sejam muito bem-vindos a mais um episódio do neur café podcast E como sempre você já sabe que o objetivo desse podcast é que você entende de neurociência e de Psicologia aplicada à saúde mental então cada neur café podcast a gente tem um tema e hoje é um tema que todo mundo precisa saber principalmente se você trabalha com crianças se você se sente diferente na vida se você eh já acha que você ou que seus pacientes funcionam de um jeito diferente seus alunos funciona de um jeito diferente para você psicólogo a gente vai falar hoje de
neurociência e a neuro avaliação você já vai entender o que que é isso daqui eu tô aqui com a Camila Oi Camila Oi Fran Tô aqui de volta pessoal trazendo os meus né Camila ela tá no PNP Claro mas a Camila também conheço há muitos anos Camila quantos anos 2000 e pelo menos uns 15 pelo menos uns 15 a gente já trabalhou juntas Camila sabe do meu passado eu se passado mas é bom foi um bom passado né não tem nada de errado no nosso passado e Camila é psicóloga e assim como eu fez também
uma transição da carreira da empresa para pro consultório para psicologia pra saúde mental Então a gente vai falar de avaliação neuropsicológica que é o que você tá fazendo hoje né Camila mas a gente vai falar também um pouquinho da neurociência dentro dos últimos trabalhos que ela fez na empresa porque eu acho importante pra gente trazer também ideias pras pessoas principalmente pro psicólogo que tá dentro da empresa e tá com aquela angústia que a gente sabe que as pessoas TM tá então se apresenta por favor quero que as pessoas te conheçam Vamos lá eh então eu
sou psicóloga como a Fran falou eh Sou formada aí há uns 16 17 anos eh comecei toda a minha trajetória em empresas então eu tenho aí 15 anos de experiência em grandes empresas acho que eu tive o privilégio de trabalhar em grandes boas empresas né boas empresas que de fato tinha uma preocupação ali com com o funcionário Eh tenho uma pós-graduação em psicologia do trabalho aí eu já fui na linha da Fran fiz a minha certificação de Change Management com ela fiz uma certificação de Coaching quando ainda era muito começo do coaching né ainda tinha
uma outra perspectiva né a respeito do tema eh e mais recentemente quando eu tava fazendo a minha transição de carreira é que eu fui fazer a minha especialização em avaliação neuropsicológica né em neuropsicologia clínica né que é a área que eu tô atuando hoje uhum e está no PNP no PNP a primeira turma prima turma é claro né tem que ser porque amigo tem que entrar tem que saber o que que vai o que que eu tô ensinando Ô Camila Por que que você resolveu fazer avaliação neuropsicológica de pós para ir pra clínica acho que
é uma pergunta boa então acho que tem muito a ver com o meu perfil né Fran eu tenho um perfil mais analítico eu gosto de analisar dados eu gosto de e linkar esses dados Então para mim faz muito sentido isso né então os testes ali a abordagem que a gente tem é muito analítica tá eh e também eu gosto de processo com começo meio e fim né então o paciente chega ele passa um processo ali de uns TR meses comigo e aí ele vai dar seguimento ali né na nas nas intervenções então é o modelo
que eu gosto de trabalhar né então eu gosto de fazer essa análise e eu gosto desses processos finalizados né começar e finalizar um processo ali num período curto de tempo legal e Mas antes você fazia teve Eu lembro que você quando você foi para essa transição de carreira estava fazendo também a vocacional fiz também fez também né ajudou algumas pessoas inclusive da minha família que hoje estão seguindo as áreas também mas hoje não tá mais você tá na avaliação de crianças adolescentes e adultos só crianças como que você tá fazendo crianças adolescentes e adultos crianças
a partir dos TRS aninhos e aí já vai fazendo avaliação vamos explicar pras pessoas porque gente querendo ou não você sabia que tem muito psicólogo que não sabe a diferencia de neurociência e neuropsicologia sabia né então vamos vamos explicar o que que é a neuropsicologia e a avaliação porque eu acho importante já para as pessoas se localizarem vamos lá então assim a a avaliação neuropsicológica ela é um processo onde a gente vai eh tentar identificar os comportamentos das pessoas com as funções cognitivas né com o funcionamento cerebral então a gente avalia ali de forma geral
todo o funcionamento cognitivo do paciente né ele chega a gente vai avaliar a capacidade intelectual atenção memória funções executivas linguagem eh percepção né Viso espacial enfim e na minha avaliação eu sei que muitos neuropsicólogos ainda não incluem Mas na minha avaliação eu tenho uma parte de humor e comportamento né onde eu vou detectar né de de certa forma essa questão eh Poxa tem algum quadro emocional né correndo junto com com essas queixas que o paciente traz né então tem um rastreio de ansiedade de depressão e aí de outras de outras de outros quadros né que
às vezes tem a ver tem relação com a queixa do paciente mas hoje então eh a a neuropsicologia ou a avaliação neuropsicológica é o que as pessoas buscam para fazer diagnóstico de neurodesenvolvimento TDH autismo eh dislexia também entra né ent transtornos específicos de aprend transtorno sensorial também você faz ou não aí é junto com o médico né vem junto né então quando tem acaba aparecendo a gente tem escalas e alguns instrumentos que fazem esse rastreio né mas esse processamento sensorial o profissional mais habilitado é o terapeuto ocupacional E aí que mais altas habilidades e mais
paraa frente o parkson o Alzheimer também não tanto eu não trabalho com esse público né porque ainda é muito raro vir sintomatologia precoce né então geralmente vem mais para idosos que não é meu público alvo nesse momento mas mas sim na avaliação a gente pega aham tá então só PR pessoal já saber o que que é essa avaliação e a gente já começar explicando eu acho que seria legal a gente explicar já essa di assim de como a gente vai falar de neurociência também essa diferença de onde que a neurociência entra numa neuro avaliação porque
às vezes a pessoa acha que é tudo a mesma coisa né é que elas fazem parte de uma mesma coisa né mas não são a mesma coisa eu acho que deveriam ser né não sei eu olhando assim é eu acho que é difícil separar é porque assim vários vários quadros Fran eles têm sintomas muito parecidos então quando o paciente chega com um uma queixa de desatenção ela pode estar associada a um um TDH mas ele pode estar associada a um quadro de depressão ele pode estar associado ao quadro de ansiedade e no cérebro o funcionamento
é o mesmo né a a a forma do cérebro funcionar é o mesmo então fazer esse diagnóstico diferencial é importante e aí como que eu vou fazer um diagnóstico diferencial se eu não entendo esse funcionamento se eu não sei que a ansiedade vai fazer com que o cérebro funcione de uma forma que simule um TDH né então o que eu vejo muito são diagnósticos às vezes incompletos e incorretos que não levam em consideração essa questão eh de outros quadros que simulam a sintomatologia e acabam fechando um diagnóstico ali às vezes precipitado ou até incorreto né
pro ou até de quadros que não tem um diagnóstico né como exaustão no caso adulto né ou uma intoxicação ou uma vida muito desregrada criança que não dorme ou que come tudo errado por causa da criança né Eu acho que isso é bem importante mesmo e hoje a gente tem muita gente falando né de neuropsicologia de neuro avaliação até porque as escolas estão Eu acho que isso tem a ver com a rede social também muita gente falando de TDH eu vi um estudo Camila não sei se você sabe desse estudo eu vi um estudo faz
pouco tempo um mês que eles fizeram uma revisão sobre as as os conteúdos de TDH que tem no tiktok e no Instagram ã e que 60 e tantos por eram não era aquilo eram conteúdos de mentira de não tava explicando o que e alguns inclusive feitos por profissionais da saúde é muito perigoso né é meu Deus eu fiquei chocada com esse dado e não só essa essa questão né do tipo de informação que corre mas se a gente pegar o dsm hoje Fran Sim a gente também também vai errar a gente também vai errar e
a gente vai se enquadrar em muitas coisas ali vai então resgatar esse histórico essa construção do paciente e e conseguir né colocar o sintoma mas nas caixinhas corretas putz é fundamental salva a vida da pessoa né você deixa ela sem um um diagnóstico que talvez ela não tinha ou com um diagnóstico certo ah gente para mim assim eu eu uma das coisas que mais me fez Demorou eu entrar na clínica porque a gente trabalhava na empresa nenhuma de nós estava na clínica ainda eu fui primeiro flei na piscina de água gelada desv falei vamos lá
mas era a a minha insegurança no diagnóstico porque eu falava gente é muito sério um diagnóstico como que eu vou dar um diagnóstico para alguém e assim pessoa que vem para para um processo ela tá com alguma dificuldade geralmente né eh e aí depois fui entendendo com a TCC me ajudou muito porque ela estuda o diagnóstico e aí com neurociência hoje em dia eu falo Nossa enfim eu consigo entender do diagnósticos de outro jeito ainda acho pouco em relação ao quanto nós somos complexos né porque a gente tem muita complexidade mas assim ela me salvou
e eu acho que ela vem salvando muitos diagnósticos e vidas também né É disso que a gente vai falar aqui hoje também eh ci queria que você me explicasse um pouquinho antes então Eh vamos tentar entender um pouco como que é teu processo de avaliação E como que você vai usando esses processos de neurociência e de neurodesenvolvimento junto se você conseguisse eh dar um um Panorama assim tá e se der para você explicar Olha isso daqui não tinha na minha na minha formação né E aí eu tive que porque eu acho isso importante paraa Nossa
porque às vezes a pessoa se forma e fala tô pronta a gente nunca tá pronto nada gente e aí tem um monte de coisa que a gente tem que n nunca tá pronto sempre Estamos prontos mas nunca o suficiente para ajudar a pessoa sem estar atualizada então se você conseguir você vai explicando pra gente isso daí também tá então assim o processo de avaliação que eu faço começa sempre com uma anamnese né então no caso das Crianças com a com a família eh eu gosto muito de conversar com mais de um famíliar né então às
vezes mãe e pai juntos porque por incrível que pareça tem percepções diferentes né da criança enxergam as situações que a criança passou de forma diferente eh e o que que mudou acho que aí primeira coisa que mudou né A minha naminé hoje ela é muito mais completa com perguntas que às vezes as famílias sério precisa disso né Quais quais tipo ah ele dorme onde que ele dorme Ah ele dorme no quarto dele desde quando Como foi esse processo dele dormir no quarto dele a gente sabe a questão do desempar desempar apreendido então coisas que a
princípio você você mas que que que diferença fazum e a gente sabe que faz né então é coisas mais delicadas né aí tem que ter muito cuidado de perguntar mas se ele se ele passou por alguma experiência durante ali principalmente aquela primeira infância que pode ser considerado maus tratos que trouxe né uma uma sensação ruim pra família pra própria criança porque a gente sabe que isso tem Impacto perdas que essa criança teve né ao longo da vida mudanças que ela teve então né crianças que mudam muito de de de lugar de escola de de amigos
né a gente sabe foi cas meu filho por exemplo eu já procurei A Camila falou assim Camila mudamos muito coitado eu acho que trouxemos impactos para para o meu filho porque no começo a gente mudou muito e impacta não tem impacta né então a gente precisa ter isso né essa esse tipo de informação e não só trabalhar com aqui agora né o sintoma que ele tá tendo hoje então por exemplo Fran Hoje a minha anamnese aí pelo menos 1 hora e meia mas eu já tive anamnese de 4:30 nossa e vamos não não Tô satisfeita
vamos vamos vamos investir né E aí a família tava super aberta a isso Eh mas acho que é importante para mim é etapa principal porque eu não vou conseguir fazer os links que eu preciso com os dados que eu tenho de teste se eu não souber de todo esse histórico né de todo tudo que essa criança já passou né essa família já passou então a primeira etapa é essa depois disso a gente entra com a testagem né com os instrumentos formais enfim algumas tarefas com as crianças e enfim né com o paciente aí a gente
já observa muita coisa também né então inteligência memória memória espacial todo do processo cognitivo exatamente memória atenção funções executivas com uma observação mais atenta tem isso também né então conversar com a criança brincar com a criança não só aquela aquele processo de vamos aplicar teste fazer atividade né tanto que as crianças amam quando os pais vão pra devolutiva e eu mostro resultado de teste por teste eles falam Nossa como é que ele gostava de vir porque é chato né é teste mas a gente deixa de uma forma legal até paraa criança se abrir mais contar
então eles contam muitas coisas importantes né da relação com os pais na relação da escola então tudo isso que acaba sendo bem importante né pro pro processo de avaliação eu faço contato com outros profissionais que também é diferente porque no processo de avaliação você aprende a avaliar ou não avaliar avaliar que é o foco do processo aprenda a avaliar mas tem outros a ferramenta de tá bem para avaliar principalmente para criança adolescente é outra coisa né precisa precisa você precisa saber que o adolescente ou a criança tão ali tão engajados com o processo estão curtindo
fazer o processo né avaliação de outros profissionais nem sei quem são mas né que tava escrito a criança não queria fazer os os testes claro que criança que vai querer fazer gente não sei como é que essa pessoa aplicou porque é um saco fazer né então é uma coisa importante mesmo parece um detalhe mas não é é e eu eu tive um caso Fran eh de uma de uma menininha que ela passou por algumas avaliações anteriores todas elas inconclusivas porque tinha uma recusa muito alta dela de fazer os testes Hum e a aí poxa esse
é o histórico dela né Não não posso chegar e fazer igual né colocar na sala e começar a aplicar os testes Então ela foi um dia conheceu o consultório conversamos brincamos o segundo dia atividade é começou bem de vagar uma atividade brincadeira conversa essa menina não queria mais parar de fazer né então conseguimos chegar numa conclusão né tinha um diagnóstico nesse caso não tinha tinha um quadro de ansiedade bem importante acontecendo ali mas não era neurodesenvolvimento não era neurodesenvolvimento né então ai que dó dessa menina teve que em tantas avaliações e estava ansiosa ansiosa ai
gente isso isso acaba com o nosso coração né porque quanto que essa menina não sofreu é então tem todo esse preparo né na aplicação do teste deixar o ambiente mais leve PR as crianças eh eu converso com outros profissionais da área de saúde que acompanha o paciente então Sempre converso com a fonte indicadora né para entender um pouco dessa perspectiva do porqu da indic ação se tem outros profissionais acompanhando Ah já Faz terapia já faz fono eu entro em contato com esses profissionais também para entender a evolução como é que chegou onde é que tá
agora dificuldades enfim e com a escola não fecha diagnóstico sem conversar com a escola se a criança tá matriculada né mas Em que momento você conversa com a escola C depois que eu já tenho algum algum dado para discutir primeiro você faz a tua concepção inteiro não inteiro é eu pego alguns dados ali importantes né então por exemplo eu converso com a escola depois que eu tenho por exemplo teste de de desempenho escolar feito entendi porque aí eu já tenho um dado ali né de como é que tá a questão de aritmética né leitura escrita
para também conseguir trocar essa parte pedagógica que também é importante então eu já tenho um pouquinho de conhecimento da criança já tenho um perfil ali de desempenho acadêmico aí a escola entra né então também a gente conversa desde que a criança entrou na escola né todo o histórico escolar entra a parte pedagógica mas entra a parte de comportamento né então como é que foi a adaptação dessa criança desde o começo né Uhum Então tem a participação da escola nesse processo E aí com base em tudo isso né a anamnese bem feita o resultado dos Testes
integrados porque eles por si só não dizem nada né então é integração dos Testes mas esses dados né de hétero percepção ali de outros profissionais é que eu vou construir esse raciocínio Clínico para fazer o laudo e entregar a devolutiva pra família Entendi e a maioria hoje que você tem de procura é de criança e adolescente só de criança como é que é a a procura a procura tá bem dividida assim tem AD tem tem adulto Principalmente quando tem casos de neurodiversidade na família Entendi então é muito comum avaliar a criança que prente os critérios
então Poxa a gente sabe que o fator genético é importante eu quero fazer minha avaliação então tem muitos pais que acabam eh pedindo pela avaliação depois um diagnóstico do filho assim que eu acho importante também né e você chega a olhar e quais são os pontos de humor assim porque quando a gente fala de neurociência que tá aqui assim não tem como a gente falar sem falar de afeto de humor de funcionamento de ambiente de tudo isso né Então essa annese que a Camila tá explicando tem a ver com esse entendimento de que nós somos
tudo isso né que a gente não é só o jeito que minha cabeça Funciona porque eu nasci assim eu tenho sou influenciado pelo meio e eu acho uma pena porque o o dia de hoje assim a gente tem tanto tratores você tem o celular você tem muito açúcar você tem crianças que não ficam com os pais os pais estão trabalhando o dia inteiro ou quando enfim são coisas que as pessoas estão desatentas né a a a socialização então não tem muito olhar tô te vendo aqui né tô entendendo como você funciona a escola com muita
criança dentro de sala você não consegue ter um olhar individualizado as professoras exaltas Então acho que esse é um contexto que a gente tem que entender também né que neurociência também vai nos ajudando porque é um contexto de exaustão de desamparo Total enfim exatamente que pode ser traumático e que vai fazendo com que a gente tenha eh um TDH que não é mascarado que você tenha até altas habilidades mesmo até o Té o quanto que a gente não vê né e que não é Ou que parece que é mas não é então assim é é
pros dois lados porque o ambiente tá muito cheio de coisa né E como que você você faz na nam mnese nesse primeiro ambiente né Como que você olha o ambiente dos Pais Assim você chega a avaliar alguma coisa assim como é que esses pais são ou como é que esses pais estão como é que isso tem influenciado no teu diagnóstico a gente fala sobre isso na annese também né como é que é essa família como que essa família funciona Você trabalha com quê né no teu tempo livre O que que você faz o que que
vocês fazem em família você vê quanto tempo eles tem qu né O que que enfim eh e isso é muito mais comum né Fran agora as crianças ficam o dia inteiro na escola ou né enfim os pais passam muito pouco tempo com com as crianças assim eh isso Sem dúvida tem interferência né eu escuto muito das Crianças assim eh ah eu queria que meu pai ficasse mais em casa eu queria ter mais tempo mais esses momentos de lazer com a minha família então eles sempre escolhem a família sabe isso é é é uma coisa que
é acho que é e não não só os mais novinhos né porque a gente pensa a criança é bem novinha 4 5 anos né tem essa preferência pela família mas até os mais velhos então o quanto essa essa proximidade dos Pais impacta neles né né E eles conseguem perceber isso com com clareza então eu pergunto muito dos Pais também o foco da annese não é só a criança eu preciso entender essa família eu falo pros meus pacientes né pros pais que que contratam o serviço que o processo é da família sim não adianta Só a
criança né a gente sabe que ela ela tá inserida no meio e eu preciso olhar para esse meio então eles fazem parte disso faz parte do processo né faz parte do processo Vamos tentar entender um pouquinho Eh esses porque quando a gente fala de neurodesenvolvimento tem é muito diverso muito e daí a pessoa abre o tiktok a faculdade de psicologia ainda não tá eu não aprendi nem eu mas agora tem uma eu tem uma cadeira Camila tem na PK daqui eu sei que tem mas é uma cadeira de se meses é pouco para você entender
todas as todo processo de neod desenvolvimento e com a procura que a gente tá tendo muito alta né E porque é uma maneira da pessoa pessoa ter um diagnóstico que não dê culpa para ela de quem ela é então é Libertador O diagnóstico é Libertador mas e para uma pessoa que não tem na verdade ela tá ansiosa e ela acha né então assim eu já tive alguns pacientes que a gente já tinha encerrado eh encerrado pessoa jente tinha encerrado o processo E aí elas viam o vídeo de alguém falando de TDH e falavam Será que
eu não tenho é e daí eu ia com perguntas tá vamos vamos lembrar do teu processo tem isso tem isso qual que é da onde veio essa essa tua questão de querer do do minina de querer Ah vem de querer aceitação então então não é então não é porque não é assim que você funciona foi assim que você foi criada essa diferenciação né entre assim que eu funciono e assim que eu fui criado é essencial né não tem como separar não tem como separar mas como que como que você tem feito isso assim desse processo
dis isso é teu funcionamento e isso é como você foi criado porque acho que é importante a gente falar isso pras pessoas né como é que então V tentar explicar para elas é porque assim Fran falando de transtornos do neurodesenvolvimento Então a gente tem dois pontos ali que eu acho que é importante a gente explicar primeiro o transtorno do neurodesenvolvimento ele começa na formação cerebral Uhum Então necessariamente a sintomatologia e o impacto funcional na criança tem que aparecer na primeira infância Então esse negócio de Olha depois que eu fui no nono ano do ensino médio
comecei a ter do Ensino Fundamental eu comecei não é uhum né se nunca te prejudicou essa sintomatologia antes a gente já descarca um TDH ali uhum eh então assim isso já já ajuda a gente entender um pouco se é funcionamento dele ou se se É de fato um transtorno Porque se é transtorno já apareceria lá são crianças que patinam na escola sof S diferentes n des já se sentem desde desde pequenininhos Outro ponto que é acho que é bem difícil assim acho que é o maior desafio que eu tenho hoje é distinguir as neurodivergent sim
porque a grande maioria delas T sintomas que coexistem coexistem por razões diferentes é essas razões que a gente precisa pesquisar que tão lá na infância uhum né muitas vezes né a gente vai conseguir perceber lá Principalmente quando ela não não caracteriza um transtorno mesmo né mas por exemplo a desatenção que a gente vê no TDH ela também existe no autismo por uma razão diferente uhum muitas vezes a gente vai ver nas altas habilidades por uma razão diferente sim mas ela tá ali sim então aí a gente precisa começar a entender e de novo sem contexto
eu não consigo entender uhum como a inteligência alta também existe no TDH não necessariamente ele tem altas habilidades exatamente a gente tem transtornos que que andam juntos né Fran e a gente tem sintomas secundários a transtornos esse também é o transtorno do sensorial né nossa eu sempre falo o nome transtorno de processamento sensorial que os três têm até o Altas habilidades e o TDH mas que é um transtorno sozinho e que pode ser não tenha né examente maioria que tem tem um pouquinho do sensorial né mas que a pessoa pode só ter o transtorno de
processamento sensorial pode né e ele pode ser secundário algum outro transtorno então o que que vem antes o que que é primário o que que é secundário aqui então isso também é importante né E aí eu preciso desse histórico para entender o que que veio antes o que que impacta mais hoje a tua dificuldade né na escola laboral no relacionamento onde que pega mais sim qual é a fonte disso né exatamente da onde vem esse processo como é que você chama porque eu percebi quando eu dou aula lá no PNP eu sempre falo qual é
a motivação para esse comportamento acontecer mas é a minha maneira de pensar e explicar né então ele tá nascendo da onde ele tá nascendo de você querer ser aceito ele tá nascendo de um da ansiedade ou ele tá nascendo porque ele funciona assim ele não tem por ele só acontece né pra gente conseguir investigar e encaminhar esse paciente para avaliação ou não como é que você explica você tem outra palavra para Não Fran não mais ou menos isso ess desade é a fonte da onde isso veio isso acho essencial a gente buscar né porque a
gente tem hoje ainda da como área da saúde como um todo a gente é muito preditivo né até por causa do sm5 né é assim deixa eu prescrever que que tem que que eu tenho de sintoma e você perde a pessoa nesse processo Porque você não tá vendo a fonte da onde veio não é só o quadro sintomático né tudo isso é da onde veio desde tudo bem que desde quando veio tem né no dsm mas assim quando veio como começou o que que acontece que horas tem que horas que não tem exatamente né É
muito complicado então hoje a tua maior hoje o teu maior desafio é conseguir diferenciar porque muitas vezes também tá junto né os processos de Nero desenvolvimento Às vezes a pessoa você tem muito diagnóstico e tem os dois ou você acha que não é muito comum porque funcionar as partes do cérebro afetadas geralmente são as mesmas é muito comum e aí é mais complicado a avaliação ou não ou é mais fácil você acha quando tem um processo cognitivo e um um emocional você diz Fran não quando tem assim eh dois transtornos é é mais difícil porque
as uma uma meio que camufla outra é então por exemplo né a gente tem ali Vamos pegar uma parte mais teórica né dentro do do espectro autista a gente entende que é um perfil mais literal com pouca abstração com uma criatividade um pouco mais baixa e aí se eu pego um t junto com o TDH o TDH já é conhecido pela pela criatividade então de repente esse sintoma vai ficar um pouco mais abafado Uhum aí fica mais difícil de fechar os critérios suficientes né mas de novo é histórico de vida daí você vai para onde
aí você US vou ter que voltar e entender né como é que eram os relacionamentos dele quando ele né enfim quando ele brincava com os amiguinhos qual era o perfil dele ele ficava esperando ele ia brincar quando ele brincava ele tinha um perfil mais de liderança Ele era mais passivo quando ele se frustrava ele fazia o quê então a gente vai vai entendendo como é que esse comportamento foi evoluindo desde desde sempre despre e o adulto cime porque o adulto já aprendeu a vida inteira a camuflar ele já é adaptado ele camuflou os comportamentos que
socialmente não estavam legais né mas ele sabe do sofrimento que ele teve sim ele sabe ele falar ass na escola era muito difícil eu precisava repetir a matéria mil vezes eu sempre ficava de recuperação eu não conseguia fazer amizade e aí eles eles lembram né acho que a parte mais difícil do adulto é a questão da annese dos dados de de Infância né porque às vezes a gente não tem os pais vivos né não tem esses informantes para trazer esse tipo de informação então a gente perde um pouco né porque muito dos transtornos do neurodesenvolvimento
tem alguns atrasos né trazem consigo alguns atrasos então a gente perde essa essa informação importante mas eh eu lembro que você fala muito né do que a gente passa ali do zero aos seis das cicatrizes né positivas e negativas eles têm eles eles sabem dizer né O que que o que que fazia sofrer o que que deixava feliz então eles têm recordações ali né Desde quando eles lembram do quanto era difícil algumas coisas né eram difíceis algumas coisas então desse aspecto de de relacionamento de interação eles trazem com muita facilidade Eu sempre tive dificuldade sempre
doeu sempre doeu e às vezes ele foi em vários processos terapêuticos achando que ele tava errado e continua com aquela dor porque o processo mesmo às vezes desampara a pessoa né você tem que conseguir mudar e não CONSEG você tem que mudar você tem que fazer diferente você tem que fazer sim e aí e mulheres né Fran trazendo ainda mais difícil né mais difícil mais difícil porque a mulher camufla muito mais fácil né Isso é dado inclusive dificílimo dificílimo né por isso que quando a gente olha os dados a gente vê que pegando teia por
exemplo né de Diagnóstico que a gente tem é quatro para um sim mas será que é quro PR um né que hoje tá parecendo muita mulher no consultório falar poxa eu me identifico sim porque camuflou porque camufla com mais facilidade e também porque a gente tem uma sociedade né que que exige já desde pequenininha que você camufle na infância né então você vai come e aí as mulheres vão Crescendo com diagnósticos diversos então assim a gente tem Poxa trato depressão há 12 anos eu trato toque há 12 anos você sabe que isso é uma coisa
que eu falo muito lá no PNP né gente se a pessoa trata isso 10 anos a gente precisa rever esse diagnóstico e não tá bem Exatamente porque assim a não ser que seja um transtorno de personalidade que realmente vai vai você vai passar vida tratando você vai ter altos e baixos Poxa transtorno de humor não dá para você nunca tá bem né ou você tá com tratamento errado ou você tá com o diagnóstico errado ex ex isso isso é muito sério né E eles recebem um diagnóstico atrás do outro porque ah veja bem não é
não melhorou é outro é outro é outro então eles vão acumulando diagnósticos no fundo Eles sabem que não é Uhum E aí na hora que recebe o diagnóstico né poxa tá dentro do espectro era isso é um é Libertador falar não tem nada de errado comigo né Uhum é eu tenho dois a gente já fez dois neur cafés ainda da época do Instagram uma aluna que me trouxe um diagnóstico de autismo em menina menina mulher né já era adulta e era esse caso ela vinha de Terapias com diagnóstico de depressão de ansiedade social é s
aí a gente começa a olhar e aí ela foi com toda a namese do PNP porque ela só tem o PNP falou assim não tem alguma coisa aqui não é isso não é isso isso veio depois da depressão ela veio como ela realmente tava mal mas de tanto ter que mascarar Exatamente exatamente E aí foram descobrindo e ela fez ela foi pro psiquiatra assim você precisa fazer uma avaliação encaminhou o psiquiatra falou não é ela falou assim a gente vai voltar nesse psiquiatra aí ela escreveu laudo e lija o nome dela tem esse neuroc café
aqui e me falou assim leva esse laudo aqui pro seu psiquiatra porque ele tem que te avaliar e aí o psiquiatra leu avaliou deu diagnóstico fez avaliação Total então assim olha como você pode salvar uma vida e Isso mudou a vida da menina porque aí o que que aconteceu Ele falou não tá medicada não tá precisando nada ela tem autismo nível de suporte um nível um de suporte e tá bem porque ela já tinha aprendido depois disso as técnicas todas para se regular para entender mas de um lugar que ah mas é porque eu funciono
assim não porque eu tenho que mas é na dor né É na dor quando a gente consegue diagnosticar antes a gente dá o Amparo né a gente vai fazendo com carinho o processo ali ela vai na tentativa e erro e dói né e é cansativo E aí chega em casa já com né um é é é pesado né pesado é pesado aí chega a é um sintome importante da gente ajudar as pessoas né a pessoa chega com esse sintoma o adulto que não teve diagnóstico ele tem uma vida de peso assim sempre muito uma autocobrança
que vai além do perfeccionismo né uma dor que ele não sabe de onde vem uma sensação de peixe fora d'água o tempo todo uma um senso de inadequação pra gente pesquisar se ele não funciona diferente né não e aí linc né Fran com com a neurociência a gente tem a necessidade de pertencer Uhum E aí eu não não sinto que eu pertenço né esse sentimento o tempo todo então o esforço que eu faço para pertencer para me sentir pertencente né É É difícil é sufil vamos pegar a questão na neurociência então o que que o
que que ela te salva nesses processos assim de avaliação aí você já pode trazer também alguns exemplos se você quiser então ela me salva Fran ela me faz olhar os sintomas de forma diferente né então como eu te falei ali Né desde a anamnese de perguntar entrar mais a fundo no aspecto de alimentação de sono de exercício físico de né de tudo aquilo que a gente já já já conversou mas para fazer esse diagnóstico diferencial para mim é é fund fundamental né então eu já sei que o cérebro acaba simulando a forma de funcionar acaba
simulando outras patologias Então como é que eu vou saber o que que tá acontecendo ali né eu tive muitos casos Fran de de de pacientes que chegam com uma queixa crentes de que vão fechar né um diagnóstico porque se pegar o dsm fecha sim né eu falo que se pegar o dsm eu tenho eu o dia que eu fui da aula de TDH eu falei assim gente eu fui pegar e eu falei nossa eu tenho eu tenho eu tenho eu tenho porque eu já tinha esquecido dos dos critérios certinhos né E aí eu lembrei que
na minha aula de psicopatologia na faculdade eu achava que eu tinha tudo bem louca pessoa e aí se você não sabe o funcionamento do cérebro quando você tá exausto uhum quando você tá ali num quadro de ansiedade desconhece essa informação pronto fecha considera ali os critérios do dsm né com uma grande chance de de se equivocar mesmo né de ter um laudo ali incorreto eh por exemplo Fran eh o desenvolvimento cerebral do zero a se né a importância desse desse desse processo né eu recebo muitos muitos eh muitas famílias procurando com crianças de 4 5
anos muitas vezes encaminhadas da escola para fechar um diagnóstico de TDH na conversa Inicial já fala ó não fecho Eu Posso avaliar a criança a gente pode entender o funcionamento dela né pode identificar se sinais de risco para sim mas é importante se entender que o cérebro dela nem não tem estrutura né para para ter um controle inibitória adequado uhum para conseguir controlar a impulsividade sim para ter um processo atencional sustentado por um longo período de tempo né então eu vejo que muitas escolas exigem ali que a criança de 4 anos consiga ficar 20 minutos
prestando atenção não vai conseguir ou assim ah não o aluno quer perguntar muito sim é o esperado é o esperado né da facetária então assim eu já deixo claro pra família que isso não vai acontecer né a gente pode identificar alguns né sinais de risco né ó Realmente parece né Tem uma agitação motora um pouco maior Mas isso não quer dizer nada a gente vai ter que observar dá para fazer algumas intervenções Lógico né se H um comportamento que tá disfuncional pra família tá difícil então a gente trabalha com Inclusive a orientação parental né Aham
não muitas vezes não é a criança né eu tive atendi uma família recentemente que é a a menininha era muito agitada muito agitada e a mãe né já super entendida ali do assunto enfim ela falou olha eu percebi que quando ela come açúcar e quando ela fica muito na frente da tela piora então agora aqui em casa doce é só no final de semana é isso essa é a orientação parental né eu não vou dar uma medicação para uma menina pequenininha Uhum Então assim como é que eu vou garantir que ela esteja dormindo bem que
a alimentação dela esteja adequada sim que ela esteja fazendo algum Esporte gastando energia né então tem todo esse manejo da família né que a gente consegue fazer mas com a criança antes dos seis antes dela entrar numa fase de alfabetização onde o nível de exigência aumenta né aí que a gente vai ver mesmo se isso se torna uma dificuldade ou não Sim né é um perfil desatento da criança ou de fato ela tem né um transtorno ali que pode pode causar algum uns comprometimentos né no no dia a dia dela então neurociência me ajuda muito
né antes de eu saber né Em que momento cada parte é formada a partir de quando eu posso exigir o mínimo né de controle inibitório da criança enfim que é com 8 anos que começa eu acho até complicado porque um dos Testes é de é controle inibitório né Tem mas é óbvio pra média da idade mas mesmo assim né porque o controle liito começa com 8 anos no cérebro até um pouco E aí você vai ter cada criança com níveis diferentes óbvio que tem um nível nada né que você não consegue Mas também eu acho
muito complicado isso da questão do controle in é pr as crianças menores a gente tem avaliações de controle inibitório Mas elas são né Bem Mais Simples simp e sempre lembrando né a gente sempre vai comparar a criança com as normas Então esse mesmo teste foi feito com várias crianças da mesma faix etária Uhum Então a gente já entende né que enfim para para aquela criança é aquilo que eles conseguem sim né tá dentro da Média ou não mas ele é um pouco mais simples né do que a gente exige ali para um adolescente para um
adulto sim sim mas eu até eu fico pensando assim né porque esses dias eu recebi um laudo eh de uma mãe E aí tava lá filha dela tinha se se 7 anos a controle limitó dela é muito baixo eh daí eu falei assim bom a gente vai você você observa a tua filha sem conseguir ter controle inibitório de nada porque uma coisa é você ter um controle inibitório não no ali no teste capacidade outra coisa na escola isso outra coisa é você viver sem controle imbito com uma compulsão alta que não consegue tem que falar
o tempo todo não consigo controlar nenhum tipo de comportamento né E aí ela falou assim não não percebo em casa ela super descontrola inclusive com comida Então tem alguma coisa errada que a gente precisa você precisa avaliar né acho que isso é importante né da gente entender Até porque muitas vezes o ambiente da escola terapêutico ele é extremamente ansioso para uma criança né ex pro um adulto também né Então embora a avaliação neuropsicológica ela tenha essa parte de testagem O diagnóstico é Clínico sim então Tod diagnóstico hoje exatamente então assim esse retorno ali pra annese
é fundamental Uhum Então assim Ah naquele ambiente ela se transforma é outro comportamento o que que acontece naquele ambiente uhum né então a gente sempre tenta analisar esse comportamento em diversos ambientes para tentar entender né E se é disfuncional em todos ou se tem de repente algum fator ansiogênico ali alguma coa enfim a gente precisa tentar identificar então assim por mais já já tive muitos testes né que apontaram para alguma coisa eu falar Não não é família não me traz isso a escola não me traz isso né aluma coisa exatamente né e tem a questão
de de de uma capacidade intelectual preservada que faz com que a criança Aprenda a se adaptar então para aquilo que é mais formal ali para na hora de fazer um teste ela consegue Uhum mas ela não consegue regular na hora que um coleguinha enfim pega um brinquedo dela na escola uhum ali comigo ela acontece porque ela sabe que ela não pode é inadequado Então esse tipo de leitura também é muito sensível de fazer eu acho que é uma coisa interessante porque quando a gente vai falar de adulto Então vamos pensar assim né um adulto que
foi avaliar seu filho uhum ou um adulto que foi se avaliar porque hoje em dia por causa das redes sociais né ele começa a ver que não eu acho que eu tenho isso aqui né isso justifica algumas dores que eu tive na minha vida e aí ele vai avaliar Mas independente desses casos assim eu fico pensando que quando quando a pessoa vai um adulto que vai fazer uma avaliação e ele é uma pessoa inteligente tem um que normal ou um que um pouquinho maior né Eh ele vai já vai ter aprendido na vida a fazer
de outro jeito porque ele entendeu cognitivamente que aquilo ali não não dá bom para ele então ele ele controla o impulso de outro jeito ele Contrata alguém para arrumar casa porque ele não consegue se ordenar ele vai fazendo subterfúgio de vida só que chega em casa ele tem um sofrimento ele cai em exaustão com muita frequência que é geralmente dos neurod desenvolvimentos a pessoa vai cair em barn com muita frequência porque é um esforço muito grande para se adaptar socialmente o tempo todo né E aí beleza esse adulto tá ali ele se percebeu E aí
ele vai pra avaliação eh só que quando ele tem um filho eu acho que é mais difícil ele enxergar no filho essas diferenças que ele também tem FR tem tem famílias tem famílias é né de de pessoas neuro neurodiversas eh e é muito muito interessante porque elas preenchem escalas né Tem tem algumas conversas comigo e parece tudo ok ah e aí na testagem muitas alterações na escola trazendo alterações e aí na devolutiva na hora que eu fui explicando Ah porque o perfil é assim mas eu eu também mas é igual o pai mas é igual
eu falei entende por que eh esse esse essa escala que você preencheu ela teve uma relevância menor uhum porque para você é assim é assim então aí também a importância de ter a hetero percepção sim né de ter outras percepções além daquela família porque às vezes o funcionamento é aquele de todos mes coisa com transtorno de humor ansiedade depressão você pega um pai e mamãe com transtorno de ansiedade que já tem que não sabe que tem porque E aí o o filho tá ansioso ele não consegue lidar comar do filho então é é tudo no
mesmo pacote tudo né Muito é muito comum Esses dias eu tava conversando com esses dias não gente faz tempo eu peguei sem querer encontrei um ex-cliente de empresa que a gente fazia treinamento para ele treinamento de comportamento e ele tinha tido muitos problemas com a equipe a gente teve que ajudar ele a equipe inteira ele não conseguia ele era um cara Fantástico quando você tava sozinha com ele e ele não conseguia mostrar pra equipe o tipo de pessoa que ele era muito direto e tal e a ele entrou no avião e falou assim fcel tá
sabe que eu avaliei meu filho recentemente porque ele sabia que eu estava trabalhando com neurociência e tal e meu filho tem altas habilidades super dotação minha filha também eu falei ah dele e eu descobri que obviamente Eu também né o que justificava e aí ele falou assim F Sé eu sofri anos dentro da empresa achando que eu tava errado de fato para pro ambiente de empresa fazia as pessoas sofrerem algo teria que ser feito mas a justificativa era era outra do que ele tentar ficar algo que ele não ia conseguir Sim e ele falou assim
como é que as empresas fazem com isso como que a gente vai fazer com tanta gente neurodivergente dentro de uma empresa que já tá essas pessoas já estão no trabalho sem diagnóstico é E aí a gente volta pra empresa porque quando você tava na empresa você ainda não lidava com o diagnóstico a gente nem pode ter esse olhar você não vai perceber no dia a dia no treinamento às vezes quando é muito amiga da pessoa você percebe né que tem alguma coisa mas é difícil como é que faz como é que faz temos um problema
aí né não é aí o que volta pros problemas da empresa porque aí Faz quanto tempo que você saiu de empresa ai oficialmente quase do anos quase do anos faz pouco tempo Nossa Camila você fez muita coisa a Camila mudou também né Camila acelerou mas olha só quando você tava na empresa nos últimos anos qual era a queixa maior sobre pessoas que chegava para você porque você era de era dentro de arregado desenvolvimento então é as duas últimas experiências eram de de BP né um perfil mais generalista e a última de treinamento e desenvolvimento de
pessoas Fran as queixas assim eh sempre tem a queixa né falando da perspectiva do funcionário né é o stress né é a ansiedade todo mundo muito ansioso muito cansado e por parte da empresa é a gente precisa entregar mais tá caindo a performance desempenho né Eh meio que a gente viu ali uma virada de chave na pandemia né Uhum Então eu lembro que que eu tava numa empresa né Eh E como eu te falei eu trabalhei em empresas muito boas assim né que sempre tiveram esse olhar diferenciado ali pro funcionário eh e nessa empresa tinha
um programa de saúde né saúde ali de forma geral e englobava essa saúde mental principalmente depois da pandemia tá E aí eh eu lembro que eu fui convidada para fazer uma palestra né num desses programas de saúde de saúde né de forma geral eh que toda a empresa era convidada era um webinar né então entrava ali muita gente e aí eu perguntava Top né que tema E aí isso Fran era Novembro Dezembro tá bem finalzinho do ano e aí eles falaram olha eh a gente precisa atingir resultados né a gente né final do ano tem
a meta anual precisa correr eh eu pensei a gente falar de sabotadores né a pessoa que né Por que que as pessoas não estão fazendo o que elas têm que fazer né O que que tá o que que tá impedindo que elas deem o melhor delas e tal e aquilo ficou na minha cabeça se eu não me engano fo era mais ou menos a época do PNP ali talvez eu tivesse terminado há pouco tempo e aí eu conversei com você né Eu falei Fran querem falar de sabotadores novembro dezembro e aí você falou tá louco
Não de jeito nenhum a gente precisa abraçar essas pessoas né e entender que que Poxa elas estão exaustas era era era momento eraa na pandemia mesmo né era o retorno da pandemia então assim tava tudo meio que voltando pro escritório volta não volta o medo das pessoas né poxa Fiquei trancado ali um ano e meio agora vou sair o que que vai acontecer a preocupação com quem fica em casa é uma série de coisas né E aí eu sugeri né a gente conversou juntas de de fazer uma palestra sobre saúde mental na pandemia né a
gente deu o título a verdade que ninguém te contou né ai título leando vou usar para meu próximo lançamento foi foi gente atraiu muita gente Amei isso daí essa sugestão não foi minha não essa não essa saiu muito boa vou copiar po e o que que a gente fez né Eh uma apresentação falando mesmo do de de tudo que acontece no cérebro né durante esse período Então não é que o cansaço crônico vai dar origem a exaustão sintomas da exaustão E aí eu fui falando e o pessoal chat eu tô sentindo isso eu tô sentindo
isso eu tô assim eu tô exausto eu tô e eles começaram a se identificar uhum muito mais do que identificar né eu falei muito sobre H também o quanto a gente eh fala né que a gente tem que ser forte o tempo todo tem que dar conta tem que né desmistificar um pouco disso né que a gente chega um momento que chega no limite a gente precisa pedir ajuda sim e aí o final dessa palestra foi com as foram com as técnicas Ah você deu técnicas técnicas não deu tempo de fazer né mas técnicas né
de da neurociência ali desde Poxa toma um banho mais demorado Coloca uma música né as técnicas de respiração né poxa a gente não tá fazendo exercício porque não tá dando então né começa acorda 5 minutos antes faz começa devagar Então várias técnicas bem simples né E que a gente sabe que fazem diferença para esse público então foi muito legal né Então pensa a gente saiu de fazer uma cobrança né de Por que que você não tá entregando pro um para um falar vem aqui é é natural isso que você tá sentindo né você não tá
sentindo isso porque você é louco porque você é fraco né então foi foi como se fosse um abraço assim quentinho nas pessoas e o pessoal qual que foi o adoraram adoraram assim porque isso é saúde mental isso é saúde mental o resto não é né Uhum Então isso foi muito legal eh gestores eu consegui usar isso com um grupo de de pessoas de capital humano né que lidavam direto com os gestores ali da da das dessa empresa em específico eh onde a gente trocava todo toda sexta-feira a gente trocava boas práticas de RH Uhum E
sempre vinculados aos valores da empresa né a gente tentava fazer esses links um dos valores da empresa era performance E aí eu falei ah não vou falar de avaliação de desempenho não vou não vou falar dessas práticas né E aí eu também construí com o material da do PNP eh falou de vínculo falei de vínculo lembro disso E aí o que que desempenho tem a ver com vínculo né então desde né o nascimento a parte que né já tá ativada aí pros estudos de neurociência né dos estudos do médico né que se importa com o
seu paciente como é que a evolução do quadro até chegar né Qual que é o papel do gestor nisso né não é conseguir o resultado através das pessoas mas com as pessoas se importando com elas e foi super legal também né era um grupo ali de mais de 70 profissionais de RH né que lidavam direto com os gestores dessa empresa com esse conhecimento né Então na hora de fazer ali uma mentoria na hora de de fazer essas conversas com os gestores já terem uma abordagem diferente sim né não é punitiva mais construtiva construtiva não no
sentido de vou te ensinar a fazer isso isso isso vamos entender como que a gente funciona e porque que a gente não tá funcionando bem né exatamente eu acho isso essencial se a gente voltar pra questão de neuro avaliação é uma coisa que tava pensando enquanto você tava dizendo Será que a gente não tinha que est falando disso dentro das empresas PR as pessoas se entenderem porque se a gente pega o percentual Qual que é o percentual hoje de teia 5% acho que é mais né 10 15% já não sei não me lembro de cabeça
eu sei que a gente tem o perit de neurodesenvolvimento aí altíssimo se a gente juntar vai dar uns 30% com algum com algum processo de neod desenvolvimento todo se a gente juntar uhum Talvez um pouco menos acho que não não chega a 30 onde é que tão essas pessoas na empresa tem gente que nunca foi nem diagnosticada como é que elas estão sofrendo em sofrimento ou fazendo os outros sofrer porque estão em sofrimento então entende assim sim Será que se a gente não levasse essa informação não ia ajudar também as pessoas a entender o seu
funcionamento a E aí a transitar melhor né nesse lugar não Sem dúvida esse esse adulto que chegou na empresa sem diagnóstico sofre muito sofre muito sofre muito né a gente vê altos índices de rotatividade não consegue se adaptar né a empresa também não tem esse olhar acolhedor uhum né então acaba pulando de empresa em empresa não consegue né enfim colocar em prática todo o potencial que tem essas pessoas T muito só que ela tem algumas limitações ali no dia a dia algumas dificuldades né que precisam ser conhecidas para ser respeitadas sim então se não tem
às vezes é Ah é má vontade é preguiça é né falta de comprometimento é não socializa não e aí parece que não encaixa no perfil que as empresas querem é é porque é o que as empresas desejam hoje é uma coisa que não existe né nunca foi a gente sabe sempre foi utópico é uma coisa muito utópica gente é assim é pior que livro de maternidade que também é um pouco dependendo do livro que a gente Lê não dá é uma coisa que você fala a pessoa não vai alcançar isso a hora que ela alcançar
ela cai de Burnout e é por isso que a gente tem Burnout tão alto hoje porque a gente teve aula no PNP não sei se assisti uma das últimas de altas habilidades agora nos últimos meses a gente teve com Dan Damião e ele é ele tá pesquisando isso aqui no Brasil com com ressonância magnética e tudo e uma das coisas que ele falou que eles estão descobrindo nessa pesquisa aqui do Brasil que eu fiquei bem feliz que vai sair é que o índice de Burnout e outas habilidades é gigantesco em adultos hum a gente não
tem não tinha essa informação até Então olha que importante a gente começar até essa informação para começar a pesquisar o contrário exatamente Por que que você tem tanta gente mal Será que essa pessoa não não tá em disfuncionamento e isso a saúde mental né essa atualização importante ai gente muita coisa para falar Camila vai ter que ir embora daqui a pouco é porque envolve muita coisa quando a gente fala de neurodesenvolvimento e saúde mental porque envolve eh trabalho escola relação com os pais é muita coisa é tudo é tudo é tudo e a gente tá
acostumada a olhar eh como se o TDH fosse só ruim e não é né Eu acho que tem um super poder n deles nenhum deles nenhum deles que que você acha hoje dentro das suas avaliações do que você tem entendido assim que se a pessoa entende o diagnóstico entendi meu diagnóstico a gente já entendeu como é que faz um bom diagnóstico né com os dois que que eu tenho que fazer a partir de então Quando é neurodesenvolvimento quando é TDH teia eh porque são tratamentos diferentes tem alguns que precisam inclusive ou tem outros que não
precisam de tratamento então primeira pergunta é essa fr a gente só vai intervir naquilo que de fato causa um prejuízo e um incômodo e um desgaste no paciente né então por exemplo Ah o paciente tem uma estereotipia né dentro do autismo mas o que que essa estereotipia por exemplo de ficar mexendo nos dedos atrapalha a vida dele Uhum é muito mais o incômodo das pessoas do que dele ele é uma forma dele se regular não vou mexer nessa estereotipia uhum ah mas eu tô com muita dificuldade ali de responder o meu gestor dentro do minha
empresa eu tô com dificuldade de fazer a leitura de cenário né Essa parte de cognição social tá prejudicada Poxa vamos para treinamento de habilidades sociais com psicólogo Uhum Então assim é identificar onde que tá doendo né onde tá me trazendo prejuízo E aí a gente vai encaminhando né Às vezes a questão sensorial é super importante né eu não consigo ficar porque o barulho Porque a luz porque poxa vamos lá para um terapeuta ocupacional para ajudar isso né não consigo por causa da alimentação muita seletividade mu enfim isso tá incomodando tá porque eu não consigo sair
para jantar com com a minha família porque né Uhum Poxa vamos vamos cuidar disso então é identificar ali aonde que tá realmente comprometendo a funcionalidade dele né a a a convivência dessa pessoa ali em sociedade dentro dos ambientes que ela tá E aí sim direcionando tá que é o que eu acho importante a gente dar essa informação porque eu acho que às vezes as pessoas porque de volta a gente não tem isso em qualquer curso da faculdade por exemplo né então às vezes a pessoa fala nossa eu tenho que fazer 1 coisas não é eu
acho que o Té é o que mais tem o protocolo porque o té tem mais prejuízos no sentido social geralmente ou de autonomia Principalmente quando na infância porque já vem com os atrasos né Aí precisa meio que correr atrás sim e aí tem que um treinamento um treinamento mesmo do T tratamento protocolar mesmo né mas muitas vezes o TDH não TDH às vezes não precisa fazer nada só precisa que os pais saibam orientar ou o adulto vai você vai ter que fazer atividade física você vai ter que comer bem ou se parar de tomar café
se disciplinar né Fran então isso né do da cafeína então assim ah já sei que eu não lembro então eu vou ter uma agenda sim então Ah enfim eu não consigo organizar direito as Minhas Finanças Poxa eu vou delegar isso para alguém que eu confio então ele vai estabelecendo algumas estratégias né para lidar com isso e não necessariamente ele vai ter que fazer um processo específico é ou entrar com uma medicação depende muito né não existe uma regra a gente vai ver ter ter que olhar a funcionalidade daquele indivíduo naquele ambiente tá fun e quando
não é quando você viu que tinha uma expectativa porque eu imagino que as pessoas te procuram com expectativa de alguns desses diagnósticos não tem você já me diz que acontece com frequência E aí mas tem um outro diagnóstico que é emocional geralmente né E aí Fran é o misto tá eu acho que depende muito das famílias né tem família que respira aliviada no sentido de que bom Vamos cuidar disso né e né ainda bem que a gente né pode cuidar disso tem famílias Fran que a gente assim a minha devolutiva é teste por teste tá
minha devolutiva é de Du horas teste por teste o que que eu avalio como é que foi chega no final os testes todos dentro não não vejo critérios né ali que antecedem né na na história familiar E aí eu falo olha não fecha não fecha nem isso nem isso nem aquilo no entanto existe ali um quadro de ansiedade correndo Uhum aí dei a mensagem chega no final e aí faz sentido para vocês como é que vocês vem T não Que bom então ele não tem nada ele tem Claro que ele tem ele tem isso tá
eu não tô falando que a queixa de desatenção por exemplo não existe ela existe ela tá ali ele tá desatento ele tá sofrendo uh tô falando que não tem nada cognitivo ali não tem um prejuízo cognitivo tá funcionando Uhum ele tem capacidade de funcionar né na sua na sua integridade ele não tá funcionando por quê Porque a ansiedade ela simula essas esses sintomas de TDH então ele tem sim não é sair daqui e falar não fazer nada agora a gente vai precisar Cuidar dessa ansiedade cuidou estabilizou volta vamos reavaliar vamos ver se esses sintomas permanecem
ou não pra gente pensar um outro quadro eu nunca fecho TDH quando tem ansiedade depressão em andamento porque pode também tá influenciando resultado porque Óbvio o cérebro não tá funcionando bem que informação ele vai te dar assim primeiro cuida disso depois né e eu vejo que muitos neurologistas já seguem essa linha né dos que eu trabalho alguns psiquiatras que eu trabalho então assim tem tem prejuízo eh atencional enfim de funções executivas né função executiva eh mas primeiro vamos tratar idade sim primeiro de tudo muitas vezes já ameniza os outros sintomas ai gente o humor é
uma coisa impressionante né as questões emocionais e cada dia mais cada dia mais as pessoas ansiosas cada dia mais as pessoas enfim né E também a questão do do como que é a gente já tem que ir terminando o nosso podcast porque está muito bom maravilhoso e eu estava com saudades da Camila eu també mas olha só como que a gente vamos pensar Então nesse nesse nesse contexto geral porque é o que a gente tá falando aqui o tempo todo contexto geral contexto geral que é um acho que é o o um negócio que eu
falo o tempo todo lá no PNP porque é assim neurociência certa é isso é funcionamento geral você não tem aqui só não é esse processo é o todo é é o ambiente não é só o ambiente também né é os hábitos é o que a pessoa faz é os traumas que podem ter é todo esse funcionamento então é um processo muito vivo quando a gente avalia alguém né Eh quando você tem esse processo muito vivo de avaliação Então você avaliou a pessoa tem um quadro que não é neurodesenvolvimento que é um quadro de humor e
aí eh Em algum momento você percebe que isso é ambiental ó um quadro de humor só nessa situação porque com criança eu acho que é mais comum alguns adultos né porque o adulto a gente já meio que já fez tudo errado já né quando já tá errado tá dormindo errado já é E aí vamos rever esse ambiente então exemplo escola exatamente né Eh Poxa gosta muito da escola tá super adaptado estuda lá né A vida inteira enfim conversa com a escola a gente vai precisar adaptar lá né Então dependendo né do do que a gente
fechar vamos ter adaptações que a escola vai precisar fazer e vamos observar né Vamos Observar se melhor ou não no entanto Fran eu acho que tem crianças que tem um funcionamento cognitivo que não combinam com algumas metodologias de escola eu acho que a gente também tem que entender isso tem que entender isso sabe então enfim né Tem escolas que exigem funcionamento executivo né mais apurado da criança precisar se organizar sozinha tem escolas que já são ó todo mundo junto Professor lá na frente explicando todo mundo faz a mesma tarefa é diferente Uhum Então dependendo de
onde essa criança vem né e do funcionamento cognitivo dela ela vai sofrer muito numa escola ou na outra e quando é da família porque às vezes o ambiente é a família que reforça aquilo que a criança tem muita dificuldade tem que fazer alteração na rotina da fam exatamente mas daí você faz eu faço um breve porque faz parte desse dessa devolutiva né então desde Olha a criança tá com dificuldade aqui em funções executivas porque tem pouca autonomia em casaum Então vamos começar a testar isso largando um pouquinho então começar a dar mais responsabilidade paraa criança
ó Óbvio suportada o apoio né mas vamos ir soltando um pouquinho a corda porque daí ele chega nesse ambiente que exige esse funcionamento executivo ele não tem não tem mas aqui tá me dizendo que ele consegue sim né então vai fazendo ali esse manejo com a família vai vai propondo né mas geralmente quem faz é o psicólogo que tá acompanhando a criança né porque daí já consegue observar esses esses comportamentos de uma forma mais aprofundada mas tem mas que bom que é você né Camila porque dependendo da pessoa que ela vai pessoa falar o qu
pra família como a gente já viu que chega pra gente fala o quê Ah me falaram Eu já vi pais que falaram que o que eu não sei se era psicóloga ou não agora porque às vezes orientação parental entra tudo né Eh não precisa ter essa formação mas que me Trouxeram assim adultos eles iam para fazer consulta comigo como adulto sofrendo porque a orientação parental era uma coisa extremamente rígida e a criança continuava sofrendo eles continuavam sofrendo todo mundo continuava sofrendo falar gente mas não onde aonde tá esse livro que n não sei aonde que
existe assim essa falta de entendimento sabe então tem que cuidar com quem vai fazer muito cuidadoso sim Cuidem com quem você vão fazer avaliação gente eu acho Camila você acho que é suficiente olhar no currículo da pessoa Acho que já não é mais hoje em dia porque Ah o currículo aceita tudo né Fran é eu acho que tem que tem que tem primeiro tem PP porque tem tem que ter PNP mas mesmo assim porque cada pessoa compartilhar as experiências mesmo né pede pede contato de alguém que já fez né enfim precisa entender né Qual que
é a abordagem eh tem tem avaliações Fran que eles falam ah em quatro sessões não dá para fazer avaliação em quatro sessões sempre falou isso impossível né tanto que hoje eh quando os clientes chegam eh a gente fecha pacote então eu deixo muito claro pra família né geralmente umas 10 sessões mas se precisar de 20 a gente vai fazer 20 sim enquanto eu não tiver confortável com as informações que eu tenho para fechar né um relatório a criança vai ficar vendo como que a pessoa do SUS faz ai não faz não tem esse retorno não
a eu acho que não dá pr falar né Fran mas assim a gente sabe que tudo é precisa precisa de muito estudo o tempo todo né os instrumentos são muito caros é e o processo é dem gente tem alunas do PNP inclusive que fazem avaliação e estão no né só que assim é uma demanda muito grande eles não podem fazer consegue fazer 10 sações né então às vezes a avaliação se se resume a um teste de de coeficiente intelectual sim precisa mudar isso na nossa né alguma coisa de atenção ali breve eh Enfim então precisa
precisamos não sei como não sei nem para quem que a gente pro governo que a gente pede isso é né mas tem que mudar porque não é não tem classe social né desenvolvimento classe social e as pessoas tem gente que não tá conseguindo ter esse tanto de sessões e ter um diagnóstico a gente teve lá uma aluna que tem aquele canal auando ela veio fazer falar de autismo na nossa aula do PNP ela foi diagnosticada pelo SUS quando ela tinha 9 anos de idade com autismo eh mas assim é uma que teve que conseguiu tem
muita gente na fila né então a gente mas eu acho que é importante é importante essm nível dois nível três eles são mais fáceis sim porque é para o autismo no nível um você precisa de muita informação informção como TDH também como altas habilidades também exatamente Então acho que é importante o pessoal saber disso porque eh tendo ou não tendo disponível poucas sessões É muito difícil você dar um diagnóstico correto porque é ainda mais em Criança adulto acho que é um pouco mais fácil né porque ele já ou não é é mais tranquilo adulto porque
assim é é é aquela questão da capacidade atencional né o adulto consegue passar passar uma sessão fazend do teste conversando a criança a gente brinca aí aplica um teste aí brinca então não e assim gente a brincadeira é É avaliativa também né então a gente vai lá muda as regras vai vai ali provocando alguns comportamentos para ver como é que ela criança reage e acaba demorando mais criança não dormiu bem Hoje vai ser mais leve vai ah ela não veio veio sem comer hoje não quis comer não vou fazer o teste como eu faria vai
brincar muito mais porque eu sei que isso impacta isso também é neurociência IMP é neurociência exatamente né então assim Às vezes tem paciente que vai rapidinho oito sessões terminamos mas eu já tive paciente que a gente fez 17 bastante e tudo bem tudo bem tudo bem Camila pra gente terminar é como neuro eh neuro avaliação tá psiconeuro avaliação Como que é o nome mesmo gente avaliação neuropsicológica gente eu tô doida tô segundo podcast que eu tô gravando Hoje eu tô fico assim ó com avaliação neuropsicológica que é que você acha que precisa ter junto de
de matéria pras pessoas ah eu fiz a minha po o que que você acha que ela tem que estudar mais matérias específicas de neurociência consegue dizer assim a gente não ensaiou essa pergunta né tudo tudo não dá para enloquece é não gente tem colocar o penpen na grade não mas acho que tem coisas importantes aí né e Cérebro intestino acho que é uma delas que você falou em algumas questões de alimentação examente alimentação sono sono não tem sono em na pó de neuro avaliação neuropsicológica não entramos profundamente nisso tem que nossa uma das coisas sim
é uma pergunta da anamnese sim mas não é o entendimento não é o entendimento do impacto disso no funcionamento entende então sono e Cérebro intestino os transtornos de humor todos tem que saber todos tem que saber cerebralmente até prisa saber que é a mesma parte que vai afetar cognição Exatamente exatamente exaustão Burnout exaustão Burnout o desenvolvimento do cérebro então pra gente não cair nessas ciladas de uma criança de 4 anos ter um diagnóstico uhum né pensando alguns diagnósticos são possíveis né mas por exemplo no TDH não Uhum Então assim a gente precisa entender Em que
momento a gente é capaz de fazer algumas coisas né Uhum eh entender ambiente familiar a dinâmica da família né E como é que isso repercute na criança nas crenças da crianç da neurociência do desenvolvimento infantil para saber ambiente familiar vai cuidar de um adolescente neurociência do adolescente é precisa saber precisa saber ótimo mas já que já tá bom pelo menos a pessoa sabe assim se é algum psicólogo vendo que fez e que é uma pessoa que estuda né já sabe que tem algumas coisas que vão contribuir pro diagnóstico dessas pessoas e para quem não é
acho importante pais e tudo entenderem Poxa né O que que é um bom diagnóstico quanto tempo ele leva até para saber se se é isso mesmo né e o quanto que eu tenho que observar em casa também tudo isso que a gente falou aqui né para contribuir C Obrigada nós estouramos o nosso tempo aqui pessoal muito obrigada se vocês quiserem que a Camila volte vocês escrevam aqui que a gente traz ela mais uma vez eu vejo ela a gente conversa mais tá obrigada Obrigadão Camila teu contato do Instagram qual que é underline camila. Santin Santin
com n com n de navio tá isso Underline no final também underline Camila pon Santin underline C obrigada obrigada Obrigada e ficamos por aqui com mais um episódio um beijo para vocês