[Música] olá caros alunos da escola de filosofia é tal não vou falar um pouquinho sobre muricy melhor ponte que foi um filósofo francês contemporâneo amigo e colega de ativismo de jean paul sartre sobre o qual eu falei nas últimas aulas né apesar que ele rompeu com sarney devido a divergências em relação aos rumos do comunismo no mundo mas vamos um pouco falar sobre a sua vida ele nasceu em 1908 e morreu em paris em 3d mais de 961 de foi aluno da escola normal superior assim como sarney e se formou em filosofia 1930 ele lecionou
no liceu de governo e de 1931 e 1933 polícia de sharja entre 1934 e 1935 e na escola normal superior de 1935 a 1939 e aí ele foi mobilizado para a segunda guerra mundial entre 1939 e 1940 ou seja assim como os atores também foi mobilizado depois ele acabou ensinando durante quatro anos no liceu de carlow e participou de uma resistência contra a ocupação nazista em 1945 quando ele se doutorou ele foi nomeado é diretor de cursos e conferências da universidade de lyon na qual ele acabou citando o professor titular em 1948 nessa época ele
vai fundar junto com jean paul sartre a revista os tempos modernos depois ele vai trabalhar na escola normal superior e por fim a partir de 1982 ele vai se tornar titular do flu é na cadeira de filosofia do college de france inclusive o texto que vou trazer na próxima aula é um texto que ele vai à aula inaugural que ele profere nesse colégio com título elogio da filosofia quais são as principais obras dele pela ponte tem as seguintes obras a estrutura do comportamento de 1942 a fenomenologia da percepção de 1945 além disso são notáveis sua
coletânea de ensaios por exemplo humanismo table de 1947 sem esse contrassenso de 1948 e as aventuras da dialética de 1935 em sinais 1960 e se aventura de lado de alex é exatamente o momento em que vai fazer críticas ao comunismo nem quantos ato ainda tava ali se posicionando a favor de uma certa forma pelo pontinho apesar de nunca ter aceitado o termo existencialista para defender a sua posição filosófica ele é freqüentemente associada a ela por influência de suas obras também ele sofreu influência também como está afirmou dia e como também da psicologia científica e da
biologia tem várias influências em suas obras filosóficas assim como para os existencialistas também primeiro o time a resistência é o ser no mundo isto é uma certa maneira de enfrentar o mundo e de estar no mundo mas esse ser no mundo ele é anterior a contraposição entre a alma e corpo entre o psíquico e físico então a gente pode pensar em uma idéia de dualismo psicofísico a interpretação causal das relações entre almir corpo ela é rejeitada por ele ele vê nessa relação muito mais uma dualidade dialética de comportamentos ou melhor a alma e corpo indicam
níveis de comportamento do homem dotados de significado de verso estão na obra é a estrutura do comportamento olha o que ele vai dizer olha nem o psíquico em relação à vital nem o espiritual em relação o psíquico podem ser considerados como substâncias ou mundos novos trata-se de oposição funcional que não pode ser transformada em oposição substancial ou seja na representação das relações entre o meu corpo não é possível é aceitar nenhum modelo materialista mas eu seja mas só porque ele não aceita o modelo materialista também não vai aceitar modelo espiritualista né como continuar metáfora cartesiana
do artesão e utensílio porque a gente não pode comparar o órgão ao instrumento é como se existisse pudesse ser pensado a partir do seu funcionamento integral tipo assim vamos pensar você poderia pensar no cérebro sem o corpo o coração sem o corpo você não consegue pensar um órgão separado do corpo né você pensa mas você não pensa na sua funcionalidade onde assim né e a gente também não pode comparar o espírito a um artesão que use o espírito e não utiliza o corpo mas ele se faz por meio dele é por meio do corpo então
disso a gente já pode reduzir a importância que possui a idéia de percepção em sua investigação porque é exatamente quando a gente tem quando ele fazer essa análise não está pensando numa forma religiosa está influenciado pela psicologia na obra fenomenologia da percepção olha o que ele vai dizer todas as ciências inserem-se o mundo completo em real sem se dar conta de que a experiência perceptiva tem valor constitutivo em relação a este mundo assim encontramos diante de um campo de percepções vividas que são anteriores ao número a medida ao espaço a causalidade e porém não se
apresenta como visão prospectiva de objetos dotados de propriedades estáveis de mundo e de espaços objetivos o problema da percepção consiste em ver como é que através desse campo chega se ao mundo intersubjetivo do qual pouco a pouco a ciência precisa as determinações olha que interessante ou seja é você vê que é uma análise que não fica é restrita a um certo positivismo de causa e efeito né é uma visão espiritualista mas também não é materialista né e assim como a percepção é outro conceito que é importante aqui exatamente por causa dessa idéia da percepção é
a idéia de corpo e ele vai dizer o seguinte meu corpo é meu ponto de vista sobre o mundo o corpo é o nosso meio geral de ter um mundo a percepção então era o que uma inserção do corpo no mundo e se por um lado a percepção tem um caráter da totalidade por outro lado ela também permanece sempre aberta e metendo sempre vão além da sua manifestação singular prometendo os outros ângulos de visão e com isso algo mais a ver ou seja quando eu vejo algo quando percebeu algo não percebo é parte das coisas
perceba as coisas como um todo mas há essa percepção está aberta a mudanças e transformações portanto o significado das coisas do mundo e do próprio mundo ele permanece aberto e como diz meu ponte é esse significado é ambíguo e essa ambiguidade a abertura ela é constitutiva da existência nesses dois aspectos nós temos de novo uma semelhança com a visão de saque que nós vemos nas outras alas né por exemplo a gente viu que passar que eu ser não é uma substância oculta por trás das coisas que nos aparecem apesar do fenômeno dos e se confundir
com o ser o ser do fenômeno ele não vai se esgotar no fim não me dizer certo sentido a gente vê e as coisas que nos aparece são as coisas mas aquilo que nos aparece não se esgota não se esgota naquilo que nos aparecem nesse sentido ou seja por mais que eu vejo a totalidade mas que enxerga em você e não algo oculto atrás do fenômeno é e você na verdade escuta você tem a abertura a transformações e assim por diante e por falar em sátão e melodia e vai inclusive trazer críticas as primeiras abordagens
essas crianças a respeito da liberdade nas quais sarkozy vai defender uma certa sentido uma liberdade absoluta né pelo pontinho ele vai pontuar que se é errado conceber a relação entre a consciência o corpo como uma relação causal com a gente acabou de ver entre duas substâncias é também é errado a gente tem uma opção que concepção análogo sobre as relações entre o sujeito eo mundo mas para melô ponte também errado conceber uma relação de causalidade entre o homem ea sociedade se sartre ele se equivocou 17 sentido pelo ponte nessa idéia de liberdade absoluta está também
errada é teoria marxista da primazia causa do fato econômico sobre a constituição do homem e da sociedade ou seja nós vimos como que o maxi não chegou mesmo a se render um tipo de positivismo é causal reduzindo ser humano resultado das estruturas é e ao mesmo tempo nós vimos como que sabe 17 defende liberdade absoluta então time roth ele vai praticamente trazer uma idéia de liberdade situada na opinião de melo antigo o homem ele é livre e não existe estrutura como econômica que possa anular a liberdade constitutivo ou seja existe estrutura sim mas não é
uma estrutura que possa anular a liberdade paz e liberdade do homem é uma liberdade condicionada condicionada pelo mundo em que ele vive pelo passado que viveu assim jamais existiu determinismo e jamais existe uma escolha absoluta eu jamais só uma coisa nem jamais uma consciência nua e crua a realidade é que nós escolhemos nosso mundo e o mundo nos escolhe onde vai falar isso porque diante do dilema que afirma que a nossa liberdade ou é total ou ela não existe os cdps aporia na verdade se não existe essa idéia né de que a liberdade é total
ou ela não existe sartre ele também vai ter uma concepção parecida a partir de 1987 com a obra de questões método e posteriormente com a crítica da razão dialética aqui na verdade questões de método se tornou um prefácio desta obra que é crítica da razão dialética que é de 1960 mas voltando pra menos o time pra ele a liberdade existe não porque algo me solicite mas ao contrário porque de repente eu estou fora de mim e aberto para o mundo somos uma estrutura psicológica histórica estamos misturados ao mundo e aos outros em uma confusão inextricável
ou seja a liberdade existe mas ela é condicionada daí se conclui que nossa liberdade ela não destrói a situação mas ela se insere na situação nem é por essa razão que as situações elas permanecem abertas porque a inserção do homem nessas situações vai poder configurar las ou de um modo ou de outro e obviamente enquanto as situações permitirem o ser humano vai alterando ele vai bem na sua vida ali ou seja você vê claramente a escolha é que o ser humano ele tem uma liberdade de escolha e situada essa dimensão liberdade condicionada do homem ela
vai assumir um significado construtivo positivo é por isso nós podemos falar em uma liberdade condicionada nós somos ao mesmo tempo livres e condicionados nós somos livres porque nós nos reduzimos a nossa condição e nós somos condicionados por que nossa liberdade nunca é absoluta nesse aspecto aí é exatamente a semelhança com jean paul sartre a partir da crítica da razão dialética que nós vamos falar em aulas posteriores sobre sacre e sac basicamente o seu e mail com tiras e os pontos de forma resumida que eu queria trazer na próxima aula eu vou trazer o texto dele
que é o elogio da filosofia que a palestra que ele proferiu no colégio de france eu espero que tenha sido claro até a próxima aula