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Agora sim começar o nosso o nosso estudo da do Capítulo 7 do livro céu e inferno que é justamente o código penal da vida futura Então hoje nós vamos Salvo engano nós paramos no artigo quinto da última vez e agora nós vamos para o artigo 6º do Código Penal da vida futura esse é o nosso terceiro terceiro dia de estudos então eu creio que nós consigamos hoje trabalhar três artigos acho eu tá certo eu disse que quando conseguisse as quartas-feiras eu faria o estudo domingo já deixo aqui o convite para as 10 horas da manhã
OK bom então vamos começar o nosso estudo aqui nós trabalhamos no primeiro primeiro encontro os artigos primeiro e segundo trabalhamos o segundo encontro o artigo 3º os artigos terceiro quarto e quinto e agora vamos para o artigo 6º desse Código Penal da vida futura que tem o seguinte o seguinte dispositivo aqui então diz diz escreve Kardec o bem e o mal que fazemos decorre das qualidades que possuímos não fazer o bem quando podemos é Portanto o resultado de uma imperfeição se toda imperfeição é fonte de Sofrimento o espírito deve sofrer não somente pelo mal que
fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre Esse é um artigo que precisamos refletir bem sobre ele é um artigo que nos traz uma reflexão que alguns outros encontros eu eu já comentei a respeito uma reflexão sobre a nossa atitude a nossa virtude ativa vejam Aqui Nesse artigo 6º todo toda as nossas qualidades decorrem obviamente é da nossa do nosso caráter então o bem ou mal que nós fazemos está diretamente ligado a ou estão diretamente ligados o bem e o mal é ao nosso caráter as nossas qualidades e aqui vem um ponto
importantíssimo ele diz não fazer o bem quando podemos é Portanto o resultado de uma imperfeição não fazer o bem quando podemos então existem circunstâncias nas quais nós poderíamos ter atitudes benévolas mas nem sempre as termos então não fazer o bem quando podemos demonstraria uma imperfeição E aí ele diz se toda imperfeição é fonte de Sofrimento o espírito então sofre não somente pelo mal que fez como pelo bem que deixou de fazer na terra essa última frase é fundamental essa última frase é importantíssimo que nós Ainda andamos porque aqui está um elemento que talvez as pessoas
Talvez nós ainda não tivemos a acuidade para entender e aqui eu volto a dizer eu digo novamente aquilo que eu disse na na última no nosso último encontro quando eu disse que a estrutura o pensamento filosófico Espírita ele é exigente ele Exige uma conduta é igualdade com o caráter em igualdade com a evolução isso é coerência então vejamos aqui quando está dizendo que nós que a imperfeição gera o sofrimento e considerando que não fazer o bem quando pode fazer ou quando podemos fazer é uma imperfeição então nós sofremos consequencialmente pelos males que nós fazemos e
pelos bens que não fizemos Esse é o ponto e aí eu volto aquela ideia da virtude ativa virtude negativa quando o apóstolo Paulo em espírito no capítulo 15 do Evangelho Segundo o Espiritismo ele diz que para fazer o bem é necessário ação da vontade para não fazer o mal bastam frequentemente a inércia E negligência ou seja nós nos contentamos em dizer que não fazemos o mal Mas a pergunta é Fazemos o bem em todas as condições possíveis de fazer em todas as circunstâncias possíveis passíveis de fazê-lo se nós temos oportunidade de fazer o bem e
não fazemos nós somos responsáveis pelos bens não feitos então nós somos responsáveis pelos males que fazemos e somos responsáveis pelos bens não feitos e aqui há um ponto filosófico muito importante para nós analisarmos esse artigo 6º [Música] se olharmos o capítulo primeiro do livro A Gênese Kardec vai colocar que o bem o mal desculpe-me é ausência do bem preste atenção nessa nessa assertiva o mal é ausência do bem o mal é ausência do bem então quando que o mal surge quando bem deixa de ser feito então o mal não tem existência própria o mal não
tem existência absoluta o mal decorre da ausência do bem e é fácil entender isso é fácil entendermos o que é a sombra O que é a escuridão ausência da luz a sombra é a ausência da luz e como que a gente dissipa uma sombra acendendo a luz veja que ninguém vai e retira a sombra não se retira porque não se retira porque ela não tem existência eu não Retiro quando a luz é acendida a sombra se dissipa porque porque ela é a ausência da própria luz então o mal ele não é retirado o bem é
feito e uma vez sendo feito o bem o mal se dissipa porque o mal é ausência do bem então quando se conclui dessa forma quando se percebe dessa forma aí nós entendemos por que que nós somos responsáveis pelas consequências dos males que nós fazemos E por que somos responsáveis pelos males advindos dos bens não feitos Porque se o mal é ausência de bem Todas as vezes que eu não faço bem e tem a condição para fazer eu estou permitindo a existência ou aparecimento do mal por isso que há uma dificuldade na teologia para explicar essa
ideia de mal porque se Deus é bom e existe o mal e tudo que existe é Deus que Criou Então Deus não é bom porque ele criou o mal e se Deus não é bom porque ele criou o mal então ele não pode ser Deus veja o impasse teológico mas quando nós entendemos que o mal não existe ele é decorrente da ausência do bem nós entendemos que então o mal não foi criado Olha que interessante o mal não foi criado e se não foi criado não foi Deus então Deus continua sendo bom então o que
é o mal ausência do bem assim como a sombra é ausência da luz não se cria a sombra se apaga uma luz ou se acende uma luz e dissipa a sombra então não se cria o mal deixa-se de fazer o bem e quando se deixa de fazer o bem o mal está ali então o mal é decorrência o mal não é existência é decorrência decorrência da ausência do bem como a sombra é decorrência da ausência da Luz é tão simples isso e as pessoas ficam criando esses emaranhados teológicos e veio a ideia materialista dizendo deus
não pode ser bom porque existe o mal e tudo que existe é Deus que cria Então Deus não é bom porque ele criou mal e outros dizem não Deus não criou mal o mal homem que cria mas se tudo que cria tem uma matriz Divina então veio de Deus mas quando nós entendemos que o mal não foi criado que o mal não tem existência que o mal é decorrência do bem não feito Qual é a atitude Qual é a atitude que nós temos que ter para erradicar o mal praticar o bem praticar o bem então
não é combater o mal é praticar o bem se todos praticarem o bem não há espaço para decorrência do mal aí nós entendemos uma fala do apóstolo Paulo que está Salvo engano posso estar enganado Salvo engano está no Capítulo 12 da sua carta aos romanos quando ele escreve assim não é como é que ele diz é não combater Não vos conformeis com o mal mas vence o mal com o bem ele dizia isso não lembrei a frase não vos deixeis vencer pelo mal mas vence o mal com o bem Olha a frase do apóstolo Paulo
Capítulo 12 Salvo engano da sua carta da sua carta aos romanos Não vos deixeis vencer pelo mal mas vence o mal com o bem olha o que o apóstolo Paulo tá falando vencer o mal com o bem então percebamos o bem não tem existência o bem é decorrente da inexistência do não existir do não fazer o bem o mal é decorrência do bem não feito entendendo isso olhamos esse artigo sexto olhamos esse artigo sexto o espírito sofre não somente pelo mal que fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre porque ele sofre
pelo bem que deixou de fazer porque o bem que ele deixou de fazer permitiu que o mal por decorrência aparecesse então fazer o mal gera consequência danosa não fazer o bem gera consequência da nossa porque não fazer o bem permite a decorrência do mal é o que está também na questão 975 do Livro dos Espíritos também lá na questão 975 do Livro dos Espíritos os espíritos trazem o mesmo raciocínio o mesmo raciocínio então vejamos o quão é importante nós refletimos E aí eu faço mais uma direção mais uma lá no capítulo 3 do Evangelho Segundo
o Espiritismo está analisando as características dos Mundos e lá coloca que a terra o mundo onde vivemos é o mundo de provas e expiações e quando eles explicam o que é o mundo de provas e expiações eles dizem os espíritos que o mundo no mundo de provas e expiações predomina o mal então quando nós lemos essa frase predomina o mal dá a impressão que a maioria dos habitantes da terra são maus a maioria é má me permitam se colocar a maioria dos habitantes da terra é má ou os habitantes da terra e maioria são maus
Mas não é isso se nós olharmos o mundo se olharmos a nossa volta nós veremos que uma minoria uma minoria de pessoas são Más se nós olharmos a nossa volta nós veremos que uma minoria de pessoas são boas então os maus e os bons são minoria Mas então por que o mundo de provas expiações predomina o mal os espíritos não disseram predominam os maus com u eles disseram predomina o mal com l ou seja a maldade agora por que que predomina porque não existe maior quantidade de pessoas mais do que pessoas boas ambos ambas são
pouquíssimas o que existe é uma grande quantidade de pessoas que não fazem o bem mas não fazem o mal ou seja pessoas neutras não fazem o mal mas não fazem o bem se o mal é ausência de bem não fazer o bem É permitir o mal então por que que o mundo de provas e expiações predomina o mal porque soma-se ou somam-se os maus com u e os males advindos dos bens não feitos então por isso predomina o mal com l porque não é o mal com o mal com l não são os maus são
os maus mais os males advindos dos bens não feitos por isso a Terra é o mundo de provas expressões quando então ela deixará de ser o mundo de provas e expiações quando os que deixamos de fazer o bem começamos a fazer o bem não é extirpar o mal é fazer o bem porque não haverá espaço para o mal porque o bem sempre estará presente nunca teremos sombras onde há é tão simples esse raciocínio é tão simples é tão claro que eu fico me perguntando por que que as pessoas ainda tentam colocar esse essa ideia do
Mal como sendo algo de um descuido de Deus é interessante nem tudo que tem presença tem existência nem tudo que tem existência é em termos filosóficos aí entra um pouco da filosofia aristotélica quando ele fala da imanência da essência da permanência é interessante percebermos isso vejam nós nós os seres humanos nós somos e existimos e temos por exemplo essa essa caneca ela não é ela tem existência e tem presença o mal não é não tem existência mas tem presença perceberam E por que que essa caneca existe não é aí nós vamos arremendercar nós vamos ao
pensamento cartesiano quando ele dizia a partir da dúvida ele dizia eu duvido se duvido eu penso se eu penso logo eu existo mas a tradução adequada porque a frase dita por deccar em Latim é cogitos ergo Sul penso logo eu sou não é isto porque eu sou porque eu sei que eu sou porque eu penso então eu sou e por eu pensar e ser eu também existo agora essa caneca ela não sabe que ela existe então ela não é ela existe mas ela não é então penso cogito ergo Sul penso logo sou e não existo
Há um erro filosófico se colocar existo então penso logo só o cogito cogitos era do Sul a caneca não pensa então ela não é ela existe ela ocupa espaço o mal não pensa o mal não existe mas o corpo espaço Qual o espaço o espaço deixado pelo bem perceberam isso o espaço deixado pelo bem pela ausência do bem Olha que mais que que simplicidade para explicar que existe Deus que é bom e existe o mal e o mal não existe Então Deus não criou porque o mal só aparece quando o bem desaparece Então Deus criou
o bem e a ausência do bem permite o mal ou seja dá condições consequenciais ou decorrentes do Mal existir Fabi tá dizendo deu nó na minha cabeça não dá nó Fabi Veja por que que não dá nó lembra da frase de René descarte que ele dizia então que a gente aprende na escola penso logo eu existo quando nós olhamos a frase mesmo é cogitos era do Sul em latim cogitos em termos filosóficos seria traduzido penso logo eu sou penso logo eu sou porque eu tenho consciência que eu sou então eu tenho individualidade então eu existo
tem um individualidade eu tenho consciência seu olhar no espelho eu sei que sou eu pego um espelho Olha o espelho eu sei que sou eu porque eu sou então além de existir eu sou todo aquele que é existe agora deixa eu dar um outro exemplo vamos pegar um animal vou pegar o nosso cachorrinho de estimação se você colocar um espelho na frente dele ele sabe que ali existe um cachorro fiz isso um animal mas ele não sabe que é ele ele não se identifica ele olha no espelho mas ele não sabe que é ele ele
entende que é algo é um animal é um é um vivente mas como ele não sabe que ele é ele ele não tem consciência da sua existência ele tem o senso de individualidade ou seja ele se individualiza perpetua conserva ele se individualiza mas ele não sabe que ele é ele é interessante isso então ele existe porque ele não tem consciência da sua própria existência tanto não tem que se olhar no espelho ele vai ele vai entender que é outro animal se ele olhar o reflexo na água ele não acha que é ele percebeu isso então
a diferença entre ser e existir ser e existir eu sou porque eu sei que eu sou eu tenho consciência da minha existência agora quando o eu vou analisar o mal o mal tem uma presença porque tem a presença Ele está ele acontece mas ele não tem essência e nem existência porque ele não é sozinho ele só aparece o mal quando o bem deixa de ser feito a luz tem existência a sombra não tem a sombra de concorrência da não existência da luz ou seja apaga a luz vira sombra percebeu isso então não é algo que
dá nó na cabeça pelo contrário é algo que nos mostra a realidade da consciência e aí sim se eu tenho consciência se eu tenho consciência que o mal é ausência do bem eu também tenho consciência que se eu não fizer o bem eu estou permitindo que o mal de Corra Que o mal apareça então por isso eu sou responsável pelos males que eu mesmo pratico e pelos males que advém dos bens que eu não pratico E aí a necinha diz a omissão é a ausência do bem a omissão É permitir a presença do mal a
omissão em fazer o bem ou seja não fazê-lo por decorrência o mal surge então o mal não é criado o mal é derivado percebeu o mal é derivado derivado da ausência do bem então nós estamos aqui na terra é para não fazer o mal ou para fazer o bem para fazer o bem e Quando surge o mal quando eu faço ou quando eu não faço o bem quando eu faço o próprio mal ou quando eu não faço o bem quando eu pratico uma atitude da nossa ou quando eu não pratico atitude benévora quando poderia praticar
agora vamos ler novamente o artigo sexto com esse com esse raciocínio o bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos não fazer o bem quando podemos é Portanto o resultado de uma imperfeição se toda imperfeição é fonte de Sofrimento o espírito de sofre não somente pelo mal que fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre agora fica claríssimo esse artigo sexto e fica mais claro ou mais clara ainda a importância de exercermos a termos melhor dizendo a consciência do conhecimento que trazemos porque tendo o conhecimento sobre isso e não
praticando isso é um mal derivado por uma atitude consciente e percebamos que então Deus continue existindo Deus continua sendo bom Deus não criou o Mal olha que coisa interessante isso essa ideia do mal ela é um debate milenar quando se coloca a figura de Deus e é tão simples não é nós percebemos Esse detalhezinho é que criam tanto rei dos reducionismos para Deus é que cria tanto Deus com cara de gente humana com jeito de ser humano que aí sim fica difícil raciocinar mas quando nós entendemos que Deus está além dessa análise humana e ele
não criou realmente o mal o mal não existe enquanto mal ele decorre do bem não feito então lembremos o mal tem presença não tem existência não tem essência mas tem presença ou seja ele vai ocupar o espaço Qual o espaço o espaço deixado pelo bem Eu me encanto quando eu vejo esses raciocínios quando eu leio esses raciocínios e com um detalhe esses raciocínios colocados num parágrafo só aqui uma estrutura de uma duas três quatro cinco linhas em cinco linhas existe um tratado filosófico existencial existe um tratado filosófico escatológico em cinco linhas Então não precisa escrever
muito preciso escrever bem ou seja não precisa dilatar uma escrita basta escrever a essência daquele pensamento e em cinco linhas nós temos uma aula filosófica nós temos uma aula de uma filosofia existencial e estão e essa aula está em cinco linhas por isso que eu me encanto dentro de outras coisas eu me encanto com essa com essa precisão que os espíritos nos trazem sobre a nossa existência sobre a nossa presença aqui na terra e sobre a nossa própria essência a nossa própria essência desculpa mas é porque eu me encanto mesmo a graça tá perguntando o
que é escatológico escatologia é uma aplicação de uma ideia ao campo teológico que haverá um momento em que terá um julgamento existirá o momento em que haverá um julgamento e haverá naquele julgamento a separação bons e maus veja um exemplo da escatologia da escatologia nas parábolas de Jesus a Parábola das a Parábola das redes por exemplo da rede Por Exemplo foi uma Mara pegou peixes grandes e pequenos e chegou à praia separou os grandes do pequeno dos pequenos jogou os pequenos fora e levou os grandes ao mercado escatológico separou o joio do trigo escatológico então
a escatologia na teologia que haverá uma data em que se separa bons e maus no pensamento dos Espíritos não há uma data a separação E isso acontece constantemente então é uma escatologia na prática diária e não uma escatologia num dado momento único determinado então é esse um ponto a gente vê essa Esse aspecto escatológico prático na última questão do Livro dos Espíritos na questão 1019 quando eles dizem lá sobre o momento que a terra trans vai ser transformada e tal e aí eles dizem que a o bem só reinará na terra quando na terra forem
excluídos o orgulho egoísmo que são as fontes de todos os males E acrescentam e essa separação ocorre com a Encarnação de espíritos melhores e eles escrevem e os maus os maus que a morte ceifa todos os dias não voltarão para a terra a morte ceifa todos os dias então há umas naturalmente uma renovação gradativa então não há uma escatologia no pensamento dos espíritos na forma que se tem a definição dessa palavra na teologia mas existe sim as seleções mas são naturalmente ocorridas ocorrem naturalmente no próprio decorrer da existência terrestre acho que deu uma ideia sobre
isso né ciganos entendido o artigo quinto porque aqui cada artigo precisa ser entendido para que o próximo possa ser entendido porque há uma ligação entre eles vamos lá então para o artigo o artigo 6º então agora vamos para o artigo sétimo quando então diz o espírito sofre Pelo mal que fez de maneira que sendo a sua atenção constantemente dirigida para as consequências desse mal melhor compreende os seus inconvenientes e trata de corrigir-se então aqui Kardec já parte para ideia olha existe o mal feito existe o mal decorrente do bem não feito Ok ele vai tratar
agora o mal efetivamente praticado então ele diz assim o espírito sofre Pelo mal que fez é a conclusão que vem do vem do artigo sexto então o artigo 7º ele já parte dessa conclusão como artigo 6º partiu da conclusão do artigo quinto então ele diz aqui o espírito sofre Pelo mal que fez e ele explica O interessante é isso não é aquela ideia vai sofrer não porque e como é isso então ele diz de maneira que sendo a sua atenção constantemente dirigida para as consequências desse mal melhor compreende os seus inconvenientes e trata de se
corrigir Ou trata de corrigir vamos vamos lá para a questão 621 do Livro dos Espíritos onde está escrito a lei de Deus eles disseram na consciência agora quando eu pratico o mal os efeitos desse mal ficam latejando na minha consciência e chegará o momento em que eu compreenderei a inconveniência daquele daquela prática porque lesou prejudicou afetou e aquilo gera o Trama consensual o peso consciencial e qual é a forma para resolver isso corrigir isso mudando a conduta depois nós vamos falar sobre o arrependimento quando tratarmos aqui do artigo do artigo 16 e 17 desse Código
Penal da vida futura Quando chegarmos lá artigos 16 e 17 a gente vai explorar um pouco mais a ideia do que é o arrependimento O que é a expiação e o que é a reparação Quando chegarmos lá mas hoje estamos no sétimo e então o sétimo tá dizendo que a maneira que o espírito sofre Pelo mal que praticou é tendo a sua atenção voltada constantemente para aquele erro para que ela consequência a consequência do erro aqui ela é senha Faz uma pergunta interessante como fica os psicopatas Aqui nós temos que abrir um espaço não é
só a questão da psicopatia aqui na terra o espírito vai desencarnar e desencarnado ele não é psicopata desencarnado ele vai perceber isso depois aí nós vamos precisar do artigo 9º para explicar essa questão da solidariedades reencarnatórias que eu chego lá depois no artigo 9º Mas vamos imaginar o Vamos criar aqui uma situação hipotética obviamente Então vamos criar uma hipótese suponhamos que uma pessoa encarnada estrangule uma outra pessoa mate uma outra pessoa por um estrangulamento apertou a mão ali estrangulou a pessoa morreu ninguém ficou sabendo foi tudo bem escondido ninguém descobriu quem praticou aquele ato mas
a pessoa sabia que praticou sabia a impropriedade a consequência Mas também se contentou com aquilo Já que ninguém sabia ficou quieta e Com o tempo ela até se esqueceu disso encarnado desencarna a consciência Clara desencarna a consciência tem uma abrangência muito maior e ali naquele momento essa pessoa percebe o ato danoso volta a cena do ato danoso é como se no mundo espiritual ele ele se ele fizesse assim com as mãos por exemplo para entrelaçar os dedos aparecia a face daquela pessoa que ele está que ele estragou E todas as vezes que ela fazia assim
estrangular aparecia fácil aparecia fácil veja é uma é uma uma digamos uma ilusão mas de uma consciência culpada E aí não há psicopatia porque já está desencarnado e ali sim num momento isso vai acontecer e a partir do momento que aquilo acontece que a tomada de consciência a pessoa percebe o quão errado foi e ela então vai fazer de tudo para não para se corrigir E aí muitas vezes tem um efeito retributivo do que foi feito E aí eu vou seguir com exemplo para a gente entender um pouco a Encarnação quando a gente diz que
reencarnação não é para sofrer muitas pessoas diz assim ah mas e quem sofre nasce sem mãos por exemplo vou seguir com esse exemplo essa pessoa então no mundo espiritual esse espírito com cada movimento de mão que ele fazia é que lembrava o ato do estrangulamento aparecia a face daquele Cristão gulou o que que ele tentava fazer não criar para não ver aquilo ele não então ele não fazia movimentos que a mão ficasse dessa forma e de um certo ponto ele que ele mais Gostaria de não ter tido mão para ter feito mal ele não quer
ter mão o que que ele tá fazendo no seu corpo pele espiritual O que que a sua consciência está fazendo no seu corpo pele espiritual tirando a mão o seu corpo pele espiritual perde as mãos e ele vai reencarnar e como ele reencarnará se a matriz mental não tem as mãos e aí cara sem as mãos e ele sente falta delas e sente falta delas o que ele mais gostaria de ter as mãos e ele volta ao mundo espiritual e percebe aquela ausência de mão na vida inteira na Encarnação anterior não foi punição ele mesmo
se proibiu e percebeu a falta que faz as mãos e numa outra Encarnação já com essa consciência acalada já com essa com essa imperfeição corrigida ele reencarna com as mãos e o que ele quer fazer com essas mãos o maior bem possível ele quer com as mãos fazer praticar o maior bem possível porque ele entendeu o quão pode se fazer e criar com as mãos mas por quê Porque ele lá atrás fez um ato tomou consciência do ato repudiou o ato mas tinha consequência dele depois ele voltou e constituiu isso houve punição de Deus não
houve uma natural consequência de um ato praticado Então veja Isso é uma hipótese que eu criei isso é um exemplo hipotético pelo amor de Deus nós não vamos reduzir as reencarnações a esse tipo de possibilidade Existem várias outras questões mas é só um exemplo de didático então pelo amor de Deus não Tome esse exemplo como sendo uma uma algo é um fato e único fato pelo amor de Deus não apenas um tipo de exemplo para a gente entender o efeito de um arrependimento o efeito de um arrependimento e a importância de uma reparação legal então
isso pra gente entender como que a consciência vai acompanhar isso porque é muito bem foi muito bem a colocada a questão da Nessinha ao falar mas o psicopata ele não tem consciência naquele momento mas como ele é imortal uma hora a consciência é Clara uma hora a consciência chega e vai cobrar vai cobrar a própria consciência por isso que a lei de Deus filosóficamente falando conforme a questão 621 do Livro dos Espíritos está escrita na consciência legal isso né acho que deu um certo entendimento se não deu entendimento eu tento explicar de uma outra forma
mas eu acho que ficou tranquilo bom então entendemos o artigo sétimo que o esse contato consciencial esse contato consciencial com com a consequência do Mal praticado vai demonstrar vai demonstrar a impropriedade e isso vai gerar o sofrimento Olha que coisa interessante Qual o sofrimento consciencial físico é dor sofrimento é Mental é consensual dizendo então por isso nem todos que tem dor sofrem e alguns sofrem sem entender é legal isso E aí mais uma vez isentamos Deus de ser chamado punitivo porque Deus não é punitivo eu já expliquei isso aqui de outras vezes a colocar Deus
como punitivo é tirar dele é onisciência e a onipotência porque se ele sabe que eu vou errar tem o poder para não me deixar errar me deixa errar sabendo que eu vou errar me deixa errado e ainda me punir porque eu errei onde é que está uma justiça em Deus então não é assim que as coisas funcionam haverá a consciência a consequência do bem e do Mal feitos e a consequência diretamente proporcional a o efeito do ato é muito simples isso E aí eu volto a dizer o que eu disse na última Live essa lógica
esse corte penal da vida futura ao contrário do que alguns colocam dizendo que com essas falas vocês estão vocês estão criando ficções para as pessoas ficarem desrespeitando as leis de Deus pelo contrário lendo isso aqui estudando isso aqui é que a gente fica muito mais preocupado porque percebe que a exigência é muito maior percebe que as consequências dos nossos atos são muito maiores e dói nas nossas próprias consciências ou na nossa própria consciência é muito é muito legal isso é muito muito bem estruturado E olha que tudo e todas essas lógicas filosóficas existenciais estão contidas
em 33 artigos somente 33 se nós pegamos o nosso código penal são centenas e centenas de artigos se nós pegarmos o nosso código civil milhar dois milhar milhares de agora vem uma estrutura de pensamento que fala sobre toda a nossa estrutura de vida 33 artigos eles nos dão uma aula sobre o que é viver o que é consequência das nossas ações O que são consequências das nossas ações vejam que coisa mais bela como não nos encantarmos com isso não leva a discussões por pessoalidades nada quanto tempos temos Ah temos ainda uns 15 minutinhos que nós
começamos comecei um pouquinho atrasado Vamos para o artigo 8º então sendo infinita a justiça de Deus o bem e o mal são rigorosamente considerados não havendo uma só ação um só pensamento mal que não tenha consequências fatais como não há uma única ação meritória um só bom movimento da Alma que se perca mesmo para os mais perversos por isso que constituem Tais ações no começo de progresso aqui esse artigo 8º nos mostra a justiça de Deus que não é justiceira parece uma redundância parece um pleonasmo a justiça de Deus é justa porque muitos querem fazer
a justiça de Deus ser Justiceira Vingativa retributiva absoluta quando na verdade ela é justa mal feito bem feito consequências consequências responsabilidades responsabilidades então o que que esse pensamento nos nos coloca nós somos os responsáveis por toda a consequência daquilo que fazemos e as consequências serão boas se os atos forem bons por Óbvio serão mas serão ruins se os ratos forem maus não há como um ato bom gerar consequência amar não há como um ato mal gerar consequência boa Essa é a justiça de Deus parece simples é simples mas parece assim quase que superficial não é
é muito profunda é muito profunda porque vejamos não há um só ato que não tenha mal que não tenha funestas consequências não há um só ato meritório que não tem as suas consequências boas Ai aqui a energia Fala um negócio interessante ela dizia o povo ainda bota a culpa no obsessor foi bom você ter trazido isso porque até as pessoas que usam os espíritas usam esse raciocínio muitas vezes a maioria de boa parte dos espíritas da impressão que eu não sou Espírita Eu Sou Espírita Óbvio eu quero dizer que a maioria a grande parte ou
uma parte dos espíritas é usa esse raciocínio e se baseiam na questão 459 do Livro dos Espíritos quando lá diz influi o espíritos em nossos pensamentos e ações e você precisa respondem bem mais do que imaginais jardinagem são eles que vos dirigem em outras traduções são eles que nos fazem agir e aí as pessoas dizem está vendo isso que a gente faz é o espírito da Mata que está obsediando que está influenciando só que esse assunto não é tratado só na questão 459 Ele é tratado também na questão 467 e na questão 4609 na questão
467 Kardec pergunta se é possível afastar a má influência que os espíritos querem tomar sobre nós e aí mas vós frequentemente os chamais pelo vosso pensamento ou os atrair pelas vossas pelos vossos desejos ou seja quem atrai o mal eu e aí eu estou atraindo um para me influenciar então eu sou responsável pode se afastar a influência dos que os maus espíritos querem exercer sobre nós os espíritos responderam sim dizendo mas frequentemente vós os chamais pelos pensamentos ou os atrair pelo Desejo e na questão seguinte a 469 pergunta se pode se neutralizar a influência dos
maus espíritos pode-se neutralizar não é mais afastar neutralizar e eles respondem sim praticando todo bem que puderes sim praticando Todo o Bem que puderes afastarás a influência dos maus espíritos e acrescento praticando todo bem que o bem que puderes e colocando toda a tua confiança em Deus então não utilizamos somente a questão 459 do Livro dos Espíritos para justificar essa ação de um terceiro nós sempre somos os responsáveis pelas Nossas ações sempre Boa noite então o que que está dizendo esse artigo 8º tudo está dentro de uma balança muito bem a ferida somos responsáveis sempre
pelas consequências dos nossos atos depois veremos o 11 que vai mostrar uma uma situação de excludente seria o equivalente uma excludente de ilicitude ou talvez excludente de punibilidade mas quando chegarmos no artigo 11 nós veremos isso hoje Não chegaremos o artigo 11 então observemos esse artigo 6º E aí ele vai ele vai colocar que mesmo os mais perversos mesmo as pessoas mais perversas serão contadas também para elas a favor delas os parques bens que fizer que fizerem os parcos bens que fizerem vejam como eles colocam aqui é um não há um só bom movimento da
Alma que se perca mesmo para os mais perversos por isso que constituem Tais ações um começo de progresso um começo de progresso aí nós entendemos nós entendemos porque que Jesus foi dizer uma frase que talvez a gente não lê o devido o peso a essa frase dele quando ele foi recriminado por jantar com publicano quando ele foi jantar em casa de Simão publicano quando ele foi jantar na casa de Levi né Mateus ou publicano os os fariseus ficavam criticando e dizendo a ele que ele andava com as pessoas erradas com as pessoas que a lei
proibia que eles andasse e ele responde mais Justamente não são o sãos que precisam de médicos mas os doentes quando ele disse isso aos doentes ele estava fazendo o quê lidando com aqueles que não estavam dentro da regra do bem procedido das boas ações Mas ele foi tratar porque os viu doentes e ele foi cuidar deles porque sabia que eles podiam redmirem-se e é o que está escrito aqui até para os mais perversos qualquer ação benévola é contada porque já é um começo de progresso E aí eu sugiro que vocês Leiam a lei do Progresso
lá no Livro dos Espíritos porque mostra a revolução tudo progride quando tomamos consciência do mal que fazemos das consequências da nossas funestas do mal que fazemos nós vamos consertar e nós progredimos para o bem mas com a tomada de consciência o progresso é uma lei é uma lei natural o progresso é uma lei moral então Sim nós vamos progredir todos nós progrediremos todos nós evoluímos que estão 116 do Livro dos Espíritos que estão 116 do Livro dos Espíritos então aqui o artigo 8º está mostrando aquilo que Jesus dizia aquilo que o homem semear Aliás o
apóstolo Paulo aquilo que eu me semear isso sim ele ceifará E aí tem uma frase interessante de Jesus quando ele diz não se colhem figos mais percebamos que não há vingança de Deus existe a justiça de Deus Eu repito uma frase que eu digo sempre a justiça de Deus é bondosa a bondade de Deus é justa pensamos nisso a justiça de Deus é bondosa a bondade de Deus é justa isso é Equidade isso é equanimidade e é justamente o que está aqui no artigo 8º do Livro dos Espíritos E aí nós paramos por aqui cumprindo
essa esse compromisso que eu tenho com vocês de não passar de uma hora porque cansa muito a vocês passar de uma hora e nós vamos começar na nós vamos no próximo domingo começar o artigo 9 no próximo domingo depois eu postarei também no meu Instagram no próximo domingo mas já deixo aqui avisado e convidado a você convidando vocês no próximo domingo às 10 horas porque às 9 horas eu tenho uma live então por isso eu não faria às 9:00 eu farei a Live primeiro e terminando a Live eu abro pra gente fazer esse estudo novamente
teve uma pessoa eu não vi quem eu não consegui lembrar o nome agora desculpe eu vi mas não me lembro o nome que sugeriu para dizendo assim Simão porque que você não faz uma live de perguntas e respostas posso vir a fazer isso sim posso talvez a gente eu aviso com antecedência com bom antecedência mas um dia um horário para a gente fazer uma live livre abertas para a gente trocar ideias e aí sim eu vou dizer perguntas e possíveis respostas porque pode haver perguntas que eu não saiba a resposta para elas tal qual a
vocês eu estou aprendendo todos nós não existe catedrático em espiritismo não existe Doutora espiritismo não existe professor de espiritismo Todos nós somos aprendizes de um só mestre o Cristo de Deus então Todos nós somos aprendizes agora por essa essa sugestão se vocês acharem que vale a pena podemos marcar uma um dia aí no mês para para perguntas e possíveis respostas né é uma sugestão foi dada não havia pensado nisso mas quem sabe a gente pode fazer Vai depender da de vocês Da forma que a gente for conduzido Então hoje Paramos no próximo domingo às 10
horas Nós faremos o artigo estudaremos a partir do artigo 9º e eu peço que vocês dê uma lida Nesse artigo 9º porque é muito interessante ele ele é o artigo que faz a conexão entre as reencarnações e a conexão entre as reencarnações tem uma explicação fundamental aí nós vamos entender o que que é imortalidade Nesse artigo 9 aqui tá mostrando a imortalidade E aí nós vamos conversar um pouco sobre isso mas tem uma lida nele e eu creio que a gente vai fazer o 9 10 e o 11 na próxima semana na creio que dá
para fazer os três Aí dei uma lida nos três artigos de hoje até até domingo e a gente já conversa um pouco tá certo Muito obrigado pela paciência de vocês obrigado pelas presença aqui de vocês e eu como um bom Mineiro que sou eu sempre agradeço da nossa forma mineira interiorana Deus destaque Deus despague pela paciência Deus dispague pelo companheirismo pela cordialidade pela pela bondade de vocês e até domingo às 10 horas se Deus quiser como um bom Mineiro a gente sempre gosta de colocar esse se Deus quiser gosta de colocar um graças a Deus
gosta de colocar um fique com Deus gosto de colocar um Vai com Deus que a gente é mineiro vai economizando e já diz assim com Deus em vez de falar vai com Deus né E o outro com Deus também ou seja fica com Deus também então é o nosso nosso mineirês e e eu tomo isso com muito carinho porque foi assim que que eu fui criado né as minhas raízes então eu gosto muito Desses desse nosso mineirês eu gosto muito do fica com Deus do Vai com Deus do Deus lhe pague do Deus se Deus
quiser muito pode dizer Lógico que se Deus quiser para que que você vai falar isso é a nossa minerariedade é o nosso mineirismo é o nosso brejismo no nosso carinho então isso eu fico com eles não não vou discutir a teologia dessas frases não tá certo então fiquem com Deus Deus os abençoe as abençoe Deus lhes pague e até domingo se Deus quiser fiquem com Deus
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