Vestfália e a formação do sistema de Estados | EDCC

oi pessoal bem vindos ao do consulta do nome lucas leite e hoje deixa falar sobre a paz vez falha na formação do sistema internacional moderno de estados [Música] você já aproveita e se inscreve no canal ativo as notificações curte esse vídeo deixe seu comentário e segue a gente também nas redes sociais como cresci aqui embaixo as cinzas da fernanda young no canal aí já a gente lá pode mandar históricos pode mandar embora a gente adora conversar com todo mundo quem invadiu a filmagem foi novamente se o pepe mujica eo piquete vuitton mesmo todo mundo que

está aqui cartozo querendo atenção e quer saber tudo sobre este fato bom na verdade a gente vai falar pra vocês é como o sistema internacional moderno ou seja como é que esse sistema internacional dos estados nações surgiu de certa forma nós vamos ficar um pouquinho ser também depois de 1648 depois do fim da guerra dos trinta anos estão já a fazer uma reconstituição histórica e falar o porquê que o sistema internacional o modelo como a gente conhece hoje pelo menos conhecido durante os últimos séculos surge a ele quais são os princípios que vigorarão a partir

de então por que essa relação é conturbado gente nas relações internacionais fica aí você vai entender todo mundo olha rapaz vez falhou nem que a gente fala que é o ponto crucial na formação leonina do sistema internacional de estados ela acontece para dar fim à guerra dos trinta anos mas para entender em 30 anos a gente tem que entender também uma questão religiosa que acontece na europa é a formação por exemplo as religiões protestantes do organismo calvinismo e por que isso vem também ocorrer um determinado período a gente tem que voltar atrás ali no período

do gutenberg porque o também vai criar a prensa neves é justamente a partir de quem já poder a imprimir várias cópias de livros ou arquivos o documento qualquer coisa que seja com uma facilidade muito maior antes quem tinha uma pole deste tipo de coisa que fazia a mão à igreja vamos lá então se a igreja tinha o monopólio do que é escrito que é produzido a bíblia também é o apoio da igreja logo é do interesse da bíblia perdeu o monopólio da interpretação dos fatos e tirar do hateen e colocar nas outras línguas não é

só a gente quer saber por exemplo que as listas eram feitas pelos padres né de costas para a população falando tudo lá tinha pessoas só repetir porque é bom eu vou negar a influência de deus ali naquele padrão equipes naquele mundial não sei diz que sabe então tudo bem quem sou eu pra negar esse poder de deus pra poder falar em público latim e eu não sei nada só no aberto naquela europa completamente quase medieval dos estados nortistas vou falar uma coisa ou não só que aí tem uma questão bom a gente começa a poder

imprimir essas bíblias a gente começa a poder também tornar isso mais popular democratizar portanto a capacidade da gente espalhar esse conhecimento só que ainda não adianta sabe é feita a partir do latim é aí que vem o lutero lutero e fica meio chateado com algumas coisas da igreja né a igreja que cobrava muito do seu sul de tudo contar com os seus fiéis tinha uma ligação muito política com os estados do sul disse na época que os monarcas absolutistas para falar melhor então ele vai começar a fazer o que traduz que começa a traduzir essa

bíblia para outras línguas e quando ele faz isso que acontece as pessoas podem agora ler a bíblia interpretar essa bíblia mundo todo porque agora não preciso mais de um intermédio eu mesmo lê a bíblia para os fatos que faz uma conexão com deus ou religar e muda completamente só que surge perceba quando eu faço essa reflexão quem perde um monopólio de poder o papado a igreja que não é mais necessária também ajudar na conexão com deus isso vai ter um impacto econômico a todas as questões inclusive começa uma série de conflitos relacionados ao surgimento dessas

igrejas protestantes em especial no começo o organismo depois do calvinismo porque começa a questionar justamente o poder papal em relação às questões não apenas religiosos mais políticas quem dá legitimidade portanto quem confere o divino de um determinado soberano está no poder não era o tipo era justamente o papa fala de deus que se você estivesse aí se agora a vez do papa e sim em outra região que me fala que não preciso mais dessa interpretação a gente vai ter um probleminha essa ligação portanto da necessidade de o intermédio entre deus e o poder faz com

que vários soberanos para os princípios ali pessoas da região da alemanha do que viria a ser a alemanha quer saber o império romano germânico percebe essa oportunidade eles olham para mim e falam bom não preciso mais fazer mandando a atenção de um papado que pode ou não me reconhecer a partir da questão religiosa inclusive porque a minha população agora não é mais dessa religião não faz sentido eu perder meu apoio à atividade popular nenhuma medida porque eu tenho que seguir um papado que me obriga a seguir determinadas regras tanto é que esses conflitos são geral

a chamada página bull no século 16 no século 16 a base é o bulls definir princípios régio religião que significa isso o princípio de que a religião do soberano naquele determinado local é a religião oficial e portanto aquela pessoa que é soberano e instalar e determinada religião oficial daquele território específico isso faz com que as pessoas tenham a capacidade de migrar um pouco maior o 'grande em que determinados grupos vão poder sair de um lugar para outro para poder ficar no local onde a sua religião é aceita isso de alguma forma tenta controlar um pouco

os ânimos dos lugares que é muito católicos a considerando que era protestante não percebam agora soberano a população tem de ter uma visão religiosa mais parecida tá bom e por que isso vai alterar toda a lógica está a gente já falou duas questões de idade poderia dar certo de interesses nessa região de fato a gente vai ter uma conexão maior com a questão religiosa porque pelo fato de o imperador ser católico e não aceitar a ascensão de um princípio de um soberano na região que é protestante isso gera um conflito direto entre as partes mas

isso tem muito a ver também com a necessidade que está coberto onde a mãe que tinha de controlar determinadas regiões justamente também por medo de que essa lógica da cidade não vive mais da questão religiosa portanto de um grande império católico faz com que a gente tenha uma percepção muito maior sobre qual nome o que eu tenho sobre a região do que necessariamente a necessidade do sul de estudo das pessoas ali têm determinada religião as coisas começam a se misturar forte média então no começo a gente vai ter mais essa disputa mais interna a questão

do império né do saco de romano germânico uma questão de representação dos eleitores é que os governadores que participavam em parte do processo de algumas decisões relacionadas ao império e essa disputa ganhar então esses contornos políticos religiosos mas com essa ascensão cada vez maior do sacro império romano germânico o imperador expandir sua força no monopólio cada vez maior e depois de um certo tempo desrespeitando a paz é o burro ou seja a lógica de que aquela região com aquela religião tem a ver com aquele soberano ea mesma região só que agora o imperador que é

que independentemente do soberano tercera protestante naquela região ele tem que seguir essa população também o catolicismo a gente tem uma interferência direta política com na verdade uma carapuça religiosa para não permitir que haja autonomia uma certa independência vamos dizer assim da queda daquele ponto daquela região o imperador o uso desse atributo uso dessa música religiosa para aumentar o seu poder ali mesmo ainda assim se a gente começar a reparar essa guerra começar é um dos contornos no momento em que entrara dor expandir seu poder ele naquela região garante monopólio do poder ali a gente vai

ter interferência de outras nações por outras nações protestantes no começo do caso no primeiro momento a dinamarca mas a marca vai vir em ajuda ela vai perder depois de um certo período inclusive vai ser o fim da idéia da dinamarca enquanto uma grande nação grande potência na europa depois tem a interferência da suécia e agora é um ponto interessante a suécia vai ser apoiada por uma nação católica a frança a frança de vichy ele é o cardeal richelieu a gente vê como é que a questão é muito menos religiosa e muito mais ligada a noção

política nós vamos falar disso no futuro porque quando a gente fizer um fechamento do futuro assistir e apoia diplomaticamente financeiramente o estava do foco da suécia que ele possa intervir na questão para defender porque era protestante esses grupos protestantes ali na região da alemanha queria ser alemanha só que o império romano germânico tem só pode fazer isso porque o conflito que existe em relação à polônia se arrefeceram fortemente pode intervir mais para ter um controle pessoas nos países bálticos naquela viradinha que tem ele te vejo muito estratégica da suécia quer uma grande potência na época

como estava no começo vai ter grande vitória e vai revolucionar a forma como as forças armadas lidam com a questão da pilhagem da organização era muito rígido nesse aspecto as suas armas moça diferentes vai ser todo o processo muito novo e por isso vai ter algumas vitórias bem importantes mas ainda assim vai haver uma reorganização militar na questão do comando não sabem para onde ir mãe ea suécia vai ficar acuado em determinado momento é quando a partir desse ponto a frança para de intervir por meio de alianças secretas como o apoio tácito por meio da

ajuda financeira intervém diretamente aí a gente questiona o seguinte pele mas um país católico e ninguém é contra outro país católico é pois é a religião inclusive foi um dos motivos que fez com que a frança não entrar em conflito diretamente no começo e também porque achava que naquele ponto inicial uma via algo que fosse contra seus interesses na estabilidade de certa forma ali dentro da europa só que a espanha que está de um lado apoia directamente os austríacos do salzburgo são essa casa tem a espanha e justamente os austríacos do salzburgo é que controla

boa parte do sacro império romano germânico então ela percebe o seguinte eu tenho que dar uma segurada na espanha para poder também segurar de alguma forma os habsburgo austríacos e impedir que os austríacos consigam controlar boa parte desses principados decidido carlos todos esses territórios menores protestantes que ficam na região do que é considerado a alemanha é centrada francesa mostra justamente o que o pragmatismo enorme se os abismos conseguissem controlar boa parte do território em 6 em dinamarca vencer a suécia e já controlava uma boa parte da do que era hipertenso técnica quem seria o próximo

na frança quem estava justamente subjugado e territorialmente no sentido está completamente fechado a frança estava no meio ilsinho estão entre a espanha e aquela região próxima da áustria que aos e controlava os habsburgo estavam focando a frança naquele sentido e recheie extremamente inteligente estrategista nato sabia disso é quando ele intervém diretamente o exército francês matemática chega a ter mais 100 homens que a guerra entra no seu ápice frança o grande ator no cenário da guerra dos trinta anos pois bem chega um momento que não dá pra ter mais guerra porque tá todo mundo destruído a

frança conseguiu juntar suecos dinamarqueses a uma grande parte dos territórios do sacro império romano germânico quero protestantes com os territórios do que hoje teria aceitaria além do que é hoje a suíça confederação helvética ou seja expandido fortemente uma aliança contra o tabu como aliança contra hegemônicas bola essa palavra é importante a busca pela hegemonia dos bucks em lagos 3.500 carros quinto com a idéia de uma grande europa cristã ainda permanece e o teatro europeu justamente onde a gente percebe isso é de que esses interesses dessa equilíbrio de poder ele fica muito frágil pois a frança

começa a criar essa grande aliança aí a guerra entra no período em que todos percebem que não dá mais para continuar são todos muitos fluídos principalmente os do carlos principados os pequenos reinos da vida região a alemanha então eles conseguem conversar para que seja feita uma paz deveria ser chamado portanto passíveis de falhas estão se unindo duas cidades na cidade rosa procon os protestantes vão se reunir na cidade nisto onde os católicos vão se reunir neste aspecto que você decide do livro parceria firmada com a red bull na lógica de que realmente soberano daquele local

ele é de uma determinada religião então aquele território que a população tem direito a permanecer ali se vive naquela região se a população é católica e soberana protestante a população vai ter que migrar é mais ou menos isso a lógica portanto e olha que é importante a gente conecta agora território com legitimidade com o poder soberano decorre daí portanto o princípio que a gente chama de soberania princípio de que um determinado soberano tem legitimidade dentro daquele território e isso é reconhecido pelos demais ou seja nós temos agora um reconhecimento de status formal da legitimidade de

cada um dos soberanos no território europeu inclusivamente que surgem países de fato é ter o reconhecimento expresso que a questão da suíça que a configuração do velho também queria ser conhecido hoje como holanda na quarta vez fala então ela cria o sistema internacional moderno de estados porque ela legitima o princípio do congo o soberano desses territórios ea idéia da não intervenção a idéia da legitimidade a idéia de que um novo olhar para aquele território pensar o seguinte eu não posso intervir mas lá porque não faz parte do meu território naquele local quem é o dono

dele para se dizer quem tem legitimidade para intervir e determinar as questões internas é aquele soberano está a iniciar uma fase de reconhecimento mútuo entre todos os atores ali dentro daquele contexto europeu de forma que a não intervenção vai estar ligada a noção por fim de legitimidade territorial e por fim o poder ou seja o poder de um determinado soberano decorre justamente na sua capacidade de controlar que a população de ser um governo mais ou menos legítimo e de ser reconhecido pelos demais existe portanto um reconhecimento interno e externo ea sua legitimidade não tem mais

necessariamente agora do papa da religião e de deus vem do fato de que você controla aquele território reconhecido pelos demais portanto você tem o princípio da soberania legitimando a sua atuação naquele território além disso além dessa igualdade jurídica né além desse princípio da soberania dessa noção do que os 'red rng o pau cantou esse processo a gente vai perceber que o princípio do equilíbrio de poder vai ser muito importante vejam bem a frança que era um país católico entrou em guerra com um império que era católico por interesse político tem nada a ver com religião

portanto por que ela percebe é que não fizer uma aliança contra hegemônica outros países e equilibrar o poder dentro da europa esse desequilíbrio última instância vai poder gerar uma hegemonia e ao longo da história o robert não perceber que isso acontecer a gente vai ficar os 5º antigamente com os cofres públicos tentando fazer isso novamente em 1618 1648 os habsburgo tenta um controle remoto europa nós vamos ter de novo né questão relacionada napoleão quando a gente tem as guerras napoleônicas um controle quase total da europa e aí o fim das guerras napoleônicas do conselho europeu

primeira guerra mundial a segunda guerra mundial o controle nazista vejam bem várias tentativas de controle hegemônico do continente europeu isso representa o que é justamente um desequilíbrio da balança de poder então esses princípios começam a ganhar força e começam a legitimar uma série d transforma de pensar o estado de pensar o sistema internacional que justamente a gente fala que funda o sistema internacional moderno de estados a forma como a gente interpreta boa parte das relações internacionais hoje decorre portanto nesse momento e por isso investe falha é a paz vez falha é tão importante para as

relações internacionais mas aí vamos lá para isso não só da europa porque é as relações internacionais têm que basear se no continente europeu aí a gente pode começar com as críticas então né por exemplo essa visão de fato de o centro é uma visão que pensa só no ocidente na formação dos estados ocidentais no sentido de que ele de fato a gente vai ter a formação do capitalismo das grandes potências como a gente conhece hoje dá lhe a gente vai ter as grandes guerras mundiais vão se espalhar pelo resto do mundo para discutir vai ter

um contexto mais histórico em certa forma um pouco mais pragmático porém não leva em conta a questão da china leva em conta a questão do império japonês não leva em conta a índia todos esses lugares já tinham uma história própria de uma formação específica do estado ou de algum tipo de organização política ou mesmo império otomano que já existia e tinha um enorme nas relações internacionais até porque os habsburgo depois manter seu foco muito relacionado ao império otomano a gente não pensa por exemplo nas relações dos povos africanos nesse contexto será que o mundo inteiro

realmente pautado pela lógica dessa visão de soberania não intervenção portanto legitimidade dessa ideia que é muito européia da formação dos estados que são europeus está a questionar isso mas como as relações internacionais vêm da europa vêm do ocidente dos estados unidos a gente percebe que a história é contada justamente a narrativa deles por isso a gente em geral repete porque a gente precisa justamente a criar mecanismos próprios né é uma crítica que é muito aceita é muito bem vinda acho que a gente precisa pensar relações internacionais a partir do sul parte do brasil a partir

de outras visões lindo né como é que era a relação por exemplo de metrópoles e colônias a gente não tinha legitimidade então a gente era simplesmente um mecanismo de controle de determinado país europeu como é que fica isso tudo então não é tão simples né e também lembrando que eu não falei toda a história né da guerra dos trinta anos é impossível são muitas muitas pessoas muitas batalhas o foco principal é o seguinte a formação de uma nova visão sobre a legitimidade do estado de sair da religião só deus sabe o controle do papado vai

pra lógica política pura e simplesmente ou pelo menos era política antes mas ela ligada à questão da religião e agora vai para a política representada ea igualdade formal entre todos os representantes cada um se reconhece portanto não precisa mais do papo de conteúdo ou seja pode limitar se eu tenho poder um nome dessa limitação gente percebe que decorre também a formação de alianças do clima do poder que o princípio da soberania e da legitimidade espero vocês tenham gostado não é um tema que a gente vai fechar aqui nada da gente pode voltar à lista em

várias outras vezes inclusive chama pessoas que são especialistas na questão da hegemonia contra demônia na formação de técnicos burro na questão depois falha vamos falar depois do conserto ou eu né com certeza com grande viena e também é muito importante avaliou os outros princípios com surgir a partir dali então eu tenho que a gente gosta muito e principalmente a dor história das relações internacionais espero que tenham gostado e a gente vê os próximos vídeos tá bom tá bom [Música]