A Criança mal acolhida

olá pessoal ou a gente vai falar sobre a criança mal acolhida e sua pulsão de morte de sandro o fénix ii [Música] nesse texto de 1929 pulsando ferem se ele vai falar da criança não desejadas da criança não bem vinda e quais são as conseqüências psíquicas disso o que essa criança acaba vivendo ao longo da vida é como ela acaba percebendo de alguma forma em que não foi desejada que não foi bem acolhida e como isso gera conseqüências psíquicas o fair em que se começa o texto lembrando de um artigo do st john's chamado frio

doença e nascimento e vai dialogar tanto com jones conta com fred lembrando que os traumas iniciais da vida tendem a se repetir então ele já aceitando que isso que o fred vai apontar em além do princípio do prazer como compulsão à repetição principalmente a idéia de que aquilo ligado à pulsão de morte nem todos os movimentos ligados à pulsão de morte tendem a repetir tendem a tentar encontrar um estado anterior essa tese de floyd de que devido um estado vivido uma experiência o organismo ele tende a repetir essa experiência permanentemente essa idéia de fred está

presente neste artigo então desde o início o jones é citado no primeiro parágrafo nesse artigo que eu não lhe queria tem inclusive ter acesso a esse artigo vou tentar ter acesso pra falar pra gente frio doença nascimento john está apontando para uma ideia que vai aparecer ali no alto ranking também vai aparecer um pouquinho freud de que a saída do útero materno por exemplo já é uma experiência traumática e que em algumas crianças em algumas pessoas essa experiência traumática por exemplo marcada pelo frio vai fazer seu surgimento na vida dessa pessoa o sujeito vai sentir

frio por exemplo à noite um pouco na repetição traumática crua daquilo que ele viveu então são idéias ainda muito cruas né meio ela a agrotec né assim como se o inconsciente o de repetir se de fato aquilo que tivesse acontecido efetivamente então senti frio porque eu saí do útero da minha mãe então vou ficar sentindo frio e produzindo inclusive um corpo frio à noite por exemplo e esse frio que o mesmo produzo de fato é a repetição traumática desse evento que eu vivi então está presente nos primeiros parágrafos desse texto citando o edson já no

segundo parágrafo também uma ideia foi diana que o félix vai tomar a epilepsia como algo que está apontando para o mortífero para uma cena mortífera está sendo repetido então ainda não há nenhum tipo de conversa aqui sobre as origens biológicas né da epilepsia ele está assim como floyd em alguma medida claro fazendo uma distinção eles sabem dessa distinção entre o ataque epiléptico de fato um ataque epiléptico tem a forma de um ataque epiléptico mais que é histérico né eles sabem dessa distinção mais do jeito que o fera que escreve aqui no inicinho da nítida impressão

dessa atmosfera grodetzky ana eu quero insistir na atmosfera de que anna presente no texto que está apontando a epilepsia é a repetição de uma experiência traumática mortífera então um ataque epiléptico é como se estivéssemos vendo de novo e de novo e de novo no terceiro parágrafo o fair em que se mais uma vez né seguindo um pouco essa atmosfera agrotec ano lembra que a asma brônquica por exemplo é sinal de um sintoma de auto-destruição como se o corpo através de sintomas bem corporais bem físicos produzisse um tipo de sintomatologia que visasse a simbolização ea repetição

através dessa simbolização de uma experiência traumática mortífera então esses três primeiros parágrafos do texto serve apenas pra fazer um tipo de reconhecimento da compulsão à repetição presente no pensamento já do fair em que aqui eu não sei 29 ou seja ele está acompanhando floyd principalmente o projeto além do princípio do prazer na reflexão dele que ele vai trazer efetivamente a partir do quarto parado ele apresenta o objeto que ele vai estudar que é exatamente essa criança que ele chama que de hóspedes não bem vindos na família crianças não desejadas estão assim é o filho que

é o filho de uma família numerosa ele fala aqui né o décimo filho de uma mãe obviamente sobrecarregada é o filho de uma família cujo pai vai morrer em breve vai deixar a mãe também sobrecarregada e ele vai dizer com todas as letras todos os indícios presentes nesses pacientes confirmo que essas crianças registram bem os sinais conscientes e inconscientes da aversão ou da impaciência da mãe e que sua vontade de viver viu-se desde então quebrado ele faça parte porque é óbvio não vai parecer muito com la plante que o atlante vai definir depois como mensagem

enigmática que oferece ele está muito atento a essa comunicação consciente e inconsciente no caso comunicação da aversão ou da impaciência isso chega até a criança e isso tem efeito não é isso tem um efeito psicológico e é pra isso que eu quero contar nesse texto com uma das consequência então dessa percepção de que a criança não é acolhida não é desejada é por exemplo o pessimismo diante da vida pessimismo moral pessimismo filosofia do alcoolismo ou seja esse desejo de morrer esse mal-estar em estar vivo tudo isso pode ser consequência dessas cenas iniciais de não acolhimento

ou de um mau acolhimento no quinto parágrafo o fair em que se vai apontar então de forma bem explícita uma consequência que acontece essas crianças não acolhidas nem vai dizer crianças acolhidas com portuguesa e sem carinho morrem facilmente ou de bom grado ou utilizam um dos numerosos meios orgânicos para desaparecer rapidamente ou se escapam a este destino confirmaram um certo pessimismo e aversão à vida ou seja querem que se está dizendo que se a criança não foi acolhida e ela vai se modificar de alguma forma às vezes de forma literal de forma real nos parágrafos

finais desse texto que é bem pequenininho né nos parágrafos 6 7 8 e 9 espero que se vai agora dialogar mais claramente com freud e com a teoria dele né que está muito próxima do além do princípio do prazer tentando mostrar um pouco disso que ele trouxe no título né onde a pulsão de morte entra aqui então ele vai lembrar que um dos pressupostos já apresentados no além do princípio do prazer de floyd é que no início talvez não haja tanta pulsão de vida no início a criança tá ali imersa na pulsão de morte e

ele vai dizer então sexto parágrafo no fundo não há motivo de espanto uma vez que o bebê ao invés do adulto ainda se encontra muito mais perto do não ser individual do qual não foi afastado pela experiência da vida deslizar de novo pra esse não ser poderia portanto nas crianças acontecer de forma muito mais fácil essa força vital que resistir às dificuldades da vida não é portanto muito forte no nascimento segundo parece ela só vai se reforçar após a imunização progressivo contra os atentados físicos e psíquicos por meio de um tratamento ou de uma educação

conduzida contato aliás esse tatu é muito importante no pensamento do félix vai aparecer no texto dele sobre a necessidade da técnica por exemplo essa idéia de cuidado de tato e acolhimento né ou seja o que o fed está apontando aqui nesse parágrafo é como que a pulsão de morte ela está mais presente do que a pulsão de vida não vou entrar em detalhes aqui de uma leitura laplante ana que a gente poderia fazer desse texto só quero que você observa em uma concepção que está presente no início e da criação da psicanálise o inquérito insistir

neste ponto o fera que está acompanhando freud nessa é a crença não tanto na artista que a pulsão de morte vai tá lá de alguma forma e que essa pulsão de morte ela está mais próxima do inorgânico ela nos conduza ou inorgânico a esse estado de não ser a esse estado de dissolução e que ela precisa de uma força de contenção que o próprio chamar de pulsão de vida o phoenix e também essa idéia de pulsão de vida de acolhimento que vai fazer frente a esse movimento inicial que é o retorno ao inorgânico retorno ao

não ser fera que se está apontando no sexto parágrafo linda da possibilidade dessa criança mal acolhida consegui encontrar uma saída não mortífera pra esse estado inicial da sua existência e vai dizer a criança deve ser levada por um prodígio ozu dispêndio de amor de ternura e de cuidados a perdoar aos pais por terem na posto no mundo sem lhe perguntar qual era a sua intenção pois em caso contrário as pulsões de destruição logo entram em ação tão o fera que está partindo do pressuposto universal né a criança evidentemente é não sabe nem das razões pelas

quais os pais a colocaram no mundo obviamente né a própria criança não pode ter tido a intenção de ter vindo ao mundo e num certo sentido febre que está contando aqui para um trabalho de amor dos pais de acolhimento de ipi investimento nesse espírito de amor ternura e cuidado para que a criança possa perdoar os pais por ter dá à luz nessa criança ou seja parece que esse trabalho de todos obviamente é mais dificultado naquelas crianças que não são acolhidas de fato que de fato não tem uma razão pra tarde né isso é que torna

a dificuldade dessa criança posterior né de amar a vida no 7º parágrafo fair em que se coloca uma questão clínica importante que é uma das tarefas que resta resolver a constatação das diferenças mais sutis entre a sintomatologia neurótica das crianças maltratadas desde o início e daquelas que são no início tratadas com entusiasmo até mesmo com amor apaixonado mas que depois foram postas de lado uma questão clínica que o único time vai tentar resolver principalmente nos textos dedicados a tendência anti social ou seja existe uma diferença importante que a gente precisa estudar clinicamente entre a criança

largada abandonada desde o início ea criança que teve acolhimento e que perdeu depois winnicott você sabe quando vai falar da tendência social está falando esse segundo grupo é das crianças que tiveram alguma coisa tiver um amor tiveram acolhimento perderam e que vão através da tendência anti social fazer um pedido num requerimento de ter de volta aquilo que perderam então se observe como que esse texto que é importante desde já com o pensamento do únicos nem assim como que tem alguma coisa que o empate pode ter tirado daqui pra pensar tendência social essa distinção clínica que

o fed está apontando aqui no 7º parágrafo certamente vai aparecer no pensamento único haitiano e no pensamento tem a ver com aquelas pesquisas do spirits do golpe ligados ao hospitalista por exemplo existe toda uma sintomatologia ligado ao abandono precoce sem a presença de amor né sem a presença de cuidado anterior e isso gera toda uma sintomatologia muito mais melancólica violenta mais mortífera mesmo e essa outra sintomatologia dessas crianças que tiveram uma coisa tiver um cuidado e que perderam posteriormente isso parece levar a criança para aquilo que é o único que vai chamar de tendência social

no 8º 9º parágrafo next são os últimos parágrafos do texto fere que vai falar da clínica dos adultos que foram essas crianças mal acolhidas ele vai apontar para ele a cidade da técnica nesses casos é difícil dizer exatamente assim qualquer sugestão do fed que se aqui mas eu acho que dá pra gente indo imaginar qual que essa sugestão quando ele fala que a gente deve deixar durante algum tempo o paciente a agir como uma criança que ele está querendo dizer a minha sensação é que ele está apontando para uma técnica menos ligada às recusas do

analista o analista que está em silêncio o analista que vai interpretar para produzir um pouco de angústia para produzir um desligamento dessas redes nas iscas redes e voip como seria numa técnica analítica ligada à neurose comum essa técnica não é bem vinda nesses casos porque a criança que foi esse adulto ele já recebeu muito disso né do silêncio do abandono dessa produção de angústia então o que o fed vai dizer introduzir impulsos positivos de vida e razões para se continuar existindo então é quase um elemento de cuidado mesmo é algo que o analista tem que

oferecer para esses pacientes como impulso positivo de vida então não dá pra saber exatamente o que tipo de impulso que esse mas eu estou imaginando aqui que é um tipo de cuidado mesmo tipo de fala do analista é diante desses pacientes muito modificados que o analista deve interessar para esses pacientes dizendo né por exemplo que vale a pena da vivo de que é possível observar nisso que eles estão vivendo saídas possíveis nessas saídas criativas que o processo psicoterapêutico processo analítico pode ajudar a criar e sustentar vias melhores pra tá vivo pra sentir existindo para se

sentir vivo que aliás também é um pensamento que vai aparecer na clínica o início deste ano com freqüência na ideia de ter um certo sentido um certo prazer de estar vivo um prazer de taaz um estado tranqüilo existindo com sentido só depois então desse tempo inicial dessa introdução desses impulsos de vida é que a análise retoma o seu percurso analítico propriamente dito neve desligamento de quase produção da função de morte e aí nesse ponto claro oferece também seguiu o pensamento é muito próximo do frágil ele vai dizer aí sim a gente vai adaptar o sujeito

a realidade rica em frustrações sei que tem toda uma crítica que ao adaptar acionistas' presente no pensamento é sob psicoterapia mas o que ele fala em seguida me parece muito interessante então tem uma adaptação essa realidade cheia de frustrações mas completada também devemos esperar pela faculdade de desfrutar a felicidade onde ela realmente for ofertado gosto muito dessa idéia é de que o sujeito ele pode ter a faculdade de desfrutar a felicidade onde ele encontra porque pra essas crianças mal colhidas mesmo diante das oportunidades né que se apresenta oportunidades de prazer de felicidade de alegria mesmo

diante dessas oportunidades elas não conseguem elas não têm essa capacidade de se alegrar essa capacidade de desfrutar aquilo que a vida traz de bom também né existe todo esse campo da realidade cheia de frustração que a criança também precisa aprender a lidar precisa aprender a planejar mas principalmente precisa desenvolver a capacidade de desfrutar da alegria quando a alegria também se apresenta mais uma vez queria contar pra semelhança do pensamento proferem que se para aquilo que vai ser o pensamento do ingote alguns anos mais tarde essa idéia de capacidade a desenvolver a capacidade de prazer com

coisas que nos causa uma alegria essa capacidade ela não é nata ela tem que ser constituída ela precisa de um ambiente específico para ser construída se a criança não foi acolhida se ela não for bem vinda dificilmente essa capacidade aparece por exemplo então essa idéia de uma capacidade a ser construída é uma ideia que vai aparecer com força total no pensamento do empate e que eu acho que é muito bem postada aqui no pensamento no nono parágrafo último o fair em que se responde a uma crítica super importante que eu acho que o laplanche e

gostar muito de responder com ele né ao lado dele que é bom você está me falando que de um certo impulso de vida né onde que a sexualidade entra nessa sua teoria essa idéia de acolhimento como que se articula as teorias psicanalíticas anteriores neck-pro está contando da sexualidade e oferece responde nas últimas linhas do texto dizendo que são somente os combates do conflito edipiano e as exigências da genitalidade que permitem deixar manifestar-se as consequências da aversão a vida precocemente adquirida fera está dizendo que é através do conflito edipiano através da sexualidade que aquilo que foi

sentido como descaso malcuidado uma idéia de abandono só através desses conflitos e de piano sexuais é que isso vai se manifestar é que isso vai se deixar vir aqui eu faço questão de fazer um link com o pensamento do laplanche porque essa idéia de acolhimento essa idéia de trazer a criança como um objeto alvo de hospitalidade é uma idéia absolutamente fundamental para quando a gente pensa numa situação antropológica fundamental como la plancha chama né essa situação originária e essa idéia ela já é sexual desse acolhimento e sexual o acolhimento ele é libidinal sempre então líderes

texto queria passar agora a um momento de crítica não é momento de leitura contemporânea a partir do atlantis única advertência que eu faria é lembrar que a criança não vem com pulsão de morte desde o início é para o lanche esse acolhimento inicial da criança ele introduz os dois movimentos funcionais na criança o primeiro movimento dessas situações que são depositadas no corpinho do bebê são movimentos que a gente vai chamar de pulsão sexual de morte é a porção que desliga é a pulsão que ataca o corpo e vai estar muito atrelada a zonas erógenas parciais

do bebê portanto não tem um eu ali que organiza essas funções e imaginem um corpo não integrado totalmente disperso e dispersado a partir dessas forças funcionais e vão fazer com que esse corpo fique em permanente estado de desintegração aos poucos através do holding através do abraço da sedução generalizada dos adultos essas licitações também vão se organizando elas também vão se unificando se integrando essa integração é o que a gente vai chamar de pulsão sexual de vida e esse acolhimento né que passa inclusive pelo sentido que passa pela conversa sobre como essas crianças elas são bem-vindas

elas fazem um tipo de sentido na vida dos adultos também tudo isso todo esse conjunto tejo holding físico até este road mais simbólico forma o que a gente chama de pulsão sexual de vida é sobre isso que o fair em que se está dizendo é em linguagem laplanche ano a gente tem uma pulsão de vida absolutamente necessária para fazer contenção aquilo que é a opção sexual de morte a única advertência que eu faria é que a pulsão de morte não é nata no pensamento do atlante ela vem também das licitações que foram depositadas no corpo

do bebê pelos adultos nesse caso que cuidaram mal dessa criança mas que deixaram ali e citações mortíferos mensagens que a criança percebe isso já está presente no texto fere 15 mensagens conscientes e inconscientes que a criança percebe e que ela tenta de alguma maneira reproduzir repetir simbolizar e essas mensagens de não acolhimento de regra geral podem ser traduzidas de forma muito motivo nem a criança que se sentir mortificada deprimida não amada tudo isso pode ser uma consequência desse não acolhimento então essa é a minha crítica pontual texto nem a esse nativo está presente no pensamento

do floyd que acaba reaparecendo o pensamento do fênix ii e que vai ser duramente criticado no pensamento do jama plush era essa leitura então que eu queria ter feito do textinho do fé em si espero que vocês tenham gostado comentem vejam aí o que se encontram também nesse texto se fazem vocês pensarem em outras coisas nem outros elementos clínicos surgiram outros temas a partir desse texto fundador da psicanálise como vocês viram um texto que pode ser articulado tanto o pensamento de winne conta o pensamento de laplanche por exemplo um texto que né acaba fomentando muito

diálogo com outros autores em psicanálise espero que vocês tenham gostado curtam compartilhe e comentem mandem aí pra quem pode se interessar pelo pensamento do fair em si e também pela teoria psicanalítica [Música]