e aí o olá sou mariana abreu psicóloga e atualmente o atum na unidade de cuidados paliativos do inca e vim trabalhar com vocês as noções de psicologia eu vou definir contextualiza ao campo da psicologia a gente precisa definir para a definição do que é câncer das representações do câncer na nossa sociedade dos níveis de intervenção do psicólogo nesse campo de conhecimento no final da aula então eu vou fechar essa aula trabalhando um pouco a questão da dor no câncer nada dor crônica já que o câncer tem que ser compreendido com uma doença né é uma
questão saúde pública uma doença crônica na nossa sociedade bom então vamos lá vamos começar a aula não é o câncer desde a antiguidade ele tem sido associado a estados emocionais ou gente volta lá em pó acretismo na época prática já se atribui a questão do adoecimento a algo da ordem do emocional às usam sonntag é uma autora que vai falar da questão da representação imaginário coletivo como é que essa doença se apresenta né então câncer comporta carrega consigo vários estilos e é claro que quando uma pessoa se vê a do e cida por câncer isso
vem à tona não só para essa pessoa como para seu sistema todo familiar bom então quais são os signos relacionados ao adoecer por câncer o sigma da dor na então muita gente a considera que se você tem câncer você tem uma dor uma dor de forte intensidade e erroneamente vista como incontrolável o que não é a realidade é que a gente tem envolveu muito grande das tecnologias médicas para o controle de sintoma aí hoje o que se objetiva é um efetivo controle sintomas visão de uma qualidade de vida do paciente mas o fato na grande
parte dos pacientes por exemplo com câncer avançado vão experimentar em algum grau esse sintoma dor ou mesmo não só pela doença mas também pelos palavras tratamentos que provocam o sintoma em alguns momentos do curso do adoecimento a decrepitude naquele está muito associada a sedação uma sonda decrepitude do declínio corporal na alteração de imagem corporal ao sofrimento sem dúvida não sofrimento psíquico diferenciada não só pelo paciente mas como todos em relação todos os que os rodeiam a promiscuidade sexual mais especialmente nas doenças do necrológico estão as mulheres que apresentam câncer de necrológico vem carregado com essa
cor na conotação né a doença ginecológica a falta de higiene ou a promiscuidade se associa esse pensa que essa mulher a têm múltiplos parceiros hoje se sabe que um grande fator de risco um grande vilão para o câncer de colo uterino que é tão presente então incidente no nosso país é o h e a gente pensa nas campanhas para prevenção desse tipo de câncer né que tem uma prevenção primária inclusive nessa sabe desse fator de risco causador do câncer de colo uterino essa ideia de promiscuidade sexual de falta de higiene também está muito presente quando
se fala em câncer a ideia de inevitabilidade da morte na então muitos pacientes ao receberem o diagnóstico é como se tivessem um diagnóstico da própria morte né experienciam com isso umas agência de desorganização de ameaça de caos a gente vai falar um pouco mais sobre isso mas adiante na aula e a ideia de uma enfermidade contagiosa e repugnante na nossa sociedade eu atendo muitos pacientes lá no inca que ainda trazem o curso às vezes como sabem os inclusive foi em cima doença contagiosa que passasse para outras pessoas recentemente atendi uma senhora idosa cuja a cachorrinha
tá com câncer de mama e aí ela veio com essa ideia de que ela tinha transmitido a doença para o seu animal de estimação e a gente tem que desmistificar desconstruir essa visão essa crença que a incorreta na mas que existe realmente ainda esse estigma presente no adoecer por câncer nós estamos usando são paga é uma altura que vai discorrer um pouco sobre isso outros autores no campo da psicologia vão retomá-las um retomar essa obra das usam são pague para falar né dos estigmas que rondam o adoecer por câncer da da dessa aí ideia nadim
nesse estabilidade da morte e é claro que isto não se configura depende quando a gente fala encanta era a gente pensa em inúmeras doenças algumas delas mais agressivas e que inevitavelmente levaram sem a morte outras que são facilmente tratáveis e não vão trazer grandes impactos grandes sequelas vão permitir uma completa reabilitação do paciente ao término dos tratamentos umas dado essa ideia de inestabilidad a morte de finitude muito arraigada na na no câncer no no adoecer por câncer o diagnóstico no passado tem um dia ser dado pelo médico aos familiares né então não era considerado a
comunicação desse diagnóstico ao paciente tem dia ser dapro familiar e existe um pouco de uma ideia sindicom louis a conspiração do silêncio do silenciar sobre o diagnóstico e sobre o prognóstico para aquele que teria o direito de receber esse diagnóstico de informações a respeito deste diagnóstico bastante claras para poder fazer a sua tomada de decisões sobre o próprio tratamento sobre a própria vida e morte que seria o paciente então era desvalorizada o que a gente chama de autonomia do paciente na se você não informa sobre o que ele tem e sobre as possibilidades de tratamento
você retira do paciente a possibilidade de participação ativa no seu tratamento e decisório em relação à ilha a autonomia do paciente não era considerada o que levava muitas vezes há uma submissão do paciente as determinações médicas e dos seus familiares então o saber estava com o médico na tomada de decisão acabava sendo tomada por essa dupla médico família às vezes o único familiar respondendo pelo próprio paciente a comunicação assim médico-paciente era bastante truncada não era melhor comunicação hoje a gente fala na necessidade inclusive de trabalhar de promover uma comunicação demais notícias adequada valorizando realmente a
autonomia do paciente uma informação dirigida ao paciente respeitando claro as estratégias de enfrentamento desse paciente os mecanismos de defensa e o ritmo e o desejo dele de saber e o que saber sobre o seu adoecer e sobre o seu tratamento em um dado momento da história é o câncer também passou a simbolizar ea susan sontag trai viu só no livro dela as emoções que não podiam ser expressas ficando reservado ao paciente a ideia da incapacidade de lidar adequadamente com as próprias emoções na gerando assim mais um sigma então aquele paciente que não consegue lidar com
suas emoções que tem uma raiva represada reprimida e esse paciente estaria fadado adoecer por câncer essa também foi uma ideia presente no discurso daqueles que trabalhavam com paciente oncológico e o cão ser na pensão do uma questão da nossa sociedade o câncer também tem sido muito usado como uma metáfora de comportamentos e condições sociais que significam destruição desintegração mural social pode gente ouvi muitas expressões como os políticos são câncer do nosso país o que contribui para a manutenção e ampliação desse preconceito em relação a doença né do câncer sempre com o xing uma muito negativo
de deterioração de destruição a gente tem a imagem nada questão do câncer do caranguejo que aquele que com as suas garras diz troça a carne destrói na arranca a questão do horror frente a um adoecer pela doença né pela doença oncológica mas é de um tempo para cá a cancerologia que é a especialidade médica que trata da doença oncológica ela vem se desenvolvendo muito né então no final desde do final do século 19 houve vários progressos importantes em termos de desenvolvimento de tecnologia médica de tecnologia para o diagnóstico da doença para um bom diagnóstico que
levavam então a um melhor planejamento da terapêutica da doença né então a gente tem no campo da cirurgia o desenvolvimento aí da anestesiologia não é um avanço em relação à os anestésicos ao uso disso porque isso possibilitou um crescimento do campo da cirurgia na antigamente a gente não conseguiu fazer um grande porte cirurgias que fizessem com que o paciente precisasse ficar no outro nível de consciência com rebaixamento do nível de consciência por mais tempo para permitir uma ação adequada der jica hoje a gente tem isso dá hoje o paciente entra no centro cirúrgico adormece rapidamente
ali e ao término da cirurgia volta para o seu leito ou volta para o cti já acordado interagindo com o ambiente e isso tudo tem a ver com avanço de ser campo da anestesia contribuindo para o avanço das técnicas cirúrgicas fique sem sombra de dúvida levaram a um resultado melhor em relação ao tratamento e ao alcance da cura da remissão da doença e começa com isso também a surgir a ideia né de que a intervenção diante de uma constatação da doença oncológica ela deve ser rápida deve ser feita o mais precocemente possível a importância do
diagnóstico precoce isso tudo como sendo de extrema importância para um sucesso do tratamento para se alcançar a cura da doença então tempo é primordial no tratamento da doença oncológica é infelizmente na saúde pública atual no nosso país a gente percebe que há a necessidade de tratamento ea oferta de serviços de saúde né uma coisa está muito distante da outra as ações precisariam ser mais rápidas tanto no que diz respeito a um diagnóstico precoce quanto ao início do tratamento após realizado o diagnóstico e no início da segunda metade do século 20 e começam a surgir os
primeiros tratamentos os primeiros medicamentos para combate ao câncer tão primeiro deles surgiu né foi derivado da da mostarda nitrogenada que são gás usado como arma química na segunda guerra mundial tá então em 1950 a gente tem um relato do primeiro sucesso no tratamento quimioterápico que foi com o uso de um quimioterápico único isolado que foi o metotrexato é um caso decore o carcinoma então a gente ver como é um campo recente na gente tem ele de 1950 para cá poucos anos mas muito afonso em termos de tecnologia e de melhora do resultado meus tratamentos das
diversas patologias oncológicas e como passar do tempo na inicialmente as técnicas utilizadas no combate à doença elas eram feitas isoladamente não em determinados casos a fazer cirurgia em outros a radioterapia exclusiva em outro um quimioterápico único como no caso desse tratamento lá em 1950 e a com o avanço dos estudos das pesquisas se observou que muitos muitos pacientes poderiam se beneficiar de uma combinação das técnicas terapêuticas uma combinação uma associação de quimioterapia radioterapia cirurgia imunoterapia e outras medidas hoje usadas no combate ao câncer com isso é claro que a gente teve uma ampliação dos casos
tratados com sucesso tanto no que diz respeito a cura quanto no que diz respeito ao aumento do tempo de sobrevida dos pacientes a qualidade mesmo da qualidade de vida dos pacientes na as técnicas vamos assim técnicas mais conservadoras ou trazem um impacto às vezes trazer um impacto menor em termos de sequela na nos sobreviventes de câncer é algo que também e a comunidade precisa pensar né o impacto desse tratamento e o impacto na vida desse sujeito após todo o tratamento mesmo sucesso deste tratamento às vezes traz o impacto em termos de alteração no próprio corpo
e em outros aspectos da vida né na reinserção na vida laboral e na vida social olá hoje nós não todo esse avanço na tecnologia médica do qual a gente tá falando aqui houve também uma mudança no comportamento nas dos médicos em relação à comunicação de notícias comunicação do diagnóstico ao paciente à medida que a doença passa a não ser na deixa de ser considerada uma sentença de morte bom então quando a gente fala de doença oncológica hoje a gente também observa em inúmeros casos de sucesso o que não ocorria há anos atrás porque a gente
ainda não tinha recursos esse cientes para tratar as mais diversas doenças que estão dentro desse conceito que a gente chama de câncer e o câncer passa então a ser visto como uma doença crônica isso acontece não só com câncer magina diversas patologias se a gente for pensar por exemplo no hiv alguns anos atrás era considerado uma sentença de morte hoje tem vários pacientes que convivem com a doença e tem qualidade de vida e não tenho muitas sequelas decorrentes da doença o câncer também assume essa condição de doença crônica é a e a gente passa ao
ter que olhar para essa doença não só com um olhar muito sentado não saber biomédico mas valorizando todos os outros aspectos que envolvem a questão de uma visão de um modelo bios biopsicossocial e espiritual a gente pode incluir aqui pra se olhar a questão do adoecer por câncer e isso é tão recente na a gente se fala deixa do instituto nacional de câncer que é uma instituição que promove né ela responsável pela pela elaboração de políticas públicas do controle do câncer e o inca tem não tem tanto tempo de vida assim né então 1937 o
inca começa a funcionar e se torna uma instituição de renome para o tratamento oncológico no país ah mas eu tô falando aqui do que eu não ser que a gente tá definir o que é isso quando a gente fala câncer a gente fala né então não é uma única doença apesar dos vírus associado com todo esse estigma a gente tem que observar de que doença já está falando não é uma única doença um conjunto de doenças mais de 100 doenças relacionadas em que células anormais do corpo se multiplicam e se espalham de uma maneira desordenada
descontrolada formando uma massa de suar chamada tumor então a gente fala em cantares de fala usa um outro termo que é neoplasia maligna na também para falar da doença a gente tem doenças que são é que a gente chama de tumores sólidos tem outras doenças são as doenças onco-hematológicas cuja localização é um pouco diferente o tratamento também vai ser diferente o fato é que esse conjunto de doenças é nomeada dessa forma câncer e tem todo esse estigma e é um problema deve ser visto como um problema de saúde pública no país é hoje na realidade
que a gente vive na saúde pública brasileira é de que a maior parte dos pacientes já ao diagnóstico tem uma doença avançada o que faz com que nós comecemos a pensar ou tenhamos que pensar em tratamentos objetivando muito mais a qualidade de vida do que simplesmente a cura da doença então muitos dos pacientes quando recebem seus diagnósticos eles infelizmente não tem mais uma proposta terapêutica visando a cura da doença ele já tem uma proposta já iniciam seus tratamento com a proposta paliativa né com uma pro é de controle de sintomas e a gente tenta um
ver muitos pacientes necessitam do que a gente chama de cuidados paliativos oncológicos é de um bom controle um efetivo controle dos sintomas para uma dignidade do morrer do processo de morrer e quais são os tratamentos então falei rapidamente antes citei né quimioterapia radioterapia cirurgia imunoterapia o que que é radioterapia e eu tô contextualizando conceituando na verdade isso para vocês porque é isso pode vir a ser né assunto de alguma questão já que é a gente pensa na possibilidade de algum caso clinico ser apresentado em algum momento né para vocês a radioterapia na consiste no uso
de radiações ionizantes para tratamento seja ele com intenção curativa ou paliativa às vezes a radioterapia é usada para o combate à doença às vezes ela tem uma intenção por exemplo de controle de sintomas muitos pacientes têm sangramento ativo por conta da lesão tumoral às vezes a radioterapia é utilizada para estancar e por exemplo em outros casos o sintoma presente a dor de forte intensidade ea radioterapia em algumas condições pode ser também utilizada como um dos recursos possíveis para o melhor controle da dor e é uma terapêutica com ação local não se planeja intervenção em um
determinado local e radiado ela trata né a doença um trata você não toma mais todo o tratamento tem seu efeito colateral tem ser sintomas colaterais possíveis então eu trago aqui para vocês alguns desses sintomas náusea é um dos sintomas o cansaço ou fadiga alopecia que a queda do cabelo provocada por um determinado tratamento diarreia dependendo da área irradiada se for a região pélvica né abdominal e essa radioterapia ela pode ser uma radioterapia externa que a gente chama de teleterapia e ela também pode ser uma radioterapia interna ea gente então no meia como braquiterapia é e
nem todos os pacientes com câncer vão passar por um tratamento radioterápico vai depender do tipo de tumor da extensão da localização e o médico oncologista responsável pelo paciente vai fazer essa avaliação de qual o melhor para o protocolo a definir no tratamento do paciente o outro tratamento outra técnica utilizada é a quimioterapia que é um nome genérico para o tratamento na verdade de qualquer doença por meio de substâncias químicas contudo não que a gente percebe que esse conceito acabou se restringindo ao uso de substâncias químicas no tratamento do câncer na inicialmente quimioterapia não tem paciente
com outras patologias que não oncológicos que também fazem quimioterapia mas é na sociedade né em culturalmente é reconhecida quimioterapia como tratamento oncológico avisa o que a diminuição dessa desse crescimento desordenado o celular das células dessa proliferação celular então visa combater diretamente o crescimento da doença e quais são os efeitos colaterais possíveis o mais conhecido deles é alopecia nessa queda de cabelo né que é muito ligado inclusive a imagem que a gente tem do paciente oncológico seu pediu para vocês assim fechem os olhos e imagine como seria um paciente que tá se tratando de câncer eu
tenho certeza que grande parte de vocês vai imaginar alguém sem cabelo carequinha fazer um seu tratamento muitas vezes isso não é a realidade por conta das substâncias que são utilizadas no tratamento o mesmo paciente que não se submetem à quimioterapia mas é imagem que a gente tem né do paciente com câncer é só alopecia é um dos sintomas a leucopenia que a diminuição dos leucócitos diminuição da defesa na do organismo a imunidade da pessoa em tratamento às vezes diminui bastante e isso aumenta os riscos de infecções de outras complicações correlatas entre outros efeitos colaterais como
náusea bom alimentos que também são bastante conhecidos o outro tratamento que vem crescendo bastante né no na cancerologia é a imunoterapia que seria o uso de substâncias capazes de aumentar as defesas do organismo então interferon as interleucinas é só tô apresentando aqui a vocês para vocês saberem que vem esse campo mesmo da cancerologia e das técnicas das terapêuticas possíveis vem se desenvolvendo muito rápido nessa então várias substâncias anualmente são avaliadas 60 pesquisas nesse campo do desenvolvimento de novos medicamentos a cirurgia é claro que também é um outro tratamento e muitas vezes até tem alguns pacientes
que fazem a cirurgia como tratamento exclusivo e que leva a cura da doença em outros casos a proposta de tratamento a cirurgia combinada aqui meu combinado aqui em radioterapia a uso de alguma alguma imunoterapia ou terapêutica também hormonal que eu não inclui aqui mas alguns hormônios também são utilizados por um controle efetivo da doença e a gente sai dessa questão da sua visão mais geral da definição de câncer mais para gente partir um pouco para a questão específica da psico-oncologia gradualmente na longo do tratamento do paciente com câncer foi-se percebendo que aspectos psicossociais eles estão
envolvidos na incidência na evolução e na remissão da doença então a medida que foi sendo reconhecido né que a etiologia o desenvolvimento do câncer e também adesão terapêutica eles estavam associados a fatores psicológicos comportamentais e sociais se tornou necessário essa esse desenvolvimento de técnicas psicológicas na área da saúde que pudessem contribuir para uma melhoria da qualidade de vida desses pacientes de suas famílias e também e tem uma participação mais ativa do paciente no seu próprio tratamento e é no início na desse cão porque a gente soma de psico-oncologia e que eu vou trazer a definição
de alguns autores para vocês o que que se tentava fazer mas tentava estabelecer algumas relações entre diferentes tipos de personalidade ou padrões comportamentais e o câncer então era uma visão muito de causalidade linear e de tentar generalizar então uma pessoa que deve ter apresenta algumas características x essa pessoa tem uma tendência maior a ter uma doença oncológica então essa correlação direta entre padrões de comportamento e o adoecer por câncer e os estudos tentavam identificar esse padrão o padrão de personalidade pré-mórbida isso acontecia com a doença oncológica isso acontecer no estudo de outras doenças também só
que esses estudos essas pesquisas não eram bem construídas bem elaboradas elas envolviam pequenas amostras não tinha um grupo controle na então é isso é questionável será questionado hoje em dia não é o resultado dessas pesquisas realizadas uma altura né que tende a ser citada é tanto por quem trabalha com psicologia como em concursos públicos às vezes entra como questão de prova uma autora que excitada e a lígia temos choque que em 1992 trabalhando com pacientes portadores de melanoma que é um tipo de doença de câncer de pele em uma abordagem mais e mental ela então
estabeleceu um determinado padrão comportamental que levaria uma maior predisposição ao câncer e ela chamou esse padrão de comportamento de padrão de comportamento tipo cê tá então isso é importante é a gente lembrar e como é que seriam essas pessoas não é elas teriam que padrão os comportamento seria um pessoas está aqui na relação social tenderiam a ser harmoniosas seriam pessoas que não expressariam tem uma dificuldade para expressar os seus sentimentos e priorizariam as necessidades de outras pessoas sobre as suas próprias necessidades então esse seria o padrão predisponentes ao câncer segundo ali já temos só aqui
na sua pesquisa com pacientes com melanoma o outro autor que fala um pouco né sobre um determinado funcionamento mental que levaria o predispõe iria ao adoecimento psicossomático vamos chamar dessa forma é o pierre mártir um autor francês não que parte da psicanálise não tem uma abordagem que é psicanalítica e aí ele propõe que falhas no aparato mental né falhas no funcionamento psíquico com o empobrecimento simbólico por onde não existe uma riqueza do pré-consciente essas falhas no aparato mental levariam na ao adoecimento físico inclusive ao câncer tá e hoje não é como a gente pensa a
gente pensa aqui esses estudos são importantes para dar início um pontapé inicial a uma preocupação dessa relação da do aspecto emocional psicológico com adoecimento por câncer hoje a gente pensa que as emoções elas podem estar envolvidos no desenvolvimento do câncer como um elemento comum dos elementos que contribuem para uma baixa da imunidade né uma baixo do sistema imunológico diminuindo da vigilância de sistema embora o principal foco de estudo olá seja na verdade de temas ligados mais relacionados ao impacto psicológico da doença no indivíduo na sua família na própria equipe de saúde então o foco dos
estudos das pesquisas se modificou com o passar dos anos oi e o quê que é a psicologia quando a gente fala em psico-oncologia que cão foi esse de tudo é esse termo psicologia ele foi cunhado por um médico o médico argentino chamado shavelson na década de 60 e o chavão som situa psicologia como um ramo da medicina aí eu trago aqui a definição dele um ramo da medicina que se ocupa da assistência ao paciente com câncer do seu contexto familiar e social e de aspectos médico administrativos presentes no cotidiano desses pacientes tá então ele relaciona
psico-oncologia a medicina a oncologia outros autores vão situar-se com colou gia no campo da psicologia tá então chavão que cunhou o termo relaciona mais a medicina prática mede é uma autores que é de grande importância é pioneiro da psicologia na então se a gente for pensar no nome de pioneirismo dentro do campo da psicologia é admin roland por isso que eu destaquei aí para vocês que essa definição dela é de suma importância admirou onde vai se tu a psico-oncologia como uma substancialidade da oncologia que procura estudar duas dimensões psicológicas de presentes no diagnóstico do câncer
é a primeira seria o impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente da família e dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento e o segundo ponto a segunda dimensão seria o papel das variáveis psicológicas e comportamentais na incidência e na sobrevivência por câncer tá então ela destaca isso como o principal é envolvimento assim a principal questão sobre a qual a psicologia deve se debruçar essas duas dimensões bom então não vamos esquecer da the new holland on o outro autor na que já traz um outro termo ele não usa o termo psicologia ele prefere utilizar o
termo psicologia oncológica para falar da atuação na nesse campo então ele fala que a psicologia oncológica é um ramo da medicina comportamental e aí ele alega que ele prefere essa mudança de nome porque são princípios psicológicos aplicados ao campo médico existiria aplicação de princípios psicológicos num campo que seria médico é uma autora que foi pioneiro aqui no brasil então a gente traz agile rolando lá fora né com esse pioneirismo de até instauração desse campo da psicologia né mundial e aqui no brasil a gente tem a figura da maria clara da maria da glória gimenez desculpa
tá aqui em 1993 eu acho que ela trás e uma das melhores definições da psico-oncologia é para gente pensar realmente nesse campo de atuação do psicólogo no cenário da saúde né funcionário do que a gente vai mandar psicologia da saúde então como ela de filha ela definir a psicologia com uma área de interface entre a psicologia ea medicina então é uma área de interface entre psicologia e medicina que faz uso de conhecimentos educacionais prof o e metodológicos provenientes da psicologia da saúde aplicando na assistência ao paciente oncológico a sua família e aos profissionais de saúde
envolvidos com a prevenção o tratamento ea reabilitação e a fase terminal da doença então gente vê que ela situa a atuação do psicólogo desde a prevenção até os cuidados paliativos até terminalidade né outra na outra aplicação seria na pesquisa e no estudo de variáveis psicológicas e sociais relevantes para compreensão da incidência do câncer da recuperação e do tempo de sobrevida após o diagnóstico quais são os fatores que estariam envolvidos nessas questões ah e por fim na organização dos serviços oncológicos que tem como objetivo final um atendimento integral do paciente na enfatizando a formação e aprimoramento
dos profissionais de saúde então a gente veio também tem uma preocupação com a formação dos profissionais por uma prática para a prática da integralidade por melhor atendimento atendimento global ao paciente a sua família envolvendo aí a figura da equipe de saúde também como elemento primordial essa definição a uma definição que é também é muito tende a ser assunto de prova né e tá trazendo essa não tem caracterização do cal na dedo da psico-oncologia o que que ela se propõe a favela e aí é tão a gente tem nada se com colou gia a gente pode
pensar com uma área de interface entre a psicologia e é oncologia que traz à tona uma preocupação mais ampla do que o mero tratamento da doença a preocupação aqui é com a qualidade de vida da pessoa com câncer é tá para além do tratamento direto combativo a doença mais pensando em toda essa questão do sujeito dentro de um determinado com que é isto um determinado momento do ciclo de vida que tem sua vida profissional que tem seus papéis na naquele sistema familiar e se a gente fala que a psicologia né é um dos campos aí
da psicologia da saúde é importante que a gente traga definição de psicologia da saúde para vocês então o que quer psicologia da saúde ela é um subcampo da psicologia que aplica princípios e pesquisas psicológicas para melhoria tratamento e prevenção de doenças estão é dentro desse campo que a bastante amplo que é muito mais amplo do que o que a gente chama de psicologia hospitalar que a gente se tua também vai ser tua a psicologia esse é um alguns elementos têm sido importantes para o estabelecimento vamos assim a concretização consolidação da psicologia no nosso país é
12 mil foi publicada uma portaria que há 35 35 que designava que qualquer serviço de oncologia credenciado ao sus deveria ter um psicólogo clínico no seu corpo de profissionais de saúde tá então isso foi um ganho na em 2000 e a gente precisa de um psicólogo clínico dentro do serviço de oncologia e o que falar favor na de uma prática mais interdisciplinar da necessidade da interdisciplinaridade para um alcance do sucesso do tratamento oncológico o outro decreto não dá crédito de 2005 ele retífica obrigatoriedade do suporte psicológico ao paciente com câncer então ele vai lá mais
uma vez contribui para a consolidação da prática do psicólogo de mais um campo de prática do psicólogo no país é a agência nacional de saúde ams ela ponta no rol dos procedimentos mínimos a serem cobertos por planos e operadoras de saúde a psicoterapia em situações de crise e isso inclui a questão do adoecer por câncer né porque o diagnóstico de câncer é visto como um momento de crise na um momento de ruptura o momento que necessita de um auxílio para uma readaptação um reajustamento e a sbpo que a sociedade brasileira de psico-oncologia e ela foi
fundada em 1994 ela existe há muito pouco tempo mas lá para cá avanços foram sendo conquistados na em 2006 a gente tem o primeiro certificado de distinção de conhecimento na área de psicologia oi e a gente vai encerrar né essa primeira parte da aula por aqui e depois a gente retoma com a intervenção do psicólogo e nesse campo da psicologia