a lei Áurea que acabou com a escravidão no Brasil foi assinada em 13 de Maio de 1888 marcando o fim oficial da escravidão no Brasil Mas o que aconteceu depois Será que a liberdade trouxe realmente a igualdade Neste vídeo Vamos explorar a jornada dos negros brasileiros após a abolição prepare-se para descobrir a verdade oculta e se surpreender com a força de um povo que nunca desistiu de lutar por seus direitos a lei Áurea que encerrou a escravidão no Brasil não é lembrada com alegria pois as consequências sociais após a abolição deixaram os ex-escravos marginalizados na
sociedade brasileira com o tempo a data passou a ser vista como um Marco de resistência e luta pelo fim da escravidão essa data no entanto não é lembrada com alegria pois as consequências sociais após a deixaram os ex-escravos marginalizados na sociedade brasileira todo o processo de Abolição dos escravizados teve início na Europa e à medida que os países do Velho Mundo adotavam uma economia baseada em trabalhadores livres e assalariados o Brasil começou a sofrer pressões internacionais para acabar com a escravidão a Inglaterra país do qual Portugal era bastante dependente tinha um grande interesse nisso para
os ingleses a escravidão atrasava a industrialização na colônia especialmente nas indústrias de café e cana de açúcar uma das ações dos Ingleses foi a implantação da Lei Eusébio de Queiroz que impedia o tráfico de escravos no Brasil já prevendo uma crise de mão de obra por volta de 1870 o Sul do Brasil começou a empregar trabalhadores assalariados brasileiros e Imigrantes estrangeiros enquanto no norte as usinas de Açúcar substituíram os antigos engenhos reduzindo o uso de escravos 21 anos depois em 28 de setembro de 1871 foi publicada A Lei do Ventre Livre que declarava livres os
filhos de escravos nascidos A partir dessa data na segunda metade do século XIX surgiram movimentos abolicionistas que defendiam o fim da escravidão no Brasil esses movimentos se espalharam pelos jornais de grande circulação da época e pelos posicionamentos políticos abolicionistas fervorosos como Joaquim Nabuco e José do Patrocínio defendiam a abolição da escravidão e através de suas atuações políticas apresentavam propostas no Congresso pelo fim do trabalho escravo durante esse período também houve resistência significativa da população escravizada que realizou diversas rebeliões pelo país assim surgiram os quilombos de negros fugitivos com destaque para o Quilombo dos Palmares liderado
por Zumbi dos Palmares Até que a escravidão finalmente Acabasse mais de três décadas depois a sociedade brasileira se dividia entre abolicionistas e escravocratas de um lado estavam os Defensores do fim da escravidão e do outro os grandes latifundiários que queriam manter ou adiar o sistema escravocrata em 1885 houve mais uma vitória foi publicada a lei dos sexagenários que libertava os negros com mais de 65 anos e foi somente em Maio de 1888 que finalmente A lei áurea foi assinada pela Princesa Isabel abolindo a escravidão no Brasil de uma vez por todas e o que aconteceu
depois da Lei Áurea bem a abolição da escravatura embora marque o fim da escravidão no Brasil não é lembrada com alegria pelos negros brasileiros após a abolição houve uma grande ruptura no sistema até então praticado desencadeando mudanças significativas na economia e na sociedade que dependiam largamente do trabalho escravo para os libertos a situação muitas vezes piorou a sociedade Branca dominante continuava cheia de racismo a maioria dos libertos permaneceu marginalizada e sem acesso à saúde educação formação profissional e ao exercício pleno da Cidadania embora os escravos se tornassem pessoas Livres isso não garantiu que seriam aceitos
na sociedade os recém-libertos enfrentaram dias difíceis pois não houve medidas para inseri-los adequadamente na sociedade não foram implementadas ações Para viabilizar o acesso dos negros à terra e à moradia muitos ex-escravos acabaram abandonando as fazendas onde haviam sido escravizados e se mudaram para outras áreas ou cidades essas migrações ocorreram por vários motivos os libertos se mudavam para se distanciar dos locais onde sofreram a escravidão ou para procurar parentes e estabelecer-se com eles ou ainda para buscar melhores salários essas migrações na maioria das vezes eram realizadas por homens jovens que tinham melhores chances de conseguir terras
para cultivar mulheres com filhos e idosos tinham menos possibilidades de migrar em busca de melhores condições a migração de ex-escravos gerou muita insatisfação entre os grandes proprietários e autoridades da época pois os libertos não aceitavam mais as condições de trabalho degradantes e estavam em busca de melhores salários os grandes proprietrios principalmente do interior do país começaram a pressionar as autoridades para reprimir essa movimentação com isso os grupos de ex-escravos migrantes começaram a sofrer repressão e foram rotulados como vadios e vagabundos Muitas vezes os grandes fazendeiros e Antigos donos de escravos impediam que os libertos se
mudassem ameaçando-os fisicamente para que permanecessem outra estratégia utilizada era tomar a tutela dos filhos dos ex-escravos muitos grandes proprietários a a justiça para obter a tutela dos filhos dos libertos forçando-os a permanecer em suas propriedades em Atos de extrema covardia houve casos em que filhos de escravizados libertos foram sequestrados pelos senhores a fim de impedir que as mães deixassem suas terras para sobreviver os ex-escravos geralmente tinham que competir no mercado de trabalho com brancos e imigrantes que na maioria das vezes eram mais qualificados e não carreg o estigma da escravidão se os libertos não encontrassem
condições favoráveis e se tivessem outra opção a migração era sempre uma saída os pagamentos exigidos eram feitos diariamente ou semanalmente e a jornada de trabalho deveria ter um limite aqueles que se mudavam para cidades acabavam aprendendo diferentes ofícios como marceneiro charuteiro servente pedreiro entre outros as mulheres na maioria das vezes assumiam funções relacionadas ao trabalho doméstico os movimentos abolicionistas se destacavam na época por lutarem contra os escravocratas utilizando o jornal Gazeta Notícias para defender não apenas a abolição imediata da escravidão mas também a criação de ações para evitar a exclusão dos novos trabalhadores livres Joaquim
Nabuco grande Abolicionista propunha a abolição imediata e a implementação de políticas públicas em favor dos escravos libertos para que se ajustassem havia também um projeto de Souza Dantas chefe de gabinete de Dom Pedro que visava acabar com a escravidão contudo o ponto mais polêmico da proposta era o empréstimo de terras arrendadas pelo Estado aos libertos desempregados que se tornariam proprietários como não houve uma reforma agrária A grande maioria dos 700.000 libertos não teve acesso à Terra sendo forçados a aceitar os baixos salários oferecidos pelos grandes proprietários Diferentemente dos negros libertos na América e na Europa
os negros brasileiros ficaram sem acesso à terra e sem qualquer tipo de indenização por tantos anos de trabalho forçado para piorar os analfabetos eram sujeitos a todo tipo de preconceito por isso muitos dos recém-libertos optavam por continuar vivendo nas fazendas onde trabalhavam vendendo sua força de trabalho em troca de Sobrevivência para os negros que foram para cidades restaram apenas subempregos economia autônoma e artesanato isso aumentou significativamente o número de ambulantes empregadas domésticas e quitandeiras sem qualquer tipo de assistência ou garantia muitas ex-escravas eram tratadas como prostitutas os libertos que não moravam nas ruas passaram a
viver em cortiços Miseráveis a falta de acesso a educação Por parte dos libertos era uma preocupação Fundamental e uma questão chave para manter esse Grupo marginalizado Sem acesso à educação eles permaneceram sem oportunidades para melhorar de vida muitos acabaram optando por retornar ao continente Africano dadas as dificuldades encontradas aqui cerca de 5 milhões de cativos homens e mulheres trazidos para o Brasil com o objetivo de suprir a mão de obra por quase quatro séculos foram praticamente abandonados nas ruas sem condições mínimas de sobrevivência até os dias de hoje persiste uma mentalidade colonizadora entre nós brasileiros
refletida em nosso cotidiano pela reprodução das relações de desigualdade e pela falsa ideia de superioridade em outras palavras a mentalidade escravocrata continua presente através do racismo e da enorme desigualdade social funcionando como um elemento de distinção entre brancos e negros em suma depois de mais de 130 anos de libertação e quase quatro séculos de escravidão os efeitos traumáticos da Abolição da ainda são evidentes em nossa sociedade brasileira até hoje os negros têm uma participação muito baixa na sociedade e é necessário mudar essa realidade e acelerar medidas de reparação através de políticas públicas de ações afirmativas
para que possamos reduzir cada vez mais essa desigualdade E com isso encerramos nosso vídeo hoje se gostaram do conteúdo não se esqueçam de deixar seu like compartilhar com os amigos e se inscrever no canal para mais vídeos com como este até a próxima