Sigmund Freud não foi só o pai da psicanálise mas um explorador dos Recantos mais sombrios da mente humana nascido em 1856 no império austro-húngaro cresceu sob rígidas tradições religiosas mas sua mente inquieta logo as desafiou criado em uma família Judaica nunca seguiu a fé e com o tempo tornou-se um crítico feroz da religião seu estudo da Neurologia e sua obsessão pelo inconsciente o levaram a enxergar a fé como mais do que um simples conjunto de crenças Freud não via a religião apenas como uma instituição mas como um sintoma da psique coletiva em obras como o
futuro de uma ilusão e Moisés e o monoteísmo ele argumentou que a crença no Divino É um mecanismo de defesa uma tentativa de escapar da Incerteza e da angústia da existência para ele o os deuses eram projeções de nossas carências emocionais figuras paternas idealizadas que oferecem proteção e consolo a religião em sua análise não era uma verdade revelada mas uma criação do inconsciente para aliviar a ansiedade diante do caos da vida sua crítica à fé não era mero racionalismo seco mas uma investigação sobre porque a humanidade se apega tanto a ideia de um ser Supremo
Freud não se preocupava em provar ou refutar a existência de Deus mas sim em compreender a função que essa crença exerce na mente humana e sua conclusão não foi otimista para ele a religião era uma ilusão mas não no sentido banal de um engano qualquer no campo psicanalítico ilusão significa um desejo inconsciente projetado na realidade em o futuro de uma ilusão Ele explica que as crenças religiosas não surgem da Razão ou da evidência mas da Necessidade psicológica de se sentir protegido a humanidade dizia Freud encara um mundo imprevisível repleto de perigos e sem garantias a
natureza é indiferente a morte é inevitável e a existência não oferece respostas definitivas diante desse cenário a mente busca uma figura de autoridade para oferecer segurança e essa figura é Deus o processo é semelhante ao da infância uma criança indefesa diante do mundo depende dos Pais para sobreviver eles impõem regras mas também oferecem amor e proteção para Freud a religião nada mais é do que a extensão dessa dinâmica Deus é a figura paterna idealizada que vigia pune e consola a fé no Divino seria portanto uma projeção da relação infantil com os pais ampliada para uma
escala cósmica mas isso traz um problema quando o indivíduo Depende de uma autoridade superior para dar sentido à sua vida ele nunca amadurece completamente permanece preso a um estado infantil sem assumir a incerteza ou a Total responsabilidade pela própria existência Essa visão transforma a religião em um fenômeno profundamente humano mas também em um obstáculo ao amadurecimento psicológico em vez de encarar a realidade em sua duza as pessoas preferem se apegar à Promessa de que existe um propósito maior de que a morte não é o fim e de que há alguém zelando por nós a mente
escolhe a ilusão reconfortante ao invés da Verdade angustiante para Freud esse alto engano não era inofensivo pelo contrário mantinha a humanidade em um estado de dependência incapaz de alcançar plena autonomia em o mal-estar na cultura Freud foi Além comparou a religião a um transtorno obsessivo compulsivo assim como uma pessoa neurótica desenvolve rituais para aliviar sua ansiedade lavando compulsivamente as mãos contando objetos ou repetindo frases a humanidade criou rituais religiosos para lidar com seus medos mais profundos orações sacrifícios normas morais rígidas e cerimônias sagradas seriam expressões dessa compulsão coletiva a semelhança entre religião e neurose não
era um mero jogo de palavras mas uma análise baseada na dinâmica do inconsciente para Freud os dogmas religiosos atuavam como mecanismos de controle sobre os impulsos mais primitivos da psique humana o pecado a culpa e o castigo Divino eram formas de repressão que mantinham certos desejos sob controle não porque fossem intrinsecamente ruins Mas porque a sociedade dependia dessa contenção o problema segundo ele é que esse controle gerava um mal-estar constante no indivíduo a religião ao invés de libertar aprisionava a humanidade em um ciclo Perpétuo de repressão e ansiedade a repressão dos impulsos não os extingue
apenas os oculta sob véus de racionalização e temor o crente não deixa de sentir deseja raiva ou ambição mas precisa mascará sob o discurso da moralidade e da culpa como a religião impõe normas absolutas e inquebrantáveis o indivíduo se vê preso em contradição quer o que não deveria querer luta contra si mesmo e muitas vezes carrega uma que o paralisa Freud não viu nisso uma elevação espiritual mas uma patologia cultural que mantém a humanidade em Perpétuo conflito interno para ele a religião não apenas reprime os impulsos individuais mas também age como um instrumento de controle
social em o futuro de uma ilusão expõe como a fé foi usada historicamente para moldar o comportamento e preservar a ordem nas sociedades os dogmas religiosos não são apenas crenças pessoa mas estruturas de poder que definem o permitido e o proibido justificando a obediência pelo medo e Pela Esperança a promessa do céu e a ameaça do inferno são os mecanismos psicológicos mais eficazes já concebidos diferente das leis humanas que podem ser questionadas e reformuladas as normas religiosas são apresentadas como imutáveis e absolutas não se pode debatê-las sem cair em heresia ou pecado Freud enxergou nelas
uma forma Sutil porém profunda de dominação Se as pessoas acreditam em uma entidade onisciente que vigia cada ato não precisam de polícia ou prisões para serem controladas a religião torna a autocensura mais eficaz que a repressão externa pois instala um juiz na mente de cada crente Esse controle não apenas restringe comportamentos mas molda identidades a religião não apenas dita ações mas também pensamentos sentimentos e medos determinando O que é sagrado ou profano certo ou errado para Freud isso impõe um custo psicológico enorme pois reduz a autonomia do pensamento crítico se tudo Já Foi decretado por
uma autoridade superior buscar a verdade torna-se um ato de insubordinação em uma cultura fundamentada na fé questionar a religião não é apenas duvidar de um dogma mas desafiar a própria ordem social para Freud a religião não só controla e reprime mas também infantiliza o indivíduo em seu livro O futuro de uma ilusão ele argumenta que a fé impede a maturidade psicológica ao manter as pessoas dependentes de uma figura paterna invisível assim como uma criança busca nos pais proteção e orientação diante da Incerteza o crente busca em Deus um refúgio para angústia existencial mas essa dependência
tem um preço mantém a humanidade presa a uma mentalidade imatura incapaz de aceitar a realidade sem filtros a religião promete um plano um propósito um sentido para o sofrimento e a certeza de que alguém zela por nós mas para Freud Essa é precisamente a armadilha a vida em sua visão é caótica e indiferente sem garantias de Justiça ou sentido transcendental aceitar isso é doloroso mas é o primeiro passo para a verdadeira maturidade acreditar em um poder superior pode aliviar a angústia mas rouba a capacidade de assumir Total responsabilidade sobre a própria existência esse argumento é
desconfortável pois sugere que preferimos a ilusão à verdade Freud não via a fé como uma escolha racional mas como um mecanismo de defesa contra o desamparo não é simples encarar o vazio Sem a promessa de um significado cósmico ou de que tudo no fim fará sentido mas para ele o amadurecimento não consiste em buscar consolo e sim em enfrentar a realidade sem artifícios maturidade em sua concepção não é acreditar no que conforta mas ousar viver sem certezas impostas para Freud a religião não apenas infantiliza mas impede a liberdade genuína ele deixa claro que a fé
não é só uma fonte de alívio mas também um meio de submissão faz-nos crer que nossas a umi que nossa moralidade vem de regras impostas e que nossa salvação está em obedecer não em questionar mas para Freud a liberdade não reside na aceitação cega de doutrinas e sim na compreensão das forças que nos condicionam permitindo agir com plena consciência a religião se apresenta como um guia para a virtude mas na prática limita pensamento automo impo que cada um construa seus prios valores da ela impõe uma moral absoluta deixando pouco espaço para o desenvolvimento da ética
pessoal para Freud a maturidade não está em seguir regras por medo ou recompensa mas em escolher conscientemente como queremos viver e que tipo de pessoas desejamos ser no entanto essa liberdade assusta rejeitar a religião significa assumir Total responsabilidade por nossas escolhas sem o conforto de um esquema moral definido sem um Deus que pune ou recompensa somos donos do nosso destino e isso pode ser aterrorizante é mais fácil obedecer do que pensar mais cômodo acreditar em um propósito Divino do que encarar a incerteza Freud argumenta que a religião nos mantém em uma estrutura segura mas a
custa da nossa autonomia a questão é estamos dispostos a abrir mão disso e aceitar o peso da liberdade para Freud a religião não é apenas uma ilusão um refúgio ou um mecanismo de controle mas um reflexo do Medo humano da Incerteza a promessa de um Deus que dá sentido ao sofrimento de uma moral absoluta que nos guia e de uma vida após a morte que nos consola é sedutora demais para ser abandonada facilmente mesmo quando a razão questiona a fé encontra formas de se Reinventar pois responde à necessidade humana de ordem em um universo caótico
mas não via nisso uma solução e sim um entrave para ele apegar-se a essas ilusões nos impede de crescer nos mantém dependentes e nos afasta de uma vida vivida com plena consciência sua proposta não era substituir a religião por outra crença mas adotar uma abordagem baseada no conhecimento na exploração da mente e na aceitação da realidade sem máscaras não se trata de destruir a fé mas de questionar por precisamos dela que vos ela preenche e se estamos dispostos a viver sem seu Amparo eis onde sua crítica se torna mais provocativa o que nos resta se
abandonarmos a religião ficamos com a responsabilidade integral pela nossa existência não há Deuses a proteger nem destinos escritos apenas nós com nossas escolhas nossas contradições e a tarefa de dar sentido à vida sem depender de estruturas impostas não é uma resposta confortável mas talvez seja a única que nos permite ser verdadeiramente livres Afinal o que é mais assustador viver na ilusão de que há um propósito pronto ou encarar que somos nós que devemos criá-lo Essa é a grande provocação de Freud será que temos coragem para viver sem certezas absolutas para abandonar a segurança da crença
em algo maior e no lugar abraçar a dúvida o questionamento e a responsabilidade plena sobre nossas vidas talvez a verdadeira aidade não esteja em buscar respostas definitivas mas em aceitar que algumas perguntas nunca terão uma solução única que a liberdade não vem sem peso e que crescer significa abrir mão das ilusões reconfortantes para encarar a realidade em toda a sua complexidade e você telespectador concorda com Freud ele está certo ou está errado deixe seu comentário com suas reflexões vamos debater esse assunto se esse vídeo te fez refletir não se esqueça de deixar o like e
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