ONU lança documentário ‘Guarani e Kaiowá: pelo direito de viver no Tekoha’

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ONU Brasil
Em 2017, a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas completa 10 anos. Este marco rele...
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em 2017 a declaração dos povos indígenas assinada pelas nações unidas completa dez anos a data relembra a importância dessas populações e como elas têm os seus direitos ameaçados no brasil diferentes grupos indígenas são vítimas de ameaças que destroem suas vidas história e cultura o raciocínio e isso vai lady of the devil wears parte dos poloneses em chã contínuos a apresentar no nosso porto no play off lhe puxa poder spector da irmã rosa defende nos picos da crise da gripe me escondendo se à província nos bairros menos de 30 elementos dependem da indie pontos então governante
a voz do be eleita no mato grosso do sul centro-oeste do brasil a freqüente de violação de direitos humanos afeta principalmente os guarani maior desde o início do século em século 20 a partir de 1910 com o serviço de proteção ao índio é a política do estado brasileiro foi uma política de transformação do índio em cidadão transformar o índio em cidadão pobre era o objetivo do estado brasileiro e o processo de totalização dos índios passava pela é retirada de seu maior bem que a terra o estado ele criou pequenas áreas oito delas chamadas de reservas
para onde ele de 1910 a 1960 foi transferindo eufemismo para a palavra remoção gradativa e forçadamente das aldeias para o interior das reservas uma delas é reserva indígena de dourados que abriga mais de 16 mil habitantes em cerca de três mil hectares essa reserva é considerada a maior área de confinamento indígena do mundo eu nasci aqui em 1947 quando tinha 10 anos eu vejo todas coisa era bom ele tinha mata tinha muito caça e agora de hoje em dia não é pouca gente pensou que a gente sofria mais mas não só é porque nós tinha
muitas coisas com a minha tia tio - pra nós pegar água para bbb e hoje em dia não hoje em dia somente o veneno está cheio de água a gente não pode pegar maneira nada a gente está sofrendo por cá dava à terra para a educação a terra traz época as coisas que o emprego para toda a nossa família de gente não quer a terra do pessoal do do fazendeiro nós queria nosso porque nosso a gente sabe aonde derramou o sangue o tataravó você tem é nesse processo de crescimento próximo de zero a aglutinação de
pó comunidade em várias áreas então você tem um processo com que essas famílias extensas acabam saindo da reserva e retornando para seus teclados então por isso é que há é o aumento o fim das retomadas que essa não é algo tradicional atletas ao criar o estado lhes foram impostos não é a forma tradicional sempre tudo apertado tem vários de indígena aqui que veio entrou aqui também é governo e empatou e ponta de outra aldeia pra mim pra cara correu com ele aqui na reserva de dourados é apertado e vai ser mais apertada ainda assim não
resolver o problema não tem mais espaço pra você caçar por ser pescar para você produzir alimento isso tem gerado muita violência dentro da comunidade indígena tudo isso nem psicologicamente afetou nosso principalmente nosso jovem e onde eles vêm cometesse suicídio não se ele não tem mais expectativa de vida futura para ele entre 2000 e 2011 mais de 750 guarani caiuá cometeram suicídio a justiça tem que tomar providência ele tem que saber que ainda existe isso que tem é falta de de entender porque o índio existe aqui no mato grosso do sul que o guarani caiu a
existe não é não é branco não é índio a questão territorial é dramática no estado dos 35 milhões de hectares 23 milhões são dedicados à pecuária ameaças e assassinatos são freqüentes na região nos últimos 12 anos quase 400 guarani e caiu a foram mortos dona damiana vive há 12 anos à beira da estrada após ser despejada de apyka'y terra reivindicada pelos índios desde a sua remoção ela teve nove parentes mortos sua família é frequentemente a minha fala já que estavas a bala na parte da frente da sua casa na frente da minha casa a hora
que ele parou lá a a casa dele lá o caso é parte maior parte manhã eu gosto daqui você acha que eu vou entregá lá em brasília em 2009 após a retomada de poe o corpo de genivaldo vera foi encontrado rolindo continua desaparecido o destaque do menu é atacar com rapel e não sabia quem quer ter uma pele o caminho até tv no dia parecia torcer tônia perna foi muito triste muito doloroso mas a gente tem que manter a linha lá força porque não vai adiantar a gente perder parente querido e enfraquecerá na frente de
muitas crianças que estão crescendo está precisando de terra a perform lilia a perda chega e mapear a perder mas porque ensinar e coe meio à esperança que a primeira mão de pico ap sei lá andar e corre para lá richard eo pé porém diego vai caber nunca faltar à aula para este aguentou thayla é parar de apuramento de março ficar terra a coroa como eu não de couro na neve galera acha parte ea faltar recordou de apurar ante pela marcação ao meia jairo le mans é tamaron chutei a bola anda de poder contar com o
zagueiro soltou de pedagogia la la la perasso andou por aqui foi aí em marangatu próximo à fronteira com o paraguai várias lideranças foram assassinadas o túmulo de marçal de souza morto em 1983 com cinco tiros relembra essa tragédia túmulo dele está aqui galeno também foi assassinada aqui entrada da aldeia então recentemente o simão ílhavo também sofreu esse comunidade esse ataque foi assassinado ocorreu mas também com tiro na cabeça então a história aqui tem sido muito triste mas ao tombo mas se levantou muitos líderes depois do marçal que já foi assassinado já também a autoridade competente
órgão público competente que era pra fazer a demarcação do território então o estudo já foi feito já foi homologado no der a posse preside né seu território tradicional de nunes gomes cacique de guarín foi morto em 2011 dezenove pessoas foram acusadas o fazendeiro que vem matar né o meu pai então ele que matar os percebe que se eles mataram 11 vídeo cacique já teria um dia já vai correr tudo bem ele produziu a peça plantação e fizeram os casa dentro do território indígena guarani kaiowá no dac morava daí é chegar em expulsar o expulsar o
nosso passado dizendo que agora caiu a sabe bem que que esse local e o território indígena não voltou porque o nosso não a equipe vai com a cara olha a alá e ou incomum ao pai de laura dekker de épico hora de correr na europa por uma família romana onde a família e foco em cruz lombar em junho de 2016 um novo conflito matou um e feriu cem vindos à barros a retomada começou em 2003 e 2007 voltaram a nossa terra tradicional porque aqui até é nossa ea destruir o nosso mata a nossa não esteja
humano tem mais a nossa o fruto guavira queremos ver a demarcação porque a terra é essa aqui é essa aqui até nossa somos povo originário do brasil pra nós maior lei do brasil é direito dos povos indígenas porque nós que somos povo originário do brasil o brasil foi descoberto em 1500 nossos ancestrais já vi vinha em várias partes do brasil a ânsia de 1500 até aqui o um território ainda não é conhecido a nível do governo uma área de retomada o mal dei até com a tradicionais que o governo status fazendeiro tantos políticos juízos indiciários
não ainda não reconhecendo como aldeia mas nós já conhecemos porque aqui é a nossa aldeia do nosso até passado enquanto nós estamos reclamando e quanto não estamos denunciando ao redor da nossa aldeia estão sendo plantado soja milho se estamos sendo atacados consigo nem mais para outras aldeias por exemplo visitar porque eu sou ameaçado e com aquele lugar por eu posso ser matados nós deixamos de ser colônia mas continuamos colonizando não é diferente essa permissividade em relação à violência eu posso porque entende eu posso né porque ele não pertence à a a minha comunidade e é
o outro é diferente né é o selvagem e e que de alguma forma essa violência interna acaba reforçando esses estereótipos é em relação é às comunidades indígenas criada pelo governo há 50 anos entre as suas funções a fundação nacional do índio funai realiza estudos de identificação de terras indígenas portam ajuda assessorar o programa do governo federal que protege índios alimentados pela funai é muito mais no sentido de observar né e efetivamente negocial e isso serve como um braço né não logística necessária para a efetivação dessas desses programas dessas ações de proteção porque é inegável capacidade
de atuar com a funai tem de acessar as comunidades indígenas então a gente é muito acionado no sentido de ser a interrupção pra efetivamente fazer com que esse programa chega às pessoas e vice versa neste ano o governo cortou mais de 50 por cento do orçamento da funai comprometendo o trabalho dos servidores burro isso prejudica sim a nossa capacidade de estar presente e executar as ações né isso somado à falta de servidores é uma forma de criar na final uma situação de inoperância grosso modo fica é apesar de já haver por parte dos servidores né
por parte da própria funai efetivamente manutenção muito grande conseguir executar sua missão a questão de salientar a led de grande impacto ainda cresce muito no estado brasileiro entendeu a necessidade de preservação dos povos indígenas a gente que no cenário atual de ataques aos direitos dos povos indígenas que precisa ser precisa ter atenção só isso eles não respeitam os direitos eles não quer vela situação executá-la lelis num a declaração da onu sobre o direito dos povos indígenas nasceu para cobrar seus direitos após séculos de injustiças históricas o artigo 10 diz que nenhum povo indígena será removido
à força do seu território o artigo 26 diz que os povos indígenas têm direito às terras territórios e recursos que ocupa e possui o artigo 28 fala sobre o direito à reparação por restituição ou indenização pelos territórios e recursos que os índios possível hoje a busca pela demarcação das terras tradicionais é o pilar das fragilidades que as festas populares exigem o brasil ele gosta de no plano internacional de apresentar números a nós demarcamos tanto as terras indígenas 90% dessas terras talvez até mais elas são entendidas amazônicas onde não há é um entrave um embate direto
entre a pretensão do agronegócio ea pretensão é das comunidades indígenas uma parte das comunidades na amazônia estão em suas áreas de ocupação então que nós temos um processo de demarcação efetivamente ou seja você de marca nem áreas que já estão ocupadas e no centro sul nós temos um processo de devolução de territórios nesse processo não avança enquanto avança ele avança é para reforçar o estereótipo então ele devolve áreas pequenas absolutamente descaracterizados ambientalmente e sem que as comunidades tenham acesso a recursos adequados para que possam se manter nessa relação hierárquica é que acaba fazendo é com
que tristemente és entenda com um favor né aquilo que na verdade é um direito o acqua corretor é conter cochamba ter 44 neymar rolou recta com rada tattoo em maruim onde o rei leão da catho lima para esperar a passagem de ano foi 8 família água já o interior e para adicionar quartel é o de marca huawei votar saúde e raekwon ela está curada e rafa foi com aceitarei por um lado resolução n prefeito a e com ela já foi a raça muita poeira ou cura marcação e foi pela importância da lei foi ajudou com
o chama para ajudar a prefeitura roteiro emita coração é colar e o time tá cobrando nelas ou remida ele prefeito coronel sapucaia também a preservação das terras traz muito rico agem sais para o ford ka ho a uma reta de geninho ela te com a minha mãe ia na alma a tecla a chamou de apoio ao méxico saul qualquer drama haitiano tem a nokia promotora tolói que deixou o méxico para conservar os saberes e direitos dos povos tradicionais é preciso que os indígenas seja unidos eles são parte importante da sociedade em 2012 após 20 anos
de luta dos índios a universidade federal da grande dourados criou a faculdade intercultural indígena a iniciativa articula professores e lideranças indígenas com profissionais da educação um movimento de professores nesse tempo é 25 anos é um pouco mais de 25 anos ele é teve grandes conquistas de modo que é na década de 90 não eram mais do que 50 os professores indígenas no estado e hoje nós temos no estado aproximadamente 800 professores indígenas desses 800 professores mais ou menos 400 quase 500 são professores guarani caiuá eles foram lutando para que tivesse escolas indígenas no interior as
aldeias a escolas hoje na maioria das aldeias mas é poucas escolas ainda de nível médio agente se forma para poder trabalhar junto com a nossa comunidade com a nossas crianças da obc o terror ando né informa a pessoa não pra poder competitividade mas sim é pra sociais socialização passou pro seu povo analisando a questão da saúde a agricultura é educação e assim porque a questão principalmente o foco principal a questão de território faculdades também tem que buscar a pessoa que conheça a nossa realidade que entenda a comunidade indígena e para isso a gestão os gestores
da faculdade tem que ouvir a comunidade não adianta a gente esperar eles trazem pra nós tem que dialogar com eles muitas pessoas sociedade branca que vê ou indo de maneira muito olhar diferente mãe isso no papel é uma coisa na prática é outra na convivência outra coisa eu acho que é a sociedade branca tem que participar mais ouvir mais a comunidade indígena a escolas um ponto de valorização da história dos povos indígenas a boa notícia é que 90% dos professores e não beijo as meninas papel para os professores de dentro da aldeia não é somente
ser professor você ser professor se a liderança é você é conseguir é algo trazer algo de segurança pra comunidade é conseguir trazer a faculdade como a gente tem lutado de nossos direitos então seria também a escola em si o professor seria uma janela que terá que traz né pra comunidade como tenho que lutar nem pensando no ensino e é claro que nem ela evoluiu muita por cento o número de professores indígenas que eu fui trabalhar e mais em questão de outras situações por exemplo é alguma criança aqui depois da ocupação tem uma criança que não
vem não vai fazer dois anos de ocupação a criança não estava na escola o difícil acesso porque como a gente vive numa área em conflito é a feitura do e barrado por muitas coisas que não pode entrar em que tenta trazer ela mais pra questão indígena mesmo assim as leis de amparo como quem trabalhar explicando conscientizando-se galera porque da nossa luta porque não pode existir não pode parar a gente trabalha com isso é voltado para a realidade da comunidade indígena dos professores das crianças a gente tem que tá incluir essa globalização profissionalmente esquecido a gente
não é lembrado é formado em título estão pedindo socorro né é por estarmos aqui gente existe a gente é muito cuidado com isso mesmo assim a gente quer excluir a gente vai sempre estar sempre lutando na justiça estamos a aae ia me levar
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