Parada Cardiorrespiratória (PCR) em Adultos e Crianças - Diferenças, Protocolos e Cuidados Pós-PCR

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Médico na Prática
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PCR Quais são as principais diferenças entre o atendimento adulto e infantil e as principais atualizações Esse é o tema da Live de hoje seja muito bem-vindo tô na companhia do meu amigo Evandro salgado que hoje faz parte do método seja o médico na prática da parte de Pediatria e vamos discutir esse tema que é de extrema importância pro dia a dia tanto pro adulto quanto paraa criança e vamos lembrar que PCR é sem dúvida alguma a condição a emergência das Emer é uma situação em que você tem que ter muito raciocínio clínico e seguir sim
protocolo Mas sabendo o que tá fazendo por isso que a gente separou esse tema e também como aquecimento pro evento presencial que vai acontecer em Agosto primeiro congresso médico na prática que inclusive o meu amigo Evandro salgado vai estar presente e a gente vai falar com mais detalhes também sobre esse tema de PCR nesse congresso então para você médico e acadêmico de medicina uma oportunidade ímpar TRS dias inteiros 30 e31 1 de agosto e 1eo de Setembro para participar desse congresso que vai acontecer em São Paulo no novo hotel Center Norte totalmente presencial é uma
oportunidade tanto de networking de me encontrar lá inclusive encontrar com o Dr Evandro a gente poder conversar bater um papo dá um abraço e principalmente para atualização e muito conhecimento vamos trazer temas diversos com muita atualização com muito raciocínio Clínico para acelerar o seu aprendizado a proposta desse congresso é 3 anos de aprendizado em 3 dias literalmente três dias muito intensos que você vai aproveitar demais pra Vida Sem dúvida alguma Então tem um link aqui na descrição desse vídeo para você garantir a sua vaga garantir a sua inscrição E participar tá com a gente presencial
lá que eu tenho certeza que você vai aproveitar muito Dr Evandro salgado vai trazer umas pitadas aí de do atendimento Pediátrico a gente sabe que criança não é um adulto em miniatura muda muita coisa o protocolo todo o raciocínio dosagem dos medicamentos isso é muito importante então é a sua oportunidade de fazer parte desse evento que tá chegando nos próximos dias e aí Evandro vamos discutir então falar aqui de PCR um tema importantíssimo aproveita para convidar o pessoal para seguir o perfil vamos seguir pessoal médico na prática P Pediatria eh já chamos os amigos chama
todo mundo acadêmico de medicina médicos E especialmente não pediatras porque o nosso objetivo é tentar eh simplificar o os processos simplificar os protocolos para que todo médico tenha a mínima condição de de fato atender crianças mas com uma pegada um pouco diferente a gente vai abordar um pouquinho falar sobre PCR hoje e trazer as as pitadas da Pediatria que como você já falou não é um miniadulto a gente tem que adaptar de um jeito mais mais legal mais bacana para as crianças vamos lá então aproveita para seguir seguir o perfil médico naprática pon Pediatria tem
muito conteúdo para você que é médico e Acadêmico de medicina e que atende criança a gente sabe que no interiorzão principalmente não tem eh pediatra na retaguarda e é você que precisa fazer adequadamente o atendimento desses pacientes e é justamente esse o intuito do perfil médico naprática P Pediatria trazer o conhecimento Dr Evandro Fantástico nisso trazer o conhecimento para você no seu dia a dia e fazer a diferença pro seu paciente falando de PCR especificamente Eu costumo separar PCR em cinco momentos distintos e para cada um desses momentos é claro que na hora do atendimento
a gente faz essa integração mas para você padronizar e sistematizar na sua cabeça então a gente vai passar para você aqui hoje cinco passos tanto adulto quanto na Pediatria cinco passos para você conduzir adequadamente o seu paciente que chegar em PCR e o primeiro passo é identificação precoce da PCR Isso parece besteira u é Como assim identificar que o paciente tá em PCR é fundamental porque muitas vezes você se depara com o paciente que tá inconsciente e às vezes fica perdendo tempo chamando tudo até chamar equipe preparando até até você pensar em PCR esse paciente
se ele tiver em PCR você tá perdendo preciosos segundos Então na verdade Toda vez que você se depara com paciente inconsciente é chamá-lo de imediato não respondeu realmente já chama a equipe e imediatamente tem que ser medular tem que ser reflexo você já levar a mão no na região carotídea e já não pode levar mais do que 10 segundos para identificar que esse paciente tá em PCR E aí a partir desse momento você parte pro segundo passo mas aqui vamos ver já as diferenças de adulto e criança que que muda pra Pediatria na parte de
reconhecimento primeiro e para você que tá em casa para assistindo a gente aqui primeiro e a gente tem que ter Bom Senso com as crianças né porque se no adulto já não é fácil reconhecer uma parada cardiorrespiratória imagina em um bebê Então já começam as diferen a criança é pequena abaixo de um ano especialmente um lactente você começa pelo local de checar ritmo então eu chego eu tento chamar a criança se é um bebê eu simplesmente vejo se ela tem alguma reação e por exemplo um bebê pequeno eu já não posso checar o carotídeo porque
criança não tem pescoço bebezinho não tem pescoço é muito pequeno então na verdade a gente já checa em dois locais específicos que é o braquial e sinceramente RU na prática não é fácil achar o braquial na hora então na teoria muita gente sabe mas na hora de fazer então é sempre legal a gente praticar enquanto eu tô examinando uma criança no dia a dia tenta já sentir onde que é esse tal pulso braquial vai sentindo aqui ó na inserção do bíceps coloca ali a mão e o bebezinho gordinho às vezes é difícil você achar mas
já pratica porque na hora h você tenta lá e outro local que a gente olha é femoral que já é mais difícil também porque fralda o bebê tá todo empacotado então assim é legal você praticar isso para um momento que de fato eu preciso eu tento chamar o bebê e aí exatamente o mesmo tempo eu tenho no máximo 10 segundos se eu tô na dúvida eu já pulo paraa outra fase é esse que é o negócio muita gente se perde nisso ah não sei se tô sentindo vou tentar escutar não você não sentiu Você tá
em dúvida você já pula pra massagem que a gente vai falar mas tem essas diferenças Braque e femoral E aí a gente só usa o carotídeo para crianças já maiores Olha isso interessante e no adulto a gente pode também usar femural mas da mesma forma no adulto às vezes até pior porque tá de calça jeans alguma coisa que você teria que colocar a mão por dentro vai perder tempo às vezes des abotoando tirando o cinto por isso que para adulto de maneira geral é muito fácil e direto você já vir aqui ó tá ali chamou
não respondeu já tá chamando a equipe você já coloca a mão direto ali na carotide e já vai chamando a equipe Pessoal pessoal tô com paciente inconsciente já tô aqui ó Caramba Será que não tem 10 segundos não identificou pulso parte pro segundo passo que é RCP imediata ressuscitação cardiopulmonar imediatamente Esse é o ponto fundamental durante um atendimento a mpcr é aqui que faz toda a diferença pro paciente uma RCP de qualidade e quando a gente fala de RCP principalmente tem que ser o seu foco em fazer uma uma compressão torácica adequada a famosa massagem
cardíaca muita gente às vezes torce o nariz Ah vai falar massagem cardíaca sim é um termo que você fala todo mundo identifica às vezes compressão torácica até identificar Então pode continuar falando massagem cardíaca não tem problema o fato é fazer com qualidade então de imediato começar com compressão torácica 30 compressões para duas ventilações e aqui como a gente vai focar o atendimento no ambiente hospitalar necessariamente fazer as ventilações porque se você tá na rua se deparar com paciente na rua você até pode não fazer ventilação se você não tem uma máscara tudo mais mas isso
é para atendimento fora de ambiente hospitalar aqui o foco no ambiente hospitalar imediatamente 30 compressões torácicas para duas ventilações e que inicialmente você não precisa sair correndo para intubar o paciente o acls ele traz essa orientação se você tá conseguindo ventilar de maneira adequada com máscara e ambu não precisa imediatamente intubar mas claro conforme for progredindo e o paciente demorando para retornar o ideal é partir paraa intubação E se o paciente tiver parado por conta de alguma coisa de hipóxia relacionado com hipóxia por exemplo uma crise de broncoespasmo Severa ou até mesmo uma afogamento para
esses casos o ideal é sim intubar para conseguir fornecer o máximo de oxigenação para esse paciente mas tem muita atenção é muito importante que você eh acompanhe quem tá fazendo a compressão torácica revesando a equipe porque vai cansando quem já fez compressão torácica sabe o tanto de esforço que você faz ali na hora tem que fazer da maneira adequada posiciona e você precisa est coordenando isso tá olhando quem tá fazendo a compressão se tá fazendo adequadamente a um ritmo acima de 100 por minuto hoje tem diversos aplicativos no celular que a gente consegue coloca no
celular ele fica t t t dando o ritmo porque parece também besteira mas conforme vai cansando você vai diminuindo a frequência e o ideal que seja acima de 100 Então coloca algum aplicativo no celular para ficar marcando o tempo para conseguir fazer essa compressão e vai fazendo 302 302 revesando cinco ciclos de 302 ou se o paciente foi intubado fazer a a compressão por 2 minutos e aí a ventilação não é mais 32 e sim compressão torácica in interrupta fica constantemente fazendo a compressão e uma ventilação a cada 6 segundos e aqui vale um adendo
também para ter muito cuidado como o ritmo da compressão torácica é muito intenso acima de 100 por minuto a tendência de quem tá amb usando é fica acompanhando fica ali na loucura e vai acompanhando e vai amb usando um monte não pode é uma ventilação a cada 6 segundos vamos lembrar que no momento que faz a ventilação aumenta a pressão intratorácica então isso diminui o retorno venoso diminui a efetividade vamos assim pensar da compressão torácica então é muito importante que se você tiver uzando se controlar e fazer uma cada 6 segundos e se tiver alguém
amb usando importante que você Oriente isso de maneira adequada e na Pediatria Evandro o que que muda aqui o 32 que que muda da compressão Pediatria é um universo à parte né Se eu pegar desde o Neonatal E aí a gente tem um curso totalmente diferente da Pediatria reanimação Neonatal é uma certificação diferente é outra história por quanto menor a criança por que que criança para para começo de história Qual que é a principal causa respiratório então a criança no geral tem a ver com a parte respiratória E aí as causas cardiovasculares elas vêm depois
então quanto menor a criança mais ventilação eu tenho que fazer então você pega um recém-nascido Qual que é o ritmo de compressão e ventilação é três para um então 1 2 3 ventila 1 2 3 quando eu já vou pras crianças no no na última atualização da American hard Association do pa você já mudou um pouquinho a a frequência Então antes a gente fazia um socorrista só 30 do e para depois para dois socorristas 15 do Hoje em dia se se sistematizou para fazer sempre 15 para dois justamente para você aumentar a taxa ventilatória então
Eh Independente de você tá sozinho ou em dois você sempre vai fazer 15 para dois e uma coisa que é importante a gente frisar técnicas de massagem também variam de criança para criança depende do tamanho da criança então se eu pego um recém-nascido eu tenho que usar por exemplo a técnica dos polegares a gente não tá com nenhum bebezinho aqui para demonstrar mas é fácil eu tenho certeza que você já viu e quando você abraça um bebê você tem que na verdade dar o apoio a tua própria m mão ela vai ser quase que uma
prancha uma tábua só que idealmente você sempre tem que apoiar Numa superfície rígida Então nem que seja em cima da mesa coloca no chão se eu não tenho recurso adequado a gente tava falando do pré-hospitalar Vamos focar no hospitalar mas assim eu tô em qualquer lugar eu preciso nem que seja no chão em cima de uma mesa mas a minha mão vai ser uma uma região de apoio e aí eu coloco na região intermamilar os meus dois polegares e comprimo o objetivo é sempre o mesmo é o conseguir uma compressão de no mínimo 1/3 do
tórax Esse é o ideal porque não é que você vai conseguir fazer uma uma compressão cardíaca efetiva o objetivo Não é esse porque senão a gente teria que apertar muito mais forte o objetivo é você fazer uma compressão torácico o suficiente para que o teu coração tenha uma compressão Só que mais do que isso um relaxamento porque aí eu vou começar a circular sangue nas coronárias Esse é o objetivo circulando nas coronárias eu começo a dar um pouco de ritmo de novo e eu devolvo então bebezinho pequeno até abaixo de 1 ano 6 meses 8
meses eu ainda consigo fazer ou a técnica dos dois dedos né eu coloco também na região intermamilar ali no externo e eu comprimo sempre com a mesma ideia tem pelo menos 1 ter do tórax quando é uma criança maior do que isso maior do que um ano já eu já consigo fazer praticamente igual do adulto então eu posso inclusive usar as duas mãos o que vai mudar obviamente é a sensibilidade éo tanto que você vai colocar de for força sempre cotovelos esticados e sempre Numa superfície rígida e isso é importante eu dizer porque na hora
de uma parada real eu tô no hospital identifiquei criança tá lá sem reação vou lá checa o ritmo não tem ritmo muita gente esquece disso então eu tem que começar imediatamente só que por exemplo a criança tá no berço tá na maca e você não tem às vezes uma superfície rígida o suficiente sempre pede pro pede ajuda pessoal trazer o carrinho de parada e já pede a Tábua muita gente esquece disso parece besteira mas não é porque eu tô começando a comprimir e o colchão vai absorver e e para criança especialmente a gente ainda Coloca
aquele colchãozinho casca de ovo fica uma superfície macia você não consegue dar um débito adequado Então pede a a prancha Coloca embaixo da criança não para de massagear alguém vai fazer isso por você e como o rly falou você tem que ter uma equipe te auxiliando a cada 2 minutos você vai revesar porque cansa para caramba e aí eu tenho em crianças menores de dois anos por exemplo ten opção de fazer com uma mão só então eu coloco aqui no externo também na na linha intermamilar ou eu posso fazer com as duas mãos não tem
problema o negócio é bom senso para eu continuar comprimindo cerca de 1/3 e o ritmo é exatamente esse que você falou é acima de 100 Então tem que ser um ritmo rápido é bem ritmado né E você não pode parar você tem que comprimir o tempo todo o colega que vai est na ventilação ventilação também parece fácil mas não é pediatria tem essas particularidades a máscara tem que est bem locada na criança então se eu tenho um bebê pequeno também abaixo de um ano geralmente a gente usa uma máscara circular e a ideia é o
seguinte eu tenho que cobrir nariz e boca é é muito simples então eu tenho que cobrir base do nariz e mento E aí eu pego as máscaras que eu tenho disponível E aí eu testo ali na hora Poxa bebê pequenininho vou usar a circular a partir de um ano para frente eu já posso usar máscara triangular só que eu tenho pediátrica eu tenho adulto e tem crianças que eu vou usar de adulto porque a que Veda melhor você usar uma máscara muito pequenininha primeiro não vai vedar o suficiente você não vai conseguir dar vazão para
aquele ar e outra coisa é o posicionamento muita gente esquece também o bebê tá aqui com queixo colado no corpo e eu tô achando que eu tô ventilando aquele momento e e uma coisa que eu preciso frisar ruly não precisa ser um momento desesperador não precisa ser um seriado de Grace Anatomy de house não é isso a vida real né quando a criança para abaixa a poeira seja racional e começa a fazer as coisas sistematicamente puxa o protocolo pra cabeça porque Quanto mais desesperadora a cena mais difícil vai ser reanimar aquela criança então se acalme
acalme a equipe peça o mínimo de gente possível na sala porque isso acontece vem um monte de curioso eu já peguei paradas cardiorespiratórias por exemplo que tinha 20 pessoas na sala no pronto socorro não dá não dá você a primeira coisa que você faz Poxa eu vou liderar e o médico tem essa responsabilidade você é o líder naquele momento ok pessoal por favor deem licença eu preciso de no máximo três ou quatro pessoas aqui para auxílio fecha a porta inclusive familiares aí a gente entra em outra questão não sei se a gente aborda mais pra
frente mas pelo pa pelo American Association idealmente se a família quiser participar desse momento você pode permitir Você pode perguntar isso pra família vocês querem participar por qu tem alguns estudos dizendo que quando a família presencia tudo aquilo e vê todo o processo eles percebem que você fez tudo que que precisava fazer mas aí é uma questão de bom senso porque tem famílias que vão perder a estribeira não vão conseguir segurar a emoção naquele momento e às vezes vai atrapalhar então você tem que ter esse bom senso Mas poxa a família Tá ali tá acompanhando
eles podem ficar num segundo plano mas quem tá ajudando diminui o número de pessoas na sala e começa imediatamente as compressões E aí eu tava falando do posicionamento você precisa fazer uma leve hiperextensão e você precisa checar se tá funcionando a tua ventilação com ambu Às vezes o ambu não tá funcionando Às vezes o ambu tá com a bolsa furada Então antes de mais nada eu preciso checar meu material ambu funcionando e aí também tem mais particularidades a gente vai falar isso com muito mais detalhes no Congresso Não não deixe de participar é muito importante
que você esteja lá porque nós vamos treinar isso também na prática eh spoiler para quem estará lá agora eu tenho um ambu que precisa ser adequado então quanto que eu preciso e aí eu não vou não vou aprofundar muito mas quanto que eu preciso mais ou menos de volume para encher esse pulmão não é muito é cerca de 8 a 10 ml por kg isso na maior das hipóteses o hambu ele é pequeno então se eu pego um ambu e Neonatal Quantos ml tem dentro daqui de ar em torno de 250 Quanto que é o
pulmão do recém-nascido Se você pegar um recém-nascido de 4 kg só para você ter uma ideia 10 ml por kg é 40 ml ó a diferença e o ambu é pequenininho Mas ele tem 250 eu não preciso fazer assim no ambu não preciso a todo ar eu vou estourar o pulmão da Criança é claro que eu tenho uma válvula de segurança que se passar de uma determinada pressão em geral em torno de 40 vai escapar aquele ar mas às vezes essa válvula tá travada já aconteceu comigo então na hora de você fazer a válvula tá
trav o ar não escapa então é pouquinho gente é isso aqui ó você vai comprimir assim também em torno de 1/3 do ambu só que o mais importante não é isso não é ficar pensando ah quanto que eu vou apertar é o quanto tá ventilando lá precisa expandir o tórax Eu preciso ver poxa tá tá ventilando tá sendo efetivo e aí tem que ser rápido e objetivo tô lá comprimindo 15 1 2 3 cheguei em 15 duas ventilações beleza ventile ventile mais 15 e aí é o que você falou depois que entubou aí Aí eu
vou ser mais sistemático E aí eu faço em torno de seis também criança você até pode fazer um pouquinho mais porque a frequência respiratória da criança Ela é mais alta Então você vai tentar chegar l em torno de 20 a 25 incursões dentro de um minuto Então você vai fazendo mais ou menos essa continha mas em torno de seis a 7 e vai ventilando sempre checando se o tórax tá expandindo legal e olha a diferença né Tá vendo como que criança não é um adulto em miniatura Olha como muda tanto dentro do do do espectro
ainda da Pediatria Neonato é uma coisa mais tem porque tem criança també também de adulto que aí você vai seguir protocolo de adulto Mas enfim importante ter essa segurança importante saber você falou uma coisa de família né junto é é uma situação difícil porque por exemplo eu mesmo passei por uma situação triste ruim que eu precisei fazer compressão trás na minha Voca Então imagina você tá ali numa situação seu parente além de assistir já é difícil imagina você participar E por que que eu participei porque enfim tem toda uma história eu não vou entrar em
detalhes aqui de colega da forma de atendimento mas a hora que ela parou eu tava junto tava muito grave entubada 30 ml hora de nora hora que ela parou o colega falou assim Ah vamos começar 15:2 isso tem 10 anos atrás já fazia pelo menos uns 5 7 anos que não era mais 152 para adulto era 302 Então a hora que ele falou isso eu Puxa vida falei não é na verdade são 32 e eu já percebi que eu deveria assumir mas aí aí o o lado médico baixou mais do que de Neto e aí
eu eu que inclusive comecei a compressão torácica falei não pode deixar eu assumo aqui 15 é 30 do vai ambus e f ambus não desculpa vai e ela tava inclusive intubada então ele falou 30 ele falou 152 eu falei não seria 32 Mas ela tá intubada Então na verdade é compressão contínua fui lá fazer compressão E aí falei para ele Ó a cada 6 segundos vai amb usando E aí aqui e tudo mais ela voltou depois de dois ciclos estava com uma baita acidose pedi para fazer bicarbonato inclusive foi a causa da parada porque tinha
uma uma agaso 6.8 ela provavelmente fez um abdom Agudo vascular Então tava muito grave muito ruim ela voltou depois de dois ciclos e depois parou de novo mas é uma situação muito ruim muito talvez pra família também mas enfim coisa para se discutir é e só complementando eu trouxe essa questão Justamente por isso a gente vai criando um relacionamento né são situações totalmente diferentes eu tô numa emergência e eu tô conhecendo aquela criança agora isso já aconteceu comigo várias vezes você não conhece a família você não estabeleceu o vínculo e você simplesmente tem que ali
segundos para você às vezes conversar com a família Olha tá em parada Car respiratória você explica direitinho nos termos que eles entendam mas vocês querem participar da reanimação você pode fazer isso parece difícil abordar esse tema Mas é você tem que mostrar profissionalismo segurança nessa hora agora eu também trabalho em setor que é ute pediátrica ou eu tô numa enfermaria em que você geralmente já estabeleceu um vínculo com a família aí é outro cenário e muitas vezes você sabe que aquela família tem condição de ficar ali às vezes já tem uma condição crônica e os
próprios pais ficam ali presencialmente respeitam e muitas vezes já aconteceu de infelizmente a criança não voltar e a família no final agradecer Poxa vocês fizeram todo o possível Obrigado eh é e muitas vezes a própria família Sai e pede para sair mas também da mesma forma reconhece que Você investiu E aí mais para frente a gente pode falar do tempo de reanimação essa é uma questão um pouco polêmica eh que entra muito nisso né do quanto de relacionamento do quanto de segurança que você tem no te atendimento ess essa é uma discussão muito importante a
gente pode deixar mais pro final fala ao final eu aproveito para pedir se você tá aqui aproveitando curtindo tudo isso que a gente tá trazendo de informação aproveita it para dar um like no vídeo e compartilhar com seu amigo também vê lá quem é seu amigo médico acadêmico de medicina grupo da sala grupo de plantão pega o link desse vídeo manda nesses grupos Traz eles para cá para participarem dessa Live Olha a importância de tudo isso que a gente tá discutindo aqui sem dúvida alguma vão levar esses ensinamentos pra vida e vão fazer a diferença
na vida de muitos pacientes Então aproveita compartilha que você já vai estar fazendo essa corrente do bem também uma coisa para falar para finalizar essa primeira parte essa segunda parte de RCP no caso do adulto principalmente em pacientes mais idosos é muito comum na hora da compressão torácica fazer a desinserção dos Arcos costais do externo que às vezes a gente acha que ah fraturou pode até fraturar o arco costal também mas o que mais acontece na verdade essa desconexão do arco costal com o externo e isso faz barulho ali na hora você tá fazendo a
compressão torácica você vai ouvindo principalmente pacientes mais idosos que a gente sabe que essa articulação a base da cartilagem fica toda ressecada endurecida então acaba fraturando ou desinseridos isso para um familiar ali ouvindo é meio complicado mas eu acho que na Pediatria faz muito mais sentido isso também justamente pra família ter essa segurança que você tá oferecendo o melhor atendimento E aí que eu chamo a a atenção e o ponto do tanto que você precisa est seguro nesse momento para inclusive poder passar essa segurança pra família porque imagina a família querendo acompanhar e você na
loucura lá e tentando lembrar de protocolo tentando seguir um passo a passo e com aquela confusão na cabeça aquela insegurança Puxa vida Talvez isso vai ser ruim pra família vendo Então a importância de estar seguro seguindo o protocolo fazendo o certo naquele momento porque isso vai impactar até nessa percepção da própria família ali ao redor E mais uma vez te interrompendo R Desculpa mas você vai levantando bola eu tenho que cortar é criança é muito mais maleável né interessante você falar disso porque bebezinho criança um pouco menor é PR praticamente cartilagem ali n então geralmente
não acontece isso mas crianças maiores acontece e às vezes tem de fato fratura não só desconexão dependendo da então uma dica interessante para você saber minha minha compressão tá sendo efetiva é monitorização eu percebo isso no monitor também então eu sempre presto atenção no monitor quando eu cheguei e eu já tô iniciando a minha reanimação já Coloco os eletrodos começo a monitorar a gente vai falar ainda provavelmente dos ritmos de parada Mas assim percebi e tô de olho no monitor e tô comprimindo você percebe nitidamente conforme a compressão às vezes e até na no oxímetro
já percebi isso muitas vezes você vê a onda você vê o ritmo ali começando a aparecer Claro se a criança tá em assistolia você não vai ver ritmo nenhum mas às vezes você percebe no oxímetro ritmo de onda e você tá oxigenando é como se o corpo tivesse Opa perdão é como se o corpo tivesse funcionando normalmente as vezes a saturação tá lá 95 com ritmo de onda porque você tá entre aspas quase que fazendo a função ali do débito cardíaco então presta atenção no monitor E aí às vezes você tá apertando demais você tá
comprimindo demais às vezes nem precisava tanto mas também não pode de menos eu já vi gente massageando assim né só fazendo um carinho no tórax não pode você tem que fazer uma massagem adequada e prestar atenção nos sinais no monitor é o capnógrafo também pode te ajudar para ver a efetividade da compressão isso Inclusive a gente vai trazer com mais detalhes no Congresso que dá né para discutir a fundo esse tema que é muito importante perfeito a gente parte pro terceiro passo que é Identificação do Ritmo e aqui principalmente falando de adultos é fundamental Não
tem como conduzir uma PCR sem identificação de ritmo principalmente naqueles casos súbitos a gente sabe que a grande maioria das vezes é causa cardíaca e você só vai ter como saber isso identificando o ritmo colocando ali no monitor para poder avaliar o que a gente vê né de maneira geral nos filmes novela Ah parou chega chocando Não é bem assim você só choca em ritmo chocável em que a causa é realmente a parte cardíaca e é esse entendimento que você tem que ter Olha que interessante o indivíduo pode ir para PCR então sendo a causa
o coração ou não na verdade é algum outro problema que tá influenciando no funcionamento cardíaco mas o o coração nesse sentido ele é um coitado então eu costumo falar assim ó ritmo chocável a culpa é do coração ritmo não chocável o coração é um coitado ali naquela condição então adianta você dar choque num coração que já tá sofrendo às vezes com hipovolemia com hipóxica hipóxia intoxicação exógena um tamponamento cardíaco pneumotórax hipertensivo então não adianta nada eu chocar um coração que tá sofrendo com esses outros problemas por isso que aqui ó não tem como conduzir PCR
sem identificação de ritmo aí a gente entra na velha discussão ah mas tem lugar que não tem desfibrilador tem esse local que não tem desfibrilador primeiro Por que que não tem se você for avaliar o preço custo de um desfibrilador para um município para uma Secretaria de Saúde é ridículo não tem porque ninguém pediu e boa parte das vezes Infelizmente ah é mais cômodo entre aspas não ter por não sabe identificar o ritmo e não sabe usar não sabe desfibrilar o paciente aí é melhor não ter vai conduzindo só com compressão torácica e ventilação e
fazendo adrenalina que tá errado que tá errado porque se for uma FV ou uma TV sem pulso esse paciente não vai voltar então a importância ter atenção se você já chegar no local para fazer plantão não tem já solicita conversa com o secretário você fala isso aqui é fundamental e imprescindível ter um desfibrilador no local de atendimento e aí você identificando o ritmo se for FV ou TV parte para desfibrilar o mais precoce possível se for ritmos não chocáveis a ESP e a assistolia parte pro protocolo de ritmo não chocável só lembrando que para você
falar que é a assistolia precisa fazer o protocolo da linha reta precisa avaliar se aquilo é realmente uma assistolia só você pensar se o cabo tiver desconectado você vai falar que é uma assistolia Às vezes o paciente tá em FV e como o tratamento muda a condução da PCR muda quando é chocável e não chocável você vai est conduzindo como um ritmo não chocável pensando em assistolia mas na verdade é FV então muito cuidado muita atenção com isso e tenha muito Claro na sua mente essa divisão de ritmo chocável para ritmo não chocável se for
chocável choque o mais precoce possível se for ritmo não chocável volta para fazer RCP começa adrenalina de imediato e vai pensar nos famosos 5h e 5 TS Eu costumo falar 6 h e 6 TS o ACS retirou a hipoglicemia eu continuo incluindo Porque Já atendi paciente que a única causa que a gente levantou ali na hora foi de hipoglicemia levando a PCR então eu mantenho por isso que eu falo 6h e 6 T mas é o 55 ou 66 e na ped o que que muda aqui para isso pra identificação do Ritmo tirando só complementando
tirando que é lei né Ri e tem mais de 1000 pessoas se não me engano o número mil de pessoas de circulação tem que ter no mínimo um Deia né tem que ter um automático inclusive já aconteceu comigo eu tava no meu condomínio tomando meu vinhozinho tranquilo jantando e aí Recebi uma mensagem no grupo eh tem um senhor e eu sou pediatra tem um senhor em parada no condomínio preciso de algum médico e aí o dever chama mais alto né minha esposa vai lá vai lá vai lá fui lá aí você você não tentou f
não mas pera aí eu sou pediatra eu sou pediatra meu amigo se parar uma criança do seu lado ou um senhor você vai ter que reanimar é o teu dever ético e fui e cheguei lá já tinha um Deia lá do próprio Condomínio Olha que interessante todo lugar tem que ter no mínimo um Deia infelizmente ele não voltou porque na verdade ele já a identificação foi a falha ali e demoraram para perceber que ele tava em parado e aí a gente re animou infelizmente não voltou criança para por que motivo já falei causas respiratórias E
aí exatamente que você tava falando 6 h e 6 TS eu também falo seis porque hipoglicemia em criança é mais impactante ainda porque vai faltar glicemia vai faltar glicose para dentro do miocárdio imagina o impacto disso tem crianças que de fato fazem hipoglicemias importantes abaixo de 50 40 e isso é muito ruim pro coração e elas param mesmo então é com certeza uma causa e aí a criança para por isso geralmente o coração de uma criança ele é o quê ele é saudável coração normal se eu tô falando de uma criança que já é um
cardiopata a história é um pouco diferente né uma criança que já passou por cirurgia cardíaca essas podem às vezes parar em ritmo chocável então muitas vezes em ambiente de U já precisei fazer choques em criança ah a forma de abordar é totalmente diferente né porque você imagina pá e isso já é um conceito importante que a gente tem que ensinar a pá já é totalmente diferente você imagina um bebezinho imagina um Neonatal um cara que pesa 3,5 kg e você tem um desfibrilador que é padrão para todo mundo então você pega aquele desfibrilador gigante que
é três vezes o tamanho da Criança e aí você pega as paz e aí muita gente nem sabe disso a própria pá tem um dispositivo tem ali um Ganchinho que se você puxar você já tira e ele se transforma numa pá pediátrica que a gente usa para criança baixo 1 ano então no caso caso do Deia existe um atenuador geralmente ele é uma é um adesivo diferente é um eletrodo diferente no desfibrilador em teoria Todos deveriam ter isso você tira Padre adulto tem a pequenininha abaixo de 1 ano acima disso eu posso usar a normal
que vai fazer diferencia a carga por quê Porque eu preciso de um espaço entre as pá e tem bebê que é tão pequeno que nem com a pá pediátrica você consegue dar esse espaço Então o que eu preciso fazer é dar assim um intervalo geralmente a gente coloca onde a posição dessas Pass aqui em cima né embaixo subclavicular aqui mais ou menos no segundo espaço e eu o outro é aqui no Ápice do Coração em volta do ictos aqui ou na linha H axilar anterior mais ou menos essa distância bebezinho muito pequeno não dá então
às vezes eu posso até lateralizar o bebê colocar uma na frente outra atrás end dorso porque eu preciso criar uma corrente eu preciso dar um espaço e aí mas o que vai mandar de fato é a carga e óbvio não pode esquecer o gel né jamais na hora G ali você tá vai queimar a pele não vai transmitir a carga e não vai ser eficiente Mas criança não para geralmente por isso né criança é ou é assistolia e infelizmente Às vezes o coração de fato ele para ele funde o motor e não funciona mais e
aí você tem que ir em cima das causas e infelizmente algumas não voltam porque passou aquele tempo de apneia muito prolongado Mas é interessante olhar quando você vai olhar o algoritmo do paus o choque e Eles mudaram isso até na forma de de fazer o desenho no último algoritmo a droga ela entra no mesmo nível do Choque né se você for pegar os dois algoritmos ritmos chocáveis e não chocáveis chocáveis choque e não chocáveis droga por quê eles fizeram vários Tá difícil eles fizeram vários estudos e eles mostraram o seguinte que em média as pessoas
levavam TR a 5 minutos de reanimação para fazer a droga porque você começava a vilando vamos massagear checa o ritmo não é volta pra massagem e onde eu vou fazer a droga Então assim eles colocaram a prioridade a a epinefrina adrenalina E aí a gente faz aquela diluição de um para no 0,1 ml por kg ela tá lá em cima ela tem a mesma prioridade do Choque Então eu preciso fazer imediatamente assim eu tô massageando mas eu preciso resolver Adrenalina como eu até posso tentar fazer por via traqueal a efetividade é muito baixa a absorção
é errática eu faço pelo menos duas a cinco vezes a dose tem algumas referências até no PA que fala até 10 vezes a dose então você pode fazer 0,1 ml por kg sem diluir só que sinceramente a gente não faz isso na prática porque não é efetivo então ou eu faço EV que não vai ser tão fácil conseguir um acesso ali na hora ou eu faço intraóssea então eu preciso correr com isso passar logo uma intraóssea e e fazer a primeira dose de adrenalina lá em cima o quanto antes no algoritmo esse esse é um
grande diferencial muita gente demora muito para fazer e criança responde muito bem a epinefrina se você faz ela bem precoce é legal e sempre massageando nunca deixando de massagear é e no adulto também quando é tem o ritmo chocável que você vai desfibrilar o quanto antes e o ritmo não chocável o acls recomenda também já fazer uma dose imediata uma ampula inteira de adrenalina quanto antes para justamente estimular esse coração que como eu expliquei ou a causa é cardíaca que é o ritmo chocável ou quando não é ritmo chocável o coração tá sofrendo Então na
verdade a gente precisa complementar ajudando fazendo a adrenalina o mais precoce possível E aí Justamente a gente chega no quarto passo que é conhecer muito bem os medicamentos isso é fundamental E mais uma vez a importância de você diferenciar em ritmo chocável e não chocável porque os medicamentos mudam adrenalina ela entra nos dois em momentos diferentes mas você usa nos dois já os antiarrítmicos no caso amarona ou lidocaína vão entrar somente pro paciente que tá em ritmo chocável não faz sentido utilizar uma mudaron para um paciente que tá num ritmo não chocável que o coração
tá até funcionando tentando funcionar Tá com uma esp por exemplo quer dizer que tá mostrando que a parte elétrica dele tá ok não tá sendo efetiva porque não tá tendo contração mas ele não tá com uma arritmia então não faz sentido fazer amiodarona ou lidocaína para esse paciente então só vai utilizar amiodarona para aqueles casos de paciente com ritmo chocável após o segundo choque então é refratário aliás após o terceiro porque após o segundo você faz adrenalina e depois vai fazer a amarona a mudaron dose primeira dose 300 mg dilui para um soro de 20
ml e faz direto em bolos vamos lembrar é uma PCR não dá tempo de ficar diluindo 100 ml fundindo em 10 minutos como a gente faz por exemplo no caso de uma arritmia com o paciente acordado uma ataque arritmia uma uma fibrilação eh atrial por exemplo então para esses casos primeira dose 300 mg segunda dose 150 MG E aí depois a terceira não faz não tem terceira dose o que pode ser utilizado el lidocaína que aí você pode introduzir como uma terceira dose mudando o medicamento 1,5 MG por kg da lidocaína direto sem diluir também
a lidocaína é a mesma xilocaína sem vaso constritor que a gente usa para fazer a anestesia local então aspira e faz direto em bolos também é uma PCR de novo não dá tempo de ficar diluindo e fazendo né tem que fazer rapidamente Mas então ritmo chocável além de desfibrilar fazer a Mud darona e podendo utilizar lidocaína ritmo não chocável somente adrenalina a cada 3 a 5 minutos você vai repetindo enquanto mantém a RCP eficiente e também se atentar pros famosos famosos 6hs e 6ts por exemplo se for uma suspeita tiver um exame prévio do paciente
com uma hipercalemia você pode fazer gluconato de cálcio nesse momento se a suspeita foi foi de uma acidose e tem uma dosagem prévia da gasometria confirmando que foi mesmo a acidose provavelmente a causa da PCR você pode fazer bicarbonato para esse paciente pode fazer 1 ml por kg pode fazer 40 ml direto depende de cada protocolo mas é algo que pode ser feito se você tá suspeitando de um pôm tórax hipertensivo tá vendo que de um lado suspeita de trauma por exemplo de um lado tá bem aumentado do outro não hipertimpânico faz a punção você
precisa corrigir isso e sem perder tempo e mantendo a RCP eficiente Tá mas no ritmo não chocável apenas adrenalina e Vai pensando raciocinando no 6hs e no 6ts para tentar corrigir e na ped o que que muda aqui de medicamento exatamente a mesma história não está errado Se você usar só adrenalina então não está errado tem muita gente que quer fazer esse rodízio de drogas e vou tentar é a mesma coisa nos ritmos chocar você pode usar mudaron você pode usar lidocaína exatamente como o r explicou mas às vezes eu não tenho manejo com aquelas
drogas eu vou demorar para preparar eu não sei em que momento exatamente encaixar Não está errado se em toda a tua reanimação você só fizer epinefrina não tá errado e pelo contrário criança responde muito bem e você falou a história do bicarbonato muita gente tem o hábito de fazer bicarbonato em todas as paradas não tem vários estudos falando sobre isso você joga o bicarbonato É iG você tá ali cozinhando de repente pega fogo na tua frigideira e você joga água em teoria a água vai ajudar a esfriar um pouco o processo mas o que que
acontece quando você joga água no fogo num primeiro momento ele e acontece exatamente a mesma coisa com o bicarbonato bicarbonato ele entra na célula e libera mais lactato então no primeiro momento você até pode ter a sensação de que teu PH deu uma melhorada e a criança às vezes dá uma respondida mas logo na sequência acidose à ela pode piorar pelo uso bicarbonato parece contraditório mas é verdade então na prática a gente só usa exatamente como o ry falou se você tiver ali uma suspeita de que de fato a criança já estava acidótica E aí
você usa outro detalhe importante que eu preciso frisar eh bradicardia que aí já é outro protocolo do paus mas se eu tenho uma criança bradicardia E aí a gente precisa ver isso desde o ritmo eu tenho uma criança abaixo de 60 ela tem pulso só que ela tá com repercussão hemodinâmica então eu tô com uma criança 2 anos de idade e você percebeu que ela tá eh eh rebaixado você vai palpar Ela até tem o pulso Mas ela tá com uma frequência de 45 como é que você age nessa hora você toca como se fosse
uma parada cardiorrespiratória é Pediatria tem essa particularidade Tem situações que não necessariamente não tenha o pulso até existe o pulso Mas você vai conduzir aquilo como se fosse uma parada você vai começar a massagear isso acontece por exemplo na ovace né obstrução de corpos estranhos em vias aéreas você em algum momento se a criança tá apagada você também vai proceder a massagem para conseguir espelir então Tem situações em pediatria que assim tô na dúvida é melhor você massagear e começar os protocolos e a criança responde muitas vezes assim só de ventilar e começar a massagear
a criança já tá E então o importante é não tardar né mas em relação às drogas mesma coisa não tá errado eu em muitas re animações eu só usei epinefrina três qu cinco doses e muitas vezes a criança volta infelizmente outras não mas não tá errado se você só usar epinefrina e enfatizando que no adulto no ritmo chocável muito mais importante do que a amarona é desfibrilar o paciente então muita atenção com isso por isso que eu enfatizo novamente precisa checar o ritmo para esses paciente não dá para conduzir uma PCR em adulto sem checar
ritmo quarto então medicamentos e por último quinto passo não menos importante cuidados pós PCR não adianta nada toda a mobilização da equipe sua mobilização segui o passo a passo se depois que o paciente volta ah legal Voltou não for feito os cuidados adequados esse paciente vai voltar muito grave tanto pela condição que levou ele ao PCR Vamos pensar nisso Quanto quanto maior for o período que esse paciente ficou em ipcr a quantidade de pró-inflamatórios que vão sendo liberad é só você pensar os tecidos vão ficando isquêmicos Quando faz uma RCP de qualidade a gente consegue
restabelecer uma parte do fluxo mas principalmente pro cérebro pro coração e pros rins então uma quantidade pequena o restante dos tecidos de maneira geral vão ficando isquêmicos por conta disso quanto maior o tempo de parada maior a quantidade de liberação de pró-inflamatórios então muitas vezes paciente volta literalmente chocado de aturando mal hipotenso você às vezes conseguindo pressão sistólica somente pressão diastólica inaudível então é uma situação extremamente grave tanto é que nessas condições é muito frequente Infelizmente o paciente evoluir para PCR novamente nos próximos minutos principalmente se não for entrado de imediato com esse cuidado pós
PCR e que de maneira geral aqui cabe uma aula inteira para falar sobre isso no Congresso a gente pode trazer vamos trazer mais aprofundado também para falar um pouquinho desses cuidados pós PCR porque isso é fundamental você ter essa noção de um passo a passo para conduzir assim que o paciente volta faz muita diferença de maneira resumida primeiro fazer uma boa um aporte ventilatório para esse paciente se não inbou durante a PCR Você vai precisar intubar agora Muito provavelmente E aí muda por durante a PCR não usa medicamento algum você inba direto literalmente é passar
o tubo porque o paciente tá parado não tem reflexo não tem nada então tuba direto agora se ele voltou Muito provavelmente vai estar com reflexo vai sentir dor Você vai precisar seguir uma sequência adequada para inar esse paciente mas de novo ele vai estar dessaturando vai est hipotenso você vai ter que escolher adequadamente os melhores medicamentos nesse cenário pós PCR se sair fazendo por exemplo fentanil mid zulan esse paciente vai parar Com certeza imagina Tá com seis de sistólica diastólica inaudível você faz fentanil faz midazolan vai parar porque vai fazer ainda mais hipotensão a hora
que terminar de intubar vai ter que voltar pra massagem pra compressão torácica então muito cuidado nesse momento mas fic atento com essa dessaturação vai precisar intubar provavelmente E aí esse é o primeiro ponto suporte ventilatório adequado segundo ponto droga vasoativa provavelmente ou fluidoterapia ou droga vasoativa vai precisar para restabelecer vamos lembrar que tanto a pressão quanto a saturação elas andam junto paciente que começa a dessaturar vai começar a fazer hipotensão também e paciente que tá fazendo hipotensão vai dessaturar porque a quantidade de sangue circulante vai diminuindo e consequentemente vai sofrendo menos oxigenação no pulmão por
isso que ele vai invariavelmente evoluir para dessaturação também Então nesse cenário você precisa fazer volume para esse paciente muitas vezes mesmo sendo cardiopata mesmo renal crônico ele vai perder líquido pro terceiro espaço essa liberação de pró-inflamatórios intensa no organismo Então nesse primeiro momento Vai sim precisar fazer volume não tem uma quantidade fixa você vai ter que ter a capacidade de avaliar fazer cristaloide né ou fisiológico solução Salina 0,9% ou ringer lactato vai fazendo alíquotas 250 500 ml e reavaliando e já pode ir preparando para entrar com noradrenalina que é o a melhor droga vasoativa nesse
cenário ou se possível adrenalina adrenalina Teoricamente para adulto seria melhor Qual que é o problema entrar em acesso periférico é a arriscado mas qual que é a vantagem da adrenalina vai agir em receptores beta1 cardíaco e vamos lembrar que o coração nesse momento vai est fragilizado por conta de toda a compressão por conta de tudo que foi passado e vai agir em receptores alfa1 adrenérgico na periferia ajudando no retorno venoso então adrenalina quando a gente pensa em uma droga vasoativa pós PCR adrenalina é a melhor mas para fazer acesso periférico tem que ter muito cuidado
tanto que quando eu eu recomendo quando vai fazer acesso periférico faça o mais diluído possível uma ampola em 100 ml de soro glicosado ou até mesmo uma ampola em 250 ml por você vai ter que entrar com uma dose alta 30 ml H ou 30 microgotas por minuto se você não tem uma bomba de infusão e dessa maneira vai sendo uma concentração menor e caso extravase fica mais fácil para ver porque o volume infundido vai ser maior Então vai conseguir identificar mais rápido que está extravasando para parar por isso que eu sugiro que faça mais
diluído já se for utilizar nor adrenalina você pode entrar em acesso periférico duas ampolinhas não tem uma diluição certa ou errada você pode fazer qualquer uma eu sugiro duas ampolas em 92 ml de soro glicosado e começa dependendo da pressão você vai ah aumentando a dose para poder fazer esse suporte mas é fundamental ter isso na sua cabeça Essa parte ventilatória é muito sob controle você vai ter que intubar e tudo mais acoplar no no ventilador na ventilação mecânica e também fazer esse aporte da parte hemodinâmica porque o os dois andam junto e é isso
que vai segurar esse paciente nesse momento após a PCR após o retorno da circulação espontânea que que faz mais de diferente aqui na ped o volume vai ter que ser diferente né e tudo mais e DVA você fala bastante de fazer adrenalina né com todo cuidado e que em criança talvez ainda seja o risco de de extravazamento ainda pior porque o vaso É menor né E infelizmente também não dá para diluir tanto porque você vai acabar fazendo mais volume Então você tem que ter esse cuidado né E foi foi muito importante você falar sobre a
questão da de ter o cuidado com a sedação quando o paciente volta Aconteceu uma situação comigo certa vez ali no início da da da minha carreira em UTI e teve um paciente que parou por uma bronquiolite e felizmente consegui e eh reanimar naquela hora intube fiz tudo certinho fez todo passo a passo a criança voltou só que ele voltou bastante baleado miocárdio muito ruim ele tava chocado e o ritmo batendo ali 180 200 a perfusão ruim e ainda em acesso periférico então a gente entra nisso que a gente tá falando é complicado e aí a
criança querendo começar a mexer querendo começar a tcir E aí eu falei bom eu vou precisar pegar um acesso melhor e aí eu fui tentar passar um catéter para passar esse catéter Eu usei um sedativo usei por exemplo um propofol e quando eu fiz esse propofol fiz 1 MG por kg e depois eu ia fazer uma dozinha de fentanil mas não deu nem tempo porque só de fazer essa primeira dose de sedação a frequência foi aumentando engraçado né porque primeiro a o o ventrículo vai começando a bater no vazio e aí ele parou e parou
em assistolia E aí infelizmente nesse momento ele não voltou mais aí foi 30 minutos de re animação e a gente já vai falar sobre isso eh e não voltou mais então assim sedação nessa hora é muito importante a gente fala isso inclusive na sepse no choque céptico muito cuidado Ah eu vou decidir intubar o paciente eh e a gente tá falando especificamente de parada Mas mesmo nesse cenário vou intubar E aí eu faço uma sequência sem prestar atenção no cardiovascular antes e claro que a intubação durante uma parada cardiorespiratória não vou usar a sedação mas
essa criança você conseguiu fazer ela voltar só que ela tá totalmente rebaixada Ela tá insuficiência respiratória E aí você fala Bom eu realmente vou precisar intubar espera um pouquinho nem que você coloque assim um suporte corte de oxigênio e coloca ali uma máscara no reinalante 10 15 l por minuto tenta subir essa saturação faz uma expansão Zinha volêmica delicada começa com 10 ml por kg vai sentindo o paciente entra com droga exatamente o que o rly falou o coração ele vai tá muito ruim a criança vai est acidótica tenta começar uma droga inicialmente espera um
tempo porque às vezes a gente entra com a droga mal desceu no equipo mal começou a fazer efeito espera 15 20 30 minutos já vai tá dando um efeito legal e claro acima de tudo fica ao lado do paciente né porque esse paciente muitas vezes vai parar de novo e às vezes vai ser um um quadro refratário fica ao lado do paciente estabilizou você percebeu começou a melhorar a perfusão Agora eu tenho uma pressão legal e eventualmente eu já tenho até diurese percebi xixi ali que é muito importante aí poxa ele ainda precisa ser intubado
porque ele tá em insuficiência respiratória Aí você fica mais tranquilo então dá tempo de você monitorizar estabilizar o hemodinâmico para aí você pensar em intubação e outro detalhe importante que que eu precisava comentar que é o manejo do próprio eh desfibrilador muita gente tem essa dúvida e depois a gente obviamente vai falar com mais detalhes Quando a gente tiver ali no Congresso eh mas é legal você saber como funciona o teu equipamento checa Primeiro dá uma olhada e criança a gente faz quanto Rule você tem ideia não fazer essa provinha com você para adulo você
faz quanto de choque carga máxima 360 no monofásico ou H 200 no bifásico isso é um adendo né que hoje todas as fábricas que produzem desador só produzem bifásico que às vezes tem um monofásico lá antigo e na ped isso sempre causa Muita confusão porque os números eles não são Às vezes redondinhos você vai ver ali eu eu garanto que quem só trabalha com adulto Nunca prestou atenção mas você é Clínico você precisa atender uma criança dá uma olhada Pelo menos você vai tá lá 10 20 J 40 Jes 60 às vezes vai pulando os
números e depende do fabricante eu vou fazer no choque Inicial Eu vou fazer 2 a 4 Jes por kil então muitas vezes a gente começa com dois e depois a gente no próximo choque já pula para quatro uma criança de 10 Kg é 40 J Então tem que ajustar essa carga tem gente que não presta atenção parece besteira mas não é já coloca ali 200 Jes é claro um adolescente é adulto né então se eu pego um cara assim na verdade acima de 20 kg né Eh acima de não tô fazendo conta errada acima de
de 40 Kg se eu for fazer e 4ro é é isso 40 45 kg aí já é um adulto aí já é 200 J mas até lá eu tenho que ter esse cuidado e quando eu tô falando e aí já é outra aula não vou citar mas por exemplo cardioversão já é metade dessa dose presta atenção na carga faz o teste antes saiba onde é inclusive o dos fibril ador ele tem essa função de ideia ele tem o automático alguns né alguns mais modernos eu coloco no manual escolho a minha carga não tá dando resultado
eu posso dobrar essa carga e na verdade o paus na última edição ele ainda traz que você pode ir aumentando até chegar a dose do adulto eventualmente mesmo em crianças pequenas você pode ir complementando essa carga porque pode ser que não esteja transmitindo legal Aquele impulso elétrico desde que com gel fazendo a posição adequada você pode ir aumentando ess cara mas começa geralmente com 2 Jes por qug e todos esses cuidados que você falou Além disso ainda complementaria eh presta atenção na parte neurológica dessa criança eu preciso o neurológico tem a ver com todo o
resto eu preciso deixar a Glicemia legal porque no fim das contas Qual que é o grande problema da parada cardiorrespiratória lá no final do dia é neurológico além do cardíaco é óbvio mas eu quero manter o neurológico dessa criança normal e a criança são segundos entre a diferença entre um uma sequela pro resto da vida uma criança ficar neuropata por segundos a mais por um minuto ou dois a mais talvez de reanimação então assim eu tô focando em cérebro Poxa consegui trazer essa criança de volta ela voltou eh eu preciso continuar prestando atenção no cérebro
então além da sedação deixar a criança confortável presta atenção na glicemia presta atenção na hidratação não posso nem hiperhidratação coloca um volume legal observa a diurese E você já chicar também a temperatura dessa criança então às vezes a criança Ela já veio num estado que ela tá febril e você trata febre mas ela também não pode ficar hipotérmica então você tem que deixar uma temperatura legal você até pode deixar um decúbito levemente elevado depois em torno de 30º você tá tentando sempre pensar no cérebro proteger o cérebro presta atenção na temperatura do ambiente são coisas
que que a gente precisa pincelar porque às vezes a gente esquece coleta depois oaso checa como é que tá esse PH Eu Tô ventilando Legal eu não preciso hiperventilar preciso deixar uma ventilação legal CO2 35 45 então você precisa fazer esses pequenos ajustes porque no fim das contas você tá pensando no cérebro dessa criança tentar proteger ela pro Futuro né acima de tudo e uma coisa interessante olha o tanto de temas que giram em torno desse assunto de PCR porque quando fala de PCR a gente tende a pensar assim ah é fazer RCP adequada ali
não é só isso precisa Claro seguir o protocolo saber muito bem com muito raciocínio Mas você tem que também ter esse essa ao redor de tudo isso que a gente falou aqui como saber manusear droga vasoativa saber a utilização de fluidoterapia intubação orotraqueal uma sequência adequada com a escolha correta dos medicamentos com uma pré um pré-tratamento uma pré-oxigenação adequada olha o tanto de coisas que você precisa dominar para então conduzir esse paciente da melhor maneira e principalmente depois que ele volta que é uma situação paciente extremamente Grave por isso que quando fal fala de PCR
e RCP não é só RCP que tem que vir a sua cabeça é todo esse Universo ao redor desse tema que é na verdade conduzindo um paciente extremamente grave e que você precisa desse passo a passo entendendo tanto na parte no cenário adulto quanto no cenário Pediátrico e até muda também a quantidade como a gente tá discutindo aqui mas olha o tanto de informação bacana o tanto de coisa que chama atenção para importância que é saber atender adequadamente uma parada que é muito além do que só fazer pressão torácica e só ventilar esse paciente e
para finalizar até quanto tempo fazer uma uma RCP Então vamos agora vamos começar com a pediatria até quanto tempo você tá me passando essa bola né Eh não existe um tempo determinado que é lei não existe é mito na prática existe ali uma convenção de que Poxa passou de 5 minutos para cima a lesão neuronal já é praticamente Total se eu tô em É claro se eu faço uma compressão Legal já tem relatos na literatura de 1 hora 1 hora e meia ou mais a gente vê esses casos às vezes né na mídia e tal
ah reanimou tanto tempo voltou e pode ser que a tua reanimação foi tão legal Foi tão efetiva que você preservou o cérebro de fato então não existe agora passou de 5 minutos ali de apneia você tá fazendo a reanimação o paciente não responde ao que você tá fazendo morte neuronal quase Total A partir dali né cada segundo que vai passando você vai é muito complicado Então na verdade quem estabelece fazendo uma resposta tentando simplificar O que é difícil e é o médico que estabelece tempo de reanimação cardiopulmonar a gente acaba convencionando ah em torno de
20 minutos seria um número mágico ah passou de 20 minutos com certeza não vai voltar mais menos talvez você tenha se esforçado menos mas na prática eu já fiz reanimaçao em que era uma criança já bastante sofrida que já tinha muitas comorbidades uma criança e eh encefalopatía a gente tinha confiança com essa família fiz 10 minutos era uma criança que já tinha parado outras vezes fiz ali duas três doses de de epinefrina ventil e a criança não teve resposta então assim já era uma criança que tinha uma lesão neurológica estabelecida 10 minutos encerramos família tranquila
conversei com eles olha infelizmente não respondeu não vou prolongar o sofrimento dessa criança eu estava errado de jeito nenhum tudo anotado em prontuário prontuário é documento médico escreva Exatamente tudo que você fez Quais as drogas isso é muito importante e exatamente o que eu fiz e e tranquilo com segurança assim como eu já reimei 40 minutos já reimei 50 minutos porque eram crianças que de repente chegaram hígidas ali uma bronquiolite que não tinha a nada Poxa vamos insistir vamos insistir e muitas vezes dá certo você passa ali daquele tempo Opa tá voltando tá voltando Finalmente
deu certo criança voltou Maravilha valeu a pena teu investimento Então existe tempo correto não Quem determina é o médico tem que ter bom senso tem que ter história Clínica tem que entender o contexto daquela família e claro você também não vai fazer nada extremamente heróico além do que você deria fazer né obstinado seria a palavra a gente vai fazer exatamente o que aquela criança precisa e quanto ela responde então pode acontecer de ser 5 ou 10 minutos e pode ser que seja uma hora Quem determina é o médico é já você falando disso uma das
reanimaçao foi 1 hora um adolescente um pós-operatório de apendicite C se dias de evolução foi operado peritonite aquela coisa toda o paciente tava em sepse e tudo mais e parou na enfermaria e Poxa adolescente eu eu não me lembro se 13 14 anos mas pequenininho caramba foi foi foi foi você fica vendo C caso caso a caso o acls de maneira geral ele fala dos 20 minutos porque a partir disso o dano neurológico é muito grave E aí a consequência disso paciente ficar depois pro resto da vida com sequela neurológica é muito ruim então não
tem assim um número mágico mais o ACS traz 20 tem um estudo muito bacana de uma de um hospital universitário no Japão se eu não me engano de 2017 eles conseguiram fazer um protocolo mas isso pro atendimento pré-hospitalar para tentar estabelecer um período de até quanto tempo de reanimação o paciente não fica com uma sequela importante nesse estudo que Claro é limitado porque eles utilizaram pacientes acima de 18 anos e que tiveram prontamente a identificação de PCR e o início precoce da RCP eles identificaram um número mágico de 35 minutos nesse cenário é um n
bastante razoável de pacientes e que eles viram que é até 35 minutos 97% dos pacientes que retornavam dentro desse período não não tinham nenhum dano importante então e de imediato fazer RCP talvez 35 minutos sejam um Norte aí para você e viram que acima de 50 minutos praticamente 100% de óbito ou nos próximos 30 dias ou lesão neuronal Irreversível então ficou esse intervalo de 35 a 50 um Limbo abaixo de 35 Ok acima de 50 não porque os pacientes voltam com muita sequela ficar ruim enfim todo o cenário que a gente sabe de paciente que
fica com sequela após um tempo prolongado de PCR de maneira geral você vai adequar vê se o paciente tinha comorbidades qual era o cenário anterior Às vezes o paciente já fazend um tratamento oncológico doença terminal enfim tem que levar tudo isso em consideração então não tem uma resposta simples e também não tem um número mágico mas depois de tudo isso que a gente discutiu aqui tenho certeza que você já vai ver com outros olhos a PCR muita informação bacana tanto essa diferenciação de adulto Pediátrico peço que se você gostou já deixa aqui nos comentários O
que você mais achou de interessante algum desses pontos que a gente abordou se você queria uma a gostaria de uma aula específica sobre Algum deles por exemplo falou de droga vasoativa intubação falamos de vários outros temas soroterapia ou até mesmo manejo a gente podia você falou de diferenças de carga para desfibrilar ou cardioverter tamb bem no adulto Isso muda há uma um flutter é 50 Jes já se for uma um ataque ventricular você pode começar com 100 se for uma fibrilação atrial um pouco maior enfim Talvez seja esse um assunto que você gostaria de ver
aqui se for deixa aqui nos comentários deixa também o que você achou dessa Live algum tema que você gostaria que a gente fizesse para essa diferenciação entre atendimento adulto e Pediátrico lembro ainda para você seguir o perfil médico naprática P Pediatria o Evandro vai sempre est trazendo o tema pro seu dia a dia para você que é médico e acadêmico de medicina que vai fazer atendimento Pediátrico que você não é pediatra mas precisa dominar esse assunto tem a oportunidade de você sempre ver temas relacionados com isso de uma maneira muito massa muito top que o
Dr Evandro sempre traz tá trazendo no perfil Então aproveita para seguir deixar o like aqui também no vídeo Obrigado Evandro sempre muito bom obrigado você e e por favor mandem sugestões de temas né escrevam lá nos comentários eu tô abrindo caixinha de pergunta manda lá quando eu escolhi fazer Pediatria na minha vida a a orientação era o seguinte não vai mais ter criança no mundo né porque a população tá envelhecendo eu vejo ainda muito criança chegando e eu vejo ainda uma carência enorme de pediatras e e a gente precisa de médicos que tem um mínimo
de capacitação de bom senso de de adaptação Poxa eu atendo adulto Mas eu sei pelo menos assim e Como encaminhar essa criança de uma forma mais segura fazer as os primeiros atendimentos é para is isso que serve pra gente trazer segurança nesses atendimentos Então siga o perfil acompanhe mande sugestões que a gente sempre vai ter essa visão não só de especialista uma visão de generalista que acima de tudo nós somos médicos né Isso é o mais importante certeza e lembrar você do evento presencial que eu o Evandro e outros convidados vamos estar no primeiro congresso
médico na prática dia 30 e 31 de agosto e 1eo de Setembro em São Paulo na cidade de São Paulo tem o link aqui embaixo na descrição para você garantir a sua inscrição não perde essa oportunidade temas importantíssimos como PCR a gente vai abordar lá todo o protocolo toda a sequência que esse é um tema que não pode faltar e trazendo todas as atualizações tudo que tem de mais recente sobre esse tema e que vai fazer a diferença na sua vida então acelere o seu aprendizado 3 anos em três dias participando do primeiro congresso médico
na prática não fica de fora essa oportunidade incrível que eu tenho certeza que você vai levar muito ensinamento muita coisa paraa vida fora o o networking poder a gente conversar dar um abraço conhecer pessoalmente Isso vai ser Fantástico Então aproveita não fica de fora e garante a sua vaga logo um grande abraço a todos fiquem com Deus um prazer muito grande ter vocês aqui e nos vemos na próxima Live um abraço grande abraço pessoal até logo
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