Boa noite. Então, pessoal, na na aula passada a gente falou muito dos sobre o que era os temperamentos, né, principalmente para quem nunca teve contato com isso, para entender um pouco, né, o que que pode ser, o que que o filho é. A gente falou muito das crianças com seus desafios, só que os desafios não são só as crianças, os pais também são desafios, né? A gente também precisa se moldar, se transformar, ver quais são os nossos pontos de melhoria e as nossas qualidades para saber aplicar o melhor forma de conduzir a criação de cada
filho. Então, hoje eu vou falar dos temperamentos dos pais e eu coloquei a parte prática também, só que ficou muito extenso. Eu falei, gente, não vai dar tempo. Então, eu vou pôr a parte prática dos desafios de cada filho com pai na última aula. de cada temperamento e e o curados para mar também. Aí vai ficar emendado na última aí que se a última se estender muito vai ser a última mesmo. Ninguém vai ficar com raiva, não vai faltar uma aula. Então eu deixei a última para ficar a mais longa, né? Hoje a gente vai
focar em nós, nós pais. Eh, a gente tá adulto, né? Mas as pessoas mais difíceis que existem de se conviver são aquelas que falam: "Eu sou assim e pronto", né? Que que fincam na terra os seus defeitos e que não podem mudar. E todos nós podemos mudar e a gente só vai ser capaz. Essa frase aqui é a da Adriana Abriu, uma grande educadora que educa, né? Na é uma escola no Rio de Janeiro com base nos temperamentos as crianças. Então é muito bacana. Então ela fala assim: "Nós só seremos mais capazes de educar os
nossos filhos e de nos autoeducarmos se primeiro aprendermos com o nosso como o nosso temperamento afeta nosso estilo de criação e tendências. Então nós afetamos muito os nossos filhos também. Nós somos as pessoas que mais vamos influenciar os nossos filhos, pelo menos na primeira infância deles. Na segunda, eu acredito que até os 12 anos, né? Até os sete a criança tá muito ligada à mãe, depois ela fica até os 12 muito ligada ao pai, depois referência para ela são os amigos, né? E aí Deus que que cuide e a gente que fique de olho, né?
Vigiando quais são esses amigos. Então, a gente precisa se autoeducar. A gente não pode ser egoísta ao ponto de dizer que é assim e pronto, que é desse jeito, que não muda. A gente precisa tá aberto a mudar e de se autoeducar. Da mesma forma que a gente, a educação dos nossos filhos, lógico, ela vai ser maior enquanto eles estão debaixo das nossas asas, ela vai se estender por toda a vida, né? Pais e mães estão sempre ali por perto dos filhos. Então, da mesma forma, nós também precisamos estar em constante transformação para melhorar cada
vez mais os nossos relacionamentos também. Então, para quem não teve na aula passada e não ficar boiando, a gente vai só retomar rapidamente o que que são os quatro temperamentos. Então, a gente tem o temperamento colérico, costumam ser líderes naturais, determinados, diretos, quente e seco. Por quê? Vamos lembrar da divisão que vocês sempre vão lembrar. Pessoas do temperamento quente que estão na parte de cima do quadrante são pessoas o quê? extrovertidas que olham do para o mundo para fora e não ficam olhando tento, né, para o interior. Pessoas frias são pessoas fleumáticas e melancólicas, pessoas
mais introvertidas que olham mais para dentro. Depois a gente vai pro quadrante na parte da direita e da esquerda, que é dividido o quê? Do lado direito, as pessoas úmidas, que são os sanguíneos e os pneumáticos. O que que é umidade? Eh, são pessoas que têm foco em pessoas e e são pessoas que também não guardam tanto as coisas, não se magoam facilmente, guardam aquilo, ficam remoendo aquilo. Já o temperamento seco, que são coléricos e melancólicos, são pessoas focadas em princípios, em regras, em objetivos e que guardam muito as coisas, tá? Diferentemente dos úmidos. Então,
os coléricos, líderes naturais, determinados e diretos, os sanguíneos são super sociáveis, otimistas, expressivos. Os pleumáticos são calmos pacientes, estáveis, aquelas pessoas mais tranquilas, né, que é só na paz. E os melancólicos são aqueles reflexivos, organizados, detalhistas, muitas vezes metódicos, né? São ótimos analistas. Então nós temos, né, essa divisão de quatro temperamentos aí no nosso estudo. E a gente vai começar agora a falar de pais coléricos, né? Eh, quando eu falo pais, gente, é pais e mães, né? A maioria que é só mãe, mas é pais abrangendo a todos. Como costumam ser os pais coléricos, gente,
que é o temperamento o quê? Do fogo. Eles costumam ocupar o espaço. São pais que costumam dominar tudo que tá acontecendo no lar. Ele tá de olho em tudo. Ele sabe o que que falta na casa, ele sabe o que que tá bagunçado na rotina, ele sabe o problema que o filho ali tá passando do trabalho dele. Então é uma pessoa que tem uma visão assim de águia, vê de cima e vê tudo, né? E tá sempre tentando se adiantar aos problemas para dar conta de tudo. É uma pessoa mais controladora. Então eles dão energia
paraa relação familiar, eles se dedicam de forma muito entusiasmada a criação dos filhos. Eles são muito participativos, porém eles precisam tomar cuidado com o quê? E não criar uma atmosfera de treinamento, né? um campo de treinamento, como se a casa fosse um campo de treinamento em que ele está formando soldados, né, para batalha, para serem vencedores, né, e conseguir tudo e serem os melhores em tudo, né? Aquele pai muito exigente. A gente fala o quê? Que o fogo descontrolado, que é o colérico, um colérico imaturo, ele não assa, ele queima e ele não ilumina, ele
cega. e não um colérico amadurecido, né, que sabe olhar pros seus pontos de melhoria e tenta, né, melhorar isso, ele assa, né, ele traz um calorzinho aconchegante pra família, ele ilumina o caminho da família. Agora, aquele colérico imaturo, que é o colérico nato, ele queima muitas vezes, ele machuca a família com essas cobranças, com essas exigências, com querer dominar tudo, com cobrar de todo mundo tudo, né? ele não ilumina, ele acaba ofuscando as pessoas. Então, tem uma uma mulher que fala de temperamentos nos relacionamentos e é muito legal. Ela fala assim que se você casou
com um colérico, você é uma pessoa muito boa, porque o ponto de corte dele é muito alto, ele é muito exigente, ele cobra muito e que se ele continua te cobrando, é aquela pessoa que pega no seu pé, que você tem que melhorar, que você tem que fazer aquilo e aquilo, aquilo, é porque ele acredita em você. Então você não pode achar ruim. Hora que ele parar de falar e de te cobrar é porque ele desistiu de você. Então, enquanto ele tá falando, né, é porque ele acredita em você. Só que ele precisa falar o
quê? Aprender a falar com amor, né? com cuidado. Então, esses esse campo de treinamento, quem participou da nossa primeira aula que a gente falou de linguagens do amor, eu lembro de dar um exemplo de um pai que criava dois filhos e, provavelmente ele, um colérico, criava muitos filhos para serem independentes, para serem vencedores, para conseguirem êxito nas coisas. E quando ele perguntou pros filhos se os filhos se sentiam amados, um filho falou: "Eu me sinto, Pai, porque o Senhor me ensina muitas coisas. O senhor tá comigo, o senhor me ajuda, o senhor fala que eu
consigo, que eu posso e tudo. Então o filho tinha linguagem do amor de palavras de afirmação. Então o pai validava ele. Já o outro, quando ele, o pai perguntou se ele se sentia amado, ele falou assim: "Ah, pai, eu me sinto, mas às vezes parece que o senhor não me ajuda, né?" Que foi o caso que tava pegando fogo numa chácara, o filho pediu pro peão chamar o pai para ajudar e o pai falou: "Não vou. Fala para ele que ele consegue sozinho". Por quê? na cabeça do pai, ele tá ensinando o filho a ser
homem, a conseguir romper com os desafios, a dar conta das coisas. E o filho recebeu aquilo como, nossa, o meu pai tá nem aí para ir, meu pai não me ajuda, né? Então, às vezes, a linguagem do amor dele podia ser mais um tempo de qualidade, o estar junto ali e ele não sentiu aquilo do pai. Então a gente tem que olhar muito para isso como pais também, porque muitas vezes a gente tá com uma conduta achando que tá arrasando, fala: "Nossa, tô fazendo isso, isso vai motivar muito meu filho e tudo às vezes num
esporte, né? Você põe seu filho, você vai lá, torce e fala: "Vai, meu filho, vamos treinar aqui comigo melhor e tudo". E na cabeça dele, ele tá assim: "Nossa, meu pai tá me treinando tanto deve ser porque eu sou muito ruim, eu devo ser um bosta, né? eu não consigo as coisas e tudo. Então assim, é tão complexo a educação quando a gente começa a tomar consciência que a gente realmente tem que ter um olhar muito atento para cada filho, né? E e ver o que que é certo para um, o que que funciona com
um e traz resultado e o que que não funciona com o outro para mudar a estratégia. Não existe esse negócio de criei filhos iguais, não, porque a gente realmente a gente não faz tudo igual pros filhos e não porque eles não recebem igual aquilo que a gente faz. Ainda que a gente faça tudo igual, cada um vai receber aquela mensagem de uma forma. Então, pais coléricos, muito cuidado em transformar a casa em um campo de treinamento. Aspectos positivos dos pais coléricos. Eita, sumiu aqui. Deixa eu ver se eu interrompi aqui. Pera aí, gente. Não sei
se eu apaguei sem querer. Vou voltar aqui pro material rapidinho, gente. Desculpa. Ag mesmo, mas vamos embora. Quem sabe faz ao vivo, né? Deixa eu pôr para apresentar de novo aqui. Aspectos positivos dos pais coléricos. Vamos ver se vai voltar. Os pais coléricos, gente, eles estão sempre junto dos filhos. Eles estão sempre observando. Então são pais. Opa, não pus para compartilhar. Vocês voltaram a ver aí na tela, voltou, né? Os pais coléricos são pais que estão sempre de olho em tudo. Então são pais que não vão permitir, que não vão ser, como é que fala?
Omissos diante das necessidades dos seus filhos. Eles vão estar sempre presentes. Eles vão ajudar os filhos a estudar, porque eles querem que os filhos tirem notas boas. Eles vão enfrentar os filhos a ajudar os filhos a enfrentar os desafios. Vão ser grandes incentivadores, né? não vai ser aquele p que alisa muito. Eles vão ser pais eh eh presentendines, presentes na família, né, que querem ajudar em tudo. Então eles vão ser sempre colocar os filhos paraa frente, sempre para conseguir vencer os desafios, sempre para ser melhor a cada dia, né? O colérico, ele quer muito conseguir
metas, objetivos, conseguir tudo e ele vai caminhar com o filho para isso também. São pais que estão presentes na educação, que corrigem os filhos quando precisam e vou falar dos defeitos até quando não é preciso, né? Mas são pais muito presentes. Em contrapartida, né? Os desafios dos pais colégicos são o quê? Impaciência e arrogância. O colégico, por ser muito objetivo, às vezes quando o filho faz uma pergunta, eh, o colégico pode se irritar com uma simples perguntas do pai. Ele fal assim: "Nossa, mas que pergunta é essa, meu filho?" às vezes é capaz até de
soltar um um palavra assim, mas que pergunta boba, que pergunta ridícula, né? Porque ele pensa na cabeça dele que o filho dele já deveria saber aquilo. Então, às vezes ele acaba respondendo desse jeito. São impacientes, são desdenhosos, não percebem que é preciso o quê? Despender tempo moldando e ensinando os filhos. Às vezes ele já queria que o filho tivesse pronto, um pouco parecido com os melancólicos. Então, são pais que às vezes dão respostas curtas e grossas nos filhos. Às vezes o filho tá ali querendo intrometer numa conversa que os adultos estão, ele acresceu, ó, ó,
narcis aqui, sai daqui, menina, não, não intromete aqui, né? Ó, aquele pai que fala: "Cala a boca". É aquele de pai de respostas curtas, às vezes arrogantes. Ele não é um colérico o quê, gente? Maduro, bem trabalhado, né? Não vai ficar ofendido aí o colérico que tá trabalhado na maturidade. Então, ele precisa controlar isso, porque ele é do estup muito curto, né? emocionalmente falando, eu falo que o colérico, o bichinho da raiva lá do Divertidamente tá muito presente na cabecinha dele, né? Excesso de pressão. Tendem a oprimir o temperamento do filho com excesso de broncas
e exigências, esquecendo que crianças são crianças. Então, precisa fazer o quê? Tomar muito cuidado com as broncas e começar a dosar. Pera aí, eu preciso danar agora, né? Por ex, às vezes o filho derruba um copo colérico que é aquele que dana, né? Que que acontece normal, adultos derrubam copos na mesa, isso pode acontecer com qualquer um. Então assim, eh ele precisa saber dosar onde ele dá a bronca e onde ele não dá. Como ele quer sempre que o filho seja melhor, ele costuma cobrar muito e dar muitas broncas, ser muito exigente. E isso às
vezes pode criar até um complexo de inferioridade na criança, baixa autoestima, uma criança desmotivada, porque é igual aquela que eu falei, é como se o pai cobrasse tanto e o pensamento dela é: "Gente, eu sou muito ruim, meu pai sempre tá andando comigo, eh, eu não faço nada direito, né? Lá em casa, eu e o Carlos somos coléricos. E por um tempo a gente passou isso com o Té um tempinho de dele se sentir desmotivado. Hora que eu falava para ele: "Té, vamos tentar fazer is não mãe, não dou conta mesmo, né?" E e tudo
ele falava assim: "Não, isso aí eu não dou conta, eu não vou dar conta mesmo". E ele nem queria tentar às vezes. Por quê? Porque às vezes quando ele tentava a gente danava quando ele errava, né? No jeito de falar. Então o colérico, ele precisa tomar muitas doses de docilidade, de paciência, de temperança, né? o tempero ali entre o danar e o acolher. Então, muito cuidado com esse excesso de pressão, principalmente sobre os filhos que são crianças, que vão errar muito, gente. E quem não erra não fica bom. A gente só ficou bom nas nossas
profissões, eu falo errando, né? o médico mesmo, quantas pessoas eh passaram pela mão dele, que ele passou medicamentos errados, que teve erros em cirurgias até ele ficar o melhor cirurgião. Por exemplo, a gente aprende, na maioria das vezes, eh, com os erros, né? Em todas as profissões eu vejo, infelizmente tem erros que são catastróficos, mas é assim, então na infância as crianças vão errar muito e isso faz parte e tá tudo certo, né? E a gente precisa est ali para acolher e incentivar a fazer o certo. Então o colérico ele tem que tomar muito cuidado
com esse excesso de broncas, excesso de correção, excesso de cobranças para não desmotivar o filho e para não afetar a autoestima dele, como ele se enxerga. Porque às vezes ele começa a sentir, nossa, meu pai me acha um um uma pessoa fraca que eu não dou conta de nada. Isso eu já ouvi em várias partilhas assim de filhos de coléricos. Então, é algo que costuma acontecer por conta do temperamento. Mas você hoje, por exemplo, que tá aqui e tá lembrando que o seu pai é assim, você pode até começar a ressignificar isso dentro de você,
que o seu pai não gostava de você, porque às vezes você tinha um irmão que se destacava muito, você não se destacava. Você vai entender o quê? Que não é que ele ama mais o outro do que você, é que é o jeito dele, né? Pressionar, querer tirar o melhor do outro, né? e que às vezes ele não é um colérico maduro, que nunca teve contato com autoconhecimento, você começa até a acolher mais os seus pais, né, quando você entende, nossa, meu pai e minha mãe são coléricos, por isso que eles são assim, por isso
que minha mãe brigava tanto, chamava tanta atenção nossa e tudo. Não é porque ela era ruim, é porque ela queria que a gente fosse muito bom, né? Então assim, eu falo que mudar o olhar muda muita coisa dentro da gente, na gente e até nos nossos comportamentos. Então o colérico, ele tem falsa de sensibilidade, também falta porque ele não é muito empático, porque como ele consegue muitas coisas, ele acha que todo mundo deveria conseguir, né? Então ele não tem muita empatia pelo outro. Então aqui eu já falei, né, das crianças não se acharem boas o
suficientes. E ele costuma querer que o seu filho siga seu modelo. Então é aquele pai que muitas vezes você vai vendo adolescência que quer impor ao filho a profissão que ele vai escolher, né, que quer que ele seja médico, que quer que ele seja advogado, né, gente? Eu tive amigo que fez medicina e descendo do palco da formadura entregou o diploma pra mãe e depois foi fazer outra coisa, entendeu? Por quê? porque não teve coragem de se impor, né? Então isso acontece, a gente precisa tomar muito cuidado com isso quando os nossos filhos tiverem nessa
fase, né, de escolher profissões da gente não querer se impor sobre eles. Lógico que todo mundo sabe que tem profissões que podem, né, tendem a ser mais promissoras que outros, mas é só uma tendência. Hoje eu falo que com a internet tudo dá dinheiro. Então o colégico precisa tomar muito cuidado com exigir que o filho siga o que ele fez, os esportes que ele fez. Eu falo que quando eu eu tive, né, na minha cabeça, eh, menino, né, veio um, veio dois, veem três, eu falei: "Nossa, vamos jogar muito futebol com esses meninos, vamos brincar
muito de esporte e tudo." E nenhum filho meu gosta de futebol, gente. É incrível, né? Eu era aquela pessoa que ficava à noite, madrugada esperando jogo de vôlei, olimpíada, ficava virada na Olimpíada, louca do esporte. Meus filhos não querem saber. No começo é um jogo frustrante, mas hoje eu entendo que eles têm outros interesses e se vierem a gostar, né, eu continuo incentivando, mas não cobrando, como na minha mente tava tudo planejado, que três homens, nossa, já dava quase para no futsal jogar três na linha ali, né, quatro na linha no gol. Então assim, a
cabeça do colérico, ele já vai pensando tudo que o filho vai ser. Então ele tem que tomar muito cuidado para não querer dominar, né, decisões e e pior, decisões importantes na vida do filho, como uma profissão, por exemplo, e estimular ela a fazer algo que você quer e não o que ele tem até aptidão, né, para fazer. O que os pais coléricos precisam desenvolver, gente, eles precisam desenvolver muita compaixão e ternura. Então, desenvolver o quê? A empatia. O colérico, por ser muito assertivo, ser muito eh disciplinado, ele costuma conseguir muitas coisas. Porque hoje eu falo
assim, a disciplina é maior que qualquer talento, gente. Tem gente que tem muito talento, mas não faz, não ganha o jogo da vida porque não tem disciplina. Então, mais vale uma pessoa disciplinada do que uma pessoa talentosa. Então, ele é disciplinado, então ele desenvolve várias habilidades. Quando ele olha para alguém que não consegue fazer aquilo que ele faz, ele julga. Ele tende a julgar. Quem é coléga aqui vai me entender. Não é possível que a pessoa não dá com diso. A cabeça dele se ferve assim, a falta de paciência. E ele precisa desenvolver o quê?
Empatia. Se colocar no lugar do outro, entender como funciona a cabeça do outro, como foi a criação daquela pessoa, como foi a educação, quais oportunidades ela teve, né? Apesar de hoje, eu como colega falo, oportunidade, tem gente que teve, tem gente que não teve, gente que consegue, né? Então, a cabeça do colega, mas ele precisa desenvolver essa empatia. E principalmente o quê? Com as crianças pequenas, principalmente se ele tiver uma criança melancólica ou fleumática, tá? Principalmente as introvertidas e tinas, senão ele vai detonar essa criança emocionalmente, né? Então ele precisa compreender o quê? Que o
filho é frágil e que ele está em formação, se coloca no lugar dele, tá? É autocontrole, cultivar humildade e maturidade para não explodir e se e posicionar as coisas devidos lugares. Então aquilo que eu falei, o colérico, ele precisa muito cultivar o quê? O ele ele ele é muito impetuoso, então ele precisa pensar, né? A hora que vem a raiva, a hora que vem o ímpeto de reagir, a vontade de gritar, a vontade de brigar, respira 10 vezes. Aí depois você vai fazer alguma coisa que é o quê? você começa a ter autocontrole, a ter
autodomínio, domínio das suas reações, né? Ter domínio das suas atitudes e não simplesmente reagir. Respeito ao cônjuge, os colegas precisam ter muito cuidado para não passar por cima dos cônjuges, sempre perguntar o que que o outro tá pensando, né? Se for a mãe, principalmente, tomar muito cuidado para não prejudicar a liderança do marido no lar, porque às vezes ela começa a tomar frente de tanta coisa, de tudo, que as crianças enxergam só a mãe como líder, principalmente se ela tiver um esposo pneumático, porque aí a colérica domina tudo e o fleumático não quer briga, ele
deixa ela fazer o que quer, né? Eu lembro, eu criança de um de um tio e uma tia e a referência do lar é só a mãe. O pai é como se fosse um zero à esquerda. a criança nem respeita porque entende que ele não tem comando ali. Então, a esposa que é coléica, ela precisa tomar muito cuidado com isso, porque as crianças precisam dessa visão do pai em casa, né, de um pai que também é a autoridade do lar. Então, muito cuidado com isso. E homens coléricos, pais coléricos, cuidado para não estar sempre massacrando
suas esposas sem perguntar o que que ela quer, né? anulando todas as vontades dela e tomando frente de tudo. Orientação externa, né? Considerar ter um mentor. Isso foi muito importante para mim. Eh, o o coco ele precisa ter alguém que o alerte, que o aconselhe, que torne ele uma pessoa mais eficiente, mais consciente, porque muitas vezes ele não aceita os conselhos dos que estão à volta dele. Por quê? Porque ele se acha melhor. É, é, é o pecado da soberba mesmo que o colégo tem. E o orgulho, ele acha que ele é bom, que ele
é melhor que os outros. como que o outro vem falar alguma coisa dele se o outro não cuida nem da vida dele? Ele pensa tudo isso, gente, dentro da cabeça dele. Então, ele precisa escolher uma pessoa que ele admira para ser o mentor dele e para levá-lo a níveis de consciência mais altos para que ele consiga o quê? Se transformar, ser uma pessoa melhor. Autoeducação dos pais coléricos. Pais coléricos são naturalmente motivados, né? Então, pera aí, só tirar o bichinho aqui. É. eh a completar os seus objetivos. Eles têm o intelecto capaz de avaliar rapidamente
tudo que precisa ser feito, porém são imprudentes. Agem de forma impetuosa. Eu ia falar isso, alguém não tem o nome aqui. O colérico imaturo, ele se confunde até com o narcisista. Ele pode se confundir. Só que o narcisismo é uma patologia. Colérico é temperamento, mas o colérico imaturo, Paula, mal trabalhado, mal educado, né, na infância, não, que não foi colocado os limites nele, que não ensinaram ele a ter a virtude da paciência, da temperança, da humildade, ele tende a se parecer muito com o narcisista, tá? Então assim, podem ser muito imprudentes na pressa, orgulhosos para
reconsiderar, super valorizam sua inteligência, se acham muito bons, é que é o narcisista, ele se acha melhor, não pede conselhos. Então ele precisa o quê? Dedicar tempo necessário para escolher os objetivos o quê? Da família, ser prudente com seu lar, ouvir conselhos de especialistas, ter humildade, ter metas paraa família também. Eu vejo muito colégio que se dedica muito à questão profissional. é uma pessoa que fica muito fora de casa porque ela é muito visionária, ela quer fazer as coisas acontecer e às vezes deixa muito a desejar no lar se ela tiver esse lado profissional muito
arraigado, porque aí ela quer tudo, né? E a gente não consegue fazer tudo, né? Extraordinariamente, né? Sempre a gente vai ter que ter ali um um uma harmonia, né? que eu falei, um certo equilíbrio, eh, verificar todos os fatos, responder as objeções, esperar três dias para medidas decisivas. Isso aqui é o que vai ajudar o colérico a controlar o seu ímpeto. São sacrifícios pequenos, diários. Ó, tem que tomar uma decisão, vou esperar três dias. Ele quer morrer porque ele quer tudo agora, ele quer tudo na hora, ele quer resolver, né? Então, do mesmo jeito com
o exercício pro colégio, que a gente esperar três dias para dar uma decisão, o do Fleumático é tomar uma decisão no dia, porque ele fica dias e dias, né? E o melancólico também, o melancólico fica mandutando tudo, prós e contras. Então, assim, cada temperamento a gente vê que o que é bom no outro falta aqui, né? Por isso que a sociedade se completa, né? Um vai se completando aí com os pontos de melhoria e as qualidades de cada um. Então o colérico para se autoeducar, ele pode fazer isso, olhar pra casa dele, olhar pro interior
dele, o que que eu preciso melhorar, já que ele é tão bom, né? As esposas fal falam assim: "Já que você é tão bom no trabalho, tão líder, estabelece abertas aí para casa também para você melhorar o seu relacionamento com os filhos, porque o colérico ele é muito participativo na infância, mas na adolescência ele tende a ter aquele pai que vai bater boca feio com filho, né? Que pode até sair na porrada, né? Eu conheço lares de de pai e filho sair nos tapas, né? Porque principalmente se o outro se o filho for colérico também,
porque um não baixa pro outro, né? Então assim, ele tem que se moldar aí antes dessa criança ficar adolescente e ficar tudo a flor da pele. Então precisa ir se moldando aí aos poucos, se autorregulando. Virtudes essenciais pro colérico, gente, prudência. Então ele precisa buscar não só prudência, temperança, pensar mais sobre as decisões, pensar mais sobre as atitudes, pensar mais sobre as broncas, sobre as correções, sobre as cobranças sobre a família, ter mais paciência, paz interior, ter mais empatia, sensibilidade, capacidade de controle das relações emocionais, caridade, gente, entender a importância de pensar no outro. outro,
colocar como meta o que é bem bom, né? O que é bom para o outro. Eu falo muito da caridade porque quando eu entrei pro mundo do empreendedorismo, eu parei muito de fazer caridade. O lado colérico meu, como empreendedor, ele tem que ir pro mundo, né? Ele tem que correr atrás. Não é um emprego que eu faça aqui o que me manda, o que me pedem e eu recebo meu salário. Não, eu tenho que criar a minha renda, né? Eu comecei a ver que quem às vezes tá na rua pedindo dinheiro é porque não quer
fazer nada. Porque se você vai ali num seas e compra um pacote de fruta e vende ele pelo dobro do preço, você já ganhou dinheiro. E e eu comecei a não dar mais dinheiro na rua. Até que eu percebi que os meus filhos estavam fazendo isso também. E quando você vê o seu mau comportamento na criança, você se choca. Aí eu vi, falei assim: "Ah, mãe, esse homem pito, porque os meninos começaram com tomar trio, né? Não sei se que vocês conhecem". E ele chegava assim a tirar R$ 2.000 livres no mês, crianças de 4,
5 e 7 anos, né, eles estavam. E eu falo assim, gente, meus filhos vendendo tomatinho pros outros na rua e tudo, pros amigos, né, pra escola e tudo e tirando isso, como que a pessoa fica na rua pedindo dinheiro, né? E eu falava isso assim, de repente, ó lá, mãe, o homem pedindo na rua, não tem mais o que fazer não, né? Eu devia estar trabalhando, faz e falei: "Gente, meus filhos estão tão duros de coração, né?" E aí eu comecei a ver que era a minha dureza que estava afetando eles. Aí eu comecei a
exercitar a caridade assim e pensar assim: "Gente, essa pessoa está nessa condição porque ela não tem a mentalidade que eu tenho. Não é uma questão de qualquer um pode comprar uma coisa e vender mesmo num semáforo, mas ele não consegue nem pensar isso. Muitas vezes, lógico que tem aquelas pessoas que são acomodadas, que fazem por falta de vergonha mesmo, mas tem pessoas que não t nem a capacidade de pensar que, ah, e se eu fizer isso eu comprar água e vender aqui nesses dias, quem não tem nem essa mentalidade, né? E aí eu comecei a
trabalhar isso dos meus filhos. Então, tudo a gente tem que se vigiar porque nossos filhos repetem aquilo que a gente faz, né? Muito mais do que a gente faz do que a gente fala. Então, coléricos precisam exercitar muito caridade. Isso vai moldar muito o temperamento deles, né? para ver que o outro é diferente dele, né, que às vezes ele não precisa de ajuda, o outro precisa. Então, pais coléricos, se atentem a essas questões. Pais sanguíneo, gente, os pais sanguíneos são como crianças grandes. Sabe aquele pai que tá lá na escola e tá brincando com todas
as crianças? Sanguíneo, né? brincalhões, extrovertidos, adoram estar com os filhos, são flexíveis, empáticos, né? Se colocam muito no lugar do outro, eles se emocionam emotivos, conseguem muito ver as coisas do ponto de vista da criança. A mãe sanguínea, gente, ela tende a ser um polo de atração das crianças, né? Todo mundo quer ir pra casa dela, quer, quer almoçar com ela, quer ir para as crianças que querem ir pra casa da tia fulana, ela tende a ser uma sanguínea, a tia legal, sabe? E o pai sanguíneo é aquele que faz as coisas com criança, constrói
algo no quintal, assa biscoito junto, leva todo mundo pro cinema, aquele que quer tá com as crianças. São os tios, é sanguíneos. Quais são as qualidades deles? Adoram contar histórias, rir? com os filhos, brincar com os filhos. São muito criativos, são mais tolerantes, são entusiasmados com todas as atividades. Esse ar aqui. Então assim, eles se entusiasmam com a atividade. Por exemplo, a escola manda fazer um bichinho de sucata pra gente levar pra feira cultural. O colérico, ele vai fazer com o filho porque ele quer que aquilo fica bem feito, mas ele fica irritado de ver
o filho às vezes fazendo a coisa e não ficando bem feita. O sanguíneo faz junto ali com ele e ele tudo é festa para ele, gente. Tá se divertindo. O filho pintou ele de tinta e tá tudo legal. O melancólico tá ali fazendo e tá vigiando, se tá sujando as coisas, vai sujar o sofá, vai sujar aqui, vai. E o Fático não tá bem aí. Ele tá ali junto, deixa o filho fazer. Tá tudo certo. Sujou, sujou. Não sujou, não sujou. Ele é, ele é mais tranquilo. Não tão participativo quanto sanguíneo, mas participa muito também.
conhecem bem os filhos devido a esse relacionamento intenso e até de amizade, tem facilidade para propor atividades, explorar a natureza, passeios, né, na natureza, no parque, coisas fora, conseguem se colocar no lugar do filho com facilidade, demonstrando o quê? Empatia, uma compreensão natural, né, das dificuldades do filho. Então, o sanguíneo ele é muito empático, né, ao contrário do colérico que eu falei, mas ele tem desafios, né? Quais são os desafios? Ele tem desafio de estabelecer ordem, rotina dentro de casa, limites. Então você vê que é aquele pai que é um pouco mais desordenado. Então um
dia ele vai pro parque aqui, dali ele fala: "Ah, vamos ali também, vamos". E o filho não tem muito horário de dormir porque ele não tá muito preocupado com a rotina. Vamos viver, a gente precisa viver, vamos brincar, vamos não sei o quê. Então assim, ele não tem muita rotina e ele não sofre com isso, tá? Muitas vezes ele não consegue corrigir o filho quando o filho erra porque ele quer deixar para lá. Eles ficam magoados quando os filhos os ofendem. Gente, isso é muito engraçado. Eu tenho uma amiga sanguínea que esses tempos atrás a
filha dela chamou ela de feia e que não gostava mais dela. E ela ficou super sentida, gente. Ela ficou assim ofendida, chorou. Gente, a minha filha falou isso de mim e tudo totalmente diferente, né, do colégio. O filho falar um trem desse, às vezes o pai fala: "É outro trem para cima dele, se for um colérico imatur". Então eles ficam sentidos porque eles querem ser amados pelos filhos. Eles são muito empáticos, muito sensitivos, né? Então ficam sentidos quando são ofendidos pelos pais. Então é aquele pai que na adolescência é o amigão e pode envergonhar o
filho que é mais tímido, né? Por quê? porque o filho quer o espaço dele e o pai quer tá ali junto, o amigão quer ser o da galera também. Então, muitas vezes não respeita o espaço do filho. Eh, conflitos conjugais, o pai ou a mãe sanguínea, ele sempre tende a se colocar do lado do filho e cria um problema com cônjuge, né, criando divisões aí na autoridade parental. O pai fala uma coisa, às vezes um pai colérico dana incisivamente como filha, fala assim: "Ah, não faz isso não, né? Não, não é assim não, né? acaba
dividindo a casa. Uma coisa que pais tem que tomar muito cuidado é um não tirar a autoridade do outro. Às vezes eu peco nisso. Eh, mas um não falar na frente dos filhos que não concorda com o que o outro tá fazendo, né? Senão você tira a autoridade do pai e o filho vai ficar dividido a que eu obedeço agora, né? Quem que eu vou respeitar? Então o sanguíneo, por ter muita empatia com o filho, por querer ser amigão do filho, hora que o que tem um pai que dá uma chamada, que dá uma danada,
que às vezes dá uma exagerada mesmo, ele tende a interferir se colocar do lado do filho. Então ele tem que tomar muito cuidado com isso, porque ele cria divisões de autoridade parental, tá? Muito cuidado com isso. Desenvolvimento, né, dos pais sanguíneos. O pai sanguíneo, ele precisa muito de ajuda com a perseverança, aquilo que eu falei, com a ordem, dinâmica da casa, com rotina, porque o sanguíneo é vento. Vocês lembram, o vento bateu, vamos para ali, vamos, vamos, bora, né? E às vezes a criança ela precisa de de rotina. Eu falo que desde que eu estabeleci
rotinas lá em casa, eu falo que a rotina mais perfeita é a do sono. Lá em casa, 5 horas, a gente já começa, né, paraas 7:30, no máximo 8 horas já tá todo mundo na cama. Então eu vi que isso melhorou tudo, tudo no lar, né? A criança tem essa rotina. Então quando ela tem durante o dia também sempre acordou, faz a mesma coisa. Por quê? Porque depois vocês têm que ler o livro O Poder do Hábito. Tudo que vira hábito deixa de ser sofrimento. Se a criança sabe que todo dia ela dorme 7:30, ela
nem chora, ela nem reclama. Meus filhos não reclamar. Ah, não quero ir pra cama, quero ver mais. Não, eles não reclamam. Agora o pai sanguíneo que um dia deixa o filho paraa cama nove, outro dia quer que vai sete, ele faz um escândalo. Não, porque aquele dia deixou nove e outro dia pode ser 10 que a gente foi. Então assim, ele sofre mais com a criança, porque por não ter rotina, por essa imprevisibilidade, a criança acaba ficando mais irritada também. Agora quando a criança sabe que ela chega de casa, ela tem que almoçar, ela tem
que lavar as mãos, ela tem aquela rotina bem criada que um melancólico é maravilhoso para criar, né? ela vai ser mais fácil o dia a dia dessa criança e até dos pais, tá? Então o sanguíneo ele precisa conseguir ter mais ordem, né? Ter mais continuidade nas metas estabelecidas. Às vezes ele fala assim: "Ah, vou fazer isso aqui, vamos começar a implementar isso em casa, vai uma semana, depois fala: "Não, não v fazer, desiste". Ele nem fala que desistiu, ele simplesmente foi deixando de fazer algo, né? Então ele precisa se esforçar para transmitir disciplina, consistência e
segurança. Então do mesmo jeito que o colérico precisa se esforçar para ser empático, se colocar no lugar do filho para acolhê-lo, algo que o sanguíneo faz com excelência, o sanguíneo precisa se esforçar para ter disciplina, consistência, segurança, algo que o colérico tem muitas vezes naturalmente. Então é muito legal a gente ver isso, principalmente quando os casais têm temperamentos diferentes, até para eles ir percebendo, ó, meu esposo tem isso, estão bacana, ele cuida dessa parte aqui e ele vai me ajudando com essa parte, eu vou ajudando ele com essa outra e o casal vai conversando, dialogando
e melhorando cada vez mais o relacionamento do lar. Eu falar a harmonia do lar. Então o sanguíneo precisa o quê? ter comprometimento, comprometer-se até o fim com os projetos iniciados, considerando obstáculos reais, sem deixar o otimismo cegar as dificuldades. O sanguíneo, ele costuma ser muito otimista também, muito otimista. E isso é muito bom. Eu adoro o sanguíneo quando você fala, vamos fazer isso e na hora ele já tá pronto para fazer. Só que muitas vezes ele pode colocar, digamos, a família se for um pai, né, emcados por ser muito otimista com o negócio, né, e
não avaliar eh o o os as consequências, né, as dificuldades de um negócio, né, e levar a família a uma dificuldade financeira muito grande. Então, ele precisa o quê? Ser mais comprometido, não ser cegamente otimista, tá? Ele precisa às vezes de um melancólico do lado dele para mostrar para ele quais os pontos de dificuldade que ele pode enfrentar, né? Então, a gente precisa se cercar de pessoas de temperamentos diferentes para nos ajudar. Também precisa ter decisões equilibradas, não deixar que as decisões sejam influenciadas pelos outros. Eu vejo sanguíneos adultos que muitas vezes estão aí totalmente
sobrecarregados porque não conseguem falar não pros outros, porque ele quer ser o amigão de todo mundo, o amigão da galera, tá morrendo, mas não consegue falar não, porque senão o que que a pessoa vai pensar dele? Não vai gostar mais dele, né? Então ele não consegue falar muitas vezes não, nem para compromissos sociais. Ele tem que ir em cinco festas em um dia, porque ele não quer deixar de ser amigo de todo mundo e tudo e isso acaba sobrecarregando a família. os filhos, ele então ele precisa tomar decisões próprias, não ser influenciados pelos outros, né?
A decisão que ele toma tem que ser o que é melhor e necessário paraa família. Sanguíneo muitas vezes tem adultos que não são amadurecidos, que continuam nas rodinhas de amigos, sendo influenciados por amigos, ao invés de tomar, né, ali como centro da sua vida, sua família. Eu vejo muito isso. Eu vejo homens que saem em sexto e sábado pro barzinho com a amiga e deixam os filhos em casa com a esposa. Isso não é maturidade, né? Ele pode ir com os amigos, pode vez ou outra, mas isso não pode ser uma uma rotina, porque a
rotina dele tem que ser a família. Ele se decidiu por ela. Então eu vejo muito esse temperamento se comportando dessa forma, exatamente por não poder deixar os amigões, né, o seu amigão de muita gente, né, e tudo. Então o sanguíneo precisa ter essas decisões equilibradas. organizar a rotina de estudos, agenda da casa, prestar atenção a detalhes importantes, né? Às vezes o sanguíneo costuma ser esquecido, então ele precisa se organizar com isso. Vamos paraa frente. Virtudes para pais sanguíneos. Primeira, prudência, aprofundar sobre assuntos, escolher corretamente os objetivos e medidas para alcançá-los. Então ele se interessa muito
por muitas coisas de forma rasa, né? Pega um assunto, ah, agora tô interessado nisso, depois vai nisso. Precisa se aprofundar em algo, né? Até para que isso ajude ele a ter a ter uma disciplina sobre um assunto, né? A a matar a própria carne para conseguir combater os ímpetos dele, porque o sanguíneo, do mesmo jeito que o colérico é muito impetuoso, ele também é. Só que ele não é com aquela raiva, né? ele é com o otimismo dele flutuante, então ele precisa ter disciplina e às vezes fazer assim: "Não, eu vou começar e terminar esse
livro, esse mês" e começa e termina simplesmente para ir moldando pequenos vícios de comportamento, de desistir das coisas e de não se comprometer com coisas, de levar aquilo até o fim. Perseverança, manter-se até o fim na meta definida, né? desenvolv desenvolvendo consistência e disciplina, principalmente se esse sanguíneo tem um filho sanguíneo, gente, porque o filho sanguíneo já tende, né, a ser flutuante. Se o adulto também é, ele acha que aquilo tá tudo certo. Então, se o pai é sanguíneo e tem uma criança sanguínea, aí que ele precisa melhorar os seus comportamentos para ser uma referência
melhor para o filho, que vai ter esses pontos de melhoria, assim como ele tem na vida adulta, eles continuam, né? Caridade, colocar como método que é bem para o outro, pensando além dos próprios interesses, né? A gente fala que o sanguíneo ele é muito de viver aquilo que ele quer viver, né? O vento bate, né? sanguíneo evento. Então ele quer viver aquilo e vive aquilo intensamente e vive aquilo. E muitas vezes ele não se atenta ao interesse do outro. Às vezes ele tá pensando muito no que ele quer e não se atentando ao que a
família precisa, né? às vezes ele tem um certo egoísmo dentro dele que pode ser até inconsciente, não é nem, ah, eu faço é o que eu quero mesmo e é do meu jeito. Às vezes nem é assim, às vezes é inconsciente, ele vai fazendo tudo para agradá-lo. Então ele precisa, né, exercitar a caridade, exercitar, fazer o bem para o outro. Eu fal, eu falo que é muito matar a própria carne, né, a própria vontade para fazer aquilo que o outro precisa, né? Se sacrificar pela família. Pais pneumático, gente, o pneumático é água, né? Então, o
fleumático, você colocou ele numa bacia, ele se adequa àquela bacia. Você colocou ele num copo, ele se adequa ao formato do copo. O fleumático, ele não quer guerra com ninguém. Então ele se adapta a qualquer ambiente. Ele é água, gente, jogou a água no chão, ela fica ali estirada no chão. Não sei se tá dando para para entender quando a gente pega o elemento da água. Então, toda criança ama um pai fleumático. Por quê? Porque eles tendem a ser mais calmos, generosos, gentis, pacientes, abominam o conflito, não perdem a cabeça facilmente. Dificilmente você vê um
fleumático gritando, danando com o filho, do jeito que você vê um colérico quase que diariamente, né? Então, estabilizam os ambientes onde estão, valorizam a harmonia, paz, cooperação e casa, são bons ouvintes, são atentos, relaxados, receptivos a tudo que o cônjuge tem a dizer. Muitas vezes ele não se expressa, ele não se manifesta, né? Mas ele recebe, ele te ouve. Então o fleumático ele é, o meu pai é fleumático, ele é muito tranquilo, né? Você não vai ver ele destemperando dificilmente em desequilíbrio emocional com raiva de alguém. Nada é inabalável, como se diz, né? Eu contei
aqui o exemplo para vocês do gado que sumiu lá na nossa fazenda, né? Eram, acho que eram oito cabeças no eu sei que era R ou R$ 400.000 R$ 1000 em gado sumido. Era aqueles gado poó, puro de origem, caríssimo, sumido na fazenda e já tinha procurado e não tinha achado. E aí o Carlos ouvindo a história, meu marido coletou. E aí, seu Tano? Que que a gente vai fazer, né, na cabeça dele? Ele bora pegar gala aqui, vamos atrás desse gato, vamos chamar a vizinha. E meu pai pneumático com as pernas para cima, não
vai aparecer, vamos rezar, né? Então assim, a preocupação ela não existe. Lógico que ele preocupa, mas você não vê ela estampada na cara dele, como você vê na de um colérico, n de um sanguíneo, né, que manifesta muito aquilo que tá sentindo. Então são pessoas muito serenas, né, que o o colérico precisa conviver muito com o fleumático para para puxar um pouquinho disso. Então, pontos fortes dos pneumáticos, calmos, generosos, gentis, pacientes, raramente vão perder a cabeça, pagam para sair de uma briga. Você vai ver, eu trabalho muito com o inventário, quando vê os filhos tá
brigando, né? Um quer ganhar mais que o outro e tudo e aí quando começa um conflito, mas não dá para ele, dá, dá mais. Só ele se prejudica, que é que eu falo, paga para não ter uma briga. ele ele paga porque ele não ele abomina conflitos, né? Ele não quer ver isso acontecer. Então ele paga para sair de conflitos, valoriza harmonia, paz, cooperação, estabiliza um ambiente onde são estão presentes, são bons ouvintes, atentos, relaxados, receptivos, empáticos, se colocam no lugar do outro, pensam, né, o que que o outro sente, acolhe, mas não argumentativos. Então,
às vezes você conta uma coisa pro pumático esperando que ele vai te dar um feedback e ele fala só assim: "Entica esperando o depois, né?" Eu várias vezes já me deparei com o meu pai assim, às vezes vou contar um projeto que eu tô na cabeça assim: "Nossa, pai, vou fazer isso aqui, acho que vai dar muito certo, que que você acha?" Tudo é com a perna para cima da TV, né? O Flu mágico é a cena que eu vejo. Flu mágico lá, o mundo tá caindo e ele tá de pernas para cima. no ar,
vai dar tudo certo. E ele, ah, vamos ver, Rut, vamos ver. Não fala nada, né? Então, às vezes ele mata de raiva, né, alguns temperamentos com essa calma, tranquilidade dele. Eh, quais são as limitações? Falta de iniciativa. Raramente tomam iniciativa, preferem relaxar, né? Já que eu dei um confronto, eles minimizam problemas. Às vezes você vem igual com o problema do gado, que para mim era um problema grande, né? pode ser roubado, cobra pega, tá perdido ali no mato fechado e para ele não é problema, né? Então eles minimizam problemas e não cobram quanto necessário. O
que que isso pode afetar na educação do filho? Às vezes seu filho tá sofrendo um bullying ali na escola, ele te conta e o formar fala assim: "Não, meu filho, não liga para isso não. Só fala isso". E às vezes precisa de uma intervenção naquilo, tanto na criança para ela começar a a conduzir aquela aquelas dificuldades com aqueles coleguinhas assim, pô, né? Quanto com a escola, ir lá na escola falar alguma coisa pra escola fazer. E o mais não, meu filho, liga para esse não. Na minha época também faziam isso, né? E ele não toma
iniciativa. Então ele pode pecar por omissão na família, por não querer embates, não querer problema, não quero problema com a escola, não quero conversar com os outros pais dos coleguinhas, não vão fazer nada, não vão fazer nada, entendeu? Então isso é, pode ser um problema sério. É até da criança achar assim: "Ué, meu pai não se importa comigo, ele não fez nada, né? E o pai às vezes só quer mostrar pro filho que a gente não deve ficar brigando por qualquer coisa, que na cabeça dele é qualquer coisa e não é o problema grande pro
filho. Então precisa tomar cuidado com essa limitação do fleumático. Excesso de reflexão. Gente, o o pneumático ele pensa muito antes de agir, né? Então, em relacionamentos com os filhos, às vezes a gente precisa ter respostas prontas. Às vezes o filho precisa ouvir algo ali na hora. Eu lembro que o meu pai me matava. Eu lembro que adolescente assim, 12, 13 anos, queria ir no shopping. Na segunda-feira eu pedia para ele. Por quê? Porque ele ia pensar. Ele nunca falou: "Mão, filho, pai, posso ir no shopping? Vou pensar." Ele sempre fazia isso. Ele nunca falava: "Pode."
E aí ele me matava de agonia, de angústia, né? O lado bom foi o quê? Que a colérica aqui aprendeu a esperar. Eu tinha que esperar, não tinha outra opção. Às vezes ele fazia isso até de propósito, porque eu era uma criança muito difícil, muito birrenta, muito que exigia tudo, né? Colérica imatura, né? Na infância que vai adquirindo maturidade ao longo do tempo. Então assim, mas tem coisas que é preciso resolver na hora, né? Que é preciso ser decidido na hora. Então ele precisa trabalhar aí essa questão do excesso de reflexão, baixas expectativas. Como o
fleumático ele não é muito exigente, ele pode levar os filhos ao desânimo. Ele pode não tirar o potencial, o melhor potencial que o filho dele teria para uma determinada habilidade, para uma determinada área. Por quê? Porque ele não exige do filho dele, ele não se preocupa. Tá tudo bem, tudo tá tudo bem e nem tudo tá tudo bem, gente. Então assim, tá, ele não tem, ele não gera expectativas grandes. Às vezes ele não leva o filho a sonhar grande, né? Isso eu eu me lembro. Meu pai nunca fez a gente sonhar grande, não, porque tá
tudo bem, o jeito que a gente vive é ótimo e tá tudo bem, tudo maravilhoso, não precisa demais, né? Então assim, pode gerar baixas expectativas. num filho que podia fazer algo grandioso, algo extraordinário, que às vezes tem uma alta habilidade para algo e não foi estimulada, devidamente estimulada. Muitas vezes ele vai parecer desinteressado, ele entende a dor do filho, mas como ele não se expressa, ele vai parecer desinteressado. Ele não mostra que ele entende a situação. Ele não demonstra preocupação e pode passar uma mensagem de desinteressado, tanto pra esposa, né, achar que o marido é
desinteressado nela, desinteressado no casamento, desinteressado na família, por conta desse comportamento mais omisso de não querer ter embates, de não querer ter problemas. Então, o fleumático precisa trabalhar isso. O fleumático imaturo é esse, gente. Então, o maduro é o quê? aquele que vê isso e vê, opa, eu preciso começar a tomar as rédias do meu lar, eu preciso enfrentar os problemas que estão acontecendo aqui, eu preciso ser o líder da minha casa, né? Eu preciso, o o pneumático muitas vezes, se ele encontra uma mulher que é muito paraa frente, né? E eh e se destaca
muito profissionalmente, ele tende a ficar super tranquilão e nem se desenvolve. para ele tá tudo bem ali. E isso muitas vezes acaba, né, afastando casamentos, afastando relacionamentos, porque ele se acomoda. Então, se ele se casa com uma pessoa que não é nem um pouco acomodada e e ela não foi, eu falo, muito eh educada assim para se casar e manter aquele casamento, né, e ter maturidade para entender do relacionamento dele, muitas vezes ela acaba saindo fora. A gente vê muito isso acontecer no mundo do digital, do empreendedorismo. Várias mulheres começam a se sacar, deixam o
marido, né, que muitas vezes não é aquele que acompanhou um ritmo de desenvolvimento pessoal, desenvolvimento profissional. E isso pode acontecer muito com o fleumático, né, ou a fleumática que não acompanha o crescimento, né, a a mentalidade do esposo ou da esposa de querer crescer, de querer se desenvolver, porque para ele tá tudo bem, tá tudo certo do jeito que tá, né? Então, esse esse parecer desinteressado pode afetar muito a família. Eh, que que o flumático precisa se desenvolver? Então, então ele tem como desafio estabelecer metas e superar obstáculos. Ele não pode ficar se conformando, né?
Ele tende a se conformar com a expectativa do cônjuge, porque ele sempre prioriza uma relação harmoniosa, mas ele tem que tomar partido das coisas. Então, ele precisa ser mais positivo, mais envolvido, mais motivado, né? Motivar os seus filhos a crescer, a tirar, né, o o potencial que eles têm para fazer grandes coisas aqui nessa vida. Então, reconhecer pontos fortes e competências. A família precisa do fleumático, né? O fleumático precisa ser lembrado. Nós precisamos de você, né? Saia da zona de conforto. Você é capaz, né? Então, começar com pequenas tarefas, pensando em cada obstáculo, em como
pode enfrentar, assumindo o lugar do cônjuge. Algumas tarefas da família do lar. Às vezes o o fumático por não querer conflito e tem uma criação diferente do cé, ele deixa a esposa fazer tudo do jeito que ela quiser. Então não quer confer porque realmente é muita coisa, gente, né? Então assim, ele precisa assumir algumas demandas, ainda que entre em pequenos conflitos com a esposa de um achar que tem que ser o almoço em tal horário, o outro acha que tinha que ser em outro horário, né? Um um não aceita, o filho tem que comer de
tudo, o outro não, deixa ele comer só arroz, feijão e tomate, né? Então eles precisam ir se conciliando eh como como uma família, né? E ele precisa entrar nesses enfrentamentos, ele precisa assumir a sua posição no lar e não deixar que o outro assuma tudo e fique sobrecarregado, né? E muitas vezes acha que o cônjuge não ajuda em nada. E às vezes esse pneumático não ajuda em nada exatamente porque ele não quer nenhum conflito. Então ele precisa se atentar para isso. Lembrar conquistas anteriores, manter o foco no objetivo principal. tão fleumático que às vezes tá
muito eh imaturo, né, nessa parte totalmente desinteressada, desestimulada e tá tudo bem do jeito que tá, não quer mudar nada na vida, porque eu falo que a gente tá aqui para melhorar um dia de cada mês, né? O o a colérica aqui é sempre melhorando, vamos melhorar. Então assim, ele precisa lembrar de coisas que ele já fez na vida grandiosas, daquilo que ele conquistou e que ele pode conquistar novas coisas, novos objetivos, tá? Quais são as virtudes? essenciais pros pais pneumáticos, prestreza e velocidade em fazer as coisas. Então ele precisa ser mais ágil, mais decisivo,
precisa combater a preguiça. Gente, o pneumático, o pecado capital dele, quando o ídolo Marcílio fala eh do pneumático preguiça para ele, gente, ele ama sentar num sofá e pôr a perna para cima, né? E às vezes tem um monte de coisa a se fazer e para ele tá tudo bem, não vamos relaxar aqui, né? Então ele precisa combater a preguiça, ele precisa amar o trabalho e ele precisa o quê? Fazer o seu trabalho da melhor forma. Não fazer só o que precisa fazer, ser precisa ser feito, né? Fazer ali na régua, tem que fazer isso
aqui, eu faço só isso aqui. Não, a gente pode fazer sempre mais, né? Então ele precisa combater isso, essa zona de conforto que ele fica. Ele precisa eh melhorar a questão da virtude da fortaleza, que é o quê? ter coragem para enfrentar desafios, coragem para sair da zona de conforto, tomar a decisão de tomar as réas da família e não só ficar ali como figurante vendo tudo acontecer, porque não, às vezes o fleumático, gente, ele tem a capacidade assim, ó, os filhos tá lá brigando, se engalfinhando e ele tá ali vendo TV com os pés
para cima e tá tudo certo. E não nem chama atenção às vezes porque ele não quer conflito, eles ficam esperando tudo da mãe ou a mãe que fica ali só vendo aqui naquele caos e fica esperando tudo do pai. Então precisa sair da zona de conforto, né? E a prudência, discernir o verdadeiro bem em todas as circunstâncias e escolher o quê? Meios justos. Ser prudente. O que o colérico tem de imprudente, impetuoso, de danar demais? O pneumático tende danar de menos porque não quer conflitos. Então ele precisa trabalhar isso porque senão ele pode pecar muito
por omissão e ser conivente aí com os erros dos filhos e não ajudá-los a se tornar adultos maduros. Hã, e por fim, os melancólicos, gente. Melancólicos é o temperamento terra. Então, é aquela pessoa que é disciplinada, que é ordenada, é aquela pessoa que adora uma planilha, gente, o melancólico, eh, organizada, a casa dela sempre vai est bem organizada, mantém a casa bonita, bem administrada, ela sabe dos preços de tudo no supermercado melancólico e entende que possui responsabilidades no cenário familiar. ele assume o seu papel, né, e só que com toda a disciplina e rigidez que
ele tem. Então, muito organizado, sacrificados, eles se sacrificam pelo lar, porque ele é uma pessoa que tá muito ligada ao propósito, né? Então, ele é ligado às regras, aos princípios. Então ele sacrifica a família porque isso é o certo, não é o que às vezes o o sanguíneo faz de se sacrificar um pouco pela família, porque ele ama estar aqui e ele é amigo e é muito legal. Não, o melancólico é porque isso é o certo, né? Isso é o certo a se fazer. Então ele é leal, ele é detalhista, ele é analítico, ele é
muito sensível, gente, o melancônico muito competente em tudo que faz, porque ele realmente quer fazer as coisas perfeitas, né? Fazem com que as crianças assumam um conjunto completo de tarefas realizadas completamente. Então ele consegue a dificuldade do sanguíneo de pôr uma rotina. O melancólico tem uma rotina muito organizada e muito perfeita. Então, organização exemplar, mantém a disciplina, a ordem da casa, organização, cria um ambiente bonito, bem administrado. Eles valorizam altos ideais e querem que os filhos rendam o máximo possível através do quê? Da disciplina, né? Eu lembro de uma tia, gente, que hoje eu vejo
que ela era melancólica, né? A casa dela sempre tava um brinco, gente. A nossa casa, a minha casa não era um brinco assim, ela era organizada, mas não era aquela coisa assim. Às vezes tinha um papel na mesa, tinha um trem no chão, as almofadas, a gente ia pra sala, jogava tudo no chão. A da minha tia tinha uma bombonier que sempre tinha bombom, gente. Quando a minha mãe comprava bombom lá para casa, a gente comia tudo de uma vez, né? Minha mãe sanguínea, meu pai fleumático. Então, nunca teve bombom numa bombonier lá em casa.
Nessa tia Wia sempre tinha. E os filhos dela comiam um bombom, né? Quando eu comer, eu falava: "Meu Deus, que que é isso, né?" E na nossa vida gente, esses meninos tá muito castrado, né? São castrados. E o Bacan Cor não, ele põe a disciplina, ele põe ordem, ele põe virtudes nas crianças, né? Então, ele tem altos padrões a exigir pros filhos e ele consegue fazer muito com que eles eh fixem isso, né, nas crianças. Eh, só que tem temos desafios porque o o melancólico, por ser muito perfeccionista e eles fazem muito tudo muito certinho,
eles têm dificuldade de ser flexível com as crianças e a criança não é perfeita. Longe disso, ela é totalmente imperfeita. Ela tá totalmente em desenvolvimento e tudo que ela for aprender, ela não aprende assim aprendir. É tudo muito gradual. Então o o melancólico tem esse perfeccionismo excessivo que pode causar um sofrimento tanto na família, que é o o o sofrimento que o colérico causa também, mas o colérico por querer que todo mundo seja bom, que cresça e tudo. O melancólico não é por querer que faça tudo certinho, né? E só que o melancólico sofre muito
ele também, porque ele se cobra muito se as coisas não estão dando certinho do jeito que ele queria. Então ele causa um sofrimento geral, né, nos filhos, no esposo, nele, porque ele queria tudo muito certinho, as coisas não vão sair certinhas, né, num lar com crianças pequenas. Então eles querem que as coisas sejam feitas corretamente agora e agora não dá. Eles têm dificuldade da gradação do aprendizado. Eles têm padrões muito altos. assim como o colérico, que podem levar o filho ao sentimento de incapacidade, a uma criança ser desmotivada, que tem uma autoestima baixa, né, por
acreditar que nunca vai estar à altura do pai, porque o pai fala tantas coisas, né, exige tantas coisas e e ele nunca vai estar à altura do que o pai quer. O melancólico às vezes é, e o colérico são aqueles que pegam um boletim do filho e o filho tirou um 9.8 oito e sem querer machucar o filho, eles perguntam, mas por que que não tirou 10? A criança recebe aquilo muito mal, né? Às vezes o o colega Melc só queria saber porque que queria, não sabe, nem que Então assim, são coisas que machucam as
crianças, a cobrança, esse padrão alto, né, para ela alcançar, sendo que ela é só uma criança. Então o melancólico ele tem esse desafio a ser coordenado aí de não exigir demais do filho, de colocar na cabeça dele. É uma criança que tá aqui na minha frente. >> Os pais melocidos, eles têm como desafio o quê? ter mais flexíveis, eles são muito rígidos, né? Eles têm eles têm dificuldade de ser flexível. O melancólo, por exemplo, ele tem dificuldade de sair para um lugar com os filhos e às vezes lá um amigo fala assim: "Ah, vamos daqui
para tal lugar". Às vezes ele não consegue ir porque aquilo não foi combinado, né? Muitos melancóos podem ser confundidos até com com toque, né? Porque são pessoas muito organizadas, muito metódicas. Então, essa inflexibilidade ela pode atrapalhar um pouco na família. Por quê? Porque tem hora que você vai ter que ser flexível, tem hora que você vai ter que aceitar uma mudança de planos, né? Tem hora que não vai ter como cumprir a rotina do jeito que ele descreveu aquela rotina, né? Então assim, se ele fica se cobrando demais, ele sobrecarrega filhos, sobrecarrega o cônjuge, sobrecarrega
a família e ele pode até ficar deprimido, triste por não estar conseguindo fazer aqui tudo que ele se propôs a fazer. Então, precisam entender o quê? Que os filhos podem não entender as coisas com facilidade, apesar de para o pai aquilo parecer muito simples e fácil, né? Ontem eu fiz uma mentoria que a líder falou assim: "O óbvio não existe, gente, para ninguém. Numa empresa você jamais pode falar: "Isso é óbvio". Não, porque às vezes a pessoa tá fazendo algo errado, porque para você é óbvio, para ela não é. Na infância, principalmente, não existe óbvio
paraa criança, né? Ela precisa ser educada com acolhimento, com empatia diariamente. Então, o que que o melancólico pode fazer, né? ele pode elogiar os filhos, eh, utilizar muito da linguagem do amor de palavra de afirmação, porque como ele sempre enxerga os pontos negativos, porque ele é muito criterioso, ele tende a criticar muito. Ele tende a criticar mais que elogiar. Então ele pode ter como ferramenta melancólica, coloca no celular aí, elogiar filho. Em algum momento do dia eu vou elogiar meu filho por qualquer alguma coisa que ele tenha feito que foi boa, que foi bacana, alguma
atitude, eu elogio ele, porque certamente durante o dia você vai criticar ele sem ver em pequenas coisas. Aceitar que o seu filho é uma criança em desenvolvimento. Então, entender que as coisas têm começo, desenvolvimento e depois fica o quê? perfeitas, entre aspas, porque não vai ficar nunca do jeitinho melancólico que é, né, uma criança. Então, eu vou começar a ensinar isso aqui, eu vou desenvolver para depois começar o quê? A ficar funcional, não é perfeito, né? Então, nem todos sabem ser organizados. Isso é uma habilidade a ser desenvolvida. Um pai melancólico com filho sanguíneo é
muito embate, porque o melancólico ele começa e termina as coisas. O sanguíneo começa e daqui 10 minutos ele já olhou pro lado e ele quer fazer outra coisa, né? O estojo do melancólico, gente, é perfeito, é bonito, é arrumadinho, tem a borracha e tudo do sanguíneo, gente, tem um monte de lápis sem apontar, a borracha tá mastigada, tá com pedaço comido, né? porque ele é muito eh eh sensorial, então assim, às vezes bate muito a cabeça. Então, melancólico, pai melancólico, filho sanguíneo, tem que tomar muito cuidado porque são opostos de questão de ordem, de organização.
O sanguíneo é totalmente flexível, melancólico totalmente rígido. Então, a gente tem que se atentar a esses temperamentos opostos. Não fazer tempestade em copo d'água. Por quê? Porque o melancólico às vezes um problema pequeno se torna algo muito grande para ele e ele vai enlouquecer a si, enlouquecer a família com tantas regras e preocupações. Antes disso, tem um exercício pro melancólico que é o quê? Ele ele pensa tanto o do mesmo jeito que o colérico cuida muito da família por pela questão mais do instinto de proteger e de dominar tudo, de tá por dentro de tudo,
o melancólico é porque ele tem muito medo, né? O o o colérico tem muita ira. O melancólico tem muito medo, um sentimento que tá muito aflorado nele. Por quê? Porque ele pensa muito nos prós e contras, ele pensa muito no que pode acontecer de ruim. Então ele enxerga vários obstáculos paraas coisas e às vezes ele põe muitas dificuldades para algo acontecer ali na família. Ele faz tempestades mesmo em copo d'água. Então ele precisa pensar assim que da das de 100 coisas catastróficas que ele pode pensar que vai acontecer, tipo um passeio de família, você vai
ver que muitas vezes o mais preocupado é o passeio de família, não, passeio da escola, às vezes é o melancólico, né? Nossa, 90% das situações jamais vai acontecer na realidade não vai acontecer aquilo, né? Então, precisa tomar muito cuidado com com o interior dele, com a mente, porque ele pensa muito o negativo, o que que pode acontecer de ruim, o que que pode não dar certo, né? E às vezes fica até ali no ambiente familiar sendo uma pessoa chata e pessimista, né? O filho vai contar um projeto, ele sempre põe, joga um balde de água
fria. Por quê? Porque ele realmente é prudente. Melancólico é uma pessoa muito prudente, só que na prudência exagerada, às vezes ele coloca muitos obstáculos para qualquer coisa acontecer. E ali ele fica sendo enxergado muitas vezes pela família como uma pessoa chata, pessimista, né? Então tomar cuidado aqui com essas questões. Virtudes para os melancólicos a serem desenvolvidas. Otimismo. Então melancólico seja mais otimista, né? Reflita sobre grandes bênçãos e dons recebidos na sua vida de todo o mal que você pensou que podia acontecer. Olha o tanto de coisa boa que tem. Então, foca no positivo das situações,
comece a pensar: "Ah, o passeio do meu filho pode acontecer isso, um amiguinho pode afogar ele lá na piscina, pode ter uma briga, pode cair, pode pôr a cobra lá na fazenda lá que eles vão ficar o menino, mas pensa assim, gente, vai ser um passeio incrível, vai ficar na memória do meu filho, ele jamais vai esquecer esse passeio." Então assim, ser mais otimista e coragem, precisa combater os medos. Outra coisa que o melancólico tem que tomar muito cuidado do pai melancólico, autopiedade, gente, ter dó de si mesmo, né? Eh, ser vitimista. Então, preciso tomar
muito cuidado. Todas as vezes que a gente se põe numa situação como vítima, a gente fica muito afetado. Então, a gente tem que olhar é para fora, né? Eu falo, ninguém quer ser vítima de assalto, de homicídio, ninguém quer ser vítima, mas muitas vezes no na no dia a dia as pessoas se colocam como vítimas. Isso não é bom, né? Então olhar paraa situação que aconteceu de ruim, ver não, mas eu vou enfrentar isso, isso aqui vai dar certo. Nós vamos passar por cima desse desafio, ter determinação, olhar paraa frente, ter coragem, né? e e
se juntar a pessoas que têm essa característica, precisa ser um pouco contaminado por isso positivamente. Então, melancólicos precisam muito, né, cuidar dessas virtudes. Eh, conclusão, gente, pra gente não estourar nosso tempo. Compreender os temperamentos, tanto dos pais quanto dos filhos, é fundamental paraa educação eficaz e amorosa. A gente vai ver muito na próxima aula os desafios que cada filho de cada temperamento vão nos dar e como que a gente pode enfrentar cada um. Eh, então assim, a gente conhecendo o nosso temperamento e o temperamento do nosso filho, esses desafios ficam mais fáceis ou menos difíceis
de ser enfrentados. E a gente vai enfrentar tudo como com amor incondicional, que é a base de toda a educação, com compreensão e empatia, né? Conhecer o seu filho, conhecer o temperamento dele, saber que aquilo ali é algo natural dele, um ponto de dificuldade. Por um exemplo, Té Benjamim, Té sanguíneo vai fazer tarefa. Eu sei que ele não consegue ficar sentado mais de 20 minutos. vai ser um sofrimento para ele e para mim que vou ficar danando com ele toda hora. Então eu adeco a rotina para ter um intervalo, para ter um lanche e tudo.
O Benjamim quer col, ele senta e faz a tarefa e acaba, né? é diferente. Então, eu não posso ficar comparando um filho com o outro, porque se eu compreendo que um tem essa dificuldade, eu vou conduzir aquilo para que aquilo não se torne uma dificuldade do lar, um ponto de desarmonia, um ponto de choque, né, de conflito. Eh, hoje mesmo Benjamim é colérico e irritou com alguma coisa. Mandei pro quarto, foi cuspindo fogo, cuspindo marimbondo do que a gente fala. E eu não falo assim, vai ficar de castigo aí 10 minutos. Vai, não. Por quê?
Porque o colérico ele precisa achar que ele está no comando. Então isso eu aprendi, gente, foi uma dica que mudou meu relacionamento de educação com o Benjamin, que é colega. Eu mando ele pro quarto, ele fica irritadíssimo, né? Ele ele às vezes joga tr no chão e tudo e eu falo assim: "Benjamim, agora você não está apto a conviver em sociedade, porque você viu tanto que você tá irado, a gente não pode ficar assim no meio das pessoas com essa irritação, porque senão a gente vai machucar as pessoas que a gente ama. Então você vai
ficar aqui no quarto e assim que você achar que você está bem emocionalmente para voltar paraa sala, você pode sair. Ele ele determina a hora que ele vai sair. Por quê? Porque o colérico ele entende que ele manda. Então quando eu aprendi isso, fala: "Ah, mas a criança vai achar que ela que manda e tudo". Porque se eu falar assim: "Vai ficar 10 minutos, meu Deus, quebra o quarto e tudo". E a hora que você vai lá e fala, pode sair? falou: "Não vou sair". Eu era assim criança, falando: "Não vou sair, agora eu que
não quero sair daqui". Então assim, quando eu aprendi num curso que colérico, você trata assim, assim que você entender que você tá bem para conviver ali com a família em sociedade, eu ela até usa assim que você está apto a conviver em sociedade, você pode sair e e voltar. E aí ele tinha bagunçado os brinquedos tudo, ele arrumou tudinho antes do sair do quarto e veio. Se eu mandasse ele arrumar, você tem que arrumar isso aí para arrumar. Não arruma. Então tem dicas de temperamento, gente. Essa essa coisa de compreender o funcionamento do outro e
se compreender, gente, isso alivia a casa, alivia, né? Tem pai que foi criado com correções de de chinelada, de cinto e tudo e numa situação dessa vai lá e dá chinelada assim. Aí o menino xinga tudo e briga e vira uma confusão danada e no final ele vai sair do quarto, a criança é criança, ela vai vir bem, mas criou uma situação que não precisava, né? às vezes um trauma ali, a gente não sabe. Então assim, é muito bom saber dessas dicas de temperamento, elas nos ajudam muito. Tipo, saber que o sanguíneo não consegue estudar
mais de 20 minutos na idade dos nossos, 7, 8, faz o intervalinho, só lápis e borracha na mesa, não pode ter nada para distrair. Saber que o colérico ele tem que achar que ele está no comando. Então você fala assim, assim que você achar que você está bem, né? Você que vai decidir. Você pode, ele sai bem de lá, ele organiza as coisas. né? Então a gente precisa ter compreensão, gente. A gente precisa saber que nós também somos seres imperfeitos e que a gente precisa mudar também muita coisa para melhorar a harmonia do nosso lar.
Crescimento. Pais e filhos crescem juntos no processo. Quanto mais a gente se conhecer, quanto mais a gente buscar conhecer o nosso filho, melhor vai ser o nosso relacionamento. Da mesma forma nos nossos casamentos. Quanto mais a gente buscar entender o cônjuge, né, conhecer a história dele, saber porque que ele é assim, você começa a acolher mais os vícios deles, né, os os maus comportamentos. Você começa assim: "Ah, então isso acontece é por causa disso, porque uma vida toda ali, isso aqui foi hábito, né? E quebrar um hábito é muito difícil". Então, a jornada da educação,
ele é um processo de múo crescimento, onde pais se autoeducam enquanto orientam seus filhos. Então é como eu tô tô aprendendo e fazendo, tô não sei, ninguém vai ser mãe nem pai, assim como ninguém nasceu algum profissional. Então a gente tá se educando. Agora você imagina pais que não estão buscando nenhum tipo de orientação. O sofrimento tá maior em casa. Sofrer, todos nós vamos sofrer porque é uma missão muito árdua, mas tem pessoas que vão ter muito mais leveza no lar, né? Então, a gente precisa respeitar as características únicas de cada pai, de cada mãe,
de cada filho. Se cada um buscar o autoconhecimento dos seus pontos de melhoria, o lar tem uma harmonia muito maior. Então, que busquemos, né, essa essa harmonia do largo através do autoconhecimento, não só dos temperamentos. A gente tem tudo quanto é tema aí que pode, né, nos ajudar na educação deles. Alguma pergunta, gente? Algum comentário? Só ligar o microfone e falar. Rute, eu acho que tá me ouvindo? >> Tô te ouvindo. >> Eh, tô aqui pensando. Acho que nossa própria nossa próxima formação tem que ser sobre hábitos. >> Hoje eu tava conversando lá na escola
>> e pensando justamente sobre isso, né? Porque às vezes a gente até sabe, né? Então, por exemplo, eu como psicólogo, às vezes a gente faz uma orientação e tal. Eh, mas muitas vezes, como nós estamos muito habituados com um hábito e a gente faz daquela forma e aquilo já tá internalizado, né? Então, professor ou os pais, né? Tão internalizados com aquela forma de agir. Eh, e quebrar hábitos, né? Eh, é, não é algo tão fácil, né? Acho que demanda muito uma energia, né, de quero fazer diferente e quero testar. Eh, que eu eu tava conversando
sobre isso hoje. Muitas vezes quando você testa e você vê, nossa, olha, deu certo, né? E você vê essa pequena mudança, né? Igual você falou, né? tipo, ah, fiz um curso, testei, eh, e você observou mudança e aí você começou a repetir e aí você criou o hábito de fatlar desse jeito com o Benjamim. E isso facilitou muito a sua vida. >> Uhum. >> Eh, então eu fico pensando nisso também, né, na importância dessa disponibilidade. Não sei se você consegue falar um pouquinho sobre isso também. Eh, o que que vira a chavinha, né, de tipo,
nossa, vou aplicar eh para além do só estou aprendendo, né, que onde é que a gente passa pro vou aplicar, né, vou sair desse lugar aqui também de conforto e e vou aplicar. >> Eu falo muito, Ana Cláudia, que são níveis de consciência. Esse ano eu li um livro que fala muito disso. Tem coisas que te falaram a vida toda e você não entendia. Aí chega uma idade, gente. Então era isso. Tem coisas que que é tipo aquela parábola da semente. Tá jogando ali, seu solo não tá preparado para receber. Aqui nós somos mães. Não
existe uma mãe que não passa algum tipo de de perrengue com filho. Não existe. Porque nós somos seres imperfeitos. E quando vem um serzinho ali de fora que a gente tem que cuidar dele, ele não faz do jeitinho que a gente quer, a gente a gente vê a dificuldade, né? Então assim, a gente precisa tá com o solo preparado para receber a semente. A gente tá porque a gente é mãe, a gente enfrenta desafios. Então, quando vem esses assuntos, a gente vou vou aplicar isso. Mas tem pessoas que vivem inconscientes. Esse livro fala que apenas
20% da população vive consciente. Que os 80% tá naquela musiquinha que eu falei para vocês, que é deixa a vida me levar e deixa acontecer naturalmente. Essa é a vida, né? E e não se preocupam, não se preocupam se o filho às vezes tá o dia inteiro na televisão sendo educado pela TV. Eh, não se preocupam se estão com a má conduta em casa e o filho está repetindo aquilo. Não tem aquela aquela dor que a gente, gente, mas isso tá errado, isso precisa mudar. Tem gente que vê o errado e não faz nada, entendeu?
E não e não é um flumático brincando aqui. É por níveis de consciência. Então eu acho assim que a gente precisa, quem é bom em qualquer coisa tem que falar na internet, tem que falar paraas pessoas, porque às vezes muita gente não foi despertada porque nunca ouviu falar algo bom. Por quê? Porque agora que tem a internet, tem muita gente boa dando na caratapa para falar muita coisa. Antes a gente assistia só televisão e a televisão educava a gente com aquilo que ela queria, que ela queria. Se a televisão, se uma grande empresa quer vender
beterraba, ela vai lá e paga uma fortuna pro Globo, reporta, faz uma reportagem de beterraba que é bom para tudo. No outro dia tava todo mundo no mercado comprando beterraba, então a gente é influenciado pelo meio que a gente vive, entendeu? Então, se você viveu em um meio que você não foi incentivado a ser crítico, a ter hábitos, a ter disciplina, a mudar seus comportamentos, você não vai fazer, que é aquilo que eu falei do mendigo. Por que que o mendigo não tem um clique que vou ali comprar um, vou pedir aqui dinheiro na rua,
ganhei R$ 10, vou ali vou comprar um pacote de paçoca e vou vender e nunca ouviu aquilo, nunca entrou no coração dele, né? Às vezes alguém já até falou, mas de uma forma que não entrou. Então a gente precisa falar, né, que eu falo assim, é desperta tu que dormes, né? É uma jornada que eu faço com as minhas consultoras no meu trabalho, porque tem muita gente dormindo em vida, tem muita mãe e pai dormindo aí na educação dos filhos, tem muito cônjuge dormindo aí no relacionamento. Então a gente precisa ser protagonista, que eu falo,
das nossas vidas, da nossa profissão, da nossa história. Aquilo que eu falei, ser consciente. Às vezes eu ia pra catequese dos meninos, né? Eu sou catequista. Ó, e o maior desafio para mim, uma coléga catequista com uns 15 crianças de tudo quanto é jeito, eu fico falo: "Meu Deus, não tem nada que me cansa mais na vida do que a catequese." E eu ia para catequese, preparava o ensino e dava. Até que eu comecei assim a pensar, que que essas crianças precisam? Aí eu comecei a ter consciência, não, eu tô indo para catecese porque eu
tenho que dar esse não, mas eu vou observar o que que o fulaninho precisa, né? E que foi o dia que eu vi que era uma criança que falava assim: "Tia, eu não consigo". Tudo eu falo: "Tia, eu não consigo". Não, você consegue, eu acredito em você. Eu chego a arrepiar, fiz, eu vi que aquela criança precisava ser estimulada, precisava de alguém que acreditasse nela e era acender a vela, né? Acha deixa a menina de 3 anos acender a vela, que é ensinar autonomia, você consegue e se você precisar eu te ajudo e a gente
vai conseguir juntos. E o olhinho daquela criança brilhou e falou: "Não, então eu vou tentar porque ela nem tentava". Então assim, a gente precisa viver consciente e não viver um dia após a cada dia. Isso acontece. A maioria do tempo na nossa vida a gente tá sendo guiado pelo inconsciente. Às vezes você chega até no seu trabalho, não sabe nem que caminho você pegou. Isso já aconteceu comigo. Mas quando você lembrar, opa, pera aí, vou ser consciente agora. E principalmente celular, gente. Celular toma nossa atenção toda hora e a gente deixa de olhar pro menino,
dar atenção, fazer. Então a gente precisa ser pessoas conscientes. Desperta tu que dormes, né? É o lema que eu tenho com as minhas consultoras. Todos os dias a gente tem uma reunião às 9 da manhã. Então levar a vida assim, todas as áreas da nossa vida, desperto, acordado, porque precisa mudar o hábito que você falou. Gente, o poder do hábito, o livro é incrível, porque se você cria bons hábitos, você não precisa se esforçar para ser bom. aquilo acontece automaticamente. Você não se esforça para escovar os dentes de manhã. Por quê? Porque todo dia você
foi ensinado que faz parte da vida. Agora, se a gente desenvolve bons hábitos de ler coisas boas, né, que mudam a nossa mentalidade, de fazer um trabalho voluntário uma vez por mês, é hábito, né? Eu não penso na minha família, é um sonho. Vamos ter um hábito de ter um trabalho voluntário por mês na família. Então, criar bons hábitos a gente precisa, né? E ter esse senso o quê de de comunidade de que a gente que é bom, que tá desperto, que procura fazer o bem, a gente precisa começar a influenciar as pessoas a fazer
o mesmo, né? A gente precisa influenciar o bem. Tem tanta coisa ruim influenciando em tantos lugares e a gente precisa fazer isso, não achar que um influencer que tem que fazer, não. A gente tem que ser influente, né? onde a gente tá, porque todo mundo é influente mesmo. A gente pode fazer se quiser. Eu fazer, eu estudo o livro e a gente faz o o trabalho juntas, né? Começa a colocar. Eu amo, eu amo, né? Melhorar. >> É, é muito bom, né? Esse processo de consciência é importante mesmo. Que bom, né? Que a gente tá
tendo esse momento para isso, né? Para despertar também. Isso aí. >> Tiveram algumas mensagens lá no chat. Adorei, a já tinha falado, né? Acredito que o grande desafio é a prática do autoavaliação, não só sobre temperamento, mas sair da zona de conforto e consciência para crescer e mudar paradigmas sociais. Eh, como sempre valioso, este foi o Paulo Henrique, Raquel, como sempre valioso esse conteúdo paraa nossa autorreflexão. Obrigada, Rut. Me tira uma dúvida sobre a combinação dos temperamentos da mesma pessoa. Há alguma combinação incompatível? Por exemplo, sanguíneo e melancólico? >> Sim, a gente pode ter características,
né? Igual quando a pessoa faz aquele negócio de dominante, influente, a gente tem um percentualzinho de alguma coisa. E dentro dos temperamentos tem três divisões. É porque o tempo é pouco, né? É muito assunto. Por exemplo, um colérico, ele tá tá aqui colérico, sanguíneo, melancólico, tá aqui embaixo. Então o colérico ele faz, divisa com sanguíneo, o que chama colérico brasa. É o colérico aqui com o sanguíneo. Então ele é um foguinho mais acolhedor, é uma brasinha, entendeu? Então você até confunde ele porque ele é muito disciplinado, ele faz as coisas, mas ele é muito empático
também, né? E tem o colérico fagulha, que é aquela aquela faísca, que ele é o colérico colérico mesmo. E tem o colérico com melancólico, porque eu esqueci o nome. Então assim, por isso que fala aportes. Eu sou colérica com, eu sou colérica com sanguínea, né? Então por isso mais comunicativa, empática, né? Brincalhona. Agora tem gente que é colérico com melancólica, aí ele é mais rígido ainda, mais incisivo. Então tem os aportes. O livro do Ítalo Marcile, ele explica sobre esses aportes. Seu nome que não chama temperamento na educação dos filhos. Eu não sei. Você digita
Marcil Temperamento, vai ter só esse que ele tem. E aí ele fala dos aportes e aí você vai entender dessas divisões. Você vai ter um dominante e um aporte que é um subdominante e pode ter características dos outros. Sim. Por quê? Porque nós somos influenciados pelos nossos pais. Eu, por exemplo, colérica, mas fui muito influenciada por um fleumático. Então, tem situações que eu realmente explodo, mas tem situações que eu, em tese, eu deveria explodir por ser colérico, mas eu fico tranquila. E a Maria Leonor, com a fala de hoje, os temperamentos do pessoal daqui de
casa ficaram ainda mais claros. Foi ótimo. Muitíssimo obrigado pela explanação e doação. Esses três encontros me ajudaram muito. >> Que bom, que bom. Isso é ótimo. Eh, vamos compartilhar com outras pessoas o que a gente tá aprendendo, tá? >> Vamos. Amém. Então, tá. Muito obrigada. Obrigada, Rute. Até semana que vem. Nosso último encontro. Fechou. Fiquem com Deus, gente. Tchau. >> Tchau. Beijo. Até mais.