[Música] Fala aí galera tudo bem com vocês eu sou Francisco porfiro professor de Filosofia e na aula de hoje nós vamos falar sobre a filosofia de Martin heidegger um dos mais importantes filósofos do século XX da chamada tradição Continental da filosofia antes de passar pra nossa aula deixa a sua curtida no nosso vídeo inscreva-se em nosso canal e também Ative o Sininho para receber as notificaçõ do que acontece por [Música] aqui pessoal Martin heidegger é um dos mais importantes filósofos do século XX ele foi um alemão que viveu ali entre o final do século X
até 1976 ele foi influenciado principalmente por nietzche freder niet que vocês estão vendo aí na imagem por edmund huser que vocês estão também vendo aqui na imagem o rer ele iniciou dentro da filosofia uma tradição chamada fenomenologia que o estudo da filosofia o estudo filosófico a partir dos fenômenos que habitam o mundo e aqui eu coloquei Os Clássicos que são na verdade os filósofos antigos da Grécia Antiga clássicos que ele tinha que heidegger né pegou muita coisa ele pegou uma bagagem muito grande heidegger influenciou dentre outros principalmente han arent n filósofa também alemã judia han
arent ele foi o orientador da da tese de doutorado dela foi professor da Hana arent os dois tiveram inclusive um caso amoroso durante algum tempo e Jan Paul sarra que é o filósofo existencialista francês também muito importante fundador de uma nova teoria existencialista a gente pode classificar o heidegger como pertencente a essas escolas filosofia Continental tá que era a filosofia produzida ali principalmente no eixo alemã e França e existencialismo apesar de ainda não ser o existencialismo bem desenvolvido de Sartre heidegger está iniciando esses estudos a partir de da existência humana de compreender a existência humana
ele utilizou para tanto o chamado método hermenêutico esse método hermenêutico é um método de interpretação de textos principalmente de textos antigos textos clássicos a partir do conhecimento e da da Cultura né do modo de vida da política de aspectos sociológicos antropológicos de quem escreveu aqueles textos e a gente só para terminar aqui de falar da da vida do heidegger ele se envolveu em uma polêmica muito grande que foi em 1933 a partir de 33 com a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha ele se filiou ao Partido Nazista entretanto né Depois de receber ali o
cargo de de uma Reitoria numa universidade alemã ele proibiu que fosse feita propaganda antissemita dentro da Universidade mas ele teve uma ligação durante certo tempo com o Partido Nazista pessoal heidegger escreveu muitos livros mas o principal e o que resume vários aspectos de sua obra em geral é o livro ser e tempo publicado Em 1927 esse livro ele acabou se tornando ali a obra magna de heidegger porque ele vai reunir aqui todo o objeto de estudo que dá início ali às questões do existencialismo e que dá início também a uma nova interpretação filosófica ele começa
a tratar aqui na filosofia dele de maneira em geral eh a respeito dessa pergunta sobre o ser pergunta sobre o ser dentro da filosofia quando a gente fala sobre o ser n seria aquilo que é aquilo que existe o que é o que é existente por exemplo isso já era feito da desde os antigos desde Platão desde Aristóteles só que o que heidegger disse é que eles acabavam vinculando o ser a uma coisa do mundo a um objeto portanto eles estavam perguntando pelo ente né o que ficou chamado de ente dentro da do latim lá
no latim ente acaba tendo um significado parecido com a tradução que a gente dá para ser só que para heidegger a diferença é ente estava vinculado a uma objetificação o ser ele tem uma individualidade em relação ao ente ele tem uma peculiaridade ele é diferente ele é algo destacado o ser humano segundo heidegger é o único capaz de fazer essa pergunta Quem é o ser de perguntar pelo ser o que é o ser quem é o ser o que é existência também e heidegger vai dar uma resposta para essa pergunta que ele vai dizer o
ser é o da Zin termo alemão da zign que significa traduzindo ao pé da letra ser ai eu coloquei inclusive com ifen porque é assim que aparecem na nas traduções mesmo pra língua portuguesa da da obra de heidegger é um ser aí é um ser no mundo segundo heidegger o homem o ser humano ele está no mundo ele está colocado no mundo para Sartre depois o existencialista Sartre vai falar que o ser humano está abandonado jogado largado no mundo né porque ele cria uma falsa ilusão de que há um Deus mas na verdade não há
Deus ele está ali abandonado mesmo a sua própria sorte ele não tem nenhuma Essência aqui Heider tá falando que essa essência é o ser aí é o ser que se faz que se constrói por isso que ele é existencialista porque ele depende da sua existência para se fazer né então esse ser no mundo ou esse ser aí ele é exclusivo do ser humano tá Por quê Porque ele tem uma possibilidade de ser de se fazer o animal o animal irracional ele apenas vive fisiologicamente biologicamente ele apenas Vai atrás do seu alimento a apenas dorme né
tenta se proteger e conservar sua vida o ser humano não ser humano Segundo heidegger ele vai fazer muito mais né inclusive perguntar por isso que ele está fazendo o que é que ele está fazendo e qual a importância disso E aí é que tá essa diferenciação do dasai né do ser aí que vive que Experimenta que está lá existindo que está lá fazendo a sua vida agora tudo isso vai nos levar a uma situação que segundo heidegger pode né colocar o ser humano em uma vida autêntica ou não segundo heidegger o ser humano que tem
a vida autêntica ou seja o da que tem a vida autêntica é aquele que reconhece a possibilidade e se reconhece no mundo ele se reconhece como um ser aí ele se reconhece como daen por isso que é importante fazer a pergunta né O que é o ser E aí a partir do momento em que ele consegue fazer essa pergunta se reconhece no mundo se reconhece como um ser aí um ser que vive um ser que está em relação com outros seres e com outros objetos ele está no primeiro passo para uma vida autêntica ainda há
um problema que é a angústia da Morte diferente dos outros animais que não sabem da sua finitude que não sabem da Morte Eles apenas vivem né E se conservam tentam se conservar É lógico que eles evitam a dor evitam os riscos por questões de instinto natural mesmo o ser humano não o ser humano ele tem consciência de que ele vai morrer ele tem consciência da sua finitude e o modo como ele encara isso pode ser eh determinante para que ele tenha uma vida autêntica ou não Tá então reconhecer a finitude mas explorar as possibilidades da
vida dentro desse Campo de de finitude é o que vai fazer a sua vida ser autêntica ou não se você fica angustiado por conta da morte se você né acha que a vida não vale a pena por conta da morte então se você cai naquela naquela situação naquela bed né porque um dia tudo isso vai acabar a sua vida pode acabar não sendo autêntica o explorar essas relações com o mundo e as possibilidades do daen é o que vai dar a autenticidade da sua vida e aí eu trouxe aqui para encerrar a frasezinha de de
heidegger né morrer não é um acontecimento é um fenômeno a ser endido existencialmente né porque é um fenômeno que está dentro desse Campo da existência do ser aí que vive em relação com os outros e esse esse fenômeno ele não pode ser colocado em primeiro plano ou pensado como algo que vai te limitar né mas apesar de ser limitante você deve pensar nisso que está aqui né no aqui no agora que é a sua própria existência então isso significa encarar a morte de uma maneira existencial e como um acontecimento simples e puro que vai encerrar
a sua vida que vai encerrar toda a sua passagem Então é isso pessoal fiquem com essas questões existenciais aí para vocês pensarem bastante espero que vocês tenham gostado da nossa vídeoaula curtam compartilhe se inscrev noem nosso canal também siga segue a gente aí nas redes sociais até a [Música] próxima