Para que servem as paixões? - INÉDITA PAMONHA #31

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Clóvis de Barros
Neste episódio: Clóvis de Barros Filho explica o que Erasmo de Roterdã pensava sobre as nossas emoçõ...
Video Transcript:
e começa agora a manha por instantes felizes virginais e repetíveis bom dia boa tarde boa noite queridos e queridas é uma imensa alegria pelos de volta quinta-feira em meditar pamonha podcast de reflexão sobre a vida sobre o patrocínio de estima Chemical do Brasil bnp paribá asset Management e profs achei um e aqui a uma obra cujo título encanta incrível como alguns títulos atraem incrível como nunca consegui nenhum assim mas quando você se depara com elogio à loucura a não tem como não ter a curiosidade de dar uma fuçada não é não lá tem uma frase
e é claro eu não leio tenho que citar meio na raça então não sai assim perfeito sai a ideia EA ideia era mais ou menos assim olha a sabedoria antiga a dos históricos por exemplo recomenda reger a vida pela razão decidir pela inteligência fazer escolhas usando a cachola nada que em casa você não tenha ouvido também a Lucy 10 corresponde a um uso adequado da razão e assim sendo a supremacia das paixões corresponderia a loucura a Vitória das paixões sobre a razão indicaria o desregramento o desequilíbrio a enfermidade psíquica a patologia hora continua Erasmo no
elogio à loucura ainda assim Júpiter nos deu muito mais paixões do que razão a todos os nossos bem primeiro Erasmo lança mão de um argumento cujo fundamento é contemporâneo a sabedoria da primazia da razão em segundo ele destaca algo que para os gregos eram incrivelmente importante é o que Zeus previra para a nossa vida hora for a Zeus a a definir os nossos papéis no Cosmos for a Zeus a colocar-nos no nosso lugar a indicar o nosso é natural a nos dar a natureza Justa e certa E adequada para este encaixe no todo cósmico foi
seus que com sabedoria a sabedoria de quem comeu as esposas justiça e astúcia for a Zeus a criar o universo perfeito bom justo Belo ordenado hora aí Pergunta Erasmo se Zeus responsável pela ordem e harmonia do todo que deu a cada um por intermédio da sua natureza o adequado para viver em harmonia com o Cosmos este mesmo Zeus deus o Júpiter para os romanos ele deu ao homem muito mais paixões do que razão eu só posso concluir que Zeus espera do homem uma vida bem é daquela sugerida pelos sábios da antiguidade é possível supor que
fizemos nos deu assim tantas paixões Ou pelo menos a possibilidade extenso cima de viver experiências emotivas se Deus nos deu a prerrogativa de uma alegria imensa verdade também de uma tristeza abissal e devastadora que Deus nos deu também a possibilidade de tanto medo mas também de tanta esperança de tanta dor mas também de tanta excitação se Deus nos colocou nesse vendaval afetivo hora Como assim Como assim afirmar que na vida deve prevalecer a razão que a razão deve triunfar e que portanto essas paixões não passam de um elemento perturbador Como assim e assim tantas paixões
só para amor das alas Como assim tanto afeto só para virar as costas Como assim Tanto amor só para decidir não amar é E aí dá para fazer você entenderá aquele que se apaixona nos quatro pneus foi Zeus a dar esta oportunidade Esta possibilidade foi seus a tornar possível esse enamoramento na vida de cada um de nós Como assim simplesmente ignorar lutar contra fingir que não existe tinha as paixões fossem estritamente perturbadoras em seja adoras de engano elas promovessem só a nossa desgraça hora porque Deus nos seria blindado com tanto delas se não fosse para
elas integrarem a nossa vida e participarem com autoridade das nossas decisões e das nossas escolhas porque estar e submetidos a tantos afetos 24 horas por dia bastaria que Deus nos tivesse feito sem emoções sem Patos passariam ser produzido com uma energia Vital regular que não oscila paralela ao chão ou então que nos fosse retirada Pouco a Pouco ano ano século a século e assim teríamos evoluído de um vivente absolutamente atormentado pelas paixões na direção de um vivente higienizado das mesmas e regido exclusivamente por sua inteligência e seus saberes práticos Olha nada disso aconteceu pelo contrário
como dizer asmo Zeus foi generoso na nossa sensibilidade os seus foi dadivoso na hora de nos facultar grande cintos e as madas pico a tendência como também abissais e profundas melancolia se sendo assim já que é para interpretar aqui dizer os fez tudo por intermédio da natureza perfeitamente ajustado e adequado a posição que deve ocupar no Cosmos poderíamos então propor que a participação do homem no todo não fosse exclusivamente regido pela sua inteligência mas que o homem participasse no todo através da sua vida vivida manifestando-se na sua Plenitude Isto é pensando Sim é claro mas
também sentindo e não se trata aqui de rebaixar as emoções humanas aproximando-as das simples animalidade porque todas as paixões sentidas pelo homem Eu repito todas elas são marcadas por alguma especificidade que as discrimina de forma grandiloquente um dos viventes não humanos Quando o homem ama deste amor participa a sua privilegiada consciência Quando o homem odeia tanto quanto a consciência está presente quando o homem se alegra Quando o homem se entristece Quando o homem sente dor ele faz acompanhar invariavelmente a sua mente a sua razão a sua consciência identificando causas antevendo o consequências de tal modo
que ninguém sente como nós sentimos sendo assim talvez gerasmo estivesse sugerindo uma integração no todo que não privilegiasse um dos aspectos da nossa natureza mas que pelo contrário reconhecesse a relevância das nossas emoções e das nossas paixões relevância esta óbvia se mantivermos a coerência da nossa análise o país integra a nossa natureza é porque deve participar da nossa vida de forma correlata à importância que tem em mãos um E aí [Música] Ah eu queria que você então revisita se a sua trajetória e que você pudesse bater à porta de todas as instâncias formadoras a que
você se submeteu para perguntar-lhe sobre o abissal desequilíbrio de importância entre a formação da sua inteligência EA reflexão consciente sobre as suas emoções fomos ensinados a desprezá-los vamos convidá-los a rebaixadas sempre portanto advertência de Erasmo é aqui muito bem-vinda se jupter nos deu tanto não pode ser só para um exercício de asfixiar as para uma prática de amor das salas ou para considerá-las meros obstáculos da vida boa que integramos o Cosmos com tudo que temos direito com a mochila cheia na plenitude da nossa existência assim sugerimos com o inédito pamonha desta quinta-feira privilegiada em toda
a vida assim sugere nosso mais recente livro tesão de viver pela Editora planeta na companhia do amigo genial Júlio Pompeu um abraço a todos até quinta que vem só se você tiver gostado muito valeu e se você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros Filho trazido até você pela revista inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br e nos siga nas redes sociais o texto de Podcast Foi editado por radiofobia podcast e multimídia
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