BIOMANEJO DE SOLO - Prof. Telmo Amado

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GRUPO AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
BIOMANEJO DE SOLO - Prof. Telmo Amado Explore os momentos marcantes e o conhecimento compartilhado...
Video Transcript:
[Música] gostaria de complementar Presidente Rodolfo pela e a toda a equipe organizadora do evento para esse evento realmente grandioso complementar os paranaenses que nos acolhem tenho muitos amigos aqui no Paraná e sempre uma alegria retornar o Estado um estado produtor um estado de ótimos Consultores ótimos profissionais e ótimas empresas as quais me influenciaram muito tô vendo aqui várias Arnaldo que depois vai vir aqui a diva todos amigos de décadas bom Rodrigo Buffon Queria te convidar para ficar próximo aqui que depois a gente vai precisar falar sobre as experiências que a gente tem observado a minha
área de Formação é solos e eu vou falar sobre um olhar que eu tenho sobre o manejo de solo voltado a essa agricultura biológica mas eu queria dizer que tem muitos saberes aqui né A minha vontade era continuar escutando vocês aí aos produtores que tem a experiência já acumulada aos Consultores que ajudam esses produtores a fazerem essa transformação e também os empresários né porque tem muitas pessoas aqui a minha contribuição vai ser na área de solos que é a minha especialização Então sou professor da Universidade Federal de Santa Maria sou professor a 33 anos lá
e nos últimos anos então tenho me dedicado a estudar um pouco essa relação entre solo planta e a biota bom Dando uma olhada sobre o solo agrícola do mundo só 10% dos solos agrícolas do mundo estão melhorando a sua saúde estão melhorando a sua capacidade produtiva e aproximadamente 30% dos solos agrícolas do mundo estão perdendo seu potencial produtivo e Ou seja a nossa capacidade de construir solo saudáveis ela é um terço daquela capacidade de transformar esse solos para menos produtivos só isso aqui já daria uma reflexão bastante grande porque o Brasil é um dos maiores
consumidores do mundo né junto com os Estados Unidos e China e fertilizantes minerais então se nós consumimos tantos fertilizantes e eles são super importantes né O que que tá faltando nesse nosso manejo de solo e tem um professor que eu sigo muito que é o David Montgomery ele é da Universidade de Washington escreveu recentemente Três livros né é o último é trazendo de volta a vida para os nossos solos a revolução necessária ele fala que a humanidade está perdendo 03% da produção de alimentos Global a cada ano para erosão e degradação e isso representa 30%
a cada 100 anos o que pode colocar fora e uma geração de pessoas né então é uma necessidade da gente reverter esse quadro então a saúde do solo eu vou explorar mais o conceito agronômico que os americanos têm trabalhado durante um tempo a gente tratou isso por qualidade do solo agora a terminologia que o pessoal tem utilizado é saúde do Sol exatamente para fazer uma relação com a nossa saúde a saúde humana e na verdade a saúde humana alcançar saúde é um objetivo que cada um de nós tem como o indivíduo mas ele é complexo
e a saúde do solo A ideia é exatamente mostrar que ela é complexa seria uma interação entre atributos químicos aqui o destaquei alguns eu considero importantes atributos físicos e atributos biológicos Então essa intersecção entre o químico e físico biológico e achar esse esse ponto o equilíbrio como foi dito por um dos apresentadores hoje de manhã equilíbrio ou um estado estável né Entre esses três é um desafio mas os americanos então eles vêm produzindo muito conhecimento sobre isso né e um conhecimento assim mais aplicado né eles dizem que os quatro princípios para se alcançar saúde do
solo seria minimizar o preparo maximizar a cobertura maximizar a diversidade rotação de culturas eu coloquei aqui culturas de cobertura e o quarto princípio que foi bastante falado aqui pelos expositores da manhã que queria comprar cumprimentá-los também o nível das apresentações muito bom é maximizar a presença de raízes vivas e ativas e por ativas a gente pode entender raízes jovens então a combinação desses quatro fatores desses quatro princípios que nos levariam à saúde do sol e a questão né que vocês essa imagem ela é bastante conhecida mas o jogo é transformar solo com pouca vida e
um solo com muita vida e nessa imagem eu queria destacar algumas coisas né a erosão a falta de cobertura do solo ecréscimo da matéria orgânica formação de camada compactada enraizamento pouco profundo e finalmente a atividade biológica muito reduzida E nós queremos ir para um outro lado uma travessia para um outro tipo de sistema Quero mostrar para vocês que ao longo das minhas experiências profissionais aí junto com o professor e colega amigo Doutor Ademir Calegari a gente trabalhou como consultora das Nações Unidas na África e nos deparamos com situações como essa esse é o mesmo tipo
de solo aliás dividido só por uma seca ali nós temos 30 anos de quatro viagens por ano como retirada do grão e dos resíduos vegetais e praticamente sem adubação então para o solo em 30 anos restou só as raízes e intensa mobilização o mesmo solo com 15 anos de uma pastagem de kikuyo que talvez muitos senhores conhecem está naquela outra forma são dois solos que tem a mesma material de origem mas com destinos completamente diferentes bom então agora inspirado no pesquisador da Embrapa do Alvarez Rezende procurei colocar algumas coisas que me parecem essenciais né A
primeira do ponto de vista químico o que nós gostaríamos de ter os nossos sistemas agrícolas seriam ciclagem de nutrientes que a gente chama uma ciclagem de nutrientes fechada biodisponibilização dos nutrientes que nós temos no solo corrigir desequilíbrios entre nutrientes isso é muito importante e construção de um perfil favorável enraizamento profundo que nós já vamos falar seguir do ponto de vista físico me parece que o que é essencial é diminuir a compactação ou aliviar a compactação diminuir a resistência à penetração das raízes aumentar a infiltração e armazenagem de água e melhorar a relação é uma tarefa
bem interessante essa de aumentar a infiltração armazenagem de água e ao mesmo tempo manter a erosão do ponto de vista biológico Diminui a pressão dos patógenos das nossas lavouras ela é muito alta aumentar os biosupressores como foi mostrado hoje recuperar a diversidade de funcionalidade da biota do nosso solo e recuperar o teor de matéria orgânica sem esquecer do clima nós que e aliás tem uma delegação grande de gaúchos aí meus conterrâneos Rio Grande do Sul nas últimas três safras em algumas regiões duas em outras vem sofrendo com a seca né E isso tem nos impactado
de uma forma muito dura então nós temos que desenvolver esses temas resilientes ao deficiência hídrico e um outro fenômeno que tá impactando muito são as elevadas temperaturas os rituais Isso é um problema nos Estados Unidos e é um problema nosso também são aquelas semanas em que nós temos temperatura superiores a 40 Graus centímetros e que se a planta não tiver mecanismos de proteção disso ela tem simplesmente um prejuízo fisiológico que é praticamente e reparava então o Fabiano paganella fez uma pergunta que o Ivo Frade acho que respondeu bem né É para a gente poder ter
um solo saudável nós temos que combater as causas que o tornam doente né eu então a compactação é um processo que ele agravado pelo declínio do teor de matéria orgânica sabe e tem um autor que eu gosto de citar da Inglaterra que ele fez uma reflexão e disse o seguinte a compactação vai ser um problema de todas as lavouras do Futuro é uma reflexão que ele fez porque a mecanização tá aí cada vez nós temos máquinas mais pesadas nós temos que entrar com máquinas cada vez mais frequentemente e às vezes sem poder escolher umidade do
Sol então a compactação vai estar presente nós temos que aprender a aliviar a compactação e eu digo para vocês na minha opinião agora que o impedimento físico é o impedimento para a vida do solo se você tem compactação Infelizmente você não vai ter vida do sol por dois por duas coisas um solo compactado quando está seco falta água e quando tem acesso de chuva faltar se não tem água e não tem água infelizmente a vida do solo está comprometido e aqui eu trago uma imagem que é uma topografia de um perfil de solo no qual
nós temos a continuidade dos poros e do lado um solo com os seus biopolis completamente comprometido e isso vai comprometer desenvolvimento radicular aeração infiltração de água e propriamente a vida do sol o segundo item que ele tem uma conexão muito grande com a compactação é a presença do alumínio em profundidade E aí vou ter que me lembrar meu amigo Ivo fale dos amigos da Mutuca com os quais aí há 20 anos a gente começou a entender os benefícios de você reduzir o alumínio em profundidade aumentar o cálcio isso eu diria para vocês que realmente é
um Desafio eu venho me dedicando a estudar fertilidade de subsolo recentemente fui convidado para escrever um capítulo junto com dois autores que sabiam muito mais que eu né professor da Austrália e aí nesse capítulo eu entendi que Brasil continente Africano Austrália e China são as regiões do Globo onde que a gente tem esse problema de baixo cálcio e Auto alumínio em profundidade os Estados Unidos só uma pequena porção e os Estados Unidos produz muito do conhecimento agronômico que a gente tem de ciência do sol só que para entender a gravidade desse problema realmente a gente
teria que buscar os países que têm e se engravidar em quantidade então eu costumo dizer nas minhas aulas lá para o pessoal de Santa Maria que aonde não há raiz não há esperança E vocês estão vendo ali que abaixo dos 20 centímetros praticamente nós não temos envolvimento particular se não tem desenvolvimento radicular essa camada não vai sofrer melhoria ela só vai receber pressão vai se deformar e não vai ter a chance de se recuperar e o professor David montgomer então no seu livro né que virou um best-seller lá nos Estados Unidos ele fala que nós
estamos criando plantas dependentes de químico plantas viciadas em químico então Mostra aquelas plantas ali da direita e pergunta para os meus estudantes assim essa planta tá condenada não produzir não ela pode produzir se você tiver um clima extremamente regular com chuvas todas as semanas e você der como a gente dá para um paciente no hospital a comida de colher a sopinha na boca da pessoa mas esse sistema é caro insustentável enquanto que nós poderíamos ter plantas saudáveis solo saudável planta saudável ambiente saudável e um dos mecanismos que me atraem muito em todo esse processo ou
sistema radicular E aí né Rodrigo eu queria que você falasse um pouquinho de como que você enxerga o diagnóstico a importância de fazer um diagnóstico para a gente poder criar esse perfil aí Boa tarde a todos é essa observação que o professor Telma vinha falando e até o penúltimo slides falava do perfil a camada de 20 para 40 é onde Nossa tentamos bastante no cerrado em especial que é um ambiente que tem muito alumínio e muito as experiências do livro do professor Telma no passado e quando Nós não enxergamos essa camada de 20 a 40
nós amostragem padrão quando nós passamos a tentar e eu digo a vocês profissionais agronos e produtores se atentem a uma amostragem estratificada de perfil com qualidade para que se enxergue esse Horizonte das camadas para que nós conheça os solos de baixo para cima separando quem é compactação química de física entendendo pela distribuição dos elementos a capacidade de infiltração e a limitação de raízes em desenvolvimento na falta da chuva e no excesso de chuva então para nós conhecer a saúde do solo direcionarmos os corretivos os insumos de base de manutenção nós temos que conhecer o sistema
para nós não colocar nem doses excessiva e nem na falta para nós trabalharmos inclusive as novas calibrações que tem várias experiências novas do Caribes sobre doses de calagem em profundidade se nós não conhecemos o perfil dificilmente nós vamos colocar dose correta podemos estar estragando um solo muito bom e podemos estar deixando de explorar o potencial de um solo Nobre igual esse da região do Guarapuava então corrigir essa esse problema que é da natureza dos nossos solos do nosso intemperismo é uma etapa a segunda é agregar valor a isso e Aqui nós temos os policultivos numa
propriedade de um amigo produtor Rogério Pacheco sim cultura de cobertura consorciadas aí estamos observando o desenvolvimento dessas culturas e esses policultivos se associam a uma pesquisadora que eu sigo bastante que é uma italiana que tá Professor nos Estados Unidos e elas mostra que nessa imagem Os bioprodutos se você trabalhar com uma relação cn baixa a quantidade de bioprodutos que você vai agregar ao seu solo e comparado quando você adiciona uma cobertura seca uma relação se então se nós queremos uma biota funcionalmente ativa uma biota que vai nos se promotora de crescimento de plantas que vai
nos ajudar a proteger esse ambiente Nós precisamos trabalhar sim com resíduos de relação CN mais baixa e aqui eu mostro para vocês alguns exemplos de produtores fazendo esse manejo aqui uma semeadura no verde ele utilizou essas plantas durante um determinado tempo está interrompendo o ciclo desse lado está Semeando trigo em cima de plantas de relação ao CN baixa com isso nós estaremos Bio ativando o solo e o departamento de agricultura americano né ele vem trabalhando bastante com isso né Então tá mostrando aqui trigo evilhaca aveia e Trevo cada planta dessas tem uma biota que é
atraída quando a gente combina esses organismos essas plantas nós estamos criando a diversidade que nós necessitamos Aquele M ali é de me corizas então a gente vê por exemplo que o trevo e a evilíaca São plantas que favorecem a ocorrência de micorrizas já outras culturas como aveia isso não ocorre e aqui eu trago de novo na propriedade do seu Rogério Pacheco nós fizemos muitos trabalhos de pesquisa do projeto Aquarius lá aqui nós estamos aplicando mix de plantas de cobertura do solo com adubação orgânica em áreas específicas que eram baixas e nessa nesse processo o Rogério
utiliza também somos biológicos né É nesse processo ele começou a notar a presença de minhocas e desafiado por ele nós fizemos o primeiro mapa aí já é o referenciado de minhocas coloquei 15 estudantes meus lá com GPS e nós encontramos aí alguns locais que tinha 48 minhocas por metro quadrado fizemos esse mapa uma vez e o privo da amizade do seu Rogério Pacheco volta e meia eu vou lá visitá-lo e ele me disse assim professor naquele local que a gente que o senhor encontrou 48 minhocas por metro quadrado esse local aí passa os anos passa
os anos é o local que eu mais produzo o milho é o que mais produz o soja e o que eu mais produzem bom eu fiz um pós-doc nos Estados Unidos com o professor Charles hais ele tem um laboratório de Ecologia microbiana e os trabalhos dele ficaram assim bastante citados pela parte de trabalhar com micorrizas e eu trouxe um slide dele aqui para falar como que ele enxerga né um criando um ambiente amigável a meiota nós temos que recuperar o teor de matéria orgânica do solo evidentemente temos que recuperar a comunidade microbiana mas não podemos
esquecer da estrutura do Sol porque a estrutura do solo é que vai nos garantir ar e vai nos garantir água entender isso aí é importantíssimo e nós né Rodrigo a gente tem um olhar muito diferenciado para os biopólos que que são biopórter são aqueles canais criados pelo Sistema articular então é aqui na fazenda Carajás acho que os próximos dois lados gostaria que tu comentasse porque são experiências que a gente tem acompanhado essa oportunidade nós tivemos um trabalho em solos bastante arenosos é um solo que começa com 26 de argila e termina com 9 e esse
grupo determinou que essas áreas de baixa texturas não plantariam uma soja entraria num processo de recuperação com mix de planta de cobertura com o processo de correção do perfil e seria plantado algodão safra então em 58 dias de plantado esse mix de cobertura nós conseguimos três metro e 40 de raiz e se vocês percebem a camada de cima totalmente escura com a estrutura de solo muito interessante e a distribuição e as espessuras das raízes que estavam no perfil então a estruturação do solo esses canal esses bioporos eram destaque nessa condição e logo algodão tá sendo
inicio de colheita tá passando de 410@s de algodão já nessa Safra eu particular um mix de cobertura 52 meses se não houver deficiência de cálcio e se não houver resistência à penetração pode alcançar camadas tão Profundas E aí fizemos um vídeo aí por favor poderia tocar o vídeo diretamente de dentro da trincheira Estamos numa área de capim com a cana estamos abrindo a trincheira para observar o desenvolvimento radicular impressionante estamos com raízes a quase 3M de profundidade e o bufão aqui da SPD consultoria observou aqui a quantidade de qusudados que estão saindo dessa ponta de
raiz aqui e realmente olha impressionante né o volume de exsudados é com Sistema articular como esse aqui nós podemos ter até duas toneladas dia que estudados que é uma fonte de carbono de aminoácido extraordinária que bioativa toda o solo e que também cria condições para as próximas raízes de soja algodão milho é feijão que habitarão este solo realmente um condicionamento físico biológico extraordinário teu amado a sua disposição então eu fiquei muito surpreso sabe de encontrar carbono orgânico dissolvido e isso aí a um metro e meio de profundidade 2 metros tecendo no perfil realmente é uma
agricultura diferente e Aqui nós temos a estruturação de solo como raízes com nódulos e um slide do professor Juca Sá que ele nos falava dessa parte da produção de riso depósitos e de substâncias únicas substâncias orgânicas então uns oito anos atrás aí a gente começou a trabalhar com produtores lá de Palmeira das Missões Clube amigos da terra de Palmeiras das Missões é com insumos biológicos para estímulo enraizamento então aqui nós tínhamos a fertilização tradicional mineral e aonde a gente colocou no sul um composto aí resolvem uma fonte de cálcio de alta solubilidade e astros orgânicos
uma fonte de astros públicos e ali vocês podem ver o tipo de Condução do Sistema articular que a gente criou então uma vez que você tem um Sistema articular como esse muda muita coisa né muda completamente aí começamos a trabalhar entendendo esses compostos orgânicos né E a gente tem no mercado diferentes Fontes produtor pode produzir pode comprar mas enfim um dos efeitos é que esses aço orgânicos eles atuam na planta sinalizando para síntese de auxina e quando sintetizar sintetiza a oficina nós temos essas radicelas que elas chegam a ter 5 a 10 vezes mais de
maior tamanho do que somente com adubação mineral E essas radicelas é que são eficientes em aproveitar os nutrientes Então veja então vamos mudando o jogo Mudando completamente o jogo porque ao invés de nós oferecermos a colher de sopa na cama para o paciente nós estamos dizendo assim olha aqui o solo aproveite todas as riquezas que ele tem e Finalmente né essa ideia que o Arnaldo vai nos ajudar a entender que agora a nossa visão é que os biológicos é que vão fazer essas engrenagens do solo funcionar evidentemente que eu deixei bem acho que seria muito
importante a gente ter estrutura de solo bioprosidade a gente ter armazenagem de água e recuperar a matéria orgânica vou finalizar mostrando um trabalho nosso né Que acabou sendo premiado no oitavo Congresso Mundial de agricultura conservacionista hiberna na Suíça foi escolhido como nos 12 melhores trabalhos nós fizemos uma análise de DNA essa análise DNA nós fizemos na Califórnia num laboratório na época não tinha muitos Laboratórios aqui no Brasil que faziam análise de DNA do Sol primeira coisa nós selecionamos nas áreas do projeto aquários ambientes de alta produção e ambientes de baixa produção durante várias safras E
aí cada cada pontinho desses é um organismo diferente no ambiente de baixo potencial produtivo a gente encontrou que alguns organismos dominavam a biota no ambiente de Alto potencial produtivo nós tínhamos uma biota mais diversificada então o primeiro passo é recuperar a biota a diversidade funcionalidade da nossa biota mas aí nós conseguimos avançar com essa análise DNA e encontramos que no ambiente de alta potencial produtivo nós tínhamos muito penicilio nós tínhamos tricoderma nós tínhamos bacilos já no ambiente de baixo potencial produtivo nós tínhamos esses mesmos organismos só que eles estavam suprimidos estavam numa quantidade muito menor
e isso foi associado a compactação do solo e eu diria também a acidez quando nós tínhamos os organismos benéficos favorecidos houve uma supressão de macrofomina e fusão quando eu desfavoreci a biota benéfica eu dei oportunidade para aquela biota que eu não gostaria que estivesse toma conta da população Então o que foi mostrado anteriormente foi exatamente isso que a gente mostrou e isso foi associado a perda das características físicas do solo e ao decréscimo da matéria orgânica Então essas coisas tem que andar junto e essa é a mensagem que eu gostaria né de trazer para cá
e eu conheci o Jerry Hatfield ele é um pesquisador do IFBA e ele nasceu lá no Kansas que é a universidade que eu acabei fazendo pós-doc e virei Professor visitante há 12 anos eu sou professor visitante dessa Universidade eu pressiona lá uma disciplina chamada manejo de solo tropical e o Redfield ele então acredita que a atividade biológica junto com a matéria orgânica são as duas primeiras coisas que uma agricultor tem que recuperar E aí depois a ciclagem de nutrientes a estrutura e aí nós vamos chegar lá e o SPD né Rodrigo tá muito atento a
tudo isso aí né tá criando uma expertise voltada da fertilidade química clássica que ela é linda é importante mas tem suas limitações a bio fertilidade do solo entendendo toda essa dinâmica aí e especialmente em Sistemas produtivos Então essa era a mensagem que eu gostaria de deixar para os senhores eu tenho um canal no YouTube que ele é destinado especialmente aos agricultores tem alguma amada que eu coloco as minhas aulas lá e felizmente tem 3.300 agricultores que nos acompanham agora que eu tô concluindo uma etapa acadêmica Vou me dedicar a produzir conteúdo mais para os agricultores
e Consultores Muito obrigado e parabéns pelo evento os senhores são os transformadores da Agricultura que nós precisamos no Brasil meu respeito é o trabalho de cada um dos Senhores Muito obrigado [Aplausos]
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