e a ch55 42 bioquímica 1 é só ela foi preparada Com base no livro Princípios de bioquímica de lehninger 6 edição no qual a gente vai abordar hoje o capítulo 7 carboidratos e glicobiologia e o que são os carboidratos bem essas biomoléculas elas são as moléculas biológicas mais abundantes da terra são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substância que gera esses compostos quando hidrolisadas e existem diversas atividades biológicas desempenhadas pelos carboidratos no qual a gente vai estar comentando ao longo da aula existem três principais classes de carboidratos monossacarídeos dissacarídeos polissacarídeos os carboidratos eles apresentam uma forma empírica
essa essa aqui o ch2 só em mim e é claro também que vai um grave também podem conter outros átomos de outros átomos na verdade e é justamente devido a isso que essas moléculas elas apresentam uma grande variedade de tipos né diversidade e consequentemente desempenho diversas atividades biológicas e vamos começar falando sobre os monossacarídeos que são os carboidratos mais simples justamente porque possui apenas uma única unidade de poliidroxialdeído lona ou pó hidroxi aldeído esses monossacarídeos eles podem ser aldoses cetoses no qual são dividir nessas duas famílias bom e como a gente pode observar Por meio
dessa imagem esses mesmos sacarídeos eles não possuem ramificações apresenta em sua estrutura né além do esqueleto de carbono grupos hidroxilas e hidrogênio o fato deles possui esses grupos hidroxilas torna um solúveis em Água justamente pela pela capacidade de realizar ligações de hidrogênio a esses a ligação entre os carbonos são do tipo simples e como vocês podem ver existem grupos um grupo carbonyl o presente na extremidade desse dessa molécula quando esse grupo carbonyl está na extremidade Esse monossacarídeo é uma aldose e justamente pela função aldeído e quando esse grupo carbonyl não está né na extremidade e
sim em outra posição como nesse caso não é formando aqui um grupo a uma função cetona Então esse monossacarídeos são denominados disso é doce o mais se os mais simples monossacarídeos Eles são constituídos de três carbonos O que são o de gliceraldeído que é uma aldotriose e o diidroxiacetona que é uma certo triose esse outro slide ele vem apresentando outros monossacarídeos com o número de carbono maior essas duas moléculas por exemplo as apresenta em sua constituição seis átomos de carbono a primeira delas apresenta também um grupo aldeído e a segunda um grupo acetona então para
nomear essas moléculas é faz-se então a distinção entre os grupos que as diferenciam nessa é uma aldose ou se é uma cetose seguido do número de carbonos né que vai ser o prefixo e o sufixo será é comum né a todos esses monossacarídeos portanto essa primeira que apresenta essa esse grupo aldeído é uma Aldo né seis carbonos eh kestose e a segunda é um certo hexose popularmente o nome dessas moléculas de glicose para a primeira EA segunda de frutose que sem dúvidas são as histórias mais abundantes na natureza a de glicose é por exemplo é
a principal molécula energética utilizado pelos organismos essas outras duas já apresentam cinco átomos de carbono A primeira é uma aldopentose e a segunda é na verdade e as duas são aldopentoses a primeira é a ribose né a d-ribose e a segunda a 2-desoxirribose justamente porque no carbono 2 ela possui um hidrogênio é diferente da ribose que contém na verdade que possui dois estrogênios não é diferente da ribose que possui o hidrogênio e um grupo hidroxila por isso dois desoxidante devido às ausência desse desse grupo hidroxila desse oxigênio e essas duas moléculas são aos açúcares que
constituem os nucleotídeos que estão compostos no DNA RNA e DNA respectivamente assim como os aminoácidos os monossacarídeos eles também apresentam centros assimétricos ou seja a seguir as é claro que tem uma exceção que é um tiro hidroxiacetona que é o único monossacaride que não vai apresentar esse carbono assimétrico justamente pela presença desse desse grupo cetona no meio da molécula o monossacarídeo mais simples no qual possui um único carbono assimétrico e portanto dois isômeros opticamente ativos é o gliceraldeído Portanto ele apresenta a sua forma de e ele justamente em relação à posição da hidroxila Lembrando que
é essa forma de e ele não se refere às propriedades ópticas desses e não temos aqui as moléculas de gliceraldeído daí elas são representadas em forma de projeção the fish e formas em perspectiva Lembrando que essa Cunha sólida ela projeta-se para fora do papel ou seja em direção ao leitor é fechada para trás e uma outra um outro modelo em espera e bastão e essa imagem ela mostra justamente essa característica né dos enantiômeros de possuírem é imagens especulares não sobreponíveis no caso aqui uma molécula de gliceraldeído com relação aos outros lançar carijos né que vão
apresentar mais de um carbono anomérico como que é feita a distinção entre a configuração d&l bem se é feito justamente tomando como base o gliceraldeído e utiliza-se como o carbono assimétrico para comparar com carbono assimétrico do gliceraldeído aquele que está mais distante do carbonyl nesse caso o monossacarídeo que apresenta 4 carbonos o carbono que eu que é utilizado para comparar o carbono de número E lembrando que a numeração é feito com base naquele carbono mais próximo do carbonyl e nesse caso próprio carbono desse grupo aqui é o carbono de número um então um dois três
e quatro no qual carbono 3 é utilizado para comparar com o carbono 2 do gliceraldeído e assim por diante né a esses mãos aquele de cinco carbonos vão ser vai ter utilizado o carbono-14 nas axilas o carbono 5 para comparar com esse carbono anomérico do gliceraldeído aqui como vocês podem ver esses monossacarídeos todos estão na sua configuração de né mas existem também as suas configurações ela e é claro a sectores é a existem da natureza oito episódios na configuração be18f a configuração L porém nos organismos a maioria das axilas elas são encontradas na configuração de
aqui também é destacado em retângulo os monossacarídeos mais comuns né aqueles que são encontrados com mais frequência como por exemplo de glicose d-manose d-galactose assim por diante em relação as cetoses também é feito a é feito essa mesma comparação para distinguir a configuração de e ele né no qual é utilizado o carbono anomérico mais distante do grupo carbonyl e comparando com gliceraldeído nesse caso o carbono do grupo carbonila aqui é o de número dois Esse é o primeiro carbono então um dois três é o carbono anomérico quatro último carbono é com relação à ó de
seis carbonos elas em relação a nomenclatura em se elas apresentam nomes próprios por exemplo de Psicose de frutose a em relação aos seus correspondentes ao Dóris né são diferentes esses nomes porém os outros monossacarídeos de 4 e 5 carbonos pra diferenciar não é criatura da dos correspondentes ao doses é utilizado no nome Esse é um e como por exemplo Vamos tomar utilizar como exemplo essa setores de quatro carbonos e ao dose de quatro carbonos ao 12 4 carbonos ele é denominada de de litrose e o seu correspondente né Ou seja quando eu falo correspondente àquele
que vai ter distinto apenas a localização do grupo carbonyl Os outros átomos vão estar na mesma conformação pois bem então o correspondente dele vai se chamar de eritrulose observar a diferença é adicionado apenas e só esse esse um no meio do nome que seria é correspondente ao dose é um outro como exemplo é a ribose que é um açúcar encontrado no RN a é o nome dela é Daisy Bose né para sua autor ao dose de ribose e o correspondente dela é mas cetoses é de que bulose sem por diante bem vamos sacarídeos que diferem
apenas na posição de um átomo de carbono eles são denominados de Pinheiros aqui tem alguns exemplos apresentados de manose de glicose e galactose a de manose Ea de glicose elas são epímeros em C2 no qual vocês podem verificar que na nossa hidroxila tá do lado esquerdo o hino a glicose do lado direito em relação à configuração dos demais átomos é igual já a de glicose e até galactose elas são epímeros em T4 né com a hidroxila na glicose a direita EA hidroxila da galactose em na esquerda bem até então de um mostrado para vocês os
monossacarídeos em uma estrutura linear no seja com a cadeia aberta porém as aldotetroses o e os monossacarídeos de 5 ou mais átomos de carbono em solução aquosa eles apresentam estruturas cíclicas é bom E como que isso ocorre o grupo carbonyl presente em um aldeído ou uma cetona eles podem reagir com uma hidroxila ou seja com essa função álcool dessa mesma molécula formando aqui uma uma ligação covalente entre o carbono e o oxigênio desse das hidroxila e quando isso ocorre é gerado um hemiacetal no caso de uma de aldeído e 1 m metal para uma cetona
bom então isso ocorrendo em uma mesma molécula é resulta na estrutura cíclica desse monossacarídeo esse cartão da hidroxila ele também pode tá reagindo como segundo álcool bom e quando ocorre essa reação e a formação de uma ligação glicosídica E aí gerando um acertar o completo ou cê tal no caso de uma cetona por isso que aqui não é chamado de m as e tal ou Mc tal e quando ele recebe o seu segundo é reagir com segundo álcool transforma-se em acertar o hospital se esse álcool é um outro está presente em um outro monstro acaricio
e esse as e tal ou cê tal será und sacarídeo nesta imagem vocês também podem observar a formação do carbono hemiacetal Devido ser uma aldose e aqui a gente tem como exemplo a de glicose para que haja a formação de se carbono como eu já havia dito a a formação de uma ligação covalente entre o carbono C1 e o oxigênio carbono 5 então isso ocorre por um ataque nucleofílico do oxigênio esse carbono C5 é em relação ao carbono no grupo carbonyl quando essa ligação covalente ocorre a formação de um novo centro assimétrico e dessa forma
há também a presença de duas configurações exterior estereoisoméricas possíveis porque esse ataque ele pode dependendo de como ocorra se pela frente ou por trás desse grupo ele pode gerar duas configurações estéreis Américas distintas alfa e beta E aí os carbonos que diferem apenas nessas configurações eles são denominados de a números então aqui essas duas moléculas de glicose são né moléculas a numéricas por deferir em apenas no carbono na configuração do carbono hemiacetal e esse carbono E aí mês e tal ele também é denominado de carbono anomérico e aqui vocês também podem observar que essa reação
é reversível ou Irreversível uma configuração uma molécula na configuração Alpha ela pode se interconverter na configuração Beta e uma configuração Beta se interconverter a uma configuração Alpha esse fenômeno é chamado de multa rotação bem uma outra nomenclatura comum aos monossacarídeos em relação à estrutura cíclica dos mesmos é é baseada no número de compostos presente um anel Então como vocês podem ver aqui a glicose o anel dela é constituído por seis átomos e já o anel da frutose ele é constituído por cinco átomos esse anel em seis átomos ele se assemelham muito a esse composto pirano
por sua vez esse anel de cinco átomos ele se assemelharia a esse composto Fulano então em relação a esses compostos né análogo esses compostos é denominado essa forma de 6 o anel com 6 átomos de piranose e de cinco átomos se furanose e logo a glicose ela apresenta né pode apresentar os a números Alpha d-glicopiranose e o Beta de glicopiranose e a linha Claro né do dos a números L mas aquele está mostrando a os exames mais comuns então em relação a frutose essa primeira configuração é denominado de Alpha de fruto furanose e essa segunda
de Beta de fruto furanose eu não havia mencionado mas em relação essas configurações alfa e beta é denominado de configuração Alpha quando a hidroxila e é do carbono anomérico ela está do mesmo ou melhor de lado oposto do carbono 6 e quando ela está do mesmo lado e é chamada de configuração Beta aqui essas moléculas de Açúcar se elas estão sendo representadas em forma de perspectiva de Rayearth o a glicose por exemplo por meio dessa perspectiva ela aparenta ser uma molécula planar no entanto essas moléculas na verdade ela tendem a assumir uma forma de cadeira
aqui tá sendo representada duas possíveis formas de cadeiras que são que podem ser assumidas por essas moléculas e para que essa é a configuração ou melhor para que essa conformação ocorra né de uma conformação X para uma conformação Y não é necessário que haja e há a quebra de ligações covalentes como ocorre na interconversão de uma configuração Alpha para uma configuração Beta aqui em baixo tá sendo representada a a forma em cadeira mais comum da de glicose e também a configuração mais comum da de glicose é justamente a Alpha né então destaque aqui a configuração
mais comum já em relação a frutose a configuração mais comum né É É aberta além de execução simples no qual a gente acabou de mencionar a glicose a frutose existem também derivados dessas aqui sozes E esse quadro ele mostra alguns exemplos aqui por exemplo é marcar em azul representa os derivados da glicose e é comum por exemplo para substituição do grupo hidroxila para o grupo Amino para o grupo um grupo Amino também é muito comum a condensação dele ácido acético um átomo de carbono ele também pode ser oxidado a um grupo carbonyl dando origem por
exemplo a esses açúcares ácidos enfim a presença também de grupos metil Então vamos analisar cada um cada uma dessas moléculas a presença por exemplo a substituição da hidroxila em C2 por um grupo Amino originando por exemplo a glicosamina aqui o grupo Amino ele tá condensado ao ácido acético originando agria em assistiu o Beta de glicosamina O Astro morango por exemplo além de apresentar um grupo Amina ele também apresenta esse outro grupo A mostrado aqui o ácido em o Puran mico apresenta esse grupo e o grupo Amino acetilado a esses outros açúcares aqui que não são
derivados da glicose eles apresentam grupos amigos também é aqui aberta de galactosan Mina e aberta de manusa mina derivados da galactose e da banana da mama se desculpa aqui por exemplo a l-galactose ela pode também dá dá origem a Beta l-fucose pela substituição da hidroxila não carbono que não carbono 6 por um grupo metil E aí em Manaus ela pode também tá dando origem a l a Alpha ramnose por essa mesma mesmo fenômeno né substituição da hidroxila por esse grupo metil aqui a presença e nos assim Clarice ácidos justamente pela presença do ácido carboxílico aqui
é esses essas moléculas elas estão para todas porque esses açúcares em PH neutro ele se encontram dessa forma né então aqui a representação delas nessa condição é um com a sua bastante conhecida ou é ácido n-acetilneuramínico né a verdade mais conhecido como ácido siálico e o que a gente também pode observar aqui é que os açúcares eles também podem estar fosforilases na verdade esse esse nome É frequente durante a a síntese e o metabolismo dos carboidratos e essa fosforilação ela permite que essas esses monômeros esses açúcares melhor dizendo eles permaneçam dentro das células uma vez
que a membrana celular ela não apresenta transportadores para carboidratos fosforilados e também é importante mencionar que o processo de fosforilação não sonha açucares mas em outras moléculas também ajuda na ativação das mesmas para a reações subsequentes a é interessante que alguns mãos sacarídeos é que eles podem ser agentes redutores o ou seja eles podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves como o óxido cuproso essa característica ela é utilizada por exemplo e um teste bastante conhecido como teste defendem no qual é utilizada uma solução a solução defere que contém além de outros reagentes O óxido
cuproso Ou melhor o óxido cúprico O óxido cúprico ele tem uma coloração azulada quando esse óxido público ele é adicionada a amostra que se quer detectar o açúcar redutor Lembrando que apenas os aldeídos que vão reagir que vão ser oxidados e o melhor as aldoses e as cetoses não serão o cobre em comprar Em contrapartida ele vai ser oxidado gerando óxido cuproso que é vermelho diferente então do óxido cúprico então justamente devido a essa diferença de coloração consegue-se determinar se há ou não a presença de açúcares redutores Lembrando que ao dose ela vai ser oxidada
a um ácido carboxílico aqui é mostrada a reação mais é detalhada com as moléculas e os grupos que reagem Lembrando que tanta forma cíclica como a forma linear em solução elas estão em equilíbrio esse grupo aqui Oi Dau dose ou seja esse Aldeir do grupo aldeído ele vai ser então oxidado pelo eo público formando então óxido cuproso e um ácido carboxílico óxido cuproso apresenta a coloração vermelhada dando positivo para o teste é importante destacar também que não existe é somente esse teste de fehling para detecção de açúcares redutores existem também outros testes que tem como
base a si mesmo princípio seja uma uma reação de óxido-redução I e II somente por curiosidade esse teste ele foi o utilizar justamente para diferenciar aldoses cetoses mas também é passou a ser utilizado para o teste de diabetes então foi por muito tempo teste de padrão da diabetes mas atualmente é utilizado testes mais sofisticados no qual é o se utiliza enzimas ou seja reações enzimáticas para detecção desses açúcares bem finalizando Então os monossacarídeos a gente vai comentar um pouco sobre os óleos sacarídeos em especial os dissacarídeos os oligossacarídeos são aqueles açucares constituídos por unidades de
monossacarídeos no qual vai apresentar a cadeias curtas e o principal oligossacarídeo é o dissacarídeo que o próprio nome sugere são formados por dois resíduos de monossacarídeos né dissacarídeos E esses resíduos eles são ligados por pela ligação glicosídica Como já havia mencionado aqui por exemplo é representado o dissacarídeo maltose ele é formado pela condensação do monossacarídeo alfa-d-glicose e o seu número beta-d-glicose e essa ligação ela corre entre o carbono um da alfa-d-glicose e o carbono 4 o melhor mostrar aqui né da beta-d-glicose formando portanto uma ligação glicosídica e essa ligação ela é denominada de o glicosídica
justamente pela presença desse átomo de oxigênio unindo essas duas moléculas a reação de formação desse desse desse dissacarídeo é uma reação de condensação no qual a liberação de uma molécula de água e o inverso né a Hidrólise ocorre a liberação desses monômeros existem também as ligações em glicose dicas essas ligações oração comuns em glicoproteínas nos nucleotídeos como a gente vai falar mais adiante sobre as lipoproteínas eu trouxe aqui apenas a ilustração desse tipo de ligação nos nucleotídeos e ela corre justamente entre o açúcar no caso aqui a pentose e a base nitrogenada no caso da
base pública a ligação ocorre entre o carbono um da pentose e o hidrogênio 9 e com relação à permitindo o nitrogênio que se liga covalentemente a esse carbono é um nitrogênio um formando portanto a ligação em glicosídica os está carideos assim como os monossacarídeos eles também podem atuar como agentes redutores Então vamos compreender melhor Quais as situações que eles podem agir como tal então a primeira molécula que a gente vai analisar é a lactose à lactose O que é formada por um número de Beta de galactose e o monômero de beta-d-glicose essa essa numeração entre
parênteses ela tá indicando justamente o sentido da ligação glicosídica ou seja os carbonos que participam da ligação glicosídica nesse caso o carbono-11 da galactose e o carboidrato quatro da glicose como vocês podem ver também o carbono um da galactose ele é um carbono anomérico e esse carbono ele está participando da ligação glicosídica enquanto que o carbono anomérico da glicose ele está livre ele não participa da ligação glicosídica nessa situação quando esse carbono ele está disponível seja a presença então de um grupo carbonyl tá disponível ela pode atuar Então como um açúcar redutor hoje é sobre
os redutores eles apresentam uma nomenclatura característica digamos assim para diferenciar uma extremidade não redutora da extremidade redutora no caso é o primeiro o número que aparece na nomenclatura deve ser da extremidade não redutora nesse caso aqui do resíduo de galactose também identificado como vocês podem ver a configuração adotada por esse meu número o tipo de isômero E também o tipo de anel e para facilitar essa nomenclatura também é utilizada a forma abreviada da mesma portanto aqui a lactose é uma beta cê galactopiranosil 114 o sentido da ligação glicosídica Beta de glicopiranose Então vamos para uma
segunda molécula Será que essa Carola é um açúcar redutor a sacarose é constituída pela monômero de Beta de frutose e 1 número de alfa-d-glicose nesse caso a gente observa que o carbono anomérico tanto da frutose quanto na glicose estão participando na ligação da ligação glicosídica portanto a sacarose é um açúcar não-redutor isso é interessante porque não sendo um açúcar redutor essa molécula era mais estável Ela não está propícia né a a oxidação e é justamente por isso que as plantas utilizam a sacarose como a reserva é né Oi e a trealose bom assim como a
sacarose os dois carbonos a numéricos há nessa molécula também participam da ligação glicosídica portanto é um açúcar não-redutor então finalizando a segunda classe de carboidratos seja os olhos saccharides a gente vai falar sobre a terceira e última classe o espólio dos polissacarídeos também denominados de bi canos é a maioria dos carboidratos na natureza encontradas na natureza eles ocorrem né na forma de polissacarídeos e esses esses polímeros eles possuem uma uma de média a alta massa molecular eles são constituídos por mais de 20 unidades sendo que alguns têm centenas e milhares é de unidades e eles
diferem uns dos outros por algumas características né sendo elas a identidade desses monossacarídeos que constitui a esse polímero o cumprimento das cadeiras os tipos de ligação de ligações e o grau de ramificação Existem duas grandes dois grandes grupos de polissacarídeos os Uno polissacarídeos e os heteropolissacarideos Como o próprio nome sugere os homopolissacarideos eles são constituídos por espécies monoméricas idênticas e os heteropolissacarideos por espécies monoméricas distintas então eles podem também da ser divididos em não ramificado e ramificado e aqui por exemplo nos hetero pode sacar está tá mostrando né que apresentam de dois ou mais aqui
nesse caso o demônio de monômeros mais existem é heteropolisacaridos que vem apresentar uma diversidade bem maior de uma números e aqui múltiplos tipos de monômeros ramificados como mostrado nesta imagem agora vamos iniciar de forma mais detalhada falando sobre os homopolissacarideos você tá alguns exemplos desses carboidratos e também as a principal função exercida por estes a primeira delas é a de estocagem de combustível essa função é exercida por como polissacarídeos como o amido O amido é constituído por duas unidades distintas amilose E amilopectina essas unidades de polissacarídeos ela se apresenta em sua constituição apenas no número
de dele e não me Loose ela é apresentada apenas como uma uma uma cadeia linear não apresenta ramificação as ligações são do tipo Alfa 14 e já em relação amilopectina ela também apresenta uma cadeia linear Alpha 14 porém os pontos de ramificação e já que esse esse polissacarídeo e ramificado distingue da meiose nos pontos de ramificação o tipo de ligação dele cosit que encontrada é do tipo Alfa 16 aqui é uma representação desse polissacarídeo no qual em azul é representado a a cadeia de amilose em preto de amilopectina aqui em vermelho também é mostrando os
pontos de ramificações Alpha 16 essa essa molécula é ocorre a compacta no interior das células vegetais é em forma de grânulos e um segundo e como polissacarídeo que apresenta essa função de estocagem de reserva é o glicogênio glicogênio por sua vez ele já é encontrada em células animais a estrutura do glicogênio ela é muito semelhante amilopectina ou seja ele apresenta uma cadeia principal de de glicose Unidos os monômeros Unidos por ligações Alpha 14 e pontos de ramificações com ligações ao from 6 ao diferença entre o bico gênio amilopectina é que no glicogênio a um número
maior de ramificações essas moléculas elas também encontram-se no interior das células animais de forma compacta no caso glicogênio ele apresenta a ser mais compacto do que o amido e Mais especificamente nas células que vão constitui há um grande número de glicogênio são os hepatócitos nesse slide por exemplo é mostrado uma imagem de microscopia eletrônica de um hepatócito e como vocês podem observar aqui em azul está representado os grânulos de glicogênio né são bastantes grânulos presentes no citosol dessas células e esses gramas tão eles tão legado as enzimas responsáveis pela degradação do glicogênio e um questionamento
Por que a célula ela não armazena glicose né em sua forma monomérica ao invés de glicogênio e vocês saberiam responder bom para quem leu já leu o capítulo de carboidratos sabe essa resposta e o glicogênio EA concentração do mesmo dentro da célula é de 0,01 micromola nenhuma concentração é pequena relativamente pequena quando comparado com a concentração equivalente que seria da glicose caso elas estivessem na sua forma monomérica ou seja essa concentração seria de zero. 4 mola uma concentração muito alta Então essa concentração muito alta seria inviável a célula por duas questões né A primeira delas
Essa é a osmolaridade ou seja como essa concentração é muito maior no meio intercelular do que no meio extracelular de soluto a célula atenderia a a osmose seja passagem de água para o meio intracelular podendo caucionar o rompimento dessas células e a segunda questão é relação a barreira energética com esse número alto prédio glicose a glicose proveniente de de outras fontes por exemplo a glicose externa ela não poderia ser transportada para o interior das células como normalmente acontece então haveriam acúmulo ou seja isso ocorre porque né Como a concentração no meio intracelular seria bem menor
no meio esse Olá seja bem menor em relação ao intracelular ocorreria uma barreira energética é muito alta desfavorável para que essa essa molécula é força e transportada para o interior então devido a esses fatores que a célula armazenar a glicose em sua forma é compactado em sua forma de polissacarídeo que é o glicogênio uma outra função desempenhada pelos homens polissacarídeo se a estrutural aqui representada pela celulose a celulose é um polissacarídeo constituinte da parede celular vegetal a semelhante amilose do amido essa esse polissacarídeo ele é constituído por resíduos de glicose também ela não apresenta ramificações
e esses polímeros Eles são constituídos de 10 mil a 15 mil resíduos de glicose porém diferente da meiose a configuração dos resíduos de glicose são diferentes ou seja estão na configuração Beta na celulose diferente da amilose que apresenta a configuração alfa e essa mudança de configuração é garante propriedades é bastante distintas Entre esses dois como polissacarídios principalmente com relação a organização estrutural desses como polissacarídeos e também propriedades físicas por exemplos por exemplo aqui como vocês podem observar a celulose ela estabelece com suas unidades de polissacarídeos as ligações de hidrogênio então isso torna a estrutura também
altamente compacta e resistente uma característica que que é interessante para a parede celular dessas esses vegetais e também devido a essa interação de hidrogênio entre essas unidades a água ela vai entrar não vai conseguir na interagir com a celulose portanto a celulose é diferente do amido é um polissacarídeo insolúvel uma importante aplicação da celulose e de outros açúcares que constituem a parede celular vegetal é na produção do etanol de segunda geração Lembrando que o etanol de primeira geração aqui no Brasil por exemplo é obtido a partir do caldo de cana o caldo de cana nada
mais é do que a sacarose e da cana-de-açúcar Então disse acarideo simples porém também tem se tem dado grande importância na utilização dos resíduos gerados por esses por esta matéria por essa biomassa e também outros resíduos agroindustriais voltados para a produção de etanol a partir né da biomassa vegetal e para a produção do etanol de segunda geração É necessário uma etapa adicional não é diferente do etanol de primeira geração que é Hidrólise enzimática essa Hidrólise enzimática ela vai permitir então a liberação desses monômeros de Açúcar e isso permite Então uso desses mão números na fermentação
ou seja na produção de álcool a partir de aqui por exemplo da glicose as leveduras elas só vão conseguir que são utilizadas nesse processo só vão conseguir utilizar o açúcar para obtenção de energia estando esse açúcar na sua forma mais simples então por isso esse processo adicional de Hidrólise enzimática para liberar esses açúcares dessas unidades desses homo ou hétero polissacarídios portanto uma vez estando ali no meio a glicose após esse processo de Hidrólise enzimática as leveduras por fermentação alcoólica vão produzir Então vão utilizar essa glicose para a produção de app e vai gerar Portanto o
etanol e o Ah tá bom e é cê tá não é justamente a o produto de grande interesse para a indústria sucroalcooleira esse quadro ele vem apresentando um resumo das principais características do somos polissacarídeo que a gente discutiu até agora celulose O amido eo glicogênio porém gostaria de chamar atenção para a celulose e o glicogênio como abre o título é a celulose ela possui um a glicose em sua configuração Beta e o glicogênio e sua configuração alfa e devido a essa característica a a degradação desses polissacarídeos ocorrem por enzimas distintas as enzimas que atuam na
celulose são denominados de celulares e que atuam no glicogênio são denominados de alfa-amilase e glicosidases né de ver um exemplo a presença das ramificações então a presença de dois tipos diferentes de de enzimas a maioria dos vertebrados Eles não conseguem aproveitar o os açúcares provenientes da serosa da ser loja justamente porque eles não possuem celular celulares alguns conseguem aproveitar né não porque eles possuem essas enzimas mas porque eles vivem em simbiose com outros é com micro-organismos por exemplos que é possui esses enzimas e conseguem aproveitar o mesmo bom e nós a semelhante a outros animais
nós não possuímos celulares e nem também é convivemos em simbiose com microrganismos que possuem estas enzimas por isso que a gente não consegue aproveitar a a glicose da celulose somente do glicogênio nenhuma vez que a gente possui essas enzimas Lembrando que as enzimas elas são elas possuem Stereo especificidade então por isso que elas vão distinguir de um carbono na configuração Beta de um carbono na configuração Alpha o outro importante ou não pode estar karigyo que exerce função estrutural é actina ela semelhante a celulose é um homopolissacarídeo e hinear apresenta também ligações do tipo Beta 14
porém diferente da celulose o resíduo de monossacarídeo é um n-acetil beta de glicosamina essa apps é derivado da beta-d-glicose no qual a gente observa que a diferença ocorre no carbono 2 desse açúcar no Qual a substituição da hidroxila do carbono dois da glicose por um grupo Amina acetilado também semelhante a celulose essas estruturas formam fibras longas e são os principais constituintes do exoesqueleto dos artrópodes actina é o segundo polissacarídeo mais abundante na natureza depois da celulose em relação o enovelamento dos polissacarídeos é um processo bem similar ao que ocorre com as proteínas Então como vocês
a Eva aqui por meio dessas dessas estruturas esses dois carbonos aqui da celulose os mesmos que são representados por Anéis rígidos eles possuem aqui demonstrado por essa seta uma livre rotação entre os carbonos que constitui a ligação glicosídica a mesma situação é observada também em outros resíduos como por exemplo da meiose e da dextrana essa rotação ela vai ser influenciada principalmente pelos substituintes desses Anéis né e os tipos de substituintes e o volume dos substituintes é semelhante as cadeias laterais que que estão presentes nos aminoácidos e de acordo com esses esses substituintes as essas moléculas
elas vão adotar uma uma e são preferencial né em relação a outras a uma conformação portanto que apresenta uma maior estabilidade e também semelhante a a estabilidade que ocorre na estrutura tridimensional das proteínas aqui no esporte sacarídeos O que as ligações as interações que vão possibilitar a estabilizar a estabilização da estrutura são justamente as ligações fracas com as ligações de hidrogênio as ligações hidrofóbicas mandei valls a ligações eletrostáticas e como vocês podem observar nos monossacarídeos nos polissacarídeos que o modo geral existe um grande número de hidroxilas então principal tipo de interação que vai governar a
a estabilidade das estruturas são as ligações de hidrogênio a estrutura tridimensional mais estável para as cadê O que são ligados por ligações do tipo Alfa 14 é justamente essa estrutura helicoidal a mostra daqui dá para amilose né constituir que constitui O amido e como vocês também podem observar esses Anéis rígidos eles formam um em relação ao outro um ângulo de 60 graus e de gritar isso é em cada volta dessa dessa estrutura helicoidal é ela é constituída por seis resíduos de monossacarídeos nesse caso de de glicose pelo fato da amilose ela não possui ramificação essa
estrutura ela é é mais definida ela é mais regular bom e isso permite por exemplo a cristalização e consequentemente a determinação da estrutura dessa dessa molécula contém característica interessante é que a amilose ela tem uma com formação adequada que permite a o alojamento a ligação de teatro gyodo e a formação desse complexo amilose E o Du ele apresenta uma coloração característica e devido a esse fenômeno é se utiliza então O iodo para detectar a presença de amido em uma determinada amostra então de um modo geral os monossacarídeos que apresentam essa essa configuração e são unidos
por ligações Alpha 14 como também ao glicogênio o e amilopectina eles tendem também a assumir essa conformação deixando claro que na amilose pô não possui ramificação ela é mais definida e a justamente devido a essa característica que se observa então a presença dos grânulos de amido e glicose né esses grânulos que armazenam é monossacarídeo na célula já em relação a celulose a devido à presença de ângulo de 180° entre os resíduos de seus modos sacarídeos a conformação mais estável que a mesma tende a adotar é justamente a uma cadeia estendida ou reta Então aqui representando
essa essa fibra de celulose no qual aqui as duas cadeias de celulose E essas cadeias elas estão interagindo por meio de ligações de hidrogênio que é uma cá a dica que eu já havia citado e David as inúmeras interações né possíveis entre essas cadeias de celulose a formação de fibras de celulose que são estruturas altamente compactas e insolúveis agora a gente vai falar sobre os heteropolissacarideos no qual Como já havia mencionado eles possuem açúcares diferentes na sua Constituição e a primeira função que a gente vai discutir é a estrutural desses açúcares o importante heteropolissacarideo é
um peptideoglicano o peptídeo glicano ele tem uma porção peptídica e um outra poção be cana não é de açucares essa poção anglicana que representa o heteropolissacarideo né a devido ele ser constituído e por por dois açúcares when assistiu Beta de glicosamina e o ácido n-acetilmurâmico açúcares derivados da glicose e esse peptideoglicano ele é o principal constituinte da parede celular de bactérias ele se encontra em maior quantidade principalmente na nas bactérias gram-positivas aqui por exemplo é é mostrado a estrutura da parede celular da bactéria gram positiva staphylococcus áureos e nesta imagem maior a gente observa aqui
a organização desse peptideoglicana então as unidades dos açúcares elas são intercaladas né aqui em veja é representado o ácido n-acetilmurâmico e em vermelho o em acetilglicosamina Então são uma das unidades de açúcares e esses açúcares né representada aqui em uma cadeia linear eles são unidos Por meios de de cadeias curtas pépticas né formam daqui essas ligações cruzadas na staphylococcus quem estabelece a ligação cruzada é a pentaglicina e de acordo com outros outras bactérias essas ligações também elas podem variar e aqui também interessante que a gente observa a presença de aminoácidos não somente na sua na
sua forma L mas também a isômeros de então uma grande variedade diversidade de moléculas o e uma curiosidade com relação ao antibiótico penicilina ele atua justamente evitando a formação dessas ligações cruzadas e não havendo essa formação a parede bacteriana ela torna-se fraca e consequentemente essa bactéria ela acaba sendo rompida devido a aos Mose né entrada de água dentro dessas células um outro importante heteropolissacarideos que também exerce função estrutural são os glicosaminoglicanos esses polissacarídeos eles são encontrados na matriz extracelular também o nome nariz de mac é um dos constituintes da Matriz extracelular é essa Matriz ela
está presente no espaço né extracelular do dos tecidos conjuntivos ela é um material que se assemelha a um gel e é justamente essa Matriz que permite e a o contato das células e também um meio para que haja a difusão de nutrientes de oxigênio e Presidente os glicosaminoglicanos eles possuem como características unidade de sacarias repetidas essas unidades elas podem ser a n-acetilglicosamina ou em acetilgalactosamina deve ter Obrigatoriamente uma um desses monossacarídeos e o segundo geralmente é um ácido urônico outra característica também que é as esmolas a crise eles podem conter grupos sulfato esterificação Então dependendo
da organização dessas unidades de sacarias dos tipos de monossacarídeos encontrados e também da presença desses grupos sulfato é vai variar os tipos de glicosaminoglicanos aqui eu vou estar apresentando para vocês principais glicosaminoglicanos no qual eu vou dar enfoque mais na e são dessas moléculas o primeiro deles é o ácido hialurônico é constituído por uma unidade ácido de glicurônico e em assistiu glicosamina esses dois açúcares eles estão sendo ligados por uma ligação glicosídica do tipo Beta 13 e o ácido hialurônico ele possui aproximadamente 50 mil número de dissacarídeos por cadeia e O sulfato de condroitina por
sua vez ele é constituída pelo Astro de Glee crônico e em acetilgalactosamina ele também apresenta uma ligação glicosídica do tipo Beta 13 e diferente Plus hialurônico a gente já observa que a presença de um grupo sulfato ele possui entre 20 e 60 unidades de dissacarídeos por cadeia o que era tão sulfato ele é constituído por uma molécula de uma sacarídeo galactose e o n-acetilglicosamina então diferente dos outros dois glicosaminoglicanos aqui não há a presença de um ácido urônico e sem a presença de uma galactose ele também apresenta um grupo sulfato e aqui a ligação glicosídica
já é do tipo Beta 13 também E aí em torno de 25 unidades de dissacarídeos por cadeia a heparina por sua vez ela é constituída pelo ácido Itu pronico e glicosamina e diferente também das outras moléculas ela apresenta uma ligação glicosídica do tipo Alfa 14 e também interessante notar que essa molécula ela faz ela possui bastantes grupo e sulfatos então isso garante uma alta carga negativa essa molécula ela apresenta entre 15 a 90 unidade de saccharides por cadeia é bom a gente finalizou por aqui a a parte de duas heteropolissacarideos e agora a gente vai
começar um novo tema que são os glicoconjugados ao longo do da aula a gente discutiu sou o melhor eu apresentei a vocês a algumas funções exercidas pelos carboidratos como por exemplo a função estrutura ao a função de armazenamento e uma outra e importante função desempenhada pelos carboidratos são é de transportadores de informação que são desempenhadas principalmente pelos bíblico conjugados então Alguns vão por exemplo fornecer comunicação entre entre células e a membrana e extra-celular o endereçamento de proteínas a degradação de proteínas é é de proteínas por exemplo mal formadas ah e também podem fornecer é pontos
de reconhecimento para moléculas de sinalização extracelulares ou até também ponto de reconhecimento para micro-organismos se aderirem entrarem em células hospedeiras ao longo da dos slides eu vou estar apresentando com mais detalhes algumas dessas funções né que são desempenhados por esses glicoconjugados aqui a representação dos principais glicoconjugados que eu vou estar apresentando para vocês que no caso são as lipoproteínas os proteoglicanos e os glicoesfingolipídeos aqui a representação desses glicoconjugados presentes na membrana plasmática de uma célula e devido à presença grande presença dessas estruturas isso torna a a superfície da célula a uma superfície rica e em
o Tom e essa superfície também ela é denominada de glicocálice ou melhor esses carboidratos que estão presentes na superfície celular são denominados de glicocálice o primeiro glicoconjugado que botar apresentando para vocês é o são os próprios glicanos a as nossas células elas sintetizam aproximadamente quarenta tipos de proteoglicanos e esses glicoconjugados ele geralmente é desempenha a função de organizadores de tecidos e outras atividades como ativação de fatores de crescimento e adesão esses ligam conjugados eles são encontrados na Mac ou seja na matriz extracelular e também são encontrados na membrana plasmática das células como proteínas integrais de
membrana bom Existem duas principais famílias de proteoglicanos os indianos e os clicamos no corrente vai estar comentando mais detalhadamente sobre cada uma delas aqui é uma representação geral dessa nos próprio glicanos e a gente verifica aqui que ela é constituído por um núcleo proteico o e ligado esse núcleo proteico a vários glicosaminoglicanos como a condroitina sulfato eo queratan sulfato esses bicos aminoglicanos eles estão ligados a esse Core proteico por meio de um resíduo de serina e é do da proteína e um resíduo de xilose e do açúcar esse resíduo de serina com a xilose estabelece
uma ligação do tipo ó glicosídica no qual carbono anomérico desse desse resido interage com a hidroxila do resíduo de serina e essa estrutura aqui em azul ela é denominada de ponte tetra sacar indica justamente porque é ela que vai estabelecer a conexão desse cerne proteico e do glicosaminoglicano aqui por exemplo tá sendo representado uma molécula de sim de cano e uma molécula de gripe canina o Sinetram ele possui um domínio membrana e um domínio extracelular é seu domínio extracelular e três a cinco glicosaminoglicanos os mais comuns são os param sulfato e O sulfato de condroitina
já obra picando Ele tá é ancorado Ou melhor tá ligado a membrana plasmática por meio de uma cor elíptica Âncora de GTI a sua porção proteica ela está ligada geralmente a dois ou três glicosaminoglicanos aqui também representado pelo e para sulfato e a gente observa também aqui a presença de Pontes de sulfeto estabilizando esse domínio proteico a dessa desse bico conjugada seja desse proteoglicana e esse essa porção proteica ela contém 14 resíduos de cisteína conservados e são justamente esses resíduos que proporcionam Então essas ligações dissulfeto é bom analisando melhor O heparan sulfato a gente observa
que ele contém dominios característicos o domínio Enia que ele é constituído pelo o ácido glicurônico e o n-acetilglicosamina que são aqueles estão sendo apresentados na sua forma não modificada e quanto que o domínio em S eles apresentam esses carboidratos modificados ou seja com a presença de grupos sulfatos uma característica também interessante que a gente pode observar Por meio dessa imagem é a presença de sítios de clivagem nesses proteoglicanas isso é interessante porque a célula ela pode então crie va esses liberar esses proteoglicanos e está se alterando a sua superfície modificando essa superfície e isso é
um processo altamente controlado e isso ocorre principalmente em células em proliferação como por exemplo as células cancerígenas uma característica das moléculas de proteoglicanos é que elas podem estar forma agregados proteoglicanos e se agregado ele é mostrado nessa nessa figura então a gente verifica aqui uma uma estrutura Supra molecular no qual ela é composta de uma proteína ou melhor de um ácido hialurônico Central esse ácido hialurônico ele está ligado é por intermédio de proteína de ligação a uma proteína Central que é a o agricano e esse agrecano por sua vez ele tá é sendo ligado é
qual valentemente com glicosaminoglicanos no caso O sulfato de condroitina em grande quantidade aqui e alguns queratan sulfato então toda essa estrutura ela representa um agregado proteoglicano e a gente Verifica que a medida que essas unidades elas vão se formando há um grande aumento é no tamanho delas e um agregado o final ele resulta em um tamanho que equivale mais ou menos o mesmo volume de uma célula bacteriana a gente verifica aqui né por esta imagem de micrografia é uma única molécula de agrecano que a gente observa que essa é a única molécula e ela já
apresenta um tamanho já bastante grande e esse tamanho como havia falado esse agregar ele torna-se maior ainda quando vários desses dessas moléculas de agricano interagem com ácido hialurônico formando Então os agregados proteoglicanos esses agregados eles interagem com colágeno da Matriz extracelular das cartilagens e essa interação ela ela ajuda a na resistência e na resistência a tensão melhor dizendo E a estabilidade desse tecido o outro importante glicoconjugados são as lipoproteínas as glicoproteínas elas apresentam a sua porção glicana menor e é ramificada e estruturalmente é mais diversa quando comparado com a posição clicando seja os públicos aminoglicanos
dos proteoglicanas é essas lipoproteínas e elas apresentam na sua porção é carboidrato de um a setenta por cento da massa dessa molécula e metade das proteínas dos mamíferos são glicosilados ou seja são glicoproteínas aqui nessa figura é uma estrada a ligação de um de um monossacarídeo presente nesse nessa porção Glee cana ao aminoácido constituinte da Porção proteica desse bíblico conjugado Então nesse primeiro exemplo amostrada que a ligação do açúcar é por meio do seu a sua extremidade redutora a um grupo hidroxila do resíduo é de um resíduo serina formando então aqui uma ligação o-glicosídica também
chamaram né Essa estrutura essa ligação de o ligado e aqui esse carboidrato ele já tá fazendo uma ligação com o nitrogênio do grupo amida desse aminoácido asparagina e formando portanto uma ligação em militante dica Portanto ele está em ligado aqui só alguns exemplos de cadeias desses grupos com julgas que a gente percebe aqui a que varia desde uma cadeira mais uma cadeia mais simples sem ramificações a cadeia ramificada as a apresentando uma variedade de monossacarídeos e uma variedade também de tipos de ramificações Então diferenciando essa esses glicoconjugados nessas ligou proteínas dos proteoglicanos além de oligossacarídeos
ligado à a proteínas a também ore gostar carides né carboidratos ligados a lipídios as moléculas são chamadas de glicolipídios um glicolipidio que eu vou estar apresentando para vocês são gangliosídeos desses gangliosídeos eles estão presentes na membrana plasmática são lipídios de membrana é destacando que são membrana plasmática de células eucarióticas eles contém ácido siálico e aqui é uma representação da localização dessa molécula na membrana plasmática EA estrutura da mesma então a gente Verifica que a porção que interage com a membrana plasmática Justamente a área crítica formada por duas cadeias de ácidos graxos e da porção é
polar a porção externa extracelular a que a presença ante oligossacarídeos no qual aqui é destacado por exemplo a presença do ácido siálico e também aqui a está sendo representado outros monossacarídeos é importante glicolipidio são os lipopolissacarideos também conhecidos como LPS esses glicoconjugados eles estão presentes na membrana externa de bactérias gram-negativas aqui tem uma uma representação da localização de se lipídio e e também aqui a representação a molecular estrutura molecular desse glicolipidio então gente observa que o LPS ele é formado no caso esse LPS é da bactéria salmonella typhimurium ela apresenta como vocês podem observar 6
ácidos graxos na porção lipídica e duas e 2 A 52 açucares glicosamina que por sua vez é um desses açúcares realiza uma ligação o-glicosídica com óleo gostaria de complexo essa porção que abrange a esses ácidos graxos e esses dois açúcares é chamado de lipídio a e também era denominado de endotoxina essa porção ela é comum a as bactérias gram-negativas entretanto essa e essa cadeia o específica Como o próprio nome Sugere ela já vai ser espécie específica EA justamente essa poção que diferencia uma costura o tipo é das bactérias gram-negativas ou seja é justamente essa poção
que desencadeia uma Resposta imune a indivíduos por exemplo que que entra em contato com essas bactérias gram-negativas e finalizando o último tema no corre botar apresentando para vocês é agrícola biologia a agricultura logia é o estudo tanto da estrutura e da função desses glicoconjugados que acabamos de que eu acabei de mostrar para vocês o e sem dúvidas é um ramo que cada vez vem ganhando mais destaque justamente porque os carboidratos eles têm demonstrado ser moléculas altamente informativas a justamente devido à variedade de tipos de monossacarídeos de ligações de arranjos são moléculas que apresentam uma o
número de informação bem maior se a gente comparar com os ácidos nucleicos com as proteínas Então esse campo da agrícola biologia ele tem crescido cada vez mais né analisando estudando então essas moléculas que possui também propriedades informativas uma dessas moléculas né é a lectina a lectina ela é uma é uma proteína que possui um domínio de alta afinidade a carboidratos e elas são e em todos os organismos uma importante família de lectina são as select nas áreas estão presentes nas membranas celulares e essas essas proteínas elas atuam justamente controlando o reconhecimento e adesão celular como
é mostrado nesse processo ou seja na migração de leucócitos de células do sistema imune até um sítio de inflamação Então como mostrar daqui a essa proteína ser actina p que tá na superfície dessas células endotelial ela vai interagir com seu receptor ou seja com o olho e o sacarídeo específico que está presente na membrana do leucócito bom e uma vez que ela interage com esse óleo ele se oligossacarídeo que vai estar presente por exemplo na glicoproteínas ela Ele vai promover a desde aceleração desse leucócito e esse vai permitir então que esse leucócito ele vai rolando
né é mais lentamente sobre essas células do dos capilares sanguíneos então isso vai permitir que esse leucócito eles possam migrar para o sítio de inflamação né atuando aqui no controle dessa desse processo esse outro slide ele já vem mostrando há a interação da lectina com seu carboidrato aqui no caso uma manose 6-fosfato então ele mostra Justamente a Como diz até o próprio texto ohland a requintada cumprimento complementariedade em em duas moléculas então aqui a gente observa em números interações de hidrogênio entre os resíduos de aminoácidos que constituem esse sítio de ligação com os átomos dessa
molécula de açúcar e a também aqui a presença tinha um átomo de magnésio ou melhor manganês presente no sítio de ligação dessa proteína e a lectina não apresenta um domínio chamado de domingo de ligação acabou hidrata é o justamente domínio que vai que tá aqui né e presente Nesse sítio de ligação que vai interagir com essas com esses carboidratos a afinidade desse sítio em relação com por hidrata é relativamente baixa Porém uma característica interessante as lectinas é que elas possuem mais de um sítio mais de um domínio melhor dizendo é de ligação a carboidratos e
acaba aumentando a as possibilidades de ligação de interação com os carboidratos e consequentemente aumentando então a afinidade dela é pelos mesmos uma outra característica das lectinas é que esse resíduo aqui em específico o destino na posição 105 ele que está interagindo o melhor realizando uma ligação de hidrogênio com oxigênio dessa manose podem PH ácido ele libera essa essa ele libera esse açúcar isso é interessante porque esse fenômeno ele é utilizado justamente para transportar proteínas ou enzimas do complexo de golgi para os lisossomos então em vesículas do complexo de golgi no qual a pra a China
ela se liga então a a glicoproteínas e quando elas se fundem as vesículas pré-lisossomais devido ao PH ácido elas vão tão liberar essas glicoproteínas não é uma vez que ela é estarão interagindo com a porção carboidrato dessas lipoproteínas liberando então no no interior dos fios somos bom então além das interações é altamente específicas como a gente verificou no slide anterior tem uma lectina e uma manose 6-fosfato a também é interações mais Gerais digamos assim aqui por exemplo da representando uma uma interação entre um carboidrato no qual apresenta em uma na sua porção superior uma região
que ela é rico e hidroxila sentam mais por lá e o outro aqui é pobre hidroxilas portanto é mais Apolar Então essa região mais a interagir com a outra região polar da proteína da lectina nesse caso EA região Apolar com a com lado hidrofob para porção hidrofóbica dessa proteína é claro também que as inúmeras ligações é tanto hidrofílicas ou melhor antiga de interações de hidrogênio com também hidrofóbicas o aumento na quantidade dessas interações também vão aumentar a a especificidade da entre a lectina e o carboidrato e esse essa imagem aqui ela vai ficar mente vem
apresentando um resumo de do que a gente do que eu vim apresentando para vocês nos últimos slides no qual aqui a a gente tem aqui a presença de proteína de glicoproteínas de membrana que apresenta então esses carboidratos na superfície da membrana é sendo reconhecidos por lectinas de microrganismos e justamente essa interação vai promover o reconhecimento dessas células hospedeiras e vai promover então a a invasão por esses microrganismos e a nesse caso aqui o meu cost to também reconhecendo aqui a select na P Como eu havia mencionado na questão da migração até um sítio de infecção
né que ajuda a no processo de diminuir a velocidade essas células quando elas estão percorrendo ali os vasos sanguíneos a aqui no caso já tá mostrando um processo de endereçamento que Eu mencionei de enzimas lisossomais então É de fato os carboidratos ele apresentam uma grande variedade de atividades biológicas né no código civil no decorrer da aula não só a famosa capacidade é função estrutural e de armazenamento Mais também informativa como está representando por essa última imagem bom eu termino aqui essa aula quem tiver alguma dúvida pode me mandar um e-mail e obrigado a todos