Todo mundo caiu fora. Ele estava praticamente sozinho. Os únicos que ainda arriscaram chegar perto lá da da cruz foram o discípulo amado, João, Maria, mãe de Jesus, Maria, mulher de Clopas, Maria Madalena, Salomé, que era irmã de Maria, mãe de Jesus.
Então, a tia de Jesus estava ao pé da cruz. a tia de Jesus estava ali e José de Irmateia e Nicodemos. O resto tudo caiu fora.
Eh, e eu acho que importante, pensando aqui na na cronologia dos fatos, esse é um momento já que pelos relatos históricos, né, da brutalidade que criminosos eram submetidos nesse ritual antes da crucifixção, é muito provável que já pudesse ter algum tipo de hemorragia interna acontecendo, já pudesse ter algum uma exor exteriorização também de sangramentos que lá na frente eu acho que isso iam agravar mais ainda tem impacto vão agravando isso vai deixando vai minando as forças né tanto é que no momento da da caminhada que é é é chamado Simão para carregar a cruz também do ponto se a gente olhar do ponto de vista médico, o que que acontece ali? talvez uma queda de pressão, talvez uma desidratação já importante, talvez já o início de um quadro de hipovolemia, que é perda de muito volume de sangue, de líquidos. Então, a narrativa nos faz pensar dessa forma, gente.
Eu fico pensando assim, não dá nem para imaginar. Se fosse só o aspecto físico, já era terrível. Mas Jesus ainda estava com angústia mental da separação do Pai.
É, ele era o cordeiro, tava marcado desde lá de trás para morrer. Chegou o momento do sacrifício. E aí quando ele é crucificado, que fala que ele foi crucificado e colocaram um ladrão à sua direita, né?
Pediram Simão Cirineu para levar a cruz. Eh, você sabe que na arqueologia a gente tem levantado mais ou menos como é que seria provavelmente a posição de um crucificado. E ela é bem diferente do que os caravádios na vida imaginavam, os quadros que a gente tem retratados nos caraváos, nesses quadros aí.
Tinha a crucificação que nem a gente vê nos quadros e tinha de ponta cabeça também. Tinha de ponta. É, não, na verdade ponta cabeça a gente tem o caso de Pedro, só ele não era comum.
Só ele não era comum. Não era comum. Eh, nós temos casos de mulheres que foram crucificadas pelos romanos e elas eram colocadas de costas porque às vezes a pessoa era eh crucificada nua.
Sei. Então, a primeira coisa, Jesus não estava eh com roupa. Aquela tem algum quadro?
Ah, o Lenin saiu agora, senão é ia colocar algum quadro ali da a gente a gente vai é de da crucifixão de Jesus, só para ver como é que é daquele jeito. E aproveitando esse ensejo, eu quero que agora que eu vou mostrar agora no programa, se você já ficou assim estarrecido com isso, eu até quero, pega de novo aqui, Guilherme, porque isso aqui para mim, sabe, quando eu vi, mexeu muito comigo, gente. Isso aqui é muito forte.
Eh, você tá tocando na história, você já imaginava que a coroa de espinho de Jesus podia ser um negócio desse jeito aqui? Porque no Brasil não tem esse espinheiro desse jeito aqui, né? Olha como é que é a a terrível.
Isso aqui é coisa real. Agora é a hora de você chamar sua mãe, outras pessoas que talvez não estão acompanhando o podcast com você, porque eu vou mostrar um alguma coisa arqueológica muito forte relacionada a a Jesus. Tá bom?
O Lene tá aí. O que que você já achou essa? Qual?
Tá bom. Normalmente os quadros da cruz eles não mostram todo o terror que foi. Ahã.
Ali você tá vendo que Jesus está com um pano cobrindo as partes íntimas. As partes íntimas, não é isso? É os pregos assim com um pouquinho de sangue no pé, um pouquinho de sangue na mão.
Mas foi muito mais terrível do que isso. Muito mais terrível. Para começo de conversa, os romanos não crucificavam as pessoas com paninho aqui.
Não, não. Então vou chocar vocês com o que eu vou dizer. Jesus provavelmente estava no na cruz do cavalo.
Qual é o motivo? Humilhar. Humilhar mais ainda.
E antes que alguém pergunta, mas onde é que fala isso na Bíblia? Gente, a Bíblia fala que ele foi crucificado e eu tenho o quadro como os romanos crucificavam. Então, o mais é lógico é imaginar que Jesus foi crucificado como qualquer outra pessoa era crucificada pelos romanos.
Eles vão falar assim: "Não, esse aqui é o filho de Deus, vamos tapar. " Então eles colocavam a pessoa nua para poder eh potencializar a agressão emocional contra ela. Então eles não queriam matar apenas o corpo, eles queriam matar o moral da pessoa, sabe?
o o o sentimento dela era uma uma tortura psicológica também. E eu não sei se dá, já deu tempo do pessoal chamar aí os, os, os os parentes. Eu vou colocar uma luva aqui porque eu vou mostrar para vocês alguma coisa aqui sobre a crucifixção.
E aí essa parte eu sei que o Dr Ricardo vai ajudar a gente bem aqui, porque eu vou falar do ponto de vista histórico. Eu tô colocando a mão aqui na anima cirurgia, não. Ele vai falar do ponto de vista médico.
Eu coloquei essa luva aqui porque eu trouxe para mostrar para vocês primeiro esse exemplar aqui. Essa aqui é uma prótese. Qual câmera que eu mostro?
Leme aqui, ó. Essa do meio aqui. Mais para cá.
Aí. Aqui. É.
Ok. Já achei. Eu vi aqui o reetor.
Aqui vocês estão vendo na minha mão é uma prótese de um calcanhar. Estão vendo aqui? Sim.
E um prego atravessando o calcanhar. Essa é uma prótese. É uma prótese idêntica à que está no museu de Israel.
Qual é a história dessa prótese? Calcanhar. Vou fazer assim pro pessoal poder ver.
Olha, calcanhar com prego, atravessando o calcanhar. E vou mostrar para vocês uma outra coisa aqui. Isso aqui é um prego original de crucifixção.
Tá vendo? Ele é grosso. É lógico que tá faltando a parte de baixo aqui.
Ele tá quebrado. É um prego romano típico de tradução, de crucifixção. Isso aqui é original, tem 2000 anos.
Isso aqui é do primeiro século. Agora você pode perguntar, Rodrigo, como é que você sabe que esse prego era pra cruzção? Vou mostrar mais um pouquinho para vocês os detalhes aqui.
Olha, isso aqui é do acervo do MAB. E eu trouxe para vocês aqui, tá bem? Nós temos três pregos de crucifixão lá.
Como é que eu sei que isso é de crucifixão? É simples, porque quando os os judeus na época de Jesus morriam, eles tinham uma superstição que até hoje nós não sabemos qual a razão dela. Nós sabemos a superstição, mas não porque a tinham.
Eles colocavam dentro do prego de alguém que foi crucificado. E o judeu também carregava no bolso como um amuleto de boa sorte um prego de crucifixção. É como a história é feita de fragmentos, nós temos às vezes a informação, mas não temos o porquê dela.
Então, durante algum tempo, os arqueólogos encontravam dentro de túmulos de judeus pregos como este e até então pensavam, será que era prego para pregar o caixão do judeu, não faz sentido que o judeu não enterra ninguém dentro de caixão, certo? Eles joga o corpo na terra com tudo. E na época de Jesus, quando o corpo era colocado dentro de uma gruta, eles deixavam dentro da gruta e quando os ossos já estavam todos soltos, eles colocavam os ossos dentro de uma caixa de pedras chamada ou ossário.
Não era, não precisava de prego ali para pregar nenhum caixão. Não há nada que justifique a presença de pregos dentro de túmulos de judeus. Até que alguém cruzando dados com a Michnal, Talmud e literatura judaica falou: "E pera aí, esses pregos eram de crucifix?
" Por que que sabemos? Por dois motivos. Em primeiro lugar, porque os judeus tinham esse costume de carregar pregos de crucifixão consigo até na morte.
E em segundo lugar, porque nós temos relatos de como os romanos faziam a cruz, como eles crucificavam, o tipo de prego que usavam e o detalhe bate. Então, como esses pregos foram encontrados dentro de túmulos judeus do primeiro século, esse aqui foi um prego que crucificou alguém, assim como os pregos de Jesus. E o calcanhar com o prego atravessado que eu mostrei, da onde que ele vem?
Em 1967, depois da guerra de seis dias, os trores estavam passando no subúbio de Jerusalém, num bairro chamado Guivat Ramivitar, e eles encontraram um túmulo antigo. E quando eles abriram o ossário daquele túmulo e só estavam ali realmente os ossos do difunto, qual foi a surpresa do pessoal ao encontrar que o calcanhar do defunto tinha um prego? Vou pegar de novo aqui, tá?
O calcanhar, o calcanhar dele tinha, ah, deixa me ver aqui, ó. OK. O calcanhar tinha um prego atravessado.
Tá vendo aqui, ó? Ó lá, prego bem atravessado aqui, ó. Você pode ver de vários ângulos.
Então, esse foi o primeiro exemplar de um crucificado que foi encontrado. Não encontramos nenhum outro até há 3, 4 anos atrás, tá? até 1967 nenhum tinha sido encontrado.
Esse foi o primeiro. Aí você pode perguntar: "Mas por que só esse? Os romanos crucificaram milhares e milhares e milhares e milhares e milhares e milhares de pessoas".
Então é porque o crucificado ele não tinha direito a um sepultamento digno. Depois de toda a humilhação de ser crucificado, o corpo dele era julgado num lixão para ser comido por avis rapina e cães selvagens. E esse lugar era muitas vezes chamado de putenescum.
que significa putrefação, lugar da putrefação. Quando eu falo putenescum, eu sei que a galera em casa deve estar pensando até numa outra palavra aí, né? Mas aquela palavra no latim significa putrefazer.
Putrefação vem na mesma raiz latina, putrefação. Eh, então a pessoa não tinha direito a um sepultamento digno. E muitos críticos da Bíblia até apontavam o fato de Jesus ter sido sepultado como sendo uma contradição histórica.
Porque se ele foi crucificado, ele não teria direito a um sepultamento digno. Mas a arqueologia encontrou pelo menos um exemplar de um crucificado que foi sepultado. Entendeu?
Então aqui eu respondo por que que a gente não encontra outros exemplares de corpos? Porque os corpos eram jogados no lixão, não sobrava nada, mas pelo menos um sobrou. Alguém falar: "E quem garante que não era Jesus?
" Bom, não era porque o nome desse sepultado estava escrito na tampa ali, era Johanan Ben Hagakol. Yohanan Ben Hagacol. Eh, depois disso, eles encontraram mais dois exemplares de pessoas que foram crucificadas.
Então hoje em 2025 nós temos até hoje apenas três exemplares óseos de pessoas que foram crucificadas pelos romanos. Yohanan Ben Hagakol, que a gente tem até o nome dele, e mais outros dois exemplares, um encontrado na Itália, outro encontrado eh em Cambridge, na na Inglaterra. Eu não sei se tem se as imagens estão aquelas imagens que eu passei para para Fab.
Eh, se se eu achar fácil ali, eu vou eu vou orientando o Lenin aqui. Aí vocês vão ver como é que esses outros exemplares também de ossadas foram encontradas, eh, demonstrando que o que eu vou explicar daqui a pouquinho funcionava para várias pessoas. Agora, a partir do levantamento legístico, por isso que é importante ter um médico aqui com a gente hoje, dá pra gente ter uma noção como é que era a postura de um crucificado, porque colegas seus, como o professor de Saferes, que era professor de medicina na Universidade Hebraica de Jerusalém, eh, e também o o Dr Zias, eles fizeram um levantamento, são médicos legísticos, é uma especialidade diferente da dele.
Eles fazem levantamento legístico de como era a postura do crucificado a partir do exame das ossas. Aqui, olha esse exemplar que tá aí, por exemplo. Olha, esse foi o um exemplar de um crucificado encontrado na Itália.
E a gente sabe, não encontrou o prego, mas pelo buraco nos dois calcanhares percebeu-se que a pessoa também tinha sido trespassada por um prego. Por um prego. Tá vendo?
Esse foi encontrado na Itália. Eh, tem um outro aí agora que foi da Inglaterra. Vamos ver se o Lenin consegue achar ali.
Se achar a foto errada, eu peço para ir passando. Eh, esse aqui foi encontrado. Esse foi o da Itália.
Esse foi encontrado na Itália. E esse que foi encontrado na Itália é o que o mostrei os calcanhares furados ali. Então, esse sujeito foi crucificado.
E mais um agora. Então, já mostrei então dois exemplares de crucificados. deanan Ben Ragol, que eu mostrei aqui agora e esse outro que foi encontrado na Itália.
E esse aí foi encontrado em Cambridge, na Inglaterra. Veja bem, você tem lá a ossada do sujeito e você tem também o calcanhar e, curiosamente com prego também atravessado. Então, a primeira coisa que a gente já mudou eh no no entendimento arqueológico é que diferente daquele quadro que o Lenin mostrou antes, os pregos não ficavam no peito do pé.
Ah, tá. Dá uma olhada depois. Coloca de novo.
É, se quiser colocar aquele aquela imagem lá de novo, Lenny. O os pregos não eram fixados no peito do pé, eram nas laterais, no calcanhar do crucificado. No calcanhar do crucificado que os Ó lá, tá vendo aí?
Os presses estão no peito do pé. Não é provável que era no calcanhar que ficava. É, tem uma outra imagem que eu que eu mandei pra Fábia aí que são a imagem que tem um desenho de três formas de cruzes diferentes.
Lenin, enquanto o Lenin busca essa imagem lá. Agora eu vou mostrar para você as posturas de alguém na cruz que foram levantadas ao longo do tempo e qual aquela que hoje prevalece mais na academia. Os romanos não faziam empalamento, né?
Não. Empalamento vem dos sumérios. Su não, perdão, dos sumérios não, dos assírios.
Dos assírios. O empalamento começou com os assírios, depois foi aperfeiçoado pelos cartaginenses e tornado ainda mais cruel pelos romanos. Então, a a cruz vem do empalamento.
Ah, é uma evolução. É uma evolução do empalamento. O empalamento para quem não sabe faz tipo um espetinho de churrasco assim e pega a pessoa às vezes pelo anos.
Nossa, e rasga até aqui, né? Mas o empalamento é menos cruel do que a cruz. Sério?
A pessoa morre mais rápido. Por isso, mais rápido. A cruz ninguém morria por causa da cruz.
A pessoa morria de desidratação e tudo mais, mas eles faziam de tudo para que o sofrimento durasse dias. A um crucificado demorava em média três, qu dias para morrer. Por isso que quando Jesus morreu com 3 horas aproximadamente de crucifixo, Pilato se surpreendeu quando ele recebeu notícia que Jesus já havia morrido.
A Bíblia fala que Pilato se surpreendeu porque demorava dias. E essa era a intenção, inclusive. E essa era a intenção para humilhar mais ainda.
Eu tenho aqui a forma A, B e C. Eh, a partir do achado de Johannan Ben Ragol, os legistas começaram a imaginar como é que poderia ser a posição de um crucificado. Aí a posição A imaginava que a pessoa era colocada com as pernas abertas assim e talvez um o prego era colocado nos dois calcanhares, um atrás do outro e uma um pedaço de madeira ali.
Depois a forma B do meio ali que era um prego atravessando os dois calcanhares. Mas hoje na na academia, a posição, a possibilidade que mais tem adeptos eh acadêmicos é a posição C. Eh, com a diferença que o camarada não era amarrado aqui, ele era pregado mesmo, tá bom?
Mas os pregos eram colocados na lateral assim. E e nessa posição até se pessoal olhar em casa, vejam que nas duas primeiras cruzes dá para ver isso melhor do que na terceira. Debaixo das nádegas tem um pedaço de madeira, tá bom?
Esse é um banquinho chamado sedícula. Cedícula. E como é que era a a questão?
A pessoa imagina que eu tô aqui na cruz, os os pés afastados, um pregado de um lado, outro de outro. Eh, inclusive encontraram restos no original disso aqui de oliveira. Então sujeito foi crucificado numa madeira de oliveira, que era a madeira que mais tinha lá em Israel.
E aqui a com as mãos para cima, assim, a primeira coisa que muda é meu meu meu tom de voz. É porque você comprime muito aqui os pulmões. Perceberam que minha voz mudou?
Se eu faço assim, olho que não tô na posição exata de um crucificado. E aqui você com o tempo começa a perder a oxigenação. Você começa a perder a capacidade de respirar.
Respirar. Aí você para respirar você tem que levantar. aquilo no levantar, fazendo uma força ali do lado, doía demais, demais o pé.
E aí você caía de novo e se apoiava no cedícula, que é aquele banquinho, que é aquele banquinho. Aí quando eles queriam apressar a sua morte, eles praticavam o que é chamado de crurifrágum, cortar, quebrar as pernas para que você morresse asfixiado mais rápido, que é feito com Jesus. No com Jesus ele não faz, mas faz com os dois ladrões, não.
Quando eles vão eh verificar se Jesus tinha morrido, aí viram que ele já tinha morrido. Aí eles quebraram as pernas dos dois ladrões, que aí realmente eles morreram mais rápido. Entendi.
E ao ver que Jesus já tinha morrido, ele só fixa a lança ali em Jesus e sai sangue, água. É que eu acho que Dr Ricardo pode explicar melhor esse Dr Ricardo, essa é é possível então sustentar um um corpo a partir disso, pregos nos calcanhares, ter esse esse banco, é uma coisa possível de segurar um corpo assim? É, eu eu ia até pedir para postar, eu tinha deixado as evidências científicas.
Isso tem sido objeto de muito estudo, viu, Vilela, ao longo aí de décadas, até de século. Primeira publicação sobre isso foi ainda no século XIX. E como eu comentei no começo, eu até me surpreendi com tantos estudos em jornais científicos importantes.
Obviamente nós não temos tantas evidências, não é algo que ninguém mais eh eh vê acontecendo. E mas existem sim relatos históricos da arqueologia e também eh em guerras algumas situações semelhantes foram identificadas. Então, para ver o efeito disso, é até interessante falar que tem fizeram até tentaram reproduzir estudo com voluntários que deixavam numa posição que seria de um crucificado, essa posição mais vertical que é retratada eh de maneira geral para tentar ver qual que seria aquele efeito sobre a respiração, sobre, enfim, a os batimentos cardíacos, etc.
Então aqui e é é um resumo, vejam vocês, causas possíveis, né? Então, ruptura cardíaca, falência cardíaca, choque hipovolêmico, síncope, acidose, asfixia, arritmia, mas asfixia emborizo pulmonar, eh, enfim, algo, algo que eh própria questão aqui psicológica e alguns até questionando se realmente morreu, se a cruz mataria da forma que é relatada narrativa bíblica. Eh, passo o próximo, por favor.
E essa segunda publicação um pouco mais recente, tem um outro slide que mostra, aliás, não, a antiga que era a mais a mais essa que é a mais recente, sim. Eh, vejam aqui também várias publicações com as referências discutido por médicos, por fisiologistas, por pesquisadores. Asfixia é o é o parece o principal mecanismo que se chega à conclusão, mas não isoladamente, né?
Então, como o Rodrigo falou, nessa posição, você tá aqui tirando um pouco a musculatura. O que que é normal? Quando nós inspiramos, nós fazemos, inspiramos e expiramos.
Se você tá, de certa forma, abrindo a caixa torácica, a inspiração se torna algo passivo e aí o esforço é para expirar. Ah, tá. E você precisa usar essas musculaturas, como o Rodrigo comentou, mas com todas com o indivíduo ali eh eh pregado, né, no no numa cruz, ele acaba não tendo movimento e imagina a dor também que você tem junto.
Então, o trauma cardiovascular, o choque, eu acho que é é um provável mecanismo associado, o choque hipovolêmico, porque nessa sequência toda que a gente tá discutindo essas 24 horas e que e vai se agravando nas últimas horas, existe uma perda de volume eh por conta do que sofreu, por conta dos espinhos, por conta do sua sangue desidratado, sem tá recebendo hidratação adequada. Então, provavelmente esse é um estágio onde já tá num processo de choque povolêmico, não tá conseguindo ventilar asfixia. Pode retirar, por favor, essa sensação de asfixia, pouco oxigênio entrando na corrente sanguínea e aí começa a comprometer os tecidos.
Esses tecidos eles vão também perdendo a sua função. Então vai perdendo o líquido internamente, né? Vai separando, eh, vai passando para outras cavidades até o momento que o Rodrigo comentou que é descrito, né, na na na escritura que onde tem uma lança, né, que que ela é ela é perpetrada contra o corpo de Jesus e sai água e sangue.
Então, o que que seria essa água e sangue? Provavelmente então você tem perfuração aqui de cavidades, talvez um derrame pleural, derrame pericádico, onde você tem ali já acho que tem até uma imagem disso soro, né? E eh mais esbranquiçado, que fala relata como água e e alguma outra cavidade, talvez o próprio coração onde você tem então sangue saindo, né?
É uma coisa e isso tudo baseado nesses estudos, né, que que tentaram se aprofundar bastante com as informações que existem e também o que a gente conhece de fisiologia. Eu não sei se com aquela imagem, doutor, fica mais claro pro pessoal. por favor.
Tem uma imagem aí, Lenin, que é Jesus assim com alguém enfiando a a coisa assim, mostrando o coração por dentro e tal, que eu acho que vai ilustrar melhor o que ele tá tá dizendo pra gente tentar entender o que aconteceu. Mas mas algo interessante dessa narrativa é que eh tem até um um aqui uma citação de um dos jornais que fala o seguinte, que eh os romanos essa era um um uma, uma um método muito utilizado, né, pelos romanos. Não, não, não é isso não.
Isso aí é só a reconstrução dois é muito utilizado pelos romanos de execução, né, de de criminosos, enfim, condenados. E havia sim essa preocupação de saber, tinha uma citação que ninguém desse vivo da cruz, né? É, então, eh, para chegar com uma lança ali, eram indivíduos que estavam acostumados a fazer isso, né?
Eles eles tinham um motivo para fazer, sabiam aonde avançar a a descrição bíblica que foi um centurião que foi lá fazer isso. E o aspecto do líquido que saiu para ele já era um indicativo que realmente o indivíduo estava sem vida, né? Ã, tá falando do do sangue e água.
Sangue e água, exatamente. Ó lá. O que que é isso, Rodrigo?
Aham. Eu vou eu vou ler a passagem bíblica que aí ele dá explicação médica, tá? Eu queria só uma fazer uma pergunta que fizeram aqui, né?
Como pode Jesus, a Maria Macileide, como pode Jesus ter sido furado pelos calcanhares se nas escrituras diz que nenhum osso seria quebrado? Foi, né? Ah, boa pergunta.
É porque ali no calcanhar você tá pegando justamente a parte da cartilagem. Ah, e mesmo assim foi furado, não foi quebrado. Nem o seria quebrado.
Exato. Entendeu? Ali não seria uma questão de quebrar.
Ele foi furado na parte da cartilagem aqui, porque aqui você tem o tendão, tem a cartilagem. Então você consegue ter uma uma firmeza que que segura o corpo, mas não quebrou nenhum osso, não houve necessidade de ruptura de osso. Mas provavelmente assim do do ponto de vista de causa, eh, se a gente pudesse falar, deve é um combinado dessas causas todas, não tem uma causa isolada.
São muitas muitos fatores que estavam acontecendo simultaneamente que levaram a um colapso, a um a falência total dos órgãos. rapidamente, não é? Que a pergunta dela é diferente a questão, por que que a gente entendi não, só só antes de você comentar, só queria complementar, mas por favor, eh eu quero ler a passagem bíblica que diz assim, João, capítulo 19 versículo 30 e um em diante.
Então, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, visto que era o dia da preparação e era grande o dia daquele sábado, os judeus pediram a Pilatos que fossem quebradas as pernas dos crucificados e fossem tiradas da cruz. Então, das cruzes, então você sabe, né? Porque aí a pessoa morre mais rápido.
Os soldados quebraram as pernas dos homens que tinham sido crucificados com Jesus, primeiro de um, depois do outro. Quando, porém, chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um soldado lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu isso dá testemunho e o testemunho dele é verdadeiro. Ou seja, João, ele tá falando, João sempre falava de si na terceira pessoa. É o discípulo amado, mas era ele mesmo.
Ele viu isso. Eh, então ali eu não sei se isso facilita a sua eh explicação, provavelmente o que que pode acontecer nesse desenho. O texto bíblico não fala qual lado, mas a gente pode imaginar que talvez o lado é um pouco mais à esquerda onde tá localizado o coração.
Aí, perfurando a cavidade pulmonar e também a cavidade cardíaca justificaria com líquido já acumulado até pela própria postura também. Então você vai acumulando e vai tendo eh o extravazamento de líquido dentro do corpo. Isso até que eu i lhe perguntar, porque na época do COVID eh a pessoa tava e com o problema do do do vírus e tudo mais, uma das coisas que o pessoal falava mais é bulimia pulmonar, não é?
embolia pulmonar, eh, e também líquido no pulmão, aquela coisa toda que dificuldava a respiração e tudo mais. Então, numa situação dessa também, o pulmão pode acumular líquidos também, pode acumular, vai fazendo uma congestão e vai prejudicando a respiração, respiração e tudo mais. E esse líquido pode ter sido o que vazou aqui.
Sim, pode ser. E e você vê que a postura do crucificado ali, embora essa essa foto aí tá mostrando aquele aquele formato que não é bem o mais defendido hoje, mas ele ilustra algo similar que é a como o corpo era torcido, de maneira que o ciático ali grita, né? você tinha, voltando aqui eh para uma pergunta que você tinha feito, acabei não respondendo se eh a mão, né, um algo, um prego na mão poderia poderia sustentar um corpo, rasgaria ou seria mais aqui na região do punho.
O que esses estudos mostram, tá? Baseado em alguns achados também de situações semelhantes, é que se fosse apenas um prego na palma da mão, não sustentaria, precisaria ter alguma corda também, alguma coisa mais. Ou já se fosse no punho, sim, poderia sustentar.
É o que os estudos mostram. Se bem, se bem que tem um outro detalhe também que o doutor aqui tem um um alguns que defendem da possibilidade de tercido na mão, porque tendo a a o sedícula, que é o banquinho, sim, se tiver, eu digo, se não tiver nenhum outro apoio, tendo sedícula, então ele não não rasgaria, né? Eh, porque apoio sim, mas sem o apoio, porque Isaías fala: "As palmas das mãos te tem o gravado".
E ele mostrou para Tomé as mãos e os pés. Sim. Então aí tem duas explicações.
Um pensam que iad pode ser tudo isso aqui ou que ele mostrou para Tomé só as palmas das mãos. Sim, tem um um É, mas uma coisa que se mostra muito todos esses artigos é que uma, como você bem comentou, Rodrigo, a grande variabilidade, né, como os romanos faziam isso, sem mede execução, né, fazim e sempre com tons de de crueldade. Crueldade.
Crueldade. E tem um doutor chamado Frederick Zugby, que você mencionou aquela hora que usaram até cadáveres e tudo mais. Ele foi um deles, ele era um anatomista de Nova York, meio malucão.
E ele usou tanto voluntários que ele criou um tipo de luva especial que ela tinha a mesma e eh rigidez de uma de uma pele humana. Sim. E e ele colocava as pessoas para lá e ele percebeu que o corpo não inclinava nesse nesse forma humana, né, que foi depois do do Johanan Benraga Col.
E ele também usou cadáveres de indigentes ou que a medicina dava e ele colocou e o corpo não caía. Porque quando você coloca os pés para trás, daquele jeito que eu falei, apoia, e apoia a cedícula aqui, o corpo ele não tomba pra frente, ele fica forçadamente para trás, porque se eu prego aqui, ó, ele não tem como cair pra frente. Só que is dificulta demais a respiração.
Então, era uma coisa humilhante. A pessoa, ela ficava agonizando dias e dias ali, era insultada vez pós vez, sabe? Então assim, era algo terrível.
E eu eu fico até eh muito emocionado de falar isso. E de um lado de um médico, né, até agradeço ao Dr Ricardo por ter vindo aqui, porque ser médico clínico, acadêmico, como ele é, diretor da faculdade de medicina, é em Ortolândia, né, que lá no é é no mesmo UNASP que eu dou aula, só que no campus Hortolândia, faculdade de Ciências. você conheceu o campus de Engenheiro Coelho, onde tem o o museu?
A faculdade de Ciências Médicas fica no campus de Hortolândia e ele é o diretor de lá, um dos coordenadores e diretor do curso e que ele falaria com mais propriedade essas questões médicas do que eu. Agora, apesar de toda alegria e satisfação de estar com o médico aqui, o que eu vou falar agora no programa parece que vai desautorizar tudo o que ele falou e toda a conversa que tivemos até aqui. Sabe o que que eu vou falar?
Hã, tudo isso que foi descrito aqui não foi nada. Como assim? A angústia maior que Cristo passou foi a angústia espiritual.
Porque se Jesus sofreu apenas a parte física, que diferença haveria entre a morte de Jesus e a morte de uma outra pessoa que também morreu crucificado? Jesus não foi o único crucificado, tinha dois ladrões do lado dele. Tinha dois ladrões do lado dele.
E a descrição médica que você deu aqui paraa crucifixão valeria para Jesus ou para qualquer outro dos milhares e milhares e milhares e milhares e milhares de pessoas foram crucificadas? Então, se eu não fosse um religioso, eu perguntaria assim: "Tá, que pena que Jesus passou por isso, mas qual a diferença? Qual a diferença?
" A diferença, meus amigos, não está naquilo que nós vimos, mas está naquilo que nós não vimos. O o Vilela tá com crucifixo aqui no no peito. Não sei se dá para mostrar aqui.
Olha, por que que você tem a representação de Jesus crucificado e não dean Benraga Colo ou qualquer outro que foi crucificado? Não é tanto a a dor física, ela foi importante, impacta a gente, mas não é ela que me que torna o sacrifício de Jesus diferente. Se torna apenas mais um.
Mas a dor espiritual que ele passou ninguém experimentou. Eh, o livro de Hebreus fala que ele sofreu a morte por toda a humanidade. Isso significa e Vilela, Dr Ricardo, eu, você que tá me assistindo, pensa agora naquele momento de maior angústia da sua vida.
Você quase acabou com sua vida, que você pensou que não tinha mais saída. Pensou? Pensa em todos os momentos angustiosos da sua vida.
Pensa em toda a culpa que você já carregou por alguma coisa que você fez de errado. Agora multiplica isso pelos bilhões e bilhões de vidas que estão ou já passaram por esse mundo e ainda por aqueles que vão nascer. pega tudo isso e coloca num único ser humano, Deus em forma humana, na cruz do Calvário.
Foi a cruz, foi a dor de Cristo naquele momento. Quando ele, ele clama, elarre, elarre, lamasavactani, Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? Uma ruptura de dor terrível.
E logo depois, quando ele fala: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Ele estava entregando realmente a vida para que eu e você possamos não sofrer para sempre. Então, sabe o que significa tudo isso?
Eu vou dizer para você. Toda a dor que eu já enfrentei, que eu enfrento ou que você enfrenta, ela tem data de validade. Sabe por quê?
Porque ele morreu na cruz do calvário. É porque ele morreu na cruz do calvário que você pode ter a esperança hoje de rever através da ressurreição aquele ente querido que a morte levou. É porque ele morreu na cruz do calvário que você hoje tem a possibilidade de ser salvo, aceitando-o como seu salvador pessoal.
É porque ele morreu na cruz do Calvário, que talvez você hoje tenha a oportunidade de estar vivo, desdenhando de tudo isso.