tudo na canção nova em um só lugar a canção nova play [Música] [Música] obviamente renato morava aqui sociedade e hoje em dia não é mais sossegado hoje em dia meia noite a gente escuta que o escuta grito e antiga mas nada desse aqui antigamente nénão poucas casas no bairro foi urbanizando foi aumentando o número de moradores hoje tem muita gente de fora muita gente de outros bairros agora que tá virando cidade de quetta é muita casa mas antes não tinha muita casa nem um pouco a casa já que era uma fazenda a formação dos quilombos
surge justamente ele ao redor das fazendas né eles começam a se organizar aqueles escravos que não conseguindo liberdade consegue se organizar e forma os quilombos né claro que escravos recém libertos não tinham condições de muitas coisas né então a situação é muito precária na agora já nós percebemos uma igualdade na concidade nós podemos nós quilombos casa de alvenaria televisão computador algumas comunidades já chega a internet é um ponto super positivo porque a luta pelo povo quilombola justamente com a luta por igualdade [Aplausos] [Música] [Música] vale do ribeira como um todo pegando também abrangência do paraná
nós temos aproximadamente quase 80 comunidades ela é uma região diferente com toda a certeza lá ela caiu bem para a região uma região que chove bastante se falar em comunidade quilombola do estado de são paulo normalmente só vai procurar no vale do ribeira [Música] uma das comunidades onde ficarão alguns carros foram abandonados foi o quilombo no ibope o luva aqui é o que move onde eu por roubo não foi fugido ele foi assim abandonado né porque a dona dos carros morreu que com a morte dela ficar sem dormir e tomar a decisão de não ser
mais escravo então ele começou a luta por liberdade então esse é o processo oliveira ele contribui muito né pra que as comunidades quilombola pudesse hoje é é existir na região porque até então não existia outro meio ao qual o pessoal pudesse chegar até aqui [Música] esse bairro que eu sei contar da nossa família o meu povo chegar aqui 1815 pé e porque a mãe da minha bisavó era escrava e minas gerais e eles fugiram de uma fazenda [Música] [Aplausos] [Música] eu sempre faço a conversa com os alunos né aqui de são paulo o povo negro
quilombola ele é até mal visto por contar muitas vezes da mídia do que é passado né ou seja julgar um livro pela cor da capa é mas quando essas pessoas essas crianças vêm aqui e convive com a já que por um dia quando é a tarde faz uma avaliação a idéia é outra não tem nada a ver com aquilo que eles chegaram aqui pensaram é totalmente diferente né já foi um lugar fechado já fui mas hoje que mostrou aberto já foi um lugar difícil acesso já fui mas hoje 11 da internet que chega caro que
tem telefone certo da linha de ônibus então é mais aquele lugar difícil o problema chegou [Música] aqui em casa eu tenho a televisão tem geladeira unificador algum celular e pessoal 11 também na energia em uma parede são em 1880 o juiz augusto cezar a roça eu fico na roça trabalhando fazendo alguma coisa até 89 hora do dia depois de nove horas não deu nem pra casa agora meu serviço é da itália e só favorece quem assiste televisão e curtir os netos quando chega e abusa de casa e vai lá eu não fiz nada de mesmo
falar em cuba meu boi embalar e bamba na televisão pra mim mudou 95% e muitas coisas que eu não tenho conhecimento que eu nunca fui lá paguei mas a televisão mostra pra mim é uma coisa que mudou demais a internet é tão a coisa fora disseram que no passado eu achava que o homem deveria fazer milagre porém o homem não faz milagre família ea deus mas não faz coisa que parece milagre como a internet é bem parecida com um milagre né outro dia eu cheguei ali tem uma moça conversando mas outra num celular eu tô
de cara bacana falou assim eu falar que com seu canecão para com seu caneco rompido ea moça lá eu falei isso aí o que ela falou internet quando eu comecei a falar muito falar eu conheço você está me vendo que eu tô ligando ela falou tô eu achei aquilo um absurdo mas [Música] até 2010 nós vive aqui de da agricultura familiar do plantio da mandioca no feijão do milho e da criação de animais de pequeno porte também mas aí 2010 pra cá com essa mudança climática aí a gente tudo que a gente está plantando a
gente não está conseguindo colher neste momento a gente precisa de água [Música] a gente produz o leite da comunidade nós somos nós temos a associação né é como se fosse uma pequena cooperativa e aí os produtores da comunidade tiro leite estraga nós deposita no tanque de expansão aqui na comunidade ea cada cinco dias nós levamos com a cidade quase não tem lucro é porque tive assim se a gente não fizer isso para nós é pior o essas comunidades tradicionais quilombolas ela já o o por por princípio histórico ela ocupa parte do território para poder implementar
um modelo de vida diferente [Música] nos passado a gente tinha facilidade para tocar sozinha hoje a gente está tendo muita dificuldade porque ainda a ideia de ter cobrado sem como sede um ladrão ou seja o malfeitor né e veio a gente é a gente é muito prejudicado com isso damos esse lugar aqui o nosso montado aqui do nada quando essas leis foram criadas essas comunidades já estavam aqui ocupando o território então na verdade quem está infringindo a lei é o estado não as comunidades quilombolas comunidades tradicionais ela existem nessa região há mais de 400 anos
isso se for fazer um levantamento do que resta ainda vamos pensar em nível estadual de mata atlântica no estado de são paulo ela estão exatamente aonde essas comunidades existem os verdadeiros guardiões da natureza são as comunidades nós temos aí 89% de mata preservada nunca nós vamos mexer na sua mata nós aqui quilombola maneira os quilombolas negros e negras entendemos que a terra mãe então a o título da terra para nós é sinônimo de liberdade vem aí a colher é uma é uma equipe de articulação e assessoria às comunidades negra ela nasce com caráter de articular
a assessorar essas comunidades negras tradicionais quilombola na conquista do seu território perto do quilômetro é um em terra para comercializar ela não volta ao mercado é uma terra que ela vai ficar ali há gerações e gerações uma comunidade reconhecida a princípio ela só está reconhecida pelo estado né mas não tem um título definitivo do seu território já a questão de de título né a da segurança de você fala não esteve tório é nosso [Música] fizemos algumas entrevistas conversamos com algumas pessoas mais velhas da comunidade para saber essa questão de tradição essa questão de ser quilombola
ea gente resolveu então fazer essa busca do reconhecimento né normalmente é assim como manda toda a burocracia que enfim resolvemos é comunicar é a fundação palmares inclusive nós tivemos uma visita de um membro que veio de lá fizemos uma reunião muito grande na escola escola municipal aqui do bairro e não tivemos mais resposta quanto a isso a constituição de 88 ela nos garante esse direito à luz da esse direito mas ela tem uma porção de processo para chegar a esse ponto é ligado à desafetação por exemplo que a desafetação é precisa que as terra ela
seja esteja limpa vai entregar pros descendentes de quilombos remanescentes de quilombo as pessoas que vivem ali então essa desafetação é um trabalho com os governantes fazer isso porque existe pessoas por exemplo é que não sou um quilombola ocupando aquela área esse é um dos maiores questionamentos primeiro que assim enquanto não se resolver a questão fundiária dessas comunidades isso vai estar sempre em evidência que dá uma luta de poder com derramamento de sangue ou não a relação da comunidade com aquino ocupantes sejam fazendeiros e é um sitiante seja o que for ela tem uma relação um
pouco mais pacífica até o alto reconhecimento é uma relação de tensão crescente a partir do alto reconhecimento ou seja quando a comunidade ela acidente ela assumir a sua identidade e portanto ela sumia que é direito do qual é um sujeito né então e isso normalmente gera algum tipo de tensão de atrito quem alguns casos a gente chegue ao extremo né do de assassinato e tal o que significa até a boca logo tudo na verdade foi um grande conflito saque dentro foi 17 anos de conflito como o pessoal nessa época se dizia dono era das famílias
pneu cheira então eles chegaram ao ponto de nos proíbe a gente foi buscando esse reconhecimento e mandava de bom jesus da lapa para salvador em salvador eles chegaram lá pegava inventava porque na maioria das vezes tem algumas pessoas que trabalhava nós lutamos 18 anos e conseguimos ganhar o direito de estamos aqui com quilombolas [Música] a gente entrou com o pedido na de de reconhecimento e titulação via judiciário ministério público federal em são paulo 94 97 a fundação cultural com mais ela reconheceu a por um novo né é em 2008 a indenização judiciária hoje a senhora
sente a segurança de 10 em sua casa e ter de ter o fla que ninguém pode tirar essa casa de vocês a gente cinto e não é porque o pessoal lá fora mas que não dorme ela indica só maquinando para fazer o a barragem aqui é o nosso problema é a construção do bairro se acontecer né foi interrompido um projeto é de uma grande barragem mas tento pipocando é os projetos da pch são pequenas centrais hidrelétricas [Música] vai sobrar um emprego ali pra carregar cimento essas coisas que é também o emprego temporário mas o estrago
não é temporário estrago é permanente [Música] o turismo ele ele partiu da gente pra nós aqui é representa muita coisa por exemplo a geração de renda né porque é muito difícil serviço nef de 2009 para cá nos temas a essa essa possibilidade de receber o turista é relacionada a comida é a apresentação de tutuca é e essa é só a dormida que ele pode vir a gente consegue agregar na nossa comunidade oferece tudo que nós tem aqui na nossa região já se prepara para um caipira quibebe de abóbora que a gente fala né aquilo que
briga boba de normal uma salada de mamão a gente tem a oferecer [Música] encanta muitos cachoeira das feições piscina natural a água que não sou um colorido a água natural é na centro de vários vários lugares da da nossa mata que a nossa mata quinta do quilombo andré lopes grande produto da gente trabalha é a história à história ela não é só história falada falar dá até pra que as pessoas chegarem entender que em algum momento e depois vai pra campo [Música] nós aqui começou em 97 né foi um grupo de professores da esalq da
usp em são paulo que veio passar o curso com a gente aqui né a gente aprendeu e deu certo e como ele trabalha com o turismo é foi o cumprimento de renda também a família dos materiais são de fibra da bananeira né extraído do tronco da bananeira depois do corte do caixa para a venda ou é estranho trompa tá fazendo o artesanato a gente trabalha bastante com a palha do milho palha do milho já sequinha fazendo as flores que hoje é um carro chefe da associação é quase todas as mulheres fazem o problema algum tipo
de flor mas aí a gente tem presépio feito com palha de milho temos é santos feito com palha de milho isso aqui me ajudou muito eu tenho uma casa hoje buscam construir sua entrava que se em corda manhã saí 10 horas noite meia noite às vezes sozinho que tudo embora eu ficava por aqui lutando fazendo as encomendas vai conseguir construir uma casinha pra mim praticamente quase que só daqui ora eu faço é de 1 em maio em santos mas há um forte meu é fazer o homem do campo e eu com artistas de outros artistas
a gente quer retratar para mostrar como que foi vivido e mostrando a vida do homem do dia a dia é uma cultura todos nós [Música] 15 [Música] uma das manifestações culturais que a gente tem essa coisa de trabalhar a questão da roça não é isso já é uma das questões culturais tradicionais que a gente não usa o tempo todo todo ano é uma grande porta com vontade [Música] a família também não deixa de ser um modelo acho porque normalmente as brincadeiras de roda as danças de roda é característica de da da áfrica [Música] [Aplausos] a
capoeira regional você se pega 23 com mais precisão sem precisar está abaixando a cabeça é mais o olho a olho ali no combate ea capoeira de angola é olhar mais por baixo das pernas então todo o movimento que a gente tá fazendo a linha já está olhando por baixo da pele [Música] [Música] [Aplausos] [Música] respondo quer dizer que a gente já desde criança eu tinha minha avó que era escrava e ela já fazia isso com dados e depois quando a gente veio pra cá a gente sempre queria continuar com bada aqui com as crianças que
o safari que oferece boa vontade né e agora a gente está formando mais uns criança dinho pequeno de novo se deus quiser não é eu falo pra ele e essa missão vamos ter fé em deus nunca pode acabar o pai nosso que estais no céu santificado seja o vosso mano vem e nós o nosso veículo de muitos que era católico 15 nós trabalhar ajude e hoje é desejável da região a minha igreja católica taíno devagar eu queria que ela tivesse mais andar mais aqui nas comunidades é a possibilidade uma missa a cada mês e dependendo
também da situação às vezes não é possível nem tem essa missa nós temos um grande desafio que a questão da distância das comunidades daqui da cidade e das estradas que são precários né então isso dificulta muito o nosso trabalho para o povo onde muitas comunidades dos quilombos nem capela tem né por basta tem um momento para me relacionar com deus eu quero estar com deus sei que deus me escuta e sei que posso falar com ele e isso muitas vezes depende do tempo da pessoa que passa na frente e seu padre ou pastor é forte
a necessidade de sentir a presença de deus de um deus que me escuta que eu posso falar das minhas angústias e sofrimentos falar de tudo na noite de ontem dia que não chega na igreja que fica triste a gente limpa a igreja não chega ninguém fica no corredor lá conversando e aí agora tvs que têm com a pessoa também que tem cinco e aí a gente foi assim mesmo a leitura do evangelho fazem os cantos e nós vem dória [Música] o [Risadas] achei de casa rita foi então essa capela foi construída por uma promessa que
o fim mas o divino já é e muitos anos ea vendi meu bisavô tataravó foi a intuição aí tu vai roubar andando vai passar o natal vai passando a promessa que eu fiz meu irmão e meu sobrinho que morava em são paulo e passou um mês desempregado aí eu a peguei que nossa senhora da aparecida desse hormônio pode arrumar um emprego eu vim aqui trás ea imagem em fazer uma festa tirava folia fazendo uma profissão e fazer essa promessa aí virou esse tempo sem deus não tem nada sem deus eu não tinha esse tanto de
vie tô aqui em conta a história né sentir-se quilombola pressupõe uma série de disposições que muitas vezes concorre para o contrário disso não seja o que é ser negro no brasil está associada a uma série de questões negativas a visibilidade negra no brasil é de presídio é de criminalidade mais acostumados aqui pra nóis pretos e preto preta e é descendente direto daqueles que foram escravizados nunca foi fácil então pra gente assim com crise ou sem crise com um golpe esse golpe é a nossa vida é resistir em avançar o que a gente pode que acidentes
e eu sou descendente de escravo e considero aqui na comunidade bola e mantendo algumas culturas que ele tinha e hoje não deixa morrer o quilombo pra mim significa tudo né a gente se identificava um estabelecimento todo mundo olhava pra gente atravessado hoje não hoje a óleo mais direcionado é porque quilombola eu sempre fui uma pessoa pobre só pobre mas não no tempo sobre cané porque eu sempre confiei jesus cristo ea minha vida é alegre sabe é um povo que fala de deus através de tudo na natureza o olhar na acolhida né se nós vamos para
o meio do povo é como quem está matriculado na escola da vida e quem quer descobrir quem é deus mesmo como deus se revela nós aprendemos muito todas as minhas vidas das comunidades rurais eu vou ou não com quem vai ensinar como quem quer aprender o voto bem mais abastecido e é isso que faz eu sair daqui da cidade enfrentar estradas na enfrentar perigo os atolamentos luiz mas eu sei que chega lá vou abastecer de deus na fé em deus que é manifestada no meio do povo [Música] além disso nani módulo ii cada um vota
dono do cavalo vendo houve estabilidade da economia a china espera sair ao ar livre o nei o ney é aqui e áfrica sabe do livro esse mito da baiana do negro faz os cabelos cansado rafah a nossa dica lobato com nossa música nossa tá se esperem de nós o matou a musa calçadão quer ver o time dar tudo da canção nova em um só lugar a canção nova play [Música]