JOHN STUART MILL (1) – ASSOCIACIONISMO E QUÍMICA MENTAL | EMPIRISMO BRITÂNICO

[Música] John Stuart me foi filósofo e economista filho de James meill que Já estudamos anteriormente John nasceu em Londres no ano de 1806 e faleceu na França em 1873 embora seu pai tenha sido um grande filósofo John conseguiu superá-lo e é conhecido como o filósofo britânico mais influente John Stuart foi educado por James de acordo com métodos da Psicologia associacionista que Já estudamos no vídeo anterior e parece que o processo pedagógico foi ao menos parcialmente bem-sucedido pois aos 3 anos John aprendeu grego Aos 8 aprendeu latim e álgebra e aos 12 aprendeu lógica formal contudo

ao longo de sua vida John passou por diversas crises que podem ter sido resultado das práticas educacionais intensas às quais esteve sujeito na [Música] infância já adulto John Stuart M estudou o associacionismo e viu como verdadeiras muitas das conclusões que também eram aceitas por seu pai vejamos toda sensação deixa na mente uma ideia que lembra essa sensação por exemplo vemos um objeto tipo uma fruta esse objeto provoca uma sensação no cérebro depois que o objeto sai da nossa Vista a sensação também vai embora mas deixa uma cópia que é justamente a ideia da fruta que

foi vista ideias semelhantes tendem a se atrair e elas se associam na mente para James M essa Associação de ideias por semelhança estava incluída na lei da contiguidade que Já estudamos em vários filósofos mas John considerava que a associação por semelhança era uma lei separada da lei da contiguidade quando diferentes Sensações ou ideias são experimentadas ao mesmo tempo ou em um curto intervalo de tempo elas se associam essa é a lei da contiguidade Sensações mais vívidas e ideias mais vívidas formam associações mais fortes do que Sensações e ideias menos vívidas a a frequência ou repetição

fortalece as associações quer dizer quanto mais frequentemente certas Sensações ou ideias são experimentadas juntas mais forte se torna associação entre [Música] elas mas John Stuart não concordava com tudo ele divergia de seu pai um ponto importante em vez de concordar que ideias complexas são sempre aglomer de ideias mais simples Ele propôs uma espécie de química mental John percebia com interesse que substâncias frequentemente se misturam formando algo completamente diferente dos seus elementos originais como a água que surge da combinação do hidrogênio com oxigênio John Stuart acreditava que o mesmo tipo de coisa acontecia com a mente

ou seja que era possível que ideias mais elementares se fundissem para formar uma ideia inteiramente nova e diferente das ideias originais essa química mental proposta por John Stuart m emancipou a psicologia associacionista da rigidez mecanicista dos filósofos anteriores Note que a compreensão de que ideias complexas são aglomerados de ideias simples oferece uma explicação puramente mecânica para a formação das ideias complexas uma espécie de mecânica mental já a explicação de John Stuart propõe uma espécie de química mental que vai além da simples justa posição de ideias simples para indicar uma fusão que gera algo completamente novo

mas é importante entender que John Stuart não defende a existência de uma mente autônoma e ativa não a fusão de ideias elementares para originar ideias novas seria um processo automático como em todas as reações químicas John Stuart M como outros filósofos de seu tempo contribuiu bastante para favorecer o desenvolvimento da Psicologia como uma ciência para tal ele descreveu uma metodologia que poderia ser aplicada ao estudo da natureza humana de fato para John as leis que regulam os pensamentos os a síveis de estudo científico tanto quanto quaisquer outras leis que regulam fenômenos naturais no próximo vídeo

conheceremos a ciência da natureza humana proposta por John Stuart [Música]