se k s por meio da secretaria de educação básica promove hoje nos dias 11 e 12 de setembro de 2024 o ciclo formativo da rede nacional de articulação de gestão formação e mobilização Ralfa do compromisso Nacional criança alfabetizada em parceria com concede onim Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo e Secretaria Municipal de Educação de Vitória este momento tem como objetivo fortalecer a governança sistêmica do compromisso e colaborar com a formulação e a pactuação de esforços de implementação das políticas programas e ações em defesa da garantia do direito a alfabetização o encontro Visa estabelecer uma
agenda articulada e coordenada entre União estados e municípios fortalecendo regime de colaboração e a atuação mobilizadora da Ralfa Para darmos início convidamos para compor a mesa de abertura as seguintes autoridades a representante do Ministério da Educação a coordenadora Geral de alfabetização da Diretoria de políticas e diretrizes da educação integral básica professora Mônica Silva acompanhada do Presidente do Conselho Nacional de secretários Estaduais de educação com sede e secretário de Estado da Educação do Espírito Santo Professor Vítor deangelo does daal Espírito Santo e secretário municipal de educação de montanha Espírito Santo Professor marelo L da Silva da
Secretária Municipal de Educação de Vitória professora Juliana rosner Viana Toni convidamos todos e todas para em posição de respeito acompanharmos a execução do Hino Nacional Brasileiro convidamos todos e todas para Emi C k k h agradecemos a presença dos demais convidados subsecretários superintendentes assessores e toda a equipe técnica da Secretaria de Estado de Educação do Espírito Santo dos representantes da Seccional da onim Espírito Santo de todas e todos os integrantes da rede nacional de articulação de gestão formação e mobilização renal do comomo Nacional criança alfabetizada bem como dos diretores coordenadores Gerais e técnicos do Ministério
da Educação e vinculadas presentes e demais convidados convidamos Os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo rulos Neves Freire do Tero ao 5to ano para a apresentação musical do coral cantando e sonhando convidamos os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo régulos Neves Freire do terceiro ao 5to ano para a apresentação musical do coral cantando e sonhando L dentro ok vamos receber os estudantes com a salva de palmas vamos receber os estudantes com a salva de pal na fica ali pu vou saber que você está aqui comigo juntinho de mim saber que a
gente gente tem uma amiga ou amigo semeo assim a gente sente o coração mais quentinho fica levre feito um passarinho dá vontade de gritar para todo mundo saber e amo você gosto tanto de você da pontinha do pé até a ponta do nariz amo você gosto tanto de você do jeit que você é me faz sentir feliz ou ou ou é vou saber que você está aqui comigo juntinho de mim saber que a gente tem uma amiga ou amigo sempre tu passim a gente sente coração mais quentinho fica alre passarinho dá vontade de gritar para
todo mundo saber e amo você gosto tanto de você da pontinha do pé até a ponta do nariz amo você gosto tanto de você do jeito que você é me faz sentir feliz ô amo você nossos aplausos aos estudantes da escola MP pela belíssima apresentação olha só que bonito esse poema L lá você vai gostar espalha o amor por onde for sorria todo dia e seja boa companhia caia mar sol corar céu seja leve como um barquinho de papelita paz amor ar e Flor seja leve Como Uma Onda espalhe o amor por onde irou sorria
todo dia seja boa companhia clema e sol corora e céu seja leve como um barquinho de papel linda paz amor AES e flor seja leve como uma onda tá fazendo jog gente vem lá no céu uma lua existe vivendo só no seu mundo triste o seu olhar sobre a terra lançou e veio procurando por amor então o mar fme sem carinho também cançou de ficar sozinho sentiu na pele aquele brilho tocar e pela lua foi se apaixonar que banha à noite faz S adorme só adormecer como eu amo você se a lenda dessa paixão faz
sorrir ou faz chorar o coração é quem sabe se a lua toca no mar ela pode nos tocar para dizer que amor não se acabe Se cada um faz a sua história a nossa pode ser feliz também se o coração diz que s a paixão Como pode o outro dizer não luz que banha a noite faz o sol adorme S adormecer mostra como eu amo você lenda dessa paixão faz sorrir ou faz chorar o coração é quem sabe se a lua toca no mar ela pode nos tocar PR dizer com amor não se acab via
dessa paixão faz sorrir ou faz chorar o coração é quem sabe se a lua toca no mar ela pode nos tocar PR dizer favor não se acabei vira todo mundo lá PR mesaa lá PR mesaa PR mesa PR mesa nossos agradecimentos aos estudantes da Escola Municipal pela belíssima apresentação Uma salva de palmas em seguida convidamos os estudantes da Escola Estadual campinho da Serra do segundo ano para leitura de recadinhos do Coração em seguida convidamos Os estudantes da escola Estadual campinho da Serra do segundo ano para leitura de recadinhos do coração bom quero cumprimentar as autoridades
cumprimentar todos presentes é uma alegria nós da Escola Estadual campinho participar deste evento com vocês nós estamos aqui com a professora Vanessa os nossos alunos do segundo aninho do Ensino Fundamental anos iniciais Eitor e Eloa E essas turmas desenvolver uma atividade que Digamos que eu posso colocar o título como bilhetinhos do coração e nesse desenvolvimento os alunos escreveram cartinhas e eles leram as cartinhas e isso mostra a fluência dos nossos alunos e o Eitor e a Eloa eles vão representar as salas lendo algum dessas cartinhas que resume bem o que foi essa atividade então aproveitem
porque eu gosto de estudar porque é muito importante para mim e para todos os meus colegas aprender a ler e escrever o alfabeto e respeitar os professores e colegas vamos nos esforçar muito para passar de ano e não ficar com dificuldade na leitura Vamos estudar muito para ficar inteligentes Gabriele segundo v01 o que faz minha escola ser especial minha escola é especial porque ela tem uma educação muito boa e também uma Ed uma educação muito uma comida muito gostosa Perão as apresentações também são muito lindas e todos os meus amigos são legais comigo Cristal segundo
ano v02 por Eu gosto de estudar sabe por Eu gosto de estudar eu vou te explicar porque a professora ensina muito bem e ela ama a gente não tem aluno preferido ela ama todos nós Igualmente e aqui não existe briga não existe choro existe amizade boa porque todos nós somos considerados como irmãos por isso eu amo estudar te amo escola campinho ni seg x01 o que faz minha escola ser especial de muita coisa legal eu gosto da aula da professora Sara principalmente da aula de matemática eu gosto de todas as matérias e o meu livro
preferido é o livro do pais a gente se diverte muito no Recreio Rafael seg ano v02 porque eu gosto de estudar a escola é muito legal ela é especial e também muito importante eu gosto de estudar porque eu gosto de aprender coisas novas e gosto de aprender porque a aula é muito legal a escola campinho vive no meu coração coração Nat segundo v01 agora o Heitor vai fazer um pedido muito especial né Heitor um pedido especial quero pedir que todas as autoridades cuide de nossas escolas deixando elas bonitas e alegres e que cuide também de
de nossos professores e ajudando eles a cuidarem de nossa aprendizagem minha escola é o meu futuro segundo os anos da Escola Campinho obrigada muito obrigado Muito obrigada estudantes da escola estual apresent nossos agradecimentos à diretora professora Lívia arjo tonol e ao diretor Professor hern Wesley e as professoras dos Estudantes iniciando as falas das autoridades passamos para a Secretária Municipal de Educação de Vitória bom dia bom dia a todos bom dia a todas cumprimento a mesa Vitor Mônica Marcelo é um prazer est aqui com o Brasil todo representado nessa sala o que demonstra a importância desse
programa A gente tá celebrando aqui né esse ciclo formativo do compromisso Nacional pela criança alfabetizada e essa palavra compromisso ela é muito séria porque a gente assumiu um compromisso e assumiu um compromisso que a gente tá defasado há muito tempo e que isso amplia a desigualdade do nosso país então enquanto a gente ainda tiver a desigualdade de aprendizagem especialmente um alargamento né e um atraso aí na alfabetização das nossas crianças a gente tá ampliando essa desigualdade tão cruel do nosso país então eu tô muito feliz de estar nessa mesa assistindo um Brasil que olha não
só com uma esperança mas com a esperança desse verbo esperançar que a gente tanto gosta com a esperança de fazer com a esperança da ação e com a com a intencionalidade pedagógica reconhecendo que a alfabetização ela não é orgânica natural ela precisa da escola e ela precisa da nossa função social ali acelerando impactando promovendo essas aprendizagens acho que a gente já discutiu muito quando você traz exemplos da rede privada com a escola pública a diferença e a distorção que tem isso em relação à idade da alfabetização e nós sabemos do quanto esse país já avançou
quando a gente pensa que a constituição ela é só em 88 que a escola passa a ser para todo mundo então nós reconhecemos o avanço da Educação no nosso país mas reconhecemos também a urgência dessa alfabetização acontecer até os 7 anos de idade a gente ainda tem um plano nacional alargado né ainda tem muitas crianças dentro da nossa escola pública que infelizmente chegam aos 12 aos 13 sem essa fluência que a gente viu aqui tão espetacular sem essa compreensão porque quando eu leio confluência eu compreendo o que eu estou lendo e eu me torno habilitado
para continuar lendo esse mundão né é claro que a gente compreende que alfabeto ela é ao longo da vida quando você vai discutindo diversos textos mas essa alfabetização Inicial ela não pode ser alargada essas crianças têm pressa Elas têm urgência então eu faço aqui assim como eles né fizeram um apelo eu faço também um para que a gente junto enquanto país reconheça a necessidade dessa alfabetização até 7 anos obviamente quem não conseguiu dar Aos sete a gente vai continuar a escola não vai se fechar para ele mas a gente precisa ter isso essa intencionalidade no
primeiro aninho para que a gente não amplie essa desigualdade Então queria agradecer agradecer muito ao pais né na pessoa do Vitor do secretário Vittor deangelo assim Saulo que tá aqui e Rodrigo não vou nomear tem muita gente não cometer gaf nenhuma mas agradecer a esse apoio que o Estado tem dado aos municípios para esse olhar afinado né esse olhar de monitoramento de evidência de planejamento de Formação compreendendo que é necessário ter um movimento coletivo para que as nossas crianças tenham essa aprendizagem Então hoje é uma fala de agradecimento agradecer muito ao MEC nesse movimento dizer
que Vitória está muito feliz no criança Alfabetizado nós crescemos bastante Saímos de 28% né daquele primeiro para 65,8 das nossas crianças lendo aí um compromisso dos nossos professores dos nossos de toda a equipe da semic central mas um reconhecimento dessa pressa então quando a gente avança nesse até o segundo aninho né que é ali onde é medido a gente traz pra educação também uma um compromisso dela do professor que tá ali na ponta com cada uma dessas crianças então muito obrigada a todos vocês muito obrigada ao onim que coordena né todo esse movimento e articula
né E que bom mais uma vez ver o Brasil inteiro discutindo a educação das nossas crianças muito obrigada passamos a fala o representante da onim nacional e vice-presidente da Seccional unim Espírito Santo professor Marcelo Lírio da Silva Bom dia Bom dia pessoal bom dia primeiramente sejam todos bem-vindos ao Espírito Santo Ju é Nossa anfitriã acho que ela esqueceu né recepcionar mas eu tô pegando posso né Ju Então tá bom Ju também é d um di Então tá tudo em casa então vou recepcionar vocês sejam bem-vindos ao Espírito Santo Acredito que muitos e muitas nunca estiveram
nesse estado nesse estado tão maravilhoso diverso que rapidinho vai dar praia montanha já tô fazendo marketing bem bacana he pro turismo capichaba tá vendo mas nós enquanto um dia nós ficamos muito felizes ao perceber que o MEC tá de volta nós começamos a ouvir isso muito ano passado né nas falas da professora Zara e de outras pessoas né ligadas ao MEC Mas é muito bom saber professora Mônica que hoje a gente tem uma política organizada estruturada e com com visão a Médio prazo longo prazo paraas nossas crianças em termos de enquanto nós não tínhamos esse
parâmetro Nacional eu preciso também agradecer ao Vitor porque nós estávamos fazendo nosso dever de casa enquanto estado do Espírito Santo enquanto nós não tínhamos Esse regime de colaboração tão e bem firmado a nível Nacional nós há muito tempo já temos um regime de colaboração bem firmado entre estado e municípios então muito obrigado Vitor porque através do pais do proet do Fun pais que são programas bem estruturados aqui do Espírito Santo nós enquanto eh representantes municipais da educação nós começamos a perceber lá na ponta porque tudo acontece e está ligado lá nas nossas redes municipais então
por isso que é tão importante estar em contato com MEC com o estado porque realmente a educação como um todo ela acontece nas escolas principalmente nas escolas municipais porque querendo ou não de primeiro a 5to ano aqui no estado a gente tem muitas escolas ligadas Às nossas redes então agradecer não só pela questão financeira porque quando a gente fala de regime de colaboração a gente diz que a questão financeira é muito importante mas para nós enquanto estado do Espírito Santo nós tivemos avanço na formação formação inclusive na parte da educação infantil porque o estado poderia
se preocupar apenas com o ensino fundamental dois ou ensino médio e nós percebemos esse esse cuidado esse zelo do nosso Estado né na CEDU em também formar os nossos professores de educação infantil e eu vejo e é É bem interessante ouvir a Juliana né E que ho a gente não tem outras pessoas daim mas se se outros pudessem falar diriam o mesmo é tão bom ver o quanto que as redes têm lutado para alcançar os índices e não é só um número pelo número mas é entregar algo eh que é tão precioso para nós eu
ve eu vi que o professor Quando trouxe a apresentação ele foi bem cirúrgico que mexeu logo com adolescência de muita gente dali né cantou Sandi Júnior e tudo mais porque logo pegou o pessoal pela memória afetiva e falar da infância do Cuidado Com a infância da alfabetização mexe com isso mexe com as nossas memórias enquanto profissionais de educação porque todos nós somos profissionais de educação e mexe também com o nosso fazer diário Nós queremos fazer boas entregas enquanto um di porque fazendo boas entregas nós sabemos que nos anos finais o ensino médio Nós também vamos
ter boas entregas e aqui eu reafirmo enquanto dar um Dime o nosso compromisso com me professora Mônica leve ao nosso Ministro Camilo e afirma aqui Vitor nosso compromisso com a CEDU para fazer com que as nossas crianças elas sejam alfabetizadas e elas aprendam cada vez mais no tempo certo Um abraço fiquem com Deus até a próxima passamos a palavra à coordenadora Geral de alfabetização da diretoria de políticas e diretrizes da educação integral básica professora Mônica Silva bom dia a todos e a todas saudar a mesa secretário Vitor secretário Marcelo secretária Luciana eh hoje a gente
tá no nosso quinto encontro dessa rede maravilhosa eh é um processo formativo que vem acontecendo a um pouco mais de um ano e nós temos muita gratidão também por ter por olhar olharmos para esse auditório e enxergarmos essa esse colorido né secretária como você também tão bem colocou assim é olhar esse país todo de uma ponta a outra que a gente tem de fato representantes de todos os territórios e é muito é muito gratificante fazer parte dessa dessa história então eu começo agradec Endo a todos vocês e trago aqui o abraço do nosso Ministro Camilo
Santana da nossa secretária Cátia do nosso diretor Alexandro que as agendas no Ministério da Educação são bem concorridas hoje a gente tem eventos com a SAS a gente tem eventos no seminário internacional do Ensino Fundamental e uma série de outras agendas Então hoje a representação do ministério além dessa equipe maravilhosa que tá aqui com a gente que que é a nossa equipe da cog alve só temos nós hoje aqui representando o ministério mas Dizer para vocês que é muito bom tá aqui ouvindo dois secretários municipais eh falando da importância do regime de colaboração eh quando
nós Assumimos o desafio de coorden armos essa política a gente tinha muita clareza de que precisávamos fortalecer o regime de colaboração eh nós somos um país com mais de 5.000 municípios mas cerca de 80% desses municípios são municípios muito pequenos muito pequenos com dificuldades técnicas com dificuldades administrativas com dificuldades financeiras e nós enxergamos como possibilidade e pela experiência de já vermos outros estados como Espírito Santo realizando esse processo de regime de colaboração com tanta maestria e com tanta competência eh o Ministério da Educação fez essa escolha de termos uma política que trata da alfabetização com
todos os eixos que vocês conhecem mas muito fortemente aliado pelo regime de colaboração é uma um chamamento né para esse país no sentido de colocarmos todos nós frente a esse desafio que é histórico e que a gente precisa de fato superá-lo e superá-lo com o senso de urgência que a secretária també colocou aqui precisamos fazer isso de uma forma urgente integrada eh aprendendo com o coleguinha do lado eu sempre digo isso nós temos estados hoje nesse país que já vem de uma caminhada muito fortalecida muito sólida de regime em regime de colaboração com seus municípios
Então a gente tem muito o que aprender tem muito o que trocar tem muito o que olhar paraas especificidades de cada contexto também de cada território eh hoje cedo a gente estava falando né que o nosso ciclo Ralfa a gente também tinha que chamar de internacional porque somos um país Continental né falar de educação para eh o Rio Grande do Sul é muito diferente de falar de educação para Roraima né a Estela não me deixa esquecer disso lembra sempre isso fratar de é é diferente e é mesmo nãoé então é essa é a riqueza da
rede Essa é a potência da rede Ralfa porque a gente olha pro colega e a gente troca e a gente conhece e a gente eh encontra saídas pro nosso processo essa rede é uma rede forte é uma rede potente e é uma rede que se dedica a aprender a conhecer a estudar e a trabalhar com então eu agradeço muito eh Aim nesse processo a gente também tem feito fortes discussões com Aim Isso não é uma realidade de país né termos um dim e estado dialogando de uma forma bastante integrada é um exercício que nós estamos
experimentando e encontrando saídas juntos e isso é que faz essa riqueza do nosso trabalho então eu quero agradecer mais uma vez a oportunidade e dizer para vocês Que esse seminário aqui esse ciclo formativo já tá com olhar para 25 tá nossa pauta formativa é toda com olhar para 25 são novos gestores chegando e o regime de colaboração tem esse movimento nós vivemos num país que a cada 2 anos a gente oxigena esse processo então a gente precisa Estar atento também para esses times presentes na Gestão Pública então nós também aqui no ciclo renala vamos estar
bem atentos para o ciclo 2025 acolhendo os novos gestores municipais então muito obrigada passamos a palavra ao Presidente do Conselho Nacional de secretários Estaduais de educação com sede e secretário de Estado da Educação do Espírito Santo Professor Vittor deangelo Bom dia gente eu pedi autorização aqui para falar de pé Você sabe que a secretária do Rio Grande do Sul uma vez fez uma fala não sei se vocês já escutaram isso que a gente deve falar de pé para ser visto falar alto para ser ouvido e falar pouco para ter a atenção do público né Eu
gostei tanto daquilo que a partir de então eu eu tomei para mim e Inclusive eu tentar falar pouco mas é sempre uma tentativa porque a gente se PGA e enfim mas não deixa de ter um um que de verdade né falar brevemente sempre garante um pouco mais da atenção das pessoas e eu queria Então Seguindo aqui Mônica Marcelo aqui é um cumprimento também trazer uma breve palavra de boas-vindas eu queria Antes também cumprimentar a Luana subsecretária de Vitória eh Rodrigo que tava aqui até há pouco não sei se precisou sair Saulo nosso gerente aqui do
regime de colaboração que trouxe o seu fã clube né Mônica é já como é possível perceber mas dá as boas-vindas a a vocês eu tô aqui num papel eh duplo como secretário do Espírito Santo como presidente do coné então é uma alegria Eh dupla também recebê-los recebê-las aqui para esse quinto seminário do compromisso Nacional criança alfabetizada Juliana fez menção à força dessa palavra compromisso mas muitos aqui talvez se recordem que quando o ministro Camilo assumiu no ano passado ele e antes do lançamento do compromisso falava até da importância de lançar um grande pacto Nacional né
ele usava então com essa expressão naturalmente depois eh chegou-se ao nome aqui do programa mas a ideia de pacto tem ainda mais força né força necessária pra gente vencer esse desafio que é a alfabetização na idade certa o analfabetismo no Brasil é um desafio é um problema é um é uma chaga né E não é só a do analfabetismo das crianças é a do analfabetismo de um modo geral e nós junto com a secadi temos também dialogado a respeito desse assunto para aqueles que TM mais de 15 anos que é um outro cenário mas igualmente
desafiador E se nós não alfabetizar as nossas crianças que hoje tem seis 7 8 anos né que tão ali no segundo aninho talvez elas virão a repetir a história e a trajetória daqueles que infelizmente passam né à fase adulta sem aprender a ler e sem aprender a escrever o que lhe garantirá dentre outras coisas a formação cidadã né Eh mínima para acessar conhecimentos para para seguir numa trajetória de sucesso na sua educação formal eu me lembro quando na minha trajetória de estudos eu tive a oportunidade de aprender um outro idioma e estudar num outro país
que riqueza foi chegar naquele país e perceber que eu conseguia ler as placas ler as coisas né então dentre outras coisas dominar um idioma é acessar um universo né ao qual né que se apresenta fechado pra gente de outra maneira então quando eu vejo aqui eh a a nossa escola campinho também queria aqui registrar a beleza e a delícia de ouvir esse Coral né Juliana na da Escola Paulo Freire mas quando eu vejo aqui o Eitor e a Eloá na escola aqui dirigida pelo nosso D Hernani fazendo a leitura de algumas cartas escritas por outros
colegas seus além do que diz cada uma dessas cartas né a gente percebe ali que tem tanto de afeto na escola em cada cada palavra cada frase construída naqueles naquelas cartas mas a possibilidade de que esses dois estudantes das nossas escolas ah TM hoje né de ler conf fluência é basicamente a possibilidade de acessar um universo que estaria fechado a ele de outra maneira de acessar a ideia dos seus outros colegas né de acessar a opinião dos outros estudantes a respeito da própria escola de numa bom intersubjetividade sei lá eh conectar-se com outro né Para
Além das palavras ditas e ouvidas mas também vê em textos escritos aquilo que o outro pensa a respeito da mesma realidade partilhada pelo pelo Eitor e pela Eloa então Eh vencer esse desafio é garantir Às nossas crianças e também naquilo que eu disse aos nossos adultos ainda não alfabetizados a oportunidade de acessar esse mundo que até aqui para ele se encontra fechado com todas as perdas que isso representa vocês sabem bem Eu Na Minha experiência como secretário assim como alguns colegas que hoje são secretários municipais peguei o período da pandemia E ali a gente já
tinha o desafio que nós estamos aqui tratando dele antes ali esse desafio ficou maior as perdas foram gigantescas ao contrário do que eu pessoalmente achava as perdas foram inclusive maiores justamente eh entre os menores e o desafio que se apresentou logo depois foi esse essa foi uma agenda importantíssima que a gente teve pouca condição de vencer pela talvez inexistência de um compromisso dessa natureza então aqui no Espírito Santo a gente como Marcelo ressaltou uma vez que tinha o regime de colaboração já bem estruturada a meu ver conseguimos dar Passos ali em 21 22 nessa direção
Mas de fato quando o MEC em 2023 eh nessa nova configuração com essas novas eh mentes né com esses novos pensamentos e posturas encampa a alfabetização na idade certa como um um compromisso seu como um pacto com o país e lança então compromisso Nacional criança alfabetizada eu acho que a gente tem um ator fundamental que faltava nesse nesse regime de colaboração para nos ajudar a caminhar na direção certa de lutar para vencer esse desafio e esse problema que ainda é muito presente muito mais do que Naturalmente todos aqui desejaríamos que fosse num país que merece
tanto e que exige como falou ali o Eitor Ele disse que tinha uma surpresa mas eu não sei eu não sei quem tava lá fora comigo mas ele falou ah eu vou aqui ler umas cartinhas tem até uma surpresa Achei que era uma cartinha especial mas a surpresa era um puxão de orelha na gente aqui pra gente eh tá ainda mais atentos a isso que eles estão dizendo então gente mais uma vez boas-vindas muito obrigado aproveitem o dia de hoje amanhã e quarta sejam todos realmente muito bem-vindos ao Espírito Santo mas sobretudo muito bem muito
bem-vindos a Esse seminário que o concede com maior prazer apoia E mais uma vez em nome do concedio parabenizando o MEC na sua pessoa Mônica Muito obrigado neste momento está encerrada a mesa de abertura E pedimos por gentileza aguardarem a foto oficial neste momento está encerrada a mesa de abertura pedimos por gentileza aguardarem a toa oficial Nossa transmissão terá uma pequena pausa de intervalo com retorno em 20 minutosa transmissão uma peena convidamos todas e todos para um Coffe Break que será servido no ral do andar com retorno para o auditório em 20 minutos k k
NG k e agora faou B s k k s k m k k k s h e k C oh w C C C k C k C C C C k p p C k C p p Us p se m C C l C C k k m licença há poucos instantes foi encontrado um celular redm a homem no banheiro feminino se alguém souber quem é o responsável vai ficar aqui no pú C senhores e senhoras foi encontrado um celular redm a homem no banheiro feminino C p m convidamos todas e todos para
que ocupem seus lugares para a sequência do evento continuaremos Nossa manhã de com painel o papel da avaliação para o sucesso da alfabetização convidamos A painelista Professora Hilda Linhares A Professora Hilda é pós-doutora em educação pela PUC Rio professora associada da faculdade de educação da Universidade Federal de Juiz de Fora pesquisadora do centro de políticas públicas e avaliação da educação CAED membro do comitê assessor do INEP para as avaliações do saeb segundo ano e coordenadora adjunta da região Sudeste do curso leitura e escrita na educação infantil no âmbito do compromisso Nacional criança alfabetizada Olá muito
obrigada pela apresentação um bom dia a todos e a todas gostaria de começar agradecendo ao MEC o convite para estar aqui com vocês né poder falar assim para pessoas tão relevantes para a educação pública do Brasil inteiro é um grande compromisso é um uma grande responsabilidade e também uma grande oportunidade né e e eu gostaria de dividir esse momento com alguns que vieram antes de mim né Eu acho que isso é sempre muito importante como esse é o primeiro dia desse evento no qual Vocês estarão envolvidos e envolvidas durante três dias né Eu penso que
seria muito bacana a gente poder começar pedindo um auxílio à literatura né pedindo um auxílio aos grandes escritores para que eles nos inspirem nessa jornada aí de três dias e Resolvi compartilhar com vocês uma leitura que vem me envolvendo nos últimos dias que é desse livro aqui uma coletânia de textos do Bartolomeu Campos de sobre ler escrever e outros diálogos tem tudo a ver conosco né tem tudo a ver com o tema que nos reúne aqui e eu gostaria de compartilhar com vocês essa leitura e ao fazer isso eu quero esclarecer que o que eu
vou compartilhar aqui não é um elogio ao método mas um elogio esola muito na direção do que a Eloá e o Eitor trouxeram aqui para nós na abertura do evento o Bartolomeu Campos de Queiroz Ele relata um pouco das memórias dele de Infância na primeira parte desse livro e ele sendo um escritor sempre foi uma pessoa muito apaixonada pela linguagem rel com um desejo enorme de aprender a ler então isso o movia e por conta dessa paixão pela linguagem que acabou se tornando para ele uma profissão uma atividade profissional ele vai eh nos apresentando a
uma experiência escolar alimentou essa paixão acabou tornando uma experiência escolar que foi sensível a esse desejo dele pela palavra e que alimentou esse desejo satisfez e também alimentou esse desejo então eu vou ler para vocês um trechinho vou pedir a licença para ficar de pé porque professor falando sentado é como se tivesse meio amordaçado né eu vou pedir para ficar de pé para compartilhar com você uma página desse relato biográfico do Bartolomeu Campos de Queiroz Dona Maria Campos tão inteligente quanto a primavera preparava a sala cada novo dia ela trazia uma vogal Nova recortada em
cartolina e prendia nas paredes uma para receber a Lili ela afirmava era preciso ter as vogais na ponta da língua e saber escrevê-las no caderno com letra caprichada aos poucos amos somando as letras e mais letras para que Lili não se decepcionasse com os seus novos amigos no dia exato Lili cheg era um livro bonito com uma menina lendo na capa e um silencioso cachorrinho SUS ao seu lado pelo seu vestido seu sapatos suas meias a cor de seus cabelos ela vinha de um lugar que não conhecíamos o livro tinha um pere Dea livro e
tive medo de abri-lo e a menina Lili ao olhar para mim se recusasse a ser a minha amiga o livro ficou deitado sobre minha carteira enquanto meus olhos admiravam sua capa colorida mais bonita que a fotografia do Coração de Jesus e de Maria da sala lá de casa a professora nos mandou abrir o livro na primeira página depis com uma voz mais bonita que flauta de anjo Ela leu em voz alta Clara para nós a primeira lição Lili olhem para mim Eu me chamo Lili eu comi muito doce vocês gostam de doce eu gosto tanto
de doce e eu com o coração disparado escutava a lição como se fosse não s meu primeiro livro mas minha primeira carta de amor e Dona Maria com a paciência necessária aos professores desenrolou delicadamente e pendurou sobre o quadro negro um cartaz grande igual à primeira página de nosso livro e pediu que cada um de nós fosse até o cartaz e apontasse as vogais e falasse seu nome em voz alta ninguém errava uma só letra e na lição de Lili todas as vogais estavam presentes a e i o u encapei meu livro com papel de
seda branco e guardei na minha sacola de pano entre uma brincadeira e outra eu corri até o quarto para certificar-me de que meu livro continuava lá fui vencendo suas páginas dia a dia descobri que Lili tinha uma meia furada sabia tocar piano fazer doce de abacaxi tinha uma cachorrinha chamada Suzete e um amigo de nome Joãozinho hoje sei que livro bom é aquele que a gente não esquece nunca mais como foi para mim o livro de Lili Lili chegou e ficou definitivamente pela sua mão me adentrei no mundo e passei a decifrar mais mistérios escondidos
nas letras Lili trouxe o mundo para o meu colo hoje quando me vejo com um livro aberto e visitando paisagens a que meus olhos não chegam a menina está sempre ao meu lado me dizendo que foi a escola que me conferiu este passaporte para desmedidas viagens é por isso que nós estamos aqui né porque a escola é aquele lugar que poderá ou não conferir as nossas crianças um passaporte para estarem em lugares onde elas nunca pisarão né E também para ocuparem lugares na nossa sociedade profundamente desigual que sem a escola elas nunca teriam acesso né
então é por isso que o nosso compromisso com a alfabetização é um compromisso acima de tudo de cidadania é um compromisso inescapável a uma sociedade republicana que deseja que os seus cidadãos tenham uma participação ativa nessa sociedade então é disso que tratamos aqui é por isso que estamos aqui hoje para discutir o papel da avaliação para o sucesso da alfabetização e é por isso que nós nunca podemos perder de vista esse objetivo maior né quando Bartolomeu Traz essa memória tão positiva da escola foi porque ali ele encontrou pessoas que o seduziram para algo que ele
intuía que fosse relevante para a sua vida que era a linguagem né o mais interessante é que ele não aprendeu a ler na escola ele aprendeu a ler com o avô dele mas ele tinha tanto apreço pela professora ele era tão Encantado pela figura dela que ele decidiu fazer de conta que estava aprendendo com ela para não decepcioná-la e ali na escola para além desse aprendizado do da Leitura como um sistema de representação das relações entre letras e sons o que na verdade a Dona Maria Campos abriu para ele foi uma leitura de mundo que
ele descobriu ser possível por meio da leitura da palavra graças a ela Então quando ele diz assim Dona Maria Campos mais sábia que é a primavera gente isso é de uma beleza né e é de uma eh de um elogio ao professor e a escola desmedidos né então tendo essa experiência como pano de fundo eu gostaria de começar a nossa conversa com vocês ou Relembrando né a vocês o que é essa alfabetização que tanto nos mobiliza que tanto nos chama a um compromisso né Eh A Professora Magda Soares que discute o tema da alfabetização e
o faz em diálogo também com o conceito de letramento né ela define a alfabetização como esse processo de aprendizagem do sistema alfabético e de suas Convenções Ou seja a aprendizagem de um sistema notacional que representa por grafemas os fonemas da fala então se nós pensarmos um pouquinho né sobre essa definição a aprendizagem de imediato nos ocorre que nós estamos diante de um processo que do ponto de vista cognitivo é bastante exigente porque ao contrário do que possa parecer para nós que que já somos alfabetizados né E que temos a leitura e a escrita eh inclusive
como um eixo muito central do nosso movimento na vida das nossas atividades de trabalho para alguém que está se alfabetizando essa aprendizagem de um sistema notacional é algo muito complexo porque envolve uma representação que é de uma segunda ordem né como diz vigotsky o desenho ele é uma representação direta representada né o desenho da casa remete diretamente na escrita nós temos uma representação de outra ordem porque na verdade nós temos sinais que não representam uma coisa diretamente mas os sons da fala a palavra que por sua vez já é uma representação de algo então vejam
como isso pode ser complexo principalmente para alguém que na sua experiência de vida não teve muitos contatos com essa leitura e essa escrita como práticas sociais significativas né Por exemplo crianças filhos de pais analfabetos ou que vivem situações de vulnerabilidade nas quais a leitura e a escrita não aparecem como práticas culturais do seu grupo de referência né Então essa ideia da alfabetização como um processo de aprendizagem de um sistema notacional de imediato Nos alerta para o fato de que é necessária uma sistematização desse processo do ponto de vista do ensino e consequentemente um monitoramento de
como é que isso vai acontecendo do ponto de vista das aprendizagens então aqui a gente já tem dois elementos muito fundamentais né que são as práticas de ensino que esperamos levem a aprendizagens bom então esse processo de apropriação de um sistema de representação ele tem três facetas importantes às quais nós devemos estar atentos Ness nessa sistematização desse ensino né de representação a primeira faceta é a faceta linguística do processo que Talvez seja aquela que mais nos ocupe com a qual nós mais nos preocupamos que é o fato de que é uma representação visual por meio
das letras da cadeia sonora da fala então essa faceta linguística que talvez até há uns 30 anos atrás elas estivesse um pouco obscurecida cada vez mais ela vem ganhando uma centralidade as avaliações de larga escala eu creio tiveram uma boa responsabilidade eh no sentido de dar maior visibilidade a essa faceta linguística do processo de alfabetização né Por quê Porque à medida que a gente foi se tornando crítico as formas de ensino da língua por meio de exercícios mecânicos né nós começ e e e buscamos atentar mais para os usos sociais né que se fazem da
língua escrita nós fomos deixando de lado essa faceta linguística nós fomos deixando de nos preocupar como esse processo acontece do ponto de vista da apropriação dos Estudantes dessa faceta linguística né as avaliações de larga escala trouxeram de volta essa esse tema porém essa faceta linguística não é a única há também uma faceta interativa porque a língua escrita é um veículo de interação entre as pessoas né de expressão e compreensão de mensagens graças à língua escrita hoje nós podemos saber como os estudantes do segundo ano lá segundo ano lá da história da escola do Campinho se
sentem em relação à escola que frequentam né Então essa faceta comunicacional da língua interacional da língua ela também precisa estar presente nos processos de alfabetização né no ensino e na aprendizagem dessa língua escrita comunicacional da geracional da língua ela também e a outra faceta é a faceta eh social né desse processo quando nós nos apropriamos da língua escrita nós nos apropriamos de um sistema de representação para atuar com alguma finalidade no nosso contexto social nós temos eh motivos para ler e para escrever a escrita precisa aparecer para nós a língua escrita nos processos de aprendizagem
como algo para o que nós produzimos sentido né e precisamos entender cada situação social onde essa língua escrita ela é utilizada né ela ganha vida teremos o PowerPoint pimos sentido né e precisamos entender cada situação social onde essa língua escrita ela é utilizada né ela ganha vida teremos o PowerPoint me passa o meu celular que tem ele gravado al eu vou me entando Obrigada só um minutinho que eu vou baixar aqui para eu poder meu orientando E aí a gente continua a conversa só um minutinho eu vou baixar aqui bom então eh Face a essas
três dimensões né envolvidas no processo de alfabetização fica também evidente que é um processo em relação ao qual é meio complexo dizer quando é que uma pessoa se alfabetiza né Eh basta essa apropriação dessa faceta linguística do processo para que eu possa dizer que uma pessoa tá alfabetizada ou é necessário mais que isso qual seria o nível em relação ao qual eu posso dizer bom aqui eu posso considerar que uma pessoa está alfabetizada essa resposta não é simples né e de uma certa forma ela comporta uma certa arbitrariedade porque depende né Depende de qual é
a demanda que há em relação a esse processo para esse sujeito eh do Ao qual eu estou me referindo no Brasil nós tivemos Nós demos um passo importante em direção a uma satisfatória a essa pergunta a partir do momento que o Inep por meio da pesquisa alfabetiza Brasil foi ouvir professores alfabetizadores e especialistas do campo da alfabetização para construir algum entendimento sobre o que para nós e pode ser considerado um indivíduo minimamente Então essa esse termo Ele é bem importante né porque eu não estou me me referindo a uma a um sujeito plenamente Alfabetizado mais
mínimamente Alfabetizado Em que sentido no sentido de que sem alcançar essa condição mínima a trajetória escolar Futura desse estudante começa a ficar comprometida Então por que que é importante a gente ter esse entendimento eh de âmbito nacional acerca do que seja um sujeito minimamente Alfabetizado não é para que a gente possa comparar estados ou municípios ou escolas ou crianças é porque a gente precisa de um Marco Para sinalizar sim olha se isso aqui não for alcançado eu começo a comprometer a trajetória acadêmica futura desse estudante então aí a gente já vê uma relação importante entre
avaliação e alfabetização né a nossa trajetória em relação às avaliações da alfabetização foram permitindo Que nós tivéssemos um acúmulo de dados e também do debate sobre a alfabetização que nos permitisse construir esse entendimento expresso na pesquisa alfabetiza Brasil então Por meio dessa pesquisa nós chegamos a esse perfil de um estudante minimamente Alfabetizado O que é um estudante minimamente Alfabetizado ao final do segundo ano os estudantes estão alfabéticos O que que significa estar alfabético esse estudante já entende que cada letra representa um som da fala e não por exemplo uma sílaba né ou uma palavra Eles
leem pequenos textos formados por períodos curtos e localizam informações na superfície textual então isso aqui revela um perfil de um estudante que ainda tem um fôlego de leitura que é curto que que significa isso se for um período muito extenso com vírgulas intercalações há boas chances de que ele não consiga compreender o que está lendo porque ele ainda né gasta uma boa energia na decodificação produzem inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal como em tirinhas e histórias em quadrinhos então ele vai além da superfície textual se ele tiver o apoio
de uma imagem para sustentar esse processo inferencial escrevem ainda com desvios ortográficos textos que circulam na vida cotidiana para fins de uma comunicação simples convidar lembrar de algo por exemplo Os estudantes são leitores e escritores incipientes ou seja estão começando né que interagem de forma mais autônoma principalmente com textos que circulam na vida cotidiana e no campo artístico literário em práticas de leitura características do letramento escolar então é aquele menino que tem as condições necessárias para continuar aprendendo sobre a escrita na escola ainda não é aquele leitor e escritor preparado pra vida né isso é
importante por sinaliza nós etapas para além do segundo ano precisam estar comprometidas ainda com o ensino da leitura e da escrita os professores das outras etapas além do segundo ano não podem se portar como se os estudantes chegassem ao segundo ano com o domínio da leitura e e da escrita ponto da leitura e da professores das outras al sego ano não podem ortar como se os estudantes chegassem ao segundo ano com o domínio da leitura e e da escrita B desculpem mas o tempo seco né Então esse é um elemento muito importante a gente precisa
continuar monitorando o processo para além do segundo ano né mesmo aqueles estudantes que T um desempenho adequado para o segundo ano não significa que eles já se apropriaram da leitura e da escrita de tudo que precisavam saber sobre a leitura e a escrita eles precisam continuar sendo monitorados né Então como que a gente pode pensar esse percurso para a formação do leitor primeiro a gente tem que desconstruir a ideia de que isso acontece no primeiro e no segundo anos não é assim que funciona H um ante al que Sue o que acontece quando após o
segundo ano n na educação infantil O que que a gente pode considerar como uma prática que vai favorecer essa formação muito obrigada na educação infantil a gente pode a educação infantil é aquela etapa onde a criança precisa construir esse encantamento que a gente viu que o Bartolomeu Campos Queiroz traz em relação à leitura escrita na experiência do Bartolomeu teve alguém que mostrou para ele essa faceta maravilhosa da linguagem escrita que é poder te transportar para outros tempos e espaços que foi o avô dele e a mãe que era uma leitora assídua então ele relata como
é que esses sujeitos foram criando uma relação dele com a linguagem escrita é orientada principalmente por essa dimensão de Sedução de envolvimento para a maioria das nossas crianças é na escola que elas poderão encontrar esses mediadores né Como chamamos da sua relação com a leitura e escrita e a educação infantil é o espaço privilegiado para isso acontecer porque lá as interações e as brincadeiras elas são o eixo né do trabalho também com a linguagem então o contato com a literatura com os diversos gêneros literários e um mediador sensível a essas necessidades da criança são condições
fundamentais para que as experiências com a linguagem escrita sejam marcadas pela significatividade Ou seja a criança sabe atribuir sentido a essa linguagem escrita pela continuidade seja algo esporádico mas que entre pra vida dela faça parte da vida dela e pela ludicidade né que é por aí que a gente vai eh pegar esse leitor iniciante e principalmente vai dar ele a de a autoconfiança em relação às suas capacidades de aprender Então isso é o que de melhor a educação infantil pode fazer para uma criança né que ela conclua essa etapa confiante que ela saiba que ela
pode e desejosa né que ela queira fazer ela própria essa mágica que ela vê os outros fazerem de transformar as letras na página escrita em algo significativo em voz em conteúdo né nos anos iniciais do Ensino Fundamental a principal tarefa é essa de aprender a ler no lato dessa expressão né é a apropriação do sistema de escrita alfabético é a aquisição da fluência em leitura porque é graças à fluência que esse leitor ganha fôlego para ler por exemplo não só períodos curtinhos mas períodos mais extensos e o reconhecimento das funções sociais dos textos uma notícia
não é igual a uma fábula que não é igual a um texto de curiosidade científica lê-se com diferentes finalidades e o modo de interagir com esses textos também é diverso os modos né de interagir com esse com esses textos também são diversos Então essa é a a principal função dos anos iniciais do Ensino Fundamental E aí eu tô falando do primeiro ao quinto Porque mesmo depois que a decodificação já não é mais um desafio a criança lê confluência ela precisa aprender as estratégias de leitura para interagir com esses diferentes gêneros ela precisa ser ensinada sobre
isso né E aí quando eu falo precisa ser ensinada não estou falando só que a gente vai pedir que os alunos Leiam Leia e depois faça o exercício esse aluno precisa ter um modelo de leitor professor precisa ler também para ele o professor precisa dialogar com ele sobre o que ele leu e o professor precisa guiarlo para que ele compreenda como interagir com cada gênero por exemplo nos textos literários em geral presente um pacto ficcional que não está presente em gêneros não literários Ou seja eu tenho que entender que na ficção valem coisas que não
valem em outras leituras os animais falam coisas mágicas acontecem existe aquilo que eu chamo de linguagem metafórica gente compreender o que é uma é uma conquista tão grande do ponto de vista da abertura de uma operação cognitiva complexa uma metáfora é é algo que diz de algo fazendo menção a outra coisa completamente diferente compreender as metáforas literárias requer uma mente aberta e isso é condição fundamental para a leitura de outros gêneros onde metáforas não estão presentes mas que demandam também que nós tenhamos uma abertura do pensamento para conectar às vezes coisas muito diferentes tudo isso
precisa ser ensinado se não há ensino não há aprendizagem o meno soinho eendo com os textos ele não chega a compreender isso como muitas pessoas adultas tem muita dificuldade de compreender metáforas e linguagem figurada né Isso não é uma questão só dos Estudantes então a principal tarefa dos anos iniciais é essa é abrir as portas para esse entendimento de que os textos funcionam de forma diferente e nos anos finais então aí de posse desses conhecimentos eu tenho condições de ler para aprender porque eu sei como interagir com os textos das ciências da História da Geografia
da língua portuguesa né nesse sentido todos os professores são professores de leitura precisam se compreender como tal e precisam ser tratados nos processos de formação dessa forma né porque cada área de conhecimento demanda estratégias muito específicas e o papel da avaliação nesse processo bom a avaliação ela precisa ser entendida como um meio para monitorar o currículo isso é muito Fundamental e eu vou enfatizar muito essa ideia na minha fala daqui para diante né Av ao avaliarmos desejamos responder à pergunta o que do currículo foi realmente aprendido então aqui a gente já tem alguns elementos muito
importantes pra nossa discussão sobre a relação entre avaliação e alfabetização primeiro avaliar bem e ter uma boa apropriação dos resultados da avaliação requer que eu tenha clareza sobre o currículo se no ponto de partida eu não sei muito bem como esse currículo progride ao longo da Educação Básica eu já vou ter uma apreensão parcial dos resultados da avaliação por quê Porque eu vou ter uma apropriação focada na aquele momento única e exclusivamente mas eu não sei o que deveria ter vindo antes e eu não sei o que deverá vir depois então eu também vou ter
dificuldade de dizer com base naquele resultado o que me Separa de um Horizonte projetado né então uma boa apropriação da avaliação requer uma boa apropriação do currículo naquele resultado e essa pergunta né ela pode abarcar diferentes contextos um país Um estado uma escola um estudante com a pesquisa alfabetiza Brasil quando eu traço lá aquele perfil de um estudante minimamente Alfabetizado aquela é uma resposta ainda que provisória que o país dá para uma etapa do seu processo de escolarização básica no segundo ano aquilo deveria ser o minimamente aprendido ao final do segundo ano né claro que
a gente tem e a autonomia dos sistemas de ensino que poderão dizer Nossa isso aqui para nós é muito básico nós temos metas mais ambiciosas né ótimo não é problema de forma alguma e também podemos ter aquelas situações di Vamos precisar fazer um esforço para chegar nessa meta né com os nossos estudantes do sego ano Mas isso também pode ser respondido no âmbito de um estado de uma escola e de um estudante né de uma turma de estudantes então com base nessa ideia Pens em como avaliação pode ser apropriada né para informar as práticas pedagógicas
vamos aprofundar um pouco mais na pergunta né O que do currículo foi realmente aprendido n bom primeiro essa pergunta ela pode ser feita moment do processo de enso n visando as aprendizagens Então isso é importante primeiro essa ideia de que o ensino não necessariamente Corresponde à aprendizagem né uma coisa é o que eu ensino outra coisa é o que os estudantes efetivamente aprendem as aprendizagens oses contribuir para que eu reflita sobre os processos de ensino né então isso também é muito importante a avaliação Ela Não Me fornece apenas um diagnóstico do desempenho dos Estudantes Mas
ela me oferece um diagnóstico dos processos de ensino também lá na sua origem as avaliações de larga escala elas estavam comprometidas principalmente com a produção de um diagnóstico sobre os currículos e os processos de ensino então de onde surge a ideia de avaliar um sistema de ensino por exemplo surge do fato de que são produzidas propostas curriculares em nível central e eu preciso saber o quanto essas propostas estão ou não ajustadas ao público ao qual se destinam então a avaliação de larga escala ela Visa principalmente a produzir um diagnóstico sobre o currículo ela está implicada
em compreender o quanto do currículo está sendo apropriado pelos estudantes porque não adianta eu ter um currículo ambicioso exigente se pouco dele é efetivamente apropriado pelos estudantes né com o passar do tempo a gente começou a fazer uma leitura muito superficial disso e colocar ênfase ou holofote no estudante no seu desempenho nas habilidades que ele tenha desenvolvido ou não tendo uma ação muitas vezes focada muito mais no estudante do que no currículo é claro que quando eu avalio o estudante e eu tenho um diagnóstico sobre ele é claro que isso tem implicações para aprendizagem dele
mas eu preciso religar esse resultado a aquilo que deu sentido avaliação que é o currículo né caso contrário como se eu para diante de uma febre por exemplo eu colocasse um um gelinho na ponta do termômetro que aí vai baixar né a medição que ele fez a aferição que ele fez não é não é isso que desejamos né Então essa pergunta o que do currículo foi realmente aprendido ela pode ser feita ao longo do processo de ensino porque nós desejamos monitorar como o currículo está sendo aprendido né então não é uma pergunta que eu faço
lá ao final mas eu quero entender isso no processo né em diferentes momentos desse processo mas também posso fazer essa pergunta ao final de um ciclo eh porque desejo saber se o currículo previsto para aquele ciclo foi aprendido então percebam que há perspectivas diferentes né Em ambos os casos a avaliação precisa suscitar intervenções Mas elas serão de natureza diversa se é uma pergunta que eu me faço ao longo do processo se eu quero entender o como ou se é uma pergunta que eu faço ao final de um ciclo e eu quero entender se se é
bom então Eh diferentes Será que eu pulei aqui eh nós temos diferentes funções da avaliação né eu não vou dizer modelos porque não necessariamente são modelos diversos são funções que eu posso cumprir com às vezes com o mesmo modelo né aí vocês vão dizer assim para mim toda avaliação produz um diagnóstico Claro toda Porém esse diagnóstico ele pode ter diferentes aplicações né uma avaliação diagnóstica é aquela que se realiza no início de um ciclo de Formação visando a subsidiar o planejamento para aquele ciclo então eu tô diante de um contexto que eu desconheço um grupo
de estudantes n eu quero como é que aquele grupo se encontra na verdade isso tem uma relação muito Direta com o currículo por quê Porque eu tenho um currículo ou deveria ter um currículo previsto para etapa né Então vamos pensar vou pensar lá no contexto da escola a escola se reuniu ela pegou a proposta curricular do seu estado ou do seu município e ela pensou como é que eu vou distribuir esse conjunto de habilidades que estão previstas aqui para este ano escolar ao longo dos trimestres e fez um planejamento né então eu tenho Com base
no currículo uma Projeção de como os estudantes deveriam chegar para que eu possa dar início né ao desenvolvimento daquele planejamento que eu pensei para etapa mas eu preciso saber efetivamente como eles chegam né eles podem chegar muito além ou muito a qué daquilo que seria o desejável ou esperado para eu começar a desenvolver Aquela aquele planejamento que eu fiz a avaliação diagnóstica vai me dar esse parâmetro percebam eu não posso lidar com ela como se fosse uma avaliação somativa eu não posso pegar o resultado dessa diagnóstica e tratá-lo como se ele fosse uma sentença daqueles
alunos Olha tá vendo erraram quase tudo não sabem eles deveriam saber isso e não sabem eles não eu umaia eles e por isso eu sempre vou ter se for um bom instrumento de avaliação eu vou ter coisas que quase todo mundo acerta muito banais e eu vou ter coisas que quase todo mundo erra por porque eu preciso pensar no que está no desejável e o que está além se eu faço uma avaliação orientada só por aquilo que é muito básico para o período Eu tenho um diagnóstico distorcido porque eu não tenho nunca um grupo totalmente
homogêneo que vai acertar tudo igualzinho Se se todo mundo Tá acertando tudo igualzinho é porque eu tô colocando o sarrafo lá embaixo eu não tenho expectativas mais ambiciosas então a avaliação diagnóstica é para isso para me mostrar a configuração daquele grupo porque eu vou precisar ter ações Face a essa configuração né eu vou ter ações voltadas para aquele grupo com desempenho bem abaixo daquilo que eu Aria para poder começar a desenvolver meu planejamento então como eu vou lidar com esses estudantes eu vou ter ações para aquele grupo que tá na média esse né e vou
ter ter que ter ações para aquele grupo que tá além para que ele não se desestimule então eu vou calibrar as minhas intervenções pedagógicas com base nesse diagnóstico o professor muitas vezes não dispõe de condições de fazer isso sozinho ele precisa de uma equipe pedagógica que o apoie que o Oriente e do diálogo com outros colegas mais experientes e até de outras etapas para que para tomar decisões conjuntas né Então esse é um outro elemento importante a avaliação ela precisa fomentar uma ação colaborativa dentro da escola entre os professores porque eu sou professora hoje do
segundo ano mas tem uma professora que atuou no primeiro ano e tem uma professora que atuará no terceiro ano eu não posso tomar minhas decisões sozinha eu preciso tomá-las em diálogo né Eu sou essa avaliação Inicial Eu vou avaliar ao longo do processo de ensino né com o intuito de monitorar as aprendizagens e Por conseguinte subsidiar o o planejamento daquela etapa em curso Então eu nunca planejo só o ano eu planejo o bimestre ou o trimestre né E aí eu preciso cotejar os resultados que vem da avaliação formativa com aquilo que eu tinha previsto Às
vezes eu não poderei avançar do modo como eu imaginava eu vou precisar retroceder às vezes eu vou precisar avançar de forma mais acelerada do que eu imaginava porque certas coisas que eu Previ o os alunos já certas habilidades alunos já desenvolveram ou certos objetivos de aprendizagem os alunos já alcançaram então a avaliação formativa ela vai me ajudando a calibrar esse planejamento ao longo do processo ao longo do ano letivo né isso é importante porque é preciso compreender que principais ações pedagógicas elas são tomadas no decurso de um ano e não apenas ao final dele visando
ao próximo ano por no decurso de um ano muita coisa ainda pode ser feita então quando eu pego o resultado de uma avaliação no mês de Agosto eu ainda tenho praticamente meio ano escolar trabalhar eu não posso tomar aquele resultado como uma mais uma vez como uma sentença de quem aprendeu ou de quem não aprendeu Eu ainda tenho aí miseravelmente 4 meses para trabalhar com esses alunos né um trimestre para trabalhar com esses alunos então é muito importante também que a gente tome a avaliação como um instrumento de intervenção né intervenção minha Professor intervenção minha
coordenador pedagógico e por fim a somativa que ela se realiza ao final de um ciclo de Formação com o intuito de verificar o quanto do currículo previsto por aquele ciclo foi apreendido para que seja possível planejar o ciclo seguinte então essa avaliação soma ativa ela interessa ao professor do ano mas ela interessa Principalmente ao professor do ano seguinte se ela não for compartilhada com esse professor do ano seguinte ela é inócua né Por quê Porque esse professor do ano seguinte quando ele está diante dos resultados daqu daqueles estudantes ou Daquela turma que será a sua
ele tem melhores condições de fazer aquele planejamento inicial né e melhores condições também de fazer uma leitura da diagnóstica que ele vai aplicar lá no início do seu ano quando tudo começar então vejam que a uma cultura de avaliação requer que eu compreenda essa escolarização básica de uma maneira circular e não de uma maneira fechada em quadrados que seriam os anos de escolarização né É preciso que haja repercussões mútuas entre etapas e também no interior de uma etapa né Toda avaliação nessa perspectiva é portanto um instrumento do professor e não contra o professor né Entretanto
a maioria dos docentes não sente dessa forma pelo contrário eles enxergam a avaliação como uma tarefa que é acrescida as várias que ele já tem muitas vezes até como uma forma de punição deles próprios e dos Estudantes né Por que que isso acontece talvez o tratamento que nós estejamos dando a avaliação não seja mais PR por exemplo eh como eu circulo por muitas redes e converso com muitos professores eh E isso tem acontecido no município no qual eu moro eu tenho uma parceria forte com a secretaria de educação com as avaliações diagnósticas do primeiro ano
o que que a gente observa aquele movimento de busca de culpabilização da educação infantil que não mandou os meninos como eles deveriam ter chegado isso é o pior uso que se pode fazer da avaliação porque você vai trabalhando com a ideia de que alguém que estava antes deveria ter oferecido as condições para que os alunos tivessem ido bem na isso é ruim porque aonde eu vou chegar com essa ideia no berçário né não tem fim que eu vou sempre pra etapa anterior daqui a pouco eu tô lá no berçário a avaliação ela tem que dizer
para a etapa na qual ela se aplica e ela tem que me permitir claro uma visão longitudinal porém não imediatista Isso é uma visão imediatista de você achar que se a professora lá do da Educação Infantil tivesse trabalhado aquelas habilidades o resultado dos meninos não seria aquele mas gente o resultado dos meninos não é de forma alguma uma declaração de como eles deveriam ter chegado não existe isso de uma aviação diagnóstica de entrada que todo mundo vai acertar tudo por se isso acontecer o instrumento é ruim porque ele não vai me sinalizar o que é
que eu preciso explorar ele tem que me mostrar o que tá Tranquilão o que tá em processo e que ainda não foi alcançado ele sempre me mostrará isso se for um bom instrumento O problema é que a gente lida com a avaliação formativa como se ela fosse somativa para nós todas as avaliações são somativas nesse sentido o professor fica sempre com esse sentimento de que ele tá devendo porque tem alguma coisa lá que seus alunos não vão acertar quando na verdade isso aí é o elemento com o qual ele vai trabalhar quando ele coteja o
que não acertou com o que acertou ele tem um diagn de onde estamos e para onde precisamos ir é isso que a avaliação busca oferecer n Então por conta dessa leitura às vezes muito equivocada os professores sentem que a avaliação é algo que se impõe a eles e que muitas vezes os atropela né passa por cima deles então por conta dessa leitura às vezes muito então algumas hipóteses né primeiro há pouca clareza quanto ao currículo ou seja quanto aquilo que deveria ser aprendido nesse sentido a matriz de avaliação torna-se currículo então eu tava super feliz
lá praticando meu currículo na educação infantil veio avaliação diagnóstica no início do primeiro ano eu vou transformar Aquilo num currículo da Educação Infantil isso é um equívoco muitas vezes eu vou olhar para avaliação e vou falar é é natural que os alunos tenham tido esse desempenho porque a gente ainda não trabalhou essas essas habilidades ou a gente ainda não eh explorou esses objetivos de aprendizagem Isso vai acontecer daqui um pouquinho mais à frente Isso é perfeitamente legítimo né mas eu preciso ter clareza eu não posso ir construindo as minhas intervenções ao sabor da Matriz de
avaliação como se ela fosse matriz curricular porque hoje nós temos currículo né mas eu preciso ter clareza uma outra hipótese para que essa rejeição dos Professor professores também ocorra é que a divulgação de resultados da avaliaç das avaliações não é acompanhada de um tratamento dos dados que permita religar avaliação e currículo a o resultado nunca pode ser um número o resultado tem que ser uma expressão do currículo porque o número não faz menor sentido pro professor o que faz sentido para ele é o currículo porque é isso que ele tá lá no dia a dia
da sua sala de aula trabalhando ten clareza disso ou não n osos tomamos esses resultados como uma espécie de palavra final então a gente precisa conversar com o resultado né e Finalmente nós tratamos todos os tipos de avaliação como se fossem somativas temos a ideia de que os estudantes deveriam sempre ter acertado tudo e não é isso se nós desejamos que a avaliação Produza informação nós e informação relevante ela sempre vai apontar um tanto que não foi aprendido porque é isso que sinaliza para nós o que deve ser ensinado Ah então você tá dizendo que
é bom que os estudantes errem muito na avaliação Claro que não lógico que não é isso porque ela também precisa nos mostrar o que foi aprendido né da mesma forma que não é positivo que a gente só avalie tudo que já se sabe também não é positivo que a gente avalie só o que se não sa que não se sabe né na Perspectiva do que não se sabe se isso aparece como resultado isso é um indicador que me preocupa que que eu tô querendo dizer com isso que a gente precisa ter uma convergência de sobre
o currículo e um bom instrumento de avaliação né que é dessa forma que a gente vai ter uma avaliação que favorece o processo de alfabetização como que a gente pode então religar avaliação e currículo o currículo ele tá onde ele tá nas orientações oficiais e no modo como essas orientações se traduzem no planejamento do professor que que eu tô dizendo que tem um currículo formal um documento curricular e tem um currículo eh efetivado que é aquele que tá lá no planejamento do professor né ambas as realizações do currículo precisam estar eh em consonância né Na
avaliação eu tenho uma matriz de referência que parte lá do currículo de qual daquele que tá no planejamento do professor não não tem como na avaliação de larga escala a matriz ela parte lá do currículo oficial do documento curricular né e os itens que são os instrumentos que vão concretamente colocar na avaliação aquelas habilidades objetivos que integram a matriz de referência e a expectativa é que novamente eu volte ao currículo por meio do planejamento do professor por quê Porque as orientações oficiais elas não mudam a cada avaliação né Elas têm uma certa perenidade porque elas
também têm um olhar para a educação básica como um todo e não para uma única etapa né então é esse movimento que precisa ser de alguma forma Virtuoso no sentido de que ao fazer o seu planejamento de onde o professor deve partir das orientações oficiais porque se ele se descola disso é muito provável que a avaliação vá mostrar para ele Um cenário muito desfavorável por qu porque ela a avaliação partiu das orientações oficiais então se ele faz um planejamento que vem do desejo dele das escolhas dele Pode ser que haja um desequilíbrio grande entre o
planejamento dele e aquilo que vai aparecer como resultado da avaliação né E novamente quando ele se ele precisa entender o que é que esse resultado diz do currículo n Daia trazendo isso paraas avaliações formativas que acontecem no âmbito do compromisso né Nós temos uma avaliação diagnóstica de entrada uma avaliação formativa que acontece no meio do processo e uma avaliação ao final do processo o mês dessa última é outubro né então ela acontece já no finalzinho tem ainda alguns meses né dois meses um mês e meio praticamente mas ela já tem uma característica de que tá
fechando o ciclo né bom a diagnóstica de entrada começa em acontece em março né então e eu vou ver essa situação do conjunto dos meus alunos né volto a dizer não há uma pretensão de que eles saibam tudo por quê Porque a gente faz um desenho assim olha nessa avaliação diagnóstica de entrada as habilidades que são avaliadas são aquelas previstas para o fim do ano anterior Então o meu olhar é pro ano que passou só que não significa que efetivamente no ano que passou aquelas habilidades tenham sido as trabalhadas por n razões pode ser ou
até que tenham sido mas nem tudo que foi trabalhado foi aprendido né então eu quero me eu quero compreender como é que os estudantes se colocam a esse perfil esperado para a chegada deles a exceção é o primeiro ano por quê Porque no primeiro ano não existe na educação infantil não existe um currículo estruturado em termos de habilidades ou áreas de conhecimento o currículo da Educação Infantil ele é estruturado na forma de de experiência então o que que a gente tem lá nessa avaliação de entrada do primeiro ano principalmente aquelas habilidades relacionadas à apropriação do
sistema de escrita alfabético e algumas outras mais complexas porque como eu disse o que a gente quer é compreender quem está em níveis muito elementares em níveis mais satisfatórios e em níveis além daquilo que seria esperado né então isso é um desenho que todas as avaliações terão né a diagnóstica de entrada ela vai então olhar para o ano anterior Mas eu não quero olhar para o ano anterior para dizer viu tá vendo ele tinha que ter chegado sabendo isso ele não chegou agora que que eu posso fazer quero compreender como é que eu vou direcionar
a minha intervenção pedagógica o meu ensino em relação aquilo que os estudantes realmente sabem né então a matriz de cada ano na diagnóstica de entrada o foco dela são as habilidades finais do ano anterior a avaliação formativa que acontece lá em junho ela vai trazer algumas habilidades do ano anterior para eu lincar com essa daqui e as habilidades do ano em curso no caso da língua portuguesa por exemplo isso é contemplado com textos menos complexos né mas já prevendo as habilidades do ano em curso por que que eu tenho essa mistura porque são aquelas do
ano anterior que vão permanecer nessa avaliação do meio que vão permitir eu fazer uma comparação entre os estudantes aquilo que eles sabiam ou não aqui e o que eles mostram saber ou não lá né e aquelas do ano em curso vão me ajudar a olhar Como que o currículo praticado ou que deveria ter sido para aquela etapa está sendo apropriado volto a dizer um é um diagnóstico de processo Portanto ele demanda a intervenção docente a intervenção pedagógica né e por fim a formativa três que vai trazer as habilidades do ano em curso porém cont textos
mais complexos do ponto de vista da sua extensão do ponto de vista da sua temática né E principalmente do ponto de vista e do modo como as habilidades avaliadas eh podem ser contempladas com base naquele suporte Então o que é que eu tenho Quando eu olho para essas três avaliações formativas elas expressam uma proposta de progressão dentro do ano e quando eu olho para essas avaliações de cada ano na relação umas com as outras eu tenho uma proposta de progressão para a educação básica o que que isso me desper de trabalhar com os professores essas
três matrizes de referência na relação umas com as outras e não separadamente quando vem o resultado de cada avaliação então o trabalho de apropriação de resultados na minha opinião Ele deve estar focado nessa leitura das numa perspectiva longitudinal para que eu possa entender como progridem essas habilidades e o que que isso tem a ver com o currículo que eu planejei que eu estou planejando realizar na etapa Pode ser que eu chegue à conclusão assim Ah não isso aqui realmente a gente não vai trabalhar no segundo bimestre ou no segundo trimestre Isso não é um problema
mas eu já sei de antemão que às vezes um resultado que não vai ser tão auspicioso em relação àquela habilidade tem uma razão de ser é porque isso vai entrar lá no próximo trimestre agora essa leitura ela também pode ser inspiradora de uma progressão caso eu não tenha muita clareza disso então quando eu olho quando eu estudo as três matrizes de referência Esse estudo pode ser sugestivo de uma certa progressão que talvez seja interessante eu contemplar talvez não exatamente daquele modo mas talvez seja interessante eu contemplar nas práticas de ensino que que eu estou querendo
também dizer que as avaliações formativas no âmbito do Compromisso Elas não são três avaliações somativas elas são uma sequência de ações de avaliação que devem ter um caráter formativo de quem do professor da equipe pedagógica da escola da rede uma sequência de portanto elas precisam ser olhadas longitudinalmente não faz sentido eu vou estudar a foi a primeira Matriz a primeira avaliação aí veio o resultado aí eu vou olhar a matriz tá tudo errado por quê Porque eu preciso ter a noção das três matrizes antes inclusive da primeira diagnóstica Então é isso que a gente chama
de uma cultura de avaliação a escola voltou em fevereiro a primeira avaliação vai acontecer em março então em Fevereiro eu já vou discutir com os professores de cada ano esse Conjunto das três matrizes para que ele possa entender o que estará sendo avaliado e também avaliar se aquilo faz sentido para ele Talvez não faça E aí ele vai dizer não isso aqui realmente não nesse ano não vai ser no ano que vem o parecer do Conselho Nacional de de educação que homologa a bncc dá essa liberdade para os sistemas de ensino de pensar em outras
progressões agora o o que não pode acontecer é um uma determinada habilidade ou objetivo de aprendizagem não ser explorado simplesmente porque eu nem lembrei dele porque aí isso é agir de uma forma intuitiva quando a gente fala assim planejar com base em evidências é isso né evidências as matrizes Elas têm um evci do de uma certa progressão planejada para o currículo da qual eu posso discordar mas a qual eu não devo ignorar né Eu posso até dizer não realmente is aqui não nossa escola decidiu que não não vai ser no terceiro ano vai ser lá
no início do quar Isso é uma e com base num estudo no diálogo e no contexto também né bom então é importante conhecer Qual é o percurso das aprendizagens previstas para todo ano e não apenas para cada período isoladamente se eu já falei e esse percurso pode ou não ser convergente com aquele previsto pela escola mas pode também inspirar uma progressão para o currículo se eu não tiver uma clareza suficiente disso né inclusive vai me inspirar a olhar a educação básica como um todo né e não só para cada ano isoladamente então pra gente sintetizar
né o papel da avaliação para o sucesso da alfabetização primeiro é servir de instrumento de monitoramento do currículo se não tenho clareza do currículo eu vou usar a avaliação de uma forma capenga né para cumprir esse papel é necessário que a escola os docentes se apropriem da avaliação Ou seja que a usem com propriedade como algo próprio né de forma Consciente e as redes temm um papel muito importante de apoiar esse processo né como com ações de Formação que promovam uma leitura pedagógica dos resultados das avaliações e quando eu digo isso eu não estou me
referindo só a oferecer dicas de como trabalhar as habilidades pouco acertadas né Eu preciso entender como elas se colocam num contínuo numa proposta de ensino mais ampla para isso é preciso conhecer o percurso de aprendizagens que as avaliações formativas propõem e compará-lo com o percurso traçado pela Escola pelo professor existe às vezes gente uma cultura da escola de trabalhar com que as crianças já sabem a gente fica confortável quando a gente passa uma atividade todo mundo acerta e às vezes a gente fica repetindo aquilo quando o que a gente precisava é seguir adiante né a
avaliação pode assim contribuir para uma maior clareza quanto ao que se ensina e quanto aquilo que do ensinado é aprendido para finalizar como a gente começou com o Bartolomeu vou terminar com ele também né quando ele diz assim já não me lembro mas registrar a linguagem deve ter sido momento de maior felicidade entre mim e o mundo e tal fato ocorreu na escola que a gente empodere cada vez mais a escola que a gente qualifique cada vez mais né a escola para que outras pessoas também possam ter essa experiência tão maravilhosa como a do do
Bartolomeu Muito Obrigada e um bom trabalho para vocês nos próximos dias neste momento está encerrado este painel agradeemos a Professora Hilda Linhares pela brilhante apresentação pedimos por gentileza aguardar a foto oficial deu a balinha Salvadora bom eu queria agradecer a as palavras da Professora Hilda acho que a gente tem muitas reflexões a fazer aqui no final do né a decorrer do dia eh queria também anunciar que a gente vai ter oportunidade de ouvir a professora mais vezes em um ciclo de eh que nós vamos realizar a partir desse próximo mês focado na avaliação focado na
realização do terceiro ciclo das avaliações e para apoiá-los nesse processo professora já disponibilizou também o tempo dela para isso então a gente não vai ter a oportunidade agora de fazer perguntas mas a gente vai ter essas rodadas de lives que ela vai poder participar obrigada nosso especial agradecimento à Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo a Seccional da undime Espírito Santo a Secretaria Municipal de Educação de Vitória por toda a parceria na realização do evento pelo grande carinho e acolhimento que nos recebem na querida cidade de Vitória concluímos as atividades da nossa manhã de abertura
do seminário compromisso Nacional criança alfabetizada rede renala mais uma vez nosso Muito obrigado a todas e todos que nos honram com suas ilustres presenças e aos que nos acompanham pelo canal do MEC no YouTube encerraremos em 10 segundos Nossa transmissão a to