O Homem que Desvendou até onde Somos Capazes de Ir - A Descoberta de Philip Zimbardo

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ILUMINADA Mente
O Homem que Desvendou até onde Somos Capazes de Ir - A Descoberta de Philip Zimbardo O que torna um...
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o bem e o mal são a face da mesma moeda as circunstâncias decidem qual delas será revelada Philips zimbardo estamos mais perto de cometer erros graves do que imaginamos Há momentos em que o comportamento exemplar pode se transformar em algo Sombrio revelando lados ocultos de nós mesmos no dia a dia situações inesperadas surgem e as regras de descencia parecem desaparecer Nessas horas muitos enfrentam a difícil Escolha entre manter a virtude ou ceder ao Abismo caindo em escolhas que levam a uma queda inevitável vamos entender as profundezas da mente humana inspirada pela obra o efeito Lucifer
de Philip zimbardo este livro não apenas questiona porque pessoas boas podem se tornar más mas nos oferece uma verdade desconfortável o mal pode estar mais perto de nós do que gostaríamos de acreditar Como dizia zimbardo os seres humanos são mais complexos do que anjos ou demônios somos capazes de ambos dependendo das circunstâncias antes de se apavorar Vamos explorar esse Sombrio labirinto da psicologia humana prepare-se pois este caminho pode desafiar tudo o que acredita sobre si mesmo você provavelmente se considera uma boa pessoa certo talvez já tenha devolvido uma carteira perdida ou ajudado um desconhecido mas
seja honesto consigo nunca cedeu a uma pequena tentação porque sabia que ninguém perceberia pegou uma caneta emprestada sem devolver zimbardo Nos alerta que o mal não surge de forma grandiosa e evidente ele começa com pequenos Deslizes aparentemente inofensivos mas que pouco a pouco nos empurram para caminhos sombrios ele exemplifica com o caso de Ivan chip Frederick um cidadão comum americano típico que cresceu entre jogos de beisebol e tortas de maçã esse homem comum acabou sendo um dos responsáveis por atrocidades em Abu GB a Infame prisão no Iraque Frederick antes de ser enviado para lá não
tinha histórico de violência ou comportamento agressivo ele era estável emocionalmente com um intelecto mediano e um forte senso patriótico contudo o ambiente naquela prisão o moldou em algo que ele nunca imaginou se tornar como zimbardo reflete não são os monstros que criam o mal mas sim as circunstâncias que tornam as pessoas Monstros se acredita que sua realidade é diferente é hora de reavaliar a linha entre o bem e o mal é mais tênue do que gostaríamos de admitir talvez você ainda se apegue à ideia reconfortante de que é intrinsecamente bom como se seu caráter fosse
fixo imutável uma estrela brilhando no céu mas essa noção não passa de uma ilusão philipe zimbardo nos apresenta uma perspectiva perturbadora e Libertadora ao mesmo tempo Nossa identidade não está gravada em pedra mas escrita na areia sendo constantemente moldada pelo ambiente ao nosso redor como ele diz o ambiente pode transformar o melhor dos homens No pior dos demônios mas também pode fazer o oposto essa visão nos força a confrontar uma realidade incômoda o que somos depende em grande parte de onde estamos e das pressões que enfrentamos Afinal o que diferencia os heróis dos vilões Nem
sempre é a essência mas sim é circunstâncias já parou para pensar em como você age em diferentes situações Será que você é exatamente a mesma pessoa quando está entre amigos e quando interage com uma criança certamente não agora vamos mais longe imagine participar do experimento de milgram um dos estudos mais perturbadores sobre a natureza humana nesse experimento você assume o papel de professor e é instruído a aplicar choques elétricos cada vez mais intensos em um aluno toda vez que Ele comete um erro no início os choques são leves mas logo chegam a níveis que poderiam
ser fatais atingindo 450 vol o aluno grita implora para você parar mas você continua por quê Porque uma figura de autoridade usando um jaleco branco diz que você deve prosseguir chocantemente 65% dos participantes pessoas comuns como eu e você chegaram ao choque máximo Eles não eram sádicos er eram indivíduos normais moldados pela pressão da situação e pela obediência à autoridade como Philip zimbardo Alerta sob as condições certas as pessoas comuns podem fazer coisas extraordinariamente terríveis zimbardo não apenas refletiu sobre isso mas colocou suas ideias à prova no controverso experimento da prisão de Stanford imagine isso
24 estudantes universitários saudáveis e sem histórico de problemas psicológicos são divididos entre prisioneiros e guardas em uma prisão simulada os guardas recebem uniformes óculos escuros para esconder os olhos e porretes enquanto os prisioneiros são despojados de suas roupas desinfetados e identificados apenas por números perdendo completamente sua identidade o que começou como uma simulação rapidamente se transformou em um pesadelo os guardas inicialmente jovens comuns começaram a abusar do Poder forçando os prisioneiros a urinar em baldes a se despir e a ficarem presos em armários apertados como punição um dos guardas apelidado de John Wayne foi especialmente
Cruel tudo isso aconteceu em apenas seis dias como zimbardo observa a moralidade humana pode se desfazer tão rapidamente quanto um castelo de areia diante de um vendaval sob as condições certas ou erradas qualquer um pode ceder ao caos Mas por que alguns sucumbem enquanto outros mantém a compostura zimbardo sugere que a obediência à autoridade é um dos fatores mais perigosos nessa equação seja uma figura uma instituição ou um conjunto de regras a autoridade pode levar até as pessoas mais éticas a cometer atrocidades voltemos ao experimento de milgram os participantes não eram maus eles acreditavam que
estavam contribuindo para um bem maior ao seguirem ordens como zimbardo explica a obediência pode ser a virtude mais perigosa quando cega a nossa moralidade essa tendência a obediência não começou nem terminou com milgram um exemplo trágico é o massacre de jonestown Jim Jones um líder carismático começou pregando ideais utópicos mas se transformou em um tirano seus seguidores cegamente obedientes não perceberam essa mudança até o momento em que foram conduzidos a beber suco com cianeto mais de 900 pessoas morreram Naquele dia não porque fossem más mas porque eram obedientes Esse é o inquietante poder das circunstâncias
e da autoridade Será que você agiria de forma diferente em situações como essas a pergunta não é meramente retórica ela é um espelho para olharmos mais profundamente para a nossa própria vulnerabilidade Afinal como zimbardo conclui o mal não é algo que enfrentamos apenas nos outros ele vive nas escolhas que fazemos sob pressão Quantas vezes você seguiu uma ordem não Por acreditar que era o certo mas porque era o caminho mais fácil Com que frequência questiona as autoridades ao seu redor ou simplesmente presume que sabem o que é melhor talvez seja o momento de começar a
fazer essas perguntas incômodas antes que perceba que está afundando até o pescoço em um Pântano moral o caminho para o mal tem outro cúmplice silencioso a perda da responsabilidade pessoal imagine-se no experimento de milgram com sua mão pairando sobre o botão aumentando o nível de voltagem enquanto a pessoa na sala lado grita de dor mas você não precisa se preocupar certo Afinal o homem de jaleco branco disse que assumiria toda a responsabilidade se algo der errado a culpa não será sua certo esse fenômeno chamado de desindividualização é extremamente perigoso é o mesmo mecanismo que faz
com que Multidões usem máscaras soldados vistam uniformes e agressores virtuais se escondam atrás de perfis anônimos quando acreditamos que Nossas ações não podem ser Até nós fica assustadoramente fácil abrir mão dos Freios Morais como zimbardo coloca a perda da identidade pessoal é a semente para ações impensáveis para ilustrar isso zimbardo realizou um experimento prático ele deixou um carro abandonado no Bronx um local onde O Anonimato prevalece em poucas horas o carro foi destruído e saqueado em contraste outro carro idêntico foi deixado em Palo Alto uma comunidade mais unida onde as pessoas se reconhecem lá o
carro permaneceu intacto isso mostra como O Anonimato cria o terreno fértil para o mal Florescer quantos de vocês protegidos por uma tela Já disseram ou fizeram algo que nunca fariam na vida real é fácil se esconder e se tornar outra pessoa quando ninguém está olhando mas essa figura oculta é alguém que você gostaria de encarar no espelho além disso Há Outro fator que golpeia a empatia a desumanização como transformar uma pessoa em alguém capaz de cometer atrocidades contra a outra a resposta é simples convencendo-a de que o outro não é totalmente humano zimbardo cita um
estudo de Albert bandura em que estudantes foram instruídos a supervisionar e punir outro grupo antes de aplicarem os castigos os estudantes ouviram o grupo oposto ser descrito como animais e selvagens o resultado as punições aplicadas a esse grupo foram muito mais severas do que as aplicadas a outro grupo descrito como atencioso e compreensivo Como dizia bandura a violência floresce quando desumanizam quem está no outro lado essa lógica distorcida também justificou atrocidades como o massacre de nankin onde soldados japoneses ao desumanizar os civis chineses liberaram uma brutalidade sem precedentes gostaríamos de acreditar que isso ficou no
passado mas basta olhar ao nosso redor Quantas vezes você ouve alguém ser chamado de animal escor ou parasita Quando essas etiquetas são aplicadas fica surpreendentemente fácil ignorar o sofrimento alheio e justificar atos cruéis eis a verdade assustadora o momento em que você deixa de ver alguém como plenamente humano é o instante em que abre a porta para seu próprio lado sombrio Como dizia zimbardo desumanizar é o primeiro passo para destruir o problema não para por aí palavras podem ser tão perigosas quanto armas quando usadas de forma habilidosa elas podem disfarçar até as ações mais atrozes
entra em cena a linguagem eufemística um vocabulário polido que transforma tortura em interrogatório avançado e genocídio em limpeza étnica como varrer o sangue para debaixo do tapete zimbardo explora como essas palavras atenuadas criam narrativas que mascaram atos malignos permitindo que os responsáveis Durmam tranquilamente à noite no experimento de milgram os participantes foram levados a acreditar que estavam contribuindo para a ciência e ajudando a melhorar a memória no entanto na realidade estavam infligindo dor a outro ser humano este padrão infelizmente não é exclusivo daquele experimento em tempos mais recentes a invasão do Iraque pelos Estados Unidos
e as torturas em Abu GB foram apresentadas não como atrocidades mas como ações necessárias na luta contra o terrorismo justificadas como males indispensáveis para proteger a segurança nacional soldados imersos nessa narrativa ideológica acreditavam estar fazendo o bem mesmo Enquanto cometiam atos que seriam condenados moralmente Isso serve como um alerta Sombrio quando narrativas são manipuladas e o linguajar é suavizado o mal que emerge pode ser racionalizado justificado e até celebrado como dizas zim bardo o mal não é sempre Óbvio muitas vezes ele se esconde por trás de uma narrativa de virtude da próxima vez que ouvir
alguém distorcendo palavras para fazer algo Cruel parecer Virtuoso pergunte-se o que realmente está acontecendo por trás dessa retórica polida é essencial não nos deixarmos levar pela desesperança o trabalho desembar nos mostra que mesmo diante do Caos Ainda temos o poder de escolher estar à beira de um abismo não significa que estamos destinados a cair assim como o potencial para o mal habita em cada um de nós a capacidade para o heroísmo também está presente mas o que é necessário para resistir às tentações das sombras e permanecer firme contra forças externas A resposta está na responsabilidade
pessoal trata-se de assumir o controle de nossas decisões no experimento de milgram alguns participantes mesmo sob intensa pressão decidiram parar eles se recusaram a continuar não por serem superiores mas porque escolheram assumir a responsabilidade por suas ações como zimbardo reflete a escolha de resistir ao mal não é inata ela é construída momento a momento esse poder de Resistir exige algo crucial vigilância constante É preciso coragem para se levantar mesmo quando é desconfortável Especialmente quando todos ao seu redor permanecem sentados essa vigilância é o que separa o potencial herói do possível vilão como resistir à pressão
da autoridade quando ela aponta para caminhos obscuros a resposta parece simples mas a prática é desafiadora questione a autoridade não se deixe intimidar por uniformes títulos ou discursos confiantes zimbardo provou repetidamente que figuras de autoridade quando não questionadas podem transformar pessoas comuns em Agentes do mal a história está repleta de tragédias causadas pela obediência cega desde a missões no experimento de milgram até o massacre em johnstown como zimbardo adverte a obediência cega é a arma mais perigosa nas mãos do Poder você não está à mercê da autoridade dentro de você há uma voz capaz de
dizer não um simples ato de resistência pode ser o que impede uma queda no abismo moral da próxima vez que alguém lhe ordenar algo que vá contra sua consciência pare reflita e questione esse momento de reflexão pode ser o divisor de águas entre ser apenas um seguidor ou se tornar um herói e falando em heróis em meio à discussão sobre o mal há outro lado igualmente importante aqueles que em momentos de crise escolhem a coragem quando todos os outros estão paralisados pelo medo esses heróis não são diferentes de nós o que os diferencia é a
escolha de agir como zimbardo conclui o heroísmo não é a ausência de medo mas a superação dele para fazer o que é certo não nos deixa na desesperança ele também nos aponta um caminho uma saída o caminho da Bondade e isso começa com a ação O que diferencia um herói das outras pessoas não é uma força sobrehumana ou uma confiança inabalável mas sim a disposição de agir quando todos os outros permanecem inertes considere o exemplo de Wesley rrey o herói do metrô de Nova York quando um homem teve uma convulsão e caiu nos trilhos do
metrô a não esperou que outros tomassem a iniciativa ele saltou nos trilhos pressionou o homem contra a vala entre os trilhos e o protegeu enquanto o trem passava por cima de suas cabeças enquanto os outros observavam em choque paralisados pelo medo otre arriscou sua vida para salvar um desconhecido isso é heroísmo não grandes batalhas épicas mas ações pequenas e decisivas nos momentos cruciais da vida cotidiana como o zimbardo destaca o heroísmo não é reservado aos Extra ordinários ele está ao alcance do ordinário trata--se de colocar o bem-estar do outro acima do seu próprio de fazer
o que é certo mesmo quando isso parece assustador o herói age quando ninguém mais tem coragem e o mais poderoso é que o heroísmo está ao alcance de qualquer pessoa comum é uma escolha e uma escolha que você pode fazer todos os dias todos nós sem exceção carregamos dentro de nós o potencial tanto para o bem quanto para o mal somos seres contraditórios capazes de grandes atos heróicos e também de crueldades devastadoras a decisão Entre esses extremos não acontece apenas uma vez é uma batalha constante uma luta diária hoje você pode ser o herói amanhã
sob as circunstâncias certas pode se tornar o vilão como o zimbardo coloca o mal não é um estado permanente ele é uma escolha diária A chave está em reconhecer essa dualidade zimbardo os convida a aceitar essa luta interna e a entender que o mal não está apenas lá fora longe encarnado em figuras monstruosas ele também existe dentro de cada um de nós no entanto essa consciência não deve gerar desespero mas sim nos convocar a vigilância aceitar essa dualidade é o primeiro passo para guiar Nossas ações e tomar decisões que reflitam nossa melhor versão essa consciência
não apenas nos torna mais íntegros mas também mais presentes capazes de agir com propósito em vez de sermos arrastados pelas circunstâncias externas como zimbardo diz o verdadeiro poder não está em temer quem podemos nos tornar mas em decidir quem escolhemos ser todos os dias é crucial entender que a linha entre o bem e o mal não é apenas um conceito abstrato ou filosófico ela está presente em nosso dia a dia moldando Nossas escolhas e ações o trabalho de zimbardo nos lembra de forma contundente que essa linha não é fixa ela pode mudar se deslocar dependendo
das circunstâncias e das escolhas que fazemos e aqui está o ponto mais importante ao se dar conta disso você adquire um poder que muitos ignoram você não é Apenas Mais Um na Multidão passivamente seguindo ordens ou cedendo as pressões ao seu redor essa consciência traz uma responsabilidade conhecer os fatores que podem levar ao mal coloca você em uma posição de força é o de Resistir de agir de se tornar o protagonista da sua própria história isso não é apenas um ideal filosófico mas uma necessidade em um mundo onde as linhas da moralidade são constantemente desafiadas
forças sociais e figuras de autoridade podem tentar empurrá-lo para o Abismo mas estar consciente dessas influências lhe dá as ferramentas para resistir a grande pergunta é você está pronto para escolher a luz quando a escuridão parece o caminho mais fácil está preparado para agir quando todos ao seu redor hesitam no final não se trata apenas de evitar o mal mas de escolher ativamente o bem vamos resumir o efeito Lúcifer de Philips zimbardo não é apenas uma obra sobre os aspectos sombrios da natureza humana é um convite à ação é um chamado para que cada um
de nós enfrente o potencial de maldade que existe dentro de si e tome a decisão consciente de fazer o bem as situações que enfrent testarão Nossa moralidade nos empurrando para aquela Fronteira onde o certo e o errado se confundem mas é nesses momentos de prova que nosso verdadeiro caráter se revela como zimbardo ensina o verdadeiro teste da moralidade não está na ausência de desafios Mas na nossa resposta a eles a abdicação da responsabilidade pessoal a desumanização e o poder das palavras eufemísticas são forças que podem facilmente nos desviar para um caminho Sombrio no entanto dentro
de cada um de nós está o poder de Resistir de questionar e de agir com coragem mesmo quando tudo parece conspirar contra como zimbardo destaca a grandeza moral não está em um ato isolado de coragem mas na repetição diária de pequenas escolhas heróicas agora ao final desta jornada pelos Recantos mais sombrios da psique humana guiados pelos insites de zimbardo quero deixar algo Claro a escolha entre o bem e o mal não é um evento único e grandioso ela é uma sequência de pequenas decisões feitas a cada momento cada vez que você defende o que é
certo resiste à pressão da maioria questiona a autoridade ou enxerga a humanidade Nos outros está resistindo as forças que tentam transformá-lo em algo que você não é isso não é uma tarefa fácil Nem sempre óbvia mas é fundamental Porque no final a história da sua vida não será escrita pelas situações em que você se encontrou mas pelas decisões que tomou em resposta a elas como o zimbardo reflete não somos definidos pelo que enfrentamos mas pelo que escolhemos fazer diante disso portanto escolha o caminho certo seja o herói não o monstro e quando chegar aquela Encruzilhada
moral e todos nós chegaremos respire fundo olhe para dentro de si e lembre-se das lições discutidas hoje no final Aira a força não está em evitar o abismo mas em escolher todos os dias dar um passo em direção à luz cada decisão por menor que pareça molda quem você é seja corajoso questione o que precisa ser questionado e lembre-se o heroísmo está nas escolhas que você faz não nas circunstâncias que enfrenta escolha ser o [Música] herói h
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