olá bem-vindos ao nosso canal no YouTube nessa série intitulada textos de Freud em que eu vou falar hoje sobre o texto chamado além do princípio do prazer e e esse texto de Freud de 1920 é um texto muito marcante na história da psicanálise e na trajetória de Freud porque ele vai começar a introduzir de uma forma um pouco mais consistente algumas questões de noções que vão se tornar muito relevante dali para frente né eu resolvi fazer sobre esse texto além dele ser marcante a gente está completando agora em 2020 100 anos em que ele foi
escrito né é esse ano tão complicado tão estranho que a gente tá vivendo para pandemia e tá se completando 100 anos desse além do princípio do Prazer é E ali a uma o ministro da reformulação daquilo que vai ser a nova tópica ou estrutura e como Freud às vezes vai ser e do aparelho mental né aqui em 1923 vai gerar o texto o Witch é que a gente já trabalhou também alguns vídeos anteriores né então de onde pa por quê que Freud escrevi esse texto bom ele tava nas suas elaborações que são constantes né ele
vai revendo e ampliando a teoria mas ele tá de frente alguns fatos né clínicos inclusive que ele precisa conseguirá colocar isso de uma forma conceitual e ele começa de certa forma nesse período né a fazer essa elaboração então é um texto marcante ele demarca uma passagem na teoria psicanalítica de antes de 1920 e depois de 1920 no final do vídeo fica um pouco mais claro por quê que isso aconteceu o que que significa essa passagem mas Freud começa o texto a se preocupando vou mostrar como que então a o a teoria estava colocado e ele
parte né da como a gente já conhece da ideia de que o aparelho psíquico né que aqui tá dividido entre inconsciente pré-consciente e consciente funciona sobre a dois princípios o princípio do Prazer eo princípio da realidade a divisão que Freud faz em relação a isso é colocar o princípio do Prazer como algo fundamental no sistema inconsciente o princípio da realidade o sistema pré-consciente consciente que é o que tem contato com a realidade exterior e que faz com que então os impulsos funcionais precisem encontrar uma forma de se realizar ou de se satisfazer um exterior ou
não encontrar também são recalcados nós já vimos isso tem vários vídeos no canal um canal sobre esses conceitos Oi gente recalque de pulsão etc o modelo freudiano para pensar o impulso pulsional EA busca de satisfação é o modelo da tensão interna que lhe retira da a satisfação das necessidades mas ele vai colocar como a gente havia outros canais em outros vídeos é a pulsão como essa tensão interna que não encontra plena satisfação então qualquer ideia freudiano nesse sentido aí dá atenção ao momento de tensão interna de uma excitação que vem de dentro do organismo né
se a gente tem um modelo Como furar de usa no texto aqui a fome e o amor né ele usa isso num certo momento para dizer que ele já falou disso anteriormente é uma referência a questão é de uma postulação grega e certa a fome o amor no sentido de que a fome significa essa tensão interna como uma necessidade fisiológica que faz com que o organismo se comporte ou haja no mundo para satisfazer Oi e o amor como ele está vinculando aí a pulsão né o almoço também seria essa alguma coisa amor aí como a
gente tem que lembrar é para Freud diz respeito também o desejo sexual e sexual num sentido amplo né não é só o sexual erótico de relação sexual ou de desejo pelo corpo sexualizado é amor tá no sentido de 10 relações de forma geral então o amor seria também é ou desejo sexual e excitação internas atenção que cresce até um certo ponto e então encontra alguma satisfação e Se alivia até um determinado. Também é diferente da Necessidade ou do desejo de fisiológico que se ele elimine esse até o zero para Recomeçar atenção da pulsão não chega
10 porque ela não encontra o objeto de satisfação já que objeto satisfação da pulsão não existe pode ser qualquer um já falamos disso no vídeo sobre pulsão e para quem estuda a psicanálise também já é alguma coisa bom então ele vai dizer o seguinte o que que tá agindo aí no sentido de busca de satisfação existe o princípio do prazer né que é aquilo que impulsiona então é o urso jeito faz a pulsão movimenta o desejo para que ele encontre a satisfação é o objeto satisfação e possa ser reduzido então a tensão interna deve ser
reduzida para que a aquilo não exceda e crie problemas né então num certo sentido a o sofrimento neurótico pode ser entendido freudianamente dentro de uma vertente como um aumento exagerado dessa tensão interna né então ele vai dizer que aí tem esse princípio do Prazer eo princípio da realidade que conjuga-se a ele e eles estão regidos por uma ideia de um princípio de constância que em que sentido é preciso manter o nível de tensão interna né constante bom então a tendência é sempre que aumentando a tensão é preciso que ela seja novamente diminuída isso seria para
Freud o princípio da Constância mas nesse momento né nessa apresentação inicial no texto só está mostrando como que o princípio do Prazer é aquilo que rege a o seu raciocínio até esse momento onde ele vai criar o texto que chama justamente além do princípio do prazer né mas até esse momento a gente tá falando então da dominância daquilo que seria o princípio do Prazer é o sujeito psíquico é dirigido né ele é impulsionado ele é regido por um princípio do prazer que é esse que a faz com que ele continue buscando seus objetos de desejo
para encontrar a satisfação que fralda em chama de prazer pode então parte para pensar trazer o material que ele tá e usando para pensar sobre o que seria então alguma coisa que poderia colocar em questão a dominância do princípio do prazer a primeira coisa que ele cita é o que ele chama de neurose traumática e que hoje tem uma aproximação que vale a pena talvez depois trabalhar em outro vídeo com o que é conhecido como transtorno de estresse pós-traumático mais pão seguir a indicação for Diana da forma com muito trabalho a neurose traumática teria ver
com o sofrimento com os sintomas são gerados ou desencadeado a partir de eventos muito intensos né como por exemplo guerras é acidentes graves né alguma coisa que foi que situações que permitam um aparecimento de de acontecimentos né acontecer permitam acontecimentos muito intensos e Inês bom então o que Freud fala que é o que está presente aí é o que ele chama de susto né E que tem uma palavra em alemão para isso É bem interessante que é cheque né então é esse susto é como se o organismo sujeito psíquico e não tivesse preparado para aquilo
que vai acontecer e então ele é tomado de Surpresa porque o que pode dizer que o que nos prepara um pouco pelo perigo é angústia angústia serve como esse esse afeto que nos prepara para um certo perigo e que a gente o aguarda mas sem a água sem a preparação o aparelho Mental é tomado de uma certa forma intensamente e isso um desorganiza né a na neurose traumática é não é incomum que e esse a repetição das situações em que o sujeito viveu e são situações completamente desprazerosos não é uma situação prazerosa não tá sobre
a regência do princípio do Prazer inclusive as pessoas que sofrem de neuroses traumáticas de acordo com franja Elas têm por exemplo sonhos repetitivos em que elas estão a situação por exemplo da guerra do acidente e E aí como é que ficaria a ideia de que o sonho é a realização de um desejo pode coloco você questão bom então o sonho realização desejo umas pessoas da nossa traumática elas sonham com a situação extremamente disse prazerosa que foi aquela por exemplo de uma guerra a gente tá lembrando que 1920 foram estava escrevendo esse texto em 19 e
20 né É já tinha acabado a primeira guerra mundial a famosa guerra das trincheiras e com horror tudo que causa a Copa né então mas isso é uma primeira questão neurose traumática ela coloca em questão a dominância do princípio do prazer então porque se repete algo que não é do campo do Prazer é justamente o contrário ele é do campo sente prazer é uma primeira pergunta que só te faz a segunda coisa que ele traz é uma observação e que é famosíssimo na psicanálise é que é conhecida como o jogo do forda né do jogo
do for dar é tem a ver com o fato de flores tem observado o seu neto de um ano e meio mais ou menos que ele gostava muito de brincar com ele jogava longe os brinquedos aquilo que era dado a ele muitas vezes ele gostava de fazer jogar longe e eu jogar longe ele fazia desaparecer da sua visão qual seria o prazer que haveria numa beber uma criança dela se desfazer gente muito brinquedo a gostar vamos dizer sim mas frágil coloca isso principalmente quando ele observou o seu neto fazer um jogo no berço dele tem
que ele tava com o carretel de madeira e amarrado Neve uma linha que amarrava esse carretel e o que o neto fazia ele jogava o carretel eu fora da Visão dele né ele desaparecer e e ele pronunciava alguma coisa com ou né que ela lá são típica da Criança de 1 ano e meio e depois ele puxava de volta esse carretel e quando o carretel Rei aparecia aí ele falava alguma coisa como da né E isso foi interpretado por Freud na capacidade que a criança tende a capital significantes vamos dizer né É como for forda
né que seria fica alguma coisa assim quando ela jogava o carretel o four Seria algo se for ele desapareceu né E quando a fala da é como se fosse assim ali lá ou seja o carretel reapareceu e frágil e se pegou a pensar o seguinte qual o que estaria envolvido naquele naquela criança que jogava fora e fazer a reaparecer o que ele vai interpretar desse desse jogo que a criança desfrutava dele assim repetia constantemente né era que havia uma questão simbólica presente no jogo do Forró da relativa a um aparecimento ou desaparecimento e reaparecimento das
pessoas que cuidam do bebê fundamentalmente a mãe né então quando o bebê ficava jogando fora aquilo jogando para longe do seu do seu campo de visão aquilo que era o brinquedo e Principalmente nesse jogo do carretel é como se ele tivesse repetindo a situação de que a mãe e vai embora né ela não está presente o tempo todo que Algum objeto de desejo da criança né ela está longe a criança repete a situação de fazer desaparecer a mãe e depois fazer reaparecer E aí nesse momento foi a gente fala bom mas então tem uma questão
aí que parece que é a criança tentar sair de uma situação em que ela é passiva naquela naquela questão aquela situação ou seja a mãe desaparece porque ela precisa mesmo fazer outras coisas certas tem outros outras vontades aguardar com a cliente tempo todo mas para criança e seria isso que ela desejaria então é ela sai da situação passiva que é estar submetida a um outro que desaparece a qualquer hora de acordo com o desejo de si próprio ou para uma situação em que simbolicamente ela domina a situação ela faz desaparecer e ela faz reaparecer né
então é como se o carretel no caso principalmente do jogo você pode for darkiel com carretel então a criança passa a dominar a situação ela passa a fazer a mãe embora e fazer a mãe aparecer de novo né então o carretel teria esse esse caráter de substituição metafórica não é da mãe é então frango e coloca aí bom tem uma certa punção de dominação né dominar a experiência passar a ser ativo é alguma coisa muito relevante isso é que marca aí nessa questão do jogo do for dar E aí tem uma terceira questão que faz
levanta que é a própria repetição que acontece na vida de todos nós e também durante um processo de análise na análise fraude vai chamar isso vai introduzir esse termo que a compulsão à repetição é ele vai dizer que isso tem algumas possibilidades de pensar tão pensando a repetição de forma mais Ampla quando ele está se referindo a repente a cultura ela está falando do tratamento então do adulto por exemplo a gente pode pensar que tem uma repetição que é ligada ao próprio prazer aquilo que dá prazer se quer repetir isso desde a infância não há
uma grande questão de se pensar porque a repetição já que ela está ligado ao prazer O problema é a repetição que não está ligada a obtenção ou de um prazer uma satisfação o sentido do prazer né E aí e tem uma então teria uma repetição que tá ligada a um recalque Em que sentido então Relembrando o recalque também tem um vídeo sobre isso é se uma representação um representante ideativo da pulsão está recalcado é o que acontece é que ele nasce da busca de satisfação da própria pulsão nesse sentido na terminologia floridiana ele tá buscando
o prazer o princípio do prazer que rege um consciência mas ao aparecer no EGO um sistema inconsciente pré-consciente consciente ele aparece como diz prazer porque algo que entra em conflito com outras ideias e outras Nações outros impulsos e medida em que ele aparece como diz prazer então um representante that we é recalcado afeto encontra outra outro destino é isso nós já falamos lá um vídeo sobre é recalque mas o que acontece nesse caso é que esse isso que foi recalcado pode aparecer entre portanto é esquecido pode aparecer como uma repetição na vida da pessoa e
a pessoa tende a repetir aquilo que ela não se lembra o que tá esquecido o que não é elaborado esquecido no sentido de recalque que não é elaborado tende a se repetir na vida da pessoa é isso que Freud vai percebendo a na medida que ele cada vez mais ele vai clicando e ele está introduzindo isso nesse momento né então alguma coisa que se repete se repete por que não foi elaborado é aquilo que não foi lembrado acaba se repetindo e ele inclui nisso também às experiências infantis insatisfatórios Como por exemplo o abandono é a
demanda de amor em satisfeita ele tá falando isso um sentido da perspectiva do sujeito e não de quem forneceu esse esse amor insatisfeito e não vou adulto que cuidou de crescimento da criança que esperava alguma coisa mais esse adulto e todos o verão sempre alguma coisa a mais do outro Né desde a infância e a referência aqui volta ser o jogo do Ford né mas esses experiências infantis por exemplo do abandono do amor está escrito era se repetem na vida também né e e o que Freud percebe aquela se repetem tanto ativamente como passivamente Em
que sentido é muitas vezes o sujeito a gente percebe as pessoas clinicamente buscando situações ativamente em que elas estarão sob determinada atenção sobre determinada situação extrovertidos prazerosa mas ela não sabe dizer porque que ela busca isso ativamente é muitas vezes por trás disso tem alguma coisa que a justamente aquilo que está recalcado mas também passivamente né muitas vezes é o que Freud chama de neurose de destino quando a pessoa é imputa ao destino aquilo que acontece com ela mas na verdade ela e de uma forma inconsciente a situações onde aquilo vai se repetir aquilo que
é desprazeroso e que não corresponde ao princípio do prazer Um dos exemplos que pode dar like é bastante interessante é justamente da do benfeitor abandonado né aquela pessoa que sempre está buscando fazer as coisas pelos outros e esses outros que ela faz muitos deles são ingratos não correspondem a ou causam algum mal né então assim é o que for se fala em alguns casos de se a pessoa está passivamente no sentido de que não é uma escolha nem percebe que faz isso mas ela escolhe Justamente a situações e os laços em que isso vai se
repetir isso não é difícil perceber e muitas pessoas nas relações amorosas mesmo em que uma pessoa é termina uma relação começa a outra na esperança de viver alguma coisa diferente mas é exatamente e coisas semelhantes que vão ser vividas ele justamente porque alguma coisa que faz parte do sintoma dessa pessoa que tá em busca do novo vamos dizer aí não foi elaborado então é o que foge Coloca aí como elaboração muito importante na psicanálise é que aquilo que não é lembrado e lembrar da gente tem que entender lembrar de trazido é para o Consciente e
de certa forma elaborado Por que não é lembrado é repetido ou usando outro termo é atuado né a pessoa faz isso na vida repete história e na análise é isso tem que acontecer também na própria transferência transferência é a colocação em ato do próprio inconsciente então na transferência e se repetem essas questões esses atos essas situações com o analista né a expectativa a uma série de coisas que pode acontecer e que é função do analista ou da de uma análise se aproximar disso Oi gente fazer com que isso Suja como repetição para que o sujeito
possa elaborar mas ao aproximar disso fraude vai dizer no texto aqui né a tem a resistência do sujeito resiste a chegar justamente nessa nesse ponto a resistência nesse sentido estar e Su atuando sobre o princípio do prazer que é para evitar o desprazer mas na concepção freudiana e somente aproximar disso ir enfrentar vamos dizer assim isso que é o desprazer que faria com que ele pudesse elaborar então deixar isso para trás e passar a viver outras possibilidades né é mais forte Coloca aí bom mas então se aquilo que a gente não lembra se repete tem
alguma coisa também que parece sobrepujar o princípio do Prazer aí porque se repete sendo desagradável sendo sofrimento mas se repete aí com esse com esse terceiro. Então neurose traumática o jogo do for da e as repetições a compulsão à repetição na vida e na análise é pros fala bom então o que que é que pode ser que a gente entenda com além do princípio do prazer para responder a essas questões Freud vai retomar uma certa linguagem que ele usou no projeto para uma psicologia científica que é a o início da construção for Diana sobre o
aparelho mental né E que é um texto que ele não cita mas a gente percebe que nas articulações que ele faz ele está retomando esse raciocínio é que ele fez lá no projeto que um quando ele separou tipos de neurônio e tal para tentar fazer uma elaboração sobre a forma de lidar com os estímulos internos e externos Mas o que ele vai dizer o seguinte que a e ele vai começar a fazer uma abstração maior né daqui para frente no texto é que o organismo qualquer é isso em relação aquilo que vem de fora é
uma certa um escudo protetor né em que ele fil tristinho nos ele fil três situações para que ele possa conseguir lidar com ela e que por exemplo na neurose traumática em função desse susto na disso que é alguma coisa que acontece quando a gente está despreparado isso invadir em termos de intensidade de citação o sistema o aparelho mental e ele não consegue articular isso eu não consegue vincular isso a outras representações a gente poderia usar um certo a ideia que não está lá dessa forma froid mas eu acho que ajuda a entender que o seguinte
é aquilo não produz sentido aquilo fica como algo que é uma experiência que Não Se articula as representações do sujeito Então o que é por exemplo sonhos repetitivos e uma neurose traumática em que o sujeito se ver de novo naquela situações prazerosas e seria uma forma de tentar produzir angústia de produzir aquilo que pode preparar o aparelho mental então para depois vincular lá vem pular aquele acontecimento aquelas lembranças aquelas representações a outras representações E aí sim ela tomar um sentido ela tomar uma possibilidade de elaboração enquanto aquilo continua na intensidade como se fosse algo que
não se articula dentro do aparelho mental ela tende a se repetir o sentido de tentar fazer com que esse sujeito cinco possa dominá-la dormi lá nesse sentido de articular a outras representações e produzir alguma coisa que possa ter significado vamos dizer né Então aí forte fala bom nesses casos então a não é a realização do desejo que é o principal nesse sonhos a função primordial deles é produzir um domínio é é conseguir articular essa experiência dentro e é da da vida mental do sujeito Então essa é a primeira coisa que ele fala em relação por
exemplo a neurose traumática e tem uma observação interessante Fróes que ele disse que em alguns desses casos da neurose traumática quando acontece uma doença ou um dano físico grave aquilo de certa forma auxilia o aparelho mental a não ficar repetindo tanto a experiência no sentido mental mesmo por exemplo como um sonho né então quando acontece um dano físico grave é pro sujeito que viveu essa experiência como se aquilo pudesse capturar essa energia mental né forte trabalha com a energia como é como uma não como alguma coisa que seja mensurável mas a gente já viu isso
em outros vídeos energia para flores é uma forma de lhe falar da articulação das representações e não tá falando de uma energia em si né mas bom então o sujeito a ele esse ferimento ou esse dano físico o essa doença que pode surgir a partir de uma situação uma doença física a partir de uma situação vivida gravemente ela captura para o sujeito a atenção ela articula em torno de si essa intensidade que se não houvesse é poderia ficar dispersa e se repetindo para buscar um que o organismo ou o sujeito dominasse a experiência né não
quis sempre acontece mas pode fala que isso pode favorecer ou seja uma doença grave um dano físico após essa experiência intensa por exemplo bom aqui então Freud chega a parte mais abstrata do seu texto né que é já caminhando para o final em que ele vai começar a especular a falar de uma forma mais Ampla sobre a questão da vida e da morte da presença da Morte constantemente na vida né e e e aí é um trecho onde ele vai buscar Fontes as mais diversas Né desde de fontes de biólogos ele fala de Platão ele
fala de chopper Hours ele fala de um texto indiano que também tem a ver com uma certa visão cósmica da vida e da morte faz faz um apanhado assim bastante especulativo sobre a presença da Morte constantemente nos processos de vida né E aí ele vai dizer então o que assim essa aqui naquele modelo da pulsão Então o que é o aumento da tensão e a busca então do alívio né da diminuição da tensão que é o que ele vai colocar como algo assim como pressuposto ou uma ideia de onde ele parte é que a todo
organismo vivo né então o mcn sofre um aumento intenção e ele sofre porque tá interação com o ambiente com os outros e com as suas tensões internas ele sempre tende a fazer isso voltar para o mínimo possível né mas a vida não é um mínimo possível ela precisa de da manutenção de um não é 10 né A vida é justamente um mínimo possível para que atenção volte mas que todo o organismo Ele tenderia a voltar para o mínimo possível 10 né toda atenção Visa encontrar de novo ah não tensão zero Então nesse sentido o objetivo
de toda a vida seria a morte né encontrar a morte que é o nível zero de tensão é E aí Freud fazer uma elaboração e que ele vai falar desde os seres unicelulares né até o ser humano todos os organismos estariam envolvidos nessa biologia ele usa muito Duda e da biologia nesse texto dessa biologia da vida que seria o a tendência para encontrar o zero novamente mas que a para que a vida é permaneça ela não a vida no sentido à Vida geral e não a vida de um devido a vida geral permaneça sempre alguma
coisa deve é e deve se reproduzir a vida ela não encontra esse zero final a não ser para um indivíduo cada indivíduo vai morrer mas a vida permanece seguindo esse conceito de pulsão Freud vai tentar elaborar isso no sentido da vida de forma geral dizendo que o impulso inerente a toda vida orgânica E aí não tá falando só do humano é o retorno ao estado anterior de coisas né que seria esse retorno estado de não tensão por isso o objetivo de toda a vida seria a morte não a morte da vida mas a morte de
um indivíduo né um devido é tenderia a usar a morrer para que a vida permanecesse apesar de não ser a frase que tá lá no texto de Freud mas eu acho que ela pode ajudar a entender é como se para que a vida permaneça os indivíduos devem se ligar e depois morrer bom então aí ele vai fazer uma especulação sobre os seres unicelulares se multiplicam e depois ele vai falar um pouquinho sobre a sexuação né então o surgimento desse dessa divisão né que faz com que os materiais genéticos também favoreçam a adaptação ao ambiente e
aí a reprodução a continuidade da vida né mas ele vai falar disso para tentar chegar então no ponto sobre o novo dualismo que ele começa a propor nesse texto entre pulsões de vida e pulsões de morte na primeiro nesse texto ele vincula a pulsão de morte a essa pulsão de autoconservação que essa esse a pulsão que leva o organismo ou sujeito a manter o nível mínimo de tensão e esse mínimo do mínimo seria 10 mas é manter um nível mínimo de tensão enquanto a pulsão de vida e aí nesse Campo fundamentalmente estão expulsa é mais
essas que levam ao prazer e que levam a um ser se ligar ao outro né um caso humano o amor o erotismo o cuidado tudo está envolvido aí nessa ligação então o campo das pulsões sexuais né a pulsão de vida seria essa que levaria a a reprodução da própria vida isso essa ligação EA reprodução da própria espécie seria a continuidade da vida então a gente tem um novo dualismo estaria presente na vida de forma geral o campo da pulsão de morte que Freud usa talvez pela primeira vez nesse texto e o campo da pulsão de
vida que são conflitivos dentro do próprio sujeito dentro do próprio aparelho mental mas que sempre estão caminhando juntos não existe a prevalência de um ao outro né porque no caso da pulsão de morte essa tendência ao retorno do estado anterior e ela se mescla com a pulsão de vida que busca encontrar um prazer que nunca vai ser encontrado exatamente igual e que por isso mesmo leva o sujeito é continuar buscando encontrar esse prazer e se vinculando a outros seres humanos no teto tem uma mescla aí que é possível de pensar que esse novo dualismo que
Freud é sempre um Pensador e ele fala isso claramente nesse texto do a lista né então último conflito que ele começa a esboçar que de uma forma mais consistente entre o campo da pulsão de morte e o campo da pulsão de vida e nessa mescla né ele vai citar algo que é e muitas vezes e citado pelos psicanalistas que é o princípio do Nirvana Nirvana é uma palavra que tem a ver com a filosofias orientais né fundamentalmente Budismo e que fala desse dessa desse desligamento do mundo né desse desse desse estado que se atingem que
o desejo já não é mas fundamental essa insatisfação próprio desejo né mas esse princípio do Nirvana foi usada por uma psicanalista jovem na época tinha publicado um livro dois é na época que foi onde foi fazer esse texto chamava Bárbara Lou E ele nos Esse princípio do Nirvana da forma que ele colocou uma exatamente como a Bárbara se tu no livro dela mas ele tá falando do princípio de constância que era essa tendência a reduzir ao mínimo possível a tensão interna reduzir ou extinguir a função e o estímulo interno né que é pulsão na então
ele vai citar isso como um princípio ligado aquela ideia do princípio de constância que nós falamos antes né mas é bom citar o príncipe levando porque muitas vezes ele é mencionado também em alguns textos de psicanálise então froid termino esse texto é dizendo que o princípio do Prazer é uma tendência o retorno ao estado anterior é a função e para falar mais uma vez Dessa mescla né que a gente tava digitando ele vai dizer que o princípio do Prazer serve tanto a pulsão de morte para por exemplo manter o nível de excitação constante quando também
serve a pulsão de vida por fazer com que a impedir que excitações muito intensas de fora e de dentro internas também dificultem a tarefa de viver né então o que pode tá e nesse final é que o aparelho mental primeiro a função primeira dele é dominar as excitações né colocá-las no vínculo e depois Isso vai ser submetido ao princípio do prazer então a repetição a neurose traumática isso que ele foi citando antes do jogo do for dar seria um formas de colocar sob domínio sobre vínculo né que seria Justamente a ideia de produzir sentido direção
é que depois poderiam estar vinculadas Primeiro é preciso fazer o domínio criar esse domínio sobre essa situação que vêm de fora ou internamente também ou que vêm de Fora em atingir internamente né E aí produz os seus efeitos no aparelho Mental é colocar a Sobre Um Domínio que seria esse do vínculo da articulação entre representações e depois disso poderia caminhar no sentido do princípio do prazer e aí froid quem sabe que fez um texto bastante especulativo que inclusive teve vários questionamentos né como já falei em outros vídeos a questão da pulsão de morte ela é
algo que é colocado em questão por muitos discípulos de Freud né mas flores termina é esse texto com a frase de um poeta vou deixar o a referência que no nos links né abaixo mas em que ele usa a seguinte expressão né ao que não podemos chegar voando Devemos chegar manquejando o livro nos diz que não é pecado claudicar então flores vezes sempre colocar essa questão estamos aqui especulando e pode ser diferente depois etc né bom essa foi uma pequena apresentação de um texto muito importante que é além do princípio do prazer e se você
eu sou da apresentação aqui não deixe de ler o texto né ver o texto é muito interessante é ali que a gente realmente aprende né na leitura de Freud na na dificuldade para quem está começando mas na articulação que vai se tornando mais fácil com o tempo não deixe de ler se você gostou do vídeo deixe seu joinha faço indicações e sugestões também e até o