Os governos dos Estados Unidos e da China anunciaram nesta semana um acordo comercial bilateral que suspendeu as tarifas comerciais por 90 dias. O mercado reagiu bem a este anúncio, né, Gerson? Sem dúvida.
Acho que era o tema mais aguardado e talvez trouxe a grande volatilidade de abril era em cima dessa discussão e essa resolução ou pelo menos uma um ganho de tempo destravou bastante valor no mercado. Mar, confira agora no radar da semana. Ah, vamos falar também da temporada de balanços corporativos aqui no [Música] Brasil.
E para falar, né, então para já apresentar aqui a nossa mesa, então para falar desse cenário macro, né, do acordo entre Estados Unidos e China, estamos aqui com Luía Paparones, que é economista do BTG Pactual. Luía, já vou te fazer uma pergunta assim bem direta. Então, o Gerson comentou que mexeu com os mercados, mas isso, o que que isso traz aqui pro Brasil?
E também ali rapidamente depois a gente detalha bem, foi uma pausa por enquanto. Vamos lá. Acho que o primeiro ponto é que isso reduz a probabilidade de uma recessão global.
E quando você reduz uma probabilidade de uma reação global nos Estados Unid global e nos Estados Unidos, isso reduz o risco pros países emergentes e pros ativos como um todo. Eh, parece que foi uma pausa. Agora a gente entender qual que vai ser o próximo passo, se a gente tem espaço para melhoras adicionais nas tarifas ou se a gente vai ficar no nível atual.
Legal. Vamos detalhar bem isso daqui a pouquinho. E também aqui para compor a nossa mesa, nós estamos com a Larissa Quaresma, que é analista de ações da Empíricos Research.
Larissa, bem-vinda novamente. E já adiantando, os balanços vieram melhores ali do que o esperado no primeiro trimestre? Com certeza vieram melhores.
É um prazer estar aqui. E a gente teve menos surpresas negativas e mais surpresas positivas nessa temporada de resultado depois de duas que tinham sido eh mais fracas. Legal.
Bom, então vamos começar pelo Internacional, né? Acho que dá para dar esse contexto. Gerson.
Foi na o anúncio aconteceu ali no fim de semana, né? Na segunda-feira a gente já viu uma reação ali positiva. Então entender com você, a Luía já adiantou, né?
Tirou um pouco do risco da recessão global, mas como que vocês viram o mercado? E Luía detalhar um pouco ali o que que foi esse acordo. Acho que foi um movimento muito forte do mercado, né?
Se você olha eh da mínima ali de abril do Liberation Day para até dois dias após esse anúncio, o S&P subiu 17%, que realmente é uma performance muito forte para qualquer mercado. E quando se fala do mercado americano, então que tem um tamanho gigantesco, é é é mais forte ainda, né? Eu acho que isso voltou à discussão toda de Estados Unidos, Estados Unidos, Estados Unidos, né?
A gente viu esse movimento impactando as demais moedas também, impactando, né? A curva de juros ontem foi um dia de forte performance da Treasury que obviamente também impactou nosso DI aqui. Eh, então acho que o mercado tinha, né, como a gente fala um pouco de efeito mola, né, ele tinha realmente comprimido muito desde o anúncio do Trump, aquele dia que o VIX bateu 60 pontos, etc.
e tinha uma onda de preocupação com a recessão fiscal, uma onda, né, de de uma de uma possível, né, pelo menos uma tarifa mais agressiva que poderia contratar inflação pro mundo, disputar ainda mais vida dos emergentes. E esse movimento obviamente destravou um pouco desse valor de maneira rápida, né? Então, acho que esse eh a volatilidade, sem dúvida do mercado, tá muito elevada, né?
Acho que ninguém imaginaria que em abril, maio, né, em 5 meses, a gente teria tido tantas também invertidas eh no mercado, até repetindo um pouco como foi as discussões de 2004 ali, mas eu acho que sem dúvida é é positivo, né? Acho que a gente até teve um um um máximo abriu muito bons aqui, se aproveitando da piora dos Estados Unidos, né, a turma olhando outros mercados, mas eu acho que olhando no geral, acho que sem dúvida, né, uma um outcome camo não abrupto dessas das duas grandes potências econômicas globais é positivo, né, pelo menos pro longo prazo. Então acho que a gente obviamente agora perdeu um pouco do fluxo ali, a turma voltou a locar mais em, mas acho que no geral esse acordo ou pelo menos de essa compra de mais tempo para negociar foi positiva pro para pro ambiente como um todo.
Acho que o primeiro ponto assim para destacar sobre o o que foi anunciado no final de semana é que ainda não é o acordo comercial fechado, né? Ficou bem claro nas comunicações que a gente teve na segunda-feira que é uma desescalada da guerra comercial, porque acho que lembrando ali o que aconteceu no dia 2 de abril, os Estados Unidos anunciou toda aquela tabela de tarifas recíprocas e a China ganhou 34%, né? Esse era o passo inicial e e essa é a base, na verdade, que pelo que eles estão comentando é a discussão.
O 145 que a gente chegou é da escalada. Então foi os Estados Unidos colocando 34, a China devolvendo com 34, Estados Unidos indo para 50 e aí foi escalando, escalando, escalando até a gente chegar no 125, 145 que a gente chegou dos dois lados. Então acho que o que vale entender é que na verdade isso ainda nem é um acordo comercial, eles não acordaram nada, não con o a China não concordou em comprar mais bens ainda dos Estados Unidos.
o que eles concordaram é vamos dar um passo para trás e aí sim começar as negociações. E eu acho que isso foi uma sinalização muito importante porque eh nossa preocupação antes desse final de semana, que foi realmente uma mudança de cenário muito importante, nossa preocupação antes desse final de semana era que as negociações iriam começar de um ponto de partida tão alto que qualquer passo para trás não seria significativo o suficiente para melhorar o cenário, né? Então a gente estava começando as negociações ali com a tarifa em 145%.
No melhor cenário, as tarifas cairiam o quê? Para 60, que ainda assim é algo muito disruptivo pro comércio global. Então eles decidirem começar a escalar eh decidir começar as negociações comerciais de um nível mais baixo mostra um sentimento diferente, uma preocupação diferente com os impactos efetivos da das tarifas na economia, né?
Mostra que o Trump existe, né? Porque isso era uma dúvida quando a gente teve todo o anúncio do Liberation Day, das tarifas, etc. Será que o Trump eh realmente não vai dar o braço a torcer, não vai não vai dar um passo para trás e vai com tudo, não importa que isso seja um impacto na economia?
A gente viu que não, que o Trump existe. Eu acho que teve tanto uma preocupação no Congresso, porque a gente não pode esquecer que daqui um ano e meio tem eleições no Congresso, você tem as midterms. Eh, e eu acho que também teve uma preocupação do setor real, né?
Então, eh, os setores com certeza foram à Casa Branca falar: "Olha, com com essas tarifas a gente não consegue fazer comércio, porque o nível das tarifas ela era disrupção do comércio. Você tem uma quebra do comércio entre os dois países. Não vale a pena você continuar comprando bem.
Então, por exemplo, não vale a pena os chineses, né, a a as empresas chinesas continuarem comprando soja ou milho dos Estados Unidos com uma tarifa de 125%. você vai buscar outros lugares e o Brasil sairia talvez como um ganhador dessa dessa batalha. Mas enfim, era uma eram tarifas disruptivas, era uma quebra realmente do comércio entre os dois países.
E agora a gente tá com as negociações começando de um nível maisigno, que eu acho que esse é uma coisa que vale destacar. Assim, as negociações não começaram efetivamente, a gente teve uma desescalada e agora a China foi colocada um pouco no mesmo pacote do resto, né? Todo mundo foi para 10% ali no dia 9 de abril e agora a China foi para 10% também.
Mas acho que vale pontuar que a China foi para 10% nas tarifas recíprocas. Ainda tem os 20% do fentanil e os 10% do inicial. Então a gente tá em 40% na verdade com nas tarifas de importação pra China.
Mas acho que isso vale muito destacar assim, as negociações estão começando de um nível muito melhor, o que dá mais espaço aí pra gente ficar um pouco mais otimista com o cenário. Sim, tira o risco, né, como vocês falaram. Exatamente.
Aí eu acho que os dois países sinalizaram que não querem ir para um outcome camb, não quer ir para uma história de medir força, né? Vamos ver quem aguenta mais, né? Vamos ver.
Eu acho que isso é também foi uma boa sinalização, porque numa guerra econômica desses dois países, quem mais perde é Exatamente. Não tem tem uma uma fala, né, que é os Estados Unidos espirra, o mundo pega o resfriado, né? Então você imagina se mesmo se a gente teve uma discussão, né?
Será que agora é a hora dos outros países? Eu acho que isso poderia ser nos ativos de risco, enfim, nos mercados, uma mudança de alocação mais em sentido econômico. Se os Estados Unidos entra numa recessão, o mundo inteiro acaba sendo levado.
Talvez não na mesma magnitude, mas o mundo inteiro acaba sendo levado. Sim. Legal essa frase.
Gostei. Estados Unidos espirra, o resto do mundo pega resado. Sim.
E Larissa, até já te perguntando, em toda, né, essa discussão, a gente falou bastante ali no efeito no mercado de forma geral. Tem algum setor aqui na bolsa brasileira que que é mais prejudicado ou beneficiado por esse acordo, né? Acho que as cíclicas globais ali devem ser mais atingidas, né?
Com certeza. A gente até falou em radares anteriores aqui o quanto esse cenário de recessão nos Estados Unidos e e provavelmente global também que seria, né? Porque as duas maiores economias dos Estados Unidos, China entrando em recessão, é o mundo entrando em recessão.
Eh, é, seria um cenário muito ruim para commodities, né? principalmente essas que você colocou, as cíclicas globais. Então, essas commodities mais sensíveis a essa temática da atividade, petróleo, as comodities metálicas, né, que estão muito relacionados aí a dinâmica industrial, dinâmica de construção civil.
Então, o cenário melhora um pouco na margem para essas commodities, tanto que a gente viu o petróleo voltando, né? Eh, agora, por outro lado, as ações mais sensíveis a juros, assim, à cíclicas domésticas, né, elas elas, pelo fato, né, de não ter esse risco tão iminente de recessão forte, o Fed fica com menos pressa ainda para cortar os juros, né? E com isso o nosso Banco Central Brasileiro também fica com menos pressa ainda.
Então ainda é um cenário bom para cíclicas domésticas, porque nossa economia tá forte, a gente vai falar disso mais pra frente, mas eh ele se torna menos intenso, né, esse movimento de fechamento de curva de juros que tava nos ajudando bastante até então. Legal. E bom, já quero entender um pouco dos próximos passos.
Vi agora de manhã, né, até no morning callerson, a gente viu Uhum. O Trump ontem à noite, né, entre ontem e hoje ele já falou, ele voltou a falar e ele falou da Índia, né, que é o país que tem as maiores tarifas ali pelo mundo, até deu uma cobrança ali no presidente da Apple para não construir mais fábricas lá, mas eu queria entender eh o que que vocês estão vendo, né, nos próximos passos, o que a gente pode esperar aí desses acordos comerciais, se já tem alguma coisa sendo negociada ali. Acho que o primeiro ponto é, a gente aprendeu muito com o acordo com o Reino Unido.
Tudo bem que foi um acordo com poucos detalhes, né? Ainda falta muitas informações, mas eu acho que a gente aprendeu muito e o que a gente aprendeu, que era uma tese que a gente já tinha, mas que acho que ficou confirmada, é que o piso é 10%. O piso é 10% universal.
Essa é a nova tarifa, né? Acho que não acho muito difícil que qualquer país vá para baixo desse nível. E o próprio Basset, né, que é o secretário do tesouro americano, falou na segunda-feira que o mínimo pra China é 10%.
Então eles estão falando isso com bastante frequência. Então acho que a gente precisa entender que os 10% vieram para ficar o universal. Talvez tenha espaço mais para as negociações das tarifas setoriais.
Então os 25% para automóveis. Então como no acordo com o Reino Unido, eles colocaram ali cotas de importação e para reduzir a tarifa para 10%, não é zerar. Então assim, esse limiar do 10% parece que ele veio para ficar e ele vai ser eh o novo normal.
Só que aí vem o outro lado da moeda. Os países todos vão aceitar os 10%. Eu acredito que a maior parte sim, tá?
Então, acredito que os emergentes como um todo aceitam, a Índia deve aceitar, eh, o Japão talvez aceite, enfim, os países que dependem mais do comércio exterior e principalmente dos Estados Unidos, devem aceitar, vão vão entrar em acordos nas setoriais, etc. Minha grande dúvida é o eh a União Europeia, tá? Eh, porque eles tinham tarifas muito baixas sobre os Estados Unidos.
Eles tinham alguma algumas tarifas, principalmente em automóveis, mas eles tinham tarifas muito baixas sobre os Estados Unidos. Então a minha dúvida é se eles vão aceitar esses 10% universais que eles devem receber também. E o sentimento que eu tenho tido lendo as últimas matérias de jornal é que as negociações entre a União Europeia e os Estados Unidos não estão caminhando de maneira tão boa.
Isso porque nas últimas semanas saíram diversas notícias de Comissão do Comércio da Zona do euro está trabalhando em retalhações, tá trabalhando em possibilidades de retalhações. Eh, então assim, a gente não tem notícias de acordo, a gente só tem notícias de possibilidades de retalhação, de qual que seria o escopo de retalhação da zona do euro. Então esse é o acordo que eu tô mais eh, né, atenta e mais cautelosa, porque assim, é, o maior comércio bilateral do mundo, é Reino Unido, desculpa, é União Europeia e Estados Unidos, né?
A, na verdade, o principal importador, o país que o que, que os Estados Unidos principal importa é país não, né? região é a zona do euro. Então assim, esse acordo é o mais importante na minha percepção.
Claro que o acordo China e Estados Unidos é importante, mas acho já teve uma mudança relevante. Eles já eles acabaram já eh, né, se desvinculando nos últimos anos desde a Primeira Guerra Comercial. Então, para mim, o principal ponto é a União Europeia entender se eles vão aceitar os 10% ou se eles vão optar por retalhar.
E aí, se eles optarem por retalhar, acho que aí a gente pode ter impactos mais significativos sobre a economia americana. Sim. Então esse para mim é o destaque que a gente tem que monitorar.
De resto, eu acho que que os acordos eh vão vir, acho que os países vão acabar aceitando os 10% e vão negociar mais as tarifas setoriais eh para, enfim, entrar no nas questões de cotas, como entrou com o Reino Unido, eh, coisas mais nessa direção. É, e talvez no futuro, caso os países sinalizem que estão reduzindo aquelas não trade barriers, né, que eles que eles chamam e que o Trump bate tanto martelo, talvez a gente consiga chegar em algum nível mais baixo do que 10% para países. Mas é por hora, eu não vejo a gente indo para baixo de 10%, também por um segundo motivo, né, que enquanto tem toda essa discussão comercial acontecendo no background você tem uma discussão fiscal acontecendo nos Estados Unidos de orçamento, de cortes de impostos, de falta de arrecadação.
E 10% universal é uma fonte de arrecadação importante de em média 2. 5 trilhões em 10 anos. Então assim, a arrecadação dos 10% universais permitem com que o Congresso consiga dar aquele corte de impostos adicionais que eles tanto defenderam durante a durante as eleições do ano passado.
Então assim, esses 10% vieram para ficar. Eh, mas para mim o que a gente tem que observar agora é União Europeia e Estados Unidos. Para mim, esse é o principal acordo que tem que sair na nos próximos 60 dias, né, que é quando acaba os 90 dias.
Mas eles já estão conversando, dá para saber as sinalizações que a gente tem é que sim, que eles estão conversando. Acho que uma coisa muito positiva que aconteceu nos últimos 20 dias, vai 15, 20 dias e que eh e acho que isso influenciou também toda essa recuperação do mercado, é que as negociações saíram das manchetes e entraram nas salas de reunião fechadas, né? Então a gente eh não tem mais o debate público nas notícias de vou retalhar aqui, eu vou colocar a tarifa aqui.
Claro que tem um pouquinho, tem um ruído ali, um ruído aqui, mas agora as negociações estão onde elas têm que estar, na sala de reunião fechadas, onde eles conseguem, né, achar o melhor cenário pras duas regiões, em que, enfim, existe um pouco mais de de cautela nas negociações, né, do que na nas manchetes em que você quer falar o que você quer falar. Então, acho que isso é um ponto importante e que ajudou em todo esse movimento de mercado, eh, né, nesse nessa volta da da do dos ativos de risco, principalmente nos Estados Unidos. Legal, a gente falou bastante, né, desse contexto global, como beneficiou aqui, mas nessa semana a gente viu o Ibovespa ali subindo bastante na terça-feira, mas teve um motivo local também, né?
Eu acho a ata do COPOM que reiterou ali o fim do ciclo de alta de juros. Sem dúvida. Esse é um dos gatilhos aí mais importantes que a gente tem e pra bolsa brasileira, eu acho que no curto médio prazo, é o primeiro, né, essa sinalização de que realmente eh podemos ter chegado ao fim do ciclo de alta de SELIC aqui no Brasil.
Eh, e alguns economistas, né, t falado assim: "Olha, eh, seria tecnicamente eh, plausível e talvez até recomendável ir para uma segunda alta, para uma última alta de 25 based points, né, na próxima reunião de junho. Eh, mas provavelmente pelo viés mais dove desse Banco Central, eh, e pelo que foi explicitado na ata e no comunicado, né, provavelmente essa última eh essa de meio ponto foi a última, realmente. Então, à medida que a gente eh consolida essa percepção e a ata ajuda nisso, à medida que o mercado começa a falar, né, a estimar, olha, quando vai ser o primeiro corte, eu acho que isso vai dando força, né, paraos nossos ativos de risco locais, pra nossa bolsa local, porque tem aquela história, né, ah, Pedro Álvares Cabral falava que a bolsa era barata, tá, tá barata há muito tempo, né?
Eh, mas eu acho que um gatilho para ela se tornar menos barata é esse custo de capital reduzir, né? A nossa curva de juros eh reais, né, de longuíssimo prazo, que é o que é importante paraa bolsa, tá muito estressada com esse juro real de 7%. E a CELIC, bem ou mal, ela acaba sendo um parâmetro muito importante para fechar essa curva futura, né?
Porque o que é muito louco, porque assim, a pessoa física ela olha muito pra Selicora dela fazer a locação mensal dela ali, né? Tanto que a gente vê o gringo na até o pregão de segunda-feira, ele aportou pelo 15º pregão consecutivo dinheiro na bolsa brasileira, né? O acumulado do ano tá em R bilhõesais positivos, mas os fundos de ações continuam sofrendo resgate, né?
Diminuiu um pouco nesse mês de maio, mas continuam sofrendo resgate, assim como multimercado. Isso é muito reflexo do comportamento da pessoa física também, né? Então eu acho que a a aproximação dessa desse corte de Selicaba ajudando muito no elemento custo de capital.
Eh, historicamente, assim, nem é a minha especialidade, eu sou especialista em ações, mas dada a relevância do tema e que o macro tem dominado muito o a nossa bolsa nos últimos anos, eh alguns economistas falam que historicamente, né, eh depois de uma da última alta, passam-se três reuniões de pausa até ter o primeiro corte, o que seria consistente com o primeiro corte ali em novembro ou dezembro. Eu acho que não seria surpresa, especialmente se a gente vê alguma desaceleração na economia americana. Então eu acho que e também assim, ah, se for em dezembro ou se for em janeiro de 26, não faz uma grande diferença.
O o importante é acabou, né? Daqui paraa frente eh tudo indica que não terá mais altas. E se eu puder só fazer um complemento dessa parte de Brasil e de e de COP, enfim, acho que tem uma grande dúvida que é no mundo, enfim, nos países ex Estados Unidos, que é o efeito líquido das tarifas.
E existe uma discussão se o efeito líquido das tarifas, principalmente para países emergentes, não é desinflacionário. Isso por quê? Porque apesar da desescalada dos da da relação comercial, das tensões entre Estados Unidos e China, você já vê que os empresários americanos vão tentar se expor menos ao risco China.
Então eles vão buscar alternativas eh de países para importar. Vai ser Vietnã, vai ser Cambódia, vai ser Tailândia. Então, os principalmente bens de consumo que vem da China, esse share de importação da China na balança americana vai diminuir muito.
E a China não tá se mostrando eh apta a estimular o consumo doméstico a ponto do consumo doméstico dar conta de todo esse excedente de produção que a China tem feito e a China não vai do dia paraa noite parar de produzir a quantidade de bens que tem produzido. Então, existe uma discussão, né? Isso é uma coisa que a gente tem discutido também aqui no banco, o time macro, é se o efeito líquido para Brasil das tarifas não é desinflacionário, porque esses bens da China que vão ficar aí flutuando no mercado, você tem esse excedente de bens que não vai pros Estados Unidos, para onde ele vai, né?
E a gente mesmo se aproximando de um período eleitoral em 2026, eh, um ambiente de inflação mais baixa é muito melhor. Então assim, claro que a gente viu nos últimos anos os países como um todo subindo proteções contra a China, porque a China tá deslovando bens no mundo, mas no ambiente que você quer uma inflação mais baixa, eh, eu acho que a gente não subiria barreiras, por exemplo, e aceitaria esses bens mais mais baixos e que poderia contribuir para um processo de desinflação local. Não falando que a inflação vai voltar pra meta, né?
que a gente tá muito longe disso, mas isso pode contribuir para que no próximo ano a gente tenha eh uma inflação um pouco mais benigna, não no sentido de composição, eh, mas um pouco mais baixa, vindo desse dessa desinflação que pode vir de bens de China e inflação mais baixa, positivo para para juros, cenário favorável para cair juros, né? Exatamente. Isso de cair juros, né?
A gente viu o Ban Chico hoje, que é o Banco Central do México, provavelmente reduzindo aí a taxa de juros por lá. Eu acho que até um assunto que a gente vem debatendo aqui, o Brasil é um dos poucos países que talvez tenha uma gordura grande de corte juros nos emergentes, né? Vamos supor que a gente termina esse ali em 15, pois talvez tenha um circo de 300, 400 bips à frente de corte, óbvio, né?
Tudo de Brasil constante que a gente conhece se mantendo fiscal, eleição, mas a gente tem hoje talvez uma possibilidade de ter um ciclo longo de corte, né? Não é um ciclo de três eh reuniões, quatro, um ciclo bem maior que naturalmente pode eh se favorecer. E o que eu acho interessante aqui do lado do micro é que mesmo com esse ambiente ultra e eh desafiador na parte custo capital, etc, as empresas tem entregue muitos resultados, né?
Você imagina se a gente começa a ter um ambiente melhor, né? Um ambiente de custo capital eh reduzido, uma melhora de sentimento, né? Eventualmente do empresariado, etc.
Para querer investir, para querer atrair capital estrangeiro. Eu acho que realmente tem. E quando a gente olha a parte de valoristo, mesmo com essa alta recente da bolsa, a gente ainda tá bem abaixo das médias, né?
A gente tá bem ainda distante da máxima histórica do WZ. Então acho que a discussão se pô, será que agora tá caro? Não tenho escutado nenhuma mesa por aí no no mercado aí quando assunto é preço Brasil, né?
Então já indo pro micro, queria entender, Larissa, eh os resultados ali das empresas. Você já falou que essa temporada foi melhor ali do que o esperado. Houve algum fator em comum?
Sem dúvida. Eh, eu acho que assim, primeiro a expectativa tava mais baixa, né, depois de duas temporadas com bastante decepção, eh, para baixo. Então, eh, eu acho que esse é um fator, mas um outro fator que eu acho que é um elemento em comum em todas as empresas voltadas à economia doméstica, cíclicas e não cíclicas, tá?
eh, é que a nossa economia tá muito forte, o mercado de trabalho tá apertado, a inadimplência tá baixa, eh as empresas eh felizmente elas entraram nesse ciclo de juro elevado muito mais vacinadas, né, muito mais preparadas. Então, até assim, uma coisa que me surpreendeu e me provou errada, ainda bem, eh, foi que o impacto em margem dessa inflação mais alta, desse juro mais alto, eh, não tem sido tão pronunciado, né? a gente viu diversas surpresas positivas aí nas empresas da economia local, tanto em receita quanto em rentabilidade.
Então, mostrando que realmente esse dever de casa tá sendo feito racionalizando as despesas corporativas, racionalizando os investimentos em marketing na área comercial. Então, eu acho que o elemento em comum é esse, assim, uma economia forte, eh, e as empresas de forma geral bem vacinadas. Então, aí tem os os destaques setoriais, né?
Eu acho que o setor financeiro, mais uma vez foi uma grande surpresa positiva. A gente tem, a gente viu, eh, nesse trimestre, eu acho que pela primeira vez de uma forma mais eh unânime, né, spreades aumentando enquanto a inadimplência cai. Eh, essa é uma combinação muito poderosa, né, para para bancos.
Eu acho que Itaú e Porto aí simbolizam muito bem isso, né? Eu acho que eu vivi o dia, vivi para ver o dia em que Itaú e Porto subiriam mais de 5% em único pregão, né? são blue ships aí, empresas de elevado valor de mercado que você não imagina isso, mas realmente a gente tá num momento do ciclo muito favorável.
e também as empresas do setor de saúde, eu acho que foram uma grande surpresa eh crescimento do número de beneficiários, um reflexo do mercado de trabalho forte e também com queda da sinistralidade, né, mostrando um comportamento mais radiio aí eh na dinâmica desse setor. Agora, eh, da mesma forma que nas temporadas anteriores a gente viu, eh, muitas reações negativas fortes, né? Tipo, a empresa decepciona o o lucro, sei lá, em 5, 10%, veio 5, 10% abaixo do consenso, você vê ação cai 15, 20%, né?
Nesse a gente tá vendo o movimento exatamente contrário, assim, eh, a gente viu Asas, por exemplo, né, uma varegista que surpreendeu nas margens, inclusive subiu 22% no dia subsequente a divulgação. Então, mostra que a liquidez mais baixa, né, esse mercado mais raso, menos profundo em termos de fluxo, ele ele vale tanto pro lado negativo quanto pro lado positivo também, porque quando tá estrita pros dois lados, viu? Exatamente.
Então, assim, você tá comprado num momento favorável, né? tem esse benefício também. E deixa eu te perguntar uma coisa, né?
A gente falou do efeito ali nas empresas. O anúncio do Trump foi em abril, né, das tarifas recíprocas. Então a gente não viu efeito nos resultados do primeiro trimestre, porque a temporada é de janeiro a março.
Você acha que no na temporada do segundo trimestre, que é de abril a junho, deve ter algum reflexo ali? ou as empresas devem levantar esse ponto ou elas já trouxeram nas teleconferências, mencionaram ali as tarifas. Paraas exportadoras é muito relevante, né?
Paraas empresas da economia doméstica, assim, o efeito é mais indireto. Então a gente vê isso menos mais no quando comentam da parte de macroeconomia, mas no caso das exportadoras isso afeta diretamente o negócio delas. E por incrível que pareça, já no primeiro tri a gente viu esse efeito.
Na teleconferência de Suzano, por exemplo, né? Eles falaram bastante disso, que ao longo do ano ali, até abril eles fizeram quatro aumentos consecutivos eh de preço no da tonelada de celulose de eucalipto que eles vendem. A quarta que foi feita em abril, ali bem perto do liberation deles, falaram assim: "Olha, os compradores saíram da mesa de negociação, a gente não conseguiu implementar, a gente perdeu um pouco esse esse timing aí.
E agora com o a teleconferência foi feita eh ali perto da negociação com a China e com o Reino Unido, eh com o Reino Unido principalmente, né, que tinha sido na quinta teleconferência, foi na sexta, eh eles falaram um pouco sobre com o cenário de guerra comercial se normalizando. Eh, eles começam a ver esses compradores de celulosees de volta à mesa de negociação. É, até no próprio mercado de soja, a gente viu que em março, né, a gente já viu uma antecipação dos compradores chineses deixando de comprar nos Estados Unidos para comprar no Brasil, aumentando o prêmio da soja brasileira em relação a de Chicago.
Então, assim, a gente já nas exportadoras a gente já viu e eu acho que o cenário melhora um pouco eh para essas empresas de commodity, entendeu? Eh, paraas da do do da do da economia doméstica. Repito, eu acho que é é mais indireto o efeito.
O efeito vem mais no custo de capital do que no negócio, pensando aqui em curto prazo. É, e eu acho que esse ponto também a performance ela ajuda a criar um pouco desse sentimento que a gente fala, né, das notícias, das perspectivas. Acho que esse movimento que o dólar também saiu de 6,20 para 5,60, mal bem o mercado ativos, ele ele tem a parte técnica, mas também tem a parte comportamental, a parte de viés, né?
Então, só o tom que a gente já sente na conversa com os clientes, né, de ver uma performance que a gente já vi há bastante tempo, conversando com gestores, vendo que, poxa, o fundamento realmente tem sentido, que o mercado tende a convergir para pr pra média eh ao longo do tempo, que o preço importa, né? O quanto que a gente sempre falava aqui muito sobre o preço de partida importa, né? É o quanto que a gente tinha muito conforto em comprar a bolsa ali em janeiro naqueles patamares de preço que poderia ser março, poderia ser julho, poderia ser setembro, mas poxa, em algum momento ter aquelas empresas naquele patamar de preço nos nossos portfólios parecia ser uma grande oportunidade.
O mercado fez uma primeira pernada, a gente obviamente acha que tem outras aí, né? Porque quando a gente lê máxima histórica a gente já acha que tá esticado, né? Mas isso é verdade.
Talvez quando você olha o mercado americano que faz cinco máximas históricas em 5 anos sequenciais no Brasil a gente tá nesses patamares de preço a há anos, né? Então eu acho que enquanto as empresas não estão nos mesmos patamares de lucros há anos, é o contrário, né? As empresas vêm expandindo bastante seus múltiplos aqui e o preço não ter acompanhado muito pelas razões macro de Brasil, né?
Então, acho que, pô, acho bem positivo esse esses primeiros 5 meses do ano aqui. E de novo, né, até que a gente vinha comentando, dado o que a gente viu de tempestade lá fora, poxa, o Brasil foi muito bem, né, de câmbio, juros, ativos, etc. , que talvez um pouco nessa linha que o Brasil é um emergente, mas um emergente robusto, que tem um bom relacionamento na média com as diversas economias e pode ser que quando dois irmãos mais velhos brigam, um mais novo ali acaba se se beneficiando um pouco, né?
Então a gente pode dizer que o cenário tá um bom humor, vamos dizer assim, né? E Bvez para acima de 130. 000 dólar 560.
Resumindo a tua fala. É, eu acho que a gente tá num ambiente bem melhor que o global ajudou, o local não piorou, né? Acho que acho que esse é um ponto importante.
Eu acho que sem dúvida a gente tá em melhores lençóis do que terminamos o ano, sem menor dúvida, né? Não, e mesmo assim, eh, né, o que a gente já comentou, acho que vale pontuar de novo, é que mesmo com essa redução das tensões China e Estados Unidos, eh, a China vai buscar mais o Brasil de qualquer jeito. Assim, eu acho que f tá ficando bem claro, tanto paraas companhias chinesas quanto para as companhias americanas, que isso é uma guerra comercial que tudo bem, ela é mais escalável com o Trump, mas é uma coisa um pouco americana, enfim, os republicanos, mas os democratas também têm esse posicionamento.
Então assim, eu acho que eh vão as empresas americanas vão buscar estar menos expostas ao risco China, né? O risco de estar tão associado à China, como eu acho que as empresas chinesas também estarão, também vão buscar alternativas eh aos Estados Unidos. Então eu acho que a gente sai como um como um país, né, beneficiado, mesmo com essa desescalada.
Eh, eu não acho que tem, a gente vai ter é um cenário melhor, mas ainda assim você vai ter uma quebra importante entre os dois países, assim, não, acho que não tem muito como voltar atrás agora. Legal. Então, já para partir aqui pra minha última pergunta que eu gosto sempre fazer, Luía, passando essa atenção aí da guerra comercial, o que que a gente tem que ficar de olho no Mata?
Bom, vamos lá. Eu acho que a gente vai entrar agora em duas semanas um pouco mais tranquilas, tá? Com menos divulgações.
Dereia destaque só para dois números. a gente vai ter a segunda leitura do PIB dos Estados Unidos, não é nem na próxima quinta-feira, é na outra, que é no dia 26 ou 27, eh, né, de maio. Eu acho que vale pontuar porque como a gente teve essa leitura, primeira leitura do PIB dos Estados Unidos negativa e muito veio de um efeito técnico que foi uma, né, uma balança comercial muito desfavorável, né, importações muito fortes, a gente pode ver revisões altistas nas divulgações, porque a quando você importa nessa magnitude, você tem que ir para algum lugar.
Isso normalmente vira estoque. Enquanto importações impacta para baixo, PIB, estoques impacta para cima. Então a gente precisa entender se a gente vai ter revisões altistas nesse PIB do primeiro tri com esse ajuste do estoque para cima que reflete essa importação muito forte.
Então acho que essa segunda leitura do PIB pode ser importante. Eh, mas para mim o grande destaque ainda tá um pouquinho longe, mas o grande destaque é o payroll de de maio, que vem ali na primeira semana de junho, que esse é um payroll que vai pegar tudo, né? Porque o PRO de abril, ele tinha acabado de acontecer o Liberation Day, ainda não tinha dado tempo de, enfim, de empresas decidirem mudar o o ritmo de contratação, de congelar, mas eu acho que a gente já vai conseguir ter um sentimento mais claro dos impactos disso no mercado de trabalho, que essa é a chave pro Fed, né?
Eh, eu acho que agora as coisas, o cenário mudou bastante pro Fed, o Fed vai ter muito mais espaço para esperar, mas o trigger para um corte eh antes do último trimestre do ano é um mercado de trabalho. Então, assim, é agora é monitorar payroll porque você vai ter repasse de preço, vai ter dados de inflação mais fortes à frente, isso vai acontecer. Mas agora se o payroll começa a dar sinais de mercado de trabalho desequilibrado e algum sinal de que poderia levar a uma recessão, aí o Fed reage.
Então acho que esse é o destaque. Legal. E Larissa, já dá para ter uma expectativa aí de como que as empresas ficam até junho e o que que a gente pode ver na próxima temporada de resultados?
Bom, eu acho que a expectativa é nossa economia brasileira continuar forte. Eh, a o consenso ele migra para uma tendência de desaceleração mais no segundo semestre. Eh, eu acho que o ponto de atenção continua sendo alavancagem, tá?
Eh, essa Selic de 1475 no segundo tri, ela ela já vai começar a ser refletida nos balanços. Então, esse continua sendo um ponto de atenção e a gente pode ter alguma melhora de resultado das exportadoras também com o dólar eh se recuperando um pouco depois desses acordos comerciais aí. Eh, então acho que tudo tudo caminha para uma temporada de resultados em linha, talvez, né, no segundo tri, porque a gente vê um movimento de expectativas sendo revisadas para cima, né, eh, se é o side subindo o preço alvo, etc.
Então, eh, mas vai ter uma melhora também. Então eu diria que que poderia ser em linha essa temporada de resultados em termos de fluxo e alocação, assim, é ficar atento nessa rotação de cíclico para commodity, né, que pode ser mais tática, porque acho que o cenário pra demanda ele não é pujante, né? Não é um cenário exatamente bullish para commodity, mas no curto prazo a gente pode ver um pouco dessa rotação.
Da mesma forma que a gente viu até aqui, né, uma rotação das commodities pras domésticas, a gente pode ver um pouco do contrário taticamente. Legal, Gerson, uma mensagem final aí. Eu acho que, como eu já falei rapidamente, acho que a gente tá num ambiente melhor agora, pelo menos de perspectiva.
Uma coisa que me preocupa realmente é esses avanços, discussões aqui no Brasil, como a gente viu ontem, talvez o as notícias que depois até foram, né? eventualmente desvinculadas, mas de um aumento de bolsa família pro ano que vem, etc. Acho que esses assuntos vão aquecer até eh mais pro final do ano.
Acho que o assunto eleição vai ganhando cada vez mais corpo, que é um drive de volatilidade aqui no Brasil. Mas eu acho que o que me deixa animado é ver se talvez esse circo de juros que pode acontecer, as empresas entregando bons resultados. Acho que mesmo com essa conversa entre China e Estados Unidos, acho que esse movimento do mundo parar de olhar só Estados Unidos, que não veio para ficar, né?
A turma olhou a Europa, olhou China, olhou emergência. Eu acho que esse movimento de maior diversificação que vai trazer fluxo para cá pode ajudar. Então eu acho que a gente tá bem mais construtivo nesse momento, só que sempre fica com aquele luz amarela ligada aqui, porque a gente tem uma eleição importante no ano que vem e que podem ter alguma questão fiscal aqui de assistencialismo, etc, que impacte atividade, inflação e tudo vá por água abaixo.
Mas eu acho que com toda a parcerimônia a gente aí tá bem mais construtivo para para esse ano. Legal. Bom, obrigada aí, Gerson, por mais um radar.
198, hein? Daqui a pouco a gente chega no 200. Muito obrigada, Luía.
Obrigada, pessoal. Obrigada, Larissa, sempre um prazer. Então é isso, gente.
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Até a semana que vem. Oh.