 30 a Ferrari. A Ferrari vale 80 90 bi e ganha 1,5. Uau, [ __ ] Uau. E o que é interessante da
Ferrari, o IPO foi a 10. Ô louco, o IPO foi a 10 e ela tá a 80 90 em 6 anos. Ela ganha 27% do faturamento. E aí tem uma coisa bacana que é o seguinte, a Lamborghini que pertence a Volks, a Volks hoje vale 60, hein? Nada. Aham. Nada, nada. Ela vale 60. Lá dentro tem uma Lamborghini, ô louco, que vende 10.000 carros e ganha 27% sobre o faturamento. Fazer um spinoff. Então eu tô vendo quando é que a Volks vai fazer o spinof. É porque se eles fizeram o spinoff, a Lamborghini vale mais
que a V. Caraca, que doideira. É interessante isso, he? Interessante. Ô, ô, Sérgio, eu vou, cara, vou precisar. E tem uma coisa interessante que a Macerat perde 300 milhões por ano. Perde. Perde. A Macerates pertence a Estelantes. Por quê? Porque a Macerate ela, se você quer ganhar 27% algo, você tem que fazer carro maluco com 800 cavalos, com a Maserat é muito racional. Ela não tem um carro com 800, por exemplo, Lamborghini Urus, 2 anos de fila, 250.000€ e 700 cavalos não suve. A o da o da Macerati não tem 300 cavalos. Três caladas. É.
Ah, para quê? 0 a 100 4.5 é melhor. Mas, por exemplo, quando a Volks fez o spinoff da Porche foi sensacional porque a Porche foi a 30, ela foi para 90 agora vale 60, mas a Porche vale a Volks e a Macerat que tá lá dentro vale mais que a Volks, porque a Ferrari vale mais. Os dois vendem 10.000 carros, 10.800 o ano passado vendeu 10.800 Ferraris, 10.800 1800 Maserat. A Ferrari ganhou 28% do faturamento. Ela ganhou 28% do faturamento. Uma vale 80 e a outra dentro da Volks, a Volks vale menos. Caraca, engraçado, né,
cara? Interessante isso para o economista, né? Muito, cara. Sérgio, a gente vai fazer um episódio com você. A gente vai chamar você outra vez para fazer um só de investimento nas montadoras e a gente vai abordar caso a caso. Você topa? Não, eu topo, mas já digo, não investe montadora. Ótimo, nós já temos o tema. Por que não investir em montador? A não ser numas piló da Macerat, mas essa já vai sair caro, porque eles viram o que aconteceu com a com a com a Ferrari. Mas vai ser uma boa porque tem muita gente que
tem montadora, principalmente a Tesla. E aí a gente se debruça nos números de Tesla, a gente se debruça no número de algumas grandes montadoras para mostrar pra pessoa e das dificuldades de fazer dinheiro com o carro que talvez o investidor, pessoa física, ele não consiga. E outra coisa com montadora, o balanço da montadora extremamente opaco. Você não consegue ver nada no balanço da montadora de maneira perfeitamente legal, mas é completamente opaco. Aham. Eu sempre que eu trabalhei numa, eu fui presidente da Citroen, eu vejo como é balança montadora. É completamente opaco o resultado. Só uma
coisinha, as telantes nos últimos 4 meses de 2023 encheu a rede de estoque, vendeu, vendeu, vendeu, vendeu. Não, não vendeu, faturou pra rede com florplan, deu aumento de limite de crédito e tudo. E quando você tem um preço de lista, você não vende ao preço de lista. Ferrari vende ao presilista, mas carro não vende ao presilista, nem BMW vende. Mas estelantes não vende ao presilista. Você dá quando você fatura um carro, quando você fatura um carro nos Estados Unidos, é comum você dar num carro de 50.000, você dá 6, 7.000 de bônus pra rede, pra
rede poder vender o carro. Uhum. E na Europa, Peugeot, Fiat, Fiat D, nossa senhora. Fiat tem 1% mercado francês, não, 1,5. Eh, mas no Brasil é um sucesso. Eles você dá num carro de 30.000€ você dá 4.000 fácil. Bom, o que que aconteceu? Ele faturou, o Carlos Salva perdeu o emprego, hein? Ele faturou um monte de carro pra rede e ele não pôs na contabilidade a ajuda comercial que ele ia ter que dar. para vender. Nossa, ou seja, ou seja, ele faturou 1 milhão de carros onde ele não pôs 4 B de dólar de despesa
comercial. Nossa, que que aconteceu? Ele ganhou, a montadora ganhou 16 bi e ele ganhou 36 milhões de dólares de salário. E o pico da ação foi na semana da divulgação, não semana onde decidiram o salário dele. Se você olha que foi março, janeiro e fevereiro eles faturaram os carros e falaram pra rede: "Nós vamos te dar dinheiro". Mas não deram, pagaram o bônus da rede. Que que aconteceu? Como ele inflou 4000 o ano passado, esse ano o mercado piorou, deu 10, menos 4 ganhou seis. Quanto vale a ação? 35. Nossa. Nossa. Mas eu me lembro
porque eu sou do ramo. Quando eu vi o resultado da Estelância e eu tenho um monte de amigo, lembra? Eu eu vendo caminhão elétrico e ônibus elétrico na Europa. E eu tenho eu tenho um sócio meu que é concessionário Estelantes na na Espanha e outro que é sócio que é concessionário Estelantes na França. E eu tenho alguns amigos que são con eles falaram: "Esse resultado é piada, pode vender essa ação a descoberto". E a ação, para você ter ideia, ela bateu 30 e pouco, hoje tá 13. Nossa. Nossa, derreteu. Balanço de montadora é um bicho
completamente opaco. Show. Não, a gente vai fazer um só sobre isso, porque aí a gente vai entrar mesmo em investimentos, vai entrar em linha, vai entrar o que é desafiador. Queria só pedir desculpa porque a gente vai precisar encerrar agora, senão a gente alongava nesse aqui, mas eu acho que o tema é tão legal, dá pra gente se aprofundar tanto e a gente já busca também perguntas específicas que vale um outro episódio, tenho certeza que vai ser sensacional, igual esse, igual o anterior. Queria agradecer mais uma vez sua presença, cara. Prazer. Se o pessoal quiser
te acompanhar aí, tem redes sociais. Se quiser deixar é no Instagram, eh, Sérgio Habibe. Show. Vocês me acham? Obrigado. Se quiser me encontrar no Instagram, g. Cadonhoto Ricardo.fiz. Ricardo.Ffiz. Então, foi um prazer R estar aqui com você mais uma vez de novo, Sérgio. Muitíssimo obrigado. Até a próxima, pessoal. Ciao. Ciao. [Música]