Olá eu sou Wagner Jesus e eu queria falar com vocês hoje sobre o processo de luto como ele se dá no momento da separação e divórcio existe uma uma autora Elizabeth Ross que falou sobre o processo de luto e ela descreveu o processo de luto em basicamente cinco fases é claro que ela trouxe essa análise sobre a ótica Do Luto mesmo da perda da do ente querido Mas a gente pode usar o modelo de Ross para aquilo que a gente quer falar aqui que é o processo de luto no divórcio eu posso inclusive entender o
divórcio como sendo também um momento de perda um momento em que eu sou afastado daquilo que era o meu objeto Amado daquilo que era o meu ser amado de alguma maneira não é um processo fácil mas é um processo que se nós entendermos basicamente que ele é um processo e quais são as suas etapas talvez fique mais fácil para você assimilar e passar por ele Ross dizia que basicamente a gente tem essa dinâmica acontecendo em cinco grandes momentos e ela dizia que esse processo de separação né de de luto desse ente querido ele vai acontecer
dentro dessas cinco etapas a primeira delas é a negação é aquele momento em que Eu recuso eu me recuso a que aquela realidade tá posta eu me recuso a aceitar que agora eu tô num processo de divórcio é na negação que a gente se agarra na esperança de reatar aquela relação é na negação que a gente se junta com todas as com todas as nossas forças para que aquela realidade não se materialize então nós temos dificuldade num primeiro momento de dizer Putz É verdade eu tô aqui diante de um processo de separação uma pessoa que
tá nesse lugar ela se recusa a acreditar que o relacionamento Acabou então ela se recusa a enxergar a realidade dos Fatos e ela espera que esse parceiro volte para pro modelo tradicional pro modelo em que eles estavam porque naquele momento naquela circunstância Ela prefere não enxergar a realidade por isso A negação no segundo momento Ross dizia que a gente tem um processo chamado raiva na raiva é o momento em que a gente já se deparou com a realidade da situação que é de fato Eu me separei só que eu tenho raiva que é uma relação
poderosa Contra esse ex-parceiro é o momento em que eu não acredito que aquela realidade pode acontecer eu falo meu como é que pode eu Doei a minha vida inteira eu tô me sinto injustiçado diante daquela situação naquela circunstância então normalmente a título de exemplo também a pessoa ela passa a sentir raiva porque o ex-parceiro e terminou e ela o culpa pelo processo é no momento da raiva que você fica buscando na tua memória ou na tua experiência de vida com essa pessoa situações que comprovem que ele fazia errado é mais ou menos assim ah eu
não gosto dele porque ainda bem que terminou aquele idiota porque ele não era bom de cama ou porque ele era feio ou porque ele não tinha atitude ele ou ela aqui no sentido amplo da palavra né então no momento da raiva é um momento onde essa emoção chamada raiva toma conta e todo mundo que passou pelo processo de separação e divórcio seja de um namoro ou de um de um divórcio a pessoa também passou por esse processo de raiva seja ela como a pessoa que sentiu raiva ou aquela que de alguma maneira Foi a que
separou e portanto ela era objeto de raiva do outro a terceira etapa é o que a gente chama de barganha o que que é a barganha é uma fase em que a gente tenta negociar porque a gente tem uma esperança de ter aquela situação é na barganha que por exemplo eu me pego pensando e se e se eu tivesse feito assim e se eu tivesse olhado mais e se eu não tivesse deixado acontecer e se eu tivesse me entregado mais então a gente tenta a todo custo barganhar com outro a sua permanência o seu momento
de estar aqui nesta relação comigo a barganha ela é um momento bastante importante na dinâmica do luto porque ela fala muito sobre o teu processo de não aceitar o outro ela fala muito sobre o meu processo de entender que o outro tem uma opinião diferente da minha então eu tento barganhar É nesse momento por exemplo que a pessoa começa a prometer coisas então eu vou mudar eu vou fazer diferente eu vou ter uma nova realidade tudo aquilo que eu não fazia e que você reclama tudo isso agora eu vou fazer por quê Porque eu tô
barganhando com essa pessoa só que aí em algum momento ela percebe que não tem como porque a relação de fato acabou não há mais para onde ir não há o que fazer é quando ela entra na quarta etapa que é uma etapa que a gente chamou de depressão que que é a depressão é quando eu entro numa profunda tristeza é quando eu entro num buraco negro de pensar que aquilo de fato é real e que não tem mais o que fazer então eu sinto uma uma tristeza muito profunda uma desesperança muito profunda e eu vou
viver esse esse período de luto de maneira muito intensa que é quando eu percebo que de fato o relacionamento se esvaiu e aquele futuro aquela expectativa aquela Esperança aquele projeto de vida que eu tinha acabou É nesse momento em que a pessoa se depara duas perdas elas não são perdas excludentes elas são complementares a primeira perda é do objeto amado é daquele que eu dediquei a minha vida e que agora vai ter o seu dia a dia tomado eventualmente por uma outra pessoa mas a segunda perda é aquela do meu projeto de vida do meu
projeto familiar então eu sinto um pesar muito grande porque toda aquela minha energia que eu coloquei naquele negócio chamado família acabou de ir embora então por isso que eu chamo de perda dupla não é só do objeto da pessoa amada mas também tem a perda daquilo que é o meu sonho a família agora acabou aquela família Doriana que eu tenho ali que eu tinha de expectativa do papai da mamãe do filhinho daquela coisa toda foi embora só que é apenas na Quinta Etapa desse processo como um todo que o Ross chamou de aceitação em que
a gente de fato cai na real que aquilo é uma realidade que tá posta só que para que a gente cheguemos nela demanda tempo esse tempo ele é fundamental por isso que a gente fala né que o tempo é o grande professor ele é fundamental para que nós coloquemos as coisas nos lugares e passemos em então a enxergar a realidade das coisas como elas são E aí Eu começo então a ajustar minha vida sem esse ex-parceiro é nesse momento que eu me deparo por exemplo com os meus gostos aquilo que eu gosto hoje é aquilo
que de fato eu gostava antes Será que a minha vontade de ouvir essa música ela é minha ou ou eu assimilei essa vontade dele ou dela ao longo da minha história será que esse tipo de comida é o que eu gosto de fato Ou era dele ou dela porque as nossas vidas se fundem a uma outra pessoa de alguma forma então no processo de aceitação é quando o tempo vai levando né as coisas e colocando essas coisas nos seus devidos lugares e a pessoa então passa a pensar numa reconstrução da vida ela passa a investir
a energia dela nas em atividades em novos relacionamentos em objetivos pessoais perceba passar pelas cinco etapas é fundamental para que você entenda que sim o outro segui um outro caminho que não necessariamente é o mesmo que o meu e não precisa ser o mesmo que o meu e portanto agora eu tenho a possibilidade de viver uma outra vida de fazer outras coisas de seguir por um outro outro lugar eu queria que você refletisse sobre isso eu não sei exatamente em qual das cinco etapas você tá ou se eventualmente você passou por elas todas mas que
você reflita sobre isso e que se você tiver em qualquer uma das etapas sempre há lá no final uma esperança e um novo recomeço Entenda esse final como uma possibilidade de viver algo novo às vezes a gente fica insistindo tanto com aquilo que é que já é findado aquilo que já acabou e esquece que talvez tenha algo muito melhor pra gente viver daqui a pouco pensa nisso tá Não se esqueça de me seguir aqui nesse canal de ativar o Sininho e não se esqueça de me seguir nas redes sociais você me encontra em qualquer uma
delas como eu Wagner Jesus com v Eu Wagner Jesus um grande abraço a vocês e até a próxima tchau