Olá gente salve salve Boa noite a todas todas e todos sejam muito bem-vindos aqui ao canal do Quilombo da UFRJ hoje com a Live sobre um react na verdade sobre o pensamento da lélia Gonzales po que legal vê-los aqui né então vamos hoje pro pro debate e e saudações né que vivam todas que todas as vidas importam né que a gente viva com ajuda mútua com solidariedade com amor e cada vez mais carinho entre nós ok então beleza deixa eu ver aqui quem tá aí presente na Live Olha eu eu fiz aqui algumas coisas deixa
eu mudar de deixa eu mudar aqui de de câmera eu fiz aqui algumas coisas que eu acho que tô ficando mais familiarizado aqui com esse canal né Deixa eu ver com canal não com esse programa Deixa eu ver se eu coloco aqui todo mundo D um boa noite para todo mundo prixa eu botar aqui cara tem gente para caramba Que legal hein sejam todos muito bem-vindo Diz aí da onde vocês são e de qual de qual ó aí é l tá vai falar dela daqui a pouquinho mas antes e um minuto deixa eu tentar mostrar
aqui vocês deixa eu ver como que tá essa transmissão deixa eu ver se aparece aqui rapaz est prendendo ótimo tô aqui com a lélia deixa deixa eu ver aqui caramba Achei que eu tinha conseguido per deixa eu ver se é isso aqui boa e tô querendo colocar aqui o o chat para todo mundo ver quem tá escrevendo quem não tá mas não tô conseguindo pera aí gente todo dia toda vez eu acho que vou conseguir esse negócio mas eu não consigo pera aí Isso aqui vai dar certo pera aí rapidin transmissão será que é essa
aqui Ah achei pronto aqui vamos lá Opa Tom consegui finalmente gente então deixa então um pouquinho aqui ficar do lado aqui com vocês deixa eu acertar esse meu chapéu que tá meio hoje eu botei um chapeuzinho Panamá tô aqui com meu cordãozinho indígena é vamos lá então maa Maiara Figueiredo Boa tarde da Chagas Marcos saudações quilombolas R né da Silva Tainã Boa noite Késia Fernanda gente que legal hein Diz aí a cidade de vocês que lugar do Brasil do Brasil não vamos chamar agora a partir de agora de Pindorama né É esse aqui ó muita
gente Francisco caramba Boa noite Educadora Renata Rejane Ana Tobias pessoal lá da USP carena Oliveira da USP María Macedo Boa noite Cristina Diz aí que eu vou ler a Opa Alexandre Costa aqui Nubia Quilombo da Serra de Teresópolis que legal Brenda Costa professora fcm daer poxa se bem-vinda Brenda todo mundo aí deixa eu ver quem mais Ana L Rodrigues do IFRJ Du de Caxias Luana jeric Niterói Carla Ferreira Boa noite evita André Luiz André Nascimento Boa noite And and legal linda Marilene Vieira da Universidade Federal de Viçosa das Minas Gerais Rejane de Niterói Ana Cristina
da Baixada Opa Baixada presente que bacana Mateus Augusto Anastásia antropologia unila do Paraná sou da Mangueira Rio de Janeiro Opa que beleza viva mangueira mangueira teu cenário é uma beleza que a natureza criou não vou cantar não porque senão vou espantar vocês mas o samb eu adoro gente então vamos aqui partir logo começar depois desse react aqui com todo mundo aqui presente que bacana ver vocês ver o curso com muita gente bastante né procurado e tudo mais então deixa agora eu tentar mudar aqui esse painel vamos direto pra lélia Gonzales Ah deixa eu ver tem
mais gente escrevendo Opa Juliene de coiab Que bacana extremo sul e Pindorama gostei Paulo Silva É isso aí Pindorama a gente não chama esse lugar de Brasil né Gente vou sair agora um pouquinho aqui da da da conversa né com vocês deixa eu ampliar aqui agora vamos para o que importa o que que eu pensei pra aula de hoje gente vamos lá começar deixa eu mudar de lugar aqui que que eu pensei pra aula de hoje pra gente poder pensar deixa até falar aqui com direto com vocês deixa eu falar na outra câmera tirando aqui
agora quer ver ó mudando de câmera de novo então vamos lá que que eu pensei para nosso encontro hoje fazer um react sobre o pensamento lélia Gonzales e eu botei lá o título né lélia por ela mesma por qu peguei um documentário aqui na televisão na no YouTube depois eu indico para vocês direitinho bem bacana uma conversa não documentário uma conversa com a lel de um aluno dela ex-aluno dela chamou a lélia para fazer uma entrevista depois de entrevista bem bacana Ela foi ali nessa entrevista ela apresenta vários dos seus conceitos e é com eles
que eu quero trabalhar com vocês hoje ela mesmo então vou apresentar aar algum trecho da fala dela e depois eu vou comentar contextualizar fazer a ilações para outros aspectos tudo bem senão Não valeria a pena estar aqui comigo n vocês poderi simplesmente assistir lá o conceito dela e depois claro até recomendo que vocês assistam mesmo mas está aqui comigo por quê Porque eu vou apresentar o conceito e vou fazer toda uma discussão em torno de cada coisinha que ela viia trabalhando depois desse react eu vou apresentar os outros conceitos que ela não apresentou nesta entrevista
em particular e por fim a gente vai fechar com o samba do Candeia Clementina de Jesus né Eh sobre a questão de de África e Brasil e não ser norte-americano Tá bom então vamos comigo vamos junto deixa eu mudar de tela de novo né Espero que você estejam gostando muito aqui que eu preparo essa aula com maior prazer gente dá maior trabalho fenomenal mas eu faço com prazer cara e tomara que dê certo tá pra semana que vem também tô pensando num curso de gente fazer uma alteração cara fizemos duas alterações já no nosso calendário
né esse tá quase virando um curso só sobre lélia né que aliás merece muito é muito bacana que a gente faz todavia eu tô eu convidei dois outros colegas professores que são professores do ensino é fundamental aqui do cap da UFRJ Então tem um contato eles são maravilhosos tem uma pesquisa muito bom a Priscila Basílio e o Edson Gomes são professores aqui do meus colegas da UFRJ mas professores lá do cap né então eles vão tem uma experiência particular sobre lidar com ess ensino para as crianças então quero vou abordar isso No final a princípio
gente terminando no pess do l hoje a gente vai para esse pro PR eu digo pra aula que vem a gente deve alterar um pouquinho Beleza então vamos a conversa de samba é sambista conversa de teórico Preto Pensador preto é teoria anticolonial contra Colonial né de colonial e é o que a gente vai fazer agora vamos de Léia Gonzales gente e deixa me ver aqui pronto lá beleza deixa eu ver se tem mais alguma coisa deixa eu ver se tem mais algum comentário deixa eu ver aqui com vocês aqui né então Juliano Baixada também do
Rio de Janeiro Juliano doani Que beleza né integrante da Grand Quilombo lel é um dos grandes nomes da minha escola de samba Opa é deixa eu ver Grand o que aqui Grêmio Recreativo hum Nilópolis não beij flor não é depois Juliano diz qual que escola de samba é essa sua aí tá beleza Ivan Você gostou da programação Então vamos lá vamos de lélia Gonzales lélia vê se digam para mim se vocês estão ouvindo direitinho o som dela tá vou colocar ela para falar aqui vê se vai sair direitinho ES ih gente não está saindo o
som Caramba como que eu vou fazer isso então será que é o meu som pera aí deixa eu ver se eu tirar o meu microfone Hum eu vou ter que alterar de microfone pera aí deixa eu tirar o meu microfone vamos ver vocês vão me ouvir agora V ouvir barulho da minha casa mas veja se agora tá aparecendo o som dela passa a sua própria ideologia né que é a da afirmação de um eurocentrismo né e a afirmação da su tá sem áudio ainda gente tá sem áudio ainda ou agora o som dela tá saindo
com relação a qualquer outra continua inaudível no caso da América Latina fundamentalmente com relação a índios e negros tá sem audio a agora e e quem acende nessa escala Como foi o meu caso processo de lavagem cerebral né deixa eu ir lá no som para ouvir vocês porque se não tiver ouvindo direito veja é esse documentário é década de 80 então a imagem pensa que a imagem dela é muito diferente da minha né A minha tá um processo mais avançado o som não sei deixa eu ver aqui eh deixa eu parei um pouco aqui para
ver vocês Agora consigo escutar baixo com áudio mais baixo tá muito [Música] baixinho aqui em casa agora ter um monte de barulho também né e está com o áudio bem baixo gente que pena como é que eu vou fazer isso só se eu colocasse áudio Tá ótimo então gente tentem eu vou colocar de novo para quem tá com som baixo tentem aumentar aí o máximo o som de vocês para ver se melhora um pouquinho tá Que senão Poxa falta de experiência né para fazer esse vamos ver pera aí deixa eu tentar de novo vamos lá
vou voltar um pouquinho porque esse conceito aqui é muito interessante que é o que ela vai entrar daqui a pouquinho no conceito de ideologia do branqueamento tá deixa eu voltar aqui um pouquinho de nada Vamos lá vem por aí a mesma coisa Quer dizer então a própria hierarquia racial é sustenta o grupo branco como grupo dominante quer dizer veja eu estou falando no sentido eh cultural mesmo né e e o que se irradia a partir daí evidentemente o grupo Branco sendo a classe dominante né Eh ele ele detém os meios de comunicação ele detém todos
os aparelhos ideológicos né Eh possíveis e passa para os grupos dominados né que são racialmente diferentes culturalmente etnicamente distintos né passa a sua própria ideologia né que é a da afirmação de um eurocentrismo né e a afirmação da superioridade da raça branca com relação a qualquer outra no caso da América Latina fundamentalmente com relação a índios e negros e e quem asende nessa escala Como foi o meu caso passa por um processo de lavagem cerebral então gente vamos lá deixa eu parar um pouquinho só pra gente poder pensar o que que a l bom tem
gente que tá falando que o áudio tá bom né então então beleza entendendo que vocês estão ouvindo agora na boa né então vamos lá vamos entender aqui um pouco que que a llia tá trazendo pra gente primeiroa estabelecendo a questão deixa eu colocar aqui na na câmera maior que que a tá trazendo estabelece a questão da hierarquia social idor brama e na América de modo geral há uma hierarquia entre eh brancos no no Ápice e negros no na base né negros indígenas beleza embora ela não vai falar muito ela não vai discutir a questão indígena
tá a gente já viu que a lélia é descendente a mãe dela era indígena né mas segundo ela se reconhecer como Negra mas ela não vai tratar da questão indígena provavelmente ela tá preocupada muito muito mais preocupada com a questão Negra mesmo tá então ela vai falar o negro tá aqui na base e o o branco tá na parte de cima essa Sera social por quê E aí ela que ela percebe todos os os setores e brancos eles detém os monopólios né Deixa eu falar naquela câmera lá deixa eu mudar de câmera detém os monopólios
dos meios de comunicação de massa né hoje por exemplo naquela na década de 80 queera tá vivendo a televisão era a grande o grande meio de comunicação de massa né hoje não hoje tá mais diluído Tem muita gente que assiste muito mais se forma pelo YouTube tá o tempo inteiro nas redes sociais Instagram Facebook né e Twitter etc isso não existia na década de 80 Então tem que compreender isso então que existia eram meio de comunicação que estava nas mãos de poucas famílias pouquíssimas famílias famílias ricas e que essas famílias ligadas aos políticos em determinados
estados por exemplo a família do Fernando colo de Mero ela a era a detentora né dos das dos meios de transmissão da Rede Globo em Alagoas aí do enfim já de Barbalho no Pará aí depois você esses grandes ol Arquias elas dominavam os meios de comunicação e dominam até hoje os grandes meios de comunicação televisão rádio jornal etc então Eh como essa essa esse meio de comunicação estava nas mãos dos brancos elera fal assim então há uma reprodução cultural cultural da ideologia branca ou do pensamento branco ou de toda a cultura branca para os demais
e acontece com os negros que estão embaixo eles acabam assimilando aquilo Então veja como é que tem eh dois eh conceitos um é o conceito da ideologia do branqueamento que ess que ela vai tratar exatamente agora quando entrar vai espero que você compreenda que é essa forma de dominação Cultural de no sentido que o negro ainda mais o negro que acende socialmente Como ela mesma disse né no caso dela acendeu socialmente Então ela procura se branquear Tá bom mas vamos ver mais um pouquinho ela falando que vai vai ficar isso mais mais nítido tá vamos
voltar aqui vamos lá vamos de novo uma praa é a única praa que tem esse programa ih pera aí mudei de rapaz sem querer eu fui pro lugar pera aí pera aí aqui muito grande na medida enquanto na escola primária não enquanto na escola secundária não quer dizer na no ginásio né porque estudei no ginásio público né havia muitas meninas negras junto a riv Vanessa éa era uma escola feminina muitas meninas negas mas quando já cheg no Pedro I A coisa mudou de figura né que é um fenômeno que se repete até hoje na sociedade
brasileira a gente sabe que as crianças negras né Elas não aguentam esse sistema educacional que tá aí né tanto por razões econômicas a me ve quanto por razões a a bor rações econômicas até atraente né porque tem a merenda não sei o que etc mas do ponto de vista a da da da filosofia da política educacional e das práticas educacionais não dá para aguentar não porque o processo é sempre de de massacre né e de estilhaçamento da identidade né e eu passei por isso antes a gente ouviu o que ela dizer que ela passou por
isso vamos entender já que tem muitos professores aqui esse curso voltado muito para os professores perceba assim como que ela tá identificando que a ideologia do branqueamento é um massacre sobre as crianças negras perceba acho que é importante compreender esse processo Porque todo todo tudo que ensinamos é europeizante né é europeu e europeizante Então significa que aquela criança que vem de uma cultura negra que não é evidentemente europeizante ela é massacrada por aquilo e ela quase que compulsoriamente né deix destinada a seguir o branco e os bran brancas e brancos como padrão né a sua
Ampla maioria são professores e professoras brancas S maioria que reproduzem uma branquitude para como saber né É até porque os currículos universitários são potos por essa branquitude é esse o processo que significa um processo de ideologia do branqueamento que é um massacre para as crianças agora tem o o exemplo dela mesma né ela falando o que aconteceu com ela iso é importante ouvir quando eu cheguei à universidade né eu já tava embranquecida eu já tava embranquecida quer dizer era uma jabut caba assim de quatro costados né Nós no movimento mesmo a gente chama de jabut
Caba o [ __ ] que [ __ ] de uma branga né quer dizer pretinho por fora branco por dentro mas um caroço não dá para ulher quer dizer então deixa eu falar um pouquinho nesse conceito que eu acho muitíssimo interessante que ela trouxe conceito que o movimento negro criou final da década de 70 Dé de 80 chamando outro negro aquele negro colonizado como preto jabuticaba né que é o preto por fora branco por dentro com um caroço que não dá para engolir né Então veja ali ela já tá identificando já né O que é
o equivalente mais ou menos que o Malcon chamou de pai Thomas pai Thomas né É aquele preto que assimilou toda a cultura colonial europeia do acaba reproduzindo e acaba perseguindo negros que não aderem à cultura do colonialismo percebe então assim tem várias várias e íconos né do pensamento negro que vão estabelecer essa questão por diferentes nomes né seja o Pai Tomás seja o o ou o jabuticaba E por aí vai tá eu chamo às vezes de Eu costumo chamar de pretinho de estimação né O que que é o pretinho de estimação aí veja não é
não é o dela mas é equivalente a jatic é aquele que assumiu totalmente as perspectiva coloniais tá reproduz às vezes mais forte do que o próprio branco com mais intensidade que o próprio Branco perceba Então esse é o pretinho estimação Esse é o melhor que os que os branquitude quer que o racista quer é esse que é branquitude falou não eu tenho um amigo Preto Eu até tenho sabe tenho uma relação ótima adoro tudo que ele fala por quê Porque ele colabora para os institutos coloniais esse que chama de Pretin estimação alel chama de preto
de jabuticaba e o Malco chama de de é é Pai Tomás Tranquilo então beleza vamos aqui voltando para nossa maravilhosa lélia Gonzales Espero que aqui essas minhas reflexões possam ajudar a compreensão pessal de lélia beleza vamos lá e quando eu cheguei na universidade foi mais terrível ainda né eu era uma ilha Negra cercada de brancos por todos os lados né BR P imaginao né mas eh é de qualquer forma Imaginem a lélia na década de 80 70 80 numa universidade pública no Rio de Janeiro sem cota sem ação afirmativa sem nada ela era como ela
disse ela era uma ilha negra no mar branco é importante compreender isso né hoje cara o quanto que eu fico feliz em ver aluno negro na universidade porque eu não fico mais tão isolada sabe a lel infelizmente não teve esse prazer Tá mas para mim é é muito gratificante eu quero que a gente reflita isso que a gente vai formar muitos negros e para tentar acabar com esse racismo voltando na lélia rapidinho vamos Léa e e e e a coisa tão séria essa ideologia do branqueamento é tão séria Eu sei porque vai vivenciei né profundamente
que eu cheguei um ponto que eu eu não gostava de de música A Popular samba essas coisas nada comigo né gostava de música O Di chamada da música doita né que é a música clássica dos europeus como nós temos a nossa música clássica também né Nós negros temos a nossa música clássica né os europeus querem p a música clássica deles com c anda B música percebam A lélia eu expliquei is para vocês na aula passada acce a coisa muito equivalente comigo quando entei na universidade uma ilha preta no meio do mar Branco éé as pessoas
queriam me aculturar né fazer com que eu gostasse também de música clássica e eu confesso cheguei até a ouvir porque eu achei que eu estava errado falei caramba não é possível eu que eu tô errado eu gosto de samba Eu gosto do funk gosto não não não não posso gostar eu tenho que gostado eu falei pô mas não dá não me encontrei aconteceu a mesma coisa com lélia talvez tenha acontecido com vocês também Então escreva aqui no chat se alguém também passou por esse processo de aculturamento né que foi possível mas é muito legal ouvir
uma mulher negra como Lélio ícon de movimento negro dizer que passou por isso né Essa que a experiência que eu queria trazer para vocês que às vezes não adianta eu dizer É é bom mostrar né Vamos lera de novo Dá licença eu gosto muito mas né Nós também temos a nossa música clássica Hum mas de qualquer forma eh eu vi inclusive isso através da análise que a minha escolha da filosofia tinha a ver com esse branqueamento porque filosofia né É o quê né é o suprassumo do pensamento ocidental né depois eu fiquei descobrir que a
filosofia não é suprassumo do pensamento ocidental mas que os filósofos que os filósofos gregos né abber sem dizer a fonte cara percebe ela foi fazer ela se acultura tanto que ela foi fazer filosofia e aí percebeu que a filosofia era o Supra sua do pensamento social e é desde Platão Aristóteles São Tomás aquilo passaram por todos eles até hoje Estamos numa luta encarniçada para incluir na filosofia do pensamento negro Olha o que que nós temos que fazer mas Léia foi lá uma das pioneiras nesse processo percebe de trazer isso pra gente lélia ó para você
mas vamos lá continuemos aqui ah ah deixa eu ir no chat que tá bem legal aqui deixa eu pcar um pouquinho o chat para vocês cara eu vi aqui o Lucas Deixa eu botar para vocês pera aí deixa eu aprender aqui vamos lá vamos tentar mudar essa questão colocar também Deixa eu ver se eu consigo direitinho colocar Opa consegui Beleza então vamos lá aqui o Lucas Carvalho falou que chama de negresco né Legal T achando que você tá se referindo a jaboticaba ou Pretin de estimação que eu utilizei aqui né e e a Karine Oliveira
disse esse trecho que lélia fala lembra das questões colocadas por Neusa Santos tornar-se sim tornar-se negro é o grande desafio Neusa Santos é outão maravilhosa eu vou dar aula sobre Nea Santos semestre que vem vou trazer o texto no livro da Nea Santos que também tem aqui lido né Eh boa noite ador esse canal Opa obrigado ginar pelo carinho pera aí caramba alguma coisa deu errada aqui Luísa Tavares aaí Infelizmente o quadro pouco mudou apesar de mais ações atualmente na contramão dessa história sim o quadro pouco mudou luí é preto de Abu caba aqui o
Luiz Espírito Santo sensacional gostou é vamos lá isso é com com lélia né Negresco Infelizmente não fui o único não fui o único aluno negro né da minha turma Márcio ne Márcio nele que legal Nell né é que legal Márcio tá aí meu amigo professor aqui da UFRJ lá do CT que legal Márcio é seja bem-vindo boa noite Tamara Danielle minha filha faz medicina e faculdade partil é a única negra da turma então ainda continua assim né gente e deixa eu ver mais Ivan eu passei na questão estética do cabelo porém estou me aceitando como
sou adoro meus cins ih que legal Ivani Parabéns para você n superou aí é deixa eu ver quem mais Marcele Boa noite ah Letícia não tá conseguindo ouvir a lélia Letícia tenta aumentar o som máximo Aí Letícia poxa desculpa vamos vamos tenta ouvir pelo menos os meus comentários que eu vou tentando atualizá-los beleza Lelia é totalmente atual Luísa Tavares a grande a grandes Quilombo é fundada pelo Ah sim pô grandes boa Julian fundada pelo Cand que a gente vai ouvir o Cand daqui a pouco aqui tá GR reativo tá beleza é isso mesmo pelo celular
é ouvindo perfeitamente Facebook nó estava Ah tá Érica tá dando uma pista aqui que ela tá ouvindo muito bem pelo celular beleza então deixa eu voltar voltar para lá para Léa vamos lá rapidinho PR a gente não perder tempo Opa deixa eu ver aqui se tá dando certo Opa T ficando espe esse negócio aí vamos de lé né na na em Todo pensamento filosófico egípcio que é negro né isso eu fui saber há muito pouco tempo o i no outro dia tava falando aesse gente sim e é importante a gente constatar isso porque eh Inclusive
a minha pesquisa vem se desenvolvendo nesse sentido né de resgatar né Essa essa história nossa e você constata então quer dizer aqueles aqueles gregos eu achava tão divinos e maravilhosos homens né estavam acima do bem e do mal por causa do seu saber etc tal quer dizer a minha escolha da filosofia passou pelo branqueamento sem sombra de dúvida hoje eu não tenho dúvida A esse respeito Mas de qualquer forma ela foi importante né eu tive oportunidade ter alunos com você né aquela turma toda né e bom ela é muito simpática ela é muito legal vamos
lá e foi justamente era muito bo aluna etc e tal enfim né e acabei sendo convidada para leonar na universidade mas foi aí nesse momento você conheceu né é quando é eu acabei me casando com homem branco né daí o meu nome González Então antes dela falar do do casamento dela com homem branco Vamos marcar aqui um um fato assim então ela veja só pra gente marcar direitinho ela percebeu que a escola é uma escola racista que é fruto de uma sociedade racista onde os brancos estão no poder ocorre um massacre com relação aos alunos
negros fora do aculturamento que é imposto sobre eles sobretudo por corpos brancos ela também identificou que a partir daí todo esse contexto de todas as instituições estarem nas mãos das elites brancas há uma ideologia do branqueamento e muitos negros assumem essa ideologia do branqueamento como sua inclusive alguns se transformam em negros Abu cabas tá e outros vão para movimento negro para contestar ISO como ela tudo bem então assim então é esse o cenário que a gente tá aqui vivendo agora vai falar de um Marco Foi fundamental na vida dela para que ela se transformasse que
foi o casamento com homem branco e o racismo Que ela sofreu tá era só esse ou escutem aí é o áudio o áudio não a fala dela vamos lá vamos lá vamos l de novão e e foi justamente esse casamento é que foi a porrada que eu levei no sentido de voltar né à minha própria comunidade e de me dedicar a ela e de estava casando a você sabe da minha história com Luis Carlos que eu não é muito difícil para mim ainda hoje falar sobre isso mas de qualquer forma foi eh ele teve um
papel muito importante porque no momento veja só esse é um dos aspectos fundamentais também com relação à mulher negra Neste País né Eh quando nós nos casamos ele estava brigado com a família etc né e nos casamos lá em casa casamos na segunda feira aquela bagunça de Universidade o juiz que nos casou era era pai de um colega enfim mas aquela azorra né aquela coisa gostosa né e enfim e eu que fiz com que ele retornasse as boas relações com a família O interessante é que eles me trataram muito bem de início porque eles pensavam
que nós não estvamos casados né que eu era era um caso né E sempre aquela velha coisa que que pinta na cabeça né do do dos racistas né desse país né das famílias racistas desse país mas esse é um caso aí coisa de mocidade amanhã ele se casa com uma moça de boa família né E nessa linguagem uma das das coisas fundamentais a meu ver é o resgate dessa linguagem racista né que perpassa né inclusive as falas mais progressistas né quando ninguém fala nos tempos negros da ditadura n Você tá vendo que que é uma
linguagem racista n Ném quer tergiversar mas na verdade é racista Mas enfim imagem denegrir a imagem que são essas coisas que você vai resgatando você tá vendo né enfim judiar né judiar tem desrespeito aos judeus né uma judiação quer dizer se você resgata as coisas por aí e uma das características né da do pensamento racista brasileiro no que diz respeito à exploração sexual da mulher negra quer dizer eh concubin né Essa palavra criação minha né uma assim dizendo inato e sacanagem con cinageron dela né com cinagawa é por TR isso mas ela tem um profundo
ressentimento com relação à família dele que a discriminou e e fez tudo para acabar o casamento deles Tá mas ouvimos aqui e eu já vou cara tô vendo que tem uns agora eu consigo agora tô conseguindo ver o chat tem uns comentários aqui maravilhosos Ah deixa eu antes de eu continuar a Lelia deixa aqui nesses comentários eu rapidinho deixa eu botar aqui para vocês vamos lá que bacana que legal a participação de vocês gente vamos lá eu vi aqui Carla Ferreira né assumindo Aqui Carla Ferreira passei também por esse processo também bem de não aceitação
da minha Negritude né então cara você não foi a primeira né você enfim não será a última muitos acontece estão tendo essa transformação e a Ivan respondeu aqui Marcele infelizmente a gente se sente inferior e com defeito até perceber que o defeito está em quem nos respeita e aceita né quem não nos respeita e aceita cara muito legal parabéns Ivan que que eh que que colocação maravilhosa né aí a tainar dizendo sou mando Serv Social pela PUC ess elas são perfeitas e me ajudando a pensar a pesquisa que fala sobre com as mulheres pretas de
terreiro guardaram ancestralidade Opa que legal Tainá fico muito feliz aí que você esteja gostando esteja colaborando para seu mestrado aqui né professor não sei se consigo externalizar conceitualmente mas consciência de que a cultura Negra era importante só chegou com o letramento racial de gênero que adquirir na universidade Que bom Sara né Que bom que você conseguiu adquirir isso é eu não sei se você adquiriu isso nas aulas com os autores depois você responde por favor ou se foi com o movimento na relação com as pessoas porque eu por exemplo nas minhas aulas eu não aprendi
nada sobre lamento racial né mas eu tive que aprendi por fora aprender por fora e com as outras pessoas Tá então vamos lá para Léia pra questão daqui a pouco eu volto aqui para comentar mais com vocês obrigado gente pelos comentários estão maravilhosos vamos lá vamos de Lela agora casamento não e no dia que eles descobriram que nós estávamos legalmente casados papelzinho tudo isso aí eu virei para instituto e foi uma campanha violentíssima e de baixo nível contra mim mas baixíssimo nível mesmo né quer dizer Leia Negra surja etc e o Luis Carlos foi muito
importante na minha vida justamente pelo seguinte porque ele rompeu com a família ficou do meu lado e começou a questionar a minha falta de identidade comigo mesm isso daí foi por isso eu tenho muito orgulho de trazer o nome dele eu nunca troi o me nome pod meu nome de solteira de Almeida é uma homenagem que eu presto este homem branco tão sofrido que você sabe muito bem Eu me emociono muito quando eu falo dele que foi essa pessoa que demonstrou uma solidariedade extraordinária a nível de casamento e por outro lado dentro desta solidariedade a
pessoa a primeira pessoa a me questionar com relação ao meu próprio branqueamento Você se lembra que peruca aquelas cois eu queria ter uma Leite a postura dos movimentos caramba gente olha percebam o que que ela falou aqui agora então é que o próprio marido foi o primeiro a questioná-la sobre a questão da cultura do branqueamento que ela usava peruca e tudo mais que a gente já falou na aula passada aula TR alguma coisa assim percebam então assim então foi uma grande mudança para ela uma chave de mudança que ela pode tomar né Foi um trauma
muito grande na sua vida Tá bom então vamos lá vamos ver aqui essa pergunta da Opa Deixa eu voltar feministas em relação a questão a postura bom é uma postura que que caracteriza Praticamente todo o pensamento a a a e todas as práticas né políticas nesse continente nesse hemisfério né para não dizer da Europa eh no sentido de ter uma postura eh do que eu chamo de racismo por omissão as esquerdas da amé da chamada América Latina né e o feminismo também entra nessa história né na medida que ainda estão dentro da ideologia da da
hierarquização da ideologia da estratificação racial quer dizer o olhar feminista o olhar da das pessoas de esquerda com relação ao nro é sempre um olhar de cima para baixo né caramba gente isso aqui é pancada o que ela tá falando ela tá falando assim que tanto as esquerdas quanto os movimentos feministas olhavam de cima para baixo para com os negros nunca deram protagonismo para esses negros não respeitavam os negros percebam e aliás me digo aqui que eu acho que isso acontece continua acontecendo até hoje tá os feminismos branc plurais e e as esquerdas oficiais elas
acabam ainda não respeitando os negros né não entende der do colonialismo da escravização de tudo aquilo que produziu contra a as as nossas antepassadas etc Então veja lele já tava identificando isso lá na década 70 80 ISO com toda a vontade tá vamos continuar aqui mais um pouquinho m de L Vamos aprender com ela vamos lelar H quer dizer nós são dos inferiores se eles vão prestar atenção no discurso do Agostino n não é claro né não é um desconhecimento encantador né dessas coisas então o que a gente vai perceber é que é interessante você
perceber que um um um segmento né que também é é é muito Oprimido no interior de uma Ass como a nossa e que de repente né reproduz as práticas racistas tá e a meu ver e esse racismo né que é que caracteriza o racismo da América Latina eu chamo racismo por denegação né Aí eu uso uma categoria do pensamento lacaniano né é que quando você gente então pera aí antes da gente pro o con deix mudar de câmera né antes da gente passar que ela vai começar agora a falar do racismo Por denegação que é
o conceito dela antesa falar desse conceito vamos falar do outro racismo que ela outro conceito dela que é o racismo por omissão Então esse racismo por omissão acaba ela que ela identificou Como é o racismo é praticado pelas esquerdas e pelo feminismo branco que não contempla as questões raciais não entende a ideia do racismo isso é um racismo por omissão Ou seja é um racismo por não não não não levar em conta não dar destaque não D atenção para as questões raciais isso É racismo por opção entende depois vocês podem escrever aqui no chat é
qu onde vocês viram racismo por omissão vocês confirm essa prática se exatamente acontece isso Se não tá é importante quero ver a opinião de vocês eu vou compartilhar aqui no nosso debate tá agora vai entrar no outro conceito racismo por denegação sei que eu expliquei essal de vocês ontem mas a gente vai ver no hoje também beleza vamos lá vamos de l Fala aí L nega determinada coisa você está justamente afirmando né E no caso da da da da chamada América Latina os termos que nós vamos ouvir são inação né Eh integração eh democracia racial
etc que é um modo de você né chutar para escanteio a questão racial e o feminismo nesse sentido é tão eurocêntrico quanto o pensamento de esquerda e as práticas também né e e da direita evidentemente né das oligarquias dominantes né nesse sentido fica todo mundo mesmo no mesmo barco né que é uma contradição muito grande a meu ver né Eh a nossa luta tem sido muito grande eh enquanto nós estamos dentro do movimento feminista né e eu me recordo eh de encontro que eu pertenço a development alterna newa e que do lado de cá fou
mudar né mulheres por um desenvolvimento alternativo em dezembro passado nós tivemos encontro Regional para América Latina e em lapaz agora O interessante é que as representantes da Bolívia eram brancas né em í né então foi por aí que eu comecei a discussão que eu fui lá para isso mesmo n para colocar com muita veemência a questão a questão da dimensão racial no movimento feminista gente preste bem atenção movimento feminista eu falei isso para vocês out Mas é bom important forçar no mundo todo não só na Bolívia né ela falou cheguei na Bolívia vários indígenas só
indígenas do lado de fora e todas os representantes eram mulheres brancas gente isso é racismo isso É racismo Alguém tem que dizer né Igual aqui no Brasil feminista só tinha mulher branca racis ela vai contar a história como é que foram excluído as mulheres brancas num congresso lá em Sorocaba daqu a pouco vocês vão assistir né Vamos lá vamos voltar eu vou sair um pouquinho da câmera que vou tô colocando outro microfone ver se fica melhor a coisa para vocês tá bom rapidinho vou sair mas vamos ouvir no llia Val lélia fala comigo e felizmente
não foi tão intenso um saco embora a expressão seja ma é do pessoal né exatamente tempo é com essa questão da da dimensão racial e elas finalmente acabaram se convencendo né inclusive em julho o próximo vai sair o número da revista Isis internacional que é uma revista de feminismo e é que Ah poxa desculpa de errado então Veja vê se tá com som agora gente is estão me ouvindo então tirar esse negócio aqui não adianta porque o som tem que aprender como que eu consigo passar o som sem passar o som do próprio vídeo né
agora voltou Beleza beleza então eu vou voltar um pouquinho lá o vídeo dela PR vocês poderem ver porque essa essa informação aliás é muito importante que eles passou aqui deixa eu ver se foi a partir daqui Poxa a descul meio amador né amador é fogo agora tá com som né Ó vou botar lel agora vê vê se tá com s com lel de novo oligarquias dominantes né nesse sentido fica todo mundo no mesmo no mesmo barco né que é uma contradição muito grande a meu vero e a nossa luta tem sido muito grande eh enquanto
nós estamos dentro do movimento feminista né e eu me recordo eh de um encontro que eu pertenço a development alterna withen in New e que do lado de casa como mudar né mulheres por um desenvolvimento alternativo em dezembro passado nós tivemos encontro Regional para América Latina e El paz agora interessante é que as representantes da Bolívia eram brancas né R í né então por aí que eu comecei a discussão que eu fui lá para isso mesmo para colocar com muita veemência a questão a questão da dimensão racial no movimento feminista e felizmente né Foi tão
intenso pod um saco embora a expressão seja macista útero do pessoal né exatamente tempo é com essa questão da da dimensão racial e elas finalmente acabaram se convencendo né inclusive em julho próximo vai sair o número da revista Isis internacional que é uma revista de feminismo e é que é específico a respeito do mudar e lá eh terá um artigo meu cujo título é por um feminismo afro latinoamericano tá e no Brasil a coisa é pior ainda tá eu percebo que de né então assim gente vamos lá percebam cara olha só como é que é
importante vou até falar outra câmera melhor lá vamos pra câmera melhor então como é que as coisas elas não S elas são resultado sempre de uma interrelação social ou de interação social como queiram Então essas interação social que a Léa teve ela foi identificando determinadas questões e foi produzindo teoria tá então quando ela propõe e quando ela tá Nessa proposta de por um feminismo Latino afro Latino Americano isso não foi à toa isso é resultado do qu ela vai no Congresso de feministas feminista não dizia se era Branca nunca feminismo Branco nunca di que é
branco né o femino branco sempre Universal tudo que é branco é universal né tá falando essa semana com um colega ela falou ah tem uma colega e tal ele falou não essa ela nunca se declarou Branca falou tudo bem Não porque ninguém precisa não eu sou branco já viu alguém chegar eu sou branco não pô não existe o branco é ele se apresenta como Universal assim como o branco se apresenta como Universal os seus movimentos também se apresentam como universais é movimento do proletariado é movimento do feminismo é movimento do partido X Y é movimento
dos trabalhadores tudo é universal nunca tem a questão racial porque eu e que vem do branco é universal que elas compreendam isso a lel entendeu esse processo viu que o movimento feminista era um feministo branco que excluía mulheres negras e indígenas daí ela falou não tá errado nós temos que criar um outro movimento daí a proposta dela de criar um movimento afro-latino americano percebam então assim não foi assim tava dormindo Olá caiu uma pedra na cabeça dela caiu uma maçã na cabeça dela igual falo né ele T uma ideia não tudo é processo percebam é
experiência é por isso que não dá produzir teoria para um outro lugar se você tá em um lugar Quem produz teoria de um determinado lugar é por isso que os europeus não podem produzir teorias universais embora eles digam que as suas teorias são universais mas não podem produzir seja Kant seja Marx seja quem for quem quer que seja lock prud quem não produz teoria Universal produz teoria local eu quero que você compreendam isso e a lélia tá produzindo a teoria dela aqui latino-americana que aliás latino-americana é um coelo que ela não gosta ela produziu um
outro coel latinoamericano da que a pouco eu explico para vocês tá só pra gente poder compreender isso vamos lá voltando vamos lélia Cadê você pera aí são poucas as companheiras do movimento de mulheres que são efetivamente solidárias e que compreendem né a a situação da mulher negra já vista que aquela reunião que houve lá em tem um ou do anos se eu não me engano lá em São Paulo em São Sebastião Ubatuba que o o o o pessoal da cor ficou todo do lado de fora todo do lado de fora né porque inclusive é um
dos problemas né do movimento social e aí né É é é o problema da partidarização né quer dizer você entrar numa de partido político e foi muito interessante porque a coisa tem dois aspectos né que fo Eri um negro pobre né que consegui um ônibus aqui a duras penas né E que foi para lá e não deixaram entrar porque disseram que essas mulheres negras eram eram enviadas do Leon quer dizer eu acho engraçad disso quer dizer esse medo né do Brisola que o pessoal tem né E isso articulado com uma postura racista né quer dizer
as mulheres negras e pobres não não não não participaram né desse desse encontro feminista latino-americano né que aqui no Brasil gente preste atenção o que ela dizer é gravíssimo mulheres do Rio de Janeiro conseguir mulheres pobres negras conseguiram o ônibus do Rio de Janeiro para ir para Ubatuba e São Paulo participaram do encontro latino-americano feminista mulheres negras pobres chegaram lá foram barr foram Barradas não deixaram as mulheres entrarem as brancas que estav dentro do congresso não deixaram as negras e pobres entrarem no Congresso isso é gravíssimo não sei se vocês sabiam nessa história não porque
elas são enviadas de Brisola Não importa se for envi de bris mulher é mulher é pobre é negra você não pode barrar isso É racismo não tem outro nome iso é discrimina então mento que tá lutando contra a discriminação das próprias mulheres com relação aos homens que é legítimo inclusive vios uma sociedade patriarcal patriarcal Branca diga de passagem mas você excluir outras mulheres negras e pobres não pode entendeu o movento contra discriminação discrimina outras você é absurdo absurdo e l tá denunciando isso perceb daí depois era a ideia da constitução do movimento afro-latino-americano que Exclusive
para que essas mulheres não não fossem mais excluídas não sei se vocês sabiam dessas histórias e tudo mais me escrevam aqui se vocês eh sabem ou não e vou ouvir mais um pouquinho e vou pro chat depois tá para ouvir vocês que vocês escreveram aí vamos lá então tem o Januário aí para fazer uma pergunta lá Januário deita aí ver se consig você constata aqui nos textos nada da dimensão racel é colocado quer dier gente sa quer dizer reproduzam aí a ideologia dominante né porque realmente agora este ano sim Como é o centenário da abolição
da escravatura né que é nosso ver Centenário da lei aure né Ah então sim houve uma produção de de de eh de ela tá ela essa entrevista foi em Maio de 1988 tá por isso el tá falando do Centenário da Abolição tá só para gente ter noção de eh não de propaganda na televisão quer diz chamando atenção a respeito da questão da mulher mas a tentão sempre foi um silêncio muito grande são poucas as companheiras brancas agora Essas são né que quando se juntam aí não tem são poucas mas elas valem por 1000 de passar
o que significa dizer que no teu entendimento do movimento você não descarta a participação dos brandos não de forma nenhuma não inclusive né Tá aí o presidente né do Citro de pesquisa das culturas negras né o januar nós temos lá no ipcm vários sócios brancos agora evidentemente que não vamos É permitir que os brancos tutel nos tutel chega de paternalismo né malant ess A história desse país né se caracteriza por isso né E como nós também em termos de movimento de mulheres vai permitir que homem não venha né nos nos dar as a as estratégias
a serem desenvolvidas nós aqui temos que desir afinal de contas em movimento de mulher não há de ser homem que dá luz né exatamente né E nem e nem branco no movimento de de negro também né aproveitando a expressão quer dizer e é é por pela nossa autonomia que nós damos e os nossos erros somos nós que temos que vê-os né Para podermos acertar né nesse sentido eu acho que autonomia do movimento social da maior importância fundamentalmente autonomia do movimento negro e do movimento mulheres cara então aqui é muito legal dois fatores primeiro a lé
não estabelece uma guerra entre raças beleza não estabelece longe disso não existe né então bacana assim ela entende que eh nem todo branco é seu inimigo então Tent que identifica alguns brancos Aliados algunas brancas aliadas tudo bem Casou com homem branco que foi um grande aliado toda vez a família do homem branco a discriminou a humilhou etc Então existe os brancos ela tem as feministas brancas que excluem as outras mulheres negras mas tem as feministas brancas aliadas dela tudo bem Então esse é um processo a mesma coisa acontece com homens há homens autoritários que não
pode deixar de maneira alguma querer criar a palavra dela né querer criar as estratégias para o movimento de mulheres que realmente é um absurdo né né Mas nem todo branco nem todo negro é considerado como seu inimigo então não tem absolutismo porque hoje eu fico muito preocupado quando setores determinadas pessoas grupos né fal não todo branco é inimigo ou todo ou em caso de mulheres né todo homem é inimigo pô aí cai no absolutismo né horrendo né então a lélia a principio Ela não ela não concorda com esse tipo de coisa Todavia o que que
ela determina aqui que é corretíssimo ali eu tô apaixonada pela l l é show de bola o que que ela diz olha H nós há que se preservar a autonomia autonomia do movimento de mulheres com relação aos brancos autonomia do movimento negro com relação aos brancos pode ter até Branco aliado Pode mas tem que respeitar a autonomia e não vir para querer dar linha dizer o que vai ser feito qu não vai ser feito no movimento negro há que ter esse cuidado é a mesma coisa de homens com relação às mulheres Tudo bem então eu
queria destacar isso também que eu acho importante e nem mudei de câmera fica nessa câmera aqui mesmo pra gente deixa eu voltar lá deixa no chat agora um pouquinho para ouvir ver vocês que que estão falando aí eh tô vendo as coisas muito legais eh Paula de ver Luiza Tavares né potenciar uma po uma colega questionou que essas fotas esvaziam a luta de classe não vejo assim né é Luísa quando fala de luta de classes realmente é seg uma forma de e esconder a questão racial né infelizmente eh o a Ah Verônica Marciel lindo verô
que legal ah eu não tô botando aqui para vocês Deixa eu botar aqui de deixa eu ver como é que eu compartilha aqui de novo novo tch tch tch tch deixa eu compartilhar aqui o chat senão Pronto agora sim é então tá aqui Car Olha que Avança na aula passada eu não sabia fazer isso mas já estô melhorando semana que vem quem sabe eu faço até outras coisa então ponta identitá essa aqui ah deixa eu ver se dá pr não dá para é não consegui mudar mais que isso não pera aí Ih rapaz não era
nada disso uma coisa pera aí Ah pera aí deixa eu vir para cá Pronto acho que agora dá para ver melhor né então a pauta nária que é o já li da Lu a Verônica Marciel excelente comentário da Verônica né Gabriele boa noite obrigado conação com lista de presença Opa beleza então tá ô Ana pode botar lista de presença aí pessoal tá e eu não falei eu não dei resposta ainda da pergunta que eu vou colocar para vocês tá daqui a pouco eu dou Boa noite com Unidade São cetano alo presença pô já estão querendo
ir embora gente que que é isso né eh Luiz espírito santo movento que lutava contra uma forma de exclusão praticada por homens brancos agiu de forma excludente contra mulheres que delas diferiam sendo essas formas exclusão foi também construído por brancos né boa Luiz André Luiz de forma direta Marxismo é eurocentral sem dúvida Marxismo é eurocentral não tem jeito né produzido por homem que viveu na Alemanha euroc centrado tá de forma bem direta não tem nenhum problema em dizer isso não Professor O que você acha de Marcos garven se de raça antes de classe rapaz Lucas
isso aí dá uma polêmica é dá uma ampla discussão Ampla discussão tá Eu posso um dia dar aula S Marcos garve aqui né Deixa eu até veja deixa eu até vir para cá né então o que que o que que não sei se eu falo o que que eu acredito que que a acredita Tá mas eu eu como nós na verdade eu e Lela tem tem um pensamento muito parecido né Eh eu concordo muito com o pensamento que ela apresenta Então vamos lá para mim há uma questão a questão racial que é que Funda aí
para todo pensamento contra Colonial decolonial anticolonial o fundamental é a raça há uma exclusão racial tudo bem há uma exclusão racial um preconceito racial enfim a a sociedade é fundada e economia fundada pelo racismo então raça é o primeiro ponto né todavia não dá para discutir só Raça tem que discutir raça ao meu ver e da da lélia também junto com classe junto com gênero junto com opção sexual etc orientação sexual etc né são várias formas de discriminação que que vive na sociedade tá a fundante é raça que é atravessada por vários outros fatores tá
obviamente um negro um negro rico que mora em Panema e o negro pobre que mora numa favela favela do Acari né eles vão ter tratamento Ambos são negros ambos serão Discriminados mas a discriminação será diferenciada com relação a um e outro um o que mora na favela tá correndo um risco de vida perder a vida todos os dias o que mora na veira solto noem Panema não está tá então classe é fundamental também dinheiro ter dinheiro também é fundamental nesse processo tá o Marcos G faz uma profunda crítica da ideia de racismo e bacana todavia
ele não faz Nenhuma crítica ao modelo capitalista que foi imposto pelos colonizadores é importante compreender isso essa forma de reprodução social capitalista é uma imposição Colonial também seja aqui para as sociedades indígenas seja paraas sociedades africanas Marcos gav não faz a crítica do capitalismo e da exploração de classe que existe uma exploração de classe por hoje na África existe afric ricos e africanos pobres os ricos exploram os pobres entende eu fundamentalmente não caio na ideia do essencialismo nem de branco nem de negro nem de indígena nem de ninguém nem de nenhum tipo de etnia porque
existem aquilo que a l identificou existe o preto jabuticaba né E existe o branco que é o aliado então assim Nem todo mundo é não é sua cor da pele seu fótico vai determinar o caráter da pessoa ou a pessoa Claro numa sociedade racista quem tem a raça né ou etnia da Elite dominante ela vai ter privilégios tá sem dúvida né mas não vamos conf de privilégios com eh canalice de todos e todas entende e mesmo assim Nem todos os brancos são privilegiados nessa sociedade se vocês moram em comunidade devem ter vários brancos que moram
também em favelas comunidades periferias etc que vocês devem compreender tá então é um pouco disso eu eu a minha discordância com garves é um pouco desse essencialismo de que todo preto é aja de uma maneira tem uma característica singular e todo branco tem outra não sou absolutista nesse nessa forma de pensar tá então só pra gente poder eh articular um pouco com vocês tá eh bom então a O Lucas tá falando Black money né Black money é uma forma é uma forma de sobrevivência sim é uma forma de articulação é uma forma Sem dúvida Tá
mas mantém um modelo capitalista de produção que exclui negros em detrimento de outro dos negros Esse é o ponto assim a O meu desafio é como que a gente vai conseguir chegar numa sociedade autogovernar racial não seja ponto fundamental então eu acredito que é possível superar isso Marcos Gá não acreditava nesse processo e os garve também não acredito que é supera não é possível então se não é possível superar a a dicotomia entre raças né então vai ser uma guerra de raça eterna percebe então é um pouco assim é a guerra de raça acumular fosse
para guerrear outro matar outro e sempre eh estar contra o outro eu não acredito não não é que eu não acredito eu não gosto desse processo tá não sei se eu te respondi Lucos mas hoje a aula não era sobre Marcos gaves não era sobre Black money nada disso é lélia então deixa eu voltar pra lélia né Deixa eu ver já que eu tô aqui com os comentários de vocês deixa eu ver aqui o que que vocês tão pensando comentando deixa eu me ver né precisamos recuperar esse tipo de mentalidade deixa eu ver aqui o
que que o Espírito Santo tá colocando né nas escolas de de samba também e com urgência né quilombo de BR Santa Caetano Opa beleza acho que a escola de samba tem que recuperar Sim estou amando professor professor Andréia Moreira Ô que legal professor André fico feliz que esteja gostando é Caroline Machado o racismo se configura também na subjetividade às vezes fica difícil de é difícil se aliar com homens e pessoas brancas porque de início parece aliada mas quando a hierarquia ou protagonista você coloque em Pauta eles mudam sim Carolina entendo perfeitamente está corretíssimo sua análise
né mas enfim tem um outro que nos ajuda também pelo menos a Lelia diz isso né Ah isso vamos dar o like pô que legal gente então esqueça Sempre lhe pedir esse negócio né até para poder esse vídeo chegar se vocês estão gostando chegar a outros lugares Então quem puder D senta o dedão um like aí né no vídeo depois compartilhe isso esse saber a gente alcançar mais pessoas gente deixa irá PR Lelia senão vai a gente vai passar muito nosso horário mas tá deixa eu mais um boqu aqui como diz uma professora cabe tudo
cabe todo mundo nesse baile mas mas não esqueça de quem é o protagonista boa rean muito bom obrigado deuma Lucas Black foi uma forma de sobrevivência boa G do bo viveo sim beleza é aí tem mais aqui quem mais boa noite a pres já ocorreu deixa eu falar com Ana Carolina Ana Carolina vai colocar a pauta aí a listaa já já Ana se esver me ouvindo coloca a pauta aí por favor a lista tá pros alunos então gente vamos lá vamos Opa caramba pera aí lugar errado aqui Deixa eu voltar então aqui para lélia vamos
de L vamos L Fala aí L tá caladinha p agora eu gostaria só de dizer que para nós mulheres n a gente fica mais ou menos meio de caminho dois movimentos n movimento negro e movimento de mulheres no movimento neg a nossa contradição também está presente n a gente percebe que um ISO parte dos nossos companheiros movimento mic É eu tô aqui sentado tô pensando nesse vídeo um lado outro uma pergunta que eu quero fazer a lel é o seguinte o negro desde que chegou aqui nesse país Ele sempre se colocou em oposição ao sistema
ele sempre esteve à esquerda do sistema à medida em que ele sempre foi excluído desse sistema e no decorrer desses quatro séculos e meio surgiram vários expoentes nevos da da área acadêmica vários pensadores nros como até hoje na contemporaneidade isso também ocorre agora dentro de uma análise histórica l a pergunta que eu faço é o seguinte Por que que este segmento que podemos chamar assim intelectual ele nunca esteve mais articulado com a base com a base de luta com a base hoje no caso o movimento negro nós sabemos que hoje nós temos vários grandes expoentes
do pensamento negro no Brasil mas por um outro lado mimento Negro em si esses expoentes não estão integrados junto conosco quer dizer as formigas aí da luta numa numa numa numa proposta né de juntar de se elaborar estratégias táticas e e e e desenvolvimento dessa luta o por que há um iato entre os pensadores e a base negra de luta bom bom eu vejo eu acho que uma mudança nessa an que tá fazendo há uma mudança histórica aí a meu ver tá e justamente pelo seguinte nós nós nós temos já eh alguns pensadores n que
eu chamaria de intelectuais orgânicos com relação à comunidade n né a gente pode pegar até no passado quando você pega por exemplo é umr por como gente então vamos lá o que que eu eu quero avançar que senão vou já tão 1:1 mas eu vou resumir esse debate que ela vai fazer com o januar aí que é bem legal né Deixa eu botar aqui Então na verdade assim ele tá perguntando por que que o movimento negro porque há intelectuais negros que não estão na luta diária isso é comum ao longo da história né então e
é uma pergunta absolutamente pertinente dele corretíssima tem muita gente que é intelectual intelectual de sala e que não tá em movimento nenhum tá então esse o processo a lélia vai responder dizendo sim beleza is tá correto mas há intelectuais orgânicos ou seja intelectuais que pensam e que estão militando né sejam em sala de aula ou seja na na nos movimentos etc etc né então el vai fazer toda essa discussão aí que vai ser bem interessante depois eu recomendo que vocês assistam eu quero aqui agora avançar um pouquinho que eu quero mostrar para vocês uma outra
coisa os outros conceitos que ela não aborda nessa nessa eh nessa entrevista para que a gente possa discutir mais tá deixa eu me ver aqui pera aí que eu tô anotei aqui deixa eu achar onde estão minhas coisas anotadas tá mas aí vocês colocam também que que é essa de separação Coloca aí no chat separação entre movimento e base né que ocorre em vários lugares gente não tô achando Cadê o troço Pera aí que eu vou achar beleza então depois dessa Fala aí deixa eu ver pular Hum ah tá para 57 beleza vamos lá vou
pular aqui 57 minutos Ah isso aqui é muito legal cara papel da mulher negra tá deixa eu passar para vocês aqui o que eu vou fazer agora com a lélia vamos lá vamos lélia tá muito tempo sem falar lélia fala de novo comigo né os brancos mais racistas adoram né a figura da uma empresa por quê Porque foi ela quem socializou as crianças brancas e nesse processo é importante colocar e Que contava as histórias claro né ao socializar Veja a mulher em todas as culturas ela tem esse papel né Ela é a socializadora da criança
ela que introduz us a criança na ordem da cultura daquela eu quero que vocês Preste atenção no conceito que ela vai que ela criou de protuguês e a associação desse conceito com as mulheres negras tudo bem preste atenção aí por favor né e a Ordem da cultura é o quê é referenciar-se com os antepassados é claro que ela não conhecia os antepassados dos bran você seus próprios antepassados e nessas histórias aí ela passa né todo um eh ela passa por um inconsciente cultural brasileiro uma Negritude que a gente nem sabe que existe e por outro
lado é a prova mais patente a meu ver é o fato de que no Brasil ela frizou né o português falado no Brasil quer dizer vejam que nós não temos o mesmo suato por exemplo do presidente Mário suares que doras novelas ciras etc etc não não falamos assim Lourenço exatamente pelo amor de Deus não vou teresse nome na minha entrevista Essa parte aí me tinha autorizado a cortar eu não aguento né quer dizer mas de qualquer forma valeu valeu lembrança mas vejam que ela African esse português né aqui por isso eu defendo a tese que
no Brasil nós não falamos português nós falamos Preto guês tá nós negros brancos não sei o qu por causa Exatamente porque esta esta Musicalidade esta rítmica que o português falado no Brasil tem que português e Portugal não tem foi trazido pela pelo pelos falares africanos e fundamentalmente pelo timbo né que é a língua falada em Angola e no sul do Zaire também né aquela região ali do que eles vieram para cá em números assim elevadíssimos né e as mulheres eram então as as damas né das das Crianças brancas Então como seu sotaque africano eu escravo
ele tinha várias obrigações uma delas é entender o idioma do senhor a outra a religião tá e a outra é ser obediente quer dizer nessa de Hein gente olha só presta atenção ela falou que o escravo tinham escravizado tinham três obrigações entender leg Lucio adotar religião do Senhor e ser obediente vou repetir entender e reproduzir a língua do Senhor adotar a religião do Senhor e ser obediente pergunto a vocês o que mudou para hoje Escreva aí no chat quero ouvir depois de vocês Escreva aí por favor Ah eu tinha que deixar esse chat público né
infelizmente tem que aprender depois no próximo vou deixar chat público tá para vocês poderem ver e a lélia tá falando aqui esses três conceitos outro conceito que é o conceito da do pret uguês que que é o conceito do pret uguês pret tuguês é e e é muito curioso muito bacana você ver o texto da é absolutamente compreensível Isso é uma grande virtude de poucos intelectuais né Deixa eu até mudar de câmera aqui vamos Deixa eu voltar para aquela câmera lá pra gente poder pensar na verdade a intelectualidade brasileira ela aprendeu a escrever no academi
6 entre aspas né que que é o academ se aquela forma que as pessoas não compreendem e eles e ele quer dizer quanto mais é próximo do Alemão mais próximo do francês mais próximo do inglês né é o intelectual mas ele sente mais valorizado E se ele fala grego latim Então e o cara é suprassumo do saber né são todas as línguas europeias né então se ele fala que bundo se ele fala banto se ele fala yorubá isso não importa se ele fala tupi guarani se ele fala homem se ele fala cren Não isso também
não importa o importa é falar a língua europeia e falar língua europeia muitas vezes ele chega ao ponto daqui dele dizer assim e inclusive já já viram né aqueles caras que aprendem o inglês Chegam aí fala e I'm so sorry fala em inglês e desculpa como é que eu falo isso em português Cara isso dá uma raiva né aquela coisa que o cara se finge que não sabe mais como é que a palavra em português né enfim então tem todo esse processo que é de de mostrar toda uma cultura eurocentrada para impor né sobre os
outros e o academic 6 tem tudo a ver com isso você é equivalente a isso né você escreve num linguajar que não é é possível para as classes populares O que que a Lelia faz a l faz o oposto e além do mais a lel ainda utiliza e eh eh gírias populares você não sei se vocês perceberam toa Fala pô malandro ela usa muito malandro Pô o malandro falou isso malandro pensou aquilo então então são coisas populares que que ela Ela traz isso é muito legal isso faz parte no preto GS né ela tem um
dos livros vai falar da palavra própria palavra bunda né palavra bunda que não é do português é quimbundo Enfim então de várias coisas que a gente usa do vocabulário africano ou dos vocabulários africanos que a gente sequer tem ideia e a própria a própria forma nasal né de falar o português que é mais balançada que é muito diferente do português de Portugal e mesmo no português que é falar de outros países tá bom queria trazer isso aqui para vocês pra gente com E aí coloa aí no chat curta aí o site curta aí o canal
se vocês gostaram tá vamos ver se a gente chega aí a a vários várias curtidas continuamos aí gente de baixo dessa Tríplice opressão aí [ __ ] fazia a suas as suas estratégias de sobrevivência de acomodação e de resistên e me parece que a mãe preta nesse sentido deu um troco extraordinário por isso que a gente né esse ritmo esta Musicalidade do português falava no Brasil nós vemos Aos aos africanos as africanos essa tua Olha que legal né Então veja to a maneira de falar o português segundo ela a gente deve aos africanos Tá bom
então assim eu quero passar agora aqui para uma outra deixa eu ver para onde que eu vou agora né o conceito de amefricanidade Eu já falei para vocês ontem e quero terminar tá vou terminar a Live para depois eh a gente vir para fechando e caminhando pro final da pros pros pro markd que eu fiz PR vocês tá então quero terminar Ah não deixa eu ir lá markd depois eu volto PR L para terminar com a lélia e com o Candia tá deixa eu ver aqui como é que eu consigo botar agora mar para vocês
deixa eu ficar aqui dessa maneira não pera aí aqui cadê ai ai ai cadê você tcham tcham tcham tcham deixa aí rapidinho Opa beleza agora sim vocês estão me vendo aí deixa eu ver eu tô meio cortado aqui né Deixa eu passar para lá de novo passar para aquele cantinho e vir para cá tá então tão lembrando desse aqui que a gente deixa eu até diminuir para vocês verem deixa eu ver se dá para diminuir não dá não ó então aqui é aquela aula que a gente fez na aula passada a gente falou das vivências
tá das vivências Que família formação militância depois a gente falou S sintomas da sociedade brasileira lembra que eu fiz toda análise conjuntura na aula passada se você tá caindo hoje nesse canal volta na aula passada tem duas aulas sobre Léa a gente discutiu todo esse debate aqui sobre o contexto do Brasil década de 70 80 90 África né falamos do reg neurose cultural falamos do racismo por denegação racismo por deixa eu até excluir aqui diminuir fica melhor pra gente poder ver tá ideologia do branqueamento falamos do lugar de negro né falamos da divisão social racial
do trabalho situação da mulher da TRIP opressão que a mulher sofre né falamos do mito da democracia racial e hoje agora nós estamos a falar do português tá do protuguês desculpa protuguês também da me africanidade foi um vídeo que eu fiz por no Instagram que tá lá para vocês quem quiser então portanto é só ir lá procurar e entender o conceito de amefricanidade e agora aqui quero trabalhar com vocês com o conceito de améfrica latina tá que pera aí deixa eu fazer uma surpresa fechar aqui e depois abrir para você é não é aqui não
ver aqui boa é então pera aí deixa eu subir isso aqui que agora já fica melhor tá guerra conceitual então a gente começa cadê ah tá a mfca Latina tá então o que que eu quero tratar com vocês aqui de maneira eh bem tranquila né então esse conceito deixa eu até abrir aqui esse conceito de améfrica ladina ela vai fazer toda uma crítica aquilo que crítica ao eurocentrismo e de valorização da identidade afro latinoamericana tá Então veja eh O que que significa Por que que ela vai criar esse conceito de améfrica améfrica que é junta
América com África portanto junto a indígenas e africanos e ladina e não Latina por quando a gente veja como é que a força conceito tem uma força quando fala América Latina parece que a América toda a América ela é Latina se a Latina é é descendente dos portugueses espanhóis franceses percebam Então esse aqui é o setor Latino e ela desão a América é muito mais Africana e indígena do que Latina Então não é correto esse conceito esse conceito dá um falso entendimento então é necessário combater esse conceito de que maneira vou criar outro aquil o
améfrica ladina e não améfrica Latina percebam então um pouco nesse sentido do que eu queria tratar aqui com vocês é como que ela tá construindo num processo que é o mesmo que o neg Bispo dê aulas do neg bispo né aqui no canal tem várias aulas os quiserem acessem aqui o o nego dis chama de guerra eh eu falo de guerra conceitual ele chama de guerra das denominações tá que eu chamo de guerra conceitual guerra das denominações Então essa guerra é fundamental para se desvencilhar do colonialismo dos seus princípios tá então daí ela vem com
o conceito de améfrica ladina vamos voltar lá e depois disso então aqui a gente já fechou Opa beleza aí ela vai fazer agora outra discussão sobre o conceito é de relações ético raciais na América Latina acho que a gente já falou disso né abrimos falando desse processo ao mesmo tempo ela busca uma Total valorização da ancestralidade africana tá importantíssimo entender essa ancestralidade estudar os kimbundo como ela falou que foram os que mais vieram para cá os bantos e oruba e tudo mais estudar esse e eu tô falando para uma câmera mas tô aqui na outra
né e esqueci de passar para lá ela faz uma interseccionalidade tá tá dando quase 1 hora e meia Vou adiantar um pouquinho ela faz uma interseccionalidade entre raça gênero e classe tá então deixa eu viro aqui pra gente falar o conceito de interseccionalidade não é dela é da norte-americana Cash cashb então não não é da da Lelia Beleza então mas ela falava que existia que a mulher negra era aquela que sofria tanto pelo patriarcado tanto pela questão racial e tanto pela questão de classe Então ela sem dizer o nome ela já está tá interseccion Ou
seja sobrepondo opressões que caem sobre a mesma mulher ao mesmo tempo essa mulher é o o esteio do revolucionário ela é a revolucionária em si essa mulher negra é ela que vai implementar o preto gay é ela que vai é enfim que vai eh cumprir um papel né de matriarca na sociedade eh pindor né que agora eu tô chamando assim mas na sociedade brasileira que ela vai chamar é que ela essa mulher negra ela por sofrer todas essas supressões ela tem toda o processo de como superar isso né então é É nesse sentido que ela
pauta o próprio movimento afr ladino americano né de da feminista entre das mulheres tá Então essa é importante compreender esse processo bom depois disso eh lugar de fala que eu já falei um pouquinho né lugar de fala da mulher negra combate portanto ao racismo ao sexismo Veja isso aqui veja eu tô colocando aqui esses são esteios né a gente pode dizer aqui ou papéis históricos do feminismo negro tá então esse feminismo negro quando a gente amplia aqui que é o que ela tá propondo é interseccionalidade lugar de fala da mulher negra que não pode subordinar
a homem nenhum e nem a Branco nem Branca nenhuma importante nem a homem negro portanto nem a mulher branca nem a homem branco tá nenhuma subordinação portanto lugar de fala dela combate ao racismo ao sexismo empoderamento dessa mulher negra tá crítica ao feminismo Branco eurocêntrico a gente acabou de ver agora nesse vídeo dela tá uma crítica profunda que a Léia vai fazer isso portanto se ela faz a crítica ela faz uma separação entre feminismo Branco né e o feminismo negro e portanto por fim diante de todo esse cenário ela vai propor por um feminismo afro-latino-americano
tá que o movimento que dele que inclusive existe até hoje né tem a marcha das mulheres é afro-caribenhos e tal que acontece todo ano inclusive ch chive não é em alguma dessas marchas né mas claro com todo o protagonismo das mulheres é importante compreender isso tá e depois aqui ela vai fazer toda uma discussão sobre racismo e colonialidade tá é enfim pouco ela não utiliza esse conceito ela até fala de racismo estrutural no Brasil tá vai falar toda a discussão que a gente já viu um pouco do legado da escravidão e da colonização branquitude associando
a privilégio resistência negra e antirracismo e de colonida do poder e do saber tá então enfim a lélia vai ao mesmo tempo valorizar né O que que ela vai falar sobre identidade e cultura né aqui ó cultura e identidade vou abrir aqui pra gente poder ver deixa eu fechar isso aqui fica mais fácil cultura popular e brasileira que é o que ela tá defendendo uma religiosidade afro-brasileira ela é candomblecista né então ela vai todo vai fazer todo um combate deixa até falar aqui então assim O que que significa o resgate da cultura afro-brasileira assim de
modo geral as culturas do ponto de vista religiosos né africanas e indígenas são sempre tidas como algo do demônio então lera vai fazer exatamente o oposto po não é assim não é dessa maneira né então ela vai resgatar então ela vai entender que há um racismo nesse processo e vai resgatar a valorização do Candomblé em particular que é o caso que ela praticante né então nas passa ser praticante quando como forma também se descolonizar né que poderia também ser Umbanda E por aí vai Então assim Então esse é algo fundamental que por exemplo o cristianismo
é uma imposição Colonial tá important compreender esse processo também é que a lélia tá trazendo pra gente beleza Eh samba e carnaval então nó vai fazer toda uma valorização né como eu falei assim como a gente viu Eh como a gente viu aqui né então a lélia na verdade ela não go estava de ela passou negar samba não gostava da cultura popular das músicas populares ela gostava de música clássica erudita Como ela mesma disse vocês perceberam depois ela penseu cara isso foi uma imposição Colonial sobre mim então e ela passou a valorizar mais a cultura
tanto é que ela vai estar nessa escola de samba do Quilombo aqui do do Rio de Janeiro junto com Candia que aliás eu vou botar o sambinha deles aqui agora já já pra gente poder pensar né como que lélia pensou junto com Cand nesse processo a vou botar logo agora a gente vai caminhando pro final aí da aula pro prometendo a mais ou menos 1 hora e meia Passando só um pouquinho tá deixa eu botar aqui e deixa eu virar até de página aqui cara vou que eu acho legal porque esse samba é um pouco
representativo daquilo que a lélia né lli o Candeia e e Clementina de Jesus e donon Lara estava pensando naquele momento olha que legal né como é que o contexto Então vamos lá deixa eu ver para cá só mudar aqui aqui vamos lá tá Ih rapaziada Será que tá deixa eu ver se ficou melhor ficou melhor beleza aí dá para vocês verem diminuir aqui um pouquinho EA desculpa já migar aqui agora beleza vamos lá vamos escutar o samb aí do Candeia Candeia Clementina Jesus Olha que legal e pera aí pera aías contra invasão do Sol eu
não sou africano euem norteamericano Não pior sou mais brasileira sou AF [Música] o Brasil é um grande S que espera por você est est opa é a nossa aliga e nunca a do Bandeiro Vem esta rota de samba que eu não sou africano Eu não eu [Música] [Música] veja Clementina de Jesus para quem não conhece he vai isso é maior crítica eurocentrismo percebo na música popular comento vai olha Dona Ivan Lara aí que linda eu calma calma minha gente que tros hoje dia [Música] a [Música] O que é oid no You gente que Bele botar
aqui cara que beleza samba Don Cand pandeiro Don Jes acho você não ideia natureza do s e aqui vou dar um spoiler para você daquilo que eu tô pesquisando hoje eh veja o que que eu o que que eu tô tentando produzir a partir da filosofia dos quilombos tá o Candi Aquele que tava no pand ali foi aquele que fundou a escola Quilombo né escola de samba quilom que infelizmente não existe mais mas veja eh o Candeia Dona vilara Clementino Jesus e vários outros anônimos né Bezerra da Silva Bezerrão que eu sou apaixonado de sabe
amo de paixão eh são eles não escreveram livros e vários outros corpos negros indígenas não escreveram livros nesse país mas isso não significa dizer que eles não produziram teoria que eles não produziram pensamento que eles não produziram reflexão crítica sobre a realidade é isso que eu quero que a gente compreenda muito contrário está muitas vezes na cultura popular no samba no funk né na música popular no Rap enfim às vezes no grafite na cultura popular de um modo geral é nesse espaço que está a verdadeira eh posição do negro que vale muito mais do que
centenas de livros que são distribuídos nessa Universidade então assim para produzir essa filosofia dos quilombos eu vou e aí já chamando vocês pro ano que vem eu vou dar um curso com base em músicas populares eu vou começar com o Bezerra da Silva vou pro Candeia vou para vários outros né vou citar todos aqui vários outros pra gente poder entender como que esses compositores como é que ess esses pensadores pensadores populares de negros e sua maioria né negros descendent de negros indígenas e sua mesagem são fornecem pensamento pra gente sabe é isso se você gostou
dis aí dá um like aí e que a gente vai é para cima então gente quero fechar aqui com a lélia quero fechar com a e al deixa lá antes de fechar com a lli deixa eu ver ouvir o que que vocês estão aqui falando no chat ver que vocês gostaram deixa eu ver rapidinho a gente vai fechar com a Léa já já então deixa eu botar aqui Opa beleza cadê o chat Opa cara tô ficando agora nesse parada hein pera aí deixa eu descer para cá opa não é isso não ala se calma tá
beleza aqui ai caramb con vezes dou uma vacilo tá vendo P PR cá mané isso Bom vamos lá e Opa então a Ana já colocou aí o a lista de presença tô vendo tá fixada aí em cima Então vamos lá deixa eu ver aqui para não perder vocês né meus alunos pô Professor você tem que deixar os comentários e tal tudo Opa aí gente não vai dar para ver todos tá E então A Ana tá dizendo que a l vai ficar até às 11 hor da manhã vamos lá apesar da Abolição ainda existe isso desse
passado na forma de racismo estrutural discriminação a Ivani Santos Obrigado Ivani pelo seu comentário aqui é deixa eu ver o que mais triplice opressão né alexina Oliveira Isso mesmo o termo dela alexina eraa triplice opressão não era intersecionalidade intersecionalidade que o pessoal tem usado hoje né mais autores euro e adoc a e a acadêmicos que valorizam mais autores euron norte centris do que os nossos com nossas demandas e características muito bem de deixa descer agora nós transformamos na língua disse A jorgia jorgia E Carvalho hera nada mudou pera aí acho que não tá aparecendo direitinho
tá tem uma coisa aqui tá aparecendo direto nessa parada bom e hoje e a luta por igualdade de Justiça né aqui da Ivani Santos luta por igualdade Justiça continua com Mentos sociais e políticas públicas que busc reparar injustiças históricas professor dispon disponibilizo Sim vamos criar um site nosso at tá fando curso aquela tá fazendo pra gente e a George né E hoje não somos obrigados a nos sueter a religião de ninguém e muitos de nós de nós não foram obedientes estamos aquio muito bom Jorge isso é o mais importante muitos de nós não fomos e
não somos obedientes por isso que nós estamos aqui se tivesse sido obediente a gente não estaria aqui né que aplicativo é esse professor opa não sei que aplic tá falando né Eh Professor tem como disonar esse fluxograma Sim professor Qual será o sentido do ladina né da lélia L escravizado doméstico sim né mas ela fala é para se o p mesmo ao Latino é Opa pessoal lá de Marajó alha de Marajó do Pará que legal Paula Fernanda né Professor sala se encaixa perfeitamente su proposta daação do Enem Ah que legal é mesmo Ainda bem né
o Enem já falou da cultura africana Que bom que essa aula se encaixe Paulo Fernando Obrigado né disponibiliza aí pros seus alunos então né e interpr ligga do Senhor adotar e propagar a religião do Senhor obedecer ao senhor é o Lu Espírito Santo né que são os processos de e ideologia do branqueamento né Eh sou mais o samba Juliano também sou né Eh I Rapaz agora pulou o troço aqui samba é resistência do dis Osvaldo aqui da Costa o samb é Nossa Alegria de muita harmonia o som do Pandeiro que empresta roda de samba não
fica imitando estrangeiro somos BR Ah o samba del boa boa né é Agnes cade presença [Música] Quilombo Beleza então tá gente dá o like aí quem não deu vamos ver se a gente consegue chegar a 500 likes pelo menos né contar aí estamos na luta para chegar a 10.000 inscritos aqui no canal colabore Opa Juliene Silva Opa Meire Silva né gratidão pela aula Obrigado maravilhoso conceito aprendendo e compreendendo muito sobre os caminhos a seguir André Nascimento Estou me alfabetizando desde 2020 essa temática Obrigado gratidão Valeu Andreia Tatiana Batista também gostei muito Professor Muito obrigado aula
dinâmica é excelente aula Ah esse aqui é o OBS programa do OBS aplicativo que tá perguntando né Como disse conão evarista é necessário que tenhamos as organizações quilombolas com paradigma de luta vamos ocupar esses espaços na nossa sociedade com ensino decolonial boa vamos que vamos isso aqui disse o Lucas Almeida boa Lucas então vou terminando aqui agora com a última fala da lélia beleza vamos lá para ela vamos pra lélia galera cara não nem isso aí não cara beleza Ah tá eu tenho que ver aqui qual é a eu marquei aqui os tempos que eu
queria botar Lela deixa eu ver aqui então Vamos agora para 1:1 vamos aqui 1 E1 deixa eu ver aqui 1 E1 ao que aqui vamos ver is aqui vamos lá vamos de ler gente é mais do que nunca e a gente sabe que o racismo ele tem a formas distintas nós percebemos né No Brasil o fato de que aqueles brancos que sempre foram né os os sujeitos e nós os objetos da pesquisa deles né eles estão começando a ficar preocupados porque nós intelectuais negros né Já começamos a nos defrontar com eles no próprio Campo tá
no próprio Campo da academia né e evidentemente claro que eles vão nos acusar como nos acusam né de racistas disso daquilo porque a gente tá mostrando que o rei tá nu né E que a nossa proposta não é absolutamente de no sentido de eh de negar né dizer que nós nós é que somos superiores nó Não não é isso quer dizer que nós contribuímos de tal forma pro desenvolvimento da humanidade que eh nos surpreende essa postura racista portanto é desumana né Eh porque eles tiram a nossa humanidade mas eu acho né Como diz um um
psiquiatra amigo que eu estou lendo né que o racismo ele faz ele é uma uma ideologia eh eh típica do daquele cara que não é nem neurótico nem Psicótico mas é o psicopata n é uma é uma uma ideologia eh psicopática né que não não não não dá a menor atenção pras questões de ética paraas questões de humanidade EC eu estou em pleno de pleno acordo com ele porque eu acredito que pro século XX né E a nossa luta se desenvolve nesse sentido ah espero que nós possamos já ter erradicado da face da terra essa
coisa chamada racismo estas essas desigualdades socioeconômicas né que existem porque afinal de contas brancos negros amarelos íos fazemos todos parte de uma mesma de um mesmo mundo né e é importante que todos nos unamos no sentido de que no próximo século estas diferenças estas desigualdades que estão em termos do racismo que parece que é a pior a pior arma né desse mundo ocidental hoje n as desigualdades econômicas sociais etc possam ter sido né erradicadas do nosso planeta porque senão não vamos ter jeito né porque esta esta esta cultura ocidental a sua grande marca a meu
ver né É a de uma profunda agressividade não agressividade no bom sentido psicanalítico mas de agressão de desrespeito né de não reconhecimento do outro enquanto diferente né e e esta postura é uma postura evidentemente psicopática bom L as fitas que trouxemos aí estão chegando pensamento ocid gente que que final Queria deixar aqui para vocês terminar com isso que fala Espetacular desta mulher Infelizmente o sonho dela ainda não se realizou mas nós estamos aqui seguindo o seu pensamento seguindo sua lógica aprendendo com seus conceitos para superar isso para que um dia ela falou do século XX
né que nós já estamos e ela não estava mas esperando o século X ter um longo time né ter um longo período esperando que a gente consiga consiga superar isso gente na luta contra o racismo contra toda forma de discriminação contra sabe por amor por solidariedade por carinho entre Todos nós né eu me despeço aqui de vocês eh quem gostou por favor coloque aí né o seu dê o like escreva alguma coisa manda um coração eu vou mandar aqui um coraçãozinho para vocês L tá falando com a l tava saindo não sei se agora porque
vai sair sai coração é muito obrigado semana que vem nossa última aula tá Eh vamos receber dois colegas professores vou mudar um pouco a aula vou mudar o programa de novo desculpa receber dois professores do do Colégio de Aplicação daj dois professores que estão na sala de aula com ensino médio e infantil médio fal infantil então ho vão fal trazer muito da experiência deles daquilo que eles reproduziram professora Priscila Basílio e Edson Gomes Então são dois colegas e que vão engrandecer muito eu estarei aqui também eu at que aprender como é que vou colocar os
três né no no no nesse programa mas estaremos juntos vocêes vão apresentar eu vou comentando a gente vai comentando junto vai ser bem legal junto com vocês tá bom gente Muitíssimo obrigado beijo no coração e cara tem muita coisa bacana aqui no chat hein pô que legal os comentários de vocês né aula maravilhosa aula incrível Olha que bacana deixa eu até botar aqui pera aí deixa botar pode passar em branco assim não n já que eh a gente tá aí né Então olha que legal n deixa eu ver aqui Começando aqui vamos começar aqui Opa
Lucas né Isabela obrigada a Isabel Isabele né Carina Professor como diferenciar filosofia dos quilos quilombaria é pode ser são o o Carina eu não diferenciaria não são mes é o mesmo caminho o objetivo o objetivo final é o mesmo é é combater o eurocentrismo né então acho que eu uso filosofia dos quilombos mas poderia ser aquilombar Filosofia também tá eh deixa eu ver se tem mais al outra pergunta o psiquiatra Fran fanon que ela sim Fran fanon é um dos psiquiatras mas ela ela é lacaniana né E também segue um pouco a linha do Freud
tá então ela estuda muito contribuições poderosíssima daqueles que vieram Antes de nós e dizendo na Irene né e e Graças se co registro Ainda que muitos novos científicos hoje estão nas academias né Muito bom Juliene Leite salve lel atualíssima necessária Com certeza vou me aprofundar nos conceitos dessa mulher incrível inspiradora Que bom Juliene Que bom fico feliz Opa deixa eu ver o que mais aqui Tatiana alexina salve lélia Tatiana aí dando um alô aa maravilhosa Obrigado luzin Luzinete né e obrigado gratidão Opa Gilmar conhecimento riquíssimo Professor Obrigado Dona Beatriz que legal ter vocês aqui Obrigado
Gabriela Franco aula sensacional apresentação de hoje telefone é muito bom boa noite é isso tá então viva Pindorama Obrigado todos vocês aí é vamos compartilhar me Silva Enfim gente beijo no coração vamos que vamos e na luta contra o racismo quanto forma de opressão e pelo Botafogo campeão que vou ver o jogo do Botafogo daqui a pouco brincadeira até semana que vem grande beijo