MENSAGEM | Fernando Pessoa | Resumo Análise

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Fernando Pessoa é um dos grandes representantes do Modernismo em Portugal. Em sua obra “Mensagem”, c...
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Oi e aí Juventude tudo certinho meu naquela Tranquilidade de sempre pessoal hoje a gente tá aqui para falar de obras literárias esse é o nosso rolê de hoje e hoje a gente vai focar numa obra portuguesa meu a gente vai passear pela literatura portuguesa hoje e digo mais a gente vai passear pela história de Portugal a bola da vez é o livro mensagem do poeta português Fernando Pessoa um dos principais nomes da literatura de língua portuguesa Sem dúvida um dos grandes nomes da poesia de língua portuguesa Fernando Pessoa é sensacional Então vão dar uma olhada
no que que o pessoa e o que essa obra mensagem tem para falar para gente a respeito da história da Nação portuguesa bom pessoal eu já começo dizendo que esse livro aí do Fernando Pessoa né mensagem foi publicado em 1934 bem próximo da data de falecimento do poeta a pessoa faleceu em 1935 então a gente está falando de um livro que por definição pertence ao modernismo meu falar de Fernando Pessoa é falar de modernismo beleza essa escola literária né que é marcada por uma série de revoluções né de alternâncias de mudanças na estética e de
tudo que tinha sido feito até então na arte o modernismo é uma escola literária de mudanças e é importante saber disso porque a gente vai falar muito dessas mudanças dessas alterações dessas verdadeiras revoluções artísticas presentes no modernismo a gente vai falar um pouquinho disso hoje porque essa obra do Fernando Pessoa traz muito disso e o pessoal já começa com um ponto aqui que é essencial para o nosso papo de hoje esse livro mensagem foi escrito pelo Fernando Pessoa ele mesmo e esse é o termo que você vai usar mesmo beleza esse termo aí ele mesmo
é um termo técnico é usado quando a gente vai falar sobre Fernando Pessoa porque isso porque o Fernando Pessoa não escrevi ia sendo só ele mesmo ele escreveu muita coisa como Fernando Pessoa mas ele escreveu também muita coisa como heterónimo ou heterônimos no plural seja deve ter ouvido a esse termo né os famosos heterônimos de Fernando Pessoa não vou focar nos heterônimos hoje não é o nosso nosso papo porém o Fernando Pessoa ele escrevi ia né como sendo os heterônimos Mas ele também escrevi ia como sendo Fernando Pessoa ele mesmo o que a gente pode
chamar também de Fernando Pessoa ortónimo grave esses termos Então esse livro de hoje mensagem foi escrito pelo Fernando Pessoa ele mesmo Fernando Pessoa ortónimo esquece os heterônimos pro nosso papo de hoje mensagem é uma coletânea poética Ou seja é um conjunto de vários poemas muitos autores consideram mensagem como um poema só mas é importante isso aqui não é exatamente isso isso tem tudo a ver com o fato de ser uma obra Modernista então sim a gente vai falar hoje de uma coletânea de poemas e nisso eu já vou te falar um ponto importante para você
encarar essa obra e para você Encarar qualquer coletânea de poemas sempre que o vestibular cobra uma coletânea de poemas ou que você tem que ler uma coletânea de poemas para fazer uma prova no ensino médio sei lá ou que você tá lendo simplesmente para curtir você tem que pensar que a ideia não é decorar os poemas Esquece isso a galera geralmente frio preocupada fica com medo bem eu vou ter que decorar Não Tem que decorar nada sempre que você tiver uma coletânea de poemas nas mãos você tem que pensar em duas coisas que o que
vão resolver a sua vida aí tá A primeira é que você tem que ler cada poema com atenção porque porque na hora da prova vai ser cobrado atenção de você tá pensando em vestibular os caras vão cobrar é pura tenta Ou seja você não precisa decorar mas Você precisará ler pensando que algumas provas vão pedir para você uma simples interpretação e para interpretar você tem que simplesmente ler com atenção as vezes os caras vão perguntar qual é o significado da palavra tal naquele trechinho ou no conjunto do poema a a palavra triste significa tristeza exatamente
ou será que é uma ironia tá significando do felicidade Então você tem que simplesmente ler com atenção Então a primeira camada de leitura é superficial é tranquila você só tem que ficar muito Atento e ler prestando toda atenção do mundo exercício de interpretação e o segundo. Algumas pessoas consideram aí meio complexo mas não é não é para te ajudar segundo. A seguinte sempre que você tiver uma coletânea de poemas sempre isso é Mister ou seja sempre vai ser desse jeito tá você sempre vai ter um tema ou alguns temas se forem Alguns vão ser sempre
poucos tá sendo vai ter 20 anos não ou é uma e ele três quatro no máximo sempre vai ter temas que vão permear todos os poemas É como se você tivesse uma espinha dorsal Então você não tem que ler os poemas tentando decorá-los não você tem que ler os poemas sabendo qual é esse fio comum qual é o tema ou Quais são os poucos temas que vão permear todos aqueles poemas entendendo esse tema ou esses temas que repito sempre são poucas se entendi exatamente qual era a ideia do autor e isso vai acontecer Claro na
obra mensagem é por isso que como é que vai rolar esse vídeo de hoje esse nosso papo aqui nesse nosso papo eu vou passar para vocês algumas ideias Gerais as principais a gente vai ver com essa espinha dorsal do livro mensagem e aí tendo tudo isso em mãos meu cabou você vai conseguir entender qualquer poema que cai aí que seja cobrado é mais é claro que no final né Para dar uma força ainda maior no o nosso papo aqui eu vou ler alguns poemas com vocês e interpretá-los a gente vai analisar alguns poemas também pensando
em toda a teoria que a gente vai ver nessa nessa espinha dorsal aí ó você já tem que começar a pensar em mensagem da seguinte maneira mensagem de Fernando Pessoa é uma espécie de epopeia epopeia uma palavrinha que você também pode substituir por épico é texto é com simplesmente épico Então se alguém disser para você ar eu tô lendo uma epopeia ou eu tô lendo um épico mesma coisa mas perceba que eu disse para você Que mensagem é uma espécie de épico não é um tipo de epopeia não é exatamente uma epopeia é mais ou
menos como Fernando Pessoa tivesse pensado lá no épico clássico e pensava o seguinte não pera aí mas eu como autor Modernista eu vou subir ver tudo isso aqui eu vou revolucionar isso aqui então a inspiração dele é o o clássico é o texto época a epopeia clássico na lá tá mas ele vai acrescentar ali mudar aqui ele vai subverter um monte de coisa então é um épico a maneira do Fernando Pessoa ele imprimiu o olhar dele beleza sendo assim a gente precisa entender o que que é um épico para depois entender o que que o
Fernando Pessoa alterou né aonde ele modificou ele tá então pensa aqui um texto épico é uma epopeia nada mais é do que um poema que tem que ser narrativo tem que ser construído um bloco único Então por maior que seja uma epopeia ele é um poema só se pega um livro lá não é para você tem a impressão que você tem ali é duzentos poemas mas não você tem um só que acontece Aquele é muito grande tem muitas estrofes Então tem que ser um poema narrativo bloco único e esse poema ele necessariamente tem que contar
a exaltar a isto Bom dia Algum povo ou de algum indivíduo então ele vai contar uma história de maneira grandiosa de maneira eroica é um épico sempre exalta a figura e de um indivíduo ou de uma nação então seus feitos heróicos são sempre narrados nesse nesse modelo de texto aí que a gente conhece como texto épico como exemplo de textos épicos aí não existem muitos na história ocidental tá não existem muitos mas alguns bem famosos bem importante você tem aí como exemplo a odisseia escrita por Homero Odisseia um texto que extremamente conhecido todo mundo lembra
desse nome aí no texto épico você tem A Divina Comédia do Dante Alighieri também bem famoso não é pico bem famoso e já que a gente está falando de literatura portuguesa hoje com Fernando Pessoa porque não falar do grande Épico de língua portuguesa que é Os Lusíadas escrito lá pelo Camões todos exemplos de épicos tá mais esses apps aí são todos épicos clássicos a todos eles respeitam Exatamente esse modelinho que eu passei para você agora e é esse modelo que o Fernando Pessoa vai subverter ele vai se deixar influenciar vai meio que homenagear Mas vai
colocar também o olhar dele a visão dele vai subverter um monte de coisa aí é importante pensar que os poemas de mensagem foram escritos pelo Fernando Pessoa entre 1913 em 1934 né que é o ano da publicação Ou seja você percebe aí que foi um trabalho lento um trabalho pensado aquele trabalho sentido pesquisado e dá para ver mesmo dá para sentir nos poemas que teve muita pesquisa muita leitura por parte do Fernando Pessoa para escrever mensagem e como é que é estrutura de mensagem é um poema só não é essa já é a primeira subversão
que o Fernando Pessoa faz o final da pessoa já começa dividindo em três partes a obra mensagem então já anota aí Que mensagem é um livro o tido no total a gente tem 44 poemas que são divididos da seguinte forma a gente vai ter dezenove poemas na primeira parte que é chamada brasão depois a gente tem mais 12 poemas na segunda parte que é chamada mar português e mais 13 poemas na terceira parte que é chamada ou encoberto E aí Vale ressaltar que nesses 44 poemas a gente não tem padrão métrico numa obra clássica não
é pico classicão tinha que ter padrão métrico entre os versos e as estrofes aqui não todos os poemas são curtos você não vai ter nenhum poema muito extenso mas não existe padrão métrico não existe padrão estético Entre esses poemas mais uma característica Modernista mais uma característica de subversão do modelo plástico por parte do Fernando Pessoa E aí como é que vão funcionar essas partes já penso da seguinte maneira na primeira o brasão você vai ter poemas de exaltação dos heróis portugueses então é uma primeira parte muito focada no passado de Portugal mas aquele passado grandioso
pensa né quando Portugal era era uma das Nações mais importantes do mundo uma nação com um poder econômico absurdo uma nação de grandes Reis em na de grandes nomes então é esse passado que o Fernando Pessoa recupera e que ele exalta nessa primeira parte aí brasão ele vai falar muito dos nomes vão aparecer vários nomes da história portuguesa alguns nomes a maioria dos nomes são reais mas também alguns nomes fictícios alguns nomes míticos já vou falar dessa ideia do mito é que servem para ajudar a engrandecer ainda mais a imagem dessa nação portuguesa só que
lado passado fica muito claro que é uma parte nessa parte aí do livro é uma parte focada no passado e além disso uma pessoa também vai falar né vai trazer para gente como esses nomes foram responsáveis pela construção é pela criação do brasão Real Português então ele vai falar muito dessa construção do brasão essa criação digamos é poética e ao mesmo tempo eroica uma criação a ser exaltada então em brasão nessa primeira parte foco na história grandiosa da Nação portuguesa já na segunda parte chamada aí mar português o Tom na esse tom de engrandecimento de
exaltação da Nação portuguesa esse tom continua ele permanece porém nessa segunda parte o Fernando Pessoa escolhe ele seleciona um momento um contexto específico desse passado de Portugal tá nessa segunda parte ele vai focar nas grandes navegações conhecidíssima sair na quem nunca estudou o período das grandes navegações europeias e aí o Fernando Pessoa a saca as grandes navegações portuguesas então ele vai falar ainda de Portugal como uma grande nação do passado que no passado meu os caras foram os caras olha Portugal aí sendo engrandecido e tal mas especificamente ele vai destacar especificamente alguns nomes que se
lançaram ao mar no momento em que ninguém sabia o que tinha do outro lado e então ele falava muito dessas ideias tá e destacando o exaltando todo esse poderio aí português do ponto de vista marítimo E aí você deve estar pensando pô se for mas até aí do ponto de vista da temática me parece muito um épico né exaltação da dona da Nação Portuguesa e tudo mais pois é mas é aí que vem a terceira parte o encoberto a parte 3 pessoal é a parte mais é fantasiosa em Literatura a gente usa o termo fantástica
na então é a parte mais fantástica Mas você pode iniciar nessa palavrinha fantasiosa Ah tá entendi legal então essa é a parte mais Fantástico do texto Fantástico no sentido de que aparecem muitas figuras míticas aparecem muitas figuras não reais todas elas para ir ajudando a construir a imagem né da Nação portuguesa mas nessa terceira parte existe muito mais um olhar realista do presente de Portugal do que um olhar idealizado né de engrandecimento lá do passado Cuidado hein quando eu falo aqui olhar para o presente de Portugal eu tô falando do presente do autor o presente
do poeta tão pensa que a gente tá falando da primeira metade do século 20 beleza nessa primeira metade do século 20 nesse presente do Fernando Pessoa ele Analisa ele avalia a nação portuguesa como uma nação decadente na visão dele isso é totalmente diferente do épico clássico porque o épico clássico ele se preocupava sempre em engrandecer um povo em exaltar uma nação ele jamais ia criticar e a a terceira parte o Fernando Pessoa ele tem um olhar um pouco mais melancólico olhou para o passado agora Ele olha para o presente e ele começa até a especular
um futuro que na visão dele não parece dos melhores porque porque o presente do autor né na visão dele é um é um presente de novo de decadência só um recadinho rápido aqui em tá curtindo o vídeo Meu se você está curtindo o vídeo deixa um like aí se inscreve no canal também e ativa o Sininho né todas essas coisas aí vão ajudar muito canal e vão te ajudar também porque assim você não perde nenhum conteúdo tem muito conteúdo igual a esse aqui no canal vai te ajudar demais para você que curte o insta vale
dizer também que a gente também tava no Insta tem bastante coisa tem muito conteúdo legal lá no Insta para te ajudar a estudar é só procurar ou arroba canal leio logo escrevo procurou achou facinho é nós estamos juntos vai te ajudar demais também tá E para você que curte o formato o áudio para você que gosta de Podcast procura tá E aí logo escrevo nessas plataformas de áudio aí vem ouviu canal vem ver o canal meu vim fazer parte dessa família Leia logo escrevo tamo junto já deixo aqui o meu muito obrigado é nós valeu
Oi você tem que lembrar do seguinte o Fernando Pessoa era um grande Admirador do que ele mesmo chamava de ciências ocultas ciências metafísicas ou ciências místicas e míticas também ele gostava muito de estudar essa coisa da mitologia né mas do misticismo também então é importante saber disso porque porque ele imprimir muito dessa metafísica desse misticismo e tudo mais na obra mensagem em vários poemas dele Claro mas em mensagem meu está repleto de tudo isso então dá para gente dizer que mensagem é uma espécie de interpretação Mística e também mítica da história portuguesa é mais ou
menos por esses dois caminhos né do a e do misticismo que ele vai seguir Claro que ele vai colocar também uma série de elementos reais falando de história é um pouquinho de elementos políticos aqui ali só uma pitada mas tem que pensar nessa mítica e nessa Mística que estão muito presentes aí mensagem e aí dentro disso tem três mitos que vão devemos dar o norte aí dos poemas se você pensar nesses três mitos você vai entender legal tudo que tá acontecendo aí nos poemas não tô querendo dizer que ele só vai falar desses três mitos
não aparece um monte de coisa um monte de assuntos sempre ligados à história portuguesa como a gente já viu mais pensa que esses três mitos que eu vou comentar aqui eles dão o caminho eles vão reforçar essa tal da espinha dorsal e quais são esses três mitos base para construção da obra mensagem bom seja vai pensar primeiro para começar no mito do sebastianismo E aí bom lembrar que de um Sebastião foi então um rei português que desapareceu na África na batalha de alcácer-quibir que rolou em 1578 então ele vai falar muito desse mito do sebastianismo
essa Esperança do do Povo português do retorno de Dom Sebastião para levar Portugal novamente ao Caminho das Vitórias da grandeza E por aí vai e o pessoal aqui é bem importante falar um lance rapidão hein como eu falei para vocês são 3 grandes mitos aí que dão o norte né Só meio que um guia para todos os poemas mas nesse primeiro mico aí o do sebastianismo o poeta Fernando Pessoa ele aproveita para resgatar rapidinho um outro mito não é ainda o segundo desses três que eu vou te falar aí quando ele fala do mito do
sebastianismo ele aproveita para resgatar o chamado mito do quinto Império que é um mito que diz o seguinte meu que em algum momento a I de Portugal a fé cristã levaria a paz e harmonia pelo mundo inteiro ao longo de um período de mil anos tá então esse é o mito do quinto Império né E que vai Portugal seria o grande império que ia levar e a fé a paz a harmonia a partir do cristianismo Mas além disso também está muito presente aí o mito do Espírito Aventureiro dos portugueses como algo inato como algo Divino
Então esse mito é diz que os portugueses alcançaram tudo que alcançaram durante as grandes navegações por uma predestinação divina e essa predestinação é que foi responsável Então por todos os êxitos né dos portugueses ao longo aí principalmente dos séculos 15 e 16 então dá para pensar também nesse mito né porque porque pensar que todas essas conquistas foram simplesmente nós foram duramente uma predestinação A Divina de algo maior algo que já estava escrito num plano metafísico dá para ser pensado do ponto de vista mítico e o Fernando Pessoa vai trabalhar muito isso na obra mensagem e
dá para a gente falar também de um outro mito que é bem interessante que é o mito do Herói fundador e só olha que interessante existe né um mito português que afirma que a cidade de Lisboa foi fundada por Ulisses lembra-la Ulisses nada mais nada menos é do que um personagem mitológico lembra que o equivalente grego de Ulisses é ou de seu mas existe esse mito de que olices então foi o grande fundador da cidade de Lisboa né capital portuguesa só interessante porque porque aí a gente consegue entender Quais são os caminhos que vão nortear
Então todos os textos é todos os poemas perceba que são mitos responsáveis muito pela pela história Portuguesa pela Fundação pelo o vento pela grandeza e tudo mais todos esses mitos dialogam diretamente com o que o Fernando Pessoa quer passar para gente um pouco da história da Visão portuguesa na visão dele e aí pessoal Agora sim que você sabe exatamente como você tem que encarar de maneira geral a obra Eu quero ler com vocês alguns poemas e a gente vai ler e interpretar juntos aqui sempre pensando em toda essa teoria que a gente viu tendo essa
teoria nas mãos você vai mandar bem em qualquer poema então pega mais ou menos a ideia presente nesses poemas que eu preparei aí para gente ó eu vou começar com a leitura do poema o dos castelos que faz parte da primeira parte né do brasão a Europa jaz posta nos cotovelos de Oriente a ocidente já as fitando e tou dando lhe românticos cabelos olhos gregos lembrando o cotovelo esquerdo é recuado o direito é em ângulo disposto aquele a Itália onde é pousado este diz Inglaterra onde afastado a mão sustenta em que se apoia o rosto
fita com olhar esfíngico e Fatal o ocidente futuro do passado o rosto com Que fita é Portugal Olha que interessante perceba que aqui ele constrói a imagem da Europa como se fosse uma mulher né então ele vai associando alguns locais alguns países europeus né a partes do corpo de uma mulher porém o rosto é Portugal no sentido de que Portugal é que olha para o futuro Portugal é que é responsável por essa visão Portugal é que a responsável por encarar tudo de maneira grandiosa eloquente Vitoriosa então percebe aí que nesse poema Fernando Pessoa coloca Portugal
à frente dos outros países europeus então tem a Europa que tá lá e nada né a Europa jaz a Europa tá ali dormindo mas Portugal não Portugal está olhando à frente olhar grandioso Mas qual é a sacada aí nesse poema o lance é você pensar que apesar do do Fernando Pessoa fazer toda essa referência elogiosa a Portugal se tal país como o rosto né da Europa é o país que tem os olhos que tem a visão que tá frente o país de Vanguarda tantos elogios e tudo mais dá uma olhada aí no título O dos
castelos tudo isso faz referência ao tempo dos castelos ou seja um tempo passado tudo isso aí é grandioso é admirável mais na visão do poeta ficou lá no passado poema bem interessante para representar essa primeira parte aí brasão bom E aí para dar continuidade eu quero levar um poema da parte 2 com vocês né que é a parte chamada mar Porto e eu quero ler justamente o poema que recebe o mesmo nome da parte 2 nome do poema é mar português ver esse poema tem um dos trechos mais conhecidos aí da língua portuguesa tenho certeza
que você conhece esse triste mico o mar salgado quanto do teu sal são Lágrimas de Portugal por te cruzarmos quantas mães choraram quantos filhos em vão rezaram quantas noivas ficaram por casar para que fosses nosso o mar valeu a pena tudo vale a pena se a alma não é pequena quem quer passar além do bojador tem que passar além da dor Deus ao mar o perigo eo Abismo deu mas nele e que espelhou o céu meu seja a percebeu tudo aí né é um momento de engrandecimento o momento de exaltação a grandeza portuguesa especificamente aí
no período das grandes navegações e olha o que ele disse e valeu a pena tudo vale a pena se a alma não é pequena Esse é o trechinho que com certeza você conhece é como se ele tivesse dizendo meu muita dor Portugal passou para conquistar tudo que conquistou Mas valeu a pena porque que a alma portuguesa não é pequena alma portuguesa é grandiosa Então as grandes navegações trouxeram dor sim cintos eram mas também trouxeram aí momentos grandiosos grandes conquistas Então tudo sim valeu a pena Então olha esse olhar ainda de engrandecimento mas por um mar
no passado por um momento passado de Portugal é uma exaltação É mas não tá no presente não tá lá no passado e aí para fechar eu quero ler com vocês o poema nevoeiro que tá lá na terceira parte né o encoberto nem rei nem lei nem paz nem guerra definir com perfil e ser este fulgor Basso da terra que é Portugal a entristecer brilho bom e sem arder Como que o fogo fato em Serra ninguém sabe que coisa quer ninguém conhece que alma tem nem o que é mal nem o que é bem que ânsia
distante perto chora tudo é incerto e derradeiro tudo é disperso nada e inteiro o Portugal hoje és nevoeiro é a hora que interessante esse também é bem legal para gente pensar é o autor falando aí óleo ecerramento né do poema o Portugal hoje és nevoeiro é a hora esse é a hora como se ele tivesse dizendo meu é a hora de Despertar vamos lá porque o presente não tá legal hoje ninguém sabe mais nada é o que que é rei o que que é lei o que que é pais o que que é guerra a
gente não sabe de nada tá todo mundo perdido Portugal no presente é uma nação perdida e é por isso que esse poema então tá lá na terceira parte é um pouco mais melancólica Se Portugal já desbravou os mares hoje está envolto por um grande nevoeiro que é o título do poema aí então três leituras três análises aí para você pensando que cada poema representa muito bem a parte na qual ele tá e a partir disso que dá para gente pensar numa pergunta final aqui interpretativa o que significa exatamente o título desta obra mensagem seria uma
mensagem do poeta para os portugueses seria uma mensagem da Nação portuguesa para os portugueses seria uma mensagem da Nação portuguesa para o resto do mundo fica aí para gente pensar são várias possibilidades todas elas plenamente possíveis mas nós não precisa responder isso você precisa só refletir sobre isso é a reflexão e vai trazer a compreensão de todos os poemas vai bom jovens é isso espera demais com esse bate-papo tenha te ajudado a gente se fala numa próxima valeu demais e fica muito e tchau
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