[Música] Meus queridos irmãos e irmãs, celebramos hoje a memória de Santo Irineu, Bispo e Mártir, que em 2022 foi proclamado pelo Papa Francisco Doutor da Igreja, Doutor da Unidade. Portanto, é um destes santos cujo ensinamento é importante para a Igreja como um todo. Quando a Igreja proclama que um santo é Doutor da Igreja, nós precisamos prestar atenção no seu pensamento.
Santo Irineu viveu, digamos, uma terceira geração de cristãos. Nós temos a geração Apostólica, aqueles que conheceram diretamente a Jesus; a geração seguinte, chamada de geração sub-apostólica, que foi composta por aqueles que conheceram os apóstolos, como é o caso de São Policarpo de Esmirna, uma cidade na atual Turquia. Menciono São Policarpo de Esmirna porque ele foi discípulo de São João Evangelista.
Então, Jesus vem a primeira geração, São João, depois a segunda geração, São Policarpo, e, então, vem a terceira geração, Santo Irineu, que foi discípulo de São Policarpo. Essa terceira geração recebeu um nome, um apelido, assim, de "os padres apologistas", ou seja, os defensores da fé. Por quê?
Porque a Igreja, logo cedo, ainda na era dos apóstolos, sofreu perseguição, a perseguição civil, com a morte e execução nas prisões. Isso é muito claro. Nós vamos amanhã, dia 29, celebrar a solenidade de São Pedro e São Paulo, que derramaram o seu sangue.
O próprio Santo Irineu de Leão, estamos aqui vestidos de vermelho, ele derramou o seu sangue. Essa foi a grande dificuldade inicial da Igreja. Mas, nesse segundo século, se localiza no tempo de Santo Irineu, que nasceu mais ou menos no ano 130 e morreu no final do século.
Então, nós estamos aí por volta do ano 150, 160, 170, 180, se localizando um pouco. Logo no início, teve uma coisa que quase acabou com a Igreja, e não foi a perseguição, foi a heresia, ou seja, o gnosticismo; o ensinamento de um cristianismo errado. A gnose não é exatamente uma heresia cristã, mas não vamos entrar nesses assuntos aqui, que nos levariam longe.
Não estou aqui para dar aula de história. O que interessa é a gente entender profundamente o seguinte: enquanto a Igreja era martirizada e perseguida pelos imperadores romanos, ela resistia e verdadeiramente era a Igreja dos Mártires, dos Santos. Os imperadores romanos, o que eles fizeram foi produzir mais santos, uma Igreja mais forte, uma Igreja com a identidade mais clara.
Mas aí, logo, o diabo viu que o sangue dos mártires era a semente de novos cristãos, como diz Tertuliano. Então, o diabo mudou de estratégia: parou de atacar a Igreja de fora e começou a atacar a Igreja de dentro, com a heresia. E aí sim, a coisa tornou-se muito perigosa.
Aí sim, a Igreja quase acabou. No segundo século, enquanto os mártires derramavam seu sangue, a Igreja quase acabou com uma coisa chamada heresia. Por que quase acabou?
Porque acontece o seguinte, gente: vamos lá, a frase que eu repito até a exaustão: ninguém ama o que não conhece. Se você se casa com uma mulher e, depois, você sofre de amnésia, esquece quem é aquela mulher, e de repente uma outra mulher se apresenta dizendo: "Olha, eu sou sua esposa, nós somos casados há anos", e você responde: "Eu não me lembro. " E você, então, começa a se comportar como esposa dela.
Ora, acabou o seu casamento. Acabou porque você não conhece mais a pessoa com a qual você está casado. [Música] Mudou de mulher.
Assim que você notar isso aqui, no intelecto, na inteligência. Se você deixa de amar o Cristo verdadeiro, Deus que se fez homem, que nasceu em Belém e morreu na cruz, e começa a amar um Jesus inventado, um Cristo, acabou. A religião é outra.
"Ah, mas eu amo Jesus! " Quem é Jesus de verdade? Jesus é o criador do céu e da terra e de todas as coisas visíveis e invisíveis: um único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
Deus fez todas as coisas, as coisas espirituais e as coisas materiais. Os gnósticos diziam: "Não, Deus fez as coisas espirituais; a matéria quem fez foi um Deus falso. " Esse Deus falso criou a matéria, e aí as nossas almas espirituais estão aprisionadas nesse corpo.
Portanto, a experiência fundamental do gnosticismo é uma experiência de muitas pessoas. Ainda existe hoje, ainda hoje, o gnosticismo bem modificado, mas a experiência do gnosticismo ainda causa [Música] problemas dentro da Igreja, dois mil anos depois. E qual é a experiência básica do gnosticismo?
Eu estou aprisionado no mundo. Esse mundo aqui é mal feito; esse mundo foi feito por algum princípio de maldade, mas esse Deus falso, o demiurgo, e eu preciso destruir esse mundo material para ir para o mundo verdadeiro. Essa era a experiência que nós tínhamos.
Então, os gnósticos achavam que estávamos aqui no lugar errado. Se existe o mal, é porque um Deus mal criou o mundo material, e nós somos presos dentro dele. Não saindo da teoria, qual é a consequência prática disso?
A consequência prática disso é a seguinte: número um, nós não somos culpados de nada. Enquanto o cristianismo nos diz: "existe o mal, não foi Deus quem criou o mal, Deus é bom, Deus criou tudo bem, e se existe o mal, a culpa é nossa e de Satanás e seus demônios. " Quem criou o mal?
O mal não foi criado, o mal foi inventado. O mal é uma invenção, é uma atitude errada, desordenada, e nós precisamos sair dessa atitude e mudar de vida. Qual é a reação cristã diante do mal?
Conversão! Um cristão, quando vê que o negócio não está funcionando, o que faz? Um exame de consciência e diz: "Opa, eu tenho que mudar.
" [Música] Os gnósticos não: a culpa não é minha, eu estou aprisionado no mundo mal, e a culpa é desse Deus aí que criou o mal. Isso era assim na época de Santo Irineu. Como é que alguém [Música] continua basicamente a.
. . Mesma coisa, só que agora secularizado.
Ninguém fala mais de um Deus que criou um mundo mal, ninguém fala mais de um demiurgo; fala de sistemas de cultura, de ideias. Quer ver? Você tem problemas sexuais?
Quem faz um cristão faz exame de consciência, muda de vida. Que que faz um gnóstico? Freud explica: eu tenho problemas sexuais, mas é porque eu sou vítima.
Ah, porque eu fui criado num sistema cristão repressor que reprime a sexualidade. Eu preciso me livrar desses traumas, dessa neurose, dessa repressão, liberar geral e ser feliz. A culpa é sua?
Não, a culpa é de um sistema que escravizou sua mente. Vamos lá: a linguagem do filme antigo, lá é uma Matrix, é um sistema ideológico que aprisiona você. Assim, para os gnósticos, as almas estavam presas dentro do corpo; para os diagnósticos modernos, a sua mente está aprisionada dentro de um sistema opressor do qual você tem que se livrar.
É assim, para os freudianos [Música]. É assim, por exemplo, para os existencialistas: Sartre, Heidegger. Qual é o problema do mundo?
O problema é que eu fui jogado neste mundo. Esse mundo é angústia, é náusea, etc. E o que é que eu tenho que fazer?
Eu tenho que caminhar autenticaticamente para a morte, para me livrar desse mundo. O problema não sou eu, não é que eu não tenho que mudar de vida. O problema não é esse, o problema é que o mundo está errado.
Vejam: o cristão nunca diz que o mundo está errado. O mundo criado por Deus, o mundo, e Deus fez tudo e viu que era bom. O que Deus criou era bom; se tem mal, fomos nós que introduzimos o mal dentro do negócio.
Então, nós precisamos mudar. O cristão diz: eu preciso mudar. O gnóstico diz: eu preciso destruir o mundo.
Eu preciso destruir o mundo errado. Eu preciso sair dele, eu preciso morrer. E assim, o moderno existencialista pregava o suicídio como uma única saída possível dessa angústia.
Coisa que os gnósticos antigos, os descendentes deles, faziam: o mundo é mal. Eu não, eu não sou mal, eu sou vítima. Eu sou vítima aprisionada.
O que isso está fazendo com o mundo moderno, meus senhores? Está transformando o mundo moderno em um mundo de gente irresponsável e vitimista. Se o negócio está errado, a culpa não é minha; eu sou a vítima.
Entenderam? A mentalidade é bem diferente daquilo que Santo Irineu viveu [Música]. Mas é igual, porque a mentalidade é a mesma.
É a mentalidade de: tem uma coisa errada e não fui eu quem fiz. Tem uma coisa errada e eu tenho que fugir dela. Tem uma coisa errada, eu preciso destruir esse negócio, mas não sou eu que tenho que mudar.
E fora o que são os marxistas? São gnósticos. O mundo está errado, eu tenho que mudar o sistema.
Pode ver os marxistas; você vê isso. Padre, isso é muito teórico que você está falando. Você vê isso no noticiário: um criminoso comete um crime.
Um político marxista vai ao microfone e diz: ele não fez nada, ele é vítima do sistema. Foi o sistema que obrigou a cometer aquele crime. Vocês estão vendo isso no dia a dia, sim ou não?
Quer dizer, a culpa não é sua. Um cristão diz: você cometeu um crime, você é responsável. Pode ser que tenha outros responsáveis também, tudo bem, mas você é adulto, você é livre, você deveria saber melhor.
Toma vergonha na cara e muda de vida! É assim que os cristãos querem reformar o mundo. Os marxistas: não, é o sistema que está errado, é o sistema opressor que faz isso com as pessoas.
Nós temos que fazer uma revolução. Por abaixar o sistema, e nós teremos um mundo novo. Nós, que somos secos, temos que fazer uma revolução.
Nós temos que sair desse mundo material e ir para o mundo espiritual. A diferença é que um é materialista, o outro não é. Mas a solução é a mesma, o princípio é o mesmo: você não é responsável pelos seus atos, você é vítima.
Nós, cristãos, dizemos: nós somos responsáveis pelos nossos atos, sim. A serpente, Satanás, nos seduziu, mas foi culpa nossa. Nós tínhamos a graça de Deus, nós podíamos resistir.
E o que é melhor: nós ainda podemos, a graça de Cristo. Então, a graça de Cristo nos leva a mudar de vida, a amar. Dizer: eu não sou vítima, eu sou protagonista da minha história.
Vejam, a mentalidade que nos fica é uma mentalidade que cria pessoas infantis, onde todos são vítimas, cheias de direitos, e a culpa é sempre dos outros. Jesus, para os gnósticos, não é o criador do mundo, do cosmos. O Logos, que tudo criou, tudo que existe foi criado por ele; nada do que existe foi criado sem ele.
Dizemos nós, cristãos, os gnósticos dizem: não, Jesus é o iluminado que vem de um outro plano, de um outro mundo, e vem aqui para dizer para nossas almas: cai fora, esse mundo é mau. Bom mesmo é o mundo espiritual, o mundo material é ruim. Você é vítima, você está aprisionado dentro de um corpo.
No mundo moderno, que não cessa de crescer a passos largos, por exemplo, a ideologia de gênero [Música]. As pessoas se sentem homens aprisionados em corpos de mulheres e mulheres aprisionadas em corpos de homens, animais aprisionados em corpos de seres humanos. Ou seja, o mundo como Deus criou está errado.
Eu sei como deveria ser. Eu sei. Mas meu filho, minha filha, você não vê que Deus criou assim?
Não, se criou que é o errado; se criou um Deus mal. Eu me revolto contra isso. Eu sei como as coisas deveriam ser, essa atitude.
Eu sei como o mundo deveria ser. Esse mundo está errado, eu preciso mudar tudo e destruir o que está feito. Enquanto o cristão sabe que o mundo foi bem feito, quem são os nossos grandes antignósticos da história?
Santo Irineu, que escreveu suas obras, mas depois, por exemplo, quando nos ensinou na Idade Média, São Francisco, com o "Cântico das Criaturas", enxergava na criação material, criada por Deus, uma coisa boa. Isso era um remédio contra os cártaro gnósticos, que achavam que o mundo material é ruim. Nós somos chamados, hoje, a cantar a beleza da criação, a beleza de ser o que Deus criou e de nos adequarmos ao que Deus criou, a beleza da obediência na realidade divina.
Não tá tudo errado: nós somos criados todos iguais, não existe ninguém mais inteligente do que os outros. Somos todos iguais. Isso é uma revolta contra a criação.
Deus deu inteligência, mas a uns menos, a outros mais, para que nós precisássemos uns dos outros. Não, nós somos todos iguais. O homem não tem mais força muscular do que a mulher; a mulher é igual ao homem, porque somos todos iguais.
Veja a revolta contra: não, gente, não somos todos iguais; somos diferentes para precisarmos uns dos outros. Uns têm mais; as mulheres têm mais talento lidando com os relacionamentos pessoais, daquele jeitinho, naquela pedagogia, né? Aquela diplomacia, aquele jeito de ser.
O homem tem mais talento resolvendo problemas concretos, materialmente, resolver as coisas, etc. São diferentes; somos diferentes e nos completamos. Tá entendendo?
Deus fez as coisas diferentes para que nós precisássemos uns dos outros. Deus fez as mãos diferentes do rosto, para o rosto precisar da mão para lavar a cara. Mas fez o rosto diferente da mão para o rosto poder enxergar para onde vai e a mão não sair se machucando por aí.
Então, nós somos diferentes, nos ajudamos. Essa é a criação divina: a diversidade. Homem diferente de mulher, criança diferente de adulto, adulto diferente de culturas, diferentes possibilidades econômicas, diferentes talentos, para que nós precisássemos uns dos outros.
Nós precisamos uns dos outros e Deus fez as coisas boas. Agora, se você toma essa atitude soberba que é de Lúcifer, que se senta no trono de Deus e diz: "Deus fez tudo errado, eu sei como deveria ser", pode parecer uma coisa de um benfeitor da humanidade. Esses benfeitores dizem assim: "Me deem poder, eu vou dar a você um mundo novo.
Me deem poder, eu vou dar a você um mundo igualitário. " E ao fazer isso, o que você faz? Aumenta a distância, a diferença.
Você dá mais poder para uma pessoa, ele vai crescendo cada vez mais. Você não gera iguais. Ele tá prometendo para você que, se você ter mais poder, e mais poder, e mais poder, e mais poder, e mais poder para ele, ele vai fazer um mundo igual.
O que acontece, historicamente? Cria-se uma elite, uma classe dos chefões privilegiados e o povo fica menos igual ainda. É toda a mentalidade gnóstica que invade a nossa cultura moderna.
Clara mentalidade: em resumo, a criação foi mal feita. "Eu tenho um conhecimento de nós, eu sei como ela deveria ser. O que Deus fez tá tudo errado.
" Eu sei como deveria ser. Gente, isso não é o cristianismo. Se você começa a seguir Jesus, como assim esse Jesus revolucionário que quer mudar tudo, destruir tudo, que não somos culpados de nada, que o problema é o sistema, você cria uma nova religião.
Essa não é a religião de Cristo, que é o Logos criador do universo, das coisas visíveis e invisíveis. A obediência é amar a realidade das coisas, uma espiritualidade que todos nós precisamos fazer todos os dias: é a aceitação da estrutura da realidade que Deus criou. Aceitar: "Eu tenho um corpo, eu preciso exercitá-lo, eu preciso dormir, eu preciso cuidar dele, me alimentar bem, mesmo que seja.
. . etc.
, mas eu preciso. Eu tenho um corpo, eu não sou anjo. " Então, aprisionado dentro do corpo, o corpo faz parte de mim.
Eu preciso cuidar dele e dos meus limites. Eu tenho que aceitá-los. Eu tenho que aceitar, por exemplo, nos limites: eu não tenho cabelo, ao sair no frio, eu preciso, para um boné, senão vou pegar sinusite.
Eu preciso aceitar os limites que a minha compreensão física me impõe. Eu não tenho genética para desenvolver muito músculo; nunca tive. Então, se tem uma coisa mais pesada, eu preciso aceitar o serviço de um outro que me ajude.
Eu preciso aceitar o limite que existe, uma coisa chamada envelhecimento. Eu não sou mais jovem. Então, eu tenho 31 anos de padre.
O que é vicariante comigo para Santiago? Tem que ter 31 anos de vida. Tem 32, né?
Isso faz diferença no fim das contas, nas energias do dia. Eu tenho que aceitar. Deus fez assim, pelo menos, Deus permitiu que fosse assim.
Os limites de cada um, os talentos de cada um: Deus me deu o talento de apreciar música, mas deu ao meu amigo Padre Marcos Vinícius o talento de fazer música; ele é um pianista formado em música. Deus dá um talento para cada um e nós, nessa diversidade, obedecendo a realidade de Deus, para de se revoltar com o que você é. Aceite!
Se revolte contra os seus pecados, no sentido de que você precisa dizer: "Opa, isso não, isso aqui não é culpa de Deus. Não, isso aqui fui eu quem inventei. " Essa revolta aqui, vou mudar.
Aceite o que Deus fez em você. Se responsabilize pelo que você fez, estrago nas coisas de Deus. Se revoltar com o que Deus fez e dizer: "A culpa não é minha, a culpa é dele.
Vou destruir o que Deus fez. " Todo mundo vê que a religião foi colocada de ponta cabeça e, no entanto, assim como esta atitude de nós foi um perigo e quase acabou com a Igreja no século II e III, ela continua dentro da Igreja. Nossos maiores problemas não são os adversários que nos atacam de fora, mas são as pessoas que deixaram de ser cristãos e não notaram que continuam com a cabeça.
Gnóstica revoltada contra a criação, revoltada contra Deus, não querem obedecer à estrutura das coisas que Deus criou. Não se responsabilizam pelos seus atos, pelos seus pecados. Eu sou vítima, não sou culpado de nada.
O mundo é meu devedor, eu não tenho dever nenhum. Vamos fazer passeatas e marchas, porque eu tenho direitos, sim, tá meu bem. Mas quais são os seus deveres mesmo?
Eu tenho direito, eu tenho direito. O que você vai oferecer para a sociedade? Quais são os seus deveres?
[Música] O governo tem que me pagar tal coisa, e o que é que você vai pagar para o governo? A sociedade injusta me deve tal coisa, e o que é que você está oferecendo para a sociedade? Beijo.
A mentalidade agnóstica parece muito bonitinha no início, porque veja que maravilha: existe um Deus mau que criou as coisas más e o Deus de Misericórdia, onde tudo é lindo. Eu não sou responsável por nada, eu não preciso mudar de vida, porque Deus é muito engraçadinho, né, e bonzinho comigo. O que eu preciso fazer é destruir os outros.
Boa viagem, né? Acho que esse trem, a última estação dele, é no inferno. [Música] Não funciona, gente.
Isso é uma revolta contra a criação e contra a ordem estabelecida por Deus.