Função Materna e Função Paterna - Teoria Psicanalítica - Conceitos em Lacan

bem vindos ao nosso canal no youtube nesta série intitulada teoria psicanalítica conceitos em lacan dirigida aos alunos da universidade que eu leciono puc minas com o material de apoio ao estudo e nesse vídeo vamos tratar da questão da função função paterna e função materna é que são noções propostas por lacan dentro da visão estruturalista ligada ao complexo de édipo bom então o primeiro é primeiro para localizar é essa ideia de funções é função paterna função materna vai ser bom ser muito importante pra lá campo é em função da sua vinculação com o pensamento estruturalista é

a gente já tratou disso em um vídeo sobre significante falamos disso também no vídeo sobre estruturas clínicas da introdução que são anteriores mas é neste momento a cantar bastante influenciado pelo estruturalismo ele vai fazer uma leitura do complexo de édipo de freud usando a questão é a ideia de funções né a ideia é mesmo a forma como lacan trata do complexo de édipo em freud a gente vai ter que ver em outro vídeo porque isso é um pouco mais extenso mas as idéias de funções era são muito interessantes e quando a gente pensa em função

paterna e função materna é eu acho que é uma forma de entender isso na cam sempre lembrando que tem um vínculo com a questão da estrutura é é pensar que ela canta utilizando a uma certa noção matemática noção de função e matemática né aquela noção de fdx para dizer que isso relaciona elementos né dois elementos mas existe alguma coisa constante nesse então essa função não na elaboração mais básica de função e matemática diz da relação de dois é elementos vinculados por alguma coisa que pode ser uma constante tiné é eu entendo que a forma pensar

em funções é uma forma de lá cá aproximar o médico da estrutura que é uma leitura extremamente interessante e ele faz então das funções alguma coisa que não necessariamente precisa estar vinculada àquele romance familiar que aparece é na maioria das vezes em que a gente lê o complexo de édipo em freud é um romance familiar com o pai a mãe e as crianças né então como que isso acontece quando a gente pensa em função paterna em função matéria já está dizendo de lugares a serem ocupados por determinadas pessoas né evidentemente é preciso de um outro

humano de um ano que cuide de um bebê recém nascido de um organismo que nasceu pra que ele se torne humano no sentido e psicanálise que esse humano que adentra linguagem e que passa a fazer parte e utilizá se de um mundo simbólico para se colocar como sujeito neto resumindo um pouco que a ideia é do de sujeito a psicanálise e psicanálise lacaniana é é um conceito muito mais amplo que isso mas isso dá uma idéia de que é preciso que aquele corpo que tem potência para se colocar com o mano ele entre um registro

simbólico através do significante e da relação com o outro que implica também o registo imaginário real é outro outro tema muito interessante que vai ficar pra frente mas é preciso que eles se constituam como humano nesse sentido então de utilizar da da linguagem e do simbólico para se colocar se alienar e se colocar isso vai acontecer tão bem dentro do do que freud chamou de complexo desde o que lacão fez com essa essa articulação e dica é ele vai na verdade introduzir um elemento a mais como eu falei eu vou deixar ele trabalhar em outro

vídeo mas ele vai colocar a função paterna função materna criança e o falo né a gente vai falar disso talvez em outro vídeo mas o que seria função paterna ou materna então a gente pode entender de uma forma mais sucinta é a diferença de funções né não necessariamente vinculados a diferenças anatômicas das pessoas a diferença é simplesmente corporal nem tão a mãe é a função materna ocupada por uma mulher que é gerou a criança na qual a função paterna ocupada por um homem que é biologicamente o pai daquela criança e isso é desfeito no próprio

frontera mas na cama com a idéia de função muito mais então o que seria função materno a função materna tem ligação é de uma forma mais ampla com a o outro essa pessoa é quem encarne essa função materna no cuidado com a criança esse outro que se coloca a criança no lugar de cuidado mais estrito de cuidado corporal né de cuidado mais próximo principalmente nesses cuidados corporais nesse neste pela câmara chamar de um interesse particularizar mas na frente da obra dele mas a função materna tem a ver com esse primeiro outro que cuida desse outro

que apresente fica a ordem simbólica que presente fica o imaginário ea gente fica os cuidados corporais que vão marcar o início da vida mental é pulsional desse jeito então a função materna queria ver com o com essa proximidade a função paterna a diferentemente ele ela viria como aquilo que marca na função materna a a presença de uma falta a presença daquilo que indica que a criança não é tudo para aquela pessoa que ocupa função materna a função materna da criança não dá conta de satisfazer a uma pessoa que ocupa a função materna portanto há uma

falta presente interesses é essa pessoa que ocupa função materna ela possui outros interesses variados que indicam que aquela criança não é tudo e que portanto a falta permanece o desejo continua mesmo que a criança ocupa um lugar especial é no registro do amor no egito profissional é essa pessoa que ocupa função materna continua tendo outros desejos um desejo continua circulando entre outros objetos isso é indicado pelo fato de que existe uma função paterna inscrita no próprio simbólico é o próprio simbólico é um campo incompleto pela presença de um terceiro elemento aí que indica a presença

do desejo seria a função paterna bom e isso de uma forma bem estrutural então pra gente pensar que a partir do ponto de vista estrutural não significa que uma pessoa que cuida sozinho do filho é seja uma mulher ou seja um homem seja mãe ou seja um pai ela não está ali a all não está ausente ali o outro tempo s1 se uma mulher ocupa sozinha de seus filhos e de seu filho ela também está marcada por essa função até então a questão de função ela ela produza uma é uma possibilidade interessante pensar que qualquer

pessoa pode ocupar essa função seja materna ou seja a paterna e por exemplo uma uma situação muito comum e de mães que cuidam de crianças sozinhas de mulheres que cuidam sozinhas de criança isso ainda é muito comum ea gente vai encontrar isso principalmente determinada classe social é ela está marcada pela função paterna porque há uma falta ali e ela dirige seu desejo para outros objetos evidentemente que quando a função materna dirige o seu desejo para outros objetos entre eles um objeto especial objeto erotizado ali a gente vai encontrar também um efeito diferente em relação ao

os objetos não erotizadas objetos que são diferentes de uma pessoa de um desejo sexual por uma pessoa então a gente tem duas dimensões tanto a função materna ela está marcada pelo pela função paterna pelo fato de que falta alguma coisa que há uma interdição nessa situação total enquanto também ela fica marcada para esse parece criança preço jeito que está se construindo pelo fato de que essa uma terna pessoa colocada aí deseja é praticamente deseja sexualmente uma outra pessoa mesmo que isso se coloque apenas na fantasia e não um ato concreto numa relação é concreto desde

que seja mesmo na fantasia ali uma marca de algo que faz com que essa criança não o possa se colocar como tudo ou o suficiente para é a pessoa que ocupa função materna bom isso tudo aí vai tá ligado ao complexo de édipo é estrutural do ponto de vista daquilo que a gente também trabalhar depois em outro vídeo mas é muito interessante pensar que como é torna as funções paterna e materna mas impessoais a gente pode colocar questões sobre essa normatização da família que muitas vezes se quer produzir até usando algumas leituras de psicanálise que

o considerem corretas de dizer que um casal homoafetivo é não teria presença dessas funções sim teria presença dessas funções porque elas são diferença em relação à o efeito que elas produzem né então há uma constante e talvez seja o efeito em cada função da produção é do daquilo que cada função produtos como o efeito desse sujeito em constituição mas quem pode ocupar essas funções não é necessariamente um homem do ponto de vista anatômico uma mulher do ponto de vista na ponta e isso é fácil pensar que há outros todos esses arranjos familiares essas configurações de

novas configurações familiares elas têm do ponto de vista estrutural um lugar possível é pensando então função materna e função paterna bem isso dá uma ideia bem sucinta sobre essa questão das funções que vai ser interessante para depois pensar a questão edípica mas se você quiser se aprofundar é preciso lê textos de comentadores de lacan sobre isso o próprio lacan também nos textos que estão na década de 50 é fundamentalmente se você gostou do vídeo deixe seu comentário faça sugestões de seu lar que indique e até o próximo