e quer saber tudo sobre a obra pedagogia da autonomia de paulo freire assistir esse vídeo até o final olá seja bem-vindo seja bem-vindo ao meu canal no youtube eu sou professora camila miranda sou advogada e professora universitária também tenho formação em letras português-inglês trabalhei durante muito tempo na educação básica em cursos livres cursos preparatórios para concursos e nos últimos anos eu venho me dedicando ao ensino superior e resolvi fazer para você uma resenha a respeito desta obra tão conhecida e por educadores e educadores de todo o brasil então pode ser que você esteja me assistindo
para fazer uma prova de concurso porque concurso da oab da área da educação cobram a obra de paulo freire pode ser que você esteja me assistindo porque você é professor ou a e quer melhorar a sua prática docente por meio dos ensinamentos dele então de qualquer forma assistir esse vídeo porque eu acredito que eu vou conseguir passar para vocês algumas impressões em alguns trechos que vão te auxiliar na compreensão das ideias de paulo freire primeiro como em toda a resenha crítica é importante a gente pensar em que foi paulo freire né paulo freire foi um
educador e filósofo brasileiro nascido no recife em pernambuco e ele é mundialmente conhecido né pelas suas ideias progressistas a respeito da educação com freyre faleceu em 1997 portanto essa obra pedagogia da autonomia ela foi publicada em 1996 foi a última obra dele publicada em vida e o que a gente percebe por meio da leitura desta obra é que ela retoma e muitas das ideias dos conceitos que paulo freire e trabalhou em outras obras dele então eu coloquei aqui algumas anotações na contracapa por exemplo ele reforça o posicionamento dele a respeito da escola progressista é paulo
freire é um dos grandes educadores aí que defendem a necessidade de nossos pensamentos uma escola democrática numa escola progressista paulo freire também nessa obra ele traça críticas ao que ele chama de educação bancária naquela educação e do professor vai lá e deposita um conhecimento no aluno o aluno só recebe o conhecimento sem aquela preocupação de despertar no aluno uma visão crítico-reflexiva a respeito daquilo que está sendo estudado então paulo freire aqui nessa obra também crítica né cedo que ele chama de educação bancária paulo freire nesta obra também retoma algumas críticas ao neoliberalismo algumas e a
globalização é mesmo que de uma forma é mais mais sutil e ele também faz uma crítica né aquela relação entre professor e aluno de cima para baixo ele fala por exemplo a respeito do papel da esfera da afetividade entre professor e aluno ele fala sobre a educação como ato político sobre a educação necessariamente ela ter um caráter ideológico então eu vou agora capturar a tela para poder mostrar para vocês uma visão geral é a respeito de como que ele divide os capítulos nesta obra bom então pessoal olha só como eu falei para vocês essa obra
do paulo freire ela é dividido em três capítulos é um pedagogia da autonomia tem essa divisão dos capítulos e para você ter uma visão geral a respeito da obra principalmente o seu objetivo assistindo essa resenha for concursos públicos já mencionei que é uma obra bem cobrável concurso na área de educação a simples visão geral da divisão desses capítulos já te ajuda muito a aprender os conceitos principais da obra então eu só no capítulo 1 ele fala que não há docência sem discência e aí ele disse que ensinar exige rigorosidade metódica ensinar exige pesquisa ensinar exige
respeito aos saberes dos educandos ensinar exige criticidade ensinar exige estética e ética ensinar e a corporificação das palavras pelo exemplo ensinar exige risco aceitação do novo e rejeição a discriminação ensinar exige reflexão crítica sobre a prática e ensinar exige o reconhecimento e assunção da identidade cultural então só com esses tópicos aí você já consegue ter uma ideia né do que que diz aí o capítulo 1 dá um print nesta tela aqui né se você precisa aí dessa visão geral oi e aí no capítulo 2 é quando ele faz aquela crítica né da ideia do ensino
com uma simples prática voltada para transferir conhecimento então freire disse seu capítulo 2 que ensinar não é transferir conhecimento e como que ele desenvolve essa ideia ele disse que ensinar exige consciência do inacabamento ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando ensinar exige bom senso ensinar exige humildade tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores ensinar exige apreensão da realidade ensinar exige alegria e esperança ensinar exige a convicção de que a mudança é possível e ensinar por fim ese a cidade então é a ideia do capítulo
2 é importante também para você que precisa da visão geral da obra para além de melhorias na prática docente se você precisa da visão geral da obra memories isso aí olha só o capítulo 3 ele já fala que ensinar é uma especificidade humana como que ele desenvolve isso ele disse que ensinar exige segurança competência profissional e generosidade ensinar existe comprometimento ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo ensinar exige liberdade e autoridade ensinar exige tomada consciente de decisões me ensinar existe saber escutar ensinar exige reconhecer que a educação e ideológica
ensinar exige disponibilidade para o diálogo e ensinar exige querer bem aos educandos então mais uma vez a visão geral pode pintar aqui a tela e aí pode pintar também o capítulo 2 e tem mais um finalzinho dele aqui e o capítulo um porque essa visão geral da obra já ajuda você na hora de responder aí eventuais questões de concursos então como vocês puderam ver só uma uma leitura da divisão geral dos capítulos já nos concede aí algumas pistas do que que paulo freire tenta explicar né em cada um dos 9 tópicos que integram cada capítulo
então o que que eu fiz para vocês eu separei né o grifei algumas ideias as quais eu considero mais significativas para poder expor a visão dele de cada capítulo e eu vou compartilhá-las aqui com você e aí eu já peço para se você tá gostando deste vídeo nessa esse conteúdo que eu vou expor aqui foi o útil despertou uma coisa em você deixa o like aqui embaixo faça sua inscrição deixa o que que eu vou adorar debater com você a respeito dessa obra de paulo freire e se vocês gostarem se esse vídeo tiver muitas visualizações
muitos likes muitas muito interação eu vou gravar em outras resenhas da ge outras obras do paulo freire que também são úteis para reflexão a respeito da prática docente e para o estudo para concursos então olha só no capítulo 1 né que ele fala sobre prática docente primeira reflexão é dependendo da edição né chama não há docência sem discência mas a divisão dos capítulos dele é a mesma é porque ela nas versões eletrônicas mais antigas o capítulo um chama não há docência sem discência e na nessa versão nova essa versão aqui por exemplo ela é deste
ano de 2020 o capítulo chama prática docente primeira reflexão eu está que que alguns trechos para vocês por exemplo e fala aqui quem ensina aprende ao ensinar é quem aprende ensina ao aprender é basicamente paulo freire ele tá demonstrando que o professor ele também é acaba por aprender no ato de ensinar é muitas vezes por meio das vivências dos meus alunos das situações que eles trazem para cima de alta da sala de aula pelo posicionamento deles pelos questionamentos eu acabo por aprender situações novas para além do meu papel enquanto educadora de ensinar então paulo freire
não uma verdadeira lição de humildade ao nos mostrar que o professor ele também tem que estar na posição de aprendiz o professor também aprendi muito com as vivências relacionadas aos alunos modo trecho interessante é quando ele faz uma crítica à educação bancária aquele aquela aquela postura do professor que só deposita deposita o conhecimento do aluno sem considerá-lo um ser pensante então ele fala que é isso que nos leva de um lado a crítica ea recusa ao ensino bancário de outro a compreender que apesar dele o educando a ele submetido não está fadado a fenecer em
que pese o ensino bancário que der forma a necessário criatividade do educando e educador o educando a ele sujeitado pode não por causa do conteúdo do conhecimento que ele foi transferido mas por causa do processo mesmo de aprender dar como se diz na linguagem popular a volta por cima e superar o autoritarismo e o erro epistoma epistemológico do bancarismo ou seja ele tá dizendo que aquele aluno que ele recebe o meu educação bancária que ele não está necessariamente fadado né as ópera o conhecimento levar embora para casa mas que ele pode partir de uma educação
nesse desse tipo de modalidade desenvolver alguma criticidade e é claro conferir crítica a este modelo de educação mas ele fala que quando as pessoas elas têm de uma forma bem definida na o quê que é educação para que tem educação serve é com que o conhecimento ele pode ser um meio de empoderamento lá te nos essas palavras mas ele fala que até mesmo oriundo de uma educação bancária aquele aluno ele tem como em cima disso aí desenvolver alguma criticidade e aí dentro deste primeiro capítulo é o paulo freire ele fala né sobre a indissociabilidade entre
pesquisa e ensino que ele fala que não é ensino sem pesquisa e pesquisas em ensino é aquele se encontra um corpo um do outro e ele fala também é a respeito de que o professor ele tem que respeitar aquele saber prévio aquele aquele conhecimento de mundo que o aluno principalmente das classes populares ele chega na sala de aula tem alguns professores alguns intelectuais que são dotados de uma arrogância extrema né de desconsiderar todas as vivências que conduziram ao educando até aquele contexto em que ele se encontra então paulo freire fala aqui a pensar certo coloca
o professor ou mais amplamente a escola o dever não só de respeitar os saberes com que educandos sobretudo os das classes populares chegam a ela mas também como a mais de 30 anos da em sugerindo discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação ao ensino dos conteúdos então aproveitar aquela sabedoria popular aquela bagagem prévia que os alunos trazem para a escola para o contexto educacional e em cima disso aí tentar relacionar isso com os conteúdos que vão ser passados em sala de aula paulo freire fala a respeito da do
professor como um incentivador né como professor ele pode ter determinados gestos que que acabam por incentivar o aluno né por desenvolverem auto-estima a criança nele mesmo então ele fala por exemplo que às vezes mal se imagina o que pode passar a representar na vida de um aluno um simples gesto do professor o que pode ser um gesto aparentemente insignificante valer como força formadora ou como contribuição a assunção do educando por si mesmo então é às vezes aquele aluno em seguro que não está socialmente enquadrado em um determinado padrão de é valorizado esse aluno mediante um
gesto de incentivo de crença de encorajamento de um professor ele pode mudar ea perspectiva que ele tem a respeito da educação e a respeito da vida dele e o professor tem que ter uma responsabilidade né na hora de incentivá-lo na hora de ter em relação a ele gestos de encorajamento bom então num capítulo dois né que aí já é o ensinar não é transferir conhecimento né a forma como esse capítulo dois aí chama o capítulo dois eu também trouxe alguns trechos interessantes para vocês que ele paulo freire coloca e alguns desses trechos é paulo freire
aí mundialmente conhecido por meio dessas ideias é muito comum você vê é no dia da no dia do professor por exemplo algumas dessas ideias sendo compartilhadas a exemplo desta aqui paulo freire fala que ensinar não é transferir conhecimento mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção então nós que mais uma vez tem uma crítica à educação bancária em que o aluno é um mero depositário do conhecimento mas ele fala que a respeito de como que o professor ou professora não é como educadora ou educador eu tenho que criar um ambiente
propício para que o aluno ou aluna se veja a cor ajado a aprender aí eu não tenho deste capítulo 2 é o paulo freire fala né a respeito do da autonomia do aluno autonomia do educando então ele fala que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não favor que podemos ou não conceder aos outros então o respeito né identidade a subjetividade de cada aluno ou de cada aluna que está diante de você ali para poder aprender é um outro valor que paulo freire trabalho para nós professores e
professoras ele fala também a respeito de conta importante o professor ele se engajar em grupos específicos da categoria profissional né me apoiar a defesa dos direitos da nossa categoria de digitar envolvido em movimentos que reivindicam melhores condições de trabalho a gente e principalmente professores que atuam na rede pública de ensino e principalmente na educação básica estado e município muitas vezes eles se deparam com textos verdadeiramente desafiadores claro que depende muito da região do brasil que você mora mas o professor ele se conscientiza de que ele tem que lutar pelos seus direitos né por melhorias em
suas condições de trabalho é uma outra coisa que paulo freire coloca aqui então ele fala que a luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente enquanto prática ética então a importância dos educadores se unirem seria um grupo coeso voltado aí para defesa dos nossos direitos e com relação ao capítulo 3 lá em que paulo fez fala que ensinar é uma especificidade humana eu acho que esse foi o capítulo que eu mais marquei mas eu vou trazer para você só algumas questões
é aqui que ele fala por exemplo a respeito de liberdade de autoridade ou postura do professor ele acredita que toda educação é necessariamente ideológica educar é um ato político e quando você na visão de paulo freire se reveste de uma suposta neutralidade é como se você tivesse enganando enganando você mesmo dana os alunos porque na visão de paulo freire o educador ele não consegue não existe essa essa neutralidade porque necessariamente o professor ele tem uma visão de mundo ele tem uma mãe deu logia às vezes política e ele carrega isso para dentro da sala de
aula e isso é acaba sendo demonstrado na forma como ele passa os conhecimentos só vou por outro lado olá neste mesmo capítulo paulo freire trabalha no sentido de que você tem que respeitar também o aluno a bagagem porque o porque ele vem de casa a visão de mundo quem é professor o professor sabe ainda mais o meu caso da que atualmente leciono direito que muitas vezes aquilo que você vai falar em sala confronta com o aluno ouviu em casa do pai da mãe dele ajuda inteira e você na condição de professor tem que passar o
conteúdo tem que mostrar é os conhecimentos para ele só que você não pode por outro lado se respeitar ele dizer olha que você viu na sua casa lá com seu pai que sua mãe tá errado entendeu não sabe de nada aqui que é o certo aqui na universidade é que a gente pensa que a gente produz isso é desrespeitar o a1 e ele coloca todas essas questões né neste capítulo 3 bom então ele fala com relação ao ele fala com relação a esse ensinar é uma especificidade humana aqui a gente tem uma marcação interessante que
se relaciona a respeito dessas questões né é quando ele fala por exemplo que educaram ato político ele fala que não posso ser professor sem e por diante dos alunos sem abalar por facilidade ou relutância minha maneira de ser de pensar politicamente não posso escapar à apreciação dos alunos uma de minhas preocupações centrais devo ser a de procurar a aproximação cada vez maior entre o que digo eo que faço entre o que pareço ser o que eu estou realmente sendo paulo freire trabalho muito aqui a questão da coerência para além de observar o professor daquilo que
ele dizem sala de aula os nossos educandos eles nos observam nos observa a nossa postura em relação a vida é um e nos portamos fora daquele contexto de tá ali na sala de aula ensinando e é claro que a escola de paulo freire é muito diferente da escola nos dias de hoje hoje a gente tem as mídias sociais que mostram muito isso então professor ele tem que ter coerência entre aquele que ensina e aquilo que ele é e aí paulo freire né coloca essas a importância dessas dessas questões eu com professora não tem nada que
me deixe mais serviço do que eventualmente alguém que me conhece só das minhas vídeo-aulas né o só daqui do canal no youtube quando a pessoa acaba por me conhecer em outro contexto e fala não você é igualzinho no vídeo é igualzinho a aula isso para mim representa muito porque a coerência é um valor pessoalmente importante para mim e eu identifiquei muito quando paulo fez um trabalho esta questão na obra dele e aí a respeito da da importância de você estimular os alunos a pensarem criticamente paulo freire fala aqui assim como não posso ser professor sem
ar o hospital para ensinar certo e bem os conteúdos da minha disciplina ou seja você não pode se dispor a trabalhar com conteúdo que você não sabe eu tenho que tem gente fazer isso né os aventureiros aí de educação você tem que ter um mínimo de formação e de bagagem para poder trabalhar aquele conteúdo que você tá disposto né que você aquela matéria que você pegou para ministrar em sala de aula mas ele fala também que não posso de outro lado reduzir a minha prática docente ao puro ensino destes conteúdos então o professor tem sim
que trabalhar a visão crítica-reflexiva no meu caso que trabalho conteúdos de direito né as fala sobre a constituição apresenta os artigos da constituição a gente tem que pensar assim sobre o contexto histórico em que a constituição surgiu a gente tem que falar sobre o antes e sobre o depois a gente tem que ter sionara efetividade daquilo que está sendo mostrado ali então o professor o meu conteúdo dele para estar à frente à sala de aula mas ensinar não se limitar saber este tipo os conteúdos e aí pra gente finalizar até para este vídeo não ficar
muito longo o professor fala o paulo freire fala né que o professor ele tem que escutar o aluno ele tem que estar aberto ao diálogo principalmente daquilo que pensa diferente dele então ele fala que sobre quem escuta paciente e criticamente o outro fala com ele mesmo que em certas condições preciso falar a pele então ele trabalha muito a escuta como papel do professor e essa parte aqui para a gente poder encerrar do capítulo 3 é o que eu acho talvez mais importantes que como eu falei o aluno quando ele chega diante né do educador ou
da educadora como educando o educada ele carrega toda uma bagagem que vem do que ele ouviu a vida inteira na casa dele tá é dos conteúdos que consome nas redes sociais do que ele foi incentivado a ler ou do que ele não foi incentivado a ler e o professor tem que ensinar assim mas ele tem que respeitar isso e aí pra gente finalizar o estudo dessa obra e se você quiser enfim saber mais sobre isso mas comentários quiser que eu faça a resenha de uma outra obra eu peço por favor para você deixar o comentário
aqui porque eu certamente vou lá atender o seu pedido já já prometo desde já que eu vou tentar fazer rezende todas as obras de paulo freire onde outros educadores que foram indicados aqui desde que esteja naturalmente relacionada aos objetivos deste canal e eu acredito né a professora enquanto educadora am oi e aí paulo freire fala aqui sem bater fisicamente no e do campo o professor pode copiá-lo e boni de esgotos e prejudicado no processo de sua aprendizagem a resistência do professor por exemplo e respeitar a leitura de mundo conte o educando chega à escola obviamente
condicionado por sua cultura de classe e revelada e sua linguagem também de classe se constitui um obstáculo a sua experiência de conhecimento então gente eu acredito que estes sejam os insights mais importantes espero que essa obra tem te dado uma visão geral para você refletir a respeito do seu papel como professor e como professora é ele valoriza assim muito preparo você adquirir conhecimento você pesquisar você saber o que você tá falando ali né a frente da sala de aula mas a educação ela não se limita a isso aí principalmente ao o culto ao diálogo a
fertilidade é você não precisa ser um professor duro ranzinza para você ter o respeito dos alunos ele trabalha também é a medida certa entre a liberdade e autoridade então grande abraço até mais