Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Inspirai, ó Senhor, as nossas ações; ajudai-nos a realizá-las para quem vós quereis.
Tudo aquilo que fizemos por Cristo, Senhor nosso, amém. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém. Boa noite a todos! É uma alegria estarmos juntos neste programa ao vivo, especial, em que me sinto honrado de apresentar este livro do professor Olavo de Carvalho, grande filósofo, grande amigo.
"O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota" é um livro que tornou-se um fenômeno de vendas, né? Ele está na sua terceira semana de mercado e, desde a primeira semana, já bateu o mercado como sendo um dos mais vendidos, o que é uma façanha para um livro que, no Brasil, trata de temas tão amplos. É um livro que compreende um total de 600 páginas, né?
Acho que, no Brasil, onde não se está acostumado a ler e a debater temas tão sérios que fazem refletir, é um fenômeno que está mostrando o quanto o brasileiro está sedento de informações verdadeiras. Essa é a grande realidade que está por trás, penso, desse fenômeno de vendagem do livro. "O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota" é para aqueles que ainda não tiveram acesso ao livro.
Atualmente, ele é o quarto mais vendido na lista dos mais vendidos da Veja, é o quarto mais vendido na lista dos mais vendidos do Globo e em outras tantas listas. Está em todas as listas de mais vendidos no Brasil. Para quem não sabe do que se trata, a primeira coisa que devemos esclarecer é: quem é o autor deste livro, Olavo de Carvalho?
Eu faço questão de apresentar este livro aqui para o público do meu site, porque eu gostaria realmente que o público que está acostumado a acessar o site pelo papaericardo. org conhecesse e se tornasse, digamos assim, seguidores ácidos daquilo que é o pensamento do filósofo Olavo de Carvalho. E por que isso?
Quem é Olavo de Carvalho? Bom, antes de tudo, o nosso trabalho é de um filósofo, filósofo no verdadeiro sentido da palavra. Ou seja, trata-se de um homem que tem um pensamento filosófico próprio, um homem que reflete e que nos faz refletir, né?
Então, esta é a grande qualidade de ser esse homem que busca a verdade de forma, às vezes, cruel; ou seja, com aquela sinceridade selvagem de quem não tem medo daquilo que irá encontrar no fim da sua investigação. Então, os filósofos antigos insistiam nessa característica do verdadeiro filósofo, de que o filósofo precisava ser um homem de virtudes que realmente investigasse e buscasse a verdade das coisas. Olavo de Carvalho tem esta qualidade, essa capacidade.
Agora, além de ser um homem com uma vasta obra filosófica, ele também se dedica a dar a conhecer ao grande público aquilo que não são somente algumas de suas reflexões filosóficas mais maduras, mas também a análise da realidade. Ou seja, quem quer conhecer a verdade se alimenta da realidade. Agora, infelizmente, o que nós encontramos muitas vezes por aí é uma vontade louca de não enxergar o mundo real, de não enxergar a realidade.
Olavo tem essa qualidade de não somente investigar e conhecer a verdade, mas transmiti-la como verdadeiro professor. Por isso, eu sempre chamo de professor Olavo, porque, sem dúvida alguma, o considero meu professor, não somente amigo, mas professor. Como muitos que conheceram o professor Olavo de Carvalho, eu posso dizer que a minha vida intelectual se divide entre antes e depois do Olavo.
Por quê? Porque, através da leitura dos seus artigos, ou seja, muitos desses artigos que estão aqui compilados neste livro, eu comecei a descobrir um mundo que é o mundo real, mas que eu desconhecia. Eu sempre, como sacerdote católico tradicional, ligado à tradição, sempre vi a grande dificuldade que eu tinha dentro e fora da igreja, porque apanhava de todos os lados.
Eu ficava admirado: "Mas, só quero ser fiel! Eu só quero ir atrás da verdade! Só quero conhecer as coisas verdadeiras e transmiti-las!
" Eu apanhava, apanhava e não sabia por quê. Então, foi a partir de 2002, quando eu conheci o pensamento do Olavo, que eu comecei a entender o porquê. Muitos dos meus alunos no site papaericardo.
org me conheceram através daquelas aulas sobre marxismo cultural e a revolução gramsciana e companhia limitada. Bom, essas aulas não existiriam se eu não tivesse conhecido o professor Olavo. Então, aqui está a raiz, a fonte daquilo que foi a minha investigação.
É claro que, como tantos outros alunos do professor, depois descobrimos e investigamos coisas que não necessariamente aprendemos com ele, né? Mas o que é interessante é que, através dos artigos do professor Olavo de Carvalho, se descortina um mundo novo, um mundo que faz muito mais sentido do que este mundo irreal e fictício no qual a sociedade vive. É por isso que o livro se chama "O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota".
Porque, se esse título aparentemente ofensivo parece somente uma jogada de marketing, não é nada disso. A palavra "idiota", né, vem do grego "idiōtas", que quer dizer aquilo que é próprio. Não é?
Um idiota é uma pessoa fechada no seu pequeno mundo, no seu mundinho. O que acontece é que esta época em que nos encontramos tornou-se uma idiotice coletiva. Não é à toa que o próprio Olavo tem alguns livros chamados "O Imbecil Coletivo".
Uma idiotice onde as pessoas estão fechadas no mundo real. Se isso fosse simplesmente um fenômeno de uma pessoa autista, seria compreensível; mas, quando se torna uma epidemia social, onde as pessoas parecem não querer conhecer a realidade, é quando você tem acesso às informações que estão nos artigos do professor Olavo de Carvalho que você começa a enxergar por quê. Por que você sempre desconfiou que o mundo não era do jeito que as pessoas estaban contando?
Você percebeu que, no fundo, você percebia o mundo de um jeito que é diferente daquilo que se ouve na mídia, diferente daquilo que se ouve na opinião, no senso comum, na opinião geral. Então, por que isso? Por que isso é tão importante?
Aqui está a grande contribuição do professor Olavo de Carvalho. O que está contido nesse livro, na verdade, são quase 20 anos de trabalho do professor Olavo de Carvalho nos veículos de comunicação da grande mídia. Estes artigos são quase 200 e foram organizados por um jovem chamado Felipe Moura Brasil, de uma forma muito inteligente.
É interessante as pessoas fazerem questão de comprar um livro que, no fundo, está todo à disposição na internet. Os textos que estão aqui estão disponíveis online, mas a grande diferença, digamos assim, o valor desse volume, está exatamente no fato de que os artigos que estão dispersos na internet foram organizados de uma forma bastante lógica, por temas, e não somente isso; com abundantes notas. As notas que o Felipe Moura Brasil fez são muito interessantes e mostram o grande trabalho desse rapaz.
O Felipe está realmente de parabéns pelo que ele fez, um trabalho assim admirável. É um serviço enorme que o Felipe prestou ao nosso país, fazendo essa compilação, essa organização que está aqui, porque os artigos estão não somente comentados nas notas, mas também com referências à obra do professor Olavo de Carvalho, a livros, artigos e outras publicações que o professor fez, que não estão aqui, mas também há uma referência interna dos artigos uns com os outros. De tal forma que esses quase 200 artigos que estão aqui realmente se tornaram um corpo compacto sólido, não é?
Bem articulado, aquilo que poderia ser simplesmente uma compilação disparatada colocada em ordem cronológica tornou-se algo que poderia ter um certo caráter enciclopédico. Ou seja, a enciclopédia da realidade, não somente política, mas cultural brasileira na atualidade. Então, aqui vai o nosso agradecimento, não somente ao professor Olavo por esses 20 anos de trabalho neste campo, como ao Felipe Moura Brasil.
Agora, gostaria de recordar a vocês que o professor Olavo não é somente um jornalista que publica artigos; isso aqui é simplesmente a camada mais, digamos assim, externa da sua obra. Se vocês adquirirem esse livro e lerem essas 600 páginas, se você não conhece o pensamento do professor Olavo, eu posso dizer a você uma coisa certa: depois de ler esses artigos, você não será o mesmo e não verá o mundo da mesma forma. Por isso, aconselho imensamente a aquisição e a leitura do livro.
O livro, graças a Deus, está vendendo muito no mercado, então, por isso, algumas livrarias estão com dificuldade de prover a demanda. No entanto, parece que na sexta-feira a situação já vai se normalizar; já estamos na terceira edição, indo para a quarta edição do livro em três semanas, o que é um fenômeno extraordinário. Com esse livro, você pode lê-lo de cabo a rabo, ou seja, do início ao fim em sequência, ou você pode simplesmente começar por temáticas que sejam do seu interesse.
Mas devo dizer uma coisa: o livro é algo realmente entusiasmante, no sentido de que é de fácil leitura para aqueles que conhecem o estilo do professor. O professor, nesses artigos, não tem uma linguagem filosófica rebuscada, mas tem um estilo de escrita bastante inteligente. Para aqueles que gostariam de se aprofundar nessa realidade, e que não gostariam de ficar somente nesta parte mais superficial, que já é um estrondo, eu estou dizendo a vocês que essas 600 páginas são apenas a superfície da obra do Olavo de Carvalho.
Você leia, e você verá que essas 600 páginas, que à primeira vista podem parecer superficiais, vão revelar um conteúdo riquíssimo ao serem lidas com atenção. Aqueles que quiserem realmente conhecer a fundo o pensamento do professor Olavo, que queiram entrar no estudo não somente da filosofia, mas da realidade política que nós vivemos, eu aconselho que você se matricule no seminário de filosofia do professor Olavo de Carvalho. Basta colocar em um site de busca "seminário de filosofia do professor Olavo de Carvalho".
Você ali terá aulas que irão claramente ensinar você a pensar no sentido verdadeiro da palavra, a refletir a respeito da realidade de forma bastante objetiva. Se você quiser ter uma noção da obra do professor Olavo de forma bastante condensada, existe um resumo de uma síntese que eu fiz, de 16 páginas, que está no site www. olavodecarvalho.
org. Você encontra acessando ao vivo em nosso site, e vai achar um link para um resumo da filosofia do professor Olavo de Carvalho, feito por um aluno, o Ronald Robinson. Esse resumo foi postado no dia 24 de agosto de 2013, e foi intitulado "Elementos da filosofia de Olavo de Carvalho: notas para a leitura de O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota".
Veja que o Ronald Robinson colocou a filosofia do professor. . .
Olavo em oito grandes blocos não é uma espécie de mapeamento da filosofia do professor. Se você está acostumado à reflexão filosófica e à leitura filosófica, leia. Essas páginas são imperativas, não são.
Imagina se é de fácil leitura, principalmente porque elas são uma espécie de. . .
é quase que um índice, por assim dizer. Não é? Seja, é um mapa que reconhece o terreno e organiza, de forma geral, o pensamento do professor Olavo de Carvalho em oito grandes blocos.
E você vê claramente a profundidade e a grandeza daquilo que é o pensamento desse homem, né? Portanto, isto que você tem aqui no livro "O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota" é simplesmente, né, a pontinha do iceberg. O professor desenvolve mesmo o seu pensamento e expressa a profundidade do seu pensamento nos seus livros, nas inúmeras apostilas do seu seminário de filosofia e nas aulas do seminário de filosofia.
Então, para que você realmente conheça o pensamento dele, só precisa mergulhar nesse outro mundo. O mínimo que você precisa saber é realmente o mínimo. Agora, o Robson faz um trabalho muito interessante que, além de colocar esses oito grandes blocos, no final ele também faz referência ao livro.
Então, se você quiser saber a respeito do primeiro bloco, né, daquele primeiro tema, então ele faz uma lista de artigos que estão no livro. No segundo artigo, que ele vai então fazendo referência, ele manda você para a leitura do livro. Assim, para você ter uma noção básica, né, daquilo que é o pensamento do professor Olavo.
O resumo está muito bem feito, é muito fiel ao pensamento do professor e é uma fonte segura daquilo que é o pensamento do Olavo de Carvalho. Para aqueles que são menos afeitos à filosofia e acharem o texto do Robson um pouco, né, pedreira, não é? Um pouco difícil de leitura, então você pode ter uma noção não somente daquilo que o padre Paulo está dizendo, mas ter um outro autor que indique o que significa esse livro do professor Olavo de Carvalho.
Eu indico para você a leitura da recensão que foi feita pelo Reinaldo Azevedo, que está no blog do Reinaldo, não é? No site da revista Veja. Então, veja.
abril. com. br, no blog do Reinaldo Azevedo, está lá a recensão que foi postada no dia 2 de setembro pelo Reinaldo Azevedo.
Também é uma apresentação bastante honesta, mais popular, mais fácil de se compreender, porque, claro, o Reinaldo aqui não quer absolutamente fazer grandes incursões no pensamento do professor Olavo, mas quer simplesmente apresentar, fazer uma apresentação do livro em si, aquilo que ele é. Ou seja, é um livro sim de um jornalista e filósofo, são artigos de jornal, mas o Reinaldo Azevedo mostra a profundidade, a honestidade e a grandeza do Olavo de Carvalho. E o Reinaldo Azevedo diz uma coisa muito importante que nós todos, né, podemos constatar.
Isto: os artigos do professor Olavo são de uma lucidez extraordinária e ele coloca, com a antecipação de 10, 15, 20 anos, aquilo que hoje talvez nós já estejamos enxergando, mas que ele, há 15, 20 anos, já previa. Dizia: hoje as pessoas estão meio atordoadas, dizendo: mas como é que isso está acontecendo? Bom, o professor Olavo já previa isso há 20 anos, há 15 anos, há 10 anos.
A coisa é extraordinária e o Reinaldo Azevedo, muito acertadamente, nos faz notar isso, não é? O quanto o professor Olavo foi, podemos dizer, no sentido amplo da palavra, profético. Não é profético em duplo sentido.
Primeiro, porque usando a sua investigação, a sua inteligência, sua análise, ele já mostrou para que rumo as coisas iriam. E não somente profeta no sentido de que, com destemor, denunciou sem querer agradar, né? Então, realmente, o professor Olavo é um grande continuador daquilo que ele mesmo chama em suas aulas de projeto socrático.
Não é aquilo que é a realidade em conhecer esta realidade? Essa vontade séria e virtuosa de expor a verdade, doa a quem doer, com uma honestidade que só pode fazer bem à alma, só pode fazer bem às pessoas. Estão um pouco.
. . esta é a apresentação geral, né, do livro.
Eu aconselho a aquisição e a leitura. E, antes de colocarmos o nosso intervalo, gostaria de lançar aqui um tema para nós voltarmos depois do intervalo. Uma das coisas que eu sinto, uma grande dificuldade entre os meus alunos e entre as pessoas que acessam, na internet, o site, é exatamente um fenômeno que Olavo denunciava no dia 12 de dezembro de 2012.
Está no livro, na página 86, um artigo chamado "Os Histéricos no Poder". Essa realidade de histeria, infelizmente, existe, é real e está dentro e fora da igreja. Aquilo que a análise do próprio pai é, professor Olavo, como é colocado nesse artigo, aqui eu gostaria de expor pra vocês, pra nós pegarmos um tema do que está aqui, né?
Roer um pouco este osso juntos e vermos qual é a grande dificuldade que nós encontramos em tantos debates de internet e tantos debates que parecem infrutíferos. Né? Quando nós vemos, por exemplo, debates da igreja entre tradicionalistas e não tradicionalistas, as pessoas parece que não conseguem realmente debater de uma forma séria e honesta porque estão doentes, né?
De uma certa histeria. O que é que isso significa? Conseguimos analisar um pouquinho depois do intervalo?
Vou estar aberto também às perguntas, aquilo que vocês quiserem perguntar a respeito dessa obra. Mas voltamos já, cinco minutinhos, e já estamos de volta. Muito bem, nós voltamos então ao nosso programa e gostaríamos de abordar esse tema dos histéricos no poder.
Por que é que eu escolhi esse tema? Eu escolhi esse tema porque isso, infelizmente, não está somente no pessoal da esquerda e não está somente naqueles que estão no poder. Infelizmente, isto também está, é, nas pessoas da igreja.
Ou seja, também estão nesses grupos que frequentam o meu site pessoas que são meus alunos e que nós precisávamos nos vacinar contra essa dificuldade, o que é histeria, né? A histeria, de uma forma geral, as pessoas acham que seria o de uma pessoa ter chiliques, né? Mas não é isso.
Olavo coloca na página 98 a seguinte frase, que já esclarece o conceito: "O histérico não sente o que percebe, mas o que imagina. " Agora, o que acontece é isto: a pessoa tem uma imaginação, e ela começa a viver a partir daquilo que ela imagina que seja o real, ao invés de realmente ir na direção da realidade. E aqui é que o professor Olavo é extraordinário no seu seminário de filosofia, porque ele quebra não é essas manias mentais que todos nós temos, infelizmente.
Porque a base daquilo que é a cultura atual é uma base revolucionária. Todos nós temos cacoetes mentais, manias linguísticas, formas de nos expressarmos que pertencem a um grupo. Esse grupo é, de alguma forma, um grupo histérico que se alimenta na sua linguagem histérica.
Então, o que acontece? As pessoas começam a viver não a partir daquilo que é o mundo real, mas a partir daquilo que é a linguagem do grupo. O grupo se alimenta, não é?
As pessoas vão se alimentando mutuamente com aquela linguagem que parece ser realidade. O histérico começa a ter a impressão de que aquele é o mundo real, porque todo mundo está dizendo a mesma coisa. Já que todo o meu grupinho está dizendo aquilo, então aquilo é real.
E aí ocorre esse fenômeno das pessoas não terem a capacidade de um verdadeiro diálogo, de uma verdadeira busca da verdade. As pessoas estão tão bitoladas nesse tipo de coisa que não são capazes de realmente dialogar. Por exemplo, nós temos aqui algumas perguntas.
Eu não vou ler o nome das pessoas, mas as perguntas que estão aparecendo, por exemplo, com relação ao Olavo, de uma forma geral. Mas é: "Olavo prega o liberalismo, então ele está excomungado. " "Olavo é diagnóstico, então ele está excomungado.
" "Mas como é que o padre Paulo elogia o Olavo de Carvalho por isso e por aquilo? " Irmão, isso é que você está alegando. Precisa ter um contato com o mundo real, e não simplesmente porque você está reverberando aquilo que o seu grupo está dizendo ou imaginando.
Não é? Peço, por favor, que você vá ao mundo real. Então, pegue, por favor, isso que está no site, a do mini ponto com.
br, "Elementos da Filosofia do Olavo de Carvalho". Este é o pensamento dele; é assim que ele pensa as coisas de uma forma muito esquemática. As pessoas que não são sequer capazes de entender o que está contido nestas páginas, aqui nesse breve e sucinto resumo, querem agora julgar o pensamento do professor Olavo porque elas precisam de um clichê, porque elas precisam não de uma busca à realidade, mas de uma sensação de pertença.
Não, eu pertenço a esse grupo, e o meu grupo julga Olavo assim; portanto, eu devo alimentar aquela ideia. Isso aqui é simplesmente uma histeria grupal. Você pensa a partir de cacoetes mentais do seu grupo e nunca foi atrás da realidade.
Não é? Por exemplo, a grande dificuldade é que algumas pessoas sentem isso. É o eterno tema que volta todas as vezes com relação ao professor Olavo, porque no programa Fronteira ESP, que é o único lugar onde ele faz isso, no programa "Trato Feito", o professor Olavo fala palavrões.
Pois bem, deixa eu dizer para vocês com toda clareza: eu entregaria os meus sobrinhos para serem educados pelo professor Olavo de Carvalho, com os palavrões que fossem, e não os entregaria a muitos colégios religiosos católicos deste país. Aliás, a maioria deles. Por quê?
Por uma razão muito simples: eles aprenderiam a verdade com o professor Olavo, e nesses colégios religiosos católicos eles aprenderiam simplesmente uma mentalidade revolucionária que os tiraria da realidade e da fé católica. O pessoal fica, né? Assim: "Ah, mas ele fala palavrão!
" Sim, ele fala palavrão, e, com os palavrões dele, o professor Olavo já trouxe de volta para a Igreja Católica dezenas de pessoas. E eu sou testemunha disso, porque nos lugares onde eu vou, no Brasil, e eu viajo muito, em todos os lugares onde eu vou dar palestras, sempre aparece um grupo de pessoas dizendo: "Padre Paulo, eu sou católico graças ao site do senhor e do professor Olavo de Carvalho. " Então, ou seja, se, com os palavrões, ele está conseguindo acordar as pessoas e trazer de volta para a Igreja, benditos sejam os palavrões!
Benditos sejam os palavrões, enquanto certos grupos tradicionalistas a única coisa que conseguem fazer é reclamar da vida, se fechar dentro da sua bolha e definir a parasitar. Então, me desculpem, eu simplesmente não aceito esse tipo de crítica ao professor Olavo de pessoas que sequer tiveram a benevolência de entender o trabalho que está sendo feito. Não se trata de "os fins justificam os meios", não é isso.
Não se trata aqui de dizer: "Ah, eu aceito e assino embaixo tudo aquilo que o professor Olavo de Carvalho diz ou dirá em uma eterna 11. " Não. As pessoas não entendem o que é um filósofo.
Eu não estou aqui indicando para que vocês procurem o professor Olavo de Carvalho para que ele ensine a vocês o Catecismo da Igreja Católica, não é? Não. Eu estou indicando o professor Olavo para que vocês pensem, porque filosofia, nesse país, veja, se você for ver lá no resumo feito pelo João Novo Robson, ele coloca aquilo que é clássico na técnica filosófica.
O professor Olavo ensina isso aos seus alunos. Não é? Eu sou um dos alunos do professor Olavo de Carvalho.
Carvalho, na técnica filosófica, ele nos ensina que existem sete pontos: não é anamnese, a meditação, exame dialético, a pesquisa histórico-filológica, a eminente que o exame de consciência e a técnica expressiva. São sete pontos. No Brasil, aquilo que se faz nas faculdades de filosofia não é ensinar isso.
O que se ensina é, no máximo, no máximo, o número 4: pesquisa histórico-filológica, ou seja, o que os vários filósofos disseram a respeito daquele tema; e o número 5: hermenêutica, ou seja, a interpretação disso. No máximo o número 4, o número 5. Ninguém realmente ensina a pensar nos nossos cursos de filosofia no país.
Não são cursos de filosofia, são cursos de cultura filosófica. Quando eu indico a vocês o seminário de filosofia do professor Olavo, eu indico a vocês um curso que irá ensinar vocês a pensar. Se vocês estão dispostos a esta aventura chamada pensar, se matriculem agora.
Se você tem uma fé tão frágil, tão debil, que está ficando pálido diante da mínima possibilidade de que talvez o Olavo diga alguma coisa que não esteja no seu catecismo, então, meu irmão, você não quer pensar. Você está se isentando da tarefa de pensar. Somente isto: você não quer saber de pensar, você quer saber simplesmente de decorar fórmulas e repeti-las, até mesmo sem grande reflexão e sem saber o que elas significam.
Então, você não quer realmente fazer filosofia. Agora, tudo indica que isso não é a tradição católica. Na tradição católica da filosofia perene, o fim último do homem é a contemplação da verdade, e não é possível a contemplação da verdade sem um esforço filosófico sincero.
Portanto, para que você seja verdadeiramente homem, verdadeiramente humano, pelo menos essa é a grande tradição católica, você precisa de um esforço filosófico, realmente buscar a verdade com sinceridade. De tal forma que sabemos muito bem que Tomás de Aquino não teve nenhuma vergonha de ir a um pagão como Aristóteles e aprender dele, porque onde quer que esteja a verdade, está o Espírito Santo. Então, não se trata de canonizar o professor Olavo de Carvalho.
Eu não estou canonizando todas as suas atitudes e dizendo que ele é um homem impecável, embora seja um homem de envergadura realmente extraordinária. Eu o conheço pessoalmente e devo dizer que é isso mesmo. Agora, dizer que todas as atitudes e escolhas e que todo o itinerário pessoal do Olavo de Carvalho foi impecável, não.
Eu não estou aqui propondo uma causa de beatificação. Não estou beatificando o professor Olavo de Carvalho. Não.
Eu estou simplesmente dizendo: se você quiser aprender a pensar e se você quiser saber o que está acontecendo na realidade do mundo, aprenda com ele. Para isto é a indicação. Essa indicação.
Se você quer aprender a respeito de liturgia, dos documentos do Concílio, se você quiser aprender a respeito de catecismo etc. , Olavo de Carvalho tem um conhecimento sobre isso, sim, mas ele não é a autoridade nesse campo, não especializado nesse campo. Não estou indicando Olavo de Carvalho pra isto.
Estou indicando como filósofo. Entende? Está dando pra perceber que as pessoas.
. . não, eu estou aqui falando com você.
Eu estou falando e você não é capaz de me ouvir. Você só é capaz de ouvir os seus cacoetes mentais. Essa é a grande dificuldade que eu tenho encontrado nos últimos tempos na internet.
Tão logo você coloca para uma pessoa que você está pedindo a ela encarecidamente: “Meu filho, pense, pense, ligue o cérebro e pense, reflita sobre isso”, a pessoa simplesmente se recusa a pensar. Ela não quer entrar nesta aventura chamada pensar; ela quer continuar com seus cacoetes mentais, repetindo aquilo que é a linguagem do grupo, um comportamento histórico em que a pessoa não está em contato com a realidade, onde ela não vê o real, mas simplesmente acha que a realidade é o que ela imagina. Então, vamos lá.
Vou tentar outra vez. Vamos repetir aqui pela enésima vez: atenção, senhores que estão assistindo a esse programa, boa noite! Estou indicando o professor Olavo de Carvalho como um pensador que irá ensinar a vocês duas coisas extraordinárias: primeiro, como está a realidade do Brasil e do mundo; segundo, ele pode ensinar vocês a pensar, no sentido verdadeiro da palavra pensar, ou seja, a filosofar.
Ponto. Eu não estou pedindo que vocês casem com Olavo de Carvalho. Não estou pedindo que vocês comecem a acender velas na frente do retrato do Olavo de Carvalho.
Não estou pedindo que vocês rezem o terço para Olavo de Carvalho. Eu não estou pedindo que vocês façam consagração total ao Olavo de Carvalho. Estou pedindo, sempre, ou indicando: se você quiser estudar e conhecer algo do mundo da filosofia, Olavo é um bom professor.
E aí, quando você tiver entrado no curso, estudado, você certamente, como acontece com qualquer pessoa humana que tenha neurônios e pense, você certamente vai ouvir opiniões dele com as quais talvez você não esteja de acordo. Não há nada de extraordinário nisso. Não há absolutamente nada extraordinário nisso.
Aqui está a grande dificuldade: as pessoas não querem pensar. Eu não estou indicando o professor Olavo de Carvalho como fonte magisterial. Ele não é, nem é lugar teológico, ele não é fonte magisterial.
Ele nem sequer é santo, é um sujeito inteligente que pensa, que é bastante virtuoso, muito mais agradável do que certos católicos que a gente encontra por aí, que só sabem vociferar chavões. Houvesse realmente busca pela verdade, não é? Então, nesse sentido, o professor Olavo realmente é, para nós, um caminho extraordinário.
Eu não cesso de agradecer a Deus por ter encontrado este homem na minha vida. Rezo por ele todos os dias e agradeço a Deus todos os dias pelo seu magistério, no sentido de professor, com magistério eclesial, mas pelo magistério do professor. Olavo de Carvalho.
Tá bom, então, se entenderam bem. Se você não entendeu, meu irmãozinho, é porque é realmente uma vontade, está na vontade, porque as pessoas que buscam a verdade sejam tão bitoladas a ponto de ficar repetindo cacoetes, ao invés de realmente ouvir o que se está dizendo. Então, o que é pior?
Deixa eu dizer, muitas dessas pessoas que, de alguma forma, criticam o professor Olavo, a, porque ele fala palavrão, há, porque ele é agressivo, é de sete pessoas que secretamente leem os artigos do professor, aprendem com os artigos do professor, repetem e, e de um ace, parasitam a investigação do professor, sem nunca citar a fonte, sem nunca dizer de onde veio, de onde é que você conheceu isso. Não é? Quer dizer, é de uma desonestidade intelectual enorme, né?
Você come, depois cospe no prato. Bom, eu fico muito contente com o sucesso desse livro, "O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota", porque é o sucesso de um livro que merece a vitrine, realmente. Ou seja, o professor Olavo, que durante tantos anos foi escondido, finalmente a mídia, de uma forma geral, há muito contragosto, tem que admitir, né?
Não conseguiam escondê-lo. Então, é um fenômeno editorial extraordinário, e eu aconselho para aqueles que quiserem conhecer a realidade a leitura desse livro. Aqueles que quiserem, mas ainda quiserem aprender a pensar, se matriculem no seminário de filosofia.
Muito bem. Algumas perguntas colocadas aqui pelos nossos internautas. Bom, várias delas já respondi, sem citar os nomes.
Vocês, porque num eu queria conseguir ter a seguinte: se no meio dessa minha colocação eu citei alguma coisa que era uma pergunta, não se sinta ofendido se eu responder sua pergunta de tabela enquanto repreendo outras pessoas. Se a sua atitude com relação ao professor não é preconceituosa, assim não é com você que eu tô falando, tá bom? Tranquilo.
O meu problema é simplesmente esse fenômeno das pessoas não terem mais contato com a realidade. As pessoas imaginam as coisas e começam a viver a partir da imaginação delas. É impressionante isso.
Se vê, por exemplo, um exemplo claríssimo foram os meus dois programas ao vivo a respeito da missa e Paulo VI. As pessoas ainda hoje estão debatendo com a imaginação delas, não é? Você tem um sujeito, não é, que eu não sei se eu respondo o e-mail dele ou simplesmente mando o endereço de um psiquiatra, porque o sujeito precisa de um psiquiatra urgentemente, não é?
Porque ele ouve as coisas e começa a delirar na cabeça dele, debatendo com as 10. 000 informações que ele leu em sei lá quantos sites, como se elas fossem minhas opiniões. Então, eu acho que as coisas são assim.
Aqui, nós precisamos entender, se nós queremos ser bons católicos, nós precisamos ter a virtude, a virtude de buscar a verdade. Ah, mas eu já tenho Santo Tomás de Aquino, que já me dá toda a verdade. Santo Tomás de Aquino tem uma reflexão filosófica e teológica válida, importante, extraordinária, é nosso grande doutor e mestre.
O problema é: se Santo Tomás estivesse diante do mundo que estamos vivendo hoje, o que Santo Tomás estaria fazendo? Não é? Lendo os seus próprios livros, mas é pensando, refletindo a respeito do mundo atual.
Porque os instrumentos filosóficos da filosofia perene são válidos, mas são instrumentos. A gente precisa debruçar sobre o mundo real de hoje, porque, infelizmente, o mundo real no qual nós estamos é um mundo enlouquecido, e nós precisamos de pessoas que reflitam, que nos ajudem a refletir onde nós. Então, pessoalmente, pessoalmente, tomaremos a responsabilidade da nossa própria filosofia.
Ou seja, para vocês entenderem o que é filosofia, para quem não está acostumado, o que é filosofia? Filosofia é uma realidade onde, ou você pessoalmente faz a investigação, ou você não faz. Filosofia é diferente de outras ciências.
Por exemplo, sei lá, a química. Quando você estuda química, você não precisa ir ao laboratório fazer todas aquelas experiências para verificar se as experiências que os seus professores, mestres e os grandes químicos da história fizeram são todas válidas. Não precisa fazer aquilo pessoalmente, basta você ver que foi uma coisa comprovada e os resultados daquela dependência química parecem que são válidos.
Então, você aprende as experiências que os outros fizeram. Mas a filosofia não é assim. A filosofia, ou você faz a investigação pessoalmente, mesmo que acompanhado e dialogando com grandes mestres do passado, ou você faz isso pessoalmente.
Você não faz filosofia. Você jamais fez filosofia na sua vida. Você simplesmente tem cultura filosófica, mas você realmente reflete e, com seus próprios dentes, mastiga aquela questão.
E aquele osso em que você jamais fez filosofia, esse é o problema. Então, é aqui que talvez as pessoas não estejam entendendo. As pessoas, quando indico Olavo como professor de filosofia, acham que estou indicando a lado com o professor de catecismo.
São duas coisas bem diferentes. Nunca. Você tem que fazer a sua própria investigação.
Se não, você tem que simplesmente colher aquilo que a tradição da Igreja e, se quiser fazer um esforço teológico, tudo bem, já são outros quinhentos. Então, é, acho que espero ter resolvido e, digamos assim, respondido às dúvidas. Muitas pessoas aí dizem: "Ah, mas eu não quero saber do Olavo de Carvalho porque eu li não sei que site que Olavo é astrólogo, que Olavo é agnóstico, que Olavo não sei o que".
Gente, pelo amor de Deus, será que você é tão infantil que não é capaz de distinguir um pensamento filosófico daquilo que é uma reflexão a respeito de outros pensamentos? Claro que o pensamento Olavo estudou muito pensadores. Não é como o Remake, Dom e companhia limitada.
Estudou também a astrologia, sem dúvida nenhuma. Mas qual é. .
. ? A dificuldade de uma pessoa que está honestamente buscando a verdade ter aberto essa porta, olhado e visto que ali tem alguma coisa boa pra aprender, outras coisas não vale a pena.
Fechar a porta e dizer "obrigado pelo que aprendi" de verdade, a coisa é muito simples. E depois, outra coisa: muitas pessoas não têm a honestidade de acompanhar o professor Olavo no seu itinerário pessoal. Ou seja, nós estamos falando com um homem que está há décadas estudando filosofia.
Qualquer pessoa que busca a verdade muda de opinião; mudou de opinião. E ele teve fases que, ele mesmo com toda tranquilidade, admite para os seus alunos, fases que foram muito tristes na caminhada na busca da verdade, em que ele simplesmente entrou em um beco sem saída. Mas beco sem saída este que ele abandonou.
No entanto, os detratores fazem questão de ficar martelando: "Veja, um dia ele já acreditou nisso; um dia ele já falou aquilo". Assim, não dá pra dialogar e não dá pra realmente você indicar. Você não está precisando de um professor de filosofia; você quer um professor só de catecismo.
Então, tudo bem, vá estudar, acontecido, ótimo. Seja feliz, mas não diga que você sabe. Então, é um pouco isto.
Novamente, eu aconselho muito a leitura do livro do professor Olavo de Carvalho. Não somente leia você, mas presenteie outras pessoas. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, ou seja, o mínimo que você precisa saber para não estar fechado no seu mundinho e saber onde é que está a realidade das coisas.
Uma vez que nós encontramos a verdade, sem dúvida alguma, nós, católicos, temos plena certeza de que a verdade jamais irá contradizer a nossa fé católica e aquilo que é o magistério da Igreja. Bom, Deus abençoe você, né? Até a semana que vem, se Deus quiser.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.