Se eu pudesse conversar com tua alma, eu diria: "Fique calma, isso logo vai passar". Eu daria um conselho. Chore mesmo. Enquanto chora, aproveita para orar. Porque quem chora para Deus é consolado, é bem-aventurado e Deus não desamparará. Ele mesmo enxugará as tuas lágrimas. Então desabafa, deixa ele te abraçar. Vamos ver vocês. Calma, calma. Não se preocupe. Tenha calma, calma, calma. Eu dedico esse refrão pra tua alma. Ah, isso é bonito, hein? Se eu pudesse conversar com tua alma. Eu diria fique calma. Não é só você que sente assim. Não é que você seja estranha, é
que você é estrangeira e o teu lar não é aqui. Lá no céu, um dia tudo se encaixa e hoje o que te inquieta vai te preocupar. Você vale mais do que o mundo inteiro e por toda essa espera, Deus vai te recompensar. Calma, calma. Não se preocupe. Tenha calma, calma, calma. Eu dedico esse refrão pra tua alma. Calma, calma, não se preocupe. Tenha calma, calma, calma. Eu dedico esse [Música] refrão pra tua alma. [Música] Sabe porque eu acho que a grande maioria das pessoas conhece o trabalho da Maira de 2, 3 anos para cá,
mas a história dela com o seu Paulo, né, desde quando ela veio a primeira vez em Franca, ela é bem antes disso, né? bem antes dos palcos, bem antes dos holofotes. E eu acho que há, né, na raiz que está a nossa verdade. Eu acho que é por tá conectado com essa raiz, é que a gente sobreviveu a tantos ataques, né, a tantas perseguições tristes. E eu queria que o seu Paulo contasse um pouquinho dessa história, não apenas como uma pessoa que conhece a biografia dela, do trabalho de Maira, mas também como uma pessoa que
experimentou na própria vida o consolo adivindo de uma mensagem, de uma bonita amizade, né, seu Paulo? Conta um pouco pra gente. Para seus amigos. Meu nome é Paulo eu tenho aprendido na vida que o sorriso é o suficiente para tratar a semente da alegria no coração. Quando nós desenhamos um sorriso na face, a leitura do alto nasce na nossa alma. Então eu vou pedir para cuidar de você. Estamos em comunhão com a vontade de em comunhão com Deus, em comunhão com Jesus que dese um pequeno sorriso e em desejo de sorriso dos cria em cimas
e melhor esposo prológico nas alegria e nas vocês vão desenhar um sorriso e olhar pro lado e dizer bom dia e não desenha o sorriso e diga bom dia. Bom dia, seu Paolo. que a bondade do céu possa seus corações, levando essas divinas para que a confiança seja oportuna, para que a semente da alegria de Jesus possa derramar tu alto, alcançar o teu coração. Deus, o seu infinito amor, ele é formador de um celeiro celeste. E esse seito de vida faz derramar a toda hora a sede da alegria, a sede do amor, a sede do
ânimo, da esperança e sobretudo da paz. Então, procure sentir neste momento que a fé se adianta a nossa comunhão com Deus. E quando eu conver uma realidade, ela sente um sol no teu coração. E este sol que se assente no teu coração, ele alcança o clima de pai, o clima de alegria e o clima de de certeza de que Deus aqui está. O Gilberto estava comentando em 2015, a a minha filha Líbia, ela tinha 15 anos. E quando ela tinha 15 anos, ela falou: "Papai, quando eu completar 27 anos, vai acontecer alguma coisa comigo?" E
eu disse: "Claro, minha filha, você vai namorar, você vai estudar, você vai formar, você vai casar, você vai viajar, você isso, você aquilo." E sempre dizia dessa forma e sempre observava aquele sorriso um pouco diferente quando ela se dizia. E o tempo passou e ela nos 15 anos, no trânsito da vida, nós chegamos aos 27 anos. E quando ela chegou aos 27 anos, realmente aquilo que ela dizia surgiu, apareceu, ela já havia formado, havia trabalhado, mas surgiu uma neoplasia, uma neoprasia valigna, um câncer. E quando veio o câncer, naturalmente, todos sabem que a família ela
abraça aquele que padece, aquele que sofre. São os do afeto, são os elos do amor. Durante 3 anos nós estivemos juntos com ela. 3 anos foi o período para que ela voltasse à pátria espiritual. E ela guardava uma fé agentada em seu coração. Ela guardava certeza de que a bondade celeste a socorria para dois dias antes dela partir, ela tinha lágrimas na face. E ela trouxe-se para nós outros e disse: "Papai, eu preciso do teu abraço". E eu lhe adantei e dei um abraço, mas foi um abraço bem apertado, um abraço pleno de afeto, pleno
de amor, que é típico, que é característico daqueles que amam os seus filhos. E depois disso, dois dias depois ela retornava à pátria espiritual. E quando retorna à pátria espiritual, nós sentimos alguma coisa, a aula, a impregnação daquele magnetismo celeste que fica cabe em teu coração, ele se apaga também. E quando essa imantação divina ela se apaga, nasce aquilo que nós conhecemos por saudade. E a saudade ela traz uma companheira, só as lágrimas. E as lágrimas brvaam sempre em meu coração, minha face. Euva algo de minha fibra, eu entrava em lágrimas. Alguém me disse que
ela havia deixado um bilhete. E eu encontrei o bilhete que ela havia deixado em seu caderno. E lá estava escrito naquele bilhete: "Papai, tu te lembras daquele abraço daquele dia? Tu te lembra quando eu em milagras te pedi o abraço, o carinho e o afeto, papai? Aquele abraço significou muito em minha vida. Aquele abraço foi de consolo, foi de ânimo, foi de paz, foi de certeza de que o seu amor me sustentava minha ampara e de que eu poderia voltar a pátria espiritual com segurança. Papai, eu te amo. E quando a gente lê essas notas,
novamente vem acompanhando lágrimas e as lágrimas seguiam em nosso coração. A presença física já não existe e a saudade é constante. Até que um dia surgiu algo que me deixou um pouquinho diferente. Eu estava na minha casa e eu recebi eu recebi uma anotação de uma uma prima minha, a minha prima mora em Brasília e ela me mandou uma um videozinho. Ela mandou um vídeo com uma moça que eu não conhecia, que eu ninguém conhecia. E essa moça tinha um nome eh chamada Maira. Eu falei, eles erraram. Não é Maira, é Maria. Eu e ele
estava enganado. Era Maira. E Maira, nesse pequeno vídeo dava notas, dava notícia na minha filha. Ela falava da Lívia, ela falava da história da Lívia, ela falava da faculdade, do dos encontros, ela falava da espiritualidade, ela falava do seu retorno à pátria espiritual. E eu entrei em contato com essa moça chamada Maira e ela disse: "A carta pode chegar ao teu coração, mas precisa da tua autorização mais do que de presta. Nós demos autorização e na semana seguinte chegava a carta, a carta do correio celeste para ouvir, ou melhor, para ler de minha filha de
que papai eu estou viva. Papai a morte não existe, papai os cabelos que caíram já voltaram. Eu acho que na espiritualidade os institutos de cabeleireiros são mais avançados, né? Os meus cabelos já são grandes, papai, eu estou feliz. E foi exatamente essa carta da nossa irmã, da nossa amiga Maira, é que me trouxe, que devolveu a alegria, o ânimo, o otimismo, a fé, a esperança. Quando a saudade visitar o teu coração, guarde uma convicção e guarde a certeza de que Deus, do seu infinito amor, endereça as vibrações dulcíssimas de amor e de paz, que são
daqueles entes que nós muito amamos, que retornaram à pátria espiritual. O amor é o canal que nos liga a eles. O amor é o canal que alcança e agasalha cada um de vocês neste minuto que passa, guarda tu uma convicção. Nós estamos unidos pelos elos e pelos laços do amor. E quando o amor é a realidade do nosso coração, o amor do céu faz derramar pétalas iluminadas. E essas pétalas iluminadas que se derramam do céu, elas alcançam o teu coração. E quando alcançam o teu coração, elas batem suavemente ali na tua alma e sofram na
acústica de tua alma, dizendo: "Mamãe, eu estou aqui. Papai, eu estou aqui." Eles não foram embora, eles não partiram, estão distante um pouquinho, mas guard a certeza que eles sempre estão do nosso lado. Então, o teu filho, a tua filha, o teu papai, a tua mamãe, aquele coração que você muito ama, está do teu lado, te abraçando, te endereçando as vibrações dulcíssimas que iluminaram a intimidade do teu lar, com aquele sorriso lindo, belo e encantador que eu me lembro da minha filha. Então guarde a certeza de que Maira, que hoje é conhecida não só em
Franca, não só no estado de São Paulo, não só no Brasil, mas em boa parte do mundo, ela veio com certeza na possibilidade da espiritualidade do seu coração para levar o recado. E que esse recado possa trazer a certeza de que a vida continua, possa placar, possa diminuir, possa mitigar um pouco da tristeza e da saudade que nos perturba. Mas guarda a tua certeza de que nós estamos recolhendo o abraço, nós estamos recolhendo o beijo, nós estamos recolhendo o carinho de quem muito nos ama. A minha filha ficou durante seis meses na minha casa depois
que ela partiu. Era como se eu encontrasse com ela toda hora, todo instante eu recebi aquele carinhoso abraço, aquele carinhoso beijo e com os filhos de tantos daqueles que aqui estão, não é diferente. Então, abra as portas da alma, abra o teu coração para recolher esse abraço de Deus, esse abraço do céu que está impregnado de puro e doce amor, e também daqueles que nós muito amamos e são chamados de filhos, são chamados de irmãos, que são chamados de papai. Meu amigo eh, Gibele, às vezes tem alguma música para entar aí uma melodia pra gente
continuar até a Maira vir. Então, guarde a certeza de que Deus, no seu infinito amor, através dessas notas melodiosas do Gibelli, vai se associar às notas melodiosas do alto e essa melodia divina vai cantar no teu coração. E quando a melodia celeste canta no teu coração, nasce a mais doce harmonia. E essa harmonia vai ficar no teu coração porado tempo. Guarde essa certeza, guarde essa convicção de que esse arranjo dessa música que o Gibell vaiar, vai lhe alcançar o coração e vai se associar com a música do alto para lhe trazer o perfume suave e
doce do amor. Angibéria é contigo, seu Paulo. Não sei se o senhor sabe, eu acho que o senhor não estava naquela visita, na derradeira visita que eu fiz para alívio. Ah, sim. E eu lembro que nessa ocasião ela já tava com oxigênio, já tava difícil de respirar, já tava muito difícil de falar e ela tinha que medir as palavras como se tivesse uma energia limitada e tivesse que escolher as palavras certas, sabe? Então, só a gente conversava, só a gente falava e ela concordava. Mas meio que num movimento de querer dizer o que se passava
ali dentro, ela falou assim para mim: "Toca uma música". Eu falei: "Claro, Lívia, eu toco." "Que música que você quer? Que música que tá querendo dizer? Tudo que você quer dizer, que eu sei que você não pode, irmã?" Ela falou assim: "Toca tocando em frente, ando devagar, porque eu já tive preste leva este sorriso porque já chorei [Música] demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz. Quem sabe só levar certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei. Se quiser cantar, canta. Conhecer as manhãs e as manhãs, o sabor das massas e das [Música]
maçãs. É preciso amor para poder bolsar. É preciso mais para poder sorrir. Preciso chuva para [Música] florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e tocando em frente com um velho boiadeiro levando a boiada. Eu vou tocando dias pela longa estrada. Eu vou de estrada eu sou. Conhecer as manhãs e as manhãs o sabor das massas e das maçãs. É preciso amor para poderçar. É preciso mais para poder sorrir. É precisa chuva para florir. Todo mundo ama um dia, todo mundo chora. Um dia a gente chega, noutro vai embora. Cada um de
nós compõe a sua história. Cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser [Música] feliz. Eu eu me lembro desse dia foi na sala da minha casa, sabe? Quando a gente lembra daqueles episódios que [Aplausos] são tá fazendo valer a pena, viu? Esse episódio que marcaram a nossa vida. O Gib muito carinho foi até a minha casa. Ele cantou paraa minha filha. Era como se alguém que estivesse numa estação de trem e arrumava ali as malas e as roupas para partir. E o Gibentou a música. A música era como um lenço a
dizer: "Adeus ou até logo! Aquele dia marcou muito no meu coração e eu com certeza marcou muito no coração do Gibell e eu tenho certeza de que vocês não são diferentes. Cada dia, cada episódio, cada lembrança, cada memória daqueles que nós muito amamos e que voltaram à pátria espiritual, nascem as lágrimas. Eu devo dizer que as minhas lágrimas elas não são de desespero, elas são da saudade de quem muito ama e da certeza e da convicção de que minha filha está caminhando por aqui, trabalhando um tanto mais, estendendo as mãos para ajudar. Há muitos tombados
pela tristeza, pela amargura, pela dor, pelo sofrimento e pelo padecimento. Então, os nossos filhos, eles estão no mundo maior trabalhando um tanto mais. A minha filha não é diferente da filha e do filho de vocês. E vocês, com o carinho e com afeto de que vocês têm dito, ou cada atitude de vocês, cada prece de vocês, cada atitude de generosidade, de fraternidade, de caridade de que vocês fazem, vocês estão endereçando flores para aqueles que vocês muito amam. E quando nós endereçamos flores para aqueles que nós muito amamos, eles se alegram, eles se renovam, eles se
fortalecem, eles vêm caminhada até cada um de vocês para beijar-lhe a face, para beijar-lhes o coração. Tudo por um motivo, só um. Eles amam cada um de vocês. O filho de vocês que partiu, a filha que partiu, o papai que partiu tem infinito amor por cada um de vocês. Se agora vocês sentiram um calor perto do coração, é o abraço daquele filho, daquela filha, daquele amor que partiu. Então nós seguimos no clima da gratidão a Deus, a Jesus, a Gibria, a Mara e a todos os corações que aqui estão uando sempre aquela poesia. Ah, depressa.
Aquela poesia de oração. O Gib, eu acho que tem mais uma musiquinha. Pode ser, Gib. Eu vou fazer uma para fechar. Pode falar, seu Paulo. Fica à [Música] vontade. Corações amigos, enquanto ele canta, eu não quero atrapalhar. Que isso? Mas eu devo dizer que ao longo de todo esse tempo, quando nós convidamos a Maira e a primeira vez que ela veio, a Franca, ela, digamos, não era conhecida, ela era conhecida por algumas pessoas. Então, logo o IDF Fran publicou aquele aquelas discografias, aquelas cartas, aquelas cartas feitas com tanto amor pela Maira e pelos corações que
partiram. Impressionou, alcançou tantos que precisavam dessa notícia que essas publicações atingiram 100, 200, 300, 400, 500.000 pessoas que foram consoladas de alguma forma. E todos vocês estão sendo consolados, estão sendo confortados, estão sendo abraçados. Então, sinta o abraço de cada um de vocês. Maira atendeu o nosso convite lá para meu 2018, 2019. Ela veio com muito carinho. Eu disse a ela, minha amiga, disse ao Cláudio, seu marido, disse, a oportunidade da Maira lá está, é levar o consolo a tantos corações que estão tombados na sarjeta da tristeza, das lágrimas, do sofrimento do padecimento. E eu
me lembro como se fosse hoje. A Maira disse: "Irei a Franca". E ela não se limitou uma vez, ela veio uma segunda vez, uma terceira vez, uma quarta vez. uma quinta vez o que ela mesmo disse que Franca é a sua segunda cidade, talvez pelo carinho e pelo afeto que ela tem por cada um de vocês. E hoje, com certeza, terminando a entrevista não vai ser diferente. Ela vai endereçar o amor no seu coração, o carinho do Gibele e o afeto daqueles que partiram, deixando essas luzes divinas de doce amor no coração de cada um
de vocês, para que ao longo do tempo a saudade ela já não traga mais as lágrimas de dor, mas as lágrimas da alegria de saber que os nossos filhos vivem, os nossos filhos continuam a sua caminhada. Obrigado, seu Paulo. Obrigado por ter aberto seu coração, ter contado essa história, meus irmãos, porque não é por causa do Eduardo que a Maira tá aqui em Franca hoje, não é por causa do seu Paulo. Claro que o maior responsável por isso é Jesus, mas se pudesse colocar em número dois aí, a maior responsável por vocês estarem aqui hoje
é a Lívia. É a amizade dela com a Maira. Então, irmã, você que com certeza tá aí presente, se não tiver coisa mais importante para fazer, mas eu quero te agradecer em nome de cada coração que tá aqui presente, Lívia. E a gente não poderia terminar esse nosso pequena introdução, que eu acho que não nada é por acaso, que os corações já começaram a ser preparados para vocês entenderem que a gente também tá aqui, que a gente foi convidado pelas nossas próprias dores, como vocês também foram. Então, eu gostaria de encerrar esse pequeno introdução com
essa canção escrita paraa nossa Lívia. [Música] [Aplausos] [Música] Lívia ou me alivia é saber que a dor nunca é vã, que o sofreram de acessa, e a sempre um novo manhã. [Música] Lívia é o que me alivia é saber que a vida é mais do que uma simples passagem, do que uma miragem que vai. E se agora vai embora? Lívia não repare quando eu chorar. Lívia não repare quando eu chorar. Mas ficou aqui tanta semente que você deixou. ficou. Algumas estão germinando e outras já são flor. Lívia é o que me alivia. É saber que
a dor nunca é vã, que o sofreram de acessa. E há sempre um novo amanhã. [Música] Os lenços agora ao vento na despedida nos dizem que maior que a dor da partida, um dia será alegria de te reencontrar. [Música] alivia um dia será alegria de te reencontrar. [Música] Alívia, Lívia. O que me alivia é saber que a vida é [Música] [Aplausos] mais essa música, ela ela me vai chorar um pouquinho, sabe, gente? É porque eu lembro muito da minha filha, então ela toca muito, muito o meu coração. Eu sei que a Mara já está vindo,
mas eu só vou dizer para vocês, essa música que o Gibelli fez, ela anima o meu coração, mas sempre que ela toca, eu choro. Eu choro porque ela fala fundo na minha alma. Corações amigos, aproveitando mais um minutinho da baila lá em entrevista. Eu estava um tanto entristecido quando a minha filha partiu e eu queria saber como foi, como foi o retorno da minha filha ao mundo espiritual. A gente que é espírita, a gente lê tantas passagens e eu queria saber como foi A da Lívia. Só depois eu fui ficar sabendo a de como se
processou. Quando ela partiu naquela madrugada, dizem a mediunidade que ela era evangelizadora no mundo espiritual antes de vir à terra. E quando ela deixava o teu povo, as crianças que ela evangelizavam vieram ao seu encontro e elas entoavam músicas, talvez uma música tão bela quanto essa. E no momento que elas entoavam a música, eu tenho certeza de que flores brilhantes caíam sobre o coração da Lívia e ela voltava à pátria espiritual. Com certeza a alegria era muito grande no coração da minha filha. Talvez a saudade não fosse pequena, mas eu guardo a certeza e a
convicção de que minha filha voltou para a pátria espiritual para continuar a tarefa do amor, para levar Jesus, para levar Maria de Nazaré a tantos que dela precisam. Guard a certeza que neste momento, nesse instante, as mãos divinas de Deus, porque tem o Deus tem mãos iluminadas, com o manto iluminado de Maria está junto do teu coração, deixando as flores do amor para que a paz seja o clima reinante e constante ao longo dos dias que seguem. A gente fica muito grato, muito agradecido a todos vocês e que cada um possa recolher uma mensagem de
vibração doce e suave a tocar-lhe o coração, senão hoje, amanhã ou talvez um dia qualquer, mas com certeza hoje serão agasalhados pelos anjos que partiram, pelos anjos que nos deixaram. É isso, meus irmãos. Nessa pequena introdução, seu Paulo falou que quando ele ouve essa música, não tem como deixar de chorar. Eu quero dizer para vocês que a nossa última pretensão aqui é fazer com que vocês deixem de chorar, porque isso seria uma violência contra a alma de vocês. Nossa pretensão aqui hoje, talvez seja ressignificar a lágrima que cai. Aí sim permitir que ela tenha um
gostinho de saudade que liberta e não mais que aprisiona. Então que Deus abençoe você, seu Paulo. que esse laço teu com a Lívia persevere por tantas e tantas vidas e que a gente possa est sempre conectado nesses eventos lindos, onde a gente onde a gente percebe que mesmo a dor mais difícil também é amor, também faz valer a pena se a gente souber entender os desígnios do pai. Palmas pro São Paulo e paraa sua história. [Música] [Música] Você está aqui. Já parou para [Música] pensar, por tantas mazelas diferenças entre nós? Se Deus é tão perfeito
e sequer jamais errou, como tudo se explica na justiça universal. Quero crer que colhemos o que plantamos nas eras sem fim. Que nascemos e vivemos sim e que morremos para renascer. Mas eu quero crer que a vida além continua sempre a existir. E todos, todos os que se foram vivem felizes perto de nós. Tudo é amor, até mesmo a dor. Tudo faz crescer, mudar a nossa luz. Tudo é amor, até mesmo a dor. Tudo faz crescer, moldar a nossa luz. [Música] Quero crer e colhemos o que plantamos nas sem [Risadas] fim. Que nascemos e vivemos
sim. Não esqueçam e que morremos para renascer. Mas eu quero crer, mas eu quero crer que a vida além, que a vida além continua sempre para existir. E que todos os que se foram vivem felizes bem perto de nós. Tudo é amor, até mesmo a dor. Tudo faz crescer, mudar a nossa luz. Tudo é [Música] amor, até mesmo a dor. Tudo faz crescer, moldar a nossa [Música] luz. [Música] Você está aqui, já parou para [Música] pensar nessas vibrações onde a gente continua. Vou pedir para que todo mundo dê as mãos agora e juntos unidos pela
religião do amor, a gente possa orar, meus irmãos, como irmãos mais jovens daquele que nos ensinou os passos do consolo. Então nós vamos orar um Pai Nosso agora, mas diferente do que a gente orou a vida inteira, sabe? Decorado. Não. Nós vamos orar pensando em cada palavra. Nós vamos orar pensando em Jesus. Se você também tá aqui no evento trabalhando por segurança, ao pessoal do som, a gente não quer violentar sua crença de forma alguma. É com amor que a gente te convida também a fechar teus olhos, agradecer pelo pãozinho que Deus te permite obter
aqui hoje a todos nós, meus irmãos, porque todo mundo aqui hoje nesse salão é uma importante sintonia entre o céu e a terra para que esse encontro seja inesquecível e a gente transforma esse salão no templo do Cristo. Então é como irmãos que a gente agora ora. Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoa, Pai, as nossas ofensas. assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação e livra-nos, Pai, de todo mal. Que assim seja. Obrigado, meus irmãos. Maira, o terreno tá preparado, irmã. Quando você puder, a gente te espera. [Música] Pois eu sei que a Mara que está chegando e nesse momento de vibrações dulcíssimas que se derrama do céu, ele alcança o coração trazendo esse doce clima de paz, esse doce clima de ano. Quero dizer que nós estamos chegando perto do dia das mães. E no dia das mães é tempo de liberar uma flor. Aqueles que tem mamães e aqueles que não tem mamães.
Um dia nós andávamos à noite pelo hospital e uma criança de uns 7 anos dormia alcançada por uma neoplasia. Nós deixamos uma flor e quando nós fomos embora, ela acordou. Depois sua mamãe nos disse, ela acordou e disse: "Mamãe, eu quero a flor que o anjo me trouxe, a o anjo do alto. Vamos buscar as flores que estão no teu coração para levar aqueles que vocês muito amam. esse dia das mães, lembre de abraçar as suas mamães, lembre de abraçar aqueles que não têm mães e leve o teu carinho. Uma flor, ela tem um significado
muito grande. Então, também um dia feliz da das mamães para todos vocês. E muito obrigado por terem vindo a esse encontro com a com a Maida e com a Gibe. Muito obrigado a todos [Música] vocês. Ela não tá vindo, mas tem uma é Paulo. Deixa eu aproveitar uma coisinha. Quem já tem mãezinha no plano espiritual aqui levanta a mão. Nossa. Quanta gente, quem já tem uma vozinha que era como mãe no plano espiritual, levanta a mão. Então, nós vamos aproveitar esse momento, porque hoje é momento de aproveitar cada segundo. Então, durante essa canção, eu vou
pedir para que vocês mentalizem ela com muito amor, com muito carinho. Sabe aquele presente que a gente embrulha? Pode ser em forma de um momento que você nunca esqueceu? Então imagine você embrulhando esse momento paraa sua mãezinha, pra sua vozinha do plano maior e que ela abrindo este presente vai ficar muito feliz. Um momento que vocês viveram juntos, um agradecimento. Então aproveita esse momento. Talvez ela esteja bem mais perto do que a gente imagina. Eu tenho tanto para te falar e com palavras não sei dizer como é grande o meu amor por você. [Música] E
não há nada para [Música] comparar, para poder explicar como é grande o meu amor por você. [Música] Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é maior que o meu amor. mais [Música] bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe [Música] falar. Como é grande e o meu amor por você? [Música] Nunca se esqueça nenhum segundo que eu tenho amor maior do mundo. Fecha a caixa de presença. Como é grande o meu amor por você. E canta enquanto você vai fazendo o lindo laço. Mas como é grande
o meu amor por você, mamãe, vovó, receba esse presente. Como é grande o meu amor por [Música] você. Corações amigas. Eh, a Maira já está chegando. Como ela tá encarnada, gente. Fiquem tranquilos. daqui a pouquinho. Daqui a pouquinhoa tá indo. Mas então, deixa eu só contar mais uma coisinha para vocês. O mundo de hoje, ele tem procurado muito um remédio aqui, um remédio atolado. Eu [Música] [Aplausos] vou gente, eu quero só dizer uma coisa para vocês. Eu vou contar essa história. o ano que vem, porque a Maira já chegou. Muito obrigado a todos vocês. Então,
Maira tá [Aplausos] curtindo do coração. [Música] Próxima vez eu fico de lá, viu? Eu vi quando o Eduardo começou a a mandar pensamentos para mim. O repertório tá [Música] acabando. Eu, ele falou alguma coisa assim, não falou? Eu senti que ele tava meio aqui, porque a gente nem tinha. Então, os organizadores, nós vamos fazer a fila do abraço agora. Quem tá com fome? Tem alguém com fome? É o microfone mais pertinho da boca. Tá bem. O seu microfone tá bem alto e o meu tá bem baixo. É porque eles estão com medo de eu cantar
junto com você. E eu realmente eu tentei a nossa música inicial eu tentei ensaiar, mas eu acho melhor. Não, você vai cantar. Vocês querem primeiro a fila do abraço? Hoje a gente tá em casa, né? Primeiro, eu quero agradecer muito, muito ao Paulinho, a Suzi, ao Carlos, ao Gibelli. Eh, voltar aqui nesse formato é voltar ao tempo antigo, né, Gib? Quando a gente fazia, eu só tinha um batom vermelho e uma intenção e um violão e a boa vontade, né? É claro que a gente ama os congressos, né, da Conesp Fran, porque quando a gente
faz o CONESP Fran, você vê que tem até drone voando o negócio todo, né? O que é muito bom também. Mas esse esse tipo aqui que a gente tá fazendo fazendo remonta os nossos tempos antigos, né? Onde a gente estava em família, onde a gente fazia o nosso horário. Tanto é que o coitado do Gibell hoje se lascou porque só tem ele cantando, né? Não chamaram nem outro cantor para lhe ajudar. Como nos velhos tempos, como nos velhos tempos. Velem cantando, quase morrendo e eu falando. Então eu tô muito feliz em voltar. Voltar a Franca
não é trabalho. Voltar a Franca é rever amigos, é fazer o que eu gostava de fazer. Ano passado eu voltei no CONESP Fran. A maioria de vocês acho que estava lá, né? E foi um período muito difícil para mim, um período de grande perseguição e eu não era acostumada. Hoje eu acho que o couro ficou mais duro, mas eu não era. Então quando eu vim, foi a primeira vez que eu ia aparecer em público depois de tanta perseguição e vocês me receberam, sabe, de um jeito quando Fran me abraçou. Então eu me lembro que foi
muito emocionante, eu nunca vou esquecer. E hoje tô eu aqui, menos de um ano depois, voltando a fazer o que eu mais gosto em Franca, que é consolar, abraçar e mostrar a vida, né, a vida após a vida da forma que ela é. O engraçado é que toda vez que eu venho a Franca existe uma, eu acho que existe um, um motivo mais específico. Eu já vim a Franca algumas vezes em que houveram eh uma energia muito grande de pais que se sentiam culpados por alguma coisa. E hoje, da mesma forma, hoje a gente, eu,
eu entrei aqui, eu demorei mais porque eu falei: "Vocês, vocês querem atrasar um pouquinho para que eu possa falar com alguns espíritos?" E aí a Suza disse: "Toca o barco, Gibell que cante lá até o Gibell que se lasque é Gibell que canta. Ele já tem muito tempo na estrada. E eu sinto isso. Eu sinto hoje que hoje a gente veio aqui não só para consolar, mas hoje também para libertar algumas pessoas da culpa, do receio, eh de tudo isso. E muitos nomes iguais. Engraçado. Engraçado. Eu tava falando com meu marido lá atrás falando para
ele assim, ó. É aqui que o médium se lasca. É aqui. Exatamente. Aqui. Por quê? Porque dois nomes iguais, iguaizinhos. Você pergunta como é o seu nome? Aí o rapaz fala João Vitor. Aí eu olho pro lado. Como é o seu nome também? João Vitor. Dois rapaz novos. Aí eu falo sobrenome: Barcelos. Aíos. Ué, começou a chorar. Pronto, já não vou dar mais. Não sei nem se é você. Como é que você tá assim, né, Simone? Sei nem se ela é você. Então eu falo, é aqui que a gente dá um nó na cabeça, é
nessas horas. Então voltar a Franca é voltar, até me arrepio, é voltar um tempo em que eu ninguém conhecia e eu só vim aqui com a caneta e com os Gibell cantando. Então hoje para mim não é um trabalho, hoje é uma manhã que a gente todo mundo tomou café, gente, para aguentar. Eu não quero depois ninguém passando mal não, que a gente tem bigadista aqui, não tem não. Eu fui para Recife, vocês v como são as coisas. Eu fui para Recife, aí o Fabinho lá falou: "Não, Maira, vem, vai ser massa, velho, que eles
falam assim, né, disse, tu vai ver. Lotou o negócio, um calor, a tenda parecia que ia queimar a gente. 2000 pessoas, gente sentada no chão o dia inteiro. Olha como a espiritualidade é. Ninguém passou mal, graças a Deus, porque não tinha um enfermeiro aqui. Vocês estão chiqu, ó, ar condicionado, não é não? Então, hoje eu vim fazer o que eu sei fazer de melhor, consolar, falar, tentar muitas vezes tirar o peso no coração de vocês, nada mais do que isso. Tá bom? Hoje a gente planejou, né, conversar a partir de uma canção. A Maira sugeriu,
que o Daniel sugeriu, que eu acatei. Mas antes da gente começar essa canção, é, e passar a fala pra Maira, eu queria dizer, né, para todo mundo aqui, que me veio muito forte essa semana, uma história, né, a história do burrinho de Nazaré. Vocês conhecem ela? Dizem que quando o burrinho entrou em Nazaré, Jesus já era muito conhecido. E Jesus entrou no lombo do burrinho e todo mundo aclamou, bateu palma, ficou lisongeado e o burrinho achou que era para ele. Então eu quero começar dizendo para vocês que eu e a Maira, a gente é dois
burrin bem consciente, viu? A gente sabe que a estrela dessa manhã é Jesus. E cabe a nós, esses burrinhos, apenas facilitar o teu encontro com ele, porque é ele que vai te consolar, porque é ele que diz: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados, eu vos aliviarei". Não é, Mar? É verdade. Somos mesmos dois burrinhos conscientes, mas fazendo o nosso pequeno trabalho em nome de um grande Deus. E hoje a gente quer que vocês fiquem à vontade, à vontade para colocar suas emoções para fora. A gente vai acolher aqui, Jesus vai acolher tudo aquilo
que vocês trouxeram. Seja saudade, seja dor, seja tristeza, seja alegria. Não importa aqui nessa casa. Apesar de ser um hotel, hoje ela se torna uma igreja, um centro, assim como você queira chamar. Quando a gente tá na presença de Jesus, todo lugar se torna uma igreja dele. Então, hoje você pode ser quem você é, sem se esconder, sem se maquiar, sem ser atriz. Hoje Jesus recebe todas as emoções que vocês trouxeram hoje. Então, a música escolhida pra gente falar o encontro de hoje é uma música que inclusive foi ouvida pelo Papa João Paulo Iraz que
ele ouviu essa música, ele pediu para traduzir para mais de 50 idiomas, inclusive ele próprio cantou. Então que espíritos como dele, como o nosso querido Papa Francisco também, que assim como o nosso Chico, Madre Teresa são patrimônios da humanidade e não de uma religião só, que a gente possa começar a nossa fala de hoje nas vibrações [Música] dele. Quem sabe canta: "Tu te abriraste da praia. [Música] Não buscastes nem sábios, nem ricos. [Música] Somente queres que eu lhe siga? [Música] Senhor, tu me olhaste nos [Música] olhos ao [Aplausos] sorrir. Pronunciaste meu nome. Lá na praia
eu larguei o meu [Música] barco. Junto a ti buscarei outro mar. [Música] Tu sabes bem que em meu [Música] barco eu não [Música] tenho nem ouro, nem espadas, somente redes e o meu trabalho. [Música] Senhor que bonito a [Música] sorrir pronunciaste meu nome. Já na [Música] praia eu larguei o meu barco. Junto a ti buscarei outro [Música] mar. [Música] Tu pescador de outros lagos. Ân eterna das almas que esperam. [Música] Bondoso amigo, assim me chamas vocês, Senhor, meus olhos a sorrir, pronunciaste meu nome. Maira, lá na praia eu larguei o meu barco. Junto a ti
buscarei outro mar. [Música] [Aplausos] [Música] Tu te abeiraste da praia. Quantas vezes em silêncio Jesus se aproxima das nossas vidas, meu irmão, minha irmã, sem alarde, sem exigência, num convite humilde para segui-lo. E a praia é a vida. E que delícia que é, não é, meus irmãos? Um dia de sol na praia, um camarãozinho, um mar quente, mas nem sempre a vida é uma praia do teu nordeste, viu Mário? Nem sempre que tem um sol para cada um. Às vezes, às vezes na praia da vida o tempo também fecha. E como é desconfortável, né? A
gente tá nessa praia com o tempo fechado, chovendo, com vento frio, mais gelado. E talvez você que hoje aqui veio, sinta que a praia da sua vida tá parecendo batuba. Faz tempo que não dá praia. E quando dá, é tanta gente, é tanto barulho, que a gente não consegue nem sentir a praia, quanto mais sentir Jesus nela. Mas acredite, ele sempre esteve lá e acredite, nessa praia vazia, sem barulho, é o momento mais fácil da gente percebê-lo, não é, Mário? Jesus, ele é amoroso, mas ele também é discreto. E quando o hino fala: "Tu te
aberastes da praia", é justamente o limite em que Jesus se coloca perto da sua praia, aquele limite em que ele não invade o seu livre arbítrio, mas está lá, pleno, calmo e amoroso te chamando. Lá em João, ele disse: "Não foi vós que me escolhestes? Fui eu que vos escolhi. Nós somos escolhidos de Jesus. Ele nos escolheu. Ele nos alimenta, nos orienta, ele nos espera. E nesse chamado espiritual, cada espírito presente aqui, cada espírito do planeta Terra tem o momento certo. Ele não vai ultrapassar. O chamado dele é amoroso, o chamado dele é singelo. Quando
ele diz que ele não tá buscando, né, nem ricos, nem sábios, é justamente buscando de nós os imperfeitos, na realidade, aqueles que buscam transformar as suas imperfeições. Jesus, quando ele vai até a beira da sua praia, ele não quer saber o que você fez antes de te encontrar. Ele não te julga pelos passos que você deu naquela areia quente. Inclusive, muitas vezes ele se coloca no seu lugar. Que passos foram esses numa areia extremamente quente que você teve que dar e que muitas vezes não foram amorosos? Algumas vezes esses passos são escolhas nossas. Outras vezes
esses passos são aquelas cenas e situações que nos empurraram. A verdade é que alguns desses passos na praia nós não nos orgulhamos. Alguns passos nós até por hora gostaríamos de esquecer. Mas todos os passos te levaram à beira dessa praia. E na beira dessa praia, sendo passos bons ou ruins, sendo passos amorosos ou violentos, Jesus te aguarda. Te aguarda te chamando, mas o chamado de respeito. Que beira de praia é essa sua hoje? Você está com um barco a convite para que Jesus entre? Ele não vai arrombar as portas do seu coração, nem muito menos
do seu espírito. Ele não vai te forçar a amá-lo. Ele não vai te obrigar a andar pelo bem. Ele quer apenas uma brecha, uma pequena brecha no seu coração para que ele possa entrar e transformar aquilo que você acreditava que não poderia ser transformados. Quantos de nós entramos hoje aqui com as nossas dores, com as nossas culpas, com as culpas que os outros colocaram em nós, com as opiniões e críticas? Quantos de nós hoje entramos aqui nesse dia buscando um refrigério da espiritualidade? Hoje você pode ter isso se você abrir uma pequena brecha no seu
coração e no seu espírito. Engraçado que quando eu venho a Franca, eu geralmente venho um dia antes, mas eu vim muito em cima. Cheguei já ontem à noite e já vou embora daqui a pouco quando terminar. Mas eu Todo mundo tem fome, né? A gente chegou ontem, Eduardo. Eu falei que eu não sou besta. Você já viram um posto que tem cachuxinha? Cachucha? Sabe o que é cachuxinha? Não, rapaz. É torresmo com feijão tropo. Tu é doido. E eu entrei lá e eu falei: "Não, é aqui mesmo". Aí eu fui comer um um feijão tropeiro
com torresmo e tinha vários caminhoneiros. Aí um deles se aproximou e falou: "Eu te conheço da internet. Eu sou do Rio Grande do Sul, mas eu assisto seus vídeos. E aí eu tava com cabelo desse tamanho que eu vinha deitada no carro e falei: "Que bom, porque agora vai ser Maira Rocha. Siga bem, caminhoneiro." E a gente tirou foto, né? E eu abracei ele e falei: "Olha que bacana, onde a palavra de Deus pode nos levar. Às vezes você é a única Bíblia que alguém tá lendo. Você é o único exemplo de religião que alguém
tá seguindo. Nem sempre a religião, a doutrina são aquilo que está escrito nos livros. Às vezes é você. E o que é que você tá fazendo para ser exemplo pro outro? Eu não estou falando aqui de grandes missões. Infelizmente a gente ainda divide as missões em grandes ou pequenas. Olha pro Eduardo Gibelli e diz: "Não, eu queria ser como Gibelli, tem uma grande missão." Só que até chegar nessa missão do Gibelli, foram muitos sapatos apertados, calçados e ainda o são. Mas não existe uma missão grande e uma missão pequena. Existe missões. E a gente começa
cumprindo aquelas que são mais básicas. Amar próximo, respeitar ao próximo, perdoar. se perdoar e acima de tudo seguir. Então, chegando em Franca, não satisfeita com o torresmo, eu fui em busca de um sanduíche e a gente saiu pelas ruas de Franca ontem e encontramos um espetinho muito legal, só que não, vocês comem espetinho sem arroz, com farinha, não dá para mim, tem que ter um arroz. Aí eu falei: "Não, gente, vamos buscar agora um sanduíche". Descemos e encontramos. Mas antes de entrar na porta, eu encontrei com Edmar. Edmar Elias. É desencarnado, tá gente? Para não.
E fez questão de conversar comigo, de parar, de falar: "Olha, eu preciso que você dê um recado pra minha esposa. Eu a amo. Eu a amo do fundo de todo meu espírito. Só éramos eu e ela, né? E o Hulk, né? Também que aí não podia, né? Vamos esquecer do Hulk, né? Então assim, encontrar um homem pedindo, porque eu falei assim: "Olha, eu não sei quais são as autorizações que eu vou ter lá para dar o recado". E ele, por favor, eu preciso que ela saiba que eu continuo amando imensamente. E ele também te ama
muito. E você tem que parar de achar que tá sozinha e muito mais. Por favor, não pense em vingança. Quando esse sentimento entrar no seu coração de querer fazer a pessoa que fez ele sofrer, sofrer também, entenda que isso já é uma derrota. Seu marido vive e vive livre. Essa pessoa está presa na amarra do que fez. E esse é um dos piores castigos. Não é Deus que nos castiga, ele nunca vai nos castigar. É a nossa consciência. Bendito é aquele que deita no travesseiro e consegue dormir, porque não há um juiz mais rígido e
uma lei mais clara do que a divina. Saiba que você é muito amada e que você tem que continuar por esse amor que você tem por ele, porque se você desiste, ele também perde junto com você. E a gente não deixa de amar porque desencarnou, né? Porque a gente não ama só as pernas, os braços, os cabelos. Nós amamos o todo. Então é por amor a esse todo que você tem que seguir sem pensar em desistir. E quando esses pensamentos ruins vier à sua cabeça, lembre que você tem sim família e que você não foi
punida. Você fala isso para ele, por que Deus não quis. Às vezes a nossa missão é só amar o outro, é só integrar uma nova célula familiar. Já pensou se toda a família fosse igual igual? Já pensou quantas famílias são diferentes aqui? E você tem família, você não tá só? Então siga, siga sabendo que ele te ama e que tá sempre perto de você. Quem me dera, se quando eu desencarnar, eu espero que meu marido também vá atrás do médium, viu? E que seja assim tão insistente como ele foi, mas não tá sozinho, tá com
seu Onofre, então ele tá bem. Ele tá bem. Você é isso. Eu acho que do mesmo jeito que os nossos entes sopram, que estão ali, porque não é todo mundo que tem o privilégio de poder trazer uma mensagem, né, e nem autorização. Jesus também sobra algo mais ou menos assim. Essa é para quem ficou se sentindo sozinho, para quem chegou aqui hoje se sentindo sozinho. Então, fecha teus olhos e imagina Jesus dizendo para você. Quando você sente medo, do teu lado eu estou. E é bom que você saiba que eu sinto a sua dor. Também
nunca se esqueça que o mar posso acalmar. E eu sei o tempo certo da vitória te entregar. Esse tempo é necessário para te amadurecer. E depois vem novidade para você. Eu cuido de ti. Eu cuido de ti. Eu olho para ti e espero em ti. [Música] E o que eu tenho é bem maior, pois só eu serei do amanhã. Então, recebe um abraço meu, pois da tua vida cuido [Música] eu. Eu [Música] cuido de ti. Eu cuido de ti. Descansa, descansa em mim. Comece a sorrir e ir. [Música] Quando a gente começou cantando o hino,
Eduardo bem falou sobre o Papa João Paulo, né, que ele achou tão lindo aquele hino. Por quê? Porque ele toca profundamente, não só no nosso lado religioso, mas no nosso lado espiritual. Saber que Jesus te espera à beira de uma praia, seja ela qual for, se o mar está tranquilo ou está revolto, Jesus está lá te esperando. Ele não tem nenhum receio, nenhum medo de te salvar quando for preciso. Ele está lá. E ainda que você não tenha pessoas encarnadas, e ainda que te faltem os amigos, a família, aqueles que você mais confiou podem te
abandonar, aqueles que não suportam o teu luto ou a tua tristeza, ou que mesmo não estão caminhando lado a lado, ainda assim existirá alguém que nunca irá abandonar você. Jesus, ele não tem medo do mar revolto. Ele não tem medo das tempestades que podem aproximar-se da sua vida. Mas quando a gente canta e diz assim, ó, lá naquela praia eu larguei o meu barco. Quantos de nós temos a coragem de largar o nosso barco? Porque esse barco, ele representa as certezas terrenas que nós temos, aqueles dogmas absolutos que nós criamos ao longo da vida. A
síndrome de Gabriela, né? Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vou morrer assim. O nosso barco, quando você larga numa praia, à espera de Jesus, é a simbologia do desapego. Desapegar daquilo que pode ter preço, mas muitas vezes não tem valor. Na nossa vida, nós precisamos buscar o que nos valoriza, aquilo que tem valor, aquilo que nós vamos levar quando desencarnarmos. O que você vai levar quando você fizer a passagem ao plano espiritual? O que o seu filho levou? O que o seu marido levou? O que vocês acham que eles levaram ao plano? A cama,
o apartamento, a chave do carro? Não, eles levaram os tesouros eternos que eles angarearam aqui nesse plano. E deixar o nosso barco lá é nos desapegar daquilo que nós não podemos carregar. Quando a gente faz uma viagem de avião, né, qual é o limite da mala que você despacha? 23 kg, né? Eu tenho um problema com mala. Quanto maior ela for, mais roupa desnecessária eu levo. Eu vou passar cinco dias em algum lugar, eu levo roupa para um mês. Eu só uso três shorts que a gente não tira nunca, né? Muda só a blusa e
eu levo essa mala. E aí meu marido teve a grande ideia de me dar de presente uma mala, mas é uma mala que cabe 32 kg. Primeira vez que eu viajei com essa mala era 23 kg, né, que eu posso carregar. Tinha uns 28. Chegou lá no aeroporto, tava Maira, eu que não vou pagar. Tira coisa da mala, coloca naquela sacola dos goianos. Vocês já vocês já foram na feira dos goianos? Aqui não deve ter aquela sacola de sacoleiro mesmo. Quando você vai no Brás, todo lugar que eu vou, eu compro uma sacola daquela porque
a mala não dá. Então, eu percebi algo. Quando a gente carrega muito mais do que a gente precisa, quando a gente carrega muito mais do que nós comportamos de peso, nós vamos pagar por esse peso carregado ou nós vamos ter que tirar da mala e deixar lá. E o que é preferível fazer? Não, gente, deixar minhas comprinhas eu não vou. É preferível que eu tenha o limite de quanto peso eu possa carregar. Jesus não te pediu para carregar mais peso do que você suporta. Jesus colocaria em você algo que ele não soubesse que você era
capaz de levar. A maioria dos pesos que estão fora do nosso limite foram trazidos por nós. O peso da tristeza, o peso da culpa, o peso da violência, o peso do ressentimento, da falta de perdão. Não é esse peso somos nós que colocamos, não foi nos dado por ele. Nós temos provas e expiações na nossa vida e que elas por si só pesadas. Então você não precisa colocar ainda mais peso em você. Tire da sua vida tudo aquilo que você não precisa mais carregar. Entrou aqui querendo vingança, entrou aqui querendo justiça, entrou aqui querendo que
a Maira, o Eduardo Gibele ou os voluntários te salvem. Mas só você pode fazer isso por você. Nós podemos te ajudar, nós podemos te consolar, nós podemos te abraçar, mas tirar esse peso que você tem só você. Imagine você fazer um caminho de 3.000 km carregando mais peso do que você consegue. Você pode até chegar no final, mas isso vai te custar muita vida, muita paz. Há uma parte na Bíblia que Jesus fala com Pedro. Ele fala com Pedro e fala com André e diz assim: "Ó, vinde a mim, eu vos farei pescadores de homens".
Eles eram pescadores de peixes. E Jesus disse: "Agora vocês se tornarão pescadores de homens. Eis aqui os pescadores de homens, todos vocês, todos nós podemos andar junto com a espiritualidade e sermos pescadores de homens. Não com nossa perfeição, nós não temos essa perfeição, mas justamente diante das nossas imperfeições e da coragem de mudar os nossos atos, da coragem de deixar o nosso barco, nossas certezas absolutas, nossas crenças, aquele nosso preconceito com tudo aquilo que a gente não compreende, aquelas nossas nossas injúrias, nossos luxos terrenos que nós não levaremos. Vamos deixar esse barco bem atracado na
praia e junto a Jesus buscar outro mar, o mar da espiritualidade, o mar da divindade. E aí eu fiquei pensando o quanto muitas vezes a gente não sabe definir o barco que a gente tá deixando à beira dessa praia. Maira, eh, a saudade é um barco que eu possa deixar. Olha, você pode até deixar, mas eu não aconselho. Saudade é um sentimento que te lembra todo dia. Ele te lembra que você amou e que você foi muito amado. Ele te lembra que valeu a pena cada segundo que você já chorou. Nenhum de vocês aqui, se
Deus dissesse assim, ó, vou trazer ele por 2 minutos, mas depois eu vou levar de volta. Quem é aqui que tem coragem de dizer não? Porque eu não quero sofrer de novo? Ninguém. Todo mundo vai olhar bem nos olhos de Deus e vai dizer: "Traga por 30 segundos que eu vou dar um beijo na bochecha daquele menino. Eu vou dar nem que seja um tapa nele, mas eu quero ele 30 segundos aqui." E aí eu tava contando para vocês no início que o que acaba com o médio não é os erros, porque médio erra, sabia?
Médio erra carta, médio erra recado, dulé erra na vida, médio erra. O que nos faz andar junto da nossa missão é reconhecer os erros, é saber onde é que meu orgulho ou que meu ego me prejudicou. É saber que eu não, eu não sei se eu sou o burrinho como você disse. Eu acho que você elevou muito a gente, hein? Você levou muito. O burrinho de Nazaré, olha, ele elevou muito, né? Eu acho que a gente tá ali. É. Não sei se nas galinhas que vai seguindo, não sei se nas nas minhocas que estavam lá
no no palmo de ramos quando botaram no chão. Mas a gente tá aí, a gente tá seguindo a Jesus. Então o médio erra, só que tem espírito que dificulta e quanto mais novo, mais dificulta. Aí tudo bem, cheguei aqui dois meninos. Dois meninos. João Vitor, ó. João Vitor. João Vitor ou Barcelo. João Vitor Barcelo. Não, gente, vamos aqui separar aqui, ó. Aí vem o João Vitor e diz: "Não, nós somos apaixonados por montar, por cavalo". Eu falei: "Filho, enfranca, isso não é um detalhe muito bom, porque o que eu já fiz de entrevista com cavalo
aqui, que, né, o menino que monta em cavalo, só que o João Vitor desencarnou não da de uma coisa que ele gostava, mas ele estava num lugar em que ele estava vivendo a vida dele. E quando a gente tem que entregar um filho à pátria espiritual de acidente, a primeira coisa que passa na cabeça da gente é o quê? Não era para ter acontecido, só que era tudo é permitido por Deus no momento certo. O que esse acidente não tira, mãezinha, é a alegria. É viver com a casa das sete mulheres. Que eu imagino quando
ele falou para mim, ó, a minha casa é a casa das sete mulheres, só o que tem é mulher. Eu disse, coitado. Então era bendita ao fruto, né? Era o menino amado pelas tias, pela avó. Era o menino que era enriquecido, mas vocês deram para ele algo que ele levou, o carro ficou, aquilo ali não importa. Vocês deram educação, vocês deram amor, vocês criaram um menino honesto, um menino que viveu a vida de forma amorosa, que respeitou os primos, os irmãos, que amava como irmãos, um menino que viveu uma vida plena, que acha lindo o
exemplo dos pais, que sempre estiveram junto com ele. Mas sabe de uma coisa? Parece que ele não gostava de cortar o cabelo, não, viu? Pelo amor de Deus. Não era aquele cabelo bonito que cresce, era um cabelo que cresce por lado, entendeu? E eu falei: "Me fala uma característica". Aí ele tira o boné e passa a mão no cabelo. Eu não gostava de cortar o cabelo. E minha mãe brigava: que cabelo horroroso. Então, nem que seja para ver aquele cabelo horroroso, valia a pena 30 segundos, né? Mas saiba de uma coisa, a gente só cumpre
o papel de mãe quando eles não precisam mais da gente. Que coisa doida, né? você achar assim: "Só cumpri o meu papel quando ele deixou de precisar de mim. João não precisa mais de você. João é livre, criado e aguardando no plano espiritual. Agora você vai ajudar a outra, ajudar os sobrinhos, fazer o seu papel que você fez com ele e faz também. E ele vai estar junto de vocês o tempo inteiro ajudando. E quando vocês se reencontrarem, você briga com ele pelo cabelo que nem lá fez o favor de plasmar um cabelo cortado. Muito
obrigada, viu? Foi uma honra falar com seu filho. Mas aí aí eu tenho que falar de João Vitor e de João Vitor. O outro João teve uma uma forma diferente de desencarnar, mas isso não tira a beleza que esse menino também era. Diferente do outro João, esse era vaidoso. tiraram a vida dele no assalto. Porém, não tira dele o menino lindo, educado, amoroso. O menino que foi e é orgulho dos familiares, o menino que sonhava em casar, o menino que sonhava em constituir família, hoje segue no outro plano também, tentando constituir o que ele ganhou
aqui. família. Vocês se olharam, mas eu quero dizer que a família não tá aqui. Eu dei o recado desse outro João Vittor porque os dois vieram atrás de mim e eu não vi motivos para não falar desses dois meninos. E no momento certo, eu sei que esse recado também vai chegar na família do outro João. Diz Emanuel no livro Calma que até quando a gente se despede de um filho, quando a gente se despede de um filho, ali também existe amor. Meus irmãos, diz Emanuel que uma criança que retorna ao além, muitas vezes na primeira
infância, quase sempre é um coração profundamente comprometido com o teu progresso espiritual, que apenas regressou no teu convívio para lhe ajudar a despertar as realidades da alma através da saudade e do amor. Sabe, meus irmãos, às vezes a gente navega nesse mundo tão preocupado com os tesouros dele que Deus permite, permite o sacrifício de amor em prol do nosso despertar. O sacrifício de um amor que vem com com o espírito que vem com essa missão, passar por nós brevemente, como se fosse um sopro de um vento novo, nos forçando a tomar um novo norte. Então,
não se trata de fugir do mundo depois que aquele que trazia a nós o sentido de mundo se foi, mas de mudar o modo como a gente navega nesse mundo. E se tiver muito difícil, conversa com Jesus, pede a ele calma. [Música] [Música] O barulho do mar, vem para me confundir. Ao Pai, não deixe as ondas minha fé diminuir. Perdoa se pensei que em meio ao teu silêncio não estivesse [Música] aqui. Viver na superfície sem poder respirar é o mesmo que morrer por não te adorar. E o meuigênio, Senhor, sem tua presença, minha fé vai
naufragar. Então, se preciso, pede, acalma o meu [Música] coração, acalma o meu coração. Oh, e o vento está soprando, mas é te adorando que eu venço o mar da aflição. Acalma o meu coração e acalma o meu coração. Oh, só venço este mundo se for em tua presença e acama o meu [Música] coração. Deixar o barco não é uma metáfora, não. É um exercício diário de fé. Jesus não te prometeu a calmaria, mas ele te prometeu presença. E mesmo que os pés ainda tremam, tendo a presença de Jesus na nossa vida, nós conseguimos caminhar. Quando
a gente deixa um barco, a gente confia, a gente entrega ao capitão o leme da nossa vida. E é um lema espiritual deixar o barco é negar a si mesmo. Jesus não disse: "Negue-se a si mesmo". Negar a nós mesmos não é negar a nossa essência, é negar tudo aquilo que nós achávamos que era o correto, o verdadeiro, o que deveria seguir. Muitas vezes deixar o barco requer mais do que coragem, requer muitas vezes que a gente seja levado. Por que será que a gente passa tantas dores na vida? Por que será que a gente
precisa ter tantas provações para deixar o barco, para saber que nós não sabemos de nada, para entender que aquele que nos direciona é que tem realmente o contato do leme. Nessa esse hino quando a gente começou a falar, ele fala muito sobre as mãos vazias, né? A simplicidade da entrega. Deus não exige talentos extraordinários de nenhum de nós. Ele pede disposição. Quem aqui não já estudou com alguém que era o primeiro da sala? Muitos. Sentava na frente, respondia todas as perguntas. Eu fiz faculdade de direito. Uma das faculdades é de direito. E eu me lembro
que eu trabalhava na oficina o dia inteiro. Eu ia pra faculdade com uniforme da oficina. Eu era bem magrinha, gente, pelo amor de Deus. Só tinha a calcinha azul. A calça mesmo, tá? Não é a calcinha não, a calça azul e a blusinha branca. E eu chegava extremamente cansada. Eu saía da oficina direto pra faculdade e tinha um colega que eu acho que ele decolava o livro em casa para mexer com o professor. Era a aula todinha. O professor dava aula e ele recitando a doutrina. Porque estudante de direito do primeiro até o quarto semestre,
ele não quer ser juiz não. Ele acha que já é. Então ele já entra ali sabendo. Eu me lembro que teve um colega que disse assim, ó: "Segundo a minha jurisprudência, Deus já formou a jurisprudência. Por quê? Porque a gente entra achando que nós sabemos tudo." E o professor explicava uma coisa e ele pegava o livro e lia. Não, segundo a doutrina, não sabia nem o que era, mas ele decorou. Eu sentava muitas vezes no fundo, muitas vezes na frente, muitas vezes já saí de uma determinada aula para comer arroz com estroganof, porque eu tava
com fome. E quando se passou o tempo, você percebe que alguns dos bons alunos que ali estavam pararam, largaram o direito. Isso eu tô dando um exemplo que também tem na sua vida. Busque. Você vai ver que às vezes uma pessoa que as pessoas dizem assim: "Tem muito talento." A vida inteira você dizendo para aquela pessoa: "Tem muito talento." De repente a pessoa acha que não precisa mais se esforçar. "Eu já tenho talento." Só que ela vai aprender lá na frente que talento sem disposição, sem esforço, não vale nada. Porque o talento você pode angarear.
Nós não estamos falando aqui de um dom, não. Talento é algo que você se esforça, que você treina, que você ajusta. Você pode até ter uma predisposição aquilo ali, mas você precisa se esforçar. Vocês acham que Maira Rocha poderia cantar que tem Edu? Ó, todo mundo mentindo aí, tentando ficar calado para não me machucar. Não, não poderia. Edu já nasceu. Eu considero a música como um tipo de mediunidade. Aí vão dizer lá, ela vem Maira querendo dizer um novo tipo. É, é isso mesmo. Para mim a música é um tipo de mediunidade, porque a música
ela te leva a lugares que muitas vezes a fala não te leva. Às vezes eu posso falar uma hora aqui, Edu, vai tocar uma música que vai te levar exatamente para onde você precisa estar. Às vezes você vai no centro espírita e o cara começa a falar eh um uma palestra aí sobre a doutrina e você dorme porque você não tá buscando só a lei, você tá buscando o amor que a doutrina te traz. E a música tem muito disso, mas eu poderia me esforçar. Eu certamente não seria o Eduardo Giberi, mas eu ia arriscar
cantar. E isso aconteceu já quando pediram a Casa da Caridade. Eu tava tão desesperada que eu não sabia mais o que fazer, que eu entrei numa live e comecei a cantar uma música. E aí minha mãe mandou uma mensagem no outro dia. O que é que o desespero não faz? Até cantar em público cantou. É, eu posso me aventurar a cantar com Eduardo de Bell. Vocês viram que hoje eu baixei o microfone, né? Porque lá em Uberlândia, lá em Uberlândia não, lá em Tupiguara, eu tava assim alta que nem ele. E aí eu estava imaginando
que quando ele cantava o microfone desligavam e não desligaram. Então, tô no Instagram com a voz fina, fazendo a segunda voz de Eduardo Tibela acabando com a música. Ficou bom? Aprendi. Hoje eu já olho aqui pros meninos do sonho e já falo: "Não me pegam mais. Eu sei que esse negócio tá aqui ligado". Então veja, você pode não ter um dom, mas se você se esforçar, você angaria os talentos. Não é isso que a Bíblia faz? Só que é preciso deixar esse barco de certezas, esse barco do que sou. Fiquei conversando com o Daniel essa
semana falando sobre uma colega minha que foi diagnosticada com uma doença, um câncer. E é uma colega que foi muito querida por mim quando eu trabalhei em um outro lugar. E ela tinha muitos problemas quando nós nos conhecemos. Ela achava que a família dela não era a melhor, que ela não ia conseguir chegar onde ela chegou. Ela estudava para um concurso, mas nunca tava bom. Ela precisava de outro concurso. O corpo nunca tava bom, a cabeça nunca tava boa, o cabelo nunca estava perfeito. Ou seja, ela tinha milhares de problemas, mas ela tinha saúde. Agora
ela não tem nenhum problema porque lhe falta saúde. Ou seja, se lhe faltar a saúde, não tem mais problema nenhum na sua vida, porque a única coisa que é mais importante, você tá tendo que lutar para adquirir. Então, não importa o que você quer de forma material, o que você quer conquistar. Primeiro cuide de você, cuide desse templo que é seu corpo, sua mente, para que você tenha todos os problemas do mundo, menos a falta de saúde. E não só a saúde física, mas a saúde mental e a saúde espiritual. E falando nisso, que tem
tem vezes, gente, que é engraçado, porque quando eu desço aqui, o Daniel fala: "Você viu que não fez muito equilíbrio não?" Mas porque tem, eu não consigo fazer os recados equilibrando sempre com o que eu vou falar, porque depende do do espírito, não é? Eu tô aqui tentando ver como é que eu vou equilibrar o recado e não vou dar o recado. Sintam-se assim, fjam que tem tudo a ver com o que eu acabei de falar. A gente finge, mas tem. Tem sim. Eu conheci dois meninos também. Eu tenho uma afinidade com os meninos de
Frank e da região, né? Porque uma das coisas que mudou no João Vittor também era o lugar, né, eh, que não era o mesmo lugar, não era a mesma região. Então eu conheci o Vinícius, que é o Vini, né? A mãe chamava de Vi. Um menino lindo, um menino cheio de vida, um menino que atormentava a mãe, que ela chamava de chata inclusive, né? Olha se hoje ela não tem, não é? Uma saudade desse chato, uma saudade daquele menino que usava 1 milhão de correntes, que raspava a sobrancelha. Eu imagino tanto que essa menina deve
ter brigado com esse rapaz. Eu imagino tanto que ela deve ter pedido. E aí de repente falta o Vinícius, né? filho único, mas continua sendo seu filho, continua tendo você como mãe, continua partilhando com você a maternidade. Eu não sei de onde as pessoas tiram a ideia de que quem desencarna abandona quem tá aqui. Imagine que Deus seria esse que permitisse que a gente se amasse tanto e depois de repente nunca mais se visse. Imagine que sentido teria essa vida aqui nesse plano se não fosse estar junto com aqueles que nós tanto amamos. A gente
precisa ser feliz nesse plano também, mas entendendo que nós somos ligados pelo amor e aprendendo a compreender o estágio que cada um está e também que o planeta está. Talvez a gente não tenha compreensão, a gente não ame tanto ao próximo por essa falta de entendimento de que as gerações são outras. A geração da minha avó é uma, da minha mãe é uma, a minha é outra e a geração do Vinícius é outra. E aí conheci também o Francis. Francis, que é um rapaz lindo, lindo, lindo, lindo, por um momento de desespero, um único momento
de desespero, cometeu um ato contra si mesmo. E hoje, quando eu perguntei, conversei com ele, o que ele mais queria esclarecer, o que ele queria dizer, porque eu pergunto, qual seria o ponto central do seu recado, eu não tenho, eu não tenho autorização para fazer cartas, então eu tenho um ponto. Imagine que alguém chega em você hoje e fala assim: "Ó, você só tem duas linhas para falar com quem tá no outro plano. Você vai pensar exatamente no que você quer." E aí eu pergunto isso para eles e ele disse assim: "Eu quero que diga
a minha mãe que eu falava que não acreditava em Deus, que eu não acreditava em Nossa Senhora, que eu não acreditava em nada disso, mas quem me socorreu foi ela." Então, Deus existe. Nossa Senhora realmente é nossa mãe e ela estava certa. E hoje eu tô acolhido por essa mãe. Lindo, não é? [Música] Nessa música que a gente pegou como tema da da nossa manhã de hoje, tem um trechinho dela que diz assim, ó: "Tu sabes bem que em meu barco eu não tenho espadas e nem ouro. E que força que existe nessa nessa palavra!
Porque sim, meus irmãos, pra gente subir à borda desse barco de Jesus, a gente precisa deixar para trás todo o peso do ouro, das correntes, como Vini fazia, o materialismo, porque senão eles afundam o barco do nosso espírito. Eu preciso deixar para trás todo o peso das espadas, porque quando a raiva nos cega, às vezes a espada da justiça pode se confundir com a espada da vingança e pode colocar em risco a navegação. Mas tem um outro peso, sabe, que talvez seja o mais difícil da gente deixar para trás quando a gente quer seguir o
barco do Cristo. Esse peso se chama culpa. Culpa. E se eu não deixo a culpa, eu não consigo subir a bordo. Tem muitos de nós aqui hoje, meus irmãos, e eu digo isso com profundo respeito pela tua dor, que precisa começar soltando esse peso, sabe? se autoerdoando para poder então subir a bordo, compreendendo que o amor, como nos ensinou o Fabrício, né, é uma gaiola de portas abertas, onde se permite partir quando é preciso, onde se permite ficar quando é tempo de permanecer. E soltar esse peso da culpa é se perdoar pelos infinitos e sis.
E se você tem um desses ser libert. Ah, mas e se eu tivesse falado naquela noite? E se eu tivesse feito? E se eu não tivesse deixado sozinho? Ai, como é difícil a gente se punir. Talvez ainda estivesse por aqui. Eu me recordo da história da escritora espírita Séria Diniz, que tem um livro maravilhoso que chama Vencendo a dor da morte. Recomendo. E ela conta o caso do filhinho dela, o pequeno Rangel, que aos 3 anos de idade, depois da babá sair com ele para um passeio de bicicleta, ele sofre uma queda e desencarna. A
Célia, que era espírita desde criança, inclusive morava na fazenda onde o Chico trabalhava, lá em Pedro Leopoldo, mesmo com tudo que aconteceu, tudo que ela conhecia, ela sofreu demais diante da dor dessa partida, meus irmãos. E a babá dela, que na época tinha 16 anos, se sentia culpada e dizia pra Célia assim: "Eu matei seu filho, Célia, por favor, me perdoa". E a Célia dizia para ela: "Não diga isso, querida. Você não matou meu filho". E dias depois ela voltava aos prantos. Me perdoa, dona Célia, eu matei o seu filho. E a dona Célia voltava
a dizer: "Não, você não matou". Até que na terceira vez que ela pediu perdão à Célia, a Célia disse: "Olha, se você quer ouvir, você foi a responsável, sim, pela queda, mas você não foi a responsável pela morte, porque a lei de Deus não per não permite que a gente se mate por descuido. Por trás do descuido que talvez te condena, te acorrenta, existe um propósito. Ninguém nasce para tirar a vida de alguém por descuido. Mas ela disse: "Se você precisa tanto que eu te perdoo, então eu te perdoo. Funda meu coração". 4 meses depois,
ela vai até o Berab e se encontra com o Chico. E quando o Chico a vê, a primeira coisa que ele faz é perguntar: "Você perdoar a babá, né, Célia?" Ela disse: "Sim, Chico, eu perdoei". Pois é. E o Chico diz: "Você acha que você fez muito em perdoá-la? Você deveria era ter agradecido a ela, porque talvez era pro pequeno Rangel ter caído dos teus braços e do braço do seu marido, mas ela por caridade aceitou ser o instrumento do retorno dele à pátria espiritual. Por isso, meus irmãos, diante dessa certeza de que não existe
acaso quando na constelação de Deus uma criança volta a ser uma estrelinha, a gente entende o pedido desses corações infantis que nos dizem: "Papai, mamãe, enxuga esse rosto enxugue esse rosto e vem aqui fora. Como de costume, vamos conversar para te alegrar. Tem até vagalume, tem dias que vai piorar, saudade vai apertar e até que você tá indo bem. Faz falta aqui para mim também. [Música] Lembra de quando eu ficava acordado até tarde esperando, só para ganhar um beijo de boa noite antes de dormir daqui não é diferente. Te beijo, mas você não sente. Quando
bater a saudade, olha aqui para cima, sabe lá no céu aquela estrelinha que eu muitas vezes mostrei para você. Hoje é minha morada, a minha casinha, mesmo que de longe, tão pequenininha, ela brilha mais toda vez que te vê. [Música] En sugeste [Música] rosto. Ave Maria, a música que eu mais gosto. Ele também, né? Ele dificulta. Então, não, eu tenho que falar, né? Porque fala estrelinha e tem muita gente que chama os desencarnados de estrelinha, não tem? Aí hoje eu encontrei a Maria Vitória. A Maria Vitória era uma nenezinha. A mãe também chama Estrelinha também,
né? E o Samuca também. Samuca a mãe chama de estrelinha. E eu conheci vários meninos porque eu conheci um único só que veio ter comigo. E aí trouxe uma multidão de de gente. Eu falei: "Meu Deus do céu, não vai ser carta, mas eu juro que eu vou tentar fazer o melhor." O que que acontece? Eu conheci um boiadeiro que também não é novidade em Franca, né? Acho que é só eu que não sou boiadeira. Tudo tu sabe montar? Ih, não sei nem naqueles touro mecânico. Vi, eu também não, mas aqui tem muito, né? Tem
muito. Aí fica difícil quando dá o detalhe, eu montava. Não, outro. Outro. Eu conheci o Felipe. Felipe que é um menino lindo, lindo, lindo, lindo. Um menino que sabe daqueles espíritos que você conversa e você pensa assim: "É, esse tava preparado, ele veio ao mundo preparado para deixar o mundo." Sabe aquele rapaz que viveu com pressa, mas viveu com pressa de viver e com muito amor. viveu cada momento dele na intensidade que ele queria. Mas a gente tem que entender uma coisa sobre quem parte a pátria espiritual. Eles não estão lá longe de tudo que
acontece aqui. Eles conseguem ver, sentir, eles conseguem entender. Talvez o que a gente não compreende é que eles entendam melhor. Então, sabe aquela pessoa que te fez sofrer dizendo que que bom que ele morreu? Essa pessoa simplesmente tá no processo dela, na incapacidade dela de ser empática a uma dor. E sabe de uma coisa? Nós nunca vamos desejar que ela sinta a dor que você passou, mas eu vou desejar que ela possa compreender o que é amor. Porque talvez uma pessoa que ainda aja nesse processo assim não sabe o que é amor ainda, então não
sentiria. Então hoje essa pessoa específica que por respeito não vou citar o nome, não foi para isso que nós viemos, né? Nós vamos colocar hoje ela, ela é encarnada, tá? Nós vamos colocar hoje ela no colo aqui também. E no nome dela nós vamos colocar todas as outras pessoas que foram incompreensíveis ao seu luto. Aquelas pessoas que te pararam e disseram assim: "Qual foi o motivo da morte dele? É mais importante a fofoca do que o que você tá sentindo? Aquelas pessoas que julgaram a sua maternidade, como é que você deixou? Como é que você
não esteve? Hoje nós vamos colocar essas pessoas também no círculo de oração e de energia para que elas começam a entender o que é dor. Mas eu vou voltar pro Felipe que é melhor. O Felipe me traz um monte de meninos. Samuca, Maria Vitória, Gabriela. Eu falei: "O que é isso, menino? Tu tá tá angareando espírito para mim? Eu tô sem". A mãe do Felipe transformou o luto em luta e junto com outras mães tentam sobreviver juntas, não é? se agarram uma na outra, dizendo assim: "Ó, nós vamos viver junta por amor a eles." Então,
eu quero dizer para vocês que eu ainda vou ter outra oportunidade de voltar aqui e falar com os outros filhos também, aqueles que hoje eu estive e não pude. Mas Felipe deixou uma herança para você cuidar, não é? Felipe deixou o Caio, deixou Avi, deixou muitas coisas que você precisa tomar conta. você me disse que estaria tomando conta. E é isso. Ele precisa que você tome conta. E eu perguntei para ele assim o que o que ele gostaria de dizer. As suas duas linhas. Aí eu brinco com ele, os 5 minutos de fama. E pode
virar fama e pode não virar, né? Vocês viram pelo que eu passei, mas enfim, os dois minutos ele disse: "Diga que eu tô com a dona Eunice, porque aí ela vai parar de se preocupar comigo. Ela vai saber que eu ainda estou cuidada." E ele me disse, ela me disse que ele é danado igual, disse que ele era impossível. disse que não tinha nada em casa que pudesse segurar aquele menino. Então, mãezinha, não tem nada agora também que possa segurar ele. Você tá no caminho certo. Ele me disse que muitas vezes fica preocupado porque tem
dia que você não consegue levantar, né? Tem dia que você quer desistir. Tá bom? É isso mesmo. Terão dias que nós vamos querer desistir. Terão dias que a gente não quer tentar. E tudo bem, a gente vai respeitar aquele dia, sabendo que no outro dia nós vamos levantar, lavar o rosto e dizer: "É porque eu sou mãe". Pera aí. Eu sou mãe da eternidade. A minha responsabilidade é muito maior do que a que eu tinha aqui. Eu preciso, porque o que que eu vou chegar lá? O que que vocês mães vão chegar lá e dizer
para eles? O que que você quer dizer pro Fernando? O que é que você quer dizer? Você quer dizer o que para ele, mãezinha? Eu desisti por você? Não, eu sobrevivi não. Eu vivi por você, meu filho. Eu caminhei num vale de sombra para chegar aqui hoje e te dizer: "Sua mãe foi forte. Eu vivi e hoje eu trouxe para você a mãe que eu fui." Transformem o luto em luta. Independente de crença, de religião, de doutrina. Quem acredita na mediunidade, quem não acredita, não é isso. São vocês. Vocês são mães e precisam se esforçar
para continuar amando e cuidando. Então, foi um prazer falar com mais um boiadeiro. Nada. Nossa, também eu falei a minha parte da palestra. Oi. Era para mim falar a parte da palestra, não era do filho, nós estamos fluindo. Corta essa parte aí, quem for publicar que eu esqueci a minha fala, que eu fui falar do Felipe, né? Então, quando a gente escolheu esse hino, na verdade foi o Daniel que escolheu, era para falar também do cansaço que cura, porque ele disse assim: "Ó, no meu barco não tem espada, ou seja, não tem luta, não tem
violência, não tem vingança. Eu não vou devolver o mal que me fizeram eh com o mal. Não tem, não tem espada no meu barco também. Não tem ouro, porque ouro pesa, não é? O que eu tenho no meu barco são redes e o meu trabalho. Eu tenho o meu instrumento de trabalho e eu tenho aquilo que eu me esforço para ser. Então, hoje o que eu tenho é a minha voz para pregar para vocês. A minha rede é a mediunidade. Ela pode até ser uma inspiação minha, uma provação, mas ela é uma rede. E não
é só a mediunidade que é rede, não. Nós tivemos os discípulos de Jesus que eram evangelistas. Nós tivemos, temos pastores, padres, irmãs de igreja, as irmãs do candomblé, da Umbanda, da messiânica. Nós temos várias doutrinas e religiões onde as redes estão sendo jogadas, mas muitas vezes Pedro jogou, não jogou a rede, ador e não pescou nada. E aí Jesus veio e quando o vento começou a balançar o barco, eles começaram a faltar a fé. Chama Jesus, chama Jesus. Ele veio e falou o quê? Homens de pouca fé, não é? Eles estavam com Jesus no barco.
Quando a gente tem Jesus dentro do barco, nada nos causa medo. A gente pode até ficar receioso, mas sem medo. Jesus está no nosso barco. Jesus chegou no barco e acalmou o mar, as ondas. Tem um hino da Congregação Cristã do Brasil, que é uma igreja evangélica, que ele diz assim: "Ao meu mandar santo e divinal, paz sejam em vós. Ventos e mares se aquiietarão. Paz seja em vós." Jesus é capaz de acalmar todos os ventos, tempestades e mares revoltos que hoje estão na sua vida. Basta que você tenha um grão de mostarda de fé.
E saiba de uma coisa, eu assisti um filme, não sei se vocês já assistiram, eu vou falar e vai meio que arriscar a minha idade aqui também, mas tudo bem. Sabe aquela a múmia, a primeira que não era com aquele último não, que o último mudou todos os integrantes. Eu não sei como é que eles mudam. Você já pensou, quem já assistiu aqui? Eu, patroa e as crianças. Ah, tem umas pessoas, eles mudaram, né? Aquela menina não foi uma e mudaram. Por que que eles fazem isso com a gente? Quebra ali, né, o negócio. Mas
enfim, o Will Smith também não foi naquele em Belé aquele lá. Bom, me deu uma nostalgia agora. Mas no filme da múmia existia o tio do menino que era muito materialista e aí ele queria achar o ouro, não é? E aí de repente eles estão lá com a pirâmide lá querendo explodir, né? Com os bichos lá atacando ele. E o cara se segura num num pedaço assim, parecia uma bengala, só que era toda de ouro. E o o avião, que não era um avião, era tipo um balão que levava eles. Quando ele pegou o negócio
de ouro, ele baixava. E aí o pessoal falava: "Solta, solta, solta". E ele não não teve que soltar porque tinha duas escolhas. Ou o materialismo ia afundar eles ou ele soltava aquilo para poder voar. O que é que tá faltando você soltar para voar? O que é que tá te prendendo? Que âncora é essa que faz com que seu barco não ande? Que âncora é essa que faz com que ele não vá em direção da terra que ele deve ir? Que que tá faltando a gente soltar hoje? Eu preciso do perdão, eu preciso da empatia.
Tá faltando religião no mundo? Não. A gente tem muitos religiosos. O problema não é religião. Tá faltando espiritualidade que não se confunde com religiosidade. Por que que Maira Rocha fala isso? é uma pregação constante, porque o óbvio precisa ser dito às vezes. Enquanto nós estivermos aqui presos a religião, a doutrina, ao financeiro, a classe social, ao seu cargo do concurso, enfim, quando a gente tiver se pegando a tudo isso e o barco afundando, o avião descendo, se você não soltar, a culpa desse desastre não pode ser colocado na divindade. Ele tá dizendo, solte, solte tudo
aquilo que não preciso. Eu não preciso disso e muito menos você. Eu vi uma notícia porque aí a gente tem que começar a assistir televisão, assistir essa internet, olhando também o olhar espiritual. Para mim todo livro é espiritual, para mim toda música é espiritual. Outra vez eu fui dizer isso e a dona Marlene, que é um espírito que me acompanha, falou: "Agora pronto e o que é que esses funk velho tem de espiritual?" Brigou comigo. Eu digo: "Tem, tem a alegria. Cada um escolhe a letra que quer, não é? Cada um se afina. Eu sei
que tem um monte de gente aqui que gosta, viu? Estão aqui tudo se enganando aqui. Não, eu só gosto de caetano veloso. Eu também gosto de caetano veloso, mas se eu vou dançar, eu quero uma música o quê? alegre, animada. Então, até as músicas têm o seu espiritual no seu tempo certo. Será que se o Eduardo vai fazer o casamento? Porque para quem não sabe, em casa e aqui Eduardo é cerimonialista, viu? Imagina um casamento com Eduardo cantando. Não, moças, eu não disse casar com Eduardo, não. Quer casar? Eduardo te casando. Essa é a profissão
do do Eduardo. Hoje ele tá estudando para psicologia. Vai ser um excelente. Eduardo, abre um consultório comigo. Bora. Eu tô um pouco atrasada de tu, mas nada. Então imagina Eduardo ir fazer um casamento de bermuda numa igreja. Ele não vai, né? Porque ali não está condizente. Mas imagine que Eduardo foi chamado para fazer um casamento na praia. Ah, então ele pode ir de bermuda nesse caso. Então não é a música, não é a religião, não é o lugar, é você saiba o momento exato. Opa, Maira liberou para cantar música com palavrão. Opa, não coloque em
mim, isso é com você. Mas existe muitos palavrões. E eu fui criticada agora a pouco porque eh eu falei algo, Daniel escreveu um texto sobre isso, o maior palavrão do mundo. Aí, claro, me equipararam com o que o Papa tinha dito. Ô meu Deus, se eu chegasse no pé de Francisco, eu tava feito, hein? Eu chegasse pelo menos na bata dele, eu juro para vocês que eu ia ser presa se ele passasse perto de mim, que eu ia abraçar ele. Eu não ia aguentar. Eu tô uma preocupação danada. Vocês não estão preocupados com esses missionários
que estão retornando à pátria? Eu tô um pouco preocupada porque parece que a espiritualidade tá dizendo pra gente: "Opa, agora é a hora de vocês mostrar. Eu já mandei os missionários, agora eles retornem agora. Tô um pouco preocupada". Então, Daniel dizia assim: "O maior palavrão do mundo é fome, é guerra, é violência, rio, né?" Quando ele falou também que era o maior palavrão do mundo, tinha quatro letras, minha cabeça passou um monte de coisa, mas era fome. Era fome. Peste, guerra, tantas coisas. Então, muitas vezes o seu palavrão não é nada comparado à falta de
amor de alguém. Ah, mesmo que o mundo fosse feito de muitos palavrões, tudo bem, faltaria etiqueta pra gente, mas se fosse recheado de amor, isso era muito pequeno, não é? Então, qual é o peso que está te deixando preso aqui? O que é que está te prendendo? Que âncora é essa? Família não é âncora, amor não é âncora, a sobra de amor não é âncora. Talvez seja esses dogmas absolutos que você colocou na sua cabeça, que tá na hora de quebrar. Paradigmas são feitos para serem quebrados. Como eu também não sei como é que eu
vou incluir esse recado, eu vou só dar o recado também. Eu tentei aqui, até pensei aqui, onde é que eu incluo? Eu conheci uma família quase toda desencarnada, assim, um núcleo familiar. E é engraçado como família não muda quando tá nesse plano ou tá no outro. Não, a avó briga, fala coisa, entende? Não muda não, gente. Eu fico imaginando minha avó. Um dia minha avó desencarnou e vocês sabem que minha avó é o grande amor da minha vida, né? Só que minha avó não era um anjinho não, viu? Se ela tiver por aqui, mãe, tenha
calma. Eu tô só. E aí um dia eu recebi um recadinho dela, mas eu recebi um recadinho assim que ela dizia: "Ô, minha neta, muito obrigada. Não sei o quê". Eu falei, eu acho que bateram nela lá, porque a minha avó esculhambava com a gente. No final ela já tava bem idosa, gente. No final ela esquecia as nossas os nossos nomes. Então ela dizia, ela ia chamar por ler, que ela me chamava de ler. Aí ela dizia assim: "Gizeelduda, Gerizã, Gisele, chegava na família inteira. Quando ela não sabia, ela é você mesmo, sua bostinha. vem
aqui com amor, mas era ela. Então não muda muito quando vai ao plano. É claro que com o tempo, né, eles vão estudando, vai mudando alguma coisa. E aí eu conheci uma família inteira, eu fiquei impressionada, é a Tânia, que é a Tatá, o Alexandre e o Guilherme, e dona Neidinha, ou seja, vó, irmã, filho e cunhado de uma pessoa só que se cuidam, que se gostam ali, que estão sempre ali um com o outro. E aí eu fui falar: "Bom, já que eu não posso pegar um recado de cada um, dona Neade, a senhora
que me diz." Aí ela disse: "Ei, minha filha, se eu for dizer o que eu já fiz, então não precisa não. Não, eu fui ruim com essas meninas também, mas elas também eram". Eu descobri aqui que eu ligava pra minha filha e ela achava ruim que arrumava a casa todinha comigo no telefone. Ou seja, cuidado, eles sabem o que vocês estão falando, viu, quando desencarna. Mas é muito prazeroso entender que não não se muda muito. Quando você reencontrar o seu filho, ele vai ser aquele mesmo teimoso que não gostava de tomar banho. Ele vai ser
aquele mesmo teimoso que não cortava o cabelo. Você vai chegar lá, tá lá com a peruca. Por quê? Porque eles não mudam a sua essência. E justamente para isso. Eles serão os mesmos. Vou encaixar logo do Rafael porque já tá terminando aqui. Aí porque eu sabiam que eu tenho um negócio quando Edu termina a parte dele, eu não posso mais dar recado. Aí eu tenho que correr. Vocês sabiam disso? É uma regra espiritual das palestras. Por isso que quando o palestrante fala e eu tô escrevendo assim, eu eu fico esperando. Quando ele termina eu tenho
que parar com a caneta. Agora vão matar todos os palestrantes, hein? Os bichos vão ter que fazer uma hora atrás da outra. Tu vai cantar aqui que vai ser uma cigarra explodir do povo aqui para poder. Mas eu vou falar do Rafael e do João. Ambos desencarnaram de um mesmo modo. São crianças que se afogaram. O Rafael eu conheci por conta da mãe Cíntia, que eu sei que hoje está em casa, mas a tia dele tá aqui. E Ctia tem outra filha que tá cuidando. E eu nunca conheci um menino tão doce, um menino tão
amoroso, um menino que não se lembra o exato momento do que aconteceu, mas se lembra de tudo que passou com vocês, do time, das brincadeiras, do ciúme, porque acho que todo filho quer ser único, né? Até descobrir que tem irmão é bom. Quando eu eu tinha uma irmã mais velha que ela não queria e eu também não queria o outro, mas eu descobri que ter um irmão mais novo, você pode bater. Então, né, eu falei, eu falei para ele, Rafael, o bom é que a gente pode dar uns tapa, botar as culpa e conheci o
João que se afogou num balde de água tomando banho, gente. E aí, é isso que eu quero falar do que o Edu pegou. Ninguém morre por descuido, ninguém desencarna porque o outro podia ter feito alguma coisa e não fez. Vocês que estão aqui não poderiam fazer nada por nenhum de dos seus entes queridos que partiram. Ah, Maira, mas eu acho que se eu tivesse não teria sido de outra forma, como essa mãe no livro falou, poderia ter sido ela que ia ser o instrumento, iria ser pior para ela. Não se desencarna por descuido em momento
algum. Aí vocês podem levantar: "Ah, mas tem exceção." Não, não se desencarna por descuido. Deus é o único ser onisciente. Quem é que acha aqui que se Deus quisesse impedir qualquer coisa, ele não teria força? Se Deus quisesse impedir, não, não vai acontecer hoje, ele não poderia. Se ele permitiu, é porque era o momento certo, correto e determinado que acontecesse. Não se desencarna por descuido. E não há nenhum ser como nós aqui na terra onisciente ao ponto de salvar as pessoas disso. Ah, mas meu filho morreu atropelado, meu marido atropelado por uma pessoa inconsequente, por
uma, né, mas não foi descuido. Essa pessoa foi instrumento, mas descuido seu não foi. Ah, como é difícil aceitar isso, não é? É, mas ninguém desencarna por acaso e nem por descuido. Coloquem isso no seu coração e vai ficar mais fácil perdoar, vai ficar mais fácil caminhar. Conversei com a Ana Carolina também, que é de Franca, que sofreu um assassinato também na frente do seu filho. E eu disse para ela que eu traria o recado dela para outras mulheres que estão hoje aqui nesse público, mas que não tm coragem de falar sobre as relações tóxicas,
né, que estão sofrendo, sobre as relações de violências que estão sofrendo. E às vezes não é marido e mulher, às vezes é mãe e filha, às vezes é pai e filho, não importa. Nós somos seres muito amados, filhos perfeitos de um Deus perfeito. A Maira, nós não somos perfeitos, não somos. Somos criações de um Deus perfeito. O que nós temos é imperfeição. E eu nunca colaboro com a ideia de que a espiritualidade, de que a religiosidade serve apenas para abafar certas coisas. Não. A espiritualidade serve para alertar. Se você não for toalha de rosto para
alguém, não seja tapete para os pés dessa pessoa. Se você não se amar, você não consegue amar ao outro. Eu posso ensinar japonês a vocês se eu não souber japonês? Não. Se eu não me amar, não consigo amar ninguém. amará o próximo como a si mesmo. Se você não se ama, o que você tem que para dar pro outro não é amor. Respeito e amor andam juntos. Você pode até respeitar alguém que você não ama. Eu posso respeitar um adversário no futebol. Eu posso respeitar um adversário, enfim, num concurso público, mas eu não posso amar
alguém que eu não respeito. Não existe amor sem respeito. Nem sempre os recados da espiritualidade são dos desencarnados. Às vezes são alertas para encarnados que na desculpa da religião ou da própria espiritualidade seguem sendo violentados e quando acontecer o pior não podem culpar a espiritualidade. Não existe um karma que você tenha que carregar, uma cruz que era sua, se isso vai tirar a chance de você viver esta encarnação dos males o menor. Nem todo mundo que você encontra nesta encarnação é reencontro. Às vezes é um encontro novo. E nem todo mundo que você tinha o
plano reencarnatório de encontrar vai poder ficar antes você ter a distância amorosa do que aumentar os débitos dessa pessoa e os seus débitos. E eu sei que hoje você tá aqui e tá compreendendo o que eu tô dizendo. Eu não quero voltar à Franca e ter que dar um recado seu pra sua família. Então, por favor, pense, todo dia é dia de se libertar. É amor com [Música] respeito. Como nada é por acaso. Ultimamente eu tenho tido muito pouco tempo, sabe, meus irmãos? Tem sido um ano muito puxado em todos os sentidos, né? Mas por
um acaso, esses dias abrindo o computador, eu me deparei com um vídeo há duas semanas, exatamente, daquela atriz Cissa Guimarães. Todo mundo sabe quem é? Pois é. A Cissa Guimarães, ela, entre aspas perdeu um filho, o Rafael, né, aos 18 anos, enquanto ele andava de skate num dos túneis de São Paulo, de do Rio de Janeiro, faz 15 anos. E aí o entrevistador perguntou para ela, ela é uma pessoa muito espiritualizada, sabe? Perguntou para ela como é que ela superou isso. E a resposta dela me surpreendeu demais. Ela disse assim: "Eu não superei nada. Eu
nem pretendo ter a fantasia de superar a amputação que foi a perda do meu filho. Eu tenho um coração amputado e como uma mulher amputada, eu tenho a certeza de que eu nunca mais serei 100% feliz. Mas eu acho que eu posso ser 70%. Eu vou correr para caramba atrás desses 70%. Porque essa é a minha missão daqui paraa frente, por mim e pelo Rafael. Então, meus irmãos, ninguém tá aqui dizendo para vocês hoje, a gente chegando ao final dessa nossa fala, para você ir além dos teus limites, sabe? Mas também a gente não pode
desacreditar da nossa capacidade de voltar a sorrir um sorriso 70%, 50%. Porque deixar de sorrir por quem se foi não é uma homenagem bonita. Eu sei que até psicologicamente muitos se punem e não se permitem voltar a sorrir como se fosse uma homenagem para quem partiu. Não, não é. Na verdade, sorrir outra vez, isso sim é dar um sentido à cicatriz. A vida ela precisa se renovar para que a evolução aconteça. Numa das cenas mais emocionantes do livro Nosso Lar, o André Luiz, quase ao final do livro, ele visita a casa antiga dele na Terra.
Claro que isso foi no final do livro, porque no começo quando ele viu o chinelão 42 lá do lado dele, ele ficou chateado. Mas no final do livro, quando ele volta pra casa dele, ele se encontra com uma cena que quebra totalmente o apego dele. Ele encontra a mulher dele que já estava casada com outro homem. E detalhe, ela tava feliz. Ele encontra os filhos dele que já estavam bem, porém não mais ligados a ele com a intensidade que eles eram ligados antes. E ele descobre que tudo seguiu. Seguiu sem a presença física dele. E
ele ficou triste. Não, não ficou porque quem ama se liberta para poder libertar o outro. Ali ele compreendeu que ninguém é insubstituível nesse carrossel de idas e vindas da vida. O valor real desta no quanto a gente é amado, mas no quanto a gente aprende a amar. E o André Luiz então reconhece o egoísmo da posse, a vaidade do meu. E aí ele decide coração e diz a seguinte frase: "Eu não quero mais ser servido. Eu quero aprender a servir. Eu quero aprender a viver e a amar um dia de cada vez, como se fosse
o meu último dia. Se fosse por um dia, somente por mais um só dia, para você fazer o que ainda não fez. O que é que ainda não fez? O que você faria? Me diga o que é que faria se o último dia fosse sua última vez. Fosse sua última vez. O que perdoaria? O que você relevaria priorizaria no dia da última vez? Fazias diferente. Talvez sorri mais fácil. Talvez abraçasse mais fácil um gesto pequeno, um ser mais cort. Fazer diferente, talvez aprender, respeitar. [Música] sentimentos e saber esperar é necessário o [Música] tempo. Que tal
se gastasse alguns poucos minutos, ao menos uns poucos segundos do fim de teu dia? [Música] para olhar a bel para sentir do irmão adorou. ou não esqueça, nossa vida é uma estrada de caminho incerto. Talvez longe ou perto, não há tempo a perder com sofrer, é seguir o caminho mais reto. Vale a pena pensar em viver, descobrir o sentido da vida. Seja hoje, porque não sabemos qual será a hora da partida. [Música] Eu certamente vou aprender a cantar. Da próxima vez você vai ver. Mas é do falando isso, né? Falando sobre a Cissa Guimarães, que
eu vi essa entrevista dela também, né? E é verdade. Quem disse que Jesus, que a espiritualidade requer de vocês uma coisa que vocês ainda não podem dar. Quem disse que a gente quer que você esqueça o que você passou? Não. Honrar a memória deles é saber dar continuidade à vida. E Edu falou muito sobre como às vezes as pessoas também querem desistir assim, olha, desencarnou, não tem motivo mais para viver. Entra nesse negócio, né? Tô mandando esse recado aqui, ó, pro pai do Rodolfo, viu? Porque o Rodolfo tá aqui dizendo isso. Não tem esse negócio
não, viu? Negócio de não querer viver não. E aí, como é que vai ser quando chegar lá no Rodolfo? Vai dizer o que a ele? Ah, eu não quis mais viver. Rodolfo que tinha milhares de músculos, agora não tem nenhum. Vai ter que esperar o senhor desse jeito? Não, de jeito nenhum. vai viver por ele. A vida faz muito sentido quando a gente tem um filho para encontrar. Imagine que ele tá em um outro país que você precisa percorrer o caminho. É esse o caminho que o senhor vai percorrer. E é junto com todo mundo
que tá aqui. O senhor não tá sozinho, não. Tem um monte de gente aqui, ó. Eu também, todo mundo lutando para quando eu chegar lá. Mas nunca mais fale que não faz sentido, que você não quer viver, senão você entristece Rodolf. Eu sei que não é isso. Rodolfo é um menino dos mais felizes que eu já encontrei e mais cheio dele. Aa, se acha lindo, não tem mais nenhum músculo. Por isso que eu não tô indo pra academia. Tô brincando, gente. Tem, tem porque ele era musculosão. Tá, tá bom. Olha, tem que dar o recado
do Rodolfo. Cadê as Marias? Estão aí? É, cadê as Marias do Rodolfo? Ah, tão aí. Por isso que Rodolfo, menina, esse fã clube de Rodolfo não é brincadeira não, viu? Ele morre de amor por essas Marias dele. E aí quando eu não vejo elas, não encontrei ninguém ontem. Aí eles avisam, ele vai bem aí para perto de vocês agora. Agora, acho que eu não podia falar isso na internet, mas já falei. Quando eles estão aqui, que a gente inicia as palestras, eles ficam na frente e depois eles vão próximos aos familiares, né, para estar com
vocês. E às vezes entrega um segredo ou outro, mas nada que e que o que a espiritualidade acho interessante. Então, essas Marias são uma busca por Rodolfo, né? E merecem sempre que eu posso, às vezes até sem autorização, misericórdia. Se eu ficar de castiga é por causa de vocês, viu? Olha, mas eu tava pensando que assistindo uma coisa na internet, a internet ela é um, ela consegue ser muito amorosa, mas ela consegue ser muito cruel também, né? Não é a internet, são as pessoas que estão ali por trás do computador ou da tela, né? Algumas
pessoas estão passando momentos difíceis e pessoas que foram feridas tende a ferir. Eu sou prova disso. Eu passei um ano, do ano passado para cá, eh, sendo perseguida por meio cibernético de uma forma horrorosa. E eu também fiquei muito assim como o pai do Rodolfo lá atrás. Eu pensei antes de eu vir a Franca, eu pensei, será que vale a pena? Eu entrego muitas vezes a minha vida, a minha família. Eu falei isso pro Edu numa ligação. Eu poderia ser muito mais tranquila se eu não fizesse isso. Por que que eu vou fazer isso e
depois sofrer esses ataques desnecessários? Aí eu entendi que se eu parasse além do mal vencer, eu nunca seria feliz. Engraçado, né? dentro das piores provas da sua felicidade. Porque quando eu sou criticada, quando eu sou perseguida, mas tem uma mãe que me diz assim: "Eu consegui porque você me ajudou". que na verdade ela diz Maira, mas como Edu falou é Jesus, é espiritualidade, não sou eu, um mero instrumento velho e quebrado. Mas quando eu vejo que eu ajudei um coração ali com uma coisa que até então era considerado uma loucura ou para alguns é uma
mentira, enfim, eu falo: "Valeu a pena. Eu posso ter um milhão me criticando. Se eu tiver um dizendo: "Eu consegui andar com o meu filho porque você me mostrou que ele vive, que é uma coisa tão normal para mim. Eu cumpri o meu papel. Então eu não parei porque eu não ia ser feliz, eu podia ser mais tranquila, eu podia podia ter minha vida fora da perseguição, fora daqueles que colocaram as minhas as minhas não, as cartas dos meninos no ar me detonando, tiraram um pouco do brilho, mas eu podia ser tranquila e não feliz.
Então é por isso que esse trabalho não parou e não vai parar. Quando Maira desencarnar, vão ter milhões de outros médiuns que estão surgindo. E esse trabalho só tende a crescer, não só com as cartas, mas com tudo. Deixem os médiuns trabalharem. Deixe eles fazerem o que tem que fazer. Cada qual tem sua crença. E por que esse recado agora? Porque tem tudo a ver com o que a gente falou hoje. Cada um tem o seu barco. Larga o barco que você quiser, na beira da praia que você quiser. Mas deixa a coitada da Maira
Rocha dentro do barco furado dela. Vai viver o seu iate, aquilo que você busca. Então vamos deixar as pessoas e verem. Quem for buscar esse trabalho, o meu ou do Giib ou de qualquer um, vai buscar porque precisa. Vai buscar. Quem não for, tá tudo bem. Jesus nunca precisou que a gente tivesse a crença nele. Deus precisa que você creia nele. Ele se importa se você aí crê nele. Você sem Deus é o quê? E Deus sem você é Deus, não é? Então, a espiritualidade não precisa da crença, ela precisa só de corações que queiram
estar juntos. E aí eu vi na internet uma fofoca de uma atriz e vi também quanto a gente é maldoso porque a gente acha que eles são públicos. Então a gente pode detonar porque aquela pessoa que é pública não tem coração, né? Não tem espírito, não tem não, não preciso ter empatia com o ator, com a atriz. Essa atriz passou um problema danado, um problema familiar do casamento e as pessoas detonaram ela, assim como detonaram o marido, assim fizeram uma verdadeira inferno. E ela resolveu perdoar o marido e seguir com a vida dela. E apareceu
esses dias as fotos dela com a família dela, marido, filho, super feliz. E aí gente criticando porque ela perdoou, né? Porque o ser humano é difícil. E aí eu pensei, eu só consegui ver uma coisa naquela cena. A gente só consegue ser feliz quando perdoa. Aquele que é triste é porque não aprendeu a perdoar. Aí eu olhei aquela cena e pensei: "Ela está certíssima". No final das contas, a nossa felicidade, o nosso caminho correto, aquilo que nós precisamos, só nós sabemos. O sapato, só quem calça é nós e a espiritualidade. Então, lembre-se disso. A maior
coisa que eu aprendi nessa fofoca, que eu nem sou de ver, mas eu vi a foto muito bonita quando eu fui ver o a escrita, não era o repórter escreveu uma coisa horrível e eu só consegui ver uma coisa. Ela é feliz, ela perdoou e seguiu feliz. Então, que os nossos barcos não estejam presos a sentimentos ruins e a coisas pequenas. Muito obrigada, Franca, pelo amor de sempre. É maravilhoso estar com [Música] vocês. Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou morrer na solidão. É preciso ter cuidado para mais
tarde não sofrer. É preciso toda pedra no caminho você pode respirar. E uma flor que tem espinhos você pode se arranhar. Se o bem e o mal existem, você pode escolher. E o quê? Vamos terminar esse encontro com um abraço, porque talvez eu não veio o meu recado, mas eu recebo um abraço do meu ente nos braços de quem tá do meu lado. Vamos lá. Espera que a vida seja feita de ilusão. Pode até ficar maluco ou morrer na solidão. É preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer. É preciso saber viver. Toda pedra no
caminho você deve retirar. E uma flor que tem espinhos você pode se arranhar. Se o bem e o mal existem, você pode escolher o quê? É preciso saber viver. Vamos terminar bem bonito. É preciso saber viver. É preciso saber viver. É preciso saber viver. Saber [Música] viver. Obrigado. Obrigado a todos. Obrigado, Franca. Que Deus abençoe cada um de vocês. Obrigado. Cadê minha esposa? Pessoal, nós vamos precisar que faça a fila porque senão nós vamos precisar cancelar um abraço. Então vamos todo mundo entrar na fila porque a Maa vai esperar, tá? Não precisa se afetar, se
apavorar. Vou pedir para todo mundo entrar na fila, tá bom? Não para trás. Olha só, só um minutinho, só um minutinho. ela [Música] [Música] [Música] Cuidado. [Música] [Música] Gustavo, Gustavo, [Música] deixa eu te perguntar, você tem como colocar ali é tipo uma musiquinha tocando alguma coisa ou vocês não trouxeram? Eu tenho um cabo P2, só como o senhor não entra P2, eu tô sem meto de Ah, entendi. Não, sem problema. Era só para É, não, mas eu tenho só, mas o meu iPhone também aí não dá certo. Mas tá bom. Ah, tá. [Música] [Música] Ah.
Graças. [Música] [Música] [Música] Eu [Música] [Música] Aia não aguenta, Zé. É muito ruído e esse ruído consome, sabe? [Música] [Música] [Música] [Música] Quando ela chegou, ela chegou, eu encontrei toda aí. Não foi isso. [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] você [Música] [Música] [Música] Não. [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] Meu Deus. [Música] Deus [Música] Fabiana que tem je para fazer isso. [Música] [Música] Tá comidado [Música] [Música] Amos [Aplausos] [Música] Agora vai fazer a pila você. Ah, só uma fileira [Música] [Música] Eh, Eh,