o primeiro ponto fundamental para se compreender a importância da obra crítica da razão pura é pensar nas questões que estavam colocadas à época de kant filósofo alemão isso significa olhar o contexto histórico e perceber quais são os problemas no mundo da filosofia que a obra de kant vem responder a obra foi escrita no século 18 momento no qual ainda pairava uma grande dúvida entre dois grandes pensamentos o racionalismo e o imperialismo para o racionalismo a verdade era produto da razão encontrava-se já instalada dentro dos sujeitos de forma que o caminho a ser seguido deveria ser
o de buscar através do pensamento rigoroso nacional e encontrar essa verdade dentro de si para os racionalistas os sentidos podíamos enganar e apenas a reflexão racional rígida poderia nos levar a encontrar a verdade já para os imperialistas é verdade era produto da experiência sensível dos sentidos e poderia ser encontrada apenas na vivência do mundo o que significa dizer que ao contrário dos racionalistas a verdade estava fora de nós para os imperialistas como john locke os seres humanos nasciam como um quadro em branco ea experiência de vida e escrevendo os conhecimentos em nós já para de
kart pensador racionalista a única verdade realmente básica a qual poderíamos ter acesso é a idéia de que existimos justamente por estarmos pensando sobre isso o que fica sintetizado no penso logo existo assim sendo a verdade é um produto da razão e não da experiência em meio a essa dualidade de pensamentos que seu punho radicalmente kant começa a buscar o intermédio e a construir a sua teoria pegando elementos de ambas as filosofias racionalista ea empirista traçando uma síntese que fazia os dois pólos dialogar em kant afirmou que nós nascemos com habilidades e estruturas nacionais que nos
permitem descobrir mas só é possível aproximar se dessa verdade experimentarmos no mundo através dos sentidos para kant a função fundamental não era perguntar onde a verdade estava e como ela era mas sim o que é possível aprender através da razão e o que não é possível é justamente por isso que o livro crítica da razão pura é uma obra que se dedica a demonstrar qual é o limite da razão o que ela pode descobrir e o que não pode a toda estrutura que já nasce connosco de berço e que antecede qualquer experiência através dos sentidos
candida o nome de estruturas a priori a todo o conhecimento que só é possível após a vivência sensível do mundo candida o nome de conhecimento à posteriori para kant a fonte primeira que nos provoca curiosidade sobre o mundo ea experiência dos sentidos que nos desperta e nos leva a fazer uma série de questionamentos portanto o papel da experiência sensível e nos provocar questionamentos iniciais frente a esses questionamentos passamos a observar o mundo com as estruturas e habilidades racionais que já vem de berço conosco mas que não são propriamente a visão da verdade mas se a
nossa própria forma de entender o mundo que afirmava que a razão nos permite entender o mundo ao nosso modo mas que isso não significa que que seja ver o mundo tal como ele é mas sim tal como a nossa razão compreende isso significa dizer que para kant sempre o que vemos é a nossa concepção sobre o mundo e nunca o mundo em si se os sentidos têm o papel de provocar a curiosidade a razão cumprir o papel de moldar o mundo e idéias que a nossa cabeça possa compreender assim o que vemos no mundo não
é um objeto real mundo mas o que a nossa razão nos permite entender do mundo ao que cante dá o nome de fenômeno e não vai pensar que com isso cante está dizendo que vivemos uma ilusão o que ele quer dizer é que a nossa compreensão de mundo é o entendimento que nós seres limitados que somos podemos podemos ter naquele momento sobre o mundo que vivemos para conti o que vemos na realidade é o que a nossa razão que possibilidade de captar de forma que enxergamos no mundo os conceitos que a nossa razão cria a
respeito dos objetos e não os objetos tais como sam seria simplista dizer que sempre que vemos algo vemos palavras mas a verdade é que aquilo que vemos não é muito diferente de enxergar as palavras que caracterizam as coisas