e o rappi pessoal tudo bem boa noite e um prazer tê-los aqui para mais uma aula E hoje nós vamos falar a respeito da psicogênese da língua escrita especificamente das hipóteses de escrita a nós vamos finalmente aí conversar a respeito da caracterização de cada um dos níveis conceituais linguísticos estabelecidos pelo referencial teórico da Emília Ferreiro e Ana teberosky eu vou compartilhar com vocês uma apresentação para eu eu e mostrando as escritas e isso Vai facilitar a compreensão quanto a característica de cada uma das hipóteses Combinado então vamos lá então pessoal hoje eu vou falar com
vocês a respeito da psicogênese da língua escrita para a gente poder pensar um pouquinho como que acontece é o o centro desde a aprendizagem inicial da escrita até a criança se tornar alfabética que é uma escrita que nós chamamos de convencional nós vamos utilizar o referencial da Emília Ferreiro e Ana teberosky o que que elas começaram a pesquisar sobre escrita porque elas queriam entender o alto índice de na época é de muita repetência nas séries de alfabetização o que que as crianças não aprendiam a ler escrever e a pesquisa foi toda voltada para a América
Latina então o trabalho da Emília Ferreiro e Ana teberosky acabou repercutindo muito aqui na América Latina e é por isso que nós seguimos essa esse referencial teórico como o nosso parâmetro aí para analisar o desenvolvimento da criança no que se refere à apropriação do sistema de escrita alfabética o trabalho da Emília Ferreiro e Ana teberosky que se refere à e da língua escrita ele não teve como objetivo trabalhar ou indicar qualquer tipo de método de escrita o método de alfabetização o objetivo das autoras era na verdade verificar Quais são as ideias que as crianças elaboram
quando elas estão aprendendo a ler e escrever o até mesmo antes de pensar nas questões de escrita eu todo o trabalho foi voltado por como se aprende e não pro Como se ensina bom aqui para a gente poder continuar contextualizando o trabalho da Ferreira da temperos que eu coloquei uma uma simples aí dos principais ideias né primeiro que a psicogênese da língua escrita é um caminho que as crianças percorrem até durante todo o processo de apropriação da língua escrita e nessa perspectiva o aprendizado do sistema de escrita ele é concebido como algo ativo como algo
que o sujeito ele tá todo momento refletindo sobre a escrita as aulas anteriores eu falei bastante sobre isso né da importância da criança mobilizar diferentes operações mentais mobilizar diferença estruturas cognitivas para ela conseguir refletir sobre a escrita e fazer um trabalho bastante ativo em relação a esse processo de apropriação do sistema e não aquele aquele formato Tradicional em que passivamente a criança recebi as famílias silábicas fazia própria em algo tudo tudo muito pronto todo mundo já para elaborado sem nada sem um pouco a reflexão né então a gente a gente vê que as autoras nos
trazem um outro olhar para o nosso trabalho nesse sentido Oi gente nota que embora elas tenham estudado Elas têm investigado tem tentado compreender uma criança aprende ela conhece olhar Elas acabaram também dando fornecendo ao professor um direcionamento de pensar com uma criança aprende mas mais que isso por meio deste olhar de dia entender esse aprendizado de entender o mecanismo de como a criança aprende isso Acabou também dando uma outra perspectiva para a prática alfabetizadora então não tem como a gente falar que isso não repercutiu numa mudança numa alteração na prática Porque a partir do momento
que você que as autoras com Seven que para o sujeito aprender a ler e escrever ele tem que passar por uma constante reflexão sobre a escrita isso vai interferir diretamente na prática docente na prática do professor é porque ele vai ter que mudar ele vai ter que repensar sua prática e função desse percurso evolutivo que a criança elabora esse processo ativo de apropriação do sistema de escrita alfabética ele acontece por meio de uma construção e uma reconstrução de ideias ou de Posses que a criança elabora sobre a natureza e o funcionamento do sistema de escrita
alfabético isso é super importante gente isso é a simplicidade do que é de fato a psicogênese para o trabalho da alfabetização o primeiro ponto que a gente nota existe uma construção progressiva né uma uma sequência de aprendizagem que acontece nesse percurso evolutivo até a criança se tornar alfabético o momento Inicial é quando a criança acha que devo escrever desenhar Então ela é toda a representação simbólica dela e voltada para o desenho eu toda vez que alguém Pede para ela mas escreve escreve a palavra borboleta ela vai desenha borboleta não segundo momento Então acha que escreveu
escreve utilizando alguns símbolos gráficos que podem ser letras que podem ser números ou que o outro símbolo que ela cria que ela inclusive inventa que a gente chama de pseudo-letras não terceiro nível no terceiro momento ela só utiliza letras e essas letras Ela utiliza imaginando que elas têm relação com a car o objeto que está sendo representado então elas imaginam que a quantidade de letras que se usa para escrever uma determinada palavra em relação com a característica daquilo que está sendo representado então se eu represento por exemplo se ela vai precisar escrever uma formiga ela
imagina que ela vai usar o que formiga tem poucas letras porque é um animalzinho pequeno se ela tem por exemplo a escrita de elefante ela imagina que seja com muitas letras porque elefante é um animal grande então esse é o terceiro nível e ao momento em que ela está no realismo nominal no quarto nível ela acredita que as a quantidade de letras está relacionada o Aquático a lidar com a quantidade de pautas sonoras existentes na palavra que que são essas faltas sonoras são a quantidade de vezes que nós abrimos a boca Então imagina que ela
abre a boca para falar de no Sauro Então ela tem ela a quatro aberturas de boca ela usa quatro letras ela tem para escrever camelo ela abre a boca três vezes ela usa três letras Então ela relaciona com a quantidade de vezes fosse quantidade de volta sonora e ela tava usando uma letra para cada pauta sonora não último estágio ela já entendeu que a escrita representa a fala e aí ela já compreende chegando uma escrita bem próxima a convencional então vejam percurso aí para vocês terem uma ideia de qual é como é esse percurso evolutivo
existe É nesse percurso um desenvolvimento entre cada um dos níveis e o que eu posso dizer a vocês eu que às vezes a criança dentro de um mesmo nível a gente Esse é um certo inclusive um avanço conceitual dentro do próprio nível e tu é muito comum é que a gente consiga observar a criança que pré-silábicas aí você fala Ah então mas o aquela criança parece lá porque a outra também mas a gente já consegue ver um avanço de uma em relação a outra então é importante a gente tem essa ideia de percurso então que
eu quero deixar claro a vocês aqui em entender nesse percurso evolutivo vocês vão perceber Qual é a possibilidade de um trabalho de intervenção pedagógica bem feito bem estruturado para levar essa criança sempre a avançar e a gente tem a primeira etapa o primeiro nível sendo como a criança acha que escrever é desenhar então se você pede para escrever peteco que tá faz ela desenha peteca isso a gente chama de fase e cônica ou pictórica avançando mais um pouquinho a gente tem as crianças que produzem garatujas que são essas garatujas são as crianças que escrevem imitando
uma letra cursiva e põe o lápis no papel e ele não tira o lápis do Papel ele continua namorando seus traçados e formato aí de uma garatuja olha aqui ó o que nos lembra uma escrita cursiva ó a gente tá falando aqui pessoal de uma etapa muito inicial da escrita entendam isso avançando mais um pouquinho a gente ainda tem aqui pensando antes até de chegar no pré silábico propriamente dito a gente ainda tem os pseudo-letras que a gente vai ver algumas escritas com essa características que que são os seus letras são crianças que inventam traços
inventam letras criam algumas grafias que significa que sim é que acaba parecendo um pouquinho com as letras convencionais mas a gente consegue notar que não é uma letra convencional porque se você pergunta para criança Quem é essa e às vezes ela fala com que letra e independente lá É acho que a letra A porque ela lembrou que existe uma letra A mas ela não sabe ainda traçar essa letra A então essa letra que ela inventou que ela criou a gente chama de pseudo letra caminhando mais um pouquinho nós vamos ter os pré-silábicos os pré-silábicos eles
apresentam várias características que vocês vão precisar aí observar e anotar e ficar atento para poder conseguir notar que que é qual é a diferença de um pré silábico para um celular que para os demais o carro o pré silábico e ainda não sabe que a escrita representa o que a gente fala só que ele já sabe que nós utilizamos letras para escrever bom então o que que ele faz ele muitas vezes utiliza letras do seu nome ou do repertório de nomes que ele já se apropriou ele tem algumas características que são interessantes que são três
características Chaves A primeira é a característica de quantidade mínima de letras a criança acha que para algo está escrito ela tem que utilizar em torno de três ou quatro letras essa hipótese de quantidade mínima a outra e pode ser que ela cria aí pode se de variedade de letras ela sabe que para uma palavra está está escrita ela não pode colocar por exemplo a e a ela não pode repetir uma sequência de letras as letras não podem aparecer uma ao lado da outra letras iguais então quê que ela faz ela eu faria essa quantidade de
letras e também ela sabe que palavras diferentes São escritas de forma diferente ela ela também tem a hipótese de variedade entre palavras ela não escreve as palavras da mesma forma ela varia a ordem das Letras embaralhadas as letras que ela já conhece a fim de que as palavras estejam escritas de forma diferente essas três são as três características básicas de um pré-silábico andando mais um pouquinho a gente tem as crianças que têm que são silábicos e que eles já entenderam aquilo que é primordial para o trabalho de alfabetização que é a ideia de que a
escrita representa a fala então quê que vocês vão notar essas três primeiras hipóteses anteriores a icônica a garatuja pré-silábica a gente chama isso de período de pré e a press unitização Ou seja a criança não tem ainda consciência fonológica e com isso ela não ah não foi Letícia ela não sabe que o que a gente que a gente escreve o que a gente fala por isso que a gente chama de período pré fonetização a partir da hipótese silábica nós chamamos de período de fonetização que quando ela as crianças já compreenderam isso E aí qual é
o primeiro raciocínio que a criança produz ela acredita ela tem a ideia de que cada vez que abre a boca ela usa uma letra que é um raciocínio extremamente lógico se a gente for parar para pensar Então essa ideia que ela elabora é por isso que eu falei para vocês que quem pensa dessa forma Faz uma leitura segmentada o que ele já vai fazendo essas separações o que olha porque ele escreveu e ele faz as pausas ele faz as paradas é importante então vocês notarem é que eles segmenta Porque ele acha que cada vez que
abre a boca é uma letra que se utiliza e age E e essa criança como ela não usa a letra verdadeiramente de cada pauta a gente chama a gente fala que ela é uma criança silábica sem valor olha só que a escreva aqui ó P peca ela não usou nenhuma letra de cada pauta sonora das pautas sonoras ela usou letras aleatórias ou seja ela já pensa na questão quantitativa quantas letras usa porque ela já está relacionado com quantas vezes se abre a boca mas ela não não está pensando ainda na questão qualitativa da escrita que
é a questão é que a ideia de que somos e estão sendo apresentados em cada uma dessas faltas sonoras que letras representam cada uma dessas faltas sonoras o silábico com valor ele já consegue perceber isso E aí ele já coloca uma letra para cada sílaba uma letra para cada pauta sonora eu quando ele vai escrever P peca ele usa a letra correspondente tá avançando mais um pouquinho no percurso A gente já tem as crianças que são se lá pro alfabéticas E aí o que que é o silábico alfabético faz eu não um nível intermediário é
uma fase de transição então hora ele vai usar uma letra para cada sílaba e hora ele já vai ter uma escrita convencional bom Então olha só P escreveu convencionalmente de forma alfabética pé e depois uma letra para representar e o cá e depois uma letra para representar então quê que ele fez ele escreveu alfabético silábico silábico por isso que ele é silábico-alfabético o alfabético ele já chegou numa escrita convencional O que é uma escrita convencional É uma escrita correta ortografia perfeita não a criança silábica Ainda vai apresentar uma série de questões a serem desenvolvidas no
trabalho de alfabetização Mas ela já entendeu a questão alfabética do sistema ela já compreendeu o funcionamento do sistema de escrita alfabética bom E com isso ela já tem uma escrita convencional a e por último que é o meu nível que eu coloquei aqui para vocês que é horrível que foi inserido de acordo com as nossas recentes pesquisas da área de alfabetização que é o nível ortográfico se vocês pegar a psicogênese a obra a obra original vocês vão ver que não tem esse nível do da ortografia ortográfico o nível ortográfico pão uma ao acrescentado posteriormente por
meio de todos os estudiosos e pesquisadores que estudaram é que é utilizar a psicogênese como referencial e quê que é hipótese ortografia é quando a criança já escreve corretamente já escreve atendendo as questões ortográficas de escrita certo e eu queria mostrar para vocês aqui ó essa aqui é a obra original da psicogênese é a primeira edição A tá bem bem velhinha é a primeira edição de 1985 ela já passou já tem várias edições publicadas mas essa daqui a é o meu xodó né primeira edição de 1985 tá bem é bem já usadinho Claro por quê
que é importante a gente aprender sobre a psicogênese então para a gente conseguir diagnosticar epóxi de cada criança e com isso elaborar uma intervenção que seja mais adequada o que a criança está pensando naquele momento então não faz sentido eu perguntar para uma criança que faz que tá lá na fase crônica sobre Esse passarinho escreve com s ou com dois s e não faz sentido eu vou intervir em função dessa ideia que a criança está elaborando naquele momento é por isso que vocês precisam saber a respeito conhecer cada uma das hipóteses de escrita é isso
aí pessoal agradeço a presença de vocês e mais uma aula e até a próxima Até mais