O Observador é o Observado – O Guia Definitivo para Transcender Sua Mente

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Raízes da Consciência
Quem é essa voz que você ouve na sua cabeça? E quem a está ouvindo? Este vídeo convida você a explor...
Video Transcript:
Você acreditou a vida inteira que era a voz dentro da sua cabeça. Mas e se eu te dissesse que essa voz não é você? Que esse eu que narra, julga e planeja é só um reflexo disfarçado de identidade.
Essa não é mais uma mensagem de autoajuda. É um convite direto ao colapso de uma ilusão que te aprisiona desde sempre. Vivemos cercados de promessas de paz enquanto a mente grita sem parar.
Mas o segredo não está em calar os pensamentos, está em mudar o lugar de onde você os escuta. Este vídeo vai te mostrar passo a passo como acessar um nível de consciência onde não há mais luta interna, só presença silenciosa e lúcida. Prepare-se para confrontar tudo o que você achava que sabia sobre si mesmo.
Vamos desmontar, camada por camada, o castelo de areia que o ego construiu. O que resta quando o narrador interno se cala? A resposta vai mexer com você e talvez pela primeira vez tudo comece a fazer sentido.
Esse vídeo é para quem já cansou de tentar melhorar a si mesmo e agora quer ir mais fundo. Para quem suspeita que existe algo mais além do barulho mental. Se isso ressoou com você, assista até o fim.
E claro, já deixa o like, porque essa jornada só está começando. Durante toda a vida. Muitos acreditam que são aquela voz que fala na cabeça, aquela que comenta tudo, julga sem parar e planeja o dia como um gerente ansioso.
Mas e se essa voz fosse só uma espécie de dubladora do ego? Não é ela quem sente, observa ou compreende. É apenas um ruído mental criado e alimentado por condicionamentos passados.
A confusão começa quando confundimos pensamento com consciência, como se um grito interno fosse mais real que o silêncio que o ouve. Imagine que seus pensamentos são como um locutor de rádio, tagarela, insistente e com opiniões fortes sobre tudo. Agora pense em quem está ouvindo essa rádio.
Esse quem é você de verdade? Não a voz que critica, mas o ouvinte silencioso por trás dela. Quando você começa a se perguntar quem está escutando meus pensamentos?
Algo muda. É aí que a verdadeira jornada de autoconhecimento começa, não tentando calar a mente, mas descobrindo quem é que ouve o barulho. A mente adora se vestir de dono da verdade.
Você não vai conseguir. Isso é errado. Aquilo é certo.
Como se fosse uma entidade superior, sempre com algo a dizer. Mas essa voz não é sábia, é condicionada. É como um papagaio que repete tudo o que ouviu desde a infância.
Comece a observar sem reagir. Quando perceber a voz julgando, apenas note. Você não é o julgamento, é o espaço que nota o julgamento.
E aqui vai um exemplo prático. Da próxima vez que estiver ansioso antes de uma reunião, escute os pensamentos que surgem. Vou me achar bobo.
Vou errar tudo. Não sou bom o suficiente. Ao invés de tentar se convencer do contrário, apenas pergunte: "Quem está ouvindo isso?
Você verá que há algo mais profundo ali, um centro de consciência que não está envolvido no drama, mas que apenas observa. Esse quem é como o céu, constante, mesmo quando cheio de nuvens. Já a voz dos pensamentos são as nuvens que passam.
O problema é que nos apegamos a cada nuvem como se fosse o céu inteiro. Mas o verdadeiro ser é o que permanece. O silêncio entre os pensamentos é mais real do que o barulho deles.
E é nesse silêncio que começa a despertar para algo maior que o ego narrador. Ao perceber isso, não há mais necessidade de lutar com os pensamentos. Eles vêm e vão como carros numa estrada.
Você é quem está à beira da pista assistindo. E curiosamente é nesse espaço de presença que a paz começa a emergir. Uma paz que não depende de circunstâncias.
pois nasce do simples fato de não se identificar com a bagunça da mente. É aí que começa a próxima etapa da jornada. É muito comum que até os mais experientes em meditação caiam na armadilha do comentador interno.
Aquela voz que diz: "Estou indo bem ou isso não está funcionando durante a prática". O curioso é que esse diálogo interno se disfarça de consciência, mas é apenas o ego tentando se infiltrar em território sagrado. Ele se veste de buscador, mas seu único objetivo é manter o controle, mesmo em nome do autoconhecimento.
Essa voz tem muitas máscaras. Às vezes é o narrador que explica tudo, outras é o crítico que sabota e ainda o porrista que aplaude só para se sentir importante. Todas essas vozes fazem parte do mesmo truque: manter o eu ilusório no centro da experiência.
Por isso, muitos buscam paz e só encontram frustração. Estão tentando calar o ego com o próprio ego, o que é como tentar apagar fogo com gasolina. Vamos pensar em um exemplo simples.
Uma pessoa tenta fazer yoga em casa, mas passa a aula inteira pensando: "Estou relaxando". Ou isso está certo? No fim, sai mais cansada do que entrou.
Por quê? Porque o comentador interno nunca ficou em silêncio. Não houve presença, só monitoramento constante.
É como tentar dormir com alguém acendendo e apagando a luz do quarto a cada 2 segundos. O buscador autêntico começa a perceber que essa voz, por mais familiar que pareça, não é confiável. Não é que devamos silenciá-la a força, mas sim parar de dar ouvidos a ela como se fosse a verdade.
Quanto mais a escutamos sem reagir, mais ela perde o poder. E quanto menos ela domina, mais o verdadeiro observador emerge. Silencioso, lúcido, calmo.
Esse reconhecimento é o divisor de águas entre um caminho espiritual superficial e um mergulho verdadeiro. A maioria ainda está brincando de buscador enquanto dança o som do ego disfarçado. A liberdade começa quando se para de tentar parecer consciente e passa-se a simplesmente estar presente, sem rótulos, sem necessidade de performance espiritual.
É aí que o jogo começa a mudar. Quando se vê que a busca, o buscador e o caminho são muitas vezes criações do próprio comentador e isso nos leva a um terreno mais profundo, onde o silêncio começa a disputar espaço com o ruído. Imagine-se em uma cafeteria lotada.
Há vozes em todas as mesas, xícaras tilintando, música de fundo, garçonzo. No meio desse caos, há alguém que apenas observa em silêncio, sem participar do ruído. Essa metáfora ilustra perfeitamente o que se passa dentro da mente humana.
Confundimos o barulho interno com a realidade, quando o que realmente importa é quem está em silêncio, o verdadeiro observador. O ruído mental não é o problema em si. Ele existe, vai continuar existindo.
O problema é nos identificarmos com ele. Pensamos que somos o pensamento, eu não presto ou ninguém me entende. E esquecemos que essas frases são apenas sons na mente.
O observador verdadeiro não reage, não julga, apenas presencia. E nesse espaço, tudo começa a se reorganizar por si só. Se você quiser testar isso, experimente este exercício.
Sente-se por 5 minutos e apenas ouça tudo que surgir na mente como se fosse uma conversa alheia. Não interfira, não tente entender, só ouça. Vai perceber que há um silêncio por trás do som, como se fosse uma moldura invisível em torno de cada pensamento.
Esse silêncio é você, ou melhor, é o espaço onde você realmente vive, mas raramente visita. Quando damos atenção ao silêncio, algo surpreendente acontece. A mente se acalma sozinha, não por controle, mas por falta de plateia.
O ego fala alto porque gosta de audiência. Quando paramos de aplaudir ou de vaiar, ele perde a graça. A vida mental, antes um caos, começa a virar pano de fundo.
E a presença antes tímida assume o palco com uma força tranquila. Essa inversão de foco do barulho para o silêncio é o que transforma tudo. Não é preciso mudar o conteúdo dos pensamentos, é só mudar a fonte da atenção.
A diferença entre viver no caos e viver na paz está exatamente nesse deslocamento de centro. O silêncio não grita, mas uma vez notado, ele nunca mais passa despercebido. E nesse novo estado, onde o silêncio começa a falar mais alto que o ego, surge uma curiosidade inevitável.
De onde vem o barulho? O que o alimenta? A resposta nos leva para a próxima camada do entendimento.
A voz do comentador não surge do nada. Ela é feita de matériapra emocional. Medos não curados, traumas não vistos, desejos não saciados.
Cada vez que escutamos uma crítica interna ou um pensamento automático, estamos diante de um reflexo de algo que foi aprendido muitas vezes na infância, na escola, na religião ou até em uma conversa banal que ficou registrada na memória. Essa voz não é íntima, é um amontoado de vozes externas que vestimos como identidade. O ego, nesse contexto é um papagaio sofisticado.
Pete frases que ouviu durante a vida com tanta frequência que começamos a acreditar que somos nós mesmos falando, mas não somos. É como se estivéssemos assistindo a um teatro escrito por outros, onde só nos resta o papel principal, sem nem saber que há um autor invisível por trás de cada cena. É aqui que o autoconhecimento deixa de ser luxo e vira necessidade urgente.
Pense, por exemplo, em alguém que foi constantemente chamado de inseguro pelos pais. Anos depois, essa mesma pessoa escuta dentro da mente: "Você vai falhar, você é pequeno. " Ela acredita que esse pensamento é seu, mas ele é apenas o eco de um velho julgamento.
A liberdade começa quando ela pergunta: "Essa voz é realmente minha? " ou é uma gravação antiga que ainda toca sozinha. Quanto mais investigamos essa origem, mais percebemos o quanto fomos moldados culturalmente, familiarmente, socialmente.
Isso não é uma condenação, é uma libertação. Saber que a voz interna, mas construída, nos dá a chance de escolher conscientemente se vamos continuar escutando. E mais importante, nos convida a conhecer quem está além dela.
Desvendar essa mecânica interna é como desmontar um relógio antigo. Você vê os parafusos, as molas, as engrenagens. Nada alia você.
São apenas peças que compõem um funcionamento condicionado. E uma vez desmontado, você pode começar a construir algo novo, mais alinhado com sua essência e não com sua história. Esse é o portal para um novo tipo de experiência, onde não somos mais escravos da narrativa, mas os que observam a construção dela.
E esse reconhecimento silencioso nos aproxima de algo ainda mais sutil, algo que sempre esteve ali, mas que poucos aprendem a enxergar. Há um instante específico, quase imperceptível, em que tudo pode mudar. É aquele microssegundo entre um pensamento e outro, onde não há palavras, nem imagens, nem julgamentos, apenas um vazio pleno.
Esse momento de silêncio absoluto não é ausência, é presença pura. É nesse espaço que acontece a virada, quando paramos de ser o conteúdo da mente e passamos a ser a consciência que percebe esse conteúdo. Essa transformação não precisa de ritual, nem de guru, nem de retiro na montanha.
Ela acontece no cotidiano quando estamos lavando louça, esperando no trânsito ou olhando pela janela. Basta um segundo de lucidez. Isso que estou ouvindo não sou eu.
Esse reconhecimento simples e poderoso rompe com décadas de hipnose mental. É como se uma venda invisível caísse dos olhos. E o mundo então se mostra diferente, mesmo que tudo permaneça igual.
Muita gente busca esse estado como se fosse algo extraordinário, um prêmio reservado aos iluminados, mas ele está disponível o tempo todo. É gratuito, é silencioso e não pede esforço, apenas abertura. Quem já teve essa experiência descreve como um alívio existencial, uma sensação de ter voltado para casa depois de anos perdido dentro da própria cabeça.
E o mais fascinante, uma vez reconhecido, esse estado nunca é totalmente esquecido. É claro que o barulho mental continuará tentando ocupar espaço. Velhos hábitos não desaparecem da noite para o dia, mas agora existe um ponto de referência, o silêncio.
A partir dele, podemos voltar todas as vezes que nos perdermos no ruído. E isso muda tudo, porque agora sabemos que existe algo além da tempestade, existe o céu. Essa vivência é tão poderosa que muitas tradições espirituais, mesmo distantes entre si, apontam para o mesmo lugar.
Krishna Murte, o budismo Zen, os místicos cristãos, todos falam desse centro imóvel, dessa presença viva e sem forma que observa sem se identificar. É como se todos os caminhos, por mais diferentes que pareçam, levassem para o mesmo chão silencioso de onde tudo nasce. E uma vez que se pisa nesse chão, um novo tipo de percepção começa a surgir.
Uma percepção que vai além do eu e meu e abre espaço para uma consciência que, curiosamente não é só nossa, mas é compartilhada, universal e profundamente transformadora. O observador verdadeiro não é pessoal, não tem nome, nem história, nem idade. Ele não diz: "Eu sou João" ou "Eu penso isso".
Ele simplesmente é. E é exatamente por isso que muitas tradições filosóficas e espirituais o descrevem como uma consciência pura, atemporal, que existe além da identidade individual. É o mesmo que Krishna Murte apontava quando dizia que o observador é o observado.
Uma presença sem forma que apenas presencia. Essa ideia pode parecer abstrata, mas ela se revela de forma prática em momentos simples. Quando você está em silêncio olhando uma paisagem e por alguns instantes esquece quem é, o que precisa fazer ou o que os outros pensam.
Nesses momentos há apenas percepção pura. Isso é o observador. E o curioso é que embora essa consciência seja vivida por cada um de nós, ela é a mesma como o espaço que existe em todas as casas, mas que não pertence a nenhuma.
O problema começa quando tentamos possuir essa consciência, quando o ego tenta usá-la como um novo troféu espiritual. Agora eu sou iluminado, mas o observador não pode ser possuído. Ele não pode ser descrito ou conquistado, apenas reconhecido.
E esse reconhecimento acontece quando deixamos de tentar entender e passamos a simplesmente estar sem filtro, sem esforço. As grandes tradições não diziam isso para parecerem esotéricas. Diziam porque sabiam que a mente racional não pode capturar o que o coração silencioso já sabe.
Por isso, quem acessa esse estado frequentemente relata uma sensação de unidade contudo. Não é uma ideia, é uma experiência, como se todas as fronteiras internas e externas se dissolvessem e o que resta fosse só presença. Nesse espaço, as perguntas mudam.
Deixamos de perguntar quem sou eu para simplesmente viver o mistério de estar aqui. A ansiedade dá lugar a clareza. A necessidade de se afirmar é substituída por uma compaixão tranquila que não precisa provar nada.
E é nessa qualidade de presença que nasce algo ainda mais profundo. A capacidade de ver sem separação. É essa percepção não dual, essa consciência indivisível que começa a dissolver o velho jogo entre sujeito e objeto, entre eu e o mundo.
E é nesse ponto que um novo portal se abre, onde o que parecia ser dois começa a revelar-se como um só. Quando se percebe que o observador e o observado são a mesma coisa, algo se desfaz no íntimo. A separação que antes parecia tão real entre eu e o outro, eu e o mundo, eu e a dor, começa a se revelar uma ilusão fabricada pela mente.
A consciência não está dentro da cabeça observando o mundo lá fora. Ela é o próprio mundo sendo observado. Não há mais um eu que vê a árvore.
Há apenas ver, um ver puro, sem dono. Esse entendimento dissolve o conflito interno, porque todo sofrimento psicológico nasce da separação. Isso é meu.
Aquilo é do outro. Eu quero, eu não aceito. Mas quando a percepção se torna una, não há mais resistência, tudo flui.
Como a água que não luta contra a pedra, apenas a contorna. Essa fluidez é a marca da consciência desperta. E o mais incrível, não há nada a conquistar, porque nunca houve separação real, só uma crença mantida por engano.
É claro que a mente tentará reagir, como assim não existe separação. E meus traumas e minha história. Mas isso não é negar a experiência pessoal, e sim reconhecer que ela é uma onda na superfície de um oceano muito mais vasto.
um oceano que está sempre ali sustentando tudo, inclusive a ilusão de ser alguém separado. Quanto mais você mergulha, menos sentido faz o medo, o controle, o apego. Esse tipo de percepção muda tudo.
A forma como nos relacionamos, como trabalhamos, como escutamos os outros. Porque quando deixamos de nos ver como entidades isoladas, passamos a agir com mais empatia, mais presença e menos julgamento. As relações se tornam espelhos de presença e não campos de batalha para a afirmação do ego.
Em situações práticas, isso se manifesta como uma mudança no olhar. Você não vê mais o colega de trabalho como um obstáculo, mas como uma expressão diferente da mesma consciência. O trânsito deixa de ser um campo de guerra e vira um espaço onde cada carro carrega uma vida pulsando com o mesmo mistério que pulsa em você.
Essa mudança não é mágica, é inevitável quando se vive a unidade. E dessa unidade surge uma nova qualidade de ser, a compaixão, mas não aquela piedade superficial, e sim uma presença viva que reconhece no outro a mesma dor que um dia também habitou em você. Viver a partir do observador não é se tornar indiferente, frio ou distante.
Pelo contrário, é estar tão presente que a dor do outro não passa despercebida, mas também não nos arrasta. é olhar alguém com sofrimento e não querer consertar, julgar ou fugir. Apenas estar presente, consciente.
E é exatamente essa presença que gera compaixão verdadeira, uma compreensão silenciosa de que todos estão lutando suas próprias batalhas internas. Essa compaixão não vem do esforço. Ela brota naturalmente quando paramos de projetar nossos próprios ruídos nos outros.
Quando não somos mais dominados pelo crítico interno, também paramos de criticar tanto os demais. O que antes parecia fraqueza alheia agora se mostra como espelho, e isso não nos faz melhores, apenas mais humanos. A verdadeira espiritualidade não está em ser perfeito, mas em ser plenamente presente na imperfeição do outro.
Um exemplo claro é aquele momento em que alguém desabafa uma dor. Ao invés de tentar resolver com conselhos ou frases prontas, experimente apenas escutar. Escutar de verdade, sem pressa, sem julgamentos.
Isso é um ato de compaixão silenciosa, porque às vezes a presença sincera cura mais do que qualquer palavra. A pessoa sente que foi vista e ser visto é muitas vezes tudo o que um ser humano precisa para se transformar. A prática do observador, então, não nos torna passivos, nos torna lúcidos.
Agimos quando necessário, mas não mais a partir do impulso do ego. Não há reatividade, apenas resposta consciente. E isso nos relacionamentos muda tudo.
Conflitos diminuem, escuta aumenta, a energia muda. Porque onde antes havia dois egos em disputa, agora há duas consciências tentando se encontrar no meio do caminho. Essa presença não julga, não rotula, não se apressa.
Ela acolhe. E quanto mais vivemos a partir dela, mais percebemos que toda pessoa carregando dor está no fundo tentando se libertar da própria prisão mental. Isso desperta em nós um tipo raro de gentileza, aquela que não se aprende em livros, mas que nasce da experiência direta de viver como presença.
E essa gentileza silenciosa, quando enraizada na presença, nos prepara para um movimento ainda mais profundo. Mudar o ponto de onde vivemos a vida, não o que vivemos, mas de onde vivemos. E é exatamente aí que mora a chave.
Muitos acreditam que para mudar de vida é preciso trocar de cidade, de emprego, de relacionamento. Mas a verdadeira transformação não está em mudar o que se vive, e sim de onde se vive. Viver desde o observador é sair do palco da emoção desgovernada e sentar-se na plateia da consciência.
é ver a raiva sem se tornar raiva, ver a tristeza sem ser engolido por ela é o ponto de equilíbrio entre sentir e ser arrastado. Essa mudança de perspectiva muda tudo, inclusive como reagimos a problemas cotidianos. Por exemplo, ao receber uma crítica, em vez de reagir com impulsividade ou se encolher de vergonha, o observador nota o movimento interno e respira.
Ele sente, mas não se confunde com o sentimento. Ele age, mas não é movido pela compulsão. Isso não é frieza, é maestria emocional.
É como ser o maestro da própria orquestra interior e não um instrumento desafinado nas mãos do ego. Viver assim é como sair de um filme onde você era o protagonista sofredor e passar a assistir a cena com olhos mais amplos. A dor continua acontecendo, mas agora ela é vista com clareza.
As emoções perdem o poder de dominar porque o espaço interior cresceu. A consciência se expande e com ela surge uma liberdade que não depende de circunstâncias externas. Muitos pensam que viver desde o observador é se tornar apático, mas isso é um erro comum.
A verdadeira presença é vibrante, sensível e cheia de vida. Só que não é impulsiva. É como um guerreiro sereno.
Observa tudo, age com precisão, mas não se deixa dominar pela tempestade. Essa serenidade ativa é o que dá ao ser humano sua verdadeira força. Não a força bruta, mas a força da lucidez.
Um exemplo cotidiano. Alguém te fecha no trânsito. O ego grita: "Reaja!
" Mas o observador apenas nota a raiva surgindo, sente o corpo reagindo e escolhe respirar fundo, soltar o volante e seguir. Isso é liberdade, não porque nada te afeta, mas porque agora você escolhe como responder. Não é mais marionete do mundo externo, é cocriador consciente da sua própria experiência.
E quando você começa a viver assim, algo se desperta. Uma vontade de ir mais fundo, não de ler mais. estudar mais ou debater mais, mas de se transformar de dentro para fora.
E esse desejo, quando é sincero, pede por um caminho mais estruturado, um verdadeiro manual de autotransformação. O vídeo encerra com uma proposta audaciosa, sair da superfície e mergulhar em um processo real de autotransformação, não com frases motivacionais, mas com um manual que une ciência e filosofia, lógica e intuição. Um guia que não promete milagres, mas oferece clareza.
Porque o verdadeiro despertar não acontece num clique. Ele é cultivado como um jardim interno, onde cada semente é uma pergunta que você tem coragem de fazer a si mesmo. Esse manual não vem de fora.
Ele é escrito de dentro com as tintas da própria experiência. Mas é claro que bons mapas ajudam. E é aí que entram os saberes antigos e os achados da psicologia contemporânea.
Juntos, eles formam um corpo de conhecimento que pode ser usado como bússola, não como muleta. O vídeo propõe exatamente isso, trazer à tona ferramentas que ajudam você a se ver com novos olhos e a partir disso viver com nova presença. Mas atenção, esse caminho exige compromisso não com uma doutrina, mas consigo mesmo.
Porque autotransformar-se não é se tornar alguém novo, é tirar o que não é seu. É deixar cair as máscaras, os rótulos, os personagens que você achou que precisava ser. Isso dói sim, mas é uma dor que cura, uma dor que limpa, que devolve a leveza de ser quem se é, sem precisar mais provar nada.
A proposta não é virar um eremita, nem se isolar do mundo. Pelo contrário, é se reconectar com ele de forma mais lúcida, mais compassiva, mais presente. É fazer as pazes com o cotidiano, com o corpo, com a mente, não para se acomodar, mas para agir com mais coerência e menos autoengano.
E essa coerência é o que torna qualquer vida extraordinária, mesmo nas rotinas mais simples. A autotransformação verdadeira é um processo em espiral, não uma linha reta. Tem recaídas, tem dúvidas, tem dias em que tudo parece desabar.
Mas aos poucos o novo centro interno vai se consolidando. A voz do observador se torna mais clara e você percebe que não está se tornando alguém melhor, está apenas deixando brilhar quem sempre esteve ali por trás do ruído. Esse vídeo não é o fim de uma busca.
é o começo de uma jornada mais autêntica, uma jornada que não depende de gurus, mas de coragem, coragem de se olhar de frente e, principalmente, coragem de viver o silêncio que transforma. E então, o que você fará com esse convite? Você já parou para pensar em quantas decisões da sua vida foram tomadas por uma voz que não é sua?
Quantas vezes você se deixou levar por pensamentos automáticos, medos herdados, histórias que nem percebeu o que estava contando? Agora que você viu o que está por trás da cortina, o que pretende fazer com essa consciência? Vai voltar a dormir ou começar a viver acordado?
A transformação não exige revoluções externas, exige apenas que você mude o ponto de onde vive, que passe a observar em vez de reagir, que sinta sem se perder. Esteja presente sem precisar controlar tudo. Isso é liberdade real.
Isso é viver a partir do observador. E se tudo que você buscava, paz, clareza, conexão, estivesse sempre ao seu alcance, mas você só precisava parar de se identificar com barulho. O que mudaria na sua vida se você começasse a viver assim hoje?
Não amanhã, não depois de um curso ou de uma crise. Agora? Lembre-se, o silêncio é um portal.
E quem atravessa esse portal nunca mais vive da mesma forma. O que você vai fazer com o que aprendeu aqui? Vai compartilhar com alguém?
Vai rever esse vídeo? Vai se observar em silêncio daqui a pouco? Seja qual for sua escolha, faça ela com presença.
Se esse conteúdo tocou você, se abriu um espaço novo dentro de si, inscreva-se no canal, ative as notificações. Aqui a gente não entrega respostas prontas, entrega perguntas que despertam. E se você sentiu que esse vídeo te mostrou algo real, então já sabe, a jornada começou.
M.
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