Psicologia do Esporte: TREINAMENTO DE AUTOMOTIVAÇÃO

E aí [Música] é bom gente então vamos lá hoje vamos falar sobre o treinamento de auto controle e para gente Recordar um pouquinho né o treinamento de auto controle ele tá dentro de um contexto maior que é o treinamento psicológico e o treinamento de autocontrole ele pode ser subdividido em dois aspectos o treinamento da automotivação e o treinamento da psico regulação para quem chegou agora eu falei que hoje a gente fala bastante sobre automotivação vou falar um pouco da cinco regulação porque esse tema está presente nos outros textos inclusive com Algumas propostas de atividade né

então a gente reserva para outras aulas também onde o texto 2 que a nossa próxima aula então vamos lá que que é o treinamento de autocontrole em linhas Gerais é ele diz respeito né ao atleta aprender a se controlar e quando o texto apresenta né sem ajuda externa é sinal que depois de um período de tempo dele aprendendo ele tem essa autonomia não é para sem ajuda externa conseguir controlar né controlar o seu sua forma de agir sentir e pensar mais Veja essa autonomia ela é produto de um longo período de heteronomia é isso que

muitas vezes pode ir confundir né alguns atletas alguns técnicos porque assim e muitas vezes as pessoas acham que o treinamento do autocontrole e acontece de um dia para o outro e isso não é verdade então é um longo período de alguém dirigindo ensinando trazendo trazendo técnicas fazendo um treinamento de fato para que isso seja autônomo na vida da pessoa bom então não se esqueçam é desse desses conceitos é para chegar a autonomia requerem-se um tempo né requer um tempo de um longo período de tempo de heteronomia alguém ensinando alguém dirigindo então vamos lá por treinamento

de auto controle o atleta deve aprender a se controlar ou seja chegar a essa autonomia nas situações extremas e difíceis do treinamento da competição com o objetivo de evitar reações psicofísicos exageradas né como ansiedade por exemplo e o comportamento social inadequado né como condutas agressivas o desrespeito ao ao outro ao árbitro enfim Nesse contexto veja como que o auto-controle a tua né tanto Nas questões de reações e físicas quanto também no comportamento social então ele engloba as duas instâncias ou na verdade e as três né que a gente tem falado desde as primeiras aulas né

as questões cognitivas afetivas e motoras e nesse sentido vamos falar um pouquinho de treinamento da automotivação que que é isso quando a gente fala em treinamento da automotivação a gente está falando de técnicas né técnicas que o próprio texto vai trazer né que compreende como sendo Todas aquelas medidas que uma pessoa aplica assumindo o controle sobre seu próprio comportamento para regular o seu nível de motivação Então a gente vai ver um pouquinho do que vem a ser essa motivação em algumas coisas você já tiveram em aulas em outras disciplinas mas hoje eu quero trazer aqui

o que dentro da psicologia do esporte nós temos como nós temos trabalhado né a motivação então é já diante mão né o próprio texto nos coloca que são técnicas que nós utilizamos para que o atleta possa se automotivar agora vejo quando falo automotivação é uma motivação própria agora isso também requer um longo período de aprendizagem de técnicas inclusive então a automotivação não vem do nada né não é algo que que gera na pessoa sem os aspectos extrínsecos então a gente acaba aprendendo que motivação hora é extrínseca hora intrínseca a partir de uma lógica formal né

que e fique um eu exclui o outro e eu não vejo é esse fenômeno como algo dicotomizado na motivação intrínseca existe existem elementos da das questões extrínsecas e na motivação extrínseca existem elementos de motivações intrínsecas a gente precisa entender que a psicologia já avançou dessa lógica formal e ela entende essa unidade de contrários eu tenho afirmado sempre de que a o contrário assim um elemento que é contrária o outro efetivamente não e o exclui e sim completa né a gente precisa aprender que o movimento se dá pelos contrários mente-corpo emoção e razão né as questões

subjetivas e objetivas social e e também intrínseco é extrínseco tá então a gente não pode perder de vista esse movimento porque senão a gente acaba picotando algo que é que não é picotado a gente acaba dicotomizado algo que não é bem assim é o psiquismo ele atua numa totalidade na biológico social mente-corpo cognição não afeto os aspectos intrínsecos e extrínsecos então vamos lá Tá bom então um conceito aqui sobre motivação vem do SAMU SUS que não é um autor que a gente utiliza bastante em psicologia do esporte e ele vai dizer assim a motivação é

caracterizada como um processo ativo é claro né é ativo porque o sujeito que tem uma um tem um fazer o sujeito tem seus objetivos né então portanto ativo intencional e dirigido a uma meta o qual depende da interação de fatores pessoais que são os intrínsecos e ambientais que são os extrínsecos tão Veja a motivação tem muito a ver com as questões das metas que são produzidas que são é a e pensadas tanto no nível pessoal quanto no nível coletivo Então esse esse é um ponto importante que a gente não pode perder de vista né que

motivação tem alguma tem algo a ver com o sentido para onde eu vou uma meta onde eu quero chegar a veja na na criança a motivação ela se dá a alguns estímulos assim bem bem simples veja que a criança ela acaba acionando né o seu sistema de recompensa muito fácil Ah e por vários estímulos quando a gente chega na adolescência para a vida adulta esse processo começa a diminuir nem tudo ativo o nosso sistema de recompensa E aí na fase adolescente e adulta existem basicamente dois aspectos que geram né que acionam o mecanismo de recompensa

quais sejam o primeiro que por sinal é perigoso e aciona o nosso sistema de recompensa quando nós temos esforço mínimo com recompensa imediata o seu primeira coisa que nos motiva E aí Note que eu já tô falando de adolescente e adulto o ou seja um esforço menor na nossa atividade isso em tudo tá não é só no esporte não e com resultados imediatos veja vamos ver na internet redes sociais você tira uma selfie gosta no Instagram Então você tem um esforço Só de sei lá tirar selfie colocar um filtro e taca nas redes sociais e

a recompensa vem imediatamente né primeiro vêm as amigas e os amigos que vão lá e dá um like outros vão comentar Ai amiga linda amigo lindo né e depois vêm outras pessoas e aí você recorrentemente vai lá e vê quem que curtiu olha essa pessoa curtiu Nossa que coisa nunca nunca imaginei que né Essa pessoa iria curtir enfim e isso nos motiva a fazer de novo né se a gente escreve lá uma Ah e alguém alguém curte fala nossa que interessante o que que vai acontecer esse esse esforço menor com Recompensas imediatas vai provocar em

nós uma motivação para continuar esse comportamento Esse é um tipo só que é um tipo que assim nos engana bastante por isso que eu falei que é perigoso porque a gente acaba generalizando e pensando que a vida entre aspas Real ela é feita de esforço mínimo com Recompensas imediatas No entanto quando você vai para a vida real por exemplo a vida do estudante de Psicologia a vida do trabalhador o trabalho no mercado de trabalho nós vamos ver que é totalmente contrário e é muito esforço com Recompensas a longo prazo não imediatas da Veja só vocês

nesse estão no oitavo termo olha o tanto de tempo que vocês têm aí colocar do esforço no estudo mas a recompensa lá na frente vai ser a formatura vai depois você primeiro emprego de psicólogo psicólogo enfim é um processo que para muitos ainda nem terminaram daqui muitos ainda vão continuar no mestrado doutorado em que que é isso gente é que na vida real a vida do adulto principalmente é uma e a vida do Estudante né do do aluno da Luna o que acontece é muito esforço com Recompensas a longo prazo e isso gente acaba fazendo

o contrário do que nos motiva né que eu falei no começo que o que nos motiva é pouco isso é um Recompensas imediatas vejo no esporte esporte a mesma coisa para eu alcançar os resultados de um treinamento seja técnico-tático etc psicológico Eu Preciso de muito esforço agora e a recompensa Vai ser lá na frente então como inverte esse processo como não é igual a rede social eu acabo desmotivando me e o que fazer para o adolescente ou adulto se motivar só tem mais um ingrediente que faz o nosso sistema de recompensa ser acionado e esse

ingrediente se chama projeto metas estabelecimento de metas Ou seja quando eu crio um objetivo a percorrer esse meu objetivo ele que se transforma na fonte geradora de energia ou seja na força motriz do meu comportamento ou seja aquilo que vai me mover o que vai me motivar bom então vamos lá segundo esse modelo a motivação apresenta uma determinante energética nível de ativação bom e uma determinante de direção do comportamento ou seja as intenções interesses motivos e metas com base nesse conceito pode-se distinguir técnicas de ativação e técnicas de estabelecimento de metas são gente numa questão

resumida a gente tem isso a motivação ela segue esses dois aspectos né um a questão da ativação em que compreende ativação a intensidade da atividade a persistência que a gente agora acabou de falar que a questão da recompensa no a imediata Eu Preciso de muito esforço então isso vale muito da intensidade E também da persistência né É porque porque o resultado é é a longo prazo e principalmente resultados na área da cultura corporal ou na Vitória de uma equipe custa bastante tempo e a questão outra da motivação é a direção que se dá ou seja

a direção tem a ver com a intenção o porquê Porque que você faz academia e por que que você faz exercícios físicos o porquê que você coloca sua roupa de ginástica e Vai para academia ou vai dar a volta no quarteirão da tua casa ou naquela Avenida da tua cidade mesmo com máscara né por conta da pandemia e a orientação a uma meta O que vocês vão ver que a questão da Meta está na verdade dentro de todos os outros aspectos né então é é recorrente nós estudarmos a questão da motivação muito relacionado o estabelecimento

de metas E aí tudo bem gente Bom vamos lá Tá bom então a Kátia Rúbio ela vai trazer uma eu trouxe aqui um excerto dela que vai nos ajudar também é a refletir um pouco sobre isso o nível de motivação de um atleta é determinado pela interação de fatores pessoais como personalidade que que a personalidade a nossa forma de ser um sentir agir necessidades ou seja Quais são os interesses e necessidades de necessidades e interesses daqui a pouquinho Vou mostrar para vocês um esquema que utilizo para isso habilidades tem muito a ver também assim como

fatores situacionais específicos como a facilidade na prática tipo de técnico orientação para Vitória ou fracasso da equipe probabilidade de Vitória ou seja chance de Vitória e nós vemos então esses dois fatores né a motivação está muito ligada aos fatores pessoais o que ela coloca como personalidade necessidades interesses motivos metas e expectativas e os situacionais estilo de liderança as facilidades que a pessoa tem as tarefas atrativas que ele desenvolve os desafios que são colocados a ele as influências sociais seja desde a torcida até o seu empresário etc veja então São esses dois que eu falei que

não existe uma Muralha China chinesa né entre as questões intrínsecas e extrínsecas mas a gente vê justamente isso né E essas duas forças que vão produzir uma motivação para a prática esportiva ou para qualquer outro tipo de prática né no nosso caso aqui é a prática esse E aí bom então a existem pelo menos no Brasil poucas é pesquisas mostrando não porque as pessoas vão academia vão ao esporte tem uma da Universidade de Minas Gerais fazer faz uma entrevista com crianças né que pratica o esporte outras com com jovens que vão academia muitas vezes nós

vemos que o motivo de ir à academia por exemplo né de praticar exercícios físicos muitas vezes não é nem um motivo da saúde a gente tá num período onde ir muitas vezes o motivo é a estética não que isso não seja um motivo mas veja ainda é um motivo que está aquém do que poderia ser a importância do exercício físico para a saúde Mas a gente não aprende isso a gente não aprende na escola a gente não aprende isso a educação física quanto se nós nos dizem interessamos dos esportes e de exercícios físicos já nos

primeiros anos de escola onde o professor de educação física nos trata igual um bicho dá um animal e aí é seleciona aqueles que já têm uma facilidade para jogar bola né aí os meninos jogam futebol de salão as meninas joga vôlei né E aí é quem não quer jogar no joga enfim Há sempre um incentivo para aqueles que têm mais facilidade não aula e principalmente no nosso sistema educacional não ao incentivo para nem o esporte e nem um exercícios físicos veja então você é muito importante logo nos primeiros anos de escolares principalmente a escola já

incitar já criar as necessidades também no aluno o que a gente e quantas pessoas que desistiram do esporte do exercícios físicos justamente já lá nos primeiros anos escolares né Então veja como que nós precisamos superar né aquela cultura da Educação Física hora como militarismo exacerbado hora como uma questão assim tanto livre daí joga quem quer corre quem quer faz quem quer quem não quer fica sentado fica na torcida etc então ainda no Brasil a gente precisa superar bastante esses modelos e querendo ou não são fatores tanto pessoais quanto situacionais que vão engendrar o motivo de

praticar um esporte ou uma atividade física e aqui tem outro ponto importante que nós se códigos e psicólogas precisamos nos ater que é o aspecto da dificuldade da tarefa aqui são dificuldade facilidades na tarefa e aqui uma dificuldade maior então as pesquisas tem mostrados que a atividade ou a dificuldade dela ela não pode ser nem tão fácil porque o o atleta ou praticante de exercícios físicos ele vai desprezar aquele a aqueles exercícios e não vai ser motivado é isso mas também não pode ser tão difícil porque ele também vai desistir da da complexidade então estudos

mostram que há a necessidade de uma certa se você tem que librio nisso né e por isso tanto psicólogo quanto educador físico o treinador treinador etc precisam estar alertas é isso é para ver o grau de dificuldade ou facilidade nos exercícios que podem ou não estar colocando ou não motivos para aquelas ações também quando é muito fácil isso não nos motiva mais né o quê Vygotsky chamaria de atividades que estariam na zona de desenvolvimento real ou no nível de desenvolvimento real fazer é aquilo que eu já sei fazer então essa recorrência do que eu já

sei fazer do que eu já domino isso faz com que a pessoa é não tenha mais motivação sobre isso mas por outro lado existem aquelas atividades que mesmo com ajuda do outro não conseguiria fazer se você já está além das minhas potencialidades sejam elas físicas técnicas E isso também vai me desmotivar por quê Porque eu não consigo fazer então é preferível que façamos um treinamento seja físico técnico e psicológico dentro das possibilidades ou das potencialidades do indivíduo ao que vigotski chama de zona de desenvolvimento proximal Ou seja aquele nível de desenvolvimento onde a pessoa ainda

não é autônoma mas já mostram já demonstrou indícios de desenvolvimento e esses indícios como que eu descubro e a partir do momento que a pessoa consegue fazer pela imitação ou com ajuda da pessoa mais experiente então é aqui que a gente precisar atuar tanto na nossa atuação psicológica quanto também na orientação de treinadores porque senão a gente pode de fato obliterar o desenvolvimento da motivação da atleta do Atleta Beleza então isso é importante veja é isso é tanto nos exercícios físicos no esporte mas também numa leitura é só comigo acontece a gente pega um livro

texto para ler não entendi bulhufas o que está falando acaba desistimos deve acaba ficando desmotivado e lê né Eu tenho um livro aí que eu leio sei lá já faz 15 anos e até hoje eu não entendi a lá a raiva tá falando do Lacan né acontece comigo isso muito né eu vou ao texto muitas vezes nem ser um livro não é um artigo científico você vai lá você gostou do tema né Tá hora que você lê o nosso para onde vai isso E aí acaba desmotivando a linguagem muito complexa por outro lado quando é

muito fácil você acaba é antecedendo que o autor vai falar que o autor tá escrevendo e você acaba um tanto que deixando de lado né porque não tinha não te traz nada novo E é porque aquilo você já inclusive já Ainda mais quando você tá lendo alguma coisa que você já domina de do assunto né aquilo não te agrega eu não trouxe nada novo então acaba também desmotivando a leitura Então veja isso é na aula isso é um texto isso no esporte e você não exercícios físico e assim por diante por isso que é a

necessidade de um bom acompanhamento para que esses graus de dificuldade possam paulatinamente crescendo né pode o treinador o psicólogo ele senta ele pode ir dando graus de complexidade para que a pessoa obviamente não desista do que tá fazendo então a motivação tem muito sobre isso também a todos os especialistas de ISO Alonso que trabalha no esporte concordo que os fatores de maior influência para o resultado nas competições e treinamentos são constituídos pelas capacidades físicas técnicas táticas e pela motivação do esportista tanto é que uma das demandas das maiores demandas que nós temos quando vamos atender

o clube um time etc é essa né olha equipe está desmotivada bom então a necessidade de trabalhar no sim com esse assunto de hoje eu quero trazer um pouquinho para vocês sobre isso até e tudo bem gente bom então vamos lá vamos falar então alguns procedimentos que permitam o enriquecimento da motivação um dos modelos desse procedimento é o que eu falei no começo da aula que é o que eu vou bater aqui onde que é a questão do estabelecimento de metas gente é assim é o ser humano Diferentemente dos demais animais é um ser teleológico

que que é isso é um ser do projeto se nós não tivermos projetos nós estamos aquém das possibilidades do mundo humano porque os demais animais vivem o aqui eo agora eles não vivem o projeto a Ricardo mas e a a formiga que trabalha no verão para né ter alimento no inverno ela não pensou nisso isso é um comportamento do que está cravado no seu DNA e ela não fez esse projeto não é igual a historinha da formiga da cigarra aqui no já está no seu código genético no caso do ser humano não nós precisamos aprender

a projetar e o projeto é que nos impulsiona que nos dá motivo para viver e isso é muito importante é você vai ver tanto na clínica quanto na atuação do esporte certo da psicologia do esporte você vai ver assim grande parte das pessoas que estão desmotivados são aquelas que não sabe para onde ir que não tem um projeto né o site ele já dizia que nós seres humanos somos seres condenados ao projeto é isso se eu e você se nós não tivermos um projeto de vida a gente tá indo para onde a vida fica sem

sentido sentido que eu digo assim sabe para onde eu vou eu não tenho eu não tenho para onde ir e o atleta que não tem para onde ir ele não tem motivação do treino ele não tem motivação no jogo na competição foi estudante que não tem para onde ir ele perde Inclusive a o interesse no estudo o interesse ainda mais nesse tempo de pandemia né que agora ele estuda lá de casa né Aí de casa enfim se ele não tiver um projeto se por trás de todas essas dificuldades não estiverem ali os nossos planos a

serem resolvidos serem solucionados a gente desiste Então veja como que a motivação está intimamente ligada com a questão do estabelecimento de metas e na área da psicologia do esporte isso começa a ser investigado mais ou menos lá nos anos de 1.900 anos 1970 e o estabelecimento de metas é identificado como o procedimento que leva o sujeito a alcançar determinados objetivos mostrando uma direção as suas ações e isso que é importante quando a gente falar a vida tá sem sentido é porque não tem uma direção para as minhas ações aí eu faço ações sem nenhuma sem

nenhuma ligação com objetivos Claros saber questão de de fazer por fazer bom e muito mais do que ter uma um motivo é importante eu descobri quais são eles porque muitas vezes a gente vai entender que nem todos os motivos são conscientes mas nem Não pelo fato de serem conscientes que eu não dirija meu agir meu sentir e pensar por por eles por meio deles Então veja então nosso trabalho é auxiliar a pessoa a tornar conscientes inclusive os seus motivos é os seus projetos de vida e aí gente eu quero dizer uma coisa quem não tem

um projeto de vida espere uma coisa outra pessoa que tem um projeto ele vai colocar você no projeto deles e se você não tem um projeto Fique tranquilo alguém vai ter E alguém vai submeter você ao projeto é o que a gente chama de alienação Daí eu fico alheio Porque eu só eu sou simplesmente um meio para que o outro consiga os seus objetivos seja o meu treinador seja o meu técnico meu companheiro ali de dida do clube enfim alguém vai lucrar com isso a ir a partir de mim inclusive usando me para isso é

igual a você que paga academia e não vai Ah entendi você não tem um plano E você só pagou academia mas alguém está lucrando você entrou dentro do plano do outro o dono da academia por exemplo você indo à não indo Você pagando ó tá tudo jóia você já tá fazendo o trabalho dele Então veja você não tem uma meta mas mesmo assim paga mensalidade de mar academia e não vai outra você entrou no plano do outro por quê Porque quem abre uma academia que a clientes quer receber lucro e aí você entrou no plano

do outro também Ah tá então assim a motivação tem muito essa questão de nós termos a nossas metas nossos objetivos e agirmos em função da sua realização na realidade no esporte atividade do desportista pode ser definida como a obtenção de metas e por exemplo alcançar uma determinada pontuação o quebrar um recorde um recorte ou seja o estabelecimento de metas é considerado como a definição a definição de objetivos concretos para obtenção de um determinado rendimento futuro Esse é um ponto para mensurarmos se o nosso atleta tem ou não motivação no que está fazendo e ele tem

uma definição Clara concreta dos seus objetivos o seu futuro tá treinando para que você tá aqui para que o que que você tá fazendo e o nosso Nossa ajuda é também dentro vir estabelecimento de metas de curto médio ou longo prazos isso é importante também porque se a gente entende como eu falei no começo que o esforço um aliado a uma recompensa lá longe de longo prazo é importante nós entendemos que existem pequenas metas que podem inclusive chegar aquela maior e que pode nos trazer alguns resultados a curto ou Médio prazo Então isso é uma

uma questão psicológica que envolve esse processo um de nós precisamos atuar porque muitas vezes a pessoa fala que tem um plano mas ele tá tão longe e ele tá tão longe que assim e ele desanima me desanima porque muitas vezes ele não tem nem condições concretas hoje para Alcançar aquilo que ele programou ele não tem aquela técnica suficiente e nunca vai chegar se não tiver dentro dos seus planos né dentro daqueles objetivos que ele traçou se você já ouviram falar daquela tragédia grega é o voo de Ícaro se alguém já ouviu falar o pai do

Ícaro fez asas para ele os dois fugiram decreta é Mas acontece que o pai falou ah não vai nem muito perto do sol e nem muito perto das águas perto do Sol asa vai derreter perto das águas a a umidade vai vai enferrujar as engrenagens aí Oi e o rapazinho foi mas vou muito lá em cima derreteu-se as asas e ele cair morreu muitas vezes acontece isso a gente faz um plano só que muito lá no alto muito próximo ao sol e a gente cai a gente caindo por quê Porque ele desiste porque a nossas

asas ainda não aguenta tamanha altura né tua mãe calor do sol e etc e quem que é que Coitado de quem do quem que é de da Lu E a Débora gata eu eu li assim direto saiu saiu de dado falou aqui que é de Down e quem é o pai do Ícaro sim mas na hora que eu lhe falei para quem que é da Lu né você escreveu com acento aí ficou bom bom mas veja nós precisamos então tomar cuidado de que isso nosso atleta está muito próximo ao sol na ele quer algo tão

alto mas ele não tem nenhuma estrutura isso vai desmotivá-lo ele não vai alcançar o objetivo e obviamente isso vai produzir uma desmotivação tanto nele quanto na equipe e etc Então esse é um ponto importante E é um dos pontos que mais eu trabalho com atleta é é esse né é o eu mensuro muito seu nível de motivação ao quanto ele consegue fazer de projeto ou nível de projeto dele e não só o projeto né eu querer algo o que ele está fazendo hoje para alcançar o que ele projetou isso é um muito mais né então

vamos lá para isso eu quero trazer aqui o modelinho como eu trabalho a partir da teoria da atividade para gente trabalhar a motivação e quando se fala em motivação relaciona-se o ser humano com suas necessidades isso é importante todo ser vivo é um ser atuante ele atua e Tem atividade e a sua atividade está com o objetivo de suprir as suas necessidades isso é com todo ser vivo E no caso dos seres humanos e os demais animais primeiramente são as necessidades fisiológicas sim mas no caso específico do ser humano não são apenas as necessidades fisiológicas

mas também é e sociais aquelas necessidades que vão sendo engendrados na própria complexidade da atividade social Então veja todo ser vivo é um ser ativo sem. e agora é ativo para que para que que serve atividade atividade serve para suprir as necessidades tanto às necessidades biológicas o quanto no caso dos seres humanos às necessidades sociais que vão sendo formadas a partir do momento que este ser humano tem contato com atividades mais complexas Então veja nós temos necessidade de alimentação e nós temos necessidade de sono mas são necessidades físicas biológicas e o fisiológicos é aguardar para

além dessas necessidades são engendrados em nós necessidades culturais como fazer um curso de psicologia e não é uma necessidade biológica a estudar música a fazer um esporte fazer exercícios físicos ir à academia participar de um campeonato esportivo Veja isso não é uma necessidade fisiológica que é uma necessidade cultural foi produzida culturalmente inclusive é tão verdade isso que eu falo que tem pessoas que nem tem essa necessidade aí você fala para ele aí você não quer ir para academia eu não gosto disso não E aí se você não quer fazer o esporte a não levo jeito

para essas coisas não quer dizer a pessoa nem sente necessidade e eu volto a falar muitas vezes é culpa lá da escola que foi tirada essa necessitam ou a essa necessidade além de não ter sido formada formou-se uma uma uma questão negativa a respeito do Esporte e dos exercícios físicos se eu abrisse aqui para cada um de nós falarmos das experiências que tivemos com professores de educação física a gente já ia ver é só você lembrar um pouquinho como foi suas aulas de educação física né E aí a gente vê é não só da educação

física da gente pode pensar na professor de matemática de língua portuguesa enfim né mas como a gente tá falando só do esporte poucos de nós tivemos o privilégio de um professor uma professora de educação física que de fato a as necessidades de de fazermos exercícios físicos ou de entrarmos no esporte poucos de nós muitos de nós tivemos para além da escola uma uma Escola Preparatória uma iniciação esportiva porque se dependesse da escola tava enrolado né eu vejo por mim por exemplo na minha idade escolar não foi a educação física que me incentivou mas foi que

ao mesmo tempo lá para 89 anos de idade eu comecei a participar de escolas de esportes então eu comecei morava em São Carlos e aí eu comecei na universidade é estadual para trabalhar vôlei bom então eu participava já de um time de vôlei lá para os 12 anos eu fui fazer karatê né e nunca mais larguei né mas nesse veja não foi a educação física na escola porque o meu professor de Educação Física Se dependesse dele da maneira como ele nos tratava até hoje eu não gostaria de esporte né Então veja que a questão é

as quais são as necessidades que vão sendo criadas né Para Além das questões fisiológicas então a palavra para motivação é motivo que significa o desejo para realizar o satisfazer uma necessidade isso é importantíssimo para nós bom então vamos trabalhar isso E para isso eu quero trazer para vocês o que eu chamo de estrutura da atividade em toda atividade está destinada a suprir uma ou mais necessidade e esse é o primeiro ponto para que que serve uma atividade por quê que os seres humanos ou seres vivos em geral são ativos porque eles vão suprir sempre uma

necessidade Qual é a maior necessidade de um ser vivo é continuar sobrevivendo tu é continuar vento é garantir a sua sobrevivência no caso dos vegetais e dos demais animais como que Eles garantem a sobrevivência deles adaptando-se a natureza E no caso do ser humano ele modifica natureza para suprir as suas necessidades Então essa é uma diferença da nossa atividade com a atividade dos demais animais nós modificamos a natureza e ao mesmo tempo que em que modificamos a natureza externa modificamos também a nossa natureza interna as nossas funções psicofisiológicas bom se a gente entende que uma

atividade ela só é engendrado em nosso por conta da Necessidade que sentimos precisamos ir além necessidade é sempre de alguma coisa necessidade na uma coisa assim e abstrata Quem sabe a gente não costuma falar aí eu tô tão necessitado aí o outro aí eu também Nossa essa necessidade né Aí eu tô mais necessitado que você não é assim que a gente trata coisa nós temos necessidades sempre de alguma coisa é necessidade não tá no no ar se ela é a gente necessita de alguma coisa ou seja existe sempre diante da nossa necessidade existe um objeto

da necessidade pode ser comida pode ser a cama pode ser Esporte pode ser enfim esse tem sempre um objeto da Necessidade e aqui ó olha onde entra a motivação o objeto da Necessidade é que se transforma no motivo das nossas ações não precisa repetir isso em toda atividade e ela está dirigida a satisfazer necessidades necessidade é sempre de alguma coisa e se alguma coisa é o objeto da minha necessidade agora o objeto da minha necessidade ele é o motivo da minha atividade é o motivo das minhas ações eu só vou agir para suprir essa necessidade

quando eu ajo em função do motivo seja da busca que eu dou ao objeto da minha necessidade é importante ele é o motivo então se eu não tiver um motivo eu não tenho motivação Se eu não tiver o objetivo final eu não tenho motivação Se eu não ter consciência do objeto da minha necessidade mesmo assim o continua atuante mas ato de forma inconsciente a beleza aí bom então vamos lá agora vem o esqueminha que eu uso muito no esporte para gente trabalhar nisso a hora então aqui está o meu motivo E se eu tenho Claro

o motivo eu preciso agora e a pensar nos meios necessários para alcançar esse motivo esses meios eu denomino de ação então uma atividade ela é atividade porque ela é constituída de várias ações bom Então na verdade as ações é que dão a cara da atividade eu só posso dizer que existe uma atividade quando essa atividade é constituída de ações por exemplo atividade física isso é a pura abstração isso eu tenho que ter as ações necessárias da Digital atividade física bom né seja correr fazer abdominal seja pular a levantar peso então são ações que nessa corrente

de ações nesse sistema de ações é que eu posso chamar esse conjunto de ações que eu chamo de atividade Então veja são conjuntos de ações para eu alcançar o meu motivo beleza para facinho isso tô dando para relembrar algumas coisas aí da teoria da atividade Então tá bom e agora mas a ação e ela precisa ser concretizada por exemplo ação de correr é um determinado movimento determinado golpe bom então eu preciso materializar essas um quiser eu preciso de uns 10 formas concretas de sua realização que é o que nós chamamos e operações é então que

são operações operações são as formas concretas de realização das ações a ação de correr implica várias operações a postura dos pés do tronco do quadril da cabeça etc a ação de polichinelo existe operações necessárias para isso coordenação motora existe posição dos pés das mãos etc Então veja aqui uma ação ou seja um conjunto de ação serve para buscar ou suprir minha necessidade ou seja buscar o meu motivo agora a ração para ser realizada ela precisa de um conjunto de operações e aqui gente que o nosso atleta ou até mesmo o técnico treinador se engana e

o que é assim se o o técnico fala para o atleta realizar determinada ação e o atleta não conhece não sabe não domina aquela são o técnico treinador físico é certa precisa ó concentrar-se nas operações necessárias para realização da ação E então é só chegar e pedir a ação o nosso psicólogos e psicólogos precisamos ver como que essas ações têm sido ensinadas que muitas vezes se tá vendo você tá assistindo um treino e o técnico para assim é isso aí mesmo muito bom é só que vira e mexe você pergunta para o atleta o que

que ele fez para o técnico falar muito bom ele nem sabe e foi no susto O o aquele tá errado não não é assim não é assim mas como que é para fazer um beijo A questão não é falar não é assim tá errado você precisa passa precisa passar as operações de forma correta corretos para que essa ação seja desenvolvida Lembra no treinamento mental quando a gente precisa dividir as ações em partes daqui a gente pede lá para o atleta na alto verbalização escrever as suas partes ou no ideomotor ou até mesmo a auto-observação no

de motor ele executar uma parte de um movimento o movimento é ação Oi e para realizar esse ação são as várias operações que o atleta precisa aprender a gente precisa ver se o atleta dominam não essas questões e agora a gente pode ir também pensar em uma outra outro. Há muitos exercícios muitos muitas táticas e técnicas são colocadas pelo atleta mas o atleta não sabe muito bem para onde vai isso Qual é o objetivo e por exemplo a gente eu tive uma uma estagiária no time de futebol infantil o e recorrentemente o treinador colocava os

cones no campo e pedia para molecada correr em zig-zag no cone chegar lá no final no último cone vou tá dando um pique e fazer de novo mesmo movimento aí a minha estagiária chegou para as crianças e Perguntaram assim O que vocês estão fazendo bom e muitas falaram eu estou e correndo em zigue-zague e lá nos cones e lá no final a gente tem que dar um pique até o começo até o ponto de partida quando o atleta a criança setra tem consciência das operações e tem uma relação consciente entre as operações e ação que

ele está desenvolvendo é sinal que aquela atividade tem um significado como eu sei que meu atleta Está significando Aquele exercício quando eu pergunto o que você está fazendo Oi e ele respondia eu estou correndo em zigue-zague aqui nos cones e ao final Eu tenho que voltar dando um pique acelerado o máximo que eu consegui se a pessoa conseguir responder isso é sinal que ela tem ela dá o significado para aquilo mas atividade do ser humano não se resume no significado E daí que a minha estagiária perguntou para as crianças porque vocês fazem isso e a

maior resposta foi porque o treinador mandou a bomba Só faltou mais um ingrediente aqui e a relação consciente entre as ações e o motivo da atividade é o que dá sentido para ela bom então o que que é o sentido de uma atividade é a relação consciente entre as ações e o motivo da minha atividade e olha eu estou fazendo isso porque ele está nos ensinando a forma de drible de domínio do comportamento assim assim assado aí a tem sentido aquilo mas o problema é que muitos dos nossos técnicos treinadores eles sofrem da síndrome do

mestre Miyagi lá do Karatê Kid é o do novo lá do do novo Karate Kid lá que é que moleque aprende kung fu mas o que que é isso odloak aprende kung fu que chama Karate Kid é que que acontece ela põe casaco tira casaco põe casaco tira casaco ou seja eram ações e operações e a ponto do menino dar o outro sentido para aquilo Ah já entendi o senhor tá eu não vou mais chegar em casa e derrubar o casaco qualquer lugar vou pendurar sempre eu já entendi agora me ensina kung fu e não

era isso o sentido Não era essa Então veja o moleque tinha outro sentido porque porque o treinador não explicou Qual é o sentido daquelas atividades então psicologicamente e psicológica e pedagogicamente é uma prática equivocada do treinador porque ele não dá sentido bom então a hora que o moleque desistiu de aprender a luta foi aí que ele foi ensinar qual que era o sentido daquele tira casaco e foi em casar assim também é no karatê kid de verdade que era lixa para direita né para esquerda né limpa o carro lá para a acerca é para cima

e para baixo o assoalho certo então ali Eram todos os movimentos que para o Daniel Sam o que que era hora o sentido que lhe deu aquilo a esse japonesa que tá me fazendo de empregado e daí eu tô eu tô o lindo lavando o carro dele Tô pintando acerca dele tô lixando assoalho dele não tô aprendendo o caráter quando ele desistiu daquilo quando nem chew a paciência dele que ele tava desistindo aí o mestre Miyagi chega e fala não vem cá Daniel Só que eu vou te ensinar tá vendo aquilo serve para isso aqui

no serve para isso Olha gente e para filme isso funciona aí põe a música bonita no fundo aí ele aprende todos os movimentos na hora que dá sentido Mas na vida real a gente tem perdido um monte de crianças jovens e adultos porque o treinador não dá sentido às atividades bom e nós psicólogos e psicólogas precisamos auxiliar esses treinadores a dar sentido naquelas atividades eles tem que dizer o que fazer ou seja significado e por que fazer sentido olha se estão fazendo isso que é para isso isso isso ou seja quando a pessoa fizer ela

estará motivada a fazer porque ela tem uma meta ela é teleológica Ela sabe onde vai chegar então ela não desiste daquilo mesmo que seja operações repetitivas ações repetitivas mas numa questão teológica ele sabe para onde vai chegar e eu costumo instruir os técnicos assim primeiro ele mostra o movimento e é pronto da melhor forma seja ele mostrando um vídeo etc depois ele vai falar para pros pros seus atletas ou a gente para chegar aqui a gente precisa desmontar isso e praticar determinado os pontos determinadas ações e operações aí quando o atleta for desenvolver esses essas

ações e operações o atleta já estará com o modelo ou seja com o motivo o final aqui na cabeça dele tão tudo que ele for fazer vai remetê-lo aquele produto final ao motivo da atividade se não for assim nós vamos perder muitos atletas ainda porque ele não dá sentido ao que está fazendo alguns não dão nem significado Nossa não sabe nem o que estão fazendo o e os que dão já tem um pouquinho de consciência Mas nem toda porque ele só sabe fazer a ação EA operação mas não sabe qual é o objetivo delas onde

que elas vão Qual é o sentido daquilo aí acaba desmotivando também então nós temos orientado professores técnicos treinadores justamente nesse processo não nos esqueçamos da estrutura psicológica da atividade atividade ela precisa sim suprir necessidades ela precisa desempenhar se a encontrar Qual é o o objeto dessa necessidade que é o motivo e depois disso colocar as ações e operações dentro de um sistema de significado e sentido para que a pessoa possa executar executar com motivação caso contrário não o coração fazer por fazer não é algo motivador e eu posso até dar brincadeiras e isso motivar naquele

momento ali mas isso também não produzir mudanças porque a pessoa pode ficar presa só na nas próprias brincadeiras e veja eu tenho motivos auxiliares Ou seja a pessoa tá com dificuldade para fazer essa ação aqui ó e mediante das ações e operações dela o que que eu faço eu sei que se eu apontar para esse motivo aqui ó Oi tá muito longe então o que que eu faço eu crio motivos auxiliares aqui eu falo olha isso aqui é bom para você aqui então eu crio uma brincadeira eu crio prêmios de quem fizer melhor etc no

entanto gente esses motivos auxiliares eles servem só para desempenhar melhor a ação que eu estou aqui programando mas ele não vai produzir Mudança de comportamento e ele só serve para isso eles ele serve para automatizar determinadas ações mas em última instância tudo isso vai ter que ser dirigindo um motivo principal caso contrário não há mudanças e eu vou abrir para perguntas ou dúvidas nesse ponto aqui E aí E aí e tá tudo certo E aí bom então vou prosseguir tá todo mundo caladinho bom então vamos lá é bom sabendo disso vamos então para o outro

ponto importante aqui e a psico regulação Qual que é o objetivo de um tipo de treinamento como esse ciclo regulação é a estabilização e responsabilização de um bom nível das funções psicovegetativos dependendo do tipo de problema psicológico regulativo aplicam-se técnicas de relaxamento de ativação e estabilização veja então gente já tá falando de busca de homeostase de funções psicobiológicas de fenômenos ciclo fisiológicos como ansiedade o medo a sudorese então o treinamento de psico regulação são técnicas que vão atenuar esses comportamentos tá o treinamento psíquico regulação nada mais é do que isso é a utilizar técnicas de

psico regulação ou seja relaxamento ativação estabilização meditação é isso a gente vai ver no outro texto Mas eu já estou adiantando aqui essa questão e justificando porque a gente não entra hoje com isso mas hoje eu quero dar estrutura dessa questão da cinco regulação que é aqui Bom vamos lá bom na aula passada a gente já começou a conversar é sobre essa estrutura que biológica que nós temos o estímulo resposta nós vimos também na aula passada que nós começamos a dominar o comportamento na partir do momento que nós consideramos as leis da natureza e a

conhecemos Então se eu conheço como a lei da natureza vai age funciona eu consigo dominá-la aqui na psico regulação ou na auto-regulação é o mesmo processo nós temos estímulo-resposta enquanto estrutura de animais que somos agora o que acontece quando a pessoa começa a se apropriar da cultura essa Cultura a fúria que é um psicólogo Russo aluno do Vygotsky ele vai dizer que Nós criamos uma barreira funcional que que é isso a mediação cultural serve como uma barreira funcional faz com que nós não realizamos não tenhamos respostas diretas diante dos estímulos que nós temos e essa

barreira funcional é a mediação cultural e agora veja é o fator estímulo e resposta não vai embora por causa da barreira funciona é só uma barreira ela vai impedir Essa espontaneidade ela vai impedir de nós agirmos sem medirmos as consequências dos nossos atos mas o esquema estímulo-resposta não não acaba por aí ele continua hora e o que fazer né quando essa barreira quebrada e porque essa barreira quebrar Então a primeira coisa essa barreira pode ser quebrada então aqui nesse esquema eu coloquei estímulo-resposta e ó a barreira funcional foi quebrado quando que ela é quebrada e

na ansiedade E no momento de emoções exacerbadas de afetividade exacerbado no momento de grandes tensões emocionais a barreira funcional e quebrada e aí a pessoa começa a atuar sem medir as consequências dos seus atos eu vi ontem foi domingo não né antes de ontem eu vi no Fantástico aquele jogador aquele tenista famoso como vocês viram ali foi uma quebra de barreira funcional O que quer dizer não era para ele fazer aquilo É mas ele havia perdido um lance ele chegou Pegou a bola e para jogou de uma forma malcriada para fora e bateu na árvore

e ele foi desclassificado da do jogo o ou seja houve a lima quebra de barreira funcional tanto é que você vê na expressão dele O arrependimento na hora né ele quando ele ver o estrago aí em volta a barreira funcionar óleo e o que eu fiz desculpa etc mas aí era tarde demais né veio a comissão e manda ele embora do jogo agora veja o atleta precisa ser treinado nessas coisas para quando vier essas questões é o de tensão emocional ele tem como dominar não é que ele vai dominar sempre os mais experientes muitas vezes

acabam isso porque somos animais gente não pode esquecer dessa estrutura só que a gente vai errar menos na medida que essa essa barreira funcional é permaneça mesmo diante de tensões emocionais e como que a gente faz isso aí eu coloquei aqui ó treino eu preciso de técnicas e eu preciso de auto consciência Eu preciso me perceber nervoso e eu preciso me perceber que eu vou porque entenda aquilo que ele fez não foi só por uma que ele tava perdendo ele perdeu um lance Então veja o atleta treinado ele já vai olha pera aí eu tô

perdendo o controle do próprio comportamento se eu tô ficando nervoso bom então deixa isso é normal qualquer um de nós a gente pode fazer isso no trânsito na escola com colega com a mulher com marido com filho etc e ocorre aqui eu sou treinada ele vai se sentir assim ele vai ter uma sensibilidade má auto consciência é maior e ele pode não é que vai mas é uma possibilidade maior dele não ser ele não se sucumbirá essas esses touros essas reações em pensadas e eu não tô falando aqui que seja garantia mas eu tô falando

que isso atenua diminui essas respostas automáticas automáticas no que eu digo agora sem pensar né sendo a necessária reflexão em cima disso e no esporte a coisa é muito rápida que vai estourar o que eu preciso fazer é um trabalho antecessor é esse ao campeonato por exemplo você vê hoje daquele MMA e algumas vezes até ficar feio mas é uma tática que permitida na naquela naquele esporte de você irritar o seu o adversário provocá-lo em outras modalidades Não não é permitido se você fizer isso no judô no caratê ser o juiz te manda embora É

mas não MMA pode então a pessoa chacote faz chacota do outro a pessoa tenta provocar o outro se o outro cair na provocação vai acontecer né um desequilíbrio dessa auto-regulação e a a a tendência dele fazer uma bobeira ou dele se desconcentrar do que ele precisa fazer é muito grande futebol tem muito tem isso também né não é tão explícito quanto não é 66 mas tem né E algumas vezes sai briga dentro do campo mesmo é um descontrole uma histeria coletiva onde viram o campo virar ringue o link não vira luta de rua briga de

rua O que é um batendo no outro batendo companheiro juíza apanha quiser viram aquele muito ele de gente se batendo por quê Porque não há uma barreira funcional você vê alguns tentando né aliviar não não faz isso tá quer dizer olha beijo precisa do outro mas mesmo com outros falando não alguns não consegue se controlar e isso é falta de treino precisa ser treinado antes precisa de treino para isso bom então é na auto-regulação a gente trabalha com esse é esse viés de barreira funcional e essa barreira funcional é o treinamento são as técnicas que

eu vou passar para vocês na próxima aula técnicas de psico regulação que é o relaxamento A meditação é muito importante para isso então no texto 2 que a gente vai trabalhar semana que vem ele já terá ali algumas ideias de como fazer uma meditação ensaio visuomotor Para justamente a gente ajudar né o o atleta a não ser tão sensível né a essas questões de estímulos adversos Oi gente perguntas dúvidas e comentários [Música]