O milionário demitiu a empregada, acusando a de roubo, mas o que ela revelou o deixou em choque...

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Histórias do Coração
O milionário demitiu a empregada, acusando a de roubo, mas o que ela revelou o deixou em choque... ...
Video Transcript:
A esposa do milionário acusou a empregada de roubo, levando à sua demissão imediata. No entanto, antes de sair, a empregada revelou algo ao milionário que o deixou completamente surpreso. Simone era uma jovem de 25 anos, com um sorriso fácil, mas olhos que traziam um certo cansaço. Ela tinha uma vida difícil, mas nunca foi de se queixar. Desde que sua mãe, Marina, ficou doente, as coisas foram ficando ainda mais complicadas. Antes, Marina era uma mulher forte e trabalhadora que sempre dava um jeito de manter a casa funcionando, vendendo frutas na feira, levantando cedo todos os
dias para garantir o sustento delas. Simone, por sua vez, trabalhava como atendente em uma loja de roupas, um emprego simples, mas que ajudava a manter a casa em pé. Tudo começou a mudar quando Marina recebeu o diagnóstico de leucemia. Marina começou a fraquejar; seus dias bons eram cada vez mais raros e ela mal conseguia sair da cama, muito menos ir até a feira. Isso pesava demais em Simone. Marina era sua mãe, a pessoa mais importante de sua vida, mas a doença estava consumindo-a pouco a pouco. E como se a situação já não fosse ruim o
suficiente, os tratamentos eram caros. Simone começou a chegar atrasada no trabalho, faltava alguns dias porque precisava levar a mãe para as consultas e cuidar dela em casa. Era difícil conciliar tudo. Até que um dia, Simone foi chamada na sala do gerente da loja. Ela já sabia o que estava para acontecer, mas, ainda assim, o peso da notícia foi grande. Seu chefe, de forma educada, mas firme, disse que não poderia mais mantê-la no emprego; as faltas e os atrasos estavam prejudicando o andamento da loja e eles precisavam de alguém que pudesse se dedicar mais. Simone, por
mais que entendesse, não conseguiu segurar as lágrimas naquele momento. Todo o peso que ela vinha carregando caiu sobre seus ombros de uma vez só. Como ela iria sustentar a casa e pagar o tratamento da mãe agora, sem Marina podendo trabalhar e sem seu emprego? O futuro parecia terrivelmente incerto. Desempregada, Simone passou dias pensando em como resolver aquela situação. Ela não tinha ninguém com quem contar; os parentes moravam longe, em outro estado, e não tinham condições de ajudar. Seu pai? Bem, Simone não sabia quem ele era. Sua mãe sempre foi muito reservada quando o assunto era
o pai de Simone. Ela dizia que o relacionamento tinha sido breve e que, após isso, cada um seguiu sua vida. Não dava muitos detalhes e Simone, apesar da curiosidade de toda criança, acabou aceitando aquela história com o tempo. Ainda assim, guardava com carinho uma foto antiga que sua mãe havia lhe mostrado, na qual apareciam Marina e um homem jovem ao seu lado. Ela sempre se perguntava como teria sido sua vida se ele estivesse presente, mas era uma dúvida que a mãe nunca sanou. Agora, Simone não tinha tempo para pensar no pai; precisava se virar e
rápido. Assim que acordava de manhã, ia para o centro da cidade com uma pilha de currículos. A cada dia que passava, parecia mais difícil encontrar uma oportunidade. As empresas ou não estavam contratando ou queriam alguém com experiência, que Simone não tinha. Os dias passavam e as economias da família iam se esgotando. Foi durante uma tarde chuvosa, enquanto estava na fila do supermercado, que Simone encontrou sua amiga Carol, uma colega de escola que não via há tempos. As duas conversaram um pouco e Simone contou sobre sua situação. Carol, sempre animada e prestativa, disse que sabia de
uma vaga de empregada doméstica em uma mansão de uma família rica. Era longe, em um condomínio luxuoso do outro lado da cidade, mas parecia ser uma boa oportunidade. Simone, embora hesitante, viu uma luz no fim do túnel. Ela nunca havia trabalhado como empregada doméstica, mas tinha crescido ajudando sua mãe com as tarefas de casa e sabia fazer de tudo um pouco. Se aquele trabalho pudesse garantir o sustento da casa e o tratamento de sua mãe, então ela aceitaria de coração aberto. Simone pegou o endereço e, no dia seguinte, bem cedo, lá estava ela, de pé
no portão da enorme mansão da família Souza. A casa era de tirar o fôlego; nunca em sua vida Simone tinha visto algo tão grandioso. Era como aqueles lugares que se vê em revistas de decoração, com jardins perfeitamente aparados e janelas que brilhavam à luz do sol. Uma sensação de nervosismo percorreu seu corpo enquanto tocava a campainha. Logo, uma mulher abriu a porta: era Patrícia Souza, uma mulher de aparência impecável, cabelo preso em um coque e um semblante sério. Simone sentiu-se imediatamente intimidada, mas fez questão de ser educada e respeitosa. Patrícia fez algumas perguntas rápidas sobre
a experiência de Simone, sua disponibilidade. Antes que ela pudesse se preparar, a mulher a contratou. Não houve sorrisos ou elogios, apenas o aviso: "Faça tudo direito." Simone, ainda assim, ficou aliviada, agradeceu todas as formas e, naquele instante, uma faísca de esperança reacendeu dentro dela. Com esse emprego, poderia finalmente respirar sem o medo constante de não conseguir pagar as contas ou comprar os remédios de sua mãe. Com o coração cheio de gratidão, Simone voltou para casa e contou a novidade para Marina. Sua mãe, sempre otimista apesar de tudo, sorriu e abraçou: "Vai dar certo, minha filha.
Você sempre foi forte." Simone queria acreditar nisso, mas, no fundo, sabia que aquela batalha estava apenas começando. Simone começou a trabalhar na mansão Souza na segunda-feira seguinte à sua contratação. O nervosismo a acompanhou desde o momento em que saiu de casa até o instante em que chegou àquele enorme portão de ferro. Novamente, a mansão da família Souza era a maior de todas. Era tão imponente que Simone, por um segundo, se sentiu minúscula. Ela respirou fundo e bateu à porta, sendo recebida pela governanta, Dona Clotilde, uma mulher mais velha, séria e com uma postura impecável. Dona
Clotilde fez uma breve apresentação sobre as tarefas diárias de Simone, que incluíam limpar os quartos, cuidar da sala de estar e da cozinha, além de ajudar nas compras quando necessário. O ambiente era grandioso, mas Simone estava determinada a fazer o seu melhor. No primeiro dia, ela foi apresentada ao ritmo acelerado da casa. Os quartos eram imensos, com camas que pareciam pertencer a um hotel de luxo. Havia tapetes caros, cortinas pesadas e lustres que brilhavam como estrelas no teto. Simone tentava ser rápida, mas não podia deixar de se impressionar com os detalhes e o tamanho de
cada cômodo. Na cozinha, a bancada era de mármore e os eletrodomésticos, todos de última geração. Apesar de ser um ambiente completamente diferente do que estava acostumada, ela fazia o possível para aprender rápido e agradar. Enquanto limpava a sala de estar no segundo dia, algo inesperado aconteceu. Um homem entrou no cômodo. Simone, de joelhos, esfregando o chão, levantou a cabeça e congelou. Não era só o susto de ver alguém entrar de repente; era ele! O homem tinha uma presença marcante, vestia um terno escuro e parecia sério, mas sua expressão era tranquila. Ele entrou calmamente, sem perceber
a reação de Simone, e foi até a mesa, onde deixou alguns papéis. Simone não conseguia desviar os olhos. Aquele rosto ela já tinha visto antes. Por um instante, seu coração acelerou e ela sentiu um nó na garganta. Adriano Souza, o dono da mansão, o marido de Patrícia. Ele não lhe era estranho. Na verdade, ele parecia muito com o homem da foto que sua mãe lhe mostrou quando era pequena. Simone tinha guardado aquela imagem por muitos anos e, agora, ao vê-lo ali na sua frente, sentiu uma mistura de emoções que não conseguia explicar. Adriano não anotou
de imediato; estava ocupado mexendo nos papéis e falando ao telefone. Simone, ainda paralisada pela semelhança, observava cada detalhe dele: os traços, o jeito como ele gesticulava, a forma como andava pela sala. Tudo lembrava um pouco dela. Sua mãe sempre dizia que, além da aparência física, ela tinha os trejeitos do pai. Seria possível? Poderia Adriano ser seu pai? Mil perguntas começaram a invadir a mente de Simone, mas ela tentou se recompor; não era o momento para distrações. Finalmente, Adriano anotou e seus olhos se cruzaram por um breve momento. Ele deu um sorriso educado, mas rapidamente voltou
à sua conversa ao telefone. Simone abaixou a cabeça, continuando com a limpeza, mas sua mente estava em outro lugar. Mesmo depois que ele saiu da sala, ela ficou ali, imóvel, tentando processar o que acabava de acontecer. Aquela imagem era nítida demais; não podia ser apenas uma coincidência. Os dias seguintes foram mais tranquilos, mas Simone não conseguia parar de pensar em Adriano. Cada vez que o via, sentia aquela sensação de estranheza e familiaridade ao mesmo tempo. Ela começou a pensar em contar à sua mãe sobre o que estava sentindo, mas temia a resposta. Marina sempre foi
tão reservada em relação ao passado, especialmente quando se tratava de seu pai. Simone não queria preocupar ainda mais sua mãe, que já estava fraca por causa da doença. No entanto, o destino parecia brincar com Simone, pois, cada vez que ela tentava esquecer aquele encontro, algo a fazia lembrar de Adriano. Um dia, enquanto arrumava um dos quartos de hóspedes, Simone encontrou um porta-retrato sobre a cômoda. Era uma foto de Adriano e Patrícia em um evento de gala; eles pareciam felizes, e a imagem reforçava o status de poder daquela família. Simone olhou fixamente para Adriano na foto,
tentando encontrar alguma pista que pudesse confirmar suas suspeitas. Naquele momento, Dona Clotilde entrou no quarto, interrompendo seus pensamentos. A governanta era rígida, mas não hostil; ela fazia questão de supervisionar tudo com cuidado para garantir que os padrões da casa fossem mantidos. "Está tudo certo aqui, menina?" perguntou ela, com um olhar curioso. Simone apenas acenou com a cabeça, tentando disfarçar o turbilhão de emoções que a dominava. Ao fim do dia, exausta, Simone voltou para casa, onde sua mãe aguardava. Marina parecia mais frágil do que nunca, e isso partia o coração de Simone. Elas conversaram brevemente sobre
o novo emprego, mas Simone evitou falar sobre Adriano. Ela sabia que, se tocasse no assunto, seria difícil não transparecer a confusão que estava sentindo. No entanto, o destino ainda guardava mais surpresas para Simone. No fim daquela semana, enquanto limpava o escritório de Adriano, algo chamou sua atenção. Em cima da mesa, havia uma pequena caixa de madeira. A curiosidade de Simone foi inevitável; ao abrir a caixa, viu várias fotos antigas, algumas delas de Adriano quando jovem. E foi aí que seu coração parou. Em uma das fotos, ao lado de Adriano, estava Marina, sua mãe, sorrindo de
forma que Simone nunca havia visto antes. Aquilo foi a confirmação que Simone precisava. Ela estava diante de uma verdade que mudaria sua vida para sempre. Adriano era o homem da foto, o homem com quem sua mãe havia tido um relacionamento no passado. Ele de fato poderia ser seu pai. O choque tomou conta de Simone. O que ela deveria fazer agora? Confrontá-lo? Falar com sua mãe? Sua cabeça estava cheia de dúvidas, e a jovem não sabia por onde começar. Simone fechou a caixa com cuidado e voltou ao trabalho, mas nada seria mais como antes. Os dias
na mansão Souza seguiam num ritmo aparentemente normal. Simone estava se esforçando ao máximo para manter o emprego; afinal, era a única forma de garantir o sustento de sua mãe e o tratamento dela. A relação com os patrões, Patrícia e Adriano, era profissional. Adriano parecia alheio a qualquer coisa que não fosse seu trabalho. Já Patrícia, bem, Patrícia era uma mulher difícil de agradar. Simone sabia, desde o início, que não seria fácil. Patrícia era extremamente exigente, mas sempre com uma frieza distante, quase sem humanidade. Ela passava ordens como se falasse com alguém invisível, a voz dura. E
o olhar penetrante não deixava dúvidas: ela não confiava em Simone ou em ninguém, na verdade. E Simone sabia que não podia se dar ao luxo de errar. Ainda assim, Simone continuava com suas dúvidas e pensamentos sobre Adriano. Ela não conseguia tirar da cabeça a ideia de que ele poderia ser seu pai. As pistas estavam todas ali na sua frente, mas ela não tinha coragem de dizer nada. "E se eu estiver enganada?" pensava sempre. "E se isso complicar ainda mais as coisas?" O medo de perder o emprego a calava. Mas então as coisas começaram a sair
do controle. Em uma tarde, enquanto limpava a sala de estar, Simone foi surpreendida por Patrícia, que entrou na sala com uma expressão de raiva que ela não tinha visto antes. Seus passos eram pesados e o som de seus saltos ecoava pela casa. Simone parou o que estava fazendo e se endireitou, percebendo que algo não estava certo. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Patrícia a encarou e, com a voz carregada de acusação, disse: — Simone, onde está o colar? Simone ficou confusa. — Que colar, senhora? A expressão de Patrícia endureceu ainda mais. — Não se faça
de inocente! O colar de safiras da minha coleção particular sumiu. Ele estava no meu quarto, na gaveta da cômoda, e agora desapareceu. Simone sentiu o chão desaparecer sob seus pés. Ela nunca havia mexido em nada da patroa, muito menos em algo tão valioso. — Eu não sei de colar nenhum, senhora! Eu nunca mexi em suas coisas! Patrícia avançou alguns passos, fazendo Simone se encolher um pouco. — Eu confiei em você para entrar na minha casa e é assim que você me retribui? Roubando o que é meu! A voz dela tremia de raiva, e seus olhos
estavam fixos em Simone, como se quisesse enxergar alguma fraqueza, algum sinal de culpa. Simone balançou a cabeça, tentando controlar as lágrimas que começavam a se formar em seus olhos. — Eu juro, senhora Patrícia, eu não peguei nada! Eu nunca faria isso! Mas Patrícia não estava interessada em ouvir explicações. — Eu quero que você saia daqui agora! Está demitida! Ela falou com uma frieza que cortava o ar, como se Simone fosse uma estranha, alguém totalmente descartável. — E se eu descobrir que realmente foi você, vou garantir que a polícia saiba disso! Simone ficou paralisada. Aquelas palavras
ecoavam na sua mente, mas ela não conseguia acreditar que estava sendo acusada de algo tão grave. Ela nunca havia feito nada de errado, sempre foi honesta em tudo. O desespero começou a subir pelo seu peito. Se fosse demitida, como sustentaria sua mãe? Como pagaria pelos remédios e tratamentos? Mesmo sem saber o que fazer, ela tentou se defender mais uma vez. — Senhora Patrícia, eu estou dizendo a verdade! Eu não sei nada sobre isso! Eu preciso desse emprego! Minha mãe... eu não posso ser demitida! Patrícia cruzou os braços, ainda impassível. — Isso não é problema meu!
Pode sair! Simone não teve outra escolha. Sentia-se completamente impotente diante daquela situação. As mãos tremiam enquanto ela pegava suas coisas e, com o coração pesado, se dirigiu à porta. A cada passo que dava, parecia que o mundo desmoronava ao seu redor. Ela sabia que Patrícia tinha poder e influência, e uma acusação como aquela poderia acabar com suas chances de encontrar outro emprego. Ao sair pela porta da frente, Simone mal conseguia segurar as lágrimas. O caminho de volta para casa parecia mais longo do que nunca e as ruas, que antes pareciam grandiosas, agora pareciam sufocantes. Cada
passo parecia um peso que ela mal conseguia suportar; e o pior de tudo era a sensação de injustiça. Como aquilo tinha acontecido? O que ela havia feito para merecer isso? Quando chegou em casa, Marina percebeu imediatamente que algo estava errado. Sua mãe, mesmo doente, sempre tinha aquele instinto de mãe que sabia quando as coisas não iam bem. — O que foi, minha filha? — perguntou Marina, com a voz fraca. Simone se jogou no sofá, as lágrimas já rolando pelo rosto. — Eu... eu fui demitida! A senhora Patrícia me acusou de roubo, disse que eu peguei
um colar dela, mas eu não fiz isso! Eu nunca faria isso! Marina, mesmo debilitada, se esforçou para sentar ao lado da filha e abraçá-la. — Eu sei que você não fez, minha filha. Eu te conheço. Mas a gente vai superar isso, você vai ver. Simone queria acreditar nas palavras da mãe, mas tudo parecia desmoronar de uma vez. — Como mãe, como eu vou sustentar a casa agora? Como vou pagar pelos seus remédios? A gente já estava com dificuldade antes e agora... Marina tentou confortá-la, mas Simone sabia que a situação era grave. Ela não só havia
perdido o emprego, como também estava com uma acusação de roubo nas costas. E mais do que isso, havia algo por trás dessa acusação que ela ainda não conseguia entender. Patrícia parecia saber mais do que estava dizendo, mas o quê? Por que acusaria sem provas? Nos dias seguintes, Simone não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido. Algo naquela situação não fazia sentido. Era como se Patrícia estivesse tentando se livrar dela a qualquer custo. Mas por quê? Simone passou dias em estado de choque. Depois de ser demitida, não consegui acreditar que Patrícia realmente havia a acusado
de roubo, uma acusação tão grave e injusta. As palavras da patroa ainda ecoavam em sua mente. O que mais doía não era apenas a perda do emprego, mas a sensação de que algo maior estava acontecendo, algo que ela ainda não conseguia entender completamente. Em casa, Marina tentava manter o espírito da filha elevado, mas era difícil. Simone estava triste, com medo, sem saber o que fazer a seguir. Elas mal tinham dinheiro para pagar as contas do próximo mês e o tratamento de Marina exigia remédios caros que não poderiam mais comprar. Para piorar, a saúde de Marina
estava se deteriorando rapidamente; cada dia sem os medicamentos a enfraquecia mais. E Simone, que sempre foi forte, começava a se sentir impotente diante da situação. Apesar disso, havia algo que não saía da cabeça de Simone: a ano ela ainda não conseguia acreditar na coincidência de ter trabalhado na casa daquele homem que parecia tanto com o homem da foto que sua mãe guardava desde o dia em que o viu pela primeira vez. Algo dentro dela dizia que ele poderia ser seu pai, mas até então ela tinha medo de confrontar essa ideia. Agora, sem nada a perder,
Simone sabia que era a hora de agir; ela precisava de respostas. Naquela noite, enquanto Marina dormia, Simone pegou a caixa onde sua mãe guardava antigas lembranças. Lá estava a foto de Marina e daquele homem idêntico a Adriano, ambos jovens e sorridentes, além da carta que Marina havia guardado por tantos anos. Simone leu a carta repetidas vezes, tentando absorver cada palavra, cada frase que pudesse lhe dar pistas. Na carta, seu pai se despedia de Marina, dizendo que, embora o relacionamento deles fosse especial, não poderia continuar. Ele menciona as responsabilidades com sua carreira e explicava que não
poderia estar presente. Era uma despedida dolorosa, mas também o momento em que ele deixava claro que o rompimento não havia sido por falta de amor. Simone fechou os olhos, tentando reunir coragem. Ela sabia que, se Adriano fosse mesmo seu pai, ele deveria saber a verdade, não apenas por ela, mas por Marina também. Sua mãe passou anos criando-a sozinha, sem nunca pedir de Adriano, e agora, com Marina doente, Simone sentia que ele precisava, no mínimo, assumir a responsabilidade. No dia seguinte, ainda com receio, Simone tomou uma decisão: ela iria até a mansão Souza, mesmo com medo
de ser maltratada ou rejeitada. Sabia que não podia mais adiar aquilo. Colocou a carta e a foto dentro de sua bolsa e saiu de casa com o coração disparado. Chegando à mansão, foi recebida pela governanta, Dona Clotilde. A expressão da mulher foi de surpresa ao vê-la ali. — O que você está fazendo aqui, menina? Já não foi embora? — perguntou Dona Clotilde. Simone respirou fundo, tentando manter a calma. — Eu preciso falar com o senhor Adriano. É urgente, por favor, Dona Clotilde. Só peço uns minutos com ele. A governanta hesitou, mas, vendo a seriedade no
rosto de Simone, assentiu e pediu que ela esperasse na entrada. Simone ficou ali, nervosa, olhando ao redor, cada detalhe da casa lembrando dos dias que trabalhou ali e da injustiça que sofreu. O silêncio era quase ensurdecedor. Minutos depois, Adriano apareceu. Ele parecia surpreso e um pouco desconfiado ao ver Simone de volta à sua casa. — Simone, o que você está fazendo aqui? Eu pensei que já tinha resolvido sua situação com Patrícia. Simone olhou para ele, sentindo o peso do momento. Suas mãos tremiam um pouco, mas ela sabia que precisava ser forte. — Senhor Adriano, eu
preciso falar com você sobre algo muito sério. Eu nunca roubei nada, eu juro, e acho que sua esposa me acusou de propósito porque ela sabe de algo, algo que você também precisa saber. Adriano franziu a testa, claramente confuso com o que Simone estava dizendo. Ele cruzou os braços, esperando que ela continuasse. — O que você quer dizer com isso? Simone respirou fundo, pegou a carta e a foto de sua bolsa e os estendeu para Adriano. Ele hesitou antes de pegar os papéis, mas, quando finalmente olhou para a foto, sua expressão mudou completamente. Ele ficou paralisado,
os olhos se arregalando enquanto observava a imagem de seu eu mais jovem ao lado de Marina. — Essa foto... — murmurou ele, quase sem fôlego. Simone se aproximou, sua voz firme mas carregada de emoção. — Minha mãe, Marina, ela me criou sozinha, sem nunca pedir nada. E eu não sabia que você era meu pai até começar a trabalhar aqui, mas quando vi você, eu soube. E essa carta — ela apontou para o papel em suas mãos — você escreveu para ela antes de ir embora. Eu sei que você teve seus motivos para não ficar, mas
agora você precisa saber da verdade. Adriano ainda estava processando a situação, segurando a foto e a carta com mãos trêmulas. Ele se sentou no sofá mais próximo, os olhos fixos nos documentos, como se quisesse encontrar alguma explicação. Sua respiração estava pesada, e Simone podia ver o choque no rosto dele. — Simone, você está dizendo que eu sou seu pai? — a voz dele era um sussurro, como se estivesse tentando entender algo que nunca imaginou ser possível. Simone sentiu seus olhos marejados. — Sim, e eu tenho certeza. Eu acho que Patrícia descobriu algo e por isso
me acusou de roubo. Ela quer que eu desapareça da vida de vocês, mas eu só estou aqui porque preciso que você saiba da verdade. Eu não quero nada de você, só quero que você saiba. Adriano ficou em silêncio por um tempo que pareceu uma eternidade. Ele passou as mãos pelo rosto, tentando processar tudo. Quando finalmente voltou a olhar para Simone, havia lágrimas nos seus olhos. — Eu... eu não sabia. Marina nunca me contou... Ele parecia perdido, sem saber o que dizer. — Eu cometi tantos erros no passado. Simone deu um passo à frente, a voz
tremendo levemente. — Minha mãe nunca quis te atrapalhar. Ela me criou sozinha e nunca me contou toda a verdade, mas agora, agora eu só queria que as coisas fossem diferentes. Adriano se levantou, ainda em choque, mas agora com uma expressão de profunda tristeza e arrependimento. — Eu não posso mudar o passado, mas eu prometo que quero estar presente agora. Eu quero fazer o que deveria ter feito há muito tempo. Simone observava, o coração dividido entre o alívio e a dor. Ela sabia que aquele momento mudaria tudo; ainda não tinha certeza de como isso afetaria sua
vida. Adriano, por outro lado, parecia estar finalmente percebendo o peso de suas escolhas passadas. Adriano ainda estava abalado. A revelação, saber que Simone era sua filha, o deixou sem chão. Ele passou a noite em claro, revirando a mente, pensando em todos os momentos que perdeu em Marina, em como a vida dele poderia ter sido diferente. Ele se sentia culpado, arrependido. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma nova responsabilidade nascer dentro de si. Ele precisava fazer a coisa certa, precisava compensar tudo o que havia falhado em fazer antes. Patrícia, por outro lado, notou que algo havia mudado
em Adriano. Ela era uma mulher muito inteligente e observadora e sabia que seu marido estava mais pensativo e distante nos últimos dias. Ele saía mais cedo de casa, voltava mais tarde e, às vezes, ficava trancado no escritório como se estivesse tentando resolver um problema enorme. Aquilo a deixou desconfiada. Certa noite, enquanto estavam na sala de estar, Patrícia olhava Adriano com seus olhos calculistas, tentando entender o que estava acontecendo. Ele parecia distraído, mergulhado em seus próprios pensamentos. — Adriano, o que está acontecendo? — ela perguntou com sua voz fria e controlada. Adriano olhou para ela rapidamente,
quase como se tivesse sido despertado de um transe. — O que você quer dizer? — Patrícia, sua voz estava calma, mas havia uma tensão no ar. — Você anda estranho. Está saindo mais cedo, voltando mais tarde. Não é o seu estilo. O que você está escondendo? Patrícia inclinou-se para a frente, tentando forçar uma resposta. Adriano desviou o olhar, claramente desconfortável com a pergunta. Ele sabia que não poderia contar a verdade, ainda não, enquanto não tivesse certeza de como lidar com tudo. — Nada, Patrícia. Só muito trabalho no escritório, coisas de negócios — ele tentou soar
convincente, mas sabia que ela não era boba. Patrícia ficou quieta por alguns segundos, mas seus olhos diziam tudo. Ela não acreditava em uma palavra do que ele havia dito. A partir daquele momento, ela começou a prestar mais atenção nos passos de Adriano, na maneira como ele agia, em cada detalhe que pudesse indicar o que ele estava escondendo. Alguns dias depois, Patrícia encontrou algo que a deixou ainda mais inquieta. Enquanto mexia em alguns papéis no escritório de Adriano, encontrou uma carta. Era a mesma que Simone havia dado a ele, confirmando que Adriano era seu pai. Patrícia
leu a carta com o rosto endurecido; seu coração bateu acelerado, mas não por surpresa. Ela já sabia disso há algum tempo. A verdade é que, dias antes, Patrícia havia escutado Simone falando sozinha na cozinha. Simone parecia querer falar com sua mãe pelo celular, mas estava com muito medo. De repente, ela disse em uma voz baixa, que Patrícia ouviu claramente: — Se Deus me der um direcionamento, eu conto para minha mãe sobre Adriano. Aquilo deixou Patrícia desconfiada. O que Simone sabia sobre Adriano? Foi então que, sem que ninguém soubesse, Patrícia contratou um detetive particular e descobriu
toda a história de Simone e Marina. Mas agora, o que a deixava em pânico era o fato de Adriano ter descoberto a verdade. Ela sabia que se Adriano aceitasse Simone como filha, toda fortuna que ela controlava junto com o marido poderia correr risco. Simone tinha direitos, e Patrícia não ia permitir que nada nem ninguém ameaçasse seu controle sobre a vida que havia construído com tanto esforço. O medo de perder tudo a consumiu, mas o medo rapidamente se transformou em raiva. Ela precisava agir. Patrícia sempre foi meticulosa e calculista; nunca deixava nada ao acaso. Sabia que
precisaria de um plano perfeito para se livrar de Simone de uma vez por todas. Lembrou-se do incidente com o colar e como havia usado aquilo para afastar Simone da casa. Funcionou por um tempo, mas agora que Adriano sabia a verdade, isso não era suficiente. Ela precisava de algo mais, algo definitivo. Foi então que teve uma ideia. Ela sabia que Adriano não acreditaria mais em suas palavras, agora que estava emocionalmente envolvido com a história de Simone, mas ela conhecia um meio de fazer com que ele duvidasse. Adriano era um homem lógico, prático; se ela conseguisse colocar
uma dúvida na cabeça dele, algo concreto, ele não teria como ignorar. Naquela mesma noite, Patrícia fez algumas ligações. Sabia exatamente a quem recorrer: o médico geneticista que ela conhecia de seu círculo, Dr. Pedro Duarte. Era o homem certo para o trabalho; ele já havia trabalhado com exames de DNA antes e sabia que, com o valor certo, poderia falsificar qualquer resultado que ela quisesse. Ela ligou para o médico, mantendo o tom de voz casual, como se fosse apenas um favor entre conhecidos. — Pedro, querido, estou precisando de um pequeno serviço. Nada muito complicado, mas preciso que
seja discreto — ela explicou a situação com calma, deixando claro que ele seria muito bem recompensado por sua colaboração. O médico, sem hesitar, aceitou. Ele sabia que Patrícia era influente e que, com o dinheiro que ela oferecia, poderia se dar ao luxo de aceitar aquele trabalho, mesmo que fosse antiético. Patrícia pediu que ele forjasse um exame de DNA para que parecesse que Simone não era filha de Adriano. Era a jogada perfeita; com aquele teste, ela poderia provar cientificamente que Simone estava mentindo. Tudo foi feito em segredo. Patrícia convenceu Adriano de que um teste de DNA
era necessário para esclarecer de vez qualquer dúvida. — Eu sei que você está confuso, Adriano, mas precisamos de uma prova. Você sempre foi um homem de fatos, de certezas. Vamos fazer o teste e acabar com isso de uma vez! — sua voz era doce, quase conciliadora, mas por dentro ela mal conseguia conter o nervosismo. Adriano, ainda dividido entre o que acreditava e a lógica, acabou concordando. Simone, que queria desesperadamente provar a verdade, aceitou sem hesitar. Ela tinha certeza de que o teste confirmaria o que já sabia desde o início. No dia do exame, Patrícia fez
questão de acompanhar Adriano até a clínica onde Pedro trabalhava. A clínica era sofisticada, e Adriano não tinha motivos para duvidar da idoneidade do local. O médico conduziu o... Teste com profissionalismo, garantindo que tudo fosse feito da forma mais transparente possível. Simone fez sua parte, confiando que tudo estava sendo feito corretamente. Alguns dias depois, o resultado chegou. Patrícia estava presente quando Adriano abriu o envelope. Ela fingia estar calma, mas seu coração estava acelerado. Adriano leu o papel e a expressão em seu rosto mudou. Ele olhou para Simone, confuso e triste. — O teste deu negativo, Simone.
Você não é minha filha. — As palavras de Adriano saíram com dificuldade, como se ele mal acreditasse no que estava dizendo. Simone ficou paralisada. — Não, isso não pode estar certo! Eu sei que você é meu pai, eu tenho certeza! — ela tentou argumentar, mas o teste estava ali, na frente deles, com a prova de que Patrícia havia armado. Adriano, embora abalado, não podia contestar o exame; para ele, aquilo era a evidência que faltava. Ele olhou para Simone, com uma tristeza profunda nos olhos, e, com o coração partido, pediu que ela se retirasse de sua
vida. Simone saiu da mansão em lágrimas, sem entender como tudo havia dado tão errado. Ela sabia que Adriano era seu pai, mas agora, com aquele resultado, ninguém acreditaria nela. Patrícia, por sua vez, observava tudo de longe, com um sorriso discreto no rosto. Simone saiu da mansão dos Souza completamente devastada. Não conseguia acreditar no que havia acabado de acontecer. O teste de DNA havia dado negativo e Adriano, o homem que ela tinha certeza ser seu pai, agora acreditava que ela era uma mentirosa. Ele a havia expulsado de casa, e tudo o que ela sentia naquele momento
era uma profunda sensação de injustiça e desespero. Ela caminhou pelas ruas da cidade sem rumo, o rosto molhado pelas lágrimas que insistiam em cair. — Como isso pode estar errado? — ela repetia para si mesma, tentando encontrar uma explicação. O teste não fazia sentido; desde o momento em que viu Adriano pela primeira vez, ela soube que ele era seu pai. A semelhança física, a história de sua mãe, as cartas, tudo se encaixava perfeitamente. Então, como o teste poderia ter dado negativo? De volta à mansão, Adriano também não estava em paz. Ele queria acreditar que o
teste de DNA estava correto; afinal, era um exame científico, uma prova irrefutável. Mas algo dentro dele não deixava o assunto morrer. Ele tinha sentimentos mistos sobre Simone. O jeito como ela falava, como olhava para ele, havia despertado algo profundo que ele não conseguia explicar. E ele não conseguia esquecer Marina. O fato de Simone ter mencionado sua antiga namorada o deixou inquieto, relembrando momentos que ele achava que estavam enterrados no passado. Por mais que tentasse se convencer de que o teste de DNA era definitivo, uma voz persistente em sua cabeça o incomodava: e se houvesse algo
errado? O clima na mansão era pesado. Patrícia, aliviada por ter conseguido afastar Simone, fingia que nada havia acontecido. Ela se comportava como sempre: fria e calculista. Enquanto isso, Adriano, mergulhado em pensamentos, mal prestava atenção nela. Patrícia sabia que o maior risco havia passado, mas ainda assim não se permitia relaxar completamente. Sabia que Adriano era um homem inteligente e poderia começar a desconfiar, então precisava ser cuidadosa. Dias depois, o inesperado aconteceu. Adriano estava em casa, só descansando após uma longa reunião de negócios, quando o telefone de Patrícia, que havia esquecido na sala, tocou. Ele não teria
atendido normalmente, mas o nome que apareceu na tela chamou sua atenção: Dr. Pedro Duarte. Adriano franziu a testa; ele sabia que esse era o médico que havia feito o teste de DNA de Simone. Sentiu uma onda de desconfiança atravessá-lo. Por que o médico estaria ligando diretamente para Patrícia? Por impulso, ele atendeu à ligação. — Patrícia? Sou eu, Pedro. — disse uma voz do outro lado da linha. Adriano manteve o silêncio, mas seu coração começou a bater mais rápido. — Eu já dei tempo suficiente. Onde está o resto do dinheiro que você prometeu? Se não me
pagar logo, vou contar tudo para o seu marido. Não vou mais esperar! Adriano ficou paralisado, o telefone ainda na orelha. Suas suspeitas se confirmaram em um segundo: algo muito errado havia acontecido com aquele teste de DNA. A verdade que ele conhecia há tantos anos mentia para ele. Quando o telefone tocou, Adriano sentiu o suor quente percorrendo suas veias. A raiva começou a tomar conta dele. Patrícia, a mulher em quem confiava sua vida, havia traído sua confiança de maneira profunda. Ela havia manipulado o resultado do teste para garantir que Simone fosse afastada. E Adriano, cego pela
falsa evidência, havia caído na armadilha; tinha expulsado sua própria filha de casa por causa de uma mentira. Adriano sabia que precisava agir rápido, mas também sabia que não poderia confrontar Patrícia de imediato. Ele precisava de provas, precisava confirmar antes. Foi então que se lembrou do erro terrível que havia cometido com Simone. Nos dias seguintes, Adriano agiu com frieza e precisão. Sem que Patrícia soubesse, ele organizou tudo para refazer o teste de DNA, dessa vez sem nenhum envolvimento da esposa. Ligou para uma clínica de confiança, fez todos os preparativos e foi até Simone. Simone não sabia
o que esperar quando viu Adriano à sua porta. Ela estava magoada, confusa e, acima de tudo, cansada. Cansada de lutar contra uma verdade que parecia estar se voltando contra ela. Quando Adriano pediu para conversar, ela hesitou, mas no fundo ainda havia uma faísca de esperança. Ele explicou o que havia descoberto e pediu desculpas com uma sinceridade que a deixou surpresa. — Simone, eu cometi um erro terrível. Eu sei que não há como consertar tudo que aconteceu, mas quero que você saiba que eu acredito em você. Patrícia manipulou o resultado do teste de DNA. Eu já
organizei para fazermos um novo exame, e quero que seja feito da forma certa, desta vez. Simone olhou com os olhos cheios de lágrimas; o alívio de ouvir aquilo era quase palpável, mas ela ainda sentia uma dor profunda por tudo que havia acontecido. — Por que ela faria isso? — perguntou, ainda lutando para entender. "— Isso? — Simone perguntou com a voz fraca. — Por que ela me odeia tanto? Adriano abaixou a cabeça, envergonhado. — Ela tem medo, Simone, medo de perder o controle, medo de que você mude tudo que ela construiu ao meu lado. Mas
isso não importa mais. Eu vou corrigir tudo. O novo teste foi feito em segredo, e Simone tentou não criar muitas expectativas, embora seu coração estivesse cheio de esperanças. Ela sabia que a verdade estava ao seu lado, mas, depois de tudo o que aconteceu, era difícil confiar completamente em qualquer coisa. Quando o resultado finalmente saiu, Adriano foi o primeiro a recebê-lo. Ele abriu o envelope com as mãos tremendo; seu coração acelerou quando leu a confirmação: Simone era sua filha. Adriano respirou fundo; a sensação de alívio, misturada ao arrependimento, o atingiu de uma só vez. Ele sabia
que agora tinha uma missão, uma responsabilidade que havia negligenciado por tanto tempo. Quando Adriano finalmente revelou a verdade a Simone, que o novo teste de DNA havia confirmado que ela era realmente sua filha, um peso enorme foi tirado dos ombros dela. O alívio foi imediato, mas, ao mesmo tempo, as feridas causadas por todo o sofrimento que ela havia passado ainda estavam lá. Ela havia sido acusada injustamente, expulsa de casa, humilhada, e tudo por causa da ganância e da insegurança de Patrícia. Mas, por enquanto, tudo o que ela conseguia fazer era respirar fundo e permitir que
o alívio a invadisse. Adriano estava profundamente arrependido. Ele olhava para Simone com uma mistura de culpa e determinação, sabendo que tinha muito a consertar. Havia perdido tanto tempo, tanto com Simone quanto com Marina, e agora estava decidido a mudar as coisas. Ele sabia que, por mais que tivesse sido enganado por Patrícia, a responsabilidade ainda era sua. Ele tinha sido ausente; ele tinha falhado como pai e como parceiro. Adriano tomou uma decisão: era hora de confrontar o passado. Ele precisava ver Marina, precisava pedir desculpas. Era algo que Simone também desejava. Depois de tudo que Marina havia
feito para criá-la sozinha, ela merecia essa reconciliação. Havia tantas coisas não ditas entre eles, tantas mágoas guardadas, mas também uma chance de começar de novo. Mas antes, precisava tomar uma atitude em relação a Patrícia. A revelação sobre o que ela havia feito despedaçou tudo que ele conhecia; agora não passava de mentiras. Por tanto tempo, ele acreditou que sua esposa estava ao seu lado, compartilhando uma vida e um destino em comum. Mas agora a verdade estava ali, clara e dolorosa: Patrícia, sua esposa por tantos anos, havia traído sua confiança de todas as formas possíveis. Ela não
apenas o enganou ao falsificar o exame de DNA que confirmaria que Simone era sua filha, mas Adriano também descobriu recentemente que ela vinha desviando dinheiro dele durante anos. Seu coração doía a cada pensamento, cada lembrança dos momentos que haviam passado juntos, agora manchados pela traição e pelas mentiras. Adriano não conseguia entender como havia sido tão cego. Como não percebeu as manipulações sutis de Patrícia? Os pequenos indícios que, quando unidos, contavam uma história de ganância e falsidade? Ele havia sido um tolo, acreditando no amor dela, confiando cegamente em tudo o que ela dizia e fazia. Mas
agora, com a ajuda de Simone e com as evidências irrefutáveis, ele sabia o que precisava ser feito. Com um suspiro pesado, Adriano se levantou da poltrona e saiu do escritório. A mansão estava em silêncio, mas o peso da tensão entre ele e Patrícia enchia cada canto da casa. Ele a encontrou na sala de estar, de pé, com uma expressão de frieza que ele nunca havia notado tão claramente antes. Era como se Patrícia já soubesse que a verdade estava prestes a ser revelada. — Precisamos conversar — disse Adriano, sua voz baixa, mas firme. Patrícia ergueu uma
sobrancelha desdenhosa. — Se você veio aqui para falar sobre Simone, poupe seu fôlego. Aquela garota está apenas atrás do seu dinheiro, assim como a mãe dela — falou com desprezo. Mas Adriano não recuou. — Eu sei o que você fez, Patrícia — ele continuou, sua voz agora cheia de uma determinação que ela não esperava. — Sei sobre o colar, sei sobre o exame de DNA falsificado e sei sobre o dinheiro que você desviou de mim por todos esses anos. Por um momento, Patrícia pareceu paralisada, seus olhos arregalados, como se o chão tivesse sido tirado debaixo
de seus pés. Mas a surpresa logo deu lugar à raiva. Ela riu, uma risada amarga e cruel, e cruzou os braços. — Você acha que descobriu tudo, não é? Acha que pode me ameaçar? Você sempre foi fraco, Adriano. Eu nunca precisei de você, nunca te amei de verdade. Suas palavras eram venenosas, cada frase um golpe para Adriano. Ele tentou se manter firme, mas as palavras de Patrícia o atingiam com facadas no peito. Todo aquele tempo, todos aqueles anos, e ela não sentia nada. Ele lutava para acreditar, mas não podia negar o que estava diante de
seus olhos. — Você só estava comigo por interesse, não estava? — Adriano perguntou, sua voz tremendo levemente, tentando entender o quanto da vida que construiu era uma mentira. Patrícia deu de ombros, como se tudo aquilo fosse trivial para ela. — Claro que sim. Quem mais me daria a vida de luxo que eu merecia? Você sempre foi tão fácil de manipular, tão disposto a acreditar em tudo o que eu dizia. Adriano balançou a cabeça, sentindo uma mistura de tristeza e raiva crescer dentro dele, mas ele não deixou essas emoções controlarem suas ações. Ele já tinha tudo
planejado. Antes que Patrícia pudesse dizer mais alguma coisa, a campainha tocou. Ela franziu o senho, surpresa, e foi até a porta. Quando abriu, ficou paralisada ao ver os policiais do lado de fora. Seu rosto empalideceu. — Senhora Patrícia Souza? — perguntou um dos policiais, com seriedade. Ela deu um passo para trás, negando com a cabeça. — O que, o que é isso? O que está acontecendo?" Soava diferente. Nervosa, Adriano se aproximou, sua expressão determinada. — Eu já contei tudo à polícia, Patrícia, sobre o colar, o exame de DNA falsificado e sobre o desvio de dinheiro.
Eles estão aqui para levá-la. Patrícia olhou para Adriano, os olhos cheios de incredulidade e fúria. — Você não pode fazer isso comigo! Eu sou sua esposa! Não pode me trair desse jeito! — ela gritava, tentando recuperar o controle, mas já era tarde. A máscara que ela usou por tantos anos estava completamente caída. — Eu não te traí, Patrícia. Você me traiu primeiro. Traiu a nossa vida, nosso casamento, e agora vai pagar por isso. Os policiais se aproximaram, colocando algemas nos pulsos de Patrícia, que continuava a gritar, sua raiva se transformando em desespero. — Você vai
se arrepender disso, Adriano! Eu vou te destruir! Você vai ver! Mas suas ameaças não tinham mais força. Adriano apenas a observava ser levada pela polícia, sentindo uma mistura amarga de alívio e tristeza. Dentro da viatura, Patrícia encontrou Pedro, o médico que ela havia subornado para falsificar o exame de DNA. Ele estava sentado ali, com o olhar vazio, já sem esperanças. Ela se jogou no assento ao lado dele, os dois agora unidos pelo crime e pelo que os aguardava. Enquanto a viatura se afastava da mansão, Adriano permaneceu na porta, observando até que as luzes sumissem na
distância. Sua vida havia sido devastada pelas mentiras de Patrícia, mas ele sabia que esse era o começo de uma nova fase, uma fase em que a verdade finalmente havia vencido. Depois de tudo o que havia acontecido, Adriano decidiu ligar para Marina. Ele estava nervoso. Fazia anos que não falava com ela, e as circunstâncias agora eram completamente diferentes. Marina atendeu com uma voz fraca, claramente ainda debilitada pela doença, mas firme o suficiente para que Adriano sentisse o peso de suas palavras. — Marina, sou eu, Adriano — ele começou, sentindo o peso do silêncio que se seguiu.
— Eu... eu sei que faz muito tempo, sei que te deixei, que errei com você e com Simone, mas eu descobri. Fiz o teste de DNA e agora sei que Simone é minha filha. Eu queria me encontrar com você, conversar, pedir desculpas. Houve uma pausa do outro lado da linha. Adriano quase pode sentir Marina pensando, processando o que ele havia dito. Finalmente, ela falou, com a voz mais suave do que ele esperava. — Adriano, eu também tenho minhas culpas. Não te contei sobre Simone e agora ela sofreu por isso. Se quer conversar, tudo bem. Acho
que chegou a hora de resolvermos isso. Eles marcaram de se encontrar em um café simples, longe de toda a sofisticação da vida que Adriano levava, mas que fazia parte da realidade de Marina e Simone. No dia combinado, Simone foi com sua mãe. O coração dela estava acelerado, dividida entre a alegria de ver os pais se encontrando e o medo de que a conversa trouxesse à tona mágoas antigas que poderiam destruir qualquer chance de reconciliação. Quando Marina chegou, Adriano quase não a reconheceu. A doença havia sugado sua força e ela parecia mais frágil do que nunca.
Mesmo assim, Marina carregava uma dignidade tranquila, que só quem havia passado por tantas dificuldades e superado tantos obstáculos poderia ter. Adriano, por sua vez, ficou visivelmente abalado ao vê-la. As lembranças dos dois juntos, de quando eram jovens, voltaram à tona, e ele se culpava ainda mais por tudo que havia feito. Simone observou em silêncio enquanto os dois se sentaram. A tensão entre eles era palpável, mas também havia um certo alívio; era como se, apesar de todas as feridas, ambos soubessem que aquele encontro precisava acontecer. — Marina — Adriano começou, com a voz trêmula —, eu
sinto muito. Sinto muito por ter ido embora, por não ter estado presente para você e para Simone. Eu era imaturo, focado apenas na minha carreira, e acabei deixando vocês para trás. Não sei como posso consertar isso, mas quero tentar. Marina olhou para ele com calma, seus olhos mostrando cansaço, mas também compreensão. — Adriano, você fez suas escolhas e eu fiz as minhas. Não vou negar que foi difícil criar Simone sozinha, mas a verdade é que eu também não te procurei. Eu poderia ter contado a verdade, mas escolhi não fazer isso. Talvez tenha sido orgulho, talvez
medo, mas o que importa agora é que você está aqui e Simone finalmente tem a chance de conhecer o pai. Adriano ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de Marina. — Eu não vou deixar você e Simone sozinhas de novo. Prometo que vou ajudar no que for preciso, especialmente com sua saúde. Marina, eu quero estar presente daqui para frente. Quero ser o pai que Simone merece e te ajudar a melhorar. Marina deu um sorriso fraco, mas sincero. — Eu agradeço, Adriano, mas mais do que isso, quero que você e Simone criem uma relação
verdadeira, que vá além de dinheiro ou promessas. Ela passou por muita coisa e é importante que você esteja lá de verdade, não só para consertar o passado. Adriano sentiu a sinceridade em seus olhos, evidente. — Eu o entendo e vou fazer isso, não apenas por ela, mas também por mim. Percebi o quanto perdi e não quero que isso continue assim. Simone observou a conversa, sentindo um calor no peito ao ver seus pais finalmente se entendendo. Mesmo que ainda houvesse tanto a ser dito, era o começo de algo que ela nunca imaginou que teria. Por tantos
anos, ela tinha imaginado como seria se seu pai estivesse presente, e agora ali estavam os dois, dispostos a recomeçar. Nos dias que seguiram, Adriano manteve sua promessa. Ele passou a visitar Marina com frequência, levando os melhores médicos e garantindo que ela recebesse o tratamento necessário. Embora a recuperação de Marina fosse lenta, Simone notou como a presença de Adriano, mesmo tardia, trouxe uma leveza à mãe, algo que ela não via há muito tempo. Aos poucos, Adriano e Simone também... Começaram a se aproximar. Não foi fácil; no início, havia anos de distância e mágoas a serem superadas,
mas ambos estavam dispostos a fazer funcionar. Adriano queria conhecer a filha, saber sobre seus sonhos, seus medos, e Simone, apesar da desconfiança inicial, começou a se abrir. Ela contou sobre como sempre teve paixão por culinária, mas que, por causa das dificuldades da vida, nunca pôde seguir esse sonho. Foi então que Adriano teve uma ideia: ele incentivou Simone a voltar a estudar gastronomia, a fazer aquilo que ela sempre quis. Ele queria não apenas dar o apoio financeiro, mas mostrar que acreditava nela. Simone, inicialmente relutante, acabou aceitando a ajuda. Afinal, era um novo começo para todos eles.
Com o passar dos meses, a vida de Simone começou a mudar de uma maneira que ela nunca havia imaginado. A presença de Adriano se tornou constante e, aos poucos, ele passou a fazer parte do cotidiano dela e de Marina. A relação entre pai e filha ainda era nova, mas já havia se fortalecido bastante. Adriano estava cumprindo sua promessa de estar presente, ajudando com o tratamento de Marina, que estava a cada dia melhor, e, mais do que isso, apoiando Simone em seus próprios sonhos. O que antes parecia um peso insuportável para ela—cuidar da mãe doente, manter
a casa, lutar por um emprego—agora estava sendo compartilhado. Adriano estava lá para dividir a carga, e isso trouxe uma paz que Simone mal sabia que precisava. O que realmente surpreendeu Simone, no entanto, foi a insistência de Adriano para que ela seguisse seus sonhos. Desde pequena, Simone sempre adorou cozinhar; era sua mãe quem ensinou as primeiras receitas, e juntas passavam horas na cozinha, testando pratos, rindo dos erros e comemorando os acertos. Mas, conforme os anos foram passando e a vida se tornou mais difícil, Simone teve que deixar essa paixão de lado. Ela precisava trabalhar para sobreviver,
e sonhos como abrir um restaurante pareciam distantes demais para alguém na sua posição. Até que, em uma de suas visitas, Adriano trouxe o assunto à tona. — Simone, me conta mais sobre aquela sua paixão por culinária. Eu lembro de você falar disso quando nos encontramos no café com sua mãe. Simone ficou um pouco surpresa pela pergunta; não era algo que ela esperava discutir naquele momento, mas sorriu. — Ah, isso foi há muito tempo. Eu sempre gostei de cozinhar, mas a vida acabou tomando outro rumo. Acho que precisei deixar esse sonho de lado para cuidar da
minha mãe e trabalhar. Adriano a observou com atenção. Ele via nela a mesma energia que sentiu na época em que conheceu Marina, uma força interior que resistia apesar de todas as dificuldades. — Por que não voltar a sonhar? — perguntou ele. — Você tem talento, tenho certeza de que poderia fazer isso dar certo. — Simone, o que você acha de fazer um curso de gastronomia? Eu posso ajudar. Assim, você finalmente vai poder fazer o que ama. Simone hesitou por um momento. A ideia parecia boa, mas ela ainda tinha dificuldade em aceitar que Adriano quisesse fazer
tanto por ela. — Eu não sei... “Pai.” Foi a primeira vez que Simone o chamou de pai, e a palavra saiu com uma mistura de surpresa e carinho, tanto para ela quanto para ele. Adriano sorriu, emocionado, mas continuou: — Não precisa ter medo, filha. Se isso é o que você quer, você deve tentar. Eu sei que não posso mudar o que aconteceu no passado, mas quero fazer parte do seu futuro. Quero te ajudar a seguir seus sonhos. Simone refletiu sobre aquilo por alguns dias. A ideia de voltar a estudar algo que amava enchia-a de entusiasmo,
mas também a assustava. Era como se, por tanto tempo, ela tivesse se acostumado a abrir mão dos próprios desejos que agora, quando surgia a oportunidade, o medo de falhar falava mais alto. Porém, quanto mais ela pensava nisso, mais entendia que essa era a sua chance. Ela tinha a oportunidade de começar de novo, com o apoio que nunca teve antes. Assim, com o incentivo de Adriano e o apoio incondicional de Marina, Simone se matriculou em um curso de gastronomia. A partir daquele momento, as manhãs que antes eram sombrias e pesadas se tornaram cheias de novas possibilidades.
Simone ia para as aulas animada, sempre buscando aprender o máximo possível, se aperfeiçoando em cada detalhe da arte de cozinhar. Ela descobriu um talento que havia sido adormecido por anos, e o brilho nos olhos que antes parecia apagado agora voltava a brilhar com toda a intensidade. Adriano não apenas apoiava financeiramente, mas se fazia presente nos momentos importantes. Ele gostava de ouvir sobre as aulas de Simone, sobre as receitas que ela estava aprendendo. Muitas vezes, ela o surpreendia com algum prato novo que havia testado. Aquilo era algo simples, mas para Simone, cada elogio que Adriano fazia
sobre sua comida significava mais do que qualquer outra coisa; era como se, finalmente, ela estivesse sendo reconhecida por algo que vinha de dentro dela. Enquanto Simone mergulhava de cabeça na gastronomia, Marina começava a melhorar lentamente. O tratamento estava surtindo efeito, embora ainda houvesse um longo caminho pela frente. A saúde de Marina estava mais estável. Ver a mãe recuperar a força, aos poucos, era uma das maiores alegrias de Simone. Ela sabia que, mesmo com todas as dificuldades, as coisas estavam finalmente se acertando. Então, veio a grande virada: alguns meses após começar o curso, Simone foi convidada
para participar de uma competição culinária local. Era uma oportunidade que ela jamais teria imaginado antes, e com o apoio de Adriano e Marina, decidiu se inscrever. O processo foi intenso; dias de preparo, testes de receitas e a pressão de estar em uma competição pela primeira vez, mas Simone estava confiante. Pela primeira vez, ela sentia que estava no lugar certo, fazendo o que realmente amava. No dia da competição, Adriano e Marina estavam na plateia, orgulhosos. Simone apresentou um prato que misturava técnicas modernas com os sabores caseiros que aprendeu com a mãe. O resultado foi impressionante; ela
não apenas encantou os jurados, como também conquistou o primeiro lugar. A sensação de vitória foi incrível; pela primeira vez na vida, Simone sentiu que estava onde deveria estar. O sucesso na competição abriu portas para ela. Em pouco tempo, Simone conseguiu realizar um sonho que parecia distante; com a ajuda de Adriano, ela abriu seu próprio restaurante. O lugar, pequeno e aconchegante, refletia tudo o que ela havia aprendido, tanto na culinária quanto na vida. As receitas eram cheias de sabor, de memórias, de histórias que ela e sua mãe haviam vivido juntas; e cada prato era servido com
um pouco de sua alma. Agora, com o restaurante ganhando reconhecimento e sua mãe ao seu lado, Simone via um futuro promissor se desenrolando. Ela havia enfrentado tanta dor, tantas lutas, mas, no fim, encontrou sua verdadeira paixão e sua família. E por mais que as cicatrizes do passado ainda estivessem lá, ela sabia que, juntas, poderiam superar qualquer coisa.
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