e começa agora elétrica pamonha por instantes felizes virginais e repetíveis [Música] olá bem-vindo ao nosso inédita pamonha podcast de reflexão sobre a vida de toda quinta-feira quinta-feira que sempre foi sempre será dia de espaguete É também um dia de reflexão dia de ponderação sobre a nossa existência essa mesma de carne e osso que a gente encara todo dia nós estamos sobre o oferecimento de estima térmica ou do Brasil e do bnp paribá é 7 - 61 [Música] eu ia falar da alma para os gregos apliquei já sabemos que Platão a propõe como eterna sem dor
eterna material sim porque se fosse o material não poderia ser eterna dado que tudo o que é matéria se desfaz ela se deteriore se corrompe pois muito bem esta alma então sempre existiu e Sempre existirá a razão pela qual ela não mora sendo assim tá alma ela fica conosco durante a vida mas ela vem de longe e ela vai para longe assim é uma coabitação provisória temporária no Nascimento a uma cair aprisionada pelo corpo na morte a alma sob é liberta do corpo bom esse entendimento é um entendimento maiúscula da tradição grega uma das duas
grandes tradições que balizaram o homem os é claro que há uma outra é a tradição judaico-cristã Jesus era judeu claro que Jesus ele é herdeiro de uma tradição importante que eu diria coinseed muito pouco com esse entendimento de se o que que eu acabei de apresentar e porque vamos lá a primeira grande diferença é que a concepção Hebraica na Judaica de homem é unitária o homem é um só e não é portanto dividido em corpo e alma Olha que loucura Pois é então nesse sentido quando o homem nasce é tudo que nasce Quando o homem
morre é tudo que morre com ele ok segundo. Preste atenção para Platão como você deve ter percebido a alma é tudo de bom a alma hierarquicamente superior e sempre teve familiaridade com as ideias e assim por diante enquanto o corpo ele é carente ele é sempre faltante ele é desejante ele apetitoso ele é inclinado ele é desequilibrado ele pode atrapalhar demais alma durante o tempo de vida sendo assim Poderíamos dizer que para Platão O mal está no corpo e quanto menos mal o corpo produzir para alma né Melhor será para nós aqui dependemos digamos da
boa sintonia entre ambos pois muito bem Qual é a graça da tradição Hebraica fora se o homem é uma coisa só é claro que não há que falar que o mal esteja no corpo aliás nessa tradição Hebraica o corpo é uma criação de Deus e sendo uma criação de Deus não pode ser tão ruim né Não pode encarnar o bom Então nesse sentido o mal deve estar em outro lugar e naturalmente O mal está na separação na fronteira na o distanciamento ruptura entre Deus e ohomem como é que nós enxergamos essa ruptura bem em primeiro
lugar nós poderíamos dizer que se algum dualismo na tradição Judaica por dualismo é justamente entre vida e morte quem nos dá a vida é Deus então perceba Deus nos dá o sopro Vital esse sopro Vital nusep a soprado pelo nariz e a partir daí nós vivemos de tal maneira que Deus que nos deu essa vida nos permite viver em aliança com ele por conta de termos em vivendo um pouco de Deus em hora qual é o problema disso é que morrendo não é essa aliança siconfi e pensa disfarce de tal maneira que a concepção é
muito simples uma coisa é a carne é o corpo sem vida portanto é o corpo sem Deus e a outra coisa é o corpo que é a carne com vida que a carne com Deus de tal maneira que na hora que a carne Deixa de ser corpo em outras palavras na hora que a vida escapa a vida desaparece é uma certa aliança com Deus que se diz faço você imagina a imensa distância que há entre esse entendimento mas esse entendimento da vida como sendo uma coisa muito boa aliança com Deus e a morte como sendo
uma coisa muito ruim que é a distância de Deus a ruptura da aliança com Deus é praticamente o inverso do que propõe Platão quando a alma está de boa ela está longe do corpo a aproximação da alma com o corpo durante a vida é a mágica depois da morte a uma volta livre leve e solta para o seu mundo e portanto digamos seus problemas acabaram perceba aqui uma rigorosa inversão é Deus que dá a vida a vida é o bem mais precioso no caso da tradição Judaica Claro e portanto quando a vida acaba essa aliança
com Deus que se interrompe também naturalmente que essa primazia da vida essa importância da da vida ela se traduz numa série de consequências práticas de ojeriza homicídio ou suicídio ao consumo da carne com sangue e tantos outros né que podemos certa maneira depreender deste a preço da vida como sendo o bem Supremo como sendo o presente o maior dado por Deus para cada um de nós e E aí [Música] é bem que eu gostaria que essa aliança convivente fosse entendida por nós como alguma coisa ligada a a vida boa né e portanto que associar somos
O sopro Vital que é o voar de Deus em nós r u h né o ar de Deus em nós O sopro Vital na a vida Portanto o próprio Deus né a vida boa né como sendo praticamente a mesma coisa não ao passo que a morte no o pecado e Digamos um desaparecimento desse Rua Ou seja a carne sem corpo como sendo pegamos o outro lado o lado que não queremos né morte pecado e carne acabam sendo amalgamados na oposição com a vida a aliança com Deus e o Rua Divino em nós os produtores que
surgem como absolutamente suficiente a evidência no abismo que e a tradição grega de Platão e a tradição Judaica na qual Jesus foi formado na hora para Platão o homem é essencialmente Alma O homem é essencialmente uma alma que tem no corpo ou a sua prisão tem no corpo a sua tumba e é por isso que a morte é um momento de libertação a ser celebrado de certa maneira esse entendimento da morte não é para o pensamento grego ele se inverte de maneira adulta no caso da tradição Judaica como eu insisto em destacar na separação em
relação ao vivente maior com ver maior que é Deus não é digamos tudo que o homem tem que evitar e Portanto a morte é digamos o momento mais difícil de toda a existência é porque Claro está aqui para restabelecer Essa aliança com Deus será preciso a ressurreição ea o resgate da vida não resgate do sopro Vital peça ressurreição tá da Concepção unitária do homem na tradição Hebraica essa ressurreição ela exigirá uma ressurreição dos corpos propriamente então entenda que Jesus foi gestado numa tradição em que o que era oferecido que era prometido como discurso de salvação
era a ressurreição dos corpos EA ressurreição dos corpos inclui a e claro naturalmente todas as prerrogativas que os gregos entregavam nas mãos da Alma Então nesse sentido a diferença é enorme porque porque para os gregos o fato do corpo o Renan tem problema nenhum pelo contrário um favor que me faz e a alma não há que ressuscitava por uma razão muito simples ela é imortal né então Presidente mente ressurreição de alma é um absurdo alma é imortal então nós temos aqui duas concepções de extremamente diferentes poderíamos lembrar que as duas concepções talvez encontrem na descrição
né na narrativa da morte de Sócrates da morte de Jesus que eu diria o seu ponto colorido maior a sua explicação mais Cristalina enquanto Sócrates toma cicuta de forma absolutamente tranquila de forma apaziguada de forma fleumática e claro tenta explicar todos os seus discípulos que o que estava acontecendo Ali era só que podia acontecer que era tudo de bom que alma não morreria que ele só poderia passar para um estágio superior e melhores atrás Jesus no episódio na da sua morte Jesus amado só torta né porque me abandonaste né porque a morte é justamente esse
momento de abandono esse momento de distanciamento de Deus que só poderá ser resgatado a partir de uma ideia de ressurreição bem eu termino esse episódio do o tamanho deixando claro que mesmo no cristianismo mais tardio o entendimento grego é preponderante o dia que até mesmo nos templos cristãos nos cultos cristãos a ideia da Ressurreição da alma é uma ideia que tem primazia em relação a ressurreição dos corpos numa concepção unitária de homem eu todas as vezes que estive em um velório de entes queridos em velórios doloridos para mim como os velórios do meu pai e
da minha mãe ou sacerdote ali presente ele observava que as almas do meu pai da minha mãe já estavam perto de Deus e aguardando pelas almas que em breve a eles se juntariam um momento algum O sacerdote agora no século 20 o século 21 no momento algum sacerdote que observou que haveria um momento de ressurreição dos corpos é do meu pai e da minha mãe e que portanto nós estaríamos juntos Poderíamos dizer assim tal como éramos Natal como éramos naquele momento da separação não não prevaleceu o portanto a ideia de que existe uma alma que
não morreu portanto uma alma Imortal e essa assim estará preservada será eventualmente avaliada E terá um encaminhamento e posteriormente poderá até permitir Não é esse reencontro recuperação digamos dos laços que aqui na terra se gestaram em vida então poderíamos sugerir de maneira curiosa e interessante que Jesus não era completamente cristão não porque Jesus dava imensa importância para a questão da Ressurreição dos corpos na que o diga Lázaro Jesus dava imenso importância a cura dos doentes Jesus da tendência importância a vida de carne o símbolo da aliança com Deus o Deus que nos deu a vida
Deus que nos deu um sopro Vital e portanto Claro está aqui a seguir Jesus por ele mesmo Axe aguardar um momento de ressurreição da unidade do nosso ser ou se você preferir de corpo e alma aqui na tradição Hebraica são com todo o público e E aí [Música] e era isso por essa quinta-feira linda para você refletir se quiser ouvir de novo não quiser dispense desta tortura mas este foi mais um inédito a pamonha oferecimento de estima e qual do Brasil e bnp paribá peças at Management um abraço e até quinta que vem cá E
aí [Música] se você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros Filho trazido até você pela revista inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br e nos siga nas redes sociais o texto de Podcast Foi editado por radiofobia podcast e multimídia