As mulheres e a solidão

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Nosso Gabinete
Não te pedi no vídeo, mas, se puder, se inscreva no canal. Obrigada, Gabi
Video Transcript:
eu sou gabby esse é o nosso gabinete em julho nós estamos conversando sobre relações amorosas e eu trouxe aqui é lindo quem tem para ajudar a gente a conversar sobre esse tema da solidão do feminino né e usando aí a questão do dia dos namorados seja bem-vindas larissa obrigada que eu faço aqui com a gente tá obrigada para mim o brasil sempre mexendo até falava disso hoje mais cedo não atendimento não entendo que a gente deve ter uma geração de mulheres que têm aí agora seus 20 e poucos 20 e tantos anos que saberão enfrentar
a possibilidade da solidão de uma forma melhor do que a minha geração enfrenta né eu tenho mulheres no consultório que estão aí em torno de 40 a 50 em alguma coisa e que tem muito medo da solidão ainda que viva uma solidão acompanhada ainda que a solidão vai ser o presente o dentro da relação parece que a publicidade sobre a solidão né se tornar a solidão pública não é publicidade lá fora não é quando a pessoa torna público que ela está só quando ela tem sair por exemplo ela não tá acompanhada quando ela tem que
ir ah ah ah jantares encontros ela tá sozinha parece que isso é que dói mais do que a solidão em cima é uma sensação que eu tenho as pessoas têm muita dificuldade de se apresentar em como sozinhas porque isso parece uma incompetência isso parece algo do tipo eu não consegui ninguém olha quanto a gente está acompanhada e eu estou só olha que loucura isso porque não parece uma um exercício do direito de escolher e é de novo a mulher se colocando numa posição de passividade de espera eu eu não fui escolhida não sou eu que
tô escolhendo quando a pessoa escolhe estar sozinha ela tá na posição ativa ela que tá escolhendo não aceitou uma tranqueira qualquer mas no entanto ela ela aos olhos da sociedade pode parecer para ela que ela é que deixou de ser escolhido por alguém então eu acho que com as discussões todas que a gente vem fazendo atualmente eu espero muito que isso se modifica que a gente tem uma geração de mulheres né eu falo mulheres que isso me parece uma questão muito mais presente nas mulheres do que nos homens então esperam mas então lua né e
não à toa né por causa de todas as marcações de gênero que a gente tem então espero mesmo que a gente tenha uma geração futura de mulheres mas satisfeitas com a própria companhia é e confortáveis de se apresentar em publicamente como alguém que está escolhendo não aceitar qualquer porcaria como parceria como parceiro como parceiro como parceria perfeito mas que conta larissa o que que você me fala da questão do homem do papel do homem isso tudo também vai ter que mudar né porque até então a produção masculina ela é mais confortável e com isso não
quero dizer que sobre o homem não recaiam exigências sociais óbvio que sim né gente tem documentário muito bacanas falando disso silêncio dos homens de mestre o living são documentários interessantes para discutir isso da masculinidade as prescrições sobre a masculinidade mas nesse nesse quesito de estar acompanhado ou não estás sozinho não é para os homens isso me parece que ainda não é peso social se o cara com 40 e aparece sozinho ele é considerado como alguém livre como alguém que não foi enforcado ainda quando a gente tava escolhendo a arte porque o único do nosso casamento
depois acabou que nós mesmos fizemos mas a gente visitou algumas graças os modelos que a gente viu é todos os mostravam um homem quando era uma coisa de desenho de imagem era um homens sendo arrastado pela gravata por uma mulher vestida de noiva sendo arrastado pelo altar então essa imagem é muito incômoda pussy você pensa que o cara tá lava que quer é isso que deveria ser mas a ideia aquela camiseta escrita é game over e isso isso a ideia é acho que o cara está sendo finalmente aprisionado é né tanto que a gravata nas
próprias festas é uma coisa que o povo puxa e brinca ewuipe colocar a gravata ali mas tem uma brincadeira com uma gravata sendo a coleira nova coleira masculina então um cara de 40 e poucos anos que tá só ele é livre ele é comedor ele é garanhão ele é o cara que ainda exercita a liberdade sexual dele o outro não o outro ao que vai ter que ficar com a mesma pessoa comer a mesma coisa né as coisas no caso a mulher vai ter que comer a mesma coisa vai ter que ficar sem avaliação de
cardápio e perder completamente sua liberdade então é se o homem não mudar o papel dele diante dessa mulher querendo espera que apareça se ele não mudar o papel dele é possível que ele se veja aí você não acompanhar é possível que se veja nesse lugar onde a mulher hoje está né passivo de desejando um e eu tenho certeza que os homens desejam tenho certeza que é se esse é um desejo construído para homens e mulheres ele é construído socialmente mas isso atravessa todo mundo é uma lógica que atravessa de modos diferentes os gêneros mas atravessa
todo mundo ele vai poder de repente ele vai se perceber com uma certa dificuldade de concretizar o desejo dele porque teremos uma mulher muito livre aí eu não sei né mais crítica né a mulher mais crítica uma mulher que aceita menos qualquer coisa e aí eu não sei te dizer se ele vai manter o discurso da vagabunda né na dia desde quase sempre trazia essa mulher que não se a mulher assume uma postura mais crítica ela é atacada acaba por ondas e por outras mulheres por trás de dizer então eu entendo que essa geração hoje
tá alterando um pouco dessas convenções tá certo obrigada larissa por ajudar e nada né nessas coisas todas e nos lembrarmos da importância da crítica de que a alma sim uma solidão acompanhada e de que nós somos bombardeados o tempo todo por um monte de prescrições sociais e que é muito difícil dizer não para ir para inscrições por isso que é importante tá em algum processo de conhecimento desse né seja terapêutico outro muito obrigada a gente um beijão todo mundo a gente se vê no próximo vídeo tchau tchau tchau tchau tchau são pelos amigos fique à
vontade critique ou então só com ele tomar aguardando convite
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