Olá pessoal eu sou o Dr massal e sejam bem-vindos ao vlog Med TV na aula de hoje falaremos sobre os bloqueios atrioventriculares no eletrocardiograma quando nos deparamos com um paciente bradicárdico na emergência é essencial realizarmos um eletrocardiograma após a estabilização do doente nesta situação sabemos que os bloqueios atrioventriculares São relativamente frequentes dessa forma Vamos mostrar como realizar análise do traçado e como chegar ao diagnóstico Então vamos lá primeiramente é interessante revisar a anatomia do sistema de condução para isso sugiro que assistam a aula de anatomia do sistema de condução do impulso elétrico cardíaco vou deixar
o link aqui ao lado e na descrição do vídeo anatomicamente Os bloqueios atrioventriculares acometem um nó atrioventricular e o feixe de ris podendo ser intra ou infra iiana os bloqueios Atrovent ou bavs são divididos em TRS graus sendo que os bavs de segundo grau são subdivididos em tipo um tipo do dois para um e avançado no bloqueio atrioventricular de primeiro grau vamos perceber que todo impulso atrial passa para os ventrículos então toda a onda p é seguida de um qrs a característica principal desse bloqueio é o intervalo PR maior do que 200 MS ou 5
isso Lembrando que o aparelho deve estar na velocidade de 25 MM pors Então vamos ver este exemplo aqui percebemos intervalo PR maior do que 200 msos e Toda Onda p é seguida por um qrs assim temos um bloqueio atrioventricular de primeiro grau de um modo geral nos bavs de primeiro grau o nível da lesão é no nó atrioventricular e o prognóstico é muito bom sem de intervenção no bloqueio atrioventricular de segundo grau vamos perceber que nem toda andap é seguida de um qrs ou seja nem todo impulso atrial é transmitido aos ventrículos vamos ver então
as características de cada subtipo o bav de segundo grau tipo um também é conhecido como mobit Zum ou venba ele é caracterizado por um aumento progressivo no intervalo PR até a ocorrência de um batimento matal bloqueado ou seja onda P sem qrs uma maneira de identificar este bloqueio é a seguinte primeiro identificamos a onda P que foi bloqueada depois vamos checar o intervalo PR do batimento pré e pós bloqueio caso o intervalo PR do batimento pré bloqueio for maior do que o pós estaremos diante de um bav de segundo grau tipo um outra característica é
a manutenção do ciclo da onda P ou seja a distância entre as ondas P mantém constante mesmo no batimento bloqueado e sucessivamente neste eletrocardiograma temos um traçado longo da derivação D2 percebemos um prolongamento do intervalo PR sucessivamente até a ocorrência de uma onda P bloqueada ao analisar o batimento pré Bloqueio com o batimento pós bloqueio percebemos que o intervalo do Pré é maior do que o do pós Além disso percebemos que o ciclo da onda P mantém-se constante assim temos um B de segundo grau tipo um ou mobet um ou venba o prognóstico dessa alteração
geralmente é bom e normalmente o nível da lesão é no nó átrio ventricular o bav de segundo grau tipo 2 também é chamado de mobits 2 nesse caso temos batimentos com intervalos PR fixo com bloqueio súbito de um batimento atrial neste traçado longo de D2 podemos observar tal ocorrência percebemos que os batimentos apresentam intervalo PR fixo e subitamente temos uma onda P bloqueada assim temos um bav de segundo grau tipo do pacientes com esse tipo de alteração tem indicação de implante de marca-passo visto que apresenta um pior prognóstico anatomicamente o nível da lesão geralmente é
intra ou infra iiana no bav de segundo grau dois para um teremos uma onda P conduzida e uma bloqueada sucessivamente nestes casos temos duas possibilidades ou um bav de segundo grau tipo um com ciclo Ultra curto no qual não se tem tempo de aumentar o intervalo PR até o bloqueio ou teremos um bev de segundo grau Tipo dois geralmente é difícil conseguir a distinção dessas duas condições num traçado comum neste traçado podemos observar uma onda P conduzida seguida de uma onda P bloqueada e assim sucessivamente dessa forma temos um bav de segundo grau 2 para
um neste caso o nível anatômico da lesão é variável visto que pode ser tanto um mobits 1 quanto um mobits 2 estatisticamente na maior parte dos casos o bav de segundo grau dois para um é na verdade um mobits um porém Como dito anteriormente essa distinção só pode ser feita com outros exames complementares no bav de segundo grau avançado ou de alto grau teremos condução em menos da metade dos batimentos atriais sendo em proporção trê para um quatro para um e assim por diante neste traçado podemos observar dois batimentos atriais sem condução e um batimento
conduzido observamos também que o intervalo PR dos batimentos conduzidos são fixos o que reforça a ideia de que esta onda P conduziu este qrs e eles não estão dissociados assim temos aqui um bav de segundo grau avançado ou de alto grau com condução TRS para um nestes casos o nível da lesão É intra ou infra iiana e temos indicação de implante de marca-passo por último vamos falar do bav de terceiro grau ou bloqueio atrioventricular Total nestes casos os estímulos de origem atrial não passam para os ventrículos fazendo com que um foco abaixo da região bloqueada
assuma como da despolarização ventricular dessa forma no eletrocardiograma veremos ondas PS dissociadas dos complexos qrs neste traçado podemos observar ondas PS não correlacionadas com os qrs percebemos isto porque o ciclo da onda P está dissociado do ciclo do qrs em muitos casos o ritmo de escape ventricular é no nível juncional por isso o qrs mantém-se Estreito em bavt com qrs alargado o gnóstico é pior anatomicamente o nível da lesão É intra ou infra e Siana E também temos indicação de implante de marca passo Então é isso Pessoal espero que tenham gostado vou deixar aqui também
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