Boa noite pessoal boa noite bem-vindos à nossa terça filosófica número 98 Estamos quase na terça filosófica número 100 Então bem-vindos à nossa mais uma né das terças filosóficas aqui discutindo Filosofia de modo geral discutindo autores temas conceitos problemas obras áreas filosóficas e agora estamos uma sequência de aulas sobre sobre Deus na filosofia hoje falaremos então sobre quatro autores importantes e que estão aí no século XX que trabalharam com esse conceito Deus na filosofia sobre religião também então alguns autores focarão bastante na experiência religiosa na religião então bem-vindos a mais uma terça filosófica né estamos Nossa
tô pensando aqui quase sem terças filosóficas Isso significa que nós temos só nessa parte das terças filosóficas dentro do filosofia 360º é muito conteúdo já trabalhado né quando essa ideia Surgiu da terça filosófica só fazendo um um breve recapitular aqui eh nós tudo isso faz parte do 360º que é o meu curso completo de Filosofia e esse curso tem toda parte da história da filosofia gravada Mas eu senti a falta de um encontro semanal com vocês aí surgiu então a ideia da terça filosófica uma aula por semana ao vivo em que a gente poderia Então
se encontrar e discutir e discutir filosofia né conversar sobre filosofia e aí então surge justamente essa ideia de de dar uma aula por semana nós já trabalhamos com com muitos temas aqui dentro da terça filosófica lógica metafísica epistemologia ética filosofia da religião filosofia política filosofia do direito e outras áreas e já discutimos autores de todos os períodos né esse é o nosso objetivo é fazer um giro completo então discutir filosofia antiga medieval moderna e contemporânea não deixando um período de lado mas trabalhar com todos os períodos e entrar em várias áreas filosóficas né como eu
já disse ética filosofia da religião filosofia política lógica e tantas outras áreas que a filosofia possui e a filosofia é gigantesca Então ela possui muitas áreas e isso significa que nós nunca esgotarem o conteúdo e sempre teremos assunto para mais aulas e mais aulas bom então bem-vindos a mais uma terça filosófica hoje então a 98 e Eh vamos lá eu tenho uma surpresa para vocês eh não vou falar o qu mas aguardem a nossa Live sem a nossa terça filosófica números 100 a centésima será especial será especial para vocês que são do 360º então aguardem
a surpresa já tô bem ansioso aqui né já pensando bastante sobre isso bem ansioso Então já queria antecipar né na Live de hoje que não na semana que vem mas na outra nós teremos vocês terão né na verdade vocês terão uma surpresa Vocês que são alunos do 360º e também quem ainda não faz parte do 360º e quer entrar paraa turma do 360º nós teremos mais uma oportunidade esse ano será a última turma do ano então eu vou deixar aqui no chat o link a lista de espera para vocês se inscreverem na lista de espera
e receberem todas as informações do curso né de quando teremos a nova Turma de todo o conteúdo que ele tem enfim todas as as informações do curso Então estão aqui nessa lista de espera que será enviada para vocês com as informações é só se inscrever nessa lista de espera que tá aqui no chat bom aqui alguns já comentando ah autores não esses autores com certeza isso nem é surpresa né quando vamos trabalhar com esses autores como o zigmund balmo por exemplo isso nem é surpresa né Isso é é algo certo a surpresa é algo bem
diferente então aguardem que vocês vão gostar bastante certo gente bom sem mais delongas hoje nós temos aí quatro autores para trabalhar eh na próxima aula a número 99 nós teremos aí Aí sim um autor apenas que será habermas Então já antecipo o autor E hoje nós falaremos de quatro a cinco autores bastante coisa mesmo para fazer um fechamento aqui desse debate que a gente tá fazendo né então hoje na próxima aula nós fechamos essa sequência grande de aulas são sei lá umas quantas aulas nós temos 16 17 18 aulas aqui só sobre Deus na filosofia
então né Eh chegou um fechamento aqui mas isso não significa que não é um assunto que iremos voltar é algo que me interessa Sim podemos poder poderemos futuramente voltar mas né Eh a gente faz um fechamento para dar continuidade com outros assuntos bom gente então Vamos pro nosso conteúdo de hoje preparei aqui o nosso material que vocês TM acesso todo mundo que faz parte do 360 graus recebe essa aula com material de apoio e lembrando também que essa aula fica pouquíssimos dias aqui no YouTube ela é dada aqui no YouTube mas depois ela é retirada
e fica disponível somente para vocês então se vocês procurarem as 97 aulas já dadas vocês não vão encontrar aqui no YouTube elas não existem mais aqui todo o conteúdo é apenas pro 360º certo gente bora lá então Eh aqui algumas perguntas né Veremos veremos Quais são os autores hoje beleza Tá então Aqui nós temos é cinco né Eh cinco a seis autores eu vou vou trabalhar o Newman o niet o James o Freud o wi ST E também o plantinga um pouco mas de forma bem rápida Então vamos lá eh o nosso sumário Ah eu
quando eu falei quatro Eram quatro tópicos que a gente vai investigar um cinco autores eh porque dentro do tópico dois nós teremos dois autores então eu vou começar falando sobre Newman e sua filosofia da religião após falarei sobre a morte de Deus e a sobrevivência da religião e aqui vou trabalhar com vocês especialmente com niet e William Jane o pragmático né do pragmatismo americano e o James após falar do Freud e a crítica que ele faz à religião né chamando ela de mera ilusão e depois também um pouco da teologia filosófica após wittgenstein Então você
citar o wittgenstein depois apontar também algo sobre o plantinga para vocês certo gente então vamos pro nosso tópico número um New e sua filosofia da religião aqui o nosso texto base será o k o capítulo 12 filosofia do mundo no mundo moderno Então vamos contextualizar aqui quem foi John Henry Newman Ele viveu então aí no século X 1801 a 1890 ele foi um sacerdote católico inglês convertido do ismo para o catolicismo posteriormente nomeado Cardeal pelo Papa Leon xi em 1879 então ele se tornou Cardeal ele falece em 90 né então ele acaba ficando aí 11
anos como Cardeal no século XX no final do século no 2 já né mas passa todo o século XX como nome importante e no século X ele foi beatificado no dia 19 de setembro de 2010 pelo Papa Bento x e depois canonizado pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019 então uma data recente aí da canonização do John Henry Newman né que é esse Pensador católico né convertido do anglicanismo pro catolicismo eh e Ele viveu boa parte aí do século XIX Vamos pro pro conteúdo dele agora um pouco ele argumenta que a necessidade de
uma explicação para a origem do universo não necessariamente leva a crença em um Deus definido pelas tradições monoteístas e aqui é interessante né porque nós temos um autor aqui o nilm né que vai levantar algumas questões que aparentemente até parecem assim críticas mas depois nós veremos o o por que de levantar essas questões ele sugere que o ateísmo pode ser filosoficamente tão consistente com os fenômenos do mundo físico quanto a doutrina de um poder criador e governante filos Olha só filosoficamente falando o ateísmo ele é tão consistente quanto o teísmo eh quanto eh a doutrina
de um poder criador e governante ele um filósofo que é devoto lembrando aí né ele ele se converte ao catolicismo do anglicanismo ao catolicismo ele reconhece que ambos os pontos de vista podem ser coerentes em relação ao mundo físico em relação ao mundo físico tanto o ateísmo como a crença de um poder criador e governante podem ser coerentes então ele não chega atacando ateísmo mas mostra que há uma coerência no ateísmo na obra GR pra do assentimento ele diz que a fé em Deus é mais que uma simples crença na existência de um Deus e
aqui nós veremos depois uma menção a Fausto do marl né então a fé em Deus repetindo é mais que uma simples crença na existência de um Deus o Aristóteles acreditava em um primeiro movente móvil mas sua crença não era fé então quando nós estamos falando aqui crença e já puxando o Aristóteles é diferente de fé o Aristóteles acreditava num primeiro movente móvil mas não significa que essa crença esse acreditar do Aristóteles era uma fé que ele possuía ele tinha uma crença não uma fé são coisas diferentes a fé em Deus não necessariamente não é necessariamente
dedicação total a Deus E aqui ele cita eh é citado então o Fausto eh a partir da trágica história do do doutor Fausto da peça teatral de marlove né então aqui não é do GATE aqui tá mas é desse autor né chamado marlov e então o Fausto mesmo à beira da condenação eterna ainda acreditava na possibilidade de Redenção mostrando que a crença pode persistir dependentemente da devoção Total ou da prática religiosa então a fé não é necessariamente dedicação total a Deus eu posso est afastado né eu posso não mostrar a partir dos meus atos mas
ter fé então repetindo aqui né O Fausto mesmo a beira da condenação eterna porque seus atos não eram atos que se vinculavam a a Deus ainda acreditava na redenção mostrando que a crença pode persistir independentemente da devoção Total ou da prática religiosa não não eu não preciso ter a prática religiosa ou a devoção Total a crença pode persistir mesmo assim eu posso acreditar eu posso acreditar por exemplo que eu vou me livrar da condenação eterna mesmo não praticando né mesmo não me dedicando totalmente a Deus então esse é o debate posto aqui né sobre a
fé basicamente é a fé nós veremos aqui né a fé como crença e como vocação depois a fé então segundo Newman implica uma crença baseada na revelação divina e vai além da simples aceitação da existência de Deus não é simplesmente aceitar que Deus existe a fé implica uma crença baseada na Divina a fé compreendida antes como crença que como vocação é uma operação do intelecto não da vontade ou das emoções e Aqui nós temos essa distinção né a fé quando é crença ela é uma operação do intelecto agora quando ela é vocação ela é vontade
ela é emoção eu posso não é que ele tá criticando a fé como crença não é que ele tá criticando a fé eh A partir dessa questão do intelecto mas ele tá falando que é não não é nesse sentido que nós nos aproximamos de deus então continua ele aqui mas é ela a fé como crença uma operação razoável do intelecto ou é do tipo Rude e irracional o Newman concede que o testemunho em que se fundamenta a fé é em si fraco eh e a fé que nós temos sobre coisas do cotidiano né são similares
à fé em Deus por isso que o testemunho que a fé se Embasa é é em si mesmo fraco Ele pode convencer somente alguém que já possua uma simpatia prévia ao conteúdo do testemunho então alguém que já acredita é fácil eh convencer alguém que não acredita Pela Fé Não é fácil convencer a fé religiosa assim como outras formas de crenças e aqui a fé entendida como crença né não depende exclusivamente de provas concretas Mas é influenciada por probabilidades antecedentes e atitudes prévias as pessoas frequentemente acreditam em relatos sem provas definitivas baseando-se em probabilidades e contextos
o que também se aplica à fé religiosa Então essa mesma crença que se tem a partir por exemp de relatos né baseando-se em probabilidades e contextos também se aplica a fé religiosa portanto a fé pode ser considerada uma operação razoável do intelecto então aqui ele tá buscando entender o que é fé né O que é fé afinal de contas aí eu pergunto para vocês né pessoalmente você tem fé O que é a fé que você possui Ah eu sou uma pessoa de fé Ah não eu não tenho fé mas O que é fé para Newman
a fé pode ser considerada uma operação razoável do intelecto semelhante a outras crenças cotidianas que adotamos com base em evidências indiretas e predisposições pessoais nós temos um exemplo aqui citando a obra dele diz ele ouvimos um relato nas ru ou Lemos nos jornais então por exemplo eu tava na rua e eu escutei duas pessoas conversando relatando algo né eh uma pessoa conversando com outra relatando algo que aconteceu ou eu li no jornal um relato de uma pessoa que foi lá e colocou o seu ponto de vista sobre determinado assunto não temos prova alguma quando nós
escutamos na rua ou Lemos simplesmente no jornal A gente não tem prova não significa porque tá no jornal como um relato que há uma prova já né não é apenas um relato Então não temos prova alguma não conhecemos as testemunhas nem temos referência alguma sobre elas eu não conheço a pessoa que estava conversando na rua eu não conheço o relato no jornal A pessoa que escreveu no jornal e no entanto algumas vezes acreditamos de modo implícito e outras não então escutei aquilo que as pessoas conversaram ou li no jornal e acredito não é realmente ou
não acredito porque nós acreditamos ou não acreditamos né de forma tão imediata sobre certos relatos algumas vezes acreditamos sem pedir provas outras vezes duvidamos até que as provas nós recebemos as provas recebamos as provas não solicitamos provas senão quando as probabilidades antecedentes falham então quando nós estamos aqui eh falando da fé né Nós podemos vincular a esse debate dessa eh crença a partir do intelecto buscando provas Ah será que eu vou acreditar naquilo que foi falado enquanto relato ou enquanto aquilo que tava no jornal por exemplo o nilmo então defende uma fé que é profundamente
enraizada na experência e na consciência moral ao invés de uma fé meramente intelectual ou racional Então tudo isso que nós comentamos até agora é ele se posicionando Ah vocês viram até agora eu comentei a fé baseada no intelecto a fé baseada em argumentos Racionais que é similar à fé enquanto crença em algo que nós escutamos ou enfim o newm então Ele defende uma fé que é enraizada na experência e na consciência moral e não no intelecto e não em argumentos Racionais ele vê a fé como uma resposta às experiências Morais internas como culpa e alegria
então o sentimento as experiências Morais que nós possuímos internamente a culpa a alegria e outros afetos isso para newm ele vê a fé como uma resposta a essas experiências Morais ele acredita que esse sentimento esses sentimentos no plural refletem a presença de Deus esses sentimentos internos que nós possuímos refletem que Deus existe para ele as essas emoções Profundas indicam uma conexão com uma uma entidade Divina tornando a fé uma resposta natural a essa percepção interna de orientação moral então ele pega a fé joga pro lado não do intelecto da razão mas sim pro lado da
experiência da consciência moral né Eh enraizada na experiência e na consciência moral para justamente tratar a fé pelo viés da vontade das emoções da Moral e não se simplesmente da razão aqui ã então nós temos uma um esclarecimento disso que nós comentamos ele não tá criticando a fé como crença em si isso é importante destacar não é que Ah então ele tá criticando não ele não tá criticando a fé como crença em si a fé como crença e a fé como crença nós já vimos né voltada para argumentos Racionais pro intelecto mas sim a noção
de que a fé deve ser baseada unicamente em argumentos Racionais ou provas empíricas é isso que ele tá criticando a fé não Dev unicamente ser baseada em argumentos Racionais então eu aceito por exemplo que Deus existe porque eu fui convencido por um argumento racional e Aqui nós temos os diversos argumentos Racionais sobre a existência de Deus que nós analisamos nas últimas aulas os argumentos ontológicos cosmológicos etc então ele acredita que a fé para ele né é justificada pela experiência interior e pelos sentimentos Morais que ele considera como evidências da presença de uma entidade divina ou
seja Deus eu vou repetir Então isso que eu comentei porque é um resumo de tudo que nós falamos até aqui então vamos lá né o nmo não está criticando a fé como crença em si mas sim a noção de que a fé deve ser baseada única em argumentos Racionais ou provas empíricas como relato relato de alguém na rua ou no jornal ele acredita que a fé é justificada pela experiência interior e pelos sentimentos Morais como a questão interior experiência interior a alegria a culpa isso tudo prova que Deus existe ou em sentimentos Morais os sentimentos
Morais que nós possuímos prova que Deus existe a moral prova que existe Portanto o newm defende uma fé que é viva e experiencial fundamentada na consciência moral e nos sentimentos ao invés de uma fé que depende exclusivamente unicamente Esse é um ponto importante aqui né não é que ele tá criticando a fé como crença em si mas ele tá criticando essa ideia de que ela deve ser baseada unicamente em argumentos Racionais ou provas empíricas então ã Ele defende uma fé que é viva e experiencial fundamentada na consciência moral e nos sentimentos é isso essa é
a fé que newm tá defendendo uma fé que tem como fundamento a consciência moral e os sentimentos não a razão a fé é uma questão de sentimentos não simplesmente exclusivamente unicamente da Razão como foi visto por muitos pensadores que nós analisamos Então essa é a nossa o nosso primeiro comentário aqui do primeiro autor Eu passo pro segundo autor segundo e terceiro porque aqui tem temos uma dupla de autores e depois a gente faz uma pausa aqui pro pro descanso da nossa da nossa aula Lembrando que como eu falei no início Estamos quase na aula número
100 e na aula número 100 nós teremos uma surpresa para vocês que fazem parte do 360º então aguardem porque não na semana que vem na outra Quando iremos atingir a nossa terça filosófica número 100 teremos a surpresa bom vamos falar um pouco sobre a morte de Deus e a sobrevivência da religião agora e aqui vou começar com niet né claro depois vou pro James aqui só contextualizando do a partir do freg porque o freg tem um papel importante aqui com a sua crítica ao argumento ontológico então dois anos antes de freg publicar sua crítica do
argumento ontológico do anos antes o niet anunciara em H E a ciência que Deus estava morto Dois Anos Antes do freg o niet já estava anunciando Deus está morto e a crítica do freg ao argumento ontológico é a crítica aquele argumento clássico da filosofia eh que vem desde Santo Anselmo para cá como um argumento importante da existência de Deus Anselmo descart e tantos outros que partiram desse argumento ontológico e o freg aqui vai refutar esse argumento ontológico segundo ele então dois anos antes do freg publicar a sua crítica ao argumento ontológico e aqui temos um
pouco da crítica né do argumento ontológico que diz basicamente a existência não é uma propriedade de um objeto mas sim a confirmação de que um conceito tem uma Instância real portanto a ideia de que a existência pode ser uma característica atribuída a Deus é errada né quando tu parte do argumento ontológico para provar a existência de Deus não então esse argumento a a base dele tá errada bom vamos pro n agora ao anunciar que Deus estava morto a morte de Deus Deus está morto a famosa frase do niet o niet não escreve Deus não existe
Deus está morto é diferente de Deus não existe são coisas diferentes então quando niet diz Deus está morto já sabemos que não significa Deus não existe ele não tá tratando da existência ou inexistência de Deus se ele escrever se Deus não existe ou Deus existe Aí sim tu tá falando da existência ou inexistência Mas Deus está morto não o niet ao declarar que Deus está morto estava declarando que o Deus sumamente bom do cristianismo estava morto divindade essa associada à ideia do bem Platônico ã Então o que niet tá atacando aqui é o bem Platônico
é o Deus sumamente bom do cristianismo o bem em Platão está no Ápice do mundo das ideias e é o essencial o imutável o eterno é esse Deus que está morto e aqui tem todo o debate do niilismo negativo a crítica que niet faz ao niilismo negativo presente no platonismo e no cristianismo basicamente é essa né porque pro platonismo a verdade está no mundo das ideias e nesse mundo das ideias no Ápice a Justamente a ideia do bem esse bem Platônico depois o cristianismo E aí o o o cristianismo é Platônico Agostinho e tantos outros
eh vai ser atrelado ao Deus sumamente bom presente no cristianismo então é é isso que niet tá atacando é esse Deus que está morto ou seja e aqui há várias leituras né Aqui nós temos várias aulas sobre isso já que tanto na terça filosófica como também na parte do curso gravada em que eu falo sobre o Deus está morto que eu falo sobre niilismo então aqui fica como dica vocês assistirem as aulas ou pelo menos uma ou duas aulas que eu já dediquei a niet aqui né nas terças filosóficas e nessas aulas eu explico com
calma o Deus está morto e tudo mais mas aqui eu só quis Puxar esse ponto para para contextualizar aí aquilo que estamos falando agora então o niet tá falando o que aqui ele tá basicamente mostrando que a metafísica está morta porque a base da metafísica no mundo antigo por exemplo dentro do viés Platônico é o bem Platônico e do mundo medieval é o Deus Cristão é o Deus sumamente bom do cristianismo Então essa metafísica antiga medieval e até mesmo moderna porque ele vai atacar também outras formas de nilismo no período moderno isso tá em várias
obras mas destaque por exemplo para Crepúsculo dos Ídolos onde ele faz uma história do niilismo começando pelo platonismo chegando até o positivismo passando pelo cantis também em outras formas ah niet Então vai eh criticar o niilismo aqui eu gosto do deles quando ele classifica os nihilism em quatro formas nilismo negativo reativo passivo e ativo então o niet vai criticar três formas de niilismo O negativo por exemplo do platonismo e do Cristianismo o reativo presente no pensamento moderno especialmente aí na na ideia do positivismo do Iluminismo a razão né comandando o mundo eh por meio da
técnica da ciência eh também vai ser criticado por niet outra forma de não não aceita e critica é o passivo e ele vai defender uma forma de nilismo que é o nilismo ativo então niet é um crítico do nilismo e vai destruir o nilismo dentro do próprio nilismo ele vai utilizar o nilismo uma forma de nilismo que Ele defende que é a forma do amor fat do Eterno Retorno do mesmo do do além do homem etc para criticar os nismos que ele tá criticando assim em outras palavras é um destruidora marteladas da metafísica Então tudo
isso que nós vimos até agora nesses autores que defendem Deus defendem Deus a partir da metafísica Platão Platão o bem Platônico é o Deus Platônico base da metafísica o Deus sumamente bom do cristianismo a base é a metafísica niet é um grande Demolidor da metafísica é basicamente isso então quando ele fala Deus está morto ele tá mostrando a morte da metafísica essa metafísica antiga a metafísica medieval e até mesmo a metafísica moderna em outra obra eomo ele diz que o ateísmo surgiu na vida dele não como resultado mas como acontecimento como instinto e aqui se
debate muito sobre né sinit era realmente ateu ou enfim citando especialmente aquela frase né do Deus que dança que ele que ele cita mas a dança que tem um papel Central na na no pensamento dele né Eh mas aqui esse homo fica claro o que ele diz né Ele diz que o ateísmo surgiu na vida dele não como resultado mas como acontecimento como um instinto então ele tá aqui em S homo falando ó eu sou ateu mas não como resultado não a partir de Investigações tentando chegar ou não ao ateísmo mas como instinto simplesmente ele
é né então a preocupação do nunca foi defendeu o ateísmo né porque é instinto para ele aí em ess homo Ele diz também Deus é uma ideia grosseira então niet sente e o instinto aqui para ele é o sentir não é o processo investigativo da razão para chegar à existência não é o sentir o sentir é a forma de conhecimento de n não a razão a razão para ele não passa de de uma de algo eh criado superficial eh artificialmente né quando ele fala de alma do eu da Razão enfim a razão não passa de
um instinto também em outras palavras então ele sente que a ideia de Deus não é necessária daí o instinto e não resultado que ele comenta então aqui de forma muito suscinta um pouco de niet mas como nós já vimos isso em outras aulas então deixo para vocês assistirem as outras aulas com mais calma e aí a Eu passo pro autor aqui que me interessa nesse tópico que é o James né um dos que levaram a sério a crítica de niet a santidade e aqui vem toda a crítica que niet faz a santidade que eu já
vou comentar um pouco mais eh foi o William James William James viveu de 1842 a 1910 ele foi filósofo e psicólogo americano proponente do pragmatismo então na filosofia ele é um grande nome do pragmatismo que é a filosofia norte-americana né a a grande originalidade da filosofia norte-americana é o pragmatismo que surge no século XIX então é é uma filosofia importante que surge fora da Europa é a primeira eu diria Inclusive a primeira grande filosofia que surge fora da Europa eh que foi aceita pelos próprios europeus né E hoje é uma corrente filosófica importante que é
o pragmatismo e ele foi um proponente além Claro de um grande psicólogo aí né um dos Pais da própria psicologia enquanto ciência o James então observou que PR nit e aqui vem a questão da santidade né O que significa ser santo buscar a santidade então algo bem no sentido Ah eu quero ser santo então vou ter uma vida voltada à santidade o que o que é isso né vamos ver aqui o que o James vai comentar a partir do niet isso o James observou que para niet o tanto representava a furtividade e a servilidade sendo
um Perigo Para a vitalidade humana isso o James observou né Mas quem falou foi o niet Claro pro segundo o James porque o James vai discutir a santidade então ele vai partir do para discutir a santidade o James segundo o né segundo o James diz que o santo representa furtividade e servilidade e é um perigo pra vitalidade humana embora James considerasse Essa visão de niet exagerada ele concordava que o conflito entre os ideais mundo visível e invisível agressividade não resistência era real e significativo por quê Porque o santo Ah quem busca santidade se apega segundo
niet ao mundo invisível e esquece o mundo ível e aqui tu pode classificar né pro cristianismo esse mundo e o outro mundo pós morte pro platonismo o mundo sensível o mundo das ideias essas formas de dualismo de mundos né que há dois mundos que é o mundo que nós estamos que é o mundo visível mas esse mundo é é passageiro ou é falso segundo o Platão ou é passageiro segundo os cristãos e o mundo de verdade mesmo é o mundo invisível que é o céu pro cristianismo ou o mundo das ideias do Platão Então esse
dualismo dos dois mundos ou até mesmo a questão da agressividade e não versus não resistência era algo que o James fal niet tá exagerando mas isso que ele fala do dualismo é real isso existe o niet então via o santo como alguém que se adaptava ao mundo Invisível negligenciando o mundo visível e suas demandas práticas e materiais o o santo buscando a santidade e buscando essa vida Beata ele se atém àquilo que é invisível ele se atém ao Mundo ao céu né ao mundo de Deus e ele esquece do mundo visível do mundo que ele
tá inserido porque o importante para ele é algo além claro que aqui o próprio nich fala né Isso tá já lá com o o Sócrates né quando Sócrates ao beber cuta diz que ele deve um galo um galo à CLP e asclépio era o Deus da cura o Sócrates estava falando que ao morrer beber se cuta ao morrer elava se curando porque a morte é a cura dessa vida que daí pego o Platão né lá em fedon imortalidade da Alma que ele diz que o corpo é um cárcere da alma e a alma ao se
libertar do corpo ela viverá para sempre né no mundo das ideias e o corpo bom o corpo é passageiro o nietz então analisando tudo isso falando e fala o seguinte ó então é o cristianismo mas é o Sócrates é o Platão no mundo grego também que defende algo que que não existe isso enfraquece a tua vitalidade por quê Porque a a grande questão do niet é o fortalecimento da vida é a vitalidade e todos os decadance né os decadentes são aqueles que enfraquecem a vida e o que significa enfraquecer a vida significa se apegar ao
mundo invisível e esquecer do mundo visível este mundo aqui para nit é o único que existe não tem mundo Invisível o mundo invisível não passa de uma criação de uma ficção de uma mentira das mais grosseiras e o pior de tudo segundo ele todo mundo acredita todo mundo não entre aspas né mas ele vivendo no século X Ele falou é uma ideia grosseira a ideia de Deus e mesmo assim do cristianismo para cá ele continua firme forte e Como assim n fica né se questionando e aqui sobre a santidade então é basicamente isso o a
quem busca a santidade se apega a algo que não existe é uma mentira e esquece da aquilo que realmente existe se apega ao invisível e esquece o visível o nietz então via a agressividade como um meio positivo de adaptação e sobrevivência enquanto o ideal de não resistência que caracterizava a santidade representava para ele uma fraqueza e uma servilidade além desse choque dos dois mundos mundo visível e invisível nós temos também o choque da agressividade e não existência pro pro Santo para quem busca ele vai pela via da não resistência não pela via da agressividade e
o é justamente o oposto né PR é a agressividade uma marca do ser humano porque viver a vida PR n é luta a vida para n é agressividade então toda vez que tu vai lá e tenta abafar a agressividade a luta tá abafando a tua vitalidade e sendo se tornando servo E é isso que acontece com quem busca a santidade daí a crítica que ele faz a religião né especialmente ao cristianismo ã com Claro o luteranismo aqui na época dele né Ele é eh um luterano né da religião Luterana o pai dele era pastor e
ele tem inicialmente a ideia de de ser Pastor também mas depois abandona vai paraa filologia depois pra filosofia então Esse é o contexto que ele mesmo vive e e o James então o James que cita isso do niet o James eh ele vai dedicar cinco das suas conferências gifford de 1902 O que são essas conferências né são palestras que ele proferiu que ele intitulou as variedades da experiência religiosa então uma sequência de palestras intituladas as variedades A Experiência Religiosa e ele vai defender o valor da santidade então nós temos o niet que critica a santidade
e o James que defende o valor da santidade então veremos aqui o que James diz sobre isso o James defende o valor da santidade ao afirmar que em termos abstratos a santidade representa o tipo humano mais elevado em termos abstratos né em termos abstratos a santidade é um tipo humano mais elevado daí a defesa de James ao valor da santidade como nós vimos pro n não né é o tipo mais Tosco vamos chamar assim né A aranha que ele fala né lá em no anticristo e tudo mais quando ele se quando ele pensa o cristianismo
no entanto ele o James adverte que no contexto atual esse ideal Pode falhar levando a uma desconexão com a realidade com as realidades e demandas do mundo contemporâneo então ele o James defende a santidade mas ele diz tem que tomar cuidado porque tu não pode se desconectar com o mundo né Tu não pode simplesmente buscando a santidade viver de oração tipo um monge beneditino eh Você sabem que eu fui seminarista né e no seminário a gente tinha muitos momentos de oração mas no seminário de ocesano que foi o meu seminário não é só oração né
tinha oração trabalho e estudo esse esses eram os três pontos centrais oração trabalho e estudo por isso o nosso dia era dividido em oração trabalho e estudo hã pouco de cada né e mas os monges não os monges passam um dia rezando né eu eu conheci vários que inclusive fizeram uma espécie de de vivência lá com o nosso seminário conheci então alguns monges Beneditinos por exemplo eh e conversando com eles não para eles o dia todo é de oração bom no caso deles beleza né porque essa a proposta de vida mas fora deles não tu
tem que tomar cuidado para não se desconectar com as realidades e demandas do mundo contemporâneo porque se tu possui demandas tu tem que cumprir essas demandas para conseguir sobreviver potencialmente resultando em isolamento inadequação social em incapacidade de enfrentar desafios práticos da vida cotidiana Então esse é o cuidado esse é o alerta do James na obra as variedades da experiência religiosa que tem as conferências dele não é uma obra de filosofia nem de Antropologia essa obra trata--se mais de algo como um guia do tipo cutra então a obra do James é é tipo um cama Sutra
não é uma obra filosófica ou antropológica mas é tipo um cama Sutra por quê para as experiências daqueles que buscam libertação e satisfação na religião é o cutra das religiões porque eu quero buscar satisfação na religião Então leia as variedades da experiência religiosa óbvio né não que James saudasse qualquer assimilação da religião ao sexo né Mas é interessante essa que o Ken faz isso né El ele comenta isso e realmente né a proposta que é de apresentar essa variedade de experiências a religião desempenha o papel de atender as necessidades emocionais e existenciais dos indivíduos oferecendo
consolo propósito e orientação moral então aqui temos o papel da religião segundo James a religião possui um papel e o foco do James aqui é entender o papel da religião é entender a variedade das experiências religiosas O que é icia religiosa te proporciona bom Diz Ele atende as necessidades emocionais e existenciais das pessoas muitas pessoas buscam o sentido da vida se sentem perdidas e elas encontram na religião e elas oferecem Então as religiões consolo propósito aí o sentido da vida o propósito e orientação moral também algo muito discutido por muitos autores né que que tratam
dessa questão da orientação moral que se encontra na religião a fonte da religião é o sentimento não a Razão segundo o James Então tudo isso que nós mencionamos que é o Telos que é a finalidade da religião que é o objetivo da religião enquanto atender necessidades emocionais existenciais oferecer consolo propósito orientação moral tudo isso é pelo pelo sentimento não pela razão não é que eu vou chegar aqui para vocês e explicar a partir de Da Lógica vamos pegar a lógica aqui argumentos a partir de uma lógica aristotélica toda ela organizadinha argumentos e vocês vão acreditar
e viver e encontrar consolo propósito orientação não a base a fonte da religião é o sentimento fórmulas filosóficas e lógicas são secundárias e servem apenas para articular comparar e mediar as experiências religiosas então isso nós analisamos vários pensadores que utilizaram fórmulas filosóficas e teológicas mas tudo isso é secundário para James a enumeração dos atributos divinos tem um valor mais estético do que científico quando tu vaib Deus é isso é isso é isso o valor disso é ético não tanto científico por quê Porque é mais do sentimento não da razão você não vai e falar para
alguém via simplesmente a razão e essa pessoa vai acreditar e encontrar consolo o propósito de orientação moral não tem que ser pelo sentimento e aqui temos alguns atributos o James distingue entre os atributos metafísicos e Morais como nós já vimos né os atributos metafísicos aqui são secundar até mesmo os Morais mas os Morais possuem uma função aqui então por exemplo né quando eu falo de Deus a partir de aidade necessidade unicidade espiritualidade simplicidade imensidade onipresença onisciência onipotência termos esses que nós discutimos n nos últimos meses TR qu meses discutindo esses termos tudo isso atributos metafísicos
né ou atributos Morais sacralidade misericórdia bom o que o James faz ele critica os primeiros os metafísicos por sua falta de significado prático para James esses atributos não TM Impacto real na vida das pessoas então falar que Deus possui necessidade unicidade simplicidade imensidade espiritualidade onipresença unici zero resultado prático mas o James reconhece o valor pragmático do segundo dos dos Morais falar que Deus é justiça é misericórdia é amor isso tem um resultado prático se eu chego para alguém falo Deus é onipotência onipresença e onisciência e simplicidade Não Vai resultar em nada agora se eu chego
e falo que Deus é Amor Justiça verdade aí eu tô usando atributos Morais não metafísicos e isso sim influencia positivamente o comportamento e a vida PR apesar de a teologia dogmática não ter comprovado sua verdadeira pertença a Deus o James também fala das orações essa parte bem interessante ele aborda a oração distinguindo entre orações peticion e oração em sentido amplo O que é uma oração peticionária é aquela que faz um pedido específico a Deus então quando tu tá orando quando tu tá rezando e tu faz um pedido a Deus tá fazendo uma oração peticionária pedidos
vamos ver quais né Eh alguns pro James são pedidos fúteis quando por exemplo se pede um bom clima mas Possivelmente eficazes quando se pede recuperação de doentes por quê Porque a oração quando pede um bom clima não vai buscando isso pela não vai né mudar o clima porque tu pediu um bom clima agora quando tu pede saúde Aí sim pode ter algum resultado prático devido à questão interna a questão dos Sentimentos etc e então tem a oração peticionária essa de fazer pedidos e a oração em sentido amplo definida como comunicação com o Divino e intocável
pela crítica científica ele defende que a oração tem um impacto real na vida das pessoas lidando com realidades pessoais que a ciência não aborda por isso certos pedidos sobre a própria saúde podem gerar alguma coisa porque é algo que a ciência não aborda e Tem sim um impacto a oração tem sim um impacto na tua vida mas não no clima não em coisas externas que que independem né do teu corpo do teu do teu soma né apesar das críticas científicas a oração válida e significativa proporcionando contato com o Divino e desempenhando um papel Vital na
vida Religiosa e pessoal segundo o James o James não faz uma declaração explícita sobre sua própria crença em Deus isso é importante né que ele tá falando tanto aqui de oração de experiência religiosa do papel da religião e aí a gente pergunta Tá mas o James acredita em Deus não acredita bom sobre isso ele não faz uma de o papel o objetivo dele enquanto intelectual não é falar sobre se Deus existe Deus não existe ou se posicionar é simplesmente analisar o papel da religião o papel da oração Qual o papel da oração e da religião
na vida das pessoas então ele não faz uma declaração explícita sobre sua própria crença em Deus mas ele aborda a questão de maneira pragmática ele valoriza a experiência religiosa e os efeitos práticos da crença em Deus na vida das pessoas Então nós nós vimos isso Ele sim valiza isso E aí ele se afasta de niet a toda a crítica que niet faz né a a santidade não ele vê valor nessa santidade só com com aquele cuidado né não se afastar totalmente do mundo porque tu pode se perder mas há um valor na santidade há um
valor na oração há um valor na proximidade com a religião Então tem um papel Vital aqui que a religião desempenha em responder necessidades emocionais e existenciais E assim a a maioria das pessoas encontra sentido propósito existencial e emocional na religião não em doutrinas filosóficas como as doutrinas estoicas epicuristas céticas existencialistas niilistas absurd não vai encontrar na religião é nisso que James foca na importância da experiência religiosa Esse é o ponto então aqui do James então nós teremos mais dois pontos a partir de agora bom uma uma breve pausa aqui para vocês descansarem um pouco e
depois nós Voltaremos pros dois pontos finais da aula tudo certo aí pessoal ã novamente aqui falando né que estamos na aula 98 na aula 100 teremos uma surpresa Então logo mais na aula 100 deixa eu ver até que dia será só para falar certinho aqui dia primeiro dia dia 24 semana que vem nós teremos a última aula do Deus na filosofia e depois um dia primeiro aí sim primeiro de outubro a nossa surpresa então aguardem mais tudo certo aí gente acho que sim né ã a lista de espera tá aqui no chat então vocês que
ainda não fazem parte do 360º querem entrar para receber todo o conteúdo todas as aulas né Lembrando que essa aula é do 360º eu dou aqui no YouTube mas ela fica poucos dias aqui então entrando no 360º Vocês recebem todas as outras aulas as 97 e as próximas muitas aulas e todo o curso né Lembrando que essas aulas é apenas um módulo do curso que é as terças filosóficas O curso tem uns 30 módulos né todo ele gravado mas tem um módulo que são aulas ao vivo e só nesse módulo nós já temos 98 com
a aula de hoje aulas cada aula cerca de 1 hora uma hora e pouquinho bom a lista de espera tá aqui teremos mais uma turma esse ano será última turma do ano então quem ainda não faz parte entre pra lista de espera parace reber as informações que logo logo nós teremos a próxima turma Vamos pro próximo tópico aqui agora nós falaremos um pouco de Freud e a crítica que ele faz a religião o Freud considerava a religião uma ilusão então aqui temos um um autor né importante aí da Psicologia o pai da psicanálise um dos
grandes nomes um dos grandes intelectuais de toda a psicologia e também importante para filosofia ele tem várias obras que que dá para aproximar muito com o debate filosófico e ele inclusive contribui pro debate filosófico então Há muitas correntes filosóficas que vão partir do Freud né como ponto de partida ou tanto para defender como para criticar enfim é um cara lá da Psicologia mas que é super importante pra filosofia ele considerava a religião uma ilusão então basicamente nós veremos o por agora né porque Freud falava que era uma ilusão então ele considerava uma ilusão definida como
uma crença determinada por desejos humanos e não confirmada por evidências é uma crença eh é uma crença que tem como base os desejos humanos um desejo humano né esse esse sentido esse significado este além essa vida pós morte essa existência de um de um criador tudo isso é um desejo humano mas é não existe é uma ilusão ele acreditava que as ideias religiosas surgiam nos desejos mais antigos e urgentes da humanidade como a necessidade de proteção e justiça comparando a figura Divina a um pai protetor Então isso que é antigo isso que tá na base
da história do do do ser humano é o instinto é o ponto de partida para as religiões essa busca de proteção que é uma ideia lá dos desejos mais antigos e urgentes da humanidade essa busca de proteção esse pai protetor essa figura do pai como protetor né diante disso Nós criamos Deus e aí vem as religiões o Freud reconhece que a religião ajudou a controlar os instintos humanos ao estabelecer normas morais mas ele argumenta que não tornou as pessoas mais felizes ou moralmente melhores então sim ele ele aquilo que o James falou da da importância
da experiência religiosa ele tá o FR também sim beleza eu sei que a religião estabelece normas morais né as normas religiosas são também normas morais seguidas né Mas isso não torna as pessoas mais felizes ou melhores moralmente falando Ele propôs que a religião é uma neurose obsess Universal religião para Freud é uma neurose obsessiva Universal similar a neurose obsessiva das Crianças derivada do complexo de épo e das relações com a figura paterna e aqui né A questão do do épo do pai enfim né todo aquele debate que o Freud faz nas suas obras ele sugere
que em tempos primitivos a humanidade vivia em hordas governadas por um pai dominante cuja morte violenta gerou um sentimento de culpa coletiva tá aqui ele analisando né o surgimento desse sentimento religioso a partir da antiguidade Ah esse pai morto foi subsequentemente deificado Deus né Tornado Deus e a necessidade de lidar com essa culpa levou à criação de tabus e regras Morais formando a base as bases da religião a base da religião os tabus e regras murais surgem desse pai morto que foi deificado para ele a maturidade humana implica superar essas ilusões religiosas e substituir a
religião pela racionalidade do intelecto isso é maturidade então um avanço se tornar maduro se tornar N A maioridade parafraseando o cân mas que não tem o mesmo sentido se dá quando a gente supera As Ilusões religiosas e se apega simplesmente à racionalidade do intelecto ele acredita que o progresso da ciência e do pensamento racional pode fornecer uma compreensão mais precisa e eficaz do mundo ajudando a humanidade a lidar com seus medos e desejos de forma mais saudável e realista então é a defesa dele é justamente essa substituição da religião que é uma ilusão que não
gera benefício não torna as pessoas melhores moralmente não torna as pessoas felizes mas torna as pessoas mais doentes substituir isso por esse Progresso da ciência e do pensamento racional Ele defende que ao iluminar os cantos escuros da alma e promover a operação racional do intelecto a humanidade pode alcançar um estado mais avançado de desenvolvimento e bem-estar então a eliminação dessa ilusão que é a religião gerará um um um um um estado um estágio mais avançado mais desenvolvido e de mais bem-estar pra humanidade então de forma muito suscinta aí eu quis comentar um pouco o Freud
também e com isso eu passo pro último tópico que é a teologia filosófica após wiin ã então Aqui nós temos o próprio witg Stein e depois vou citar mais um nome aí importante desse período no tractus do então primeiro wiin né Nós temos o primeiro com tractos depois nós temos o segundo com investigações no tractus que é o primeiro venin ele raramente menciona Deus mas ao longo de sua vida ele levou a religião a sério para ele acreditar em Deus não era assinar uma doutrina mas ver sentido na vida então aqui já mudou de patamar
né já mudou de de carta né o Freud pau na religião o James a importância da da religião e tal né oite pau na religião então tem tem de tudo aí né e o e o wien Stein vai falar Não não calma aí ass sim quando eu falo de acreditar em Deus eu não tô falando que eu vou assinar uma doutrina eu vou abraçar uma doutrina Mas significa simplesmente ver sentido na vida acreditar em Deus é ver sentido na vida segundo o wittenstein diz ele Crer em Deus e isso ele escreveu em um dos seus
cadernos durante a Primeira Guerra Mundial implica ver que a vida tem um sentido então uma frase que ele escreveu num caderno na primeira guerra mundial de novo Crer em Deus implica ver que a vida tem um sentido então de novo a crença em Deus remete ao sentido da vida esse é o Ponto Central ele criticava a teologia natural que buscava provar a razoabilidade do cristianismo filosoficamente acreditando que a fé e não a filosofia poderia dar sentido à Vida hã então Aqui nós temos um autor inclusive que vai romper aí com a tradição filosófica a partir
da filosofia da linguagem e para ele é a fé e não a filosofia que pode dar sentido à vida mesmo assim via a filosofia como capaz de identificar os limites do sentido nas declarações de fé Então não é pela pela filosofia Mas pela fé que tu vai encontrar sentido mas a filosofia tem um papel a filosofia tem um papel que é encontrar e identificar os limites os limites do sentido esse sentido que tu busca pela fé e nas declarações de fé ele se diferenciava dos positivistas lógicos como o aer eh que viam a linguagem religiosa
como Desprovida de sentido e de que Deus não era um nome autêntico o aer aí ele é um grande crítico né do a partir da lógica do do positivismo lógico eh um grande crítico da linguagem falando que a linguagem religiosa era pro vida de sentido não há sentido na linguagem Religiosa e Deus não é um nome autêntico então aqui é uma crítica mais de uma filosofia da linguagem dentro do positivismo lógico o wit enstein diz que um homem religioso diria que Deus é um ser transcendente que não pode ser definido em termos de quaisquer manifestações
empíricas mas nesse caso Deus é um termo metafísico afirmar que Deus existe é fazer uma emissão metafísica que não pode nem ser verdadeira nem falsa Então esse é o wiin afirmando né ele respeitava a religião mesmo considerando que muitas de suas declarações das da religião eram sem sentido não sense então quando não é que ele como eu disse né abraça uma doutrina mas ele diz que acreditar em Deus é encontrar sentido sentido na vida ele falava sim a partir da filosofia da linguagem que muitas declarações religiosas eram sem sentido Esse é um debate importante no
início da filosofia da linguagem isso vem ainda com fregue né A questão verdadeiro falso sem sentido e sem referência então toda a proposição ela pode ser classificada a partir do verdadeiro falso sem sentido e sem referência sem sentido é quando não tem sentido é uma frase sem sentido tipo assim o sol voa de noite não tem sentido essa frase agora quando eu falo Sherlock Holmes era um grande detetive essa é uma frase sem referência porque Sherlock Holmes não existe é um personagem de conon doy né agora se eu falo agora é noite é uma frase
verdadeira porque é verificável e é noite agora se eu falo agora é de manhã é uma frase falsa então percebe né que esse é um debate importante aqui da filosofia da linguagem que vem com freg mas que também vai ser importante para para esses autores como como o v kin Stein por exemplo então para ele sem sentido né não sense são declarações sem sentido lógico ou verificabilidade empírica E aí temos toda a questão do positivismo lógico também presente apesar disso ele respeitava religião por expressar sentimentos e experiências Profundas mesmo que suas declarações não possam ser
logicamente verificadas beleza Ahã e aqui eu cito mais um nome o plantinga então no final do século XX teólogos naturalistas como o plantinga buscaram revitalizar argumentos clássicos da teologia como o argumento ontológico vocês percebem né que nós vimos a crítica de freg ao argumento ontológico e todas as críticas que surgem depois próprio Freud por exemplo né niet ainda no século X mas no século XX há S teólogos que buscam revitalizar argumentos clásicos teia argumentos lá presentes por exemplo na filosofia cristã medieval como o argumento ontológico e um dos nomes aqui é o Alvin plinga plinga
redefiniu conceitos como excelência e grandiosidade máxima argumentando que Deus se existir deve possuir essas qualidades em todos os mundos possíveis James comenta isso o pling então ele não ele redefiniu conceitos como excelência e grandiosidade máxima Ele usou lógica moderna para reforar esses argumentos apesar de críticas de filósofos como Russell que daí vem toda crítica do Russell né que vi o argumento ontológico como logicamente invido Russell argumento ontológico é invido o plinga então ele vai retomar esse argumento e vai tentar provar via a própria lógica e o Russel discorda o a abordagem do plinga mostrou que
discussões filosóficas sobre Deus ainda são relevantes e complexas então autor aí do ah do 20 final do 20 e aí fechamos né E aí fechamos a aula de hoje como tarefa de casa indico para vocês o filme Freud Além da Alma um filme excelente para entender aqui um pouco do do Freud e tá disponível no YouTube então é fácil de acessar fica aí como dica para quem ainda não viu as referências da aula de hoje são essas que nós citamos ao longo da aula e com isso nós fechamos né a nossa aula número 98 Olha
só quase 100 teremos mais uma aula na próxima semana sobre Deus na filosofia e aí eu vou trabalhar com vocês algo bem contemporâneo que é o habermas bem interessante o conteúdo da próxima aula que vai ser a aula 99 e depois na aula 100 a surpresa para vocês que fazem parte a surpresa para vocês que são do 360º tá não é para quem vai entrar mas é quem já faz parte do 360º Mas quem ainda não faz parte fica alerta aqui no chat tem o link para al a lista de espera Então se inscreva na
lista de espera para receber todas as informações porque para vocês também será importante gente muito obrigado pela presença de vocês valeu mesmo forte abraço a todos o Robson ctha Teresa Maristela Verônica Daniel A Isa Andreia Humberto gente obrigado obrigado pela presença na aula de hoje e eu aguardo então vocês na próxima aula né pra nossa última aula aí na sequência Deus na filosofia um forte abraço boa semana E até a próxima aula