[Música] então boa tarde a todos é só carolina carvalho bolsoni eu sou enfermeira de formação e fiz toda a minha formação posterior aqui também na uff então eu estudei já desde a graduação coco da questão da violência por parceiro íntimo ea partir do mestrado quando eu tive a oportunidade de participar do projeto e foi impiedoso que é um inquérito que acontece aqui em florianópolis eu passei a estudar é basicamente à violência contra a pessoa idosa e posteriormente também na minha tese de doutorado a gente continuou investigando essa temática que é tão importante hoje em dia
estou fazendo pós doutorado aqui não porque também continuando é sempre em busca de novos conhecimentos e aprimoramento é trabalhando as questões de prevenção tudo que a gente pode fazer relativa à violência contra a pessoa idosa então é um prazer é estar aqui hoje conversando com vocês vão passar rapidamente nem sobre os temas é devido ao tempo mas é é sempre bom falar pra gente levantar aquela luz deixa aquela luz acesa para a gente pensar sobre essa temática não sejam todos bem-vindos também então eu acho que a gente começa a é o nosso diálogo hoje falando
um pouco sobre a importância de conhecer a à violência contra a pessoa idosa então acho que o marco eo motivo é da gente está realizando essa web palestra hoje em virtude dessa comemoração digamos assim que é ao dia mundial da conscientização da violência contra a pessoa idosa então que a partir do ano de 2006 a oms organização mundial da saúde ela criou esse marco que é para realmente a população as entidades públicas profissionais da saúde ea população como um todo pensar e trazer à tona é a violência contra a pessoa idosa então a gente sabe
que a violência ela comete todos os ciclos de vida ea partir desse marco então a gente começa a ter um olhar diferenciado para a violência contra a pessoa idosa então eu sei que é basicamente que a gente vai trabalhar hoje é os pontos principais que eu vou abordar nessa hora palestra então o primeiro deles seria a violência doméstica contra a pessoa idosa as definições as tipologias um panorama geral de prevalência com o que é essa prevalência hoje de violência encontre 12 nível de brasil e no vídeo mundo e as políticas públicas que sustentam é que
não que nos dão esse aparato pra gente é poder fazer alguma coisa em relação a isso também vou falar um pouco do contexto familiar da violência contra a pessoa idosa e os impactos da saúde então como que a família está abrigada nessa questão da violência como o que a gente pode trabalhar pra ajudá los a resolver os conflitos de uma forma não violenta e por fim as redes de atenção à violência à pessoa idosa é em situação de violência então como que os profissionais de saúde é podem fazer também a sua parte e atuar na
prevenção da violência contra o idoso então não tem como falar de violência contra a pessoa idosa sem antes falar um pouco do desse processo de envelhecimento populacional então no brasil a gente vive um processo muito acelerado de envelhecimento populacional nós somos o país que tem esse crescimento mais acelerado comparado aos outros países do mundo nós não somos o país que tem mais idosos mas somos aquele que tem um crescimento mais acelerado e isso é um ponto importante para a gente pensar também é futuramente então em aproximadamente 26 por cento dos lares há pelo menos uma
pessoa idosa e o brasil conta com uma população de aproximadamente 130 mil pessoas com idade acima de 100 anos então um número grande também centenário que trazem consigo outras demandas além daqueles idosos é mais jovens que são considerados a partir dos 60 anos de idade e qual é o perfil desse idoso brasileiro então eu trouxe um dado do ibge é que traz que a maioria dos idosos do brasil são mulheres de cor de pele branca residentes em áreas urbanas com uma média de quatro anos de estudo então é considerada uma qualidade baixa a maioria recebe
algum benefício da previdência social 70 6% e em 64,2 por cento das residências onde vivem a pessoa idosa elas são referência financeira do nice então acho que esse é um dado bem importante que a gente deve ficar alerta é e sempre atento já pensando nesse nesse elo da ligação desse idoso será aquele que prover ver o recurso da família e ele está sofrendo uma violência financeira a gente vive um boom muito grande da violência financeira contra idoso que a gente não tinha onde eles são responsáveis pelo sustento de muitas famílias e isso os coloca em
mais uma situação de violência então a gente precisa ficar atento para a violência financeira também é as definições de violência contra idoso elas são semelhantes às violências contra as pessoas dos outros ciclos de vida mulher idoso é mulher adultos e crianças e adolescentes mas ela tem algumas peculiaridades vou trazer um pouco de cada um aqui pra vocês conhecerem melhor é uma violência física ela utiliza da força física para obrigar o idoso a fazer o que não deseja e desta forma ferir provocar dor dano ou morte a violência psicológica diz respeito às regras agressões verbais ou
gestuais com o intuito de amedrontar e coagir humilhar e pedir a liberdade e proibir esse idoso do convívio social e também temos a violência sexual que ela foi com a violência tão prevalente mas que também existe que refere se ao ato sexual ou heterossexual sem consentimento da pessoa e dizer a excitação a relação sexual ou práticas eróticas por meio de agressão física e também temos a violência financeira como já comentei um pouco que ela corresponde à exploração ou ao uso não consentir os recursos financeiros e patrimoniais do idoso comum no meio familiar tão todas essas
violências elas têm essa questão da família está junto com a gente vai discutir um pouco mais pra frente a gente precisa é sempre estar atento a isso e também a negligência que diz respeito à recusa a missão dos cuidados adequados e põe primordiais por parte dos responsáveis legais familiares ou institucionais então esse tipo de violência é um dos mais comuns no brasil e geralmente associam se a outros tipos de violência como a física e psicológica então a negligência também às vezes a gente não percebe que ela está acontecendo a gente sabe que os familiares é
conforme à lei são os responsáveis é por cuidar desse idoso por prestar assistência e então a negligência também acontece muito aqui no brasil na europa e nos estados unidos ela não é tão presente mas no brasil ela tem altas taxas de prevalência é um panorama geral então a organização mundial da saúde a partir do relatório dela do ano de 2002 ela estimou a prevalência de violência contra o idoso de 4 a 6 por cento no brasil a gente encontra prevalência diferentes mas ela gira em torno de 8,1 por cento 9 então é um número preocupante
porque ela é acima do esperado da organização mundial da saúde estou aqui pra vocês também a partir da revisão de literatura que a gente fez sobre a violência contra idoso como que ela se distribui é nos diversos estados do brasil estão por exemplo em brasília encontrou uma prevalência de 60% e em niterói 43 por cento da psicológica e 9,6 da física em uberaba 20% da violência psicológica e 5 milan 9% da física em florianópolis esse estudo que foi decorrente da minha tese dinah minha dissertação de mestrado encontrei uma prevalência geral de violência de 12,4 por
cento então a gente pode ver que todos esses dados mostram que independente onde que a pesquisa foi realizada ela apresentou altas alta prevalência na e com destaque para a violência psicológica que tam que é mais prevalente entre todas elas e que muitas vezes é invisível ea gente não consegue detectar ela é com tanta clareza claro que também isso é esses números eles variam de acordo com o estudo na metodologia mais que a gente fique atento porque realmente são números muito altos então a violência psicológica ela tem sido a forma de agressão mais freqüente quantas pessoas
idosas tanto no brasil quanto em diversos lugares do mundo e esse fato está relacionado ao ciclo da violência então uma vez que é uma vez antes de ocorrer a agressão física a gente sempre disse que ocorre a violência psicológica gente né através das ameaças nadal busca o psicológico da coerção então a violência psicológica ela é realmente ela precede os outros tipos de violência então estudo que comparou a ocorrer a violência psicológica por sexo ela verificou que as mulheres foram mais otimizados que os homens mas é importante destacar nessa pesquisa que mesmo que as mulheres tenham
sofrido mais violência os homens também apresentaram é um número elevado de violência então é uma característica que a gente vê que nos idosos é não tem tanta diferença assim dessas prevalência de violência e também deve estar atento realmente tanto para as mulheres quanto para os homens idosos é já a violência física ela ela ocorre cerca de quatro vezes mais nas mulheres então a psicológica ela ocorre de maneira semelhante entre homens e mulheres porém a física ela continua a ser mais cometida contra as mulheres aí vem toda uma questão de gênero que a gente acompanha é
na violência contra a mulher adulta que muitas vezes se perpetua quando ela chega a está a ser idosa e quais são os indícios dessa violência psicológica humilhação em insultos repressão ameaça e pedir que esse idoso conviver com outras pessoas que ele tem uma rede social mais amplas então é agente evidenciou que as doenças crônicas o sentimento de solidão a falta de apoio social no cotidiano eles são fatores associados às agressões psicológicas porém esse tipo de violência ele ainda é pouco o perfil é percebida e reconhecidos sendo um tabu entre o próprio idoso e um fenômeno
com pouca visibilidade então o que acontece é com o idoso geralmente ele sofre violência por alguém da família e esse familiar é alguém muito próximo geralmente os filhos os netos ele não acredita que esteja sofrendo um tipo de violência então ele acabando não acabar não admitindo e nem daquilo como violência então ela acaba acaba sendo passado despercebida ea gente não pode enquanto profissionais de saúde está ajudando essa família esse idoso a sair dessa situação de violência é então além das estimativas é necessário conhecer alguns fatores de risco produtos com idosos com o intuito de identificar
quais são as principais condições que essa população pode estar submetida quando vinho vivências essas situações que me trouxe aqui pra vocês nesses quadros é o que favorece a esse idoso está em situação de violência e digo o idoso e o familiar geralmente aquele que mais comete violência então a qualidade no relacionamento dos idosos com seus filhos no passado então como que foi é a dinâmica familiar entre esses pais e seus filhos antes desse idoso chegar a essa idade então isso é muito importante já ter se essa relação familiar sem a presença de violência desde quando
ele ainda não se tornou o idoso a presença do expresso um cuidador então como que se cuidar do chegou a ter essa função foi ele que escolheu foi uma condição posta para ele então o idoso em seja já traz muitas demandas né então é esse cuidador não está à vontade para cumprir esse papel pode agravar ainda mais a situação de violência a presença de psicopatologia entre os agressores então que os agressores que já têm uma predisposição para ser violentos ea deficiência mental ou física do idoso então aquele e 12 que já é mais dependente para
desenvolver suas atividades que têm alguma tipo de demência isso tudo vai fazer o quê que esse cuidador ontem até mais estresse e com maior chance de cometer algum tipo de violência contra idoso a relação de dependência entre a vítima eo abusador então é que a gente inclui a dependência financeira dependência emocional então são todas as relações que devem ser pensadas é para que a gente possa é detectar na família como que está sendo essa relação do idoso com com familiar o isolamento social do cuidador mas principalmente do idoso o abuso de álcool e outras drogas
a gente que estuda a violência em todos os ciclos de vida a gente vê que a presença de álcool e drogas principalmente dos agressões ela sempre vem como fator de risco então isso é uma coisa mais que a gente tem que observar quando a gente está em contato com esse 12 contato com a família que a gente está tendo a oportunidade de ta fazendo as visitas domiciliares como que a dinâmica então isso tudo são pontos que devem ser observados e à violência e internacional que a gente tem sempre discutir em todos os tipos de violência
então aqueles adultos que foram abusados durante a infância eles podem tornar-se abusadores por seus pais idosos doentes né então efe aquele filho apanhou do seu pai se apanhou do seu avô porque ele vai ter um comportamento diferente quando for a vez de itu está o cuidado então a gente tem que ter esse olhar desde como foi constituída a essa família como que ela se comunica como que elas resolvam seus conflitos e investigar como sempre foi a relação foi uma relação violenta provavelmente essa família e se cuidadores idoso não está em situação de violência é e
quais são as políticas que a gente tem de proteção à enfrentamento da violência então as políticas públicas elas dias de prevenção e atenção ao e 12 situação de violência elas começaram internacionalmente e aos poucos foram sendo absorvidos aqui no brasil então o primeiro passo que a gente primeiro marco no brasil a gente sinta que a política nacional do idoso que não é que após indica reivindicações da sociedade de grupos sociais veio se a necessidade de uma política específica para o idoso mais tarde em 2003 a gente teve a lei 10.741 que é o estatuto do
idoso onde aí sim são abordados realmente é pontos específicos e pautas a serem pensadas na na relação da violência então são previstos serviços especiais de prevenção e atendimento aos idosos vítimas de negligência maus tratos exploração abuso crueldade e opressão prevendo-se também serviços da identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência então o estatuto do idoso a gente vê que ele é mais completo nessa questão de ter um olhar mais de prevenção e atenção a esse idoso que em situação de violência e posteriormente em 2006 foi criada
a política nacional de saúde da pessoa idosa com a finalidade primordial de recuperar manter e promover a autonomia ea independência dos indivíduos idosos direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim então a gente diz que essa política específica de saúde ela visa refletir isso é prover meios para que esse idoso tenha uma melhor qualidade de vida que ele seja mais fisicamente ativo para que ele é têm uma longevidade mais saudável e melhor e dessa forma também longe de situações de violência o contexto familiar da violência contra a pessoa idosa eo impacto dela na
saúde então eu trouxe dois conceitos que às vezes e se confundem um pouco eles se sobrepõem eu trouxe essa divisão para a gente entender melhor é como qq é o que essa violência doméstica e o que essa violência familiar então vamos prá 1ª a violência familiar ela ocorre quando há laços de parentesco entre a vítima eo agressor tão aí quinto geralmente os filhos os netos é e acontece portanto ligada àquele la familia familiar dentro ou fora do domicílio da vítima então não necessariamente aquele idoso é deve estar dentro da sua própria casa pra sofrer de
algum tipo de violência ele pode está em outro lugar sofrendo a violência familiar quando ela cometida por essa pessoa com quem ele tem esse laço familiar já a violência doméstica ela implica em proximidade com a vítima não exatamente ligados à laço de parentesco podendo assim ser exercida por pessoas que compartilham o espaço doméstico aí a gente cita principalmente empregados agregados visitantes e principalmente os cuidadores hoje a gente vê que depois dos filhos e netos geralmente os principais agressores dos idosos são os cuidadores profissionais né aqueles que tenham maior estão mais tempo com o idoso que
a família é ético é que se comprometeu de alguma forma com que aquela pessoa que está se cuidado naquele momento que ela não está por meio de alguma forma prestar então é além de a gente está sempre olhando para a família a gente tem que olhar para esse cuidador profissional se cuida do formal que também cuida desse idoso porque muitas vezes ele o que comete violência então a violência doméstica ela pode ser decorrente tanto de comportamento é aprendido e transmitido de geração em geração como a gente falou na questão da intergeracionalidade e de um sempre
de uma dinâmica de poder e de controle então o comportamento dos avós bem como dos pais tem um efeito significativo sobre a criança e pode perpetuar o ciclo da violência então isso vale esse olhar atento para a gente entender a dinâmica da fa da família vale desde quando a gente tá cuidando é olhando é através da saúde da família para as crianças para as mulheres para os parceiros íntimos então a gente precisa ver como eles conseguem resolver os seus conflitos isso é uma coisa que a gente precisa ter em mente sempre através de nossos agentes
comunitários da saúde que estão mais em contato com essa família pra gente poder partir do entendimento do funcionamento dessas famílias saber como é que a gente pode fazer as melhores intervenções eu trouxe aqui nesse quadro é nesse circo na verdade alguns aspectos que favorecem ainda mais por disse que libra familiar aí mais uma vez a trago é a saúde da família às equipes de saúde o nasci pra gente olhar é o que pode estar ligado pra que esse esse que desequilíbrio familiar esteja acontecendo ea partir daí alguma situação de violência então a 1 a mudança
da conjuntura atual da família brasileira então a famílias monoparentais famílias homossexuais famílias heterossexuais a gente tem que aceitar e entender que as famílias têm uma outra conjuntura família de crianças que vivem só conta com a voz só com tias é que com os pais então é diferente a gente precisa entender que essa diferença ocorre e estar atento a elas um menor número de filhos então menor e esse menor número de filhos também não quer dizer que tem menor número de pessoas para cuidar desse idoso então antigamente a gente tinha famílias compostas por 10 12 filhos
hoje em dia já é menos 34 quando daqui a alguns anos vai ser um filho ou nenhum então quem vai cuidar desse idoso quem vai daí nós né então é algumas famílias ainda têm oportunidade de ter de fazer revezamento de cuidado daqueles idosos ou de onde até é conseguir se juntar financeiramente e pagar um cuidador ou colocar esse idoso em alguma casa de lá mas aqui há alguns anos vem já tem que pensar que já não vai ter mais essa conjuntura as amigas vão ser muito pequenas e quem vai cuidar dos seus idosos homens e
mulheres inseridas no mercado de trabalho então quem está em casa para cuidar da pessoa idosa da criança então antigamente acontecia também os homens sempre mercado de trabalho e as mulheres ficava em casa cuidando dos filhos dos seus pais seus tios hoje em dia não há hoje em dia nós temos homens e mulheres no mercado de trabalho e quem vai ficar com esse idoso mais uma vez e com a criança que também trouxe que às vezes alguns pontos ele se assemelha nesse sentido né a migração dos jovens para outras regiões em busca de oportunidades de trabalho
então mesmo que as famílias tenham filhos este lição para outros estados por outras cidades para outros países e os pais idosos acabam ficando sem esse apoio físico dos filhos de voz que também fazem com que os idosos se separem fica ainda mais vulneráveis à diminuição do poder aquisitivo então é a renda desses idosos para eles conseguirem se manter filho é financeiramente também os lares fisicamente os menores mais uma vez aqui a gente também viu o alcoolismo uso de drogas então esse esse ciclo que eu desenhei os eclipses um desequilíbrio é familiar é importante para a
gente ter em mente sempre quando a gente for olhar para uma situação de violência a gente procurar entender o que está acontecendo e posteriormente fazer um planejamento de atuação nesse sistema familiar então deixei que é importante pra gente pensar também então a gente reforça a importância do do olhar atento por parte dos profissionais de saúde para a identificação da violência incluindo toda a equipe de saúde da família que recebam seus idosos nas suas unidades é e também nos visitam em suas casas devem estar ciente de que estes usuários são um grupo vulnerável e risco de
sofrer maus-tratos né então pra gente sempre ter isso em mente é além da gente conhecer um pouco das características dos idosos da relação familiar é extremamente necessário que a gente conheça também o perfil dos autores da agressão para que a atuação seja mais efetivo mais eficaz quando a gente for trabalhar nos casos de violência como já comentei que hoje é diversas vezes os parentes próximos são os maiores perpetradores da violência aí inclui os filhos os netos 1g rus noras os cuidadores e os parceiros íntimos que também tem uma outra classificação é é tem uma colega
nossa também que ela estuda só a violência por parceiros íntimos entre idosos e o estilo dela tem tem demonstrado algumas situações bem interessante nesse sentido então o uso de álcool problemas de saúde mental o uso de substâncias psicoativas morar com a vítima é claro que a partir do momento que tu mora com com aquele idoso tudo aí tá em mais situações que vão de colocar em si é com maior chance de estar cometendo algum tipo de violência está desempregado então a questão financeira também é muito importante porque o idoso vai trazer demandas não só de
cuidado mas também demanda financeira porque muitas vezes eles são cometidos por outras novidades que vai precisar de tratamento medicamentoso exames então tem tudo isso é votar em questão que às vezes aquele idoso com a renda que ele tinha ele não consegue suprir essa necessidade ea baixa escolaridade também é citada com um fator e uma característica desse autor da agressão e quais são a os simpáticos os impactos na saúde quais são as conseqüências desse idoso que sofre violência então a depressão ela sempre está envolvida na situação de violência então na minha tese de doutorado e olha
que eu fiz essa análise da depressão também com violência ela se apresentou enquanto uma variável muito importante que a gente tá prestando atenção a gente não fez não sabe quem veio primeiro né a depressão a violência mas de qualquer forma a gente sabe que são duas variáveis com uma relação muito próxima e que a gente deve estar atento o défice cognitivo as demências né aqueles idosos com incapacidade funcional então quanto mais independentes idoso for com certeza menor chance de ele sofrer violência que ele vai conseguir está em outros meses que não só dentro da casa
dele vai conseguir falar melhor sobre situações que ele está vivenciando e o suicídio entre idosos que eu vou falar um pouquinho agora sobre isso que também é uma outra coisa né além da violência é é uma violência auto inflingida suicídio que ainda também um tabu na sociedade a gente fala muito pouco sobre isso né mais 15 idosos é uma característica muito importante é hoje alguns estudos demonstram que o suicído e que os idosos são aqueles que têm mais sucesso digamos assim o suicídio eles não são os que mais tentam mas são os que mais chegam
realmente havia de fato de de vir a óbito em decorrência do suicídio então às vezes é ele vem a óbito e nem suspeito que foi suicídio então a gente precisa estar atento que todos essa depressão a violência vai colocar esse idoso muitas vezes numa situação de ideação suicida e de realmente chegar ao suicídio então corte estão esses fatores relacionados ao suicídio aparece mais uma vez o isolamento social ser negligenciado em situação social ou de saúde ser acometidos por doenças grávidas possui deficiências ou transtornos mentais ter sintomas depressivos a gente vê em mais uma vez sintomas
depressivos tanto ligado diretamente com a violência com um suicídio e os conflitos familiares e conjugais então muitos deles hoje penso que eles não têm mais serventia social só dão trabalho para a família muitos falam então eles dizem que não têm mais importância à vida dele é que não é isso que a gente quer o idoso assim pode ser socialmente ativo ele pode portar o mercado de trabalho se ele sentir necessidade mas que a gente precisa realmente de engajamento políticas públicas pra viabilizar isso aí diante disso tudo a gente trouxe a importância do vínculo porque querendo
ou não é a família que tá ali naquele naquele momento que vai prestar os cuidados directos do idoso então a família onde é uma das formas de apoio social mais próximo não sei os familiares muitas vezes os principais cultuadores dos idosos e hoje ainda tem muita finalização do cuidado né são muitas muitas vezes as mulheres que têm que largar os seus empregos sair da sua casa é ter que se afastar um pouco da família para cuidar dos idosos e uma forma eficaz de prevenção da violência seria o fortalecimento desse vínculo entre pais os filhos e
demais familiares e que esse fortalecimento deve ser pensado antes do idoso chegou a ser de fato idoso de ter alguma situação de saúde mais agravante então a gente deve sempre pensar que esse que esse vínculo deve ser fortalecido mas que também essas redes de apoio podem ser informados então os riscos sociais comunitários e familiares mais próximos e outros familiares que não diretamente àqueles que convivem com um com aquele idoso ou também que lhes for mais constituídos pelas políticas públicas para o idoso envolvendo aí os serviços de saúde e instituições jurídicas a previdência social estabeleceu então
essas ações interdisciplinares e intersetoriais então a gente vê que a gente precisa realmente muito mais do que tá dentro de casa a gente precisa que a sociedade de forma se mobilize começa a testar a atenção do idoso e das necessidades e demandas que ele vai trazer e que eles vão continuar a ter a expectativa de vida cada vez maior cada vez nós vamos ter mais idosos nós somos uma sociedade que ainda não está preparada pra pra conviver com tantos idosos agora trouxe um pouco também das redes de atenção à pessoa idosa situação de violência então
é detectar a ocorrência da violência é não é na maioria das vezes uma tarefa fácil então esse é um fenômeno que costuma ser velado e oculto pelos seus protagonistas então a gente tá aí fiquei tanto para o idoso quanto para o agressor a violência é velado invisibilizado ninguém gosta muito de mexer na violência independente de ser cuidadoso não as pessoas ainda não não sabe lidar com essa situação mas que a gente tem que trazer para a discussão não é fácil não tem uma receita pronta mas a gente tem que trazer para discussão para que a
gente possa tentar ajudar as pessoas nessa situação por então identificar a violência é uma necessidade e responsabilidade também nosso encontro profissionais de saúde que devem estar consciente de que enfrentarão desafios e que precisaram superar às vezes as suas próprias dificuldades para assegurar então aí a atenção integral ao idoso entrou se aqui uma foto da ficha de notificação então todos os casos em que houver suspeita ou confirmação de violência eles devem ser notificados pelos profissionais de saúde então isso é uma obrigação nossa enquanto profissional de saúde fazer essa notificação para que daí daí pra frente a
gente possa realmente fazer alguma intervenção então os manejos como deve ser então esses casos de violência suspeitos ou confirmados e eles devem ser discutido com toda a equipe e documentários claro mantendo toda a questão do sigilo e ética que essas situações é mais o objetivo é organizar a vigilância o acompanhamento desse caso intercalando o atendimento dos profissionais tão importante que a equipe toda escuta o caso e para achar a melhor forma de está auxiliando esse idoso e esse familiar ou esse agressor que está na situação de violência aqui seria nessa imagem é o fluxo da
notificação então o centro de saúde não é sempre que vai chegar a notificação através do centro de saúde pode servir hospitais enfim outras outras fontes é aí vai para o centro de informação epidemiológica os conselhos escreve que daí a partir da notificação que são desencadeados é os sistemas pra fazer o atendimento um ano que eu quis trazer de principal é a necessidade da referência da conta referência então querendo ou não por mais que a notificação não tenha ocorrido naquela unidade de saúde a que a unidade deve saber que foi o que ocorreu com aquela violência
porque ela que vai acompanhar aquilo idoso por mais tempo aquela família então aí a necessidade dos outros níveis de saúde fazer essa contra referência para onde na área de saúde para aqueles também saibam desses casos e também possam trabalhar junto com as famílias é quando a gente fala assim dificuldades de identificação de violência eu trouxe aqui nesse nesse quadro as dificuldades relativas à pessoa idosa porque aquela pessoa idosa não não sabe o que é sofrer violência porque ela nem identifica pra gente começar a pensar por que a gente não tá vendo a violência e qual
é a partir daí ajudar aquele idoso a falar sobre o que está acontecendo então um deles é o medo de sofrer possíveis represálias como aumento das agressões ser institucionalizado é hoje em dia tem uma crença muito um tabu muito grande com essa questão da institucionalização pensado que algumas não são realmente boas não tem lugar pra todo mundo né então se você não quer ser abandonado pela família então às vezes ele não é que ele prefere mas ele se manter essa situação para não sofrer outros tipos de violência o sentimento de culpa então é esse idoso
pensar que ele é culpado pelas agressões por estar trazendo muita demanda é muito muito gasto muito trabalho e tem muito essa falsa é do muito trabalho pra minha família a vergonha então por não ter conseguido controlar a a situação de violência porque os vizinhos amigos e outros parentes com saber então ele prefere deixar aquilo sobre sigilo é sofrer chantagens chantagem emocional por parte do agressor para que essa violência permaneça oculta é ter receio que não terá credibilidade por ter mais idade e pensar que ele não quer mais sabendo é contar o caso de verdade as
pessoas suspeitavam que ele está falando aí confunde também que essa questão da imensa do 10º competitivo nem de não saber detalhar espacialmente e relação ao tempo como que ocorreu essa violência o isolamento social que parecendo mais uma vez não aquele idoso que não tem uma rede não tem outros amigos não participa de outros grupos é ser independente do cuidado e acreditar que precisa de aceitar tal só situação e depois pensar em tudo tanto trabalho para minha família eu dependo dele então não tem como não tem remédio eu tenho que aceitar a situação e à crença
negativa sobre ser idoso então acreditar sofrer maus-tratos é parte do processo de envelhecimento então com essa cultura que a gente tem que hoje que a gente traz a mais à tona essa questão da violência então é é a naturalização da violência então se eu já bati nos meus filhos hoje sou eu que tô fazendo não só violência física mas outros tipos de violência né então que não têm mais a função social então ele tem mesmo que aceitar a solução de violência então é esse desconto que o que a gente trouxe nesses nesse quadro é mais
pra gente pensar e por que esse idoso não fala só de violência e nós enquanto os profissionais de saúde nós precisamos um primeiro passo tem essa escuta qualificada então como uma forma clara para diagnosticá a pessoa idosa situação de violência é importante que o profissional de saúde esteja atenda às demandas e as necessidades e ao contexto familiar além de realizar essa escuta qualificada é fazer a intermediação um centro de saúde e no domicílio é e observar a estrutura física de como também descido um filho pra para poder oferecer o melhor cuidado e e garantir também
o vínculo com esse idoso é um país custa qualificado o vínculo seria assim o primeiro passo para estabelecer uma possível relação com esse idoso e ajudá lo nessa situação de violência então atenção à pessoa essa situação é comum que a gente dar beijinho então utilizar uma linguagem adequada e nível sócio cultural da pessoa idosa atendida a fim de tornar a comunicação mais eficiente possibilita no idoso que ele compreenda adequadamente a principal mensagem que está sendo passado então utilizar uma linguagem fácil acessível e com termos que ele vai realmente entender que a gente está querendo falar
para ele realizar o atendimento em ambiente seguro no qual haja privacidade e que ele se sinta seguro também está nos dando essas informações os relatos estabelecer sempre uma relação prática então a gente sempre se colocar no lugar dele pensar que quando difícil está sendo com ele falar sobre aquilo é favorecendo o idoso ele sinta compreendido e confiante em expor o que realmente está preocupando ele considerar essa vulnerabilidade que está sofrendo naquele momento então a menor quando profissionais de saúde e dar um primeiro passo para que esse idoso se sinta à vontade e está falando sobre
sobre o que ele está vivenciando né e principalmente não emitir juízo de valor ou julgamento sobre as crenças deles ou a percepção e principalmente é também em relação ao agressor é não tentar julgar aquele agressor que muitas vezes como já falei é o filho é o neto é alguém muito próximo a ele então a gente deve manter uma postura de apronto de aproximação com a pessoa idosa observar aspectos da comunicação não verbal daquele 12 então a sua expressão facial seu tom de voz o contato visual demonstrar é a atenção e receptividade as informações trazidas pelo
idoso utilizar um tom de voz sereno é sem demonstrar surpresa se surpreendendo com relato dele é repetir as idéias expressadas por erro por esse idoso com as mesmas palavras que ele utilizou é pra compreender melhor a informação relatada então pra ver se é isso mesmo que ele está falando se o que ele está falando que você está entendendo e vice-versa evitar fazer perguntas que possam denotar um tom acusatório em campo já falei e não acusar porque o senhor tá fatah aceita isso isso acontece muito na violência contra a mulher a você porque você não sai
de casa porque você atura isso né então a gente sempre tomar cuidado com isso e não admite mas mais uma vez perde o juízo de valor sobre as pessoas e demonstra a sensibilidade diante da necessidade desse idoso e daqui da família dele é enquanto ferramenta de atuação a gente sabe que nós temos inúmeras hoje né na atenção básica é um tratamento um projeto terapêutico singular também através das visitas domiciliares e aqui eu trouxe um exemplo da entrevista familiar que depois vai ficar nesse lado de vocês podem olhar com mais calma cada um desses passos né
então é são cinco passos basicamente ele de como que a gente deve iniciar essa conversa com esse idoso e com a sua família para entender essa relação entre ele ea partir daí estabelecer é digamos assim estratégias de atuação tão depois vocês podem e com mais calma esse estabelecimento atletas a entrevista é e o trabalho em rede é que mais uma vez na prática dos ilícitos de saúde é essencial que a rede diante de atendimento à pessoa idosa cemtec um cinto a ele principalmente com os serviços sociais de vários níveis de complexidade assim otimizando o centro
de convivência é para melhorar a qualidade de vida da pessoa e da aula e principalmente conservar a sua capacidade funcional então já estão finalizando aqui então como potencialidade para o cuidado com o idoso nós podemos destacar a interface entre as diversas áreas da sé social e da saúde com a formação e capacitação dos cuidadores de idosos então aí mais uma vez a gente traz a necessidade de a gente dar esse olhar para o cuidador de idoso eles têm muita sede de aprender e saber lidar a gente sempre precisa informar pois cuidador qualquer doença nessa aqui
doença que ele e dois têm alguma doença instalada já nele qualquer prognóstico o que vai acontecer então é preciso deixar esse familiar preparado para entender o que vai acontecer com os idoso nos próximos meses nos próximos anos né se não ele fica muitas vezes ansioso nessa angústia ele não sabe como agir a gente precisa ter um olhar muito é importante pro cuidador do idoso então é necessário oferecer apoio e inserindo na rede do sus e auxiliando sem centrais de informações e gerenciar e gerenciamento e propondo lhes alternativas de cuidados pois esses curadores a gente poderia
melhorar a condição desse idoso ele tem muito potencial de estágio dando esse idoso a não ficar só naquela sempre aquela posição prostrada aqui o que é é não sabe mais fazer essas atividades de vida diária então ele pode potencializar aquecido ou seja mais ativo seja mais independente em constituindo assim um grande parceiro nosso sé para o sistema de saúde então pensar estratégias para informar sobre violências idosos cuidadores família é fundamental para a garantia do direito do idoso e uma importante intervenção nossa enquanto profissionais de saúde não era isso que eu tinha hoje para conversar com
a gente eu falei muito rápido mas aqui a gente fica na ansiedade de querer falar de tudo mas espero que tenha acendido realmente essa luz assim a gente começar a pensar e discutir a relação da violência contra o idoso eu deixei aqui alguns links é do nosso que a gente oferece nosso grupo de pesquisa em parceria com o departamento de saúde pública ao ministério da saúde ao nossos hoje nós estamos com esses três cursos específicos de violência metro que são mais pro violência por parceiro íntimo que são cursos bem interessante e um curso de capacitação
de atenção integral à saúde das mulheres a nós estamos trabalhando nesse curso de violência contra idoso então um breve provavelmente nos próximos meses ele vai estar disponível também então se vocês tiverem interesse vocês fiquem aí à vontade pra se inscrever nesses cursos mais uma vez muito obrigado é então viu a sua pergunta mesmo idoso solicitado a equipe multiprofissional primário exigiu talvez por medo e insegurança eu sei é obrigatório obrigatório né assim como o abuso sexual infantil o profissional notificar correto correto é bem com a sua boa tarde é a notificação ela é compulsória então ela
deve ocorrer independente da nossa vontade ou da vontade daquele 12 então a partir do momento em quanto nós profissionais de saúde é detectar essa suspeita está bem claro é tanto suspeita como a confirmação desse caso a gente deve fazer a notificação então vou aproveitar para falar até com um não é um caso eu faço uma especialização também envelhecimento em saúde da pessoa idosa e nesse último sábado eu tive um encontro presencial com a turma e uma das minhas colegas sabiam sabem é que o trabalho com esse tema ela não falou a coty mandei uma mensagem
essa semana é a gente estava com ela trabalha na verdade no asilo e fisioterapeutas o dólar chegou uma idosa pra gente que a gente começou a suspeitar que ela acaba em situação de violência então a gente começou a fazer algumas perguntas se não estão direcionadas mas quando o familiar observou que a gente tava enem investigando perguntando a lei ela foi retirada desse desse ambiente onde ela acaba né então isso é muito comum naná violência contra o idoso que é que eu expliquei aqui mas esse é um fato concreto é que aconteceu quando aquele agressora e
percebe que aquele idoso vai falar alguma coisa tem a possibilidade de colocá lo em alguma situação é que possa trazer algum prejuízo para ele tem de afastar mais uma vez se do convívio familiar na então a nossa abordagem às famílias né com os idosos com agressores deve ser mais útil possível nem pra gente evitar que esse idoso ao invés de de chegar nessa aproximar da gente ele venha a ser levado para outro lugar para outro estado pra outra cidade então mais uma vez aquela agradece a oportunidade está podendo falar sobre esse assunto é dizer que
a gente tem nosso site que a violência saúde ele está sendo na verdade esse é remodelado repaginado então a gente vocês vão encontrar vários conteúdos relacionados à violência contra o idoso é seu parceiro íntimo hoje a gente também está à escuta estudando a violência contra adolescentes então é um grupo que a gente é bem direcionada realmente a estudar violência e trazer à tona então em breve esse site ele vai estar no ar e violência saúde ponto ponto br é e tem diversos materiais em powerpoint de aulas néca vocês queiram a divulgar é repassar para os
colegas de vocês não era isso muito obrigado mais uma vez