você já sentiu aquele vazio logo depois de conquistar algo que tanto queria o desejo ardia você lutou suou sofreu mas quando finalmente conseguiu o que veio depois uma alegria duradoura ou uma sensação estranha um tédio inesperado como se a recompensa fosse menor do que a espera prometia Arthur schopenhauer chamaria isso de o pêndulo da existência a dança inevitável entre a dor do querer e o tédio de Possuir mas se estamos todos condenados a oscilar Entre esses extremos onde diabos está a saída a vida osila como um pêndulo entre a dor E o tédio sendo raros
e Breves os momentos de satisfação Arthur schopenhauer não tinha paciência para ilusões em um mundo onde filósofos tentavam elevar o espírito humano com Promessas de progresso razão e sentido ele surgiu como uma tempestade cortante varrendo qualquer Esperança romântica para ele a existência não era um caminho ascendente rumo à realização mas um pêndulo incessante que oscilava entre dois estados igualmente penosos a dor E o tédio não havia salvação apenas o ciclo interminável de querer sofrer conseguir frustrar-se e inevitavelmente desejar de novo a engrenagem Cruel desse mecanismo era movida pelo que schopenhauer cham de vontade uma força
cega irracional e insaciável que nos governa sem piedade não se trata de uma vontade racional como a que escolhe entre duas opções num cardápio mas sim de um impulso primordial um motor interno que nos obriga a desejar sem jamais encontrar repouso toda a satisfação obtida é apenas um ponto de partida para novos desejos Enquanto estamos cheios de vida o desejo continua a nos impulsionar escreveu ele em o mundo como vontade e representação em outras palavras estamos condenados a buscar aquilo que nunca nos trará a verdadeira paz Eis um experimento Mental para ilustrar esse ponto imagine
um homem faminto vagando pelo Deserto a sede a fome a ardência do Sol castigam seu corpo ele rasteja sofrendo desejando apenas uma coisa água a ideia de um único gole torna-se sua obsessão Então por um mil ele encontra um oásis bebe sacia-se a princípio a felicidade é intensa mas o que vem depois ele percebe que ainda está no deserto seu sofrimento mudou de forma mas não desapareceu antes era ânsia pela água agora é a incerteza sobre o que virá a seguir e se houver predadores E se ele não conseguir sair dali a mente humana nunca
permite descanso esse ciclo não se limita às necessidades básicas ele permeia todos os aspectos da nossa existência pense em alguém que almeja desesperadamente o sucesso profissional trabalha sem parar sacrifica noites de sono abdica do convívio social acreditando que ao alcançar o topo sentirá uma Plenitude indescritível mas quando finalmente recebe a promoção compra o carro e assina o contrato milionário uma inquietação Sutil começa a crescer dentro dele agora ele teme perder tudo o que que conquistou o sucesso antes visto como um destino final revela-se apenas mais um degrau o pêndulo oscila novamente trazendo uma nova forma
de Sofrimento o filósofo britânico Alan watts ao refletir sobre essa armadilha existencial observou a corrida dos Ratos Nunca Termina porque assim que você vence percebe que a vitória era uma ilusão se a busca é um tormento o que dizer da ausência de desejo chopen não aliviava a dose o outro lado do pêndulo era o tédio quando a necessidade cessa quando não há mais desafios imediatos ou conquistas a perseguir surge o vazio existencial o homem que finalmente conquistou o que queria se vê diante de uma realidade desconcertante e agora esse é o momento em que a
vida perde o brilho em que tudo parece desprovido de propósito é o instante em que o tédio esse mal silencioso e corrosivo se instala baudelair chamava o tédio de o pior dos Vícios e porque nos faz desejar qualquer coisa até mesmo a dor só para escapar da monotonia Freud bebeu dessa fonte ao construir sua teoria sobre o princípio do prazer e a compulsão à repetição para ele buscamos constantemente estímulos que nos tirem da inércia mesmo que sejam destrutivos por isso tantas pessoas sabotam a própria vida quando tudo parece estar indo bem o amante tr não
por falta de amor mas porque sente que a estabilidade se tornou sufocante o empresário arrisca investimentos Absurdos não porque precise mas porque o jogo em si é viciante a sociedade cúmplice desse mecanismo reforça a ideia de que devemos estar sempre buscando algo maior a publicidade vende a promessa de satisfação eterna um perfume que tornará alguém Irresistível um carro que trará respeito uma casa que será o o definitivo mas como schopenhauer alertava tudo isso é um teatro cínico o perfume perde a novidade o carro se torna apenas um meio de transporte a casa se transforma em
mais um lugar comum e o ciclo recomeça A grande questão que schopenhauer nos impõe é Há alguma maneira de quebrar esse pêndulo se desejar nos condena a dor e a saciedade nos empurra ao tédio onde está a saída ou será que a existência é é apenas essa dança Sem Fim onde somos levados cegos pela vontade agora olhe para si mesmo Tente se lembrar da última vez que desejou algo com todas as forças talvez tenha sido um emprego cobiçado um amor inalcançável uma conquista pessoal que parecia definir seu valor durante semanas meses talvez anos tudo o
que existia era aquele objetivo você sonhava com ele moldava seus dias em torno dele sacrificava tempo energia e sanidade para alcançá-lo o mundo parecia girar ao redor dessa necessidade insaciável então um dia aconteceu a oferta de trabalho foi aceita o coração desejado cedeu o troféu foi erguido e por um instante um breve e intoxicante instante houve Êxtase mas logo depois uma sombra se insinuou o que antes era uma queimação angustiante se transformou em uma estranha apatia a montanha foi escalada o que restava agora a expectativa da Conquista costuma ser mais vibrante do que a conquista
em si como se a jornada fosse o combustível e a chegada ao destino nos deixasse sem propósito é por isso que muitos que atingem seus objetivos mergulham em um vácuo de insatisfação o escritor David Fer Wall ao observar essa dinâmica alertou você nunca vai encontrar entada se cultuar o seu próprio desejo ele o devorará Vivo schopenhauer foi ainda mais ácido a vida não apenas nos nega a realização duradoura como nos condena a querer cada vez mais apenas para nos decepcionar de novo e de novo essa mecânica Cruel se aplica a todas as esferas da vida
veja o amor por exemplo Quando estamos apaixonados projetamos no outro a promessa da Felicidade absoluta a pessoa amada se torna uma ideia platônica um ícone da completude que tanto ansiamos mas à medida que o tempo passa a fantasia se desfaz o que antes parecia perfeito agora revela falhas hábitos irritantes contradições a chama que ardia com intensidade começa a vacilar então duas opções surgem Reinventar o desejo ou buscar outro objeto para ele assim Nascem os ciclos viciosos de paixões efêmeras e traições repetitivas o fenômeno não se limita ao amor no mundo moderno essa mesma lógica se
reflete na cultura do consumo o marketing não vende produtos vende sonhos um telefone novo não é apenas um dispositivo é uma promessa de status conexão inovação o carro de luxo não é um meio de transporte é uma identidade o corpo esculpido na academia não é apenas um reflexo saudável é um escudo contra a insegurança mas assim que esses itens são conquistados o prazer evapora o telefone de última geração logo se torna obsoleto o carro perde a novidade o corpo perfeito nunca é suficiente e então surgem novas metas novos padrões novas angústias o neurocientista Robert sapolsky
explica que nosso cérebro é programado para desejar mas não para desfrutar por muito tempo a dopamina o neurotransmissor do prazer e da motivação atinge seu pico antes da obtenção do objeto desejado depois despenca em outras palavras o ápice da felicidade está na antecipação não na posse mas há algo ainda mais perturbador o que acontece quando não há mais nada para desejar quando não há estímulo obstáculo ou carência o tédio se instala como um veneno silencioso de repente a vida perde a textura os dias se tornam repetições sem cor a mente implora por um novo motivo
para se agitar Nietzsche ao refletir sobre esse Abismo existencial escreveu quem tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como Mas e quando o porquê desaparece quando todos os desejos foram saciados e ainda assim sentimos um vazio baudel chamou esse estado de o pior de todos os males porque ele nos força a encarar a verdade mais indigesta não sab emos viver sem algo a perseguir diante disso a pergunta se impõe com brutalidade estamos condenados a essa oscilação Perpétua Será que há uma forma de escapar desse ciclo ou a única saída é se deixar consumir
por ele se desejar nos arrasta para a agonia e a saciedade nos empurra ao Abismo do tédio resta a pergunta inevitável Como suportar essa prisão oscilante como encontrar sentido em uma existência que parece uma engrenagem cega movida pelo impulso incessante de querer e se decepcionar schopenhauer Cruel em sua Lucidez não nos oferece um final feliz para ele a vontade essa força irracional que nos domina não pode ser Domada podemos apenas tomar consciência de sua tirania e essa consciência paradoxalmente é tanto uma libertação quanto uma sentença o que acontece quando enxergamos esse mecanismo operando dentro de
nós a princípio uma revolta amarga a sensação de ser jogado em um jogo cujo resultado já está escrito afinal não fomos ensinados a aceitar a frustração como uma lei imutável da vida Pelo contrário a cultura moderna nos doutrina a acreditar que a felicidade é uma meta alcançável um prêmio reservado para aqueles que se esforçam o suficiente trabalhe mais ame melhor corra atrás dos seus sonhos mas sonhos são armadilhas douradas prometem Plenitude mas entregam Apenas mais fome William irvine estudioso do estoicismo Alerta a sociedade lucra com sua insatisfação quanto mais Infeliz você for mais fácil será
convencê-lo de que precisa de algo e assim seguimos obedientes consumindo promessas embaladas em papel brilhante sem perceber que somos apenas engrenagens de um sistema que se alimenta da nossa carência a publicidade não diz seja feliz mas seja quase feliz o suficiente para continuar correndo atrás de um ideal inatingível você compra a viagem dos sonhos mas descobre que o prazer está no planejamento não na experiência você conquista o relacionamento perfeito mas sente falta da intensidade da Conquista você chega ao topo da montanha mas logo seus olhos procuram outra elevação como ratos girando em uma roda confundimos
movimento com Progresso e se tentamos parar se ousamos desafiar essa dança e nos recusamos a desejar o tédio nos espreita cruel e insidioso não é um simples aborrecimento passageiro mas um estado existencial corrosivo Kirk gard ao refletir sobre o tédio afirmou a pior das torturas não é o sofrimento mas a ausência dele sofrer pelo menos nos dá um propósito Quem sente dor tem um motivo para agir Quem não sente Nada está perdido talvez por isso tantos busquem desesperadamente qualquer forma de distração redes sociais jogos entretenimento superficial melhor estar ocupado com trivialidades do que encarar o
vácuo da própria existência esse vazio nos assombra porque nos força a olhar para dentro quando o ruído do mundo silencia ouvimos a nossa própria angústia e ela nos lembra que no fundo não sabemos quem somos Sem nossos desejos Nossa identidade está intrinsecamente atrelada ao que queremos se o desejo morre quem sobra Pascal escreveu a infelicidade do homem se deve ao fato de não conseguir ficar quieto em um quarto sozinho porque no silêncio não há nada que nos distraia de nossa própria insignificância mas há uma ironia nisso tudo ao entender o jogo já Não jogamos da
mesma forma quando percebemos que a satisfação é efêmera e que o tédio é inevitável começamos a rir das nossas próprias ilusões e nesse riso há um vislumbre de liberdade pois se o pêndulo não pode ser interrompido talvez a única forma de vencer seja aprender a dançar ao seu ritmo sem a ilusão de que um dia ele irá parar e então chegamos a uma Encruzilhada amarga se desejar nos condena a insatisfação e a ausência de desejo nos empurra para o tédio paralisante Onde exatamente está o refúgio schopenhauer não nos ilude com respostas fáceis ele não oferece
um atalho nem a cena com a promessa reconfortante de um sentido último ele apenas aponta as poucas rotas de fuga disponíveis mas todas elas carregam o gosto da renúncia o primeiro alívio segundo ele encontra-se na arte não porque a arte nos ofereça uma saída definitiva mas porque por alguns instantes Ela nos permite transcender a roda da miséria humana quando nos entregamos verdadeiramente a uma obra prima seja uma sinfonia de beetoven uma pintura de avadio ou um romance de dostoyevski experimentamos uma suspensão do eu Saímos de nós mesmos esquecemos nossas inquietações mesquinhas deixamos de lado as
demandas implacáveis da vontade A arte nos permite contemplar a vida sem os grilhões do desejo sem o eterno impulso de querer algo a mais é por isso que ao ouvir uma melodia Sublime ou ao perder-se nas páginas de um livro que ecoa nossas dores mais íntimas sentimos um raro estado de alívio é um iato na turbulência um instante de pura apreciação desinteressada mas Eis o problema a arte é uma morfina de efeito breve o conserto acaba o último capítulo é lido a pintura se torna familiar demais e então como um vício que nunca pode ser
completamente satisfeito Precisamos de outra dose outra fuga schopenhauer sabia que essa anestesia não poderia ser definitiva por isso ele apontou um segundo caminho um mais radical mais difícil e que poucos Estão dispostos a seguir a renúncia da vontade A negação do querer a fuga total do jogo da existência inspirado pelo Budismo e pelo ascetismo cristão ele sugeriu que a única forma verdadeira de escapar do pêndulo do sofrimento seria extinguir o desejo em sua raiz mas como alguém pode simplesmente parar de desejar como negar a própria essência da existência que é movida pelo Anseio pelo impulso
de possuir de entar de ser esse é o dilema dos que tentam trilhar esse caminho alguns poucos ass setas conseguem monges que se isolam do mundo Santos que renunciam às paixões terrenas indivíduos que de alguma forma encontram uma forma de se libertar das amarras do querer mas para a maioria de nós que vivemos mergulhados no barulho incessante da sociedade essa renúncia é quase impossível estamos cercados por estímulos distrações lembretes constantes de tudo o que ainda nos falta e há ainda um detalhe Cruel o próprio ato de buscar a renúncia já é um desejo o desejo
de não desejar o Anseio por Paz Interior por libertação por uma existência Sem sofrimento mais uma vez caímos na armadilha da vontade quanto mais tentamos escapar dela mais enredados ficamos é como tentar apagar um incêndio com gasolina o próprio esforço para silenciar o querer se transforma em mais uma manifestação dele Nietzsche que desprezava o pessimismo resignado de schopenhauer zombou dessa tentativa de fuga para ele a vida não deveria ser negada mas afirmada em toda a sua dor e caos se estamos condenados ao pêndulo então que dancemos com ele que abracemos o sofrimento como parte inescapável
da existência que nos lancemos ao querer com a consciência de sua frustração inevitável torna-te quem tu és escreveu ele como um chamado à aceitação radical da condição humana mas aceitar esse ciclo não é tarefa simples a consciência de que seremos eternamente puxados entre o desejo e o tédio pode ser sufocante ainda assim talvez haja um último consolo o riso não o riso superficial da distração ou da ironia vazia mas um riso profundo um riso de quem compreendeu a piada cósmica e decidiu rir dela em vez de se desesperar talvez a única forma real de liberdade
não esteja nem na renúncia nem na aceitação cega mas no olhar lúcido que encara a tragédia da existência e em vez de se lamentar dá de ombros e segue em frente afinal se estamos presos ao pêndulo ao menos podemos balançar com um pouco mais de leveza mas há um detalhe incômodo nessa dança interminável entre querer e saciedade entre busca e desencanto saber que estamos presos ao movimento não nos dá poder para interrompê-lo podemos compreender a mecânica do pêndulo Podemos até rir da tr tragédia de sua previsibilidade mas ele continua seu percurso Implacável oscilando entre a
fome insaciável e o vazio Entediante e não há apelo à razão à espiritualidade ou à cultura que o detenha o próprio schopenhauer em sua amarga honestidade não oferece uma solução definitiva apenas alternativas Provisórias paliativos que no fundo apenas retardam a constatação inevitável de que a existência é um ciclo fadado à repetição aind assim a consciência desse movimento nos transforma se antes corríamos atrás dos nossos desejos com a ilusão de que ao realizá-los alcançaríamos uma Felicidade Plena e duradoura agora já não nos deixamos enganar tão facilmente passamos a enxergar cada conquista não como um ponto de
chegada mas como um intervalo breve antes do próximo Anseio surgir esse entendimento pode gerar dois efeitos distintos desespero ou Liberdade o desespero atinge aqueles que ao perceberem a futilidade dessa busca incessante caem em um estado de niilismo paralisante onde nada parece valer a pena já a liberdade surge para aqueles que aceitam a natureza efêmera do Prazer sem se deixarem escravizar por ele mas como alcançar essa leveza sem resvalar na apatia como continuar vivendo desejando buscando sem se perder no labirinto das frustrações previsíveis a resposta Talvez esteja em um novo tipo de relação com o desejo
não mais a devoção cega de quem acredita que ele é a chave para a felicidade nem A negação austera de quem tenta suprimi-lo por completo mas um equilíbrio tênue entre o envolvimento e o desapego podemos desejar sem nos iludir buscar sem nos desesperar amar sem exigir que o outro nos complete conquistar sem esperar que isso nos satisfaça para sempre essa mudança de perspectiva exige um treino constante da consciência requer que nos tornemos observadores atentos da nossa própria mente que percebamos o surgimento de cada novo Anseio sem imediatamente nos lançarmos a ele como se fosse a
resposta para todas as nossas angústias epicteto dizia que a chave para a serenidade está na capacidade de diferenciar o que está sob nosso controle daquilo que não está e o ciclo do desejo e do tédio por mais que nos aprisione não pode nos escravizar completamente se formos capazes de olhar para ele com um certo distanciamento sem nos identificarmos cegamente com suas oscilações niets por sua vez propunha um outro tipo de resposta não o afastamento mas a imersão Total se estamos condenados a desejar que desejemos com força se a vida nos empurra para o sofrimento que
o abracemos com intensidade para ele a ideia de que o desejo é uma maldição era uma rendição prematura o problema não era o querer em si mas a fraqueza com que nos relacionamos com ele em O músculo dos Ídolos ele escreve o que não me mata me fortalece talvez em vez de fugir da mecânica do pêndulo devêssemos aprender a suportar seus golpes e até encontrar prazer em sua inevitabilidade seja como for não há fuga definitiva mesmo aqueles que tentam transcender o desejo acabam de alguma forma desejando a transcendência os que buscam a iluminação querem no
fundo livrar-se da dor os que mergulham no hedonismo querem evitar o tédio e os que tentam negar a vontade de viver muitas vezes acabam sendo consumidos por um desejo destrutivo ainda mais feroz o próprio schopenhauer que dedicou sua vida a explicar essa prisão não conseguiu escapar dela morreu amargo Solitário reafirmando sua crença de que a vida era um erro cósmico mas sua tragédia pessoal não invalida a profundidade de suas observações pelo contrário reforça a coerência de sua visão e nós o que fazemos com esse conhecimento como lidamos com a consciência de que estamos sempre oscilando
entre o tormento do querer e o Abismo do tédio a resposta não é única nem definitiva talvez a melhor abordagem seja simplesmente aceitar o jogo sem levar tão a sério suas regras aprender a rir do Absurdo da condição humana e de vez em quando parar para ouvir o tic-tac do pêndulo sem se deixar hipnotizar por ele E você o que acha Está mais para o lado da dor ou do tédio nesse momento me conta nos comentários se quiser continuar explorando os mistérios da mente humana se inscreve no canal ativa o Sininho e Vem Comigo Afinal
você pode até tentar fugir do pêndulo mas ele sempre volta di