STAPHYLOCOCCUS: S.aureus | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #8

51.01k views2210 WordsCopy TextShare
Flavonoide
⏱ MINUTAGEM: 01:08 Esquema de diferenciação 02:28 Transmissão 03:36 Fatores de virulência 08:48 Sina...
Video Transcript:
o Olá bem-vindos a mais uma vídeo aula de microbiologia E hoje vamos falar sobre o temido staphylococcus áureos de uma Ponce lhe o que você veja o último vídeo de micro em que eu falei sobre o gênero staphylococcus e as outras espécies epidermidis e saprophyticus porque vai ser importante para você entender tudo que eu vou falar daqui para frente tá preparado vamos lá e [Música] e vamos começar com uma dica de ouro que vai fazer você lembrar sempre de algumas características da áureos quando a gente fala staphylococcus áureos Auris lembra aura uma pessoa que tem
uma aula aquela pessoa que entra no cômodo e você fica nossa ela tem uma aura positiva pronto Essa é a dia que você precisa para toda vez que você pensar staphylococcus aureus você vai lembrar de aura que é positivo então o staphylococcus aureus é que todo positivo ou seja gram-positivo catalase positivo e coagulase positivo vamos ver visitar aqueles que me que a gente fez na aula passada estamos falando de bactérias gram-positivas então a aulas vai entrar aqui porque ela é toda positiva e estamos começando pelos cóccix acho que tem formato de bolinha temos dois gêneros
importantes aqui os streptococcus que vamos ver nas próximas aulas e staphylococcus vimos aula passada que é diferença entre eles é que staphylococcus tem catalase então se eu fizer um teste de cá E se aparecer as bolinhas lembra de positivo Então eu tenho ali na minha nossa staphylococcus continuando dentre as três espécies de staphylococcus mais importantes para nós O que diferencia a hora da epidermidis e da saprophyticus é a presença de coagulase como a Áurea usar toda a positiva Então ela é coagulase positiva a coagulase é uma enzima que provoca a coagulação do plasma se você
fizer um teste de coagulase caso ou amostra forma e coágulos ela fica no aspecto bem denso é porque de positivo então ali você sabe que tá lidando com estafilococos áureos e não é epidemia ele sou a saprophyticus e por fim se a sua mostra deu negativo para coagulase você precisa fazer um teste de sensibilidade antibiótico novobiocina se for sensível então é isso a flocos epidermidis ficou resistente é a saprophyticus Então esse é um dos esquemas de testes bioquímicos que você pode fazer para conseguir diferenciar streptococcus e staphylococcus e as espécies de staphylococcus agora que você
já entendeu isso a brincar no mundo da staphylococcus aures transmissão a staphylococcus aureus ela é muito comum na população porque ela faz parte da microbiota normal de algumas pessoas acredita-se que cerca de trinta por cento dos indivíduos vão ter esse aqui ó koolasaurus na sua microbiota Em algum momento da vida mas também menos comumente você pode encontrar também na microbiota da Pele na fila e cinco porcento das mulheres podem ter lá na microbiota da vagina o que vai para a esposa as mulheres a terem a síndrome do choque tóxico gente vai vir mais para frente
então são bactérias estão lá na sua microbiota normal colonizando tranquilo nas e a sua pele está intacta Isso não é um problema a gente vai ver que o problema tá quando a bactéria vai parar hoje não devia Por que acontece alguma lesão ali que rompe essa barreira E aí ela consegue adentrar em outros locais quanto mais bactérias pior que você pode ter muito na cabeça para ele ver muito na mídia staphylococcus aureus sendo associada a infecções ah é verdade não é difícil que ela colonize Profissionais de Saúde ou pacientes Então esse contato manual e com
essas pessoas é um mecanismo de transmissão muito importante Entretanto é importante a gente tem noção essa filox áreas também pode estar na comunidade causar uma infecção de comunidade no ambiente hospitalar a gente pode encontrar mais linhagens que são mais resistentes mas também já existem algumas linhagens difíceis ali na comunidade fatores de virulência a staphylococcus áureos ela é o terror dos fatores de virulência ela vai ter vários aí já deu os principais o primeiro problema é que a gente viu muito que a epiderme também tinha isso era formação de biofilme então o rompimento da barreira da
pele para colocar um dispositivo como um cateter oferece uma porta de entrada para áudios que formam os meus filmes nesses dispositivos e se você tiver alguma dúvida sobre o que é o biofilme eu falo na aula passada as auras tem a Bendita proteína a muito presente na sua parede celular essa proteína a consegue se ligar a parte constante do anticorpo DG isso acaba bloqueando uma das vias de ativação do sistema complemento O que diminui em muito a capacidade de fagocitose do nosso sistema imune e A fagocitose é importante cilan para acabar com infecção em seguida
temos a produção de beta-lactamases que a gente acredita que acontece em 90 porcento das linhagens de aulas ou seja grande maioria dessas bactérias são resistentes a penicilina os comuns então em uma situação comum a penicilina penetra no espaço periplasmático da bactéria e se liga às proteínas de ligação à penicilina exercendo assim o ser feito mas a presença de beta-lactamases o anel betalactâmico das penicilinas é quebrado o que destrói e impede o seu efeito Lembrando que eu tenho uma vídeo aula passada de antibióticos focado em microbiologia e nesta vídeo-aula a gente bióticos eu comentei com vocês
que e as penicilinas que elas foram desenvolvidas tendo muito em mente Inclusive a staphylococcus áureos para serem penicilinas que sejam capazes de serem resistentes aberto ela camadas mas infelizmente estão bem já existem linhagens de staphylococcus aures que conseguem passar a perna nessas penicilinas então enquanto as penicilinas resistentes a Beta lactamases não tem esse problema de ter em seu anel beta-lactâmico destruído por essas enzimas algumas linhagens de staphylococcus aures já apresentam a proteína de ligação à penicilina modificada O que impede essas penicilinas excelência o efeito agora os próximos fatores de virulência que eu vou comentar ação
sobre ex o toxinas que é estafilococos áureos todos a primeira que eu quero comentar com vocês é uma que dá um beijinho especial e mulheres que usam absorvente interno é toxina da síndrome do choque tóxico que por causa das suas creio em inglês a gente também pode chamar ela de tsst-1 revisitando as suas aulas de Bom dia lembra que em uma situação comum o processo para avisar o nosso sistema imunológico de que ele precisa agir contra o patógeno passa também pelas células apresentadoras de antígenos as ap6 elas apresentam antígenos para células B que vão assim
desencadear uma resposta no caso da toxina da síndrome do choque tóxico ela não é um simples antígeno a gente chama ela de super antista o superantigeno acaba fazendo como se fosse uma ponte que liga essas duas células e causa uma hiperestimulação nelas o que leva a uma liberação exagerada de citocinas que tem diversos efeitos Como ras cutâneo hipotensão e febre alta sintomas da síndrome do choque tóxico na síndrome do choque tóxico a gente acaba lembrando muito de absorventes internos porque primeiro eles podem causar micro rasgos ali na região que vão facilitar Então essas toxinas da
corrente sanguínea Mas também se você usa por muito tempo esse tipo de produto e contribuindo para proliferação de bactérias aí mas também não é algo que acontece só com absorventes internos pode acontecer também por exemplo com um tampão que você usa o nariz para parar o sangramento Afinal lembre-se que os lugares cá staphylococcus ano está tão bem É o nariz essa é uma síndrome extremamente Rara não é algo que você precisa ficar bitolado e tão preocupada assim mas quando ela acontece é bem grave pode levar Norte a próxima e ainda eu toxina que o próprio
nome já de dura o que que é né internuvem de integral então é uma toxina está ligado a intoxicação alimentar ela também vai agir com o superantigeno como a gente viu só que dessa vez no sistema digestivo e a pessoa tem como sintomas muita diarreia e principalmente muito vômito e essa toxina ela até que é bem resistente ao calor então só você cozinhar aí só alimento não quer dizer que você vai se poupar dela E também temos as toxinas esfoliativas que você também pode chamar de esfoliatina Imagine que nossas oi lindas por proteína chamada de
dízimo somos a toxina esfoliativa da horas clima essas proteínas quebra o que acaba causando a separação dessas células e consequentemente a separação da epiderme os sintomas são conhecidos como a síndrome da pele escaldada e acontece principalmente em crianças pequenas sinais e sintomas só pelos fatores de virulência que a gente acabou de ver já deu para matar ali algumas condições de saúde que essa bactéria do inferno causa né então vamos lá a gente já viu que ela pode causar a síndrome do choque tóxico por causa da ex ou toxina tsst-1 ela pode causar uma intoxicação alimentar
uma gastroenterite por causa da entrada toxina e também ela pode causar a síndrome da pele escaldada por causa das toxinas esfoliativas mais um quadro clínico muito marcante desta Focus áureos são os abscessos que ela consegue causar e isso pode ser gente em qualquer órgão Mas acontece principalmente na pele na pele por exemplo no momento é um rompimento dessa barreira cutânea essa infecção pode avançar até formado excessos que acumulam pulsos e esses abscessos podem dar também do fígado no rim baço cérebro essa internas do abscesso na pele podem acabar indo para a nossa corrente sanguínea ou
ainda essas bactérias podem ir parar na sua corrente sanguínea diretamente através por exemplo de cirurgias e uma vez na corrente sanguínea essas bactérias podem se espalhar e causar diversos problemas como sepsis e parar no coração e casal mendocard ti ou ainda parar nos pulmões causando uma pneumonia diagnóstico e a gente pode usar todos aqueles cachos bioquímicos que eu já comentei aqui no vídeo só que a primeira coisa que a gente faz no caso desses é coloração de gram cultura mas também é muito interessante comentar com vocês que o nome staphylococcus áureos significado grupamento de uvas
douradas Então porque isso se você pegar uma placa de Petri com Agar sangue como meio as colônias essa fofoca os áureos elas vão ficar numa cor amarelada e se você tem uma forçada de barra você fala que é Dourado então por isso também recebe esse nome e é também uma forma de você significar tratamento e E aí [Música] e agora que a gente já viu quem fez o óculos Ela é uma diaba Como acabar com ela então se lá o seu paciente dera sorte de terça filococos House que seja sensível a penicilina G Beleza você
vai usar a penicilina G Mas como eu disse 85/90 por cento das linhagens são resistentes então é sorte Se for sensível se cair no grupo dos resistentes Então você vai ter que usar uma penicilina resistente às beta-lactamases aí tem Anapolina e a Oxacilina agora eu vou esclarecer uma coisa agora presta atenção que é a terceira vez que eu tô tentando gravar esse aqui para explicar é o seguinte quando começar a aparecer as primeiras cepas de staphylococcus aureus que são resistentes a essas novas penicilinas que são as penicilinas resistentes aberta lá camadas fizeram esses estudos com
à meticilina um antibiótico então pegaram as bactérias lá na nossa resistente à meticilina o jeito era o nome dessas bactérias de staphylococcus aureus resistentes à meticilina da ser inglês a gente fala que é um ursa e eu falo morcego eles porque eu aprendi essa parte em inglês mas eu vou expor massa nessa ela que não faz meça Mas então ficou muito conhecido essas linhagens com uma nessa Murça e na Lígia eles falam amor Sua massa quando falam aí isso estão falando staphylococcus aureus só que uma linhagem resistente a esses novos antibióticos entretanto o problema tá
aqui a gente não usa mais a medicina mas que ele não é um medicamento antigo Hoje em dia a gente usa óculos a Celina então eu vou falar moça mas eu estou querendo dizer que é resistente não só à meticilina mas todos esses antibióticos que são resistentes a Beta lactamases que foram criados depois principalmente a Oxacilina Então pronto se você me explicar que essa sua linhagem também é resistente à oxidação e ela é uma versão uma mesa meça da vida então você vai usar como droga de escolha a vancomicina prevenção e nós não temos vacina
você pode utilizar a cefazolina para prevenir infecções e feridas cirúrgicas E de resto nos resta lavar as mãos principalmente no ambiente hospitalar e de todos ali Os Protocolos de Higiene e Limpeza para gente tentar o máximo evitar a disseminação dessa bactéria é isso boa sorte se você gostou desse vídeo Não esquece de dar o like e compartilhar com os seus amigos também se eu tiver algum material de números ação já de microbiologia que eu estou desenvolvendo vai estar no primeiro comentário desse vídeo ou na descrição que eu te espero na próxima aula beijinho tchau tchau
E aí [Música] E aí [Música] E aí E aí
Related Videos
STREPTOCOCCUS: S.pneumoniae | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #9
10:48
STREPTOCOCCUS: S.pneumoniae | Videoaula | ...
Flavonoide
27,081 views
STAPHYLOCOCCUS: S. epidermidis e S.saprophyticus | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #7
10:31
STAPHYLOCOCCUS: S. epidermidis e S.saproph...
Flavonoide
43,358 views
Doença de Parkinson | Fisiopatologia Rápida e Fácil do Flavonoide
11:07
Doença de Parkinson | Fisiopatologia Rápid...
Flavonoide
7,160 views
Aula: Microbiologia Médica #9 - Staphylococcus aureus: Síndromes clínicas causadas por toxinas
19:11
Aula: Microbiologia Médica #9 - Staphyloco...
Teoria da Medicina
42,468 views
BACTÉRIAS: crescimento e genética | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #3
14:35
BACTÉRIAS: crescimento e genética | Videoa...
Flavonoide
115,633 views
STAPHYLOCOCCUS (ESTAFILOCOCOS) - PROF. ALEXANDRE FUNCK
8:39
STAPHYLOCOCCUS (ESTAFILOCOCOS) - PROF. ALE...
Alexandre Funck
52,982 views
Introdução à MICROBIOLOGIA | Videoaula | Flavonoide #1
8:20
Introdução à MICROBIOLOGIA | Videoaula | F...
Flavonoide
155,501 views
Barorreceptores | Fisiologia | Flavonoide
11:25
Barorreceptores | Fisiologia | Flavonoide
Flavonoide
3,178 views
Opioides parte 1 | Aula 36 | Farmacologia do SNC rápida e fácil | Flavonoide
15:43
Opioides parte 1 | Aula 36 | Farmacologia ...
Flavonoide
15,410 views
STREPTOCOCCUS: Enterococcus faecalis e faecium | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #13
12:49
STREPTOCOCCUS: Enterococcus faecalis e fae...
Flavonoide
5,999 views
BACTÉRIAS: importância e estrutura | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #2
9:00
BACTÉRIAS: importância e estrutura | Video...
Flavonoide
173,773 views
Doença de Alzheimer | Fisiopatologia Rápida e Fácil do Flavonoide
12:47
Doença de Alzheimer | Fisiopatologia Rápid...
Flavonoide
8,985 views
Aula: Microbiologia Médica #8 - Staphylococcus: Enzimas, Toxinas e Fatores de Virulência
16:37
Aula: Microbiologia Médica #8 - Staphyloco...
Teoria da Medicina
54,772 views
Leishmaniose: Leishmania spp. + DICAS PARA SUA PROVA PRÁTICA | Parte 1 | PARASITOLOGIA #5
9:45
Leishmaniose: Leishmania spp. + DICAS PARA...
Flavonoide
167,124 views
RESISTÊNCIA BACTERIANA | Videoaula | Microbiologia | Flavonoide #6
8:12
RESISTÊNCIA BACTERIANA | Videoaula | Micro...
Flavonoide
50,601 views
STAPHYLOCOCCUS - MICROBIOLOGIA (BACTÉRIAS PATOGÊNICAS) - AUREUS E EPIDERMIDIS
13:52
STAPHYLOCOCCUS - MICROBIOLOGIA (BACTÉRIAS ...
Facilitando a Medicina
28,780 views
Hipertensão | Parte 2 | Fisiopatologia Rápida e Fácil do Flavonoide
10:20
Hipertensão | Parte 2 | Fisiopatologia Ráp...
Flavonoide
2,985 views
Aula: Imunologia - Órgãos Linfoides - Medula Óssea e Timo | Imunologia #4
30:36
Aula: Imunologia - Órgãos Linfoides - Medu...
Teoria da Medicina
216,978 views
INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA | Biologia com Samuel Cunha
19:33
INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA | Biologia com ...
Biologia com Samuel Cunha
477,756 views
ESTREPTOCOCOS (STREPTOCOCCUS) - PROF. ALEXANDRE FUNCK
16:23
ESTREPTOCOCOS (STREPTOCOCCUS) - PROF. ALEX...
Alexandre Funck
20,835 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com