A procrastinação, ela não é a causa, ela é o sintoma. Qual o primeiro pequeno passo que eu posso dar ainda hoje? Nem sempre as nossas sombras estão nas superfícies.
A gente precisa cavar um pouco mais. Quanto mais coisas eu tenho para fazer, mais eu me sinto paralisada. Quantas vezes eu já deixei de começar alguma coisa com medo de dar errado.
Quem tem um porquê forte enfrenta qualquer como e isso muda tudo. Por que que a gente sabe o que fazer e mesmo assim não faz? Neste vídeo eu vou te contar como eu paro de procrastinar e começo a agir.
Porque apesar de ser uma pessoa organizada, disciplinada, que ama fazer listas, metas e rotina, quanto mais coisas eu tenho para fazer, mais eu me sinto paralisada. Eu já me peguei tentando incluir um hábito na minha rotina, um hábito simples por dias, e eu não conseguia. E aquilo acabava me frustrando muito.
Até que eu comecei a observar e percebi, a procrastinação não é preguiça, ela só é a ponta do iceberg. E nesse vídeo eu quero te contar esse caminho que eu percorri e percorro até hoje para sair desse ciclo e me reencontrar e voltar agir. Por muito tempo eu achei que procrastinar era só falta de foco ou de força de vontade.
Mas foi quando eu comecei a observar o meu comportamento com mais curiosidade do que cobrança, que eu entendi. A procrastinação, ela não é a causa, ela é o sintoma. E por trás dela existem muitas coisas muito mais profundas, como o medo de errar, o medo de me frustrar, o medo de ser julgada.
Então o meu cérebro, o que ele fazia? Ele me distraía, me protegia, como se agir fosse algo perigoso. Eu estava, na verdade, me escondendo de algo que parecia difícil, mesmo que fosse algo importante para mim.
Foi aí que eu entendi. Procrastinar era a minha forma inconsciente de me proteger, mas essa proteção estava me paralisando. Muitas vezes a gente sabe o que precisa fazer, mas não faz.
Os dias passam e a gente continua adiando, se sabotando, mesmo que isso esteja nos custando caro, custando os nossos sonhos, a nossa confiança, a nossa paz. E talvez lá no fundo você também esteja assim como eu estava, já cansada, se sentindo travada, paralisada e querendo sair desse ciclo. Vou contar para vocês algumas reflexões que mudaram o jogo para mim.
Primeiro, muitas vezes a gente tenta viver um objetivo, um sonho que não é nosso. Sabe aquele objetivo que a gente jura que quer, mas nunca consegue executar? Sabe o que pode estar acontecendo?
a gente tentando viver os planos que não são nossos. Fazemos porque parece certo, porque todo mundo tá fazendo, porque fomos influenciados pelas pessoas ao nosso redor, pelas redes sociais, mas no fundo não é o que a gente quer. Isso não é procrastinação, é falta de sentido, falta de significado.
Então, quando eu paro para pensar sobre isso, eu me pergunto: "Isso é algo que eu realmente quero? " E aí muita coisa muda. Na maioria das vezes, esse não é o único problema.
Esse é um questionamento inicial que eu costumo me fazer. E quando eu defino que algo é genuinamente meu, eu vou pensar sobre outras coisas. Por quê?
Acontece que o bloqueio nem sempre é visível. Nem sempre as nossas sombras estão nas superfícies. A gente precisa cavar um pouco mais.
Então eu observo o que me vem à cabeça quando eu vou fazer algo. O que o meu corpo sente? Ansiedade.
Eu estou evitando a dificuldade do processo ou existe algo mais? Então eu começo a observar os pensamentos que estão vindo, que estão me fazendo evitar aquela atividade. E eu percebo que muitas vezes o que está me paralisando é o medo de dar errado.
Quantas vezes eu já deixei de começar alguma coisa com medo de dar errado? E se der errado, e eu tiver que admitir que falhei. Às vezes a gente não tem medo, não é da ação, de trabalhar duro, de lutar pelos nossos sonhos.
a gente tem medo da frustração. E aí o nosso cérebro, claro que ele vai tentar evitar o desconforto dizendo: "Melhor não, melhor depois, melhor quando for perfeito, melhor quando você tiver todas as ferramentas para fazer dar certo". Mas esse depois nunca chega e o tempo vai passando e isso não nos leva ao nosso objetivo.
Eu também sempre fui aquela pessoa que quer fazer tudo certo, bem feito, impecável. Então, uma grande sombra dentro de mim é o medo de não ser boa suficiente. Eu vejo isso, de certa forma, em alguns aspectos, como a qualidade, porque me faz aspirar a ser melhor, mas que vira facilmente uma armadilha, porque muitas vezes eu paraliso, se não for para fazer perfeito, eu nem começo.
E quantas vezes você já deve ter passado por isso também? Eu percebi que eu preferia me calar do que ser vista tentando. Preferia estar pronta do que errar e aprender.
Só que enquanto isso, a vida está acontecendo e eu não estava vivendo. Tem uma escritora que eu amo, que é a Justin. Ela fala: "Eu gosto muito de me inspirar e conhecer história de pessoas inspiradoras.
E ela escreveu seus livros escondida, sem assinar o próprio nome, porque naquela época a mulher não era levada a sério como escritora. Mesmo assim, ela persistiu e hoje suas histórias atravessam o mundo, atravessam gerações. Isso é algo muito motivador.
Então, com isso, eu entendo que eu não preciso começar grande, não preciso começar com uma grande plateia, porque se a gente for parar para pensar, é muito mais fácil a gente acreditar em si mesmo quando o mundo inteiro já acredita. Mas e quando ainda é só você, sem plateia, sem certeza. Eu estou disposta a acreditar em mim quando ninguém mais acreditar.
A gente precisa pagar o preço invisível dessa transformação. Dizer que a gente quer mudar é fácil, mas pagar esse preço é realmente algo difícil. O preço de ser julgada, de errar, de ser incompreendida.
Quando a gente decide mudar os hábitos, você pode começar a ouvir: "Nossa, como ela é radical agora". Quando você começa a criar conteúdo, você pode ouvir: "Ah, mais um influencer". Mas se a gente ficar esperando aceitação das pessoas ou a aprovação, aonde que a gente vai chegar?
Você já ouviu aquele post de idosos em asilos nos dando conselhos? Vários deles dizem: "Ligue menos para o que as pessoas falam e pensam. " E eu quero te lembrar isso hoje e lembrar a mim também, porque realmente quando deixamos comentários ou pensamento de alguém nos paralisar, um pensamento um comentário dura apenas 5 segundos, enquanto o impacto das nossas próprias ações podem durar por toda a nossa vida.
Então é isso, toda transformação exige que a gente aguente esse desconforto. Por isso, muitos sabem até o que fazer, mas travam porque não querem pagar esse preço invisível da mudança. Lidar com o olhar dos outros e com a nossa própria vulnerabilidade de ser vista tentando.
Dar o primeiro passo é difícil, mas se manter em constância também é muito desafiador. E eu entendi que quem tem um porquê forte enfrenta qualquer como e isso muda tudo. Eu sempre estou cavando os meus porquês, porque desde dos meus propósitos, as pequenas atitudes, as grandes atitudes, eu quero que elas tenham significado.
Porque eu descobri que as pessoas mais constantes e mais disciplinadas, elas não são simplesmente fortte, elas têm a clareza do porquem o que fazem. E o que eu percebo é que esses porquês nem sempre são motivações altruístas ou elevadas. Às vezes a a única motivação da pessoa ir na academia é só ficar bonita.
Não tem nada de profundo nisso, mas o que eu entendo e acredito é que, mas o que eu acredito é que quanto mais as nossas motivações forem enraizadas e elevadas, mais longe elas nos levarão. As raízes serão mais fundas, mais profundas e mais fortes seremos nesse processo. Observe só os mártires.
Eles entregam suas vidas sem hesitar, porque o propósito deles é muito maior do que qualquer dor. Os desafios continuam lá, mas eles diminuem de tamanho, porque agora a gente tá olhando para algo maior. Por que que é tão fácil acordar cedo em um dia de viagem?
Porque existe um porquê, existe um prazer grande nesse acontecimento. Os nossos porquês, eles precisam nos mover dessa forma. E é por isso que eu vivo analisando e refletindo sobre o meu propósito, as minhas motivações de fazer o que eu faço.
Para isso, eu amo escrever, escrever os meus propósitos, as minhas motivações para ter ainda mais clareza. Agora, de forma prática, eu quero te contar o que eu faço diariamente e funciona para vencer a procrastinação. Primeiro, eu dou o nome aos meus bloqueios.
Então, quando eu percebo que eu tô adiando alguma coisa, eu paro e me pergunto: "O que eu estou tentando evitar? Qual sentimentos e pensamentos que estão surgindo nesse processo? É ansiedade, medo, insegurança.
Esse é o primeiro passo. Eu tento enxergar quais são as crenças negativas mais profundas que estão se instalando dentro de mim. Depois disso resolvido, eu relembro o que me move e deixo que esse porquê me puxe de volta paraa ação, renove a minha motivação.
Eu construo também ambientes e situações que facilitem a ação. Então, eu não deixo a minha motivação ser a única aliada nesse processo. Eu deixo a roupa pronta pra academia no dia anterior.
Eu deixo os cenários dos vídeos já prontos. Eu deixo o celular longe para ler mais. Eu coloco alarmes e quando ele toca, eu nem penso, eu só faço.
Então, alarme ali para malhar e já toca, eu já faço logo. Facilitar o máximo caminho. E aqui vem algo super importante.
Eu decido algo só uma vez. Então, eu sei que a vida é feita de pequenas decisões diárias, mas se eu já pensei na rotina no dia anterior ou em outro momento e decidi que o melhor horário para eu malhar é pela manhã, quando der horário de malhar e eu estiver na cama com sono quentinha, imagina só se eu tentar decidir novamente naquele momento o melhor horário de eu malhar. Eu vou tomar uma péssima decisão.
Então eu simplesmente não decido. Eu sigo com a decisão que eu tomei anteriormente. Eu não fico decidindo todo dia se eu vou gravar, se eu vou treinar, se eu vou escrever.
Eu decidi uma vez e agora eu ajo como quem já decidiu, como quem está comprometida com a versão que eu quero ser. Talvez você seja assim também, organizada, determinada, cheia de planos, mas ainda assim esteja paralisada. Busque clareza.
Eu tenho certeza que você também irá encontrar. Pense com carinho. Qual o primeiro pequeno passo que eu posso dar ainda hoje?
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