Aniversário de 1 ano - INÉDITA PAMONHA #54

e começa agora elétrica pamonha por instantes felizes virginais e repetíveis [Música] e E aí E aí o Steam é um médico a pamonha mas não um qualquer Estamos indo festa estamos celebrando Nossa edição de um ano exatamente um ano atrás começávamos a falar do ineditismo da vida falamos que cada segundo a incomparável tá da experiência inédita e virginal e é por isso que muitas vezes na crença estúpida de que as coisas se repetem acabamos não dando a cada segundo o seu devido valor a pamonha é uma maneira de falar da vida a experiência na degustação

de uma pamonha equivale a qualquer outra experiência o fato é que não somos os mesmos o mundo tem um pouco é o mesmo e a cada segundo tanto nós quanto o mundo se transformam não ficam quietos não conseguem permanecer não são iguais assim mesmos nunca é lógico o encontro entre nós e o mundo também será sempre outro outro renovado por tudo bem isso era um ano atrás e agora um ano depois eu vi as garanto não imaginava tanta longevidade é claro que para ser fiel a temática sabemos cada experiência é única e o que sobra

do ano passado é só mesmo a palavra duas aqui inédita e pamonha mas até mesmo o seu sentido o significado que tem na mente de cada um de vocês e na minha própria já é outro foi muito bem nesse inédita pamonha inédito esse inédito a pamonha de celebração a gente resolveu abrir os microfones e da palavra alguns dos nossos ouvidos Mas é claro que os demais os demais além do inédito pamonha um dos podcast os mais ouvidos no nosso país na categoria os demais evidentemente Estarão aqui representados então eu vou eu vou dialogar eu vou

vir parece que cada um me proponho uma pergunta o primeiro dos nossos ouvintes é advogado querido amigo Augusto da o pulso e ele então tem a palavra meu nome é Augusto Dal pozzo sou advogado e professor de fundamentos de direito público e Direito Administrativo da pontifícia Universidade Católica de São Paulo posso dizer sem medo de errar que se operou uma verdadeira transformação na minha vida sempre gostei de Filosofia mas jamais conseguirá alcançar antes de ouvir o Professor Clóvis a importância nuclear que ela ostenta em nossas vidas é Pura Arte consubstanciado em doses semanais de conhecimento

por um alisado a sacada episódio do inédito a pamonha Obrigado Professor Clóvis por existir e por nos ensejar momentos tão bom e como não podia ser diferente fica uma questão a ser revelada pelo nosso querido mestre Professor Clóvis queria perguntar sobre a liberdade e democracia os gregos seja muito tempo vinculavam a ideia de liberdade ou democracia dentro da chamada Apollo Robbins propõe que a liberdade nada mais é do que ausência de todos os impedimentos nesse sentido Professor Quais as fronteiras entre liberdade e democracia como conciliá-las querido Augusto muito muito obrigado pela sua pergunta é preciso

lembrar que aquilo que os gregos entendiam por democracia trás ia poder demos povo Claro que tem a ver com o que nós entendemos por democracia mais o Mero fato de dizer que tem a ver não significa identidade não significa igualdade muito muito longe disso para você ter uma ideia dentre os cidadãos E é claro que os cidadãos já era pouca gente né porque excluíram se estrangeiros mulheres crianças ancião a tinta no cidadãos atenienses para que houvesse o exercício do Poder com igualdade de chances para todos o governante era escolhido por sorteio perceba que essa coisa

de você escolher numa eleição aquele que você acha melhore mais digamos capacitado para representar na época era chamado de governo dos melhores ou dos mais capacitados portanto aristocracia a democracia em Atenas nada tinha que ver com eleição e por isso sorteio era digamos o procedimento usado para definição provisória do governante aquele que organizaria os debates na agora eu acho que isso é muito indicativo do quanto evidentemente o sorteio resulta em menos de uma vontade de exercício do poder e mais de uma operação da Fortuna boa sorte ou do acaso Ok com a palavra Mário Vitor

Santos grande amigo mas é eterno chefe no jornalismo da Cásper Líbero a a direção da casa do Saber Olá eu sou o Mário Vitor Santos diretor da casa cê me arrumo e amigos O Clóvis de Barros Filho professor de Sabendo de que se paga 500 sucesso você pode ser a médica pamonha eu tenho uma pergunta que sentido se pode falar de livre arbítrio é uma expressão que sempre me intriga porque a gente pronto nós somos livres para julgar e para tomar decisão simples que fala que nós podemos ser Livres podemos julgar sem preconceitos e o

nosso passado tem a nossa criação a nossa educação e as nossas o sociais um grande abraço a você EA todos os seus ouvidos querido Muito obrigado pela pergunta uma pergunta clássica uma pergunta sobre determinismo e livre-arbítrio naturalmente que a História do Pensamento se dividir e tem certeza você não espera de mim dizer que quem tem razão e com de na metade dos principais pensadores da história a uma espécie de ilusão ou ignorância ou inconsistência seria absurdo da minha parte eu Apenas digo que para alguns tudo é inexorável e aquilo que parece não ser inexorável é

por conta da nossa ignorância das suas causas ao passo que para outros não não é apesar de admitirem os nexos de causalidade também admitem além das categorias do necessário e do Impossível admitem logicamente a categoria do possível e entre em e haverá idealistas que preconizam a existência de uma alma imaterial e portanto imune a lógica das causalidades mas também materialistas a tô mistas que pela ideia declinamento propõe que alguns átomos ao invés de cair ratinhos em direção ao chão caem em diagonal e aí você meio uma confusão tal abrindo brecha na matéria para o possível

e portanto para o contingente e portanto para a liberdade eu fico com Kant não sei muito bem como demonstrar Acho até que a demonstração é impossível e vai além dos limites da razão mas acredito muito na possibilidade da escolha da possibilidade de arregaçar as mangas em meio a 360° de possibilidades identificar o melhor caminho e em frente com todos os riscos que isso representa com a palavra nosso amigo luz o representante do bnp paribas asset Management Portanto o nosso querido patrocinador sem a decisão do qual o inédito pamonha não teria sido possível um pouco mais

de um ano atrás do Professor Clóvis de Barros Filho veio com uma ideia de nos ajudassem a passar esse período complexo de nossas vidas e a partir daí passou a produzir a série inédita pamonha e evidentemente com a sua maneira simples de explicar o dia a dia e traçar um paralelo entre tudo que os grandes pensadores e filósofos pensaram em relação à sociedade e que ainda é muito atual a gente não teve dúvida de apoiar então através da bnp paribas primeiramente nós fizemos nosso apoio e ficamos muito felizes desse trabalho completar um ano agora com

uma audiência muito grande eu queria aproveitar esse momento então para agradecer o Professor Clóvis de Barros Filho por todos esses momentos de sabedoria que ele não trouxe mas também para fazer o professor como é que você acha que a gente pode fazer com que a sociedade te proteja mais ainda nesse momento crítico da pandemia ou seja pensar que ao se preservar e não se aglomerar não se juntar com outras pessoas tá fazendo um bem maior para ela e para a sociedade comparado evidentemente a angústia que ela tem em casa que é uma sensação que a

todo momento muitas pessoas passam e pensam que a solução para as angústias aí e aí vem essa dicotomia entre sair ou ficar em casa um grande abraço Luiz você proponha uma questão riquíssima porque é uma questão que aponta para complexidade dos valores da vida da existência e da existência com os demais tipo valores da convivência o valores éticos essa complexidade sempre condenou a ética a condição de um cobertor curto ou Você tampa um lado se você tampa o outro lado a ética não dá conta de proteger todos os valores e portanto é preciso fazer escolhas

mesmo sabendo que a escolha preferida Ela também tem argumentos porque ela também tem o seu valor sempre acreditei Luiz que viver é muito mais do que sobreviver que todos os valores da vida vão além da Sobrevivência que ninguém nem mesmo asfixiado quer viver para apenas continuar vivo querem viver por conta do amor por conta do afeto por conta das alegrias por conta das experiências por conta da Excelência em suma por todos os valores que a vida tem e que vão além de simplesmente continuar vivo por outro lado continuar vivo é condição para todos esses valores

então é claro na hora que você põe na balança a ansiedade íntima e angustiada de permanecer aí aprisionado em quarentena e a questão da maneira como esse vir a Band entre as pessoas você Claro tem que colocar na balança dos bens e dos valores dificilmente comparáveis dificilmente pesaveis pela mesma balança e é isso claro que nos coloca numa imensa sinuca de bico porque é preciso dar um encaminhamento para o tema e esse encaminhamento para o tema da da dificuldade lógica da comparação daquilo que se está pondo na balança permite que argumentos apaixonados e muitas vezes

atravessados pelo Ódio acabem sendo anunciados com muita força Muito obrigado pela pergunta Muito obrigado pela sua disposição em permitir que esse podcast continue existindo um e nem damos agora a palavra ao mais importante palestrante da história do nosso país intelectual Espetacular professor de didática incomparável autor de livros de extraordinária relevância e sobretudo pessoa generosa capaz de investir na Lucidez de qual cão tenha um repertório que tenha Mário Sérgio Cortella muito obrigado por se juntar a esta comunidade de pamonha hero's muito velhos é o Mário Sérgio Cortella adora quando Clóvis de Barros Filho diz que ele

é um explicador e eu não perco de modo algumas explicações que o Clóvis oferece partilha passa adiante nas palestras nas aulas nas lives no seu podcast tudo aquilo que marca a presença de uma inteligência refinada e ao mesmo tempo muito bem explicar dor por isso uma questão inclusive pela e são tio Clóvis tem também na sua trajetória você acha Clóvis que a possibilidade de oferecer uma identidade em algum tempo futuro entre direito e justiça e isso é direito e justiça pode se tornar sinônimo de ao foram é provável que não estejam sendo poderão vir a

ser um dia essa explicação eu quero querido costela quando na República livro Um Platão se pergunta o que é justiça ouve das pessoas várias respostas sempre protegido pela personagem Sócrates talvez a mais famosa dessas respostas seja mesmo a de trasímaco que Dirá que justiça é mesmo aquilo que é útil ao mais forte cabe ao mais forte decide lá e o mais forte decidiu que é justo por intermédio de regras por intermédio de normas cuja elaboração ele controla TAM é importante de uma certa maneira tanto a ideia de Justiça quanto a ideia de direito estariam sempre

na Esfera da hipocrisia social que tenta mascarar A Dominação nua e crua do mais forte sobre o mais fraco bem costela sabemos bem todos aqueles que acompanham um pouco a história da nossa humanidade E por que não vê a nossa vida nesse nosso presente cotidiano que um pouco é isso mesmo mas talvez não seja tudo isso mesmo e talvez seja possível mesmo pensar justiça por exemplo como Platão a onde cada um pode realizar a sua natureza no interior da polis seja você um artesão seja você é um guerreiro seja você um filósofo realizando plenamente a

sua natureza e com isso compondo um coletivo ao onde cada um se encaixa em harmonia com o todo sem a velocidade uma espécie de laboratório uma espécie de Cosmos e nas proporções talvez pudéssemos também dá razão a Aristóteles afinal de contas à justiça tem um pouco de distributiva na hora em que pelo mérito damos mais a quem tem mais e menos a quem tem menos ou então um pouco de comutativa o corretivas na hora que tá anos são recompensados assim como o serviço são recompensados na justiça igualdade e por isso de certa maneira a gente

pode dizer que é possível pensar Justiça Além da Força Acredito eu que os legisladores pudessem de fato para além da preocupação política de permanecer os legisladores e portanto para além das preocupações que são as suas de profissional da política muito bem estudados pela sociologia política para além das suas estratégias pudessem de certa maneira considerar reflexões importantes sobre a justiça que de Platão e Aristóteles até o triplo contemporâneo da teoria da justiça de John e as reflexões sobre liberdade e Justiça de Amir tázem das reflexões sobre capacidade de Marta nos baú das reflexões de Michael sandel

nas suas aulas em Harvard e tudo isso nos ajudaria de mais alguma Lucidez parlamentar E com isso a produção de leis mais próximas do que talvez entendamos pelo que é mais justo obrigado pela tua pergunta vale um curso inteiro eu aperitivo é sempre arriscado eu dou uma palavra agora minha querida amiga Érica barboni comunicadora que é Nossa ouvinte um privilégio e uma alegria por favor manifeste-se é tudo que América Barbosa todos e todas sou Érika barboni vive em São Paulo há sete anos e sou apaixonada por ele desta pamonha minha pergunta eu venho me fazendo

um ano já somos mais humanos quando nos reunirmos em grupo ou quando nos isolamos E caso é por essa segunda opção mais rede social como viver plenamente nesse espaço que parece uma esfera entre o mundo diante de mundo depois sem perdermos nossas referências acredito Érica que se o homem não é como queria Aristóteles essencialmente social e político e portanto carecendo visceralmente de uma integração Nápoles para realizar a sua humanidade se isto não é assim Isto é perto disso e por quê Porque não isolamento na solidão mais radical perdemos boa parte das nossas mais Augusta as

competências entre elas a linguagem entre elas o Logos que é o mesmo tempo linguagem palavra e é também lógica é também digamos a educação da mente para pensar é na cidade que a humanidade se manifesta na eu pude você na família conseguimos bem sobreviver porque a família nos dá o Elementar o básico é na cidade que Subimos Os mais altos degraus na cidade onde está a universidade Onde estão os cinemas os teatros enfim Aonde está o intercâmbio possível com todo mundo naturalmente que essa cidade ela entrou dentro de casa pelos novos espaços públicos digitais mas

de qualquer maneira é na interação que a nossa humanidade ganha características que eles parecem muito importantes com a palavra meu amigo Miguel Maria meu Deus que alegria quanta saudade quanta boa lembrança da cidade do Porto com a todos o meu nome é Miguel Maria vivo em Portugal no porto da cidade então depilação no final do porto Palácio da bolsa eu tive o privilégio de conhecer o seu Clóvis em 2018 quando e para dar uma palestra faz na associ ados por sinal sem sucesso e daí fica uma grande amizade da qual muito me orgulho eu como

ouvinte assim zuda inédita pamonha Isso aqui é uma pergunta ao professor for com o envio de robô a perseverança nos últimos tempos tem-se falado muito de Marte e da presença do homem e neste planeta e Neste contexto Como é que vê o futuro da relação do homem com o universo não poderá estimular uma visão antropocêntrica há muito ultrapassado um grande abraço Miguel Maria a tua pergunta em que visivelmente pertinente de fato o homem durante muito tempo imaginou-se centro do universo graças ao próprio o homem EA sua genialidade e se deu conta que não era bem

assim e que o homem na verdade era habitantes de um planeta secundária o planeta esse de uma estrela secundária de um sistema planetário entre outros Dilma constelação entre outras em suma o homem entendeu que ele só não é mais per é por falta de centro Portanto o homem está aleatoriamente em algum lugar do infinito indo em movimento alucinado do nada para lugar nenhum e naturalmente ante essas novas constatações As Novas Aventuras interplanetárias do homem talvez possam devolver ao homem alguma velocidade antropocêntrica tirando nenhuma humildade bem-vinda e conquistada há séculos e devolvendo-lhe uma certa potência uma

certa pretensão divina e enfim Esta possibilidade existe mesmo e é claro ainda mais num mundo tão dividido e tão dilacerado por opiniões tão conflitantes algumas alinhadas com digamos as descobertas científicas e outras alinhadas com outras narrativas outros discursos que a ciência já usou demonstrar falaciosos falsos equivocados mais que são ressuscitados os resultados a luz de outras fontes de legitimação de conhecimento Então nesse mundo salpicado de representações as mais entre cortadas as mais hostis entre si tudo de fato é possível até mesmo o retorno de um homem pretensioso da sua centralidade no Cosmo uma palavra meu

amigo Daniel castanho Olha que o Daniel Castanha o presidente da anima educação além de ser apaixonado pela educação também sou apaixonado por filosofia e o Clóvis é um tempão sabes por isso coisa no passado a gente fez um projeto incrível juntos né que continua até agora nossos encontros em algumas quartas-feiras que a gente chamou The Wine Day filosófico porque ela filosofia junto com vinho onde você me bateu e a gente discutiu sobre diversos livros e filmes e você tem alguma maneira trazia aceita uma reflexão que nos ajudou muito é de paneme ajudou muito a gente

compreender um pouco e crescer e amadurecer a respeito do momento que a gente tá vivendo eu nesse momento do Clóvis que acho que foi na minha opinião dos mais Mágicos mais incríveis e quando você falou sobre humildade e Foi incrível então eu pergunto para você Clóvis que eu acho que algo maravilhoso para dividir com todo mundo o que é humildade Um abraço um beijo e Parabéns querido Daniel A humildade é um termo marcado pela ética de Aristóteles a humildade tem a ver com o que entendemos de nós mesmos a humildade tem a ver com o

conhecimento que temos das nossas próprias capacidades e da avaliação atribuição de valor que fazemos as nossas capacidades e na ética aristotélica Você se lembra a virtude está mesmo no meio no meio entre um excesso e uma escassez no meio entre alguém que se toma por muito mais do que e ativamente é de alguém que se toma Por muito menos do que efetivamente é portanto naturalmente estamos aí buscando uma espécie de virtude uma virtude que está a meio caminho entre arrogância a pretensão um discurso sobre si desmesurado é recheado de falar ciosas aptidões e um outro

discurso excessivamente a pequena dor de si mesmo então é nesse cenário que a humildade se encontra numa reflexão sobre o comportamento Virtuoso entendendo sempre a Virtude em Aristóteles comam um traço de caráter portanto algo que nos ajuda de maneira habitual a pensar e agir no mundo um traço de caráter condição da vida feliz mas a humildade além de ser uma virtude na ética das virtudes aristotélicas a humildade também é entendida como um afeto e um afeto não é é a virtude é um traço de caráter a virtude é uma referência de comportamento consolidada em hábito

e que nos leva a felicidade enquanto que um afeto é uma transformação de corpo e alma a luz dos Encontros com o mundo e a humildade é uma forma particular de tristeza determinada por um flagrante de si mesmo Enquanto o orgulho é você olhar para se observar uma característica em si mesmo e se alegrar sua potência sob seu tesão pela vida aumenta com aquilo que você acabou de fazer e observou-se fazendo a humildade é uma espécie de tristeza uma pequena mento determinado por um flagrante em si mesmo entristecedor com a palavra minha amiga Fátima gaviole

Secretária de Educação do Estado de Goiás Professor cobras aqui quem fala é a professora Fátima Gavioli Eu Sou professora de carreira já acompanha o senhor algum tempo na minha vida profissional e hoje eu quero agradecer ao senhor por Bom dia que o Senhor tem com a Secretaria de Educação de Goiás que Deus lhe dê vida longa para continuar esse trabalho aí pelo país para o seu Clóvis a minha pergunta para o senhor é a pandemia vai deixar alguma coisa boa vamos viver um tempo em que o homem vai se tornar mais caridoso mais preocupado com

o ser humano mais Veloso tem alguma coisa que vai ficar de bom Depois dessa pandemia ou não a pergunta linda secretária a pandemia é o mundo a pandemia é a realidade a Vida Vivida na realidade e nesse inexorável da realidade resta-nos aprender a viver e aprender a viver aprender a viver no mundo e o mundo contudo que o mundo tem e o mundo tem isso o mundo é sempre inédito mas alguns inéditos parecem mais inéditos do que outros e esfregam na nossa cara toda a nossa fragilidade toda a nossa incompetência o que há de bom

em qualquer experiência Fátima é exatamente isso entendemos que sempre haverá demais da conta aprender sobretudo ante um mundo tão imprevisível então assim astuciosamente capaz né de produzir encontro os devastadores tão criativo para devastar Então eu acho que a história é essa é uma espécie de respeito pelo mundo respeito pela realidade sem entendê-lo nem por mais nem por menos mas por ser o lugar aonde a vida existe onde o lugar aonde a vida é inexoravelmente' estará esse a vida tiver alguma chance de ser boa será plena através da plena consciência das suas condições materiais e como

a palavra mais um dos nossos patrocinadores Gerson ela é o head de pessoas da istman Cami Cole do Brasil alô alô Saudações aos ouvintes do inédita pamonha e ao meu querido amigo Professor Clóvis de Barros Filho aqui quem fala Gerson nela rede de Recursos Humanos da estima Chemical do Brasil com um dos patrocinadores do podcast eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para deixar os meus parabéns a você Professor pelo aniversário de energia da Pamonha e Pelo sucesso do podcast que é ouvido no mundo todo agora Clóvis Liga aqui para mim que avaliação você faz o

desempenho do podcast no último ano e quais são seus planos para o futuro do inédito da Pamonha É isso que eu tô querendo saber abraço meu querido Muito obrigado assim como disse ao Luiz Gerson sem você o podcast não teria rodado e avaliação que eu faço do podcast aqui primeiro ele me alegrou a cada semana segundo ele alegrou alguns dos nossos ouvintes e estarão nesse sentido terceiro deve ter alegrado Há muitos outros porque o número de ouvintes não parou de crescer quarto a menos que sejam masoquistas estão pelo menos minimamente esperando Que ele continue o

plano é esse o plano é continuar reservando o quinta-feira para pensar sobre a vida a partir de referências que não estão no cotidiano do pensamento dando o espírito iguaria fina que é claro não é ministrada por mim eu apenas Esquenta no microondas Eu apenas pega o que já chega pronto o que já é trazido pelo motoqueiro a única coisa que eu faço é botar no microondas para sua degustação desde lá dos pré-socráticos até Os Atuais contemporâneos é esse o meu trabalho O trabalho de requentar sem estragar muito Tomara a gente continue juntos Tomara continuamos contando

com a tua parceria e a tua generosidade valeu e com a palavra meu amigo profeta Hernanes Hernanes ex-jogador da internacionale de Milão do Juventus de Turim da Lazio jogador que esteve lá pelo Oriente que joga no São Paulo Futebol Clube Olá Professor Clóvis de Barros pessoas jogador do São Paulo Futebol Clube e estou muito feliz poder participar do inédito pamonha pergunta minha reflexão é como eu posso fazer para de fato cada pamonha e eu coma que eu vá comer tá aqui em que ano seja realmente e mérida e não seja apenas uma reprodução sinapses que

foram construídas ao longo da minha vida minha trajetória Como de fato fazer isso é possível viver uma vida tendo esse tipo de abordagem diante das coisas de um dia a dia e aí eu transfiro para o meu campo e não é possível após 15 anos jogando volta e praticamente eu para treinar hoje encontre ineditismo Obrigado Professor grande abraço meu querido profeta você sabe melhor do que eu você pode até repetir repetir repetir treinar todo dia todo dia todo dia em todo dia Hernanes Mas cada toque na bola é incomparável porque senão não haveria erro a

esfericidade da Bola É o infinito de possibilidades do seu encaminhamento E aí o carro vem pela direita em cruza ah ah se fosse matemático a se fosse da esfera da Necessidade a se fosse pegar na bola desse jeito e cai na cabeça do centroavante não haveria erro mas mesmo para os pés e mãos mais treinados a como o gol muda de tamanho o goleiro muda de estatura como a bola muda de peso como o ar respirado muda de rarefação cada instante é um instante e a repetição o treinamento nada mais é do que uma função

Na tentativa de reduzir os efeitos surpreendentes dos encontros sempre inéditos com o mundo que nunca nunca nunca se repete a ponto de tirar das arquibancadas dos estádios os torcedores do próprio time e do time adversário e [Música] e eu agora passo a palavra a grande cause dica advogada com crível defensora de causas as mais nobres entre elas todas do nosso espaço ética patrocinador maior do inédita pamonha preferido Clóvis ao ano fomos surpreendidos pela pandemia da covid-19 mas como a lente também pelo nascimento do podcast nedta pamonha que vem semanalmente trazendo reflexões sobre a vida parabéns

por esse primeiro ano tempo de Incrível a expectativa era alta e você continua nos surpreendendo a cada semana bom você tem que falar das diferentes concepções de desejo Diz que para os antigos o desejar falta a carência para Espinosa desejar potência Vital energia que nos põe de pé e perguntou o desejo a condição da felicidade que somos felizes exatamente Por que desejamos proteção é feliz enquanto o desejo não mais satisfeito que ela mas e não exclusiva da sua avó de que o melhor da festa e esperar por ela pergunte para você Cláudia tu quer desejo

poderemos dizer que o desejo de rohs ul é típica de pessoas otimistas ansiosas é exatamente o contrário de pessoas eternamente insatisfeitas e que desconhece o significado de gratidão Nadia bocalon sua amiga advogada ouvinte e leitura a doutora Nádia pergunta o que para mim é o desejo e eu entendo o desejo a moda de Platão como sendo uma mobilização para o que falta para o que faz falta um desejo erótico erotizado mas eu gosto mesmo de entender o desejo como força vital o desejo como própria potência como a própria energia de que dispomos no instante vivido

o desejo como sendo o recurso maior de vida assim tendo o desejo como um princípio mesmo a partir do em todas as competências todas as habilidades todas as realizações são possíveis No que diz respeito ao sul é sempre fundamental unsere as reflexões de roxo ou numa crença primeira e profunda que é a dessa particularidade do humano um humano que é dotado de vontade entendendo a vontade como sendo tudo o que na vida do homem transcende o instintivo lá então é claro o homem tem natureza instintiva tem o homem tem algumas respostas prontas imediatas sim tem

antes estímulos do mundo sem como um gato tem mais é claro que a vida do homem vai muito além mas muito além e a exatamente por isso que todo esse intervalo imenso Oceânico entre o instinto e a vida de um homem é que chamamos de vontade o desejo em russo ele é justamente essa adequação profunda entre o que temos de mais incentivo em nós submetido aos crivos da vontade da Razão da Inteligência aonde está evidentemente a moral a ética e todo o Saber prático nós passamos agora a bola Adriano Rocha Lima secretário de governo Estado

de Goiás amigo nosso desde os tempos da web radar empresa criada por Ele para atender público Carioca meu nome é Adriano da Rocha Lima sou o ácido ouvinte do inédito pamonha e o ato aqui como secretário de estado da Secretaria Geral de governo do estado de Goiás e minha formação na área de engenharia elétrica mas depois que eu conheci as aulas pela internet do Professor Clóvis de Barros Filho eu passei a estudar filosofia me interessar filosofia fiz mestrado em filosofia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e trago aqui uma questão às vezes nós vemos

algumas pessoas baseadas aí não entendimento no senso comum dizendo o seguinte Olha eu vou largar tudo e sair por aí mundo afora vou dar a volta ao mundo como se isso fosse a expressão da Liberdade dela será que a liberdade mesmo e aí isso novamente traz um e ela quer discutido há séculos que a questão do livre-arbítrio Será que somos realmente responsáveis por nossos atos será que temos essa liberdade de podemos agir conforme nossa razão sem influência dos nossos desejos nossos reclamações e extintos Adriano pergunta até que ponto o mundo polifônico em que estamos não

tenta nos convencer de que a liberdade é a plena satisfação dos nossos desejos e por que faz isso por acreditar que os objetos do nosso desejo sejam mesmo controláveis pela sociedade do consumo é exatamente isso meu amigo a submissão aos desejos acaba sendo a submissão a uma lógica que nos escapa portanto uma forma particular a mais de escravidão e é por isso que acabamos tendo que concordar com carne porque no final das contas o que direita em pouco glamour mas é mais perto de uma resposta coerente a gente só tem mesmo certeza de alguma Liberdade

e faz o que não deseja quando faz o que não quer porque age regido pela razão que controla em detrimento de um desejo que não controla com a palavra meu parceiro de tantas jornadas Júlio César Pompeu em secretário de direitos humanos do Estado do Espírito Santo um filósofo de mão cheia conhecedor de Maquiavel como poucos Olha só Júlio Pompeu que há 20 anos que eu tenho Clóvis um professor por tudo aquilo que ele ensinou ensina um colega de trabalho por tudo aquilo que nós produzimos juntos um amigo por todas as alegrias e tristezas que nós

Compartilhamos um irmão daquele que já calenta saber que existe do jeito que existe e que tá sempre um dos episódios inéditos da Pamonha de sendo tão difícil que foi 2020 falava dos escravos do aplauso e como nós de certa maneira nos perdemos de nós mesmos em busca da aprovação dos outros em busca de um like dê um joinha nesse o Brasil das redes então fica Pergunta Onde está o nós mesmos do que nos sentimos no Que Nós pensamos no instante em que vivemos ou na história que nós temos um abraço pois o nosso mesmo Talvez

esteja em algumas soberania em alguma resistência e portanto na certeza de que podemos agir podemos decidir podemos de liberar mesmo antecipando a vaia mesmo antecipando a condenação o nós mesmos Talvez esteja na coragem do enfrentamento os gregos já propunham exercícios para que emocionalmente pudéssemos dessa condição a condição de não nos curvar sempre ante o olhar do outro é uma bola Paulo Henrique Pereira querido amigo diz extrema Kirin do Defensor da Serra da Serra da Mantiqueira e Paulo Henrique Olá Clóvis meu nome é Paulo Henrique Pereira sou gestor Ambiental do município de Extrema Minas Gerais coordena

o projeto conservador das águas e o conservador da Mantiqueira como um bom Mineiro adoro pamonha e acompanhei todas as edições do podcast gostaria de perguntar como os grandes pensadores trataram ao longo do tempo o tema intuição rapaz a intuição é a fronteira da cognição consciente com o inconsciente a intuição é um linear tem Louis daquilo que é abocanhado pela nossa Lucidez digamos assim pela nossa consciência e daquilo que nos escapa a intuição é um PA no mundo percebido e o outro pé no outro mundo esse outro mundo que de vez em quando aparece para nós

de maneira codificada de maneira alegórica de maneira cifrada a intuição não é pura consciência a intuição não é pura inconsciência a intuição é uma fronteira a intuição a híbrida a intuição é maravilhosa e deveríamos dar mais bola para ela é uma palavra monja coen meu Deus querida amiga monja manifeste-se Que honra receber lá inédita pamonha Parabéns um ano de Podcast eu estou aqui todas as quintas-feiras apreciando o Professor Clóvis de Barros eu tenho uma pergunta quando eu faço palestras eu gosto de ver o público que eu preciso dessa interação falei com o ator esses dias

ele diz não quando eu estou no palco eu não vejo o público lá é um grande escuro Mas eu sinto eu sou capaz de sentir as diferentes pessoas e eu queria perguntar o que essa capacidade de visão que não depende dos glóbulos oculares e capacidade de ver a realidade de estar presente no presente por favor de ver sem enxergar eu tenho aprendido nesses últimos cinco anos da minha vida e me dou conta do quanto um vidente é potencialmente um problema e sedutora de certos tipos de experiências afinal de contas a visão ela é tão Atrativa

tão sedutora tão preencher dura das nossas pretensões sensoriais da nossa compreensão do mundo que ela acaba tomando o lugar das irmãs tomando o lugar do tato do paladar do fato e quem sabe até que uma presença mais completa como você diz e é por isso que eu não tenho dúvidas estar sempre presente onde estamos essa presença que pressupõe essa consciência de estar naquele mundo vivido de carne e osso essa consciência ela vai muito além de ver o que estamos vendo Talvez o mundo que vemos seja um poderoso fator de distração da nossa presença nele mas

isso é conversa para muito café e no seu caso para muito shar beijo grande Que honra com a palavra meu amigo em Henrique Leão meu amigo da Pruden show meu amigo que maravilha um ano como passa rápido esse tempo para uma pessoa ocupe para uma pessoa paladina como você é só temos agradecer mas eu quero hoje aproveitar e fazer uma determinada pergunta uma pergunta sobre um dos seus capítulos e eu escolhi o capítulo número 45 que é controlando a raiva e você faz um comentário sobre um filósofo epicteto e esse filósofo ele tem a o

pensamento que o sentimento a interpretação o que damos significado Que Tem significado para nós pode trazer a interpretação e nos trazer a emoção da raiva dito isso como podemos mudar a nossa maneira de pensar como podemos mudar a nossa maneira de interpretar a vida com uma determinada coisa mais de forma prática Clóvis porque você há de concordar que isso é uma coisa muito difícil um forte abraço do seu amigo tricolor aqui do Rio de Janeiro Henrique leão de vez em quando dá a impressão que Aristóteles tem razão isso não é pretensão minha é que quando

eu não dou razão a ele é porque eu nem consigo entender o direito não é uma questão de submeter Aristóteles ao meu crivo é o contrário é não ter inteligência para alcançá-lo mas aqui não Aristóteles a segunda que as virtudes estão no meio caminho entre dois excessos E é claro que a raiva é um excesso é claro que a raiva não é uma virtude porque não é uma excelência E por quê Porque atrapalha a vida porque nos cega dizem alguns porque é claro no senso comum a cegueira é sempre negativa pois muito bem eu te

diria Henrique que talvez o descontrole pela raiva seja de fato Ah mas também eu te diria que perder totalmente a capacidade de indignação diante de tanta injustiça é pecar pela falta e por isso aqui é Aristóteles ele é muito mais muito muito pertinente a virtude está no meio do caminho entre a raiva demais e a raiva de - e Jesus expulsou os vendilhões do templo deixando claro que este outro grande sábio Deus para muitos de nós também nunca viu na falta absoluta de raiva e indignação nenhuma excelência nenhuma perfeição com a palavra Tânia Morales Tânia

Morales jornalista incrível Olá eu sou a Tânia Morales eu sou jornalista só apresentadora da Rádio CBN e tô muito honrada em participar dessa edição especial de aniversário do podcast inédita pamonha o Professor Clóvis consegue fazer a gente se apaixonar pelos e ele traz as linhas de pensamento da filosofia para a vida real não é para serem aplicadas no cotidiano nas nossas questões existenciais nos nossos dilemas do dia a dia isso é maravilhoso e muito obrigada Professor pelo podcast que você nos entrega assim de bandeja Todas as quintas e eu vou fazer uma perguntando da minha

área que a área do jornalismo que é de perseguir a verdade porque a gente aprende na faculdade que a gente precisa se manter fiel aos fatos e agora nós vivemos num mundo em que parece que cada um tem a sua verdade basta inventá-la então Professor Clóvis eu queria saber se existe a verdade aquela verdade verdadeira aquela que nós jornalistas perseguimos verdade verdadeira se é verdade é um ponto de vista Depende de um ponto de vista aí cada um terá a sua mas na hora que muitos a lista se reúnem haverá o que há de comum

entre pontos de vista e aí você transcende a individualidade do ponto de vista dando voz aquilo que todos viram isso assegura uma verdade sobre o mundo observado não não não assegura a intersecção entre vários pontos de vista não assegura a verdade sobre o mundo observado mais é o que temos para hoje é claro que haverá aquelas verdades que independem da observação empírica do mundo estas estão ao alcance da razão que todos nós Compartilhamos E aí evidentemente um teorema matemático um calculo algebrico são exemplos mais confiáveis dessa verdade que você procura mas como o jornalismo não

cuida daquilo que independe da observação empírica é claro que a multiplicação de fontes a multiplicação de pontos de vista tende a aproximar a narrativa o relato o discurso da realidade que tem por objeto é uma palavra Maite Carvalho Nossa parceira do clássicos do pensamento Professor Clóvis quem fala é Maitê Carvalho sol comunicóloga sou comunicadora e uma grande entusiasta da comunicação e do Senhor tem uma fala do senhor quer sobre o estudo quando estudamos fazemos parte da humanidade tornemos nos assim mais ou menos e a minha pergunta hoje será que esse discurso de ódio essa postura

né até mesmo cancelamento nas redes sociais seria fruto então da falta do estudo que nos permite exercer a nossa humanidade O que temos de mais poderosas gostaria de saber a sua opinião Eu acredito muito nessa simetria com o amor o ódio é uma tristeza é uma tristeza que tem como causa algo que discernimos na nossa consciência o óleo é uma tristeza acompanhada da ideia a causa o áudio é uma tristeza que tem alguma consciência da sua raíz tem alguma consciência do mundo que a causa que a determina é claro que uma coisa é certa o

mundo de ódio é um mundo triste é o mundo triste que tenta diagnosticar desesperadamente as causas dessa tristeza uma palavra Marcial conte Júnior Marcel da citadel amigo editor homem tenaz resiliente quanto admiração por essa tenacidade esse deslumbramento com a vida com a palavra o nosso editor queridos amigos e amigas aqui quem vos fala é Marshall ponte eu sou o editor do grupo citadel editorial aluno do Professor Clóvis editor do Professor Clóvis e amigos sabemos que em Roma na época de Marco Aurélio dos grandes imperadores romanos e um dos maiores históricos de todos os tempos é

uma pandemia chamada a peste Antonina ou peça dos antoninos essa digamos essa peste essa pandemia durou em torno de quinze anos na época de Roma foi de 165 até 180 tem um ano 180 a minha pergunta é o que Marco Aurélio faria hoje com a nossa pandemia diferente do que os nossos governantes têm fazendo como seria a postura de Marco Aurélio perante essa pandemia hoje considerando ele como um dos grandes dos porcos de todos os tempos Professor tenha minha total admiração e amizade o respeito de todo o grupo citadel e mais do que o meu

amor pelo que você faz o meu orgulho da tua pessoa a Claro governantes e governantes pelo mundo e cada uma Doutor a sua estratégia não é Marcial tenho a impressão que Marco Aurélio usaria de toda a sua sabedoria tem uma impressão que Marco Aurélio teria sobre a vida um olhar diferenciado e portanto um olhar que o aproxima e quem sabe do que foi feito na Nova Zelândia quem sabe daquilo que foi feito na Finlândia quem sabe do que propõe o ministro Esperança da Saúde na Itália humanidade com sabedoria talvez pudesse mesmo servir de inspiração para

outros governantes - compassivo menos solidários na tristeza e menos generosos com a palavra Aida querida amiga da editora planeta e clóvis conta aí no inédita pamonha para gente todo mundo sabe o que fazer para cuidar da saúde física né mas o que que a filosofia nos ensina nos orienta sobre como cuidar da saúde mental nesses momentos tão difícil que a gente tá vivendo o que que a gente pode fazer qual que deve ser a nossa atitude frente a tudo isso para gente não ficar depressivo-ansioso tudo isso que a gente vem sentindo valeu obrigada muito sucesso

para ir la stampa e eu sinceramente recomendaria Jack não assim à disposição para longas leituras eu recomendaria um pequeno texto dá tranquilidade da alma de Sêneca eu acredito que esse texto possa ser muito muito muito adequado para a discussão das questões ligadas à pandemia em especial relacionadas às turbulências da Alma relacionadas a ansiedade querida amiga Ida muito obrigado pela sua pergunta [Música] é uma palavra meu amigo João manzarra para o público brasileiro uma jarra é o Tiago Leifert de Portugal Fala aí João Alô daqui fala ah João manzarra a maioria das pessoas em Portugal conhece

mais por ser apresentador de TV em bastante menos por nos dias que correm ser estudante de Filosofia e o Professor Clóvis é um dos principais senão o principal culpado por esta nova proposta de sabedoria na minha vida meu querido amigo povos da diversidade das propostas de obras e de autores expõem e que fala evidente que algumas com as quais se identifica mais no entanto que logo partilhar a dificuldade em trazer para a sua própria vida muitas dessas formas de estar reflexões Apesar de eu sentir que tem muito essa vontade que eu penso é só consegue

como é que eu vou fazer a minha pergunta é essa mesmo o que é que em clínica agora é esse que o ser humano tem que faz com que seja tão difícil para ficar Aquilo em que pensamos ou acreditamos um enorme abraço meu querido amigo e Parabéns querido João eu penso que uso que fazemos da Filosofia na nossa vida pode ser muito Amp haverá quem estude os filósofos para conhecê-los Por uma questão de erudição uma questão como se diria no senso comum uma questão de Cultura mesmo cultura geral saber o que disse Platão saber o

que disse a estoque eles saber alguma coisa de Kant e isso claro pode ter um uso social de esquente vivo Nobre Mas é possível Ir Além e é possível fazer na filosofia o uso mais existencial mesmo e aí é claro mais do que simplesmente saber o que disseram Uns e Outros é preciso para cada afirmação um trabalho de e com a própria vida os próprios dilemas as próprias angústias próprias aventuras os próprios sonhos e eu devo admitir que para mim a filosofia só tem interesse nesse segundo caso eu tenho vida social restrita e poucas ocasiões

para me exibir e eu acredito que aqueles que me são mais caros esses esperam de mim coisas muito diferentes do que uma simples exibição de memória conhecimento de informações saber quem disse o quê assim os pensadores eles dialogam comigo em função do que eu sinto do que eu penso do que eu espero poder usar para tomar decisões e então alguns me interessam mais outros menos portanto eu diria que faço da filosofia um uso bem pessoal mesmo mas ele não é estritamente egoísta porque porque eu tendo a compartilhar essa divagação o que faz essa costura é

o que dizem os pensadores e o que eu vou vivendo eu tendo a compartilhar as minhas experiências porque não Z A Luz Do que esses pensadores disseram E aí Claro cada vez mais a minha produção é uma produção narrativa de ocorrências de acontecimento e aquilo que os pensadores poderiam comentar a respeito segundo uma hipótese minha no então agora depois da Felicidade é inútil depois de Sócrates estamos lançando moral da história despertar inspirado e cada vez mais as ideias filosóficas elas vão batendo bola né jogando pingue-pongue com a vida é uma palavra Carlos Ferrari um homem

que exerce liderança e representa um imenso contingente no Brasil de deficientes visuais Olá eu sou Professor Carlos Ferrari de um veja bem o irmão mais novo aqui do inédito a pamonha você ainda não conhece fica o convite procura no seu agregador de Podcast toda segunda-feira eu e o Professor Clóvis que apresentamos reflexões e conhecimentos para pensar a vida com outros olhos mas hoje eu estou aqui para cumprimentar e comemorar esse aniversário de 1 ano do inédito a pamonha saudar os patrocinadores colaboradores e claro nós ouvintes que semanalmente temos o privilégio de se deparar com o

inédito que nos surpreendi reflexões que estão ajudando muito a gente superar esse momento difícil de pandemia Aliás a minha pergunta é sobre isso qual o método de trabalho professor Como se dá a preparação para apresentar conhecimento com tanta pro e reflexões Tão rica uma perspectiva leve inovadora criativa oferecer o inédito sem ser alguma do vento chato e toda semana com a mesma alegria leveza conta para gente fica aqui o nosso obrigado e Vida longa ao inédito a pamonha super obrigado pela tua participação é preciso realmente lembrar que um Carlos Ferrari e fazemos o podcast beija

bem um olhar diferente sobre o mundo como que se dá a preparação para o inédita pamonha a ele é semanal E aí a gente vai vivendo alguma coisa me chama atenção e quando alguma coisa me chama atenção eu anoto aí eu faço uma espécie de pré-pauta e aquilo que eu tiver com mais vontade de comentar na hora é o que eu acabo explorando é muito intuitivo mesmo e é muito feito a partir da é mas vai me alegrar pensar a respeito e acho que já estou merecendo isso já tô na idade disso afinal de contas

foram três décadas na universidade discorrendo pensando e pesquisando a respeito de assuntos que nem sempre eram os da minha preferência então agora não podcast como esse entre amigos a gente fala sobre o que vai alegrar falar a respeito obrigado querido grande abraço e até o próximo veja bem com a palavra a minha amiga Ana Luiza Ana Luiza Borges outra representante do direito advogada a mãe e leitora Voraz no entanto tinha dificuldade em compreender a filosofia e esse temor reverencial perdurou até conhecer o Professor Clóvis de Barros ele não só fez com que eu me aventurasse

por Platão Aristóteles Espinosa como abrir o meu mundo com perguntas e respostas esse despertar não só me tornar uma pessoa melhor como me fez mal Generosa com meu próximo e você me dissesse como e o mundo tão binário eu posso ter essa felicidade como buscar o bem-estar EA vida boa dentro de tanto sofrimento desigualdade seria ético atingir a felicidade nos tempos atuais ou seria egoísmo me sentindo feliz no meio do Caos que vivemos é possível falarmos de vida boa perante tantas restrições dos contatos sociais e afetivos parabéns pelo podcast Sucesso sempre um grande abraço nossa

muito obrigado pela tua pergunta penso que devemos nos sentir sempre autorizados alguma felicidade bem especial Se tivermos da Felicidade um entendimento o pouco mais aprofundado Se tomarmos a felicidade por exemplo a moda de Aristóteles com a plena realização de nós mesmos Talvez seja Justamente na tempestade Natal como Aristóteles mesmo conta a história daquele navegador que teve que tomar uma decisão no meio da Tempestade entre ficar com a tripulação jogar carga ou ficar com a carga sobre a situação o morrer todo eu perdi a carga ouvir n possibilidades e de uma certa maneira o que Aristóteles

sugere por de trás de toda essa dúvida é uma certeza a certeza de que a reflexão sobre a vida ela se dá sempre em meio algum tipo de tempestade se formos esperar condições ideais de existência para nos autorizar alguma felicidade evidentemente não seremos felizes nunca Então nesse sentido eu acredito que inclusive um tempos de pandemia a nossa plena realização pode passar por estender a mão pode passar por uma palavra amiga pode passar por um consolo por uma palavra de ânimo e isso isso é alentador eu tenho a impressão inclusive que os mais sofridos esperam de

nós afetos energia potência para que possamos abastecê-los disso se nos curvaremos com eles teremos menores condições de ajudá-los de tirá-los onde estão e por isso acredito mesmo na possibilidade da luta pela vida boa onde quando e com a vida que apresentar com a palavra lindia Sampaio representante africana de Angola grande grande executiva da sonangol Olá eu sou a Lídia Lopes Sampaio e falou partir de Angola tivemos o enorme prazer de receber o Professor Clóvis Para darmos algumas palestras de na sonangol em 2020 as palestras ficaram na memória de todos os presentes e não tinha como

não querer ouvir e aprender mais com o Professor Clóvis porque eu vou ver se porque é que tu fala na moral de uma pessoa mas falamos sobre ética numa organização ou de um grupo de profissionais obrigada pela sua pergunta incrível Porque de fato se em outros tempos ética e moral foram sinônimos hoje não são mais e se você observar bem Lydia aí na sonangol O que é um código de ética aí não de moral portanto há uma ética da sonangol a cética quantas forem as iniciativas de organização da convivência agora a moral ela é sempre

individual e como ela sendo individual começando no eu no mundo né o em situação o em estado deliberativo ele recorrerá a princípios que tem pretensões de transcender essa situação vivida uma espécie de universalidade que se Deva buscar então a moral acaba sendo uma só a moral acaba sendo uma só justamente porque ela não é uma preferência ela é a busca de um critério que possa ser aplicado por qualquer um mas que também é aplicado por uns e por outros em situações muito concretas de vida então se falamos da ética e jornalistas ética advogados ética de

médicos ética de professores Mas provavelmente falemos da moral do médico x ou Y do professor Z o w e assim por diante muitas vezes a moral EA ética acabam se cruzando muitas vezes uma É mais rigorosa do o e vice-versa mais hoje guardamos essa diferença consolidada e muitos autores com a palavra Renato Ishikawa Renato e qual é o presidente do bunkyo eu estudei na Aliança Cultural brasil-japão na São Joaquim esquina com Galvão Bueno mas anos a fio É uma honra para mim que o presidente do bom que ou partícipe do inédito a pamonha É uma

honra para mim todos os brasileiros que no Japão acompanham o inédito a pamonha é um dos países onde há o maior número de ouvintes não é o Japão e muito muito muito feliz eu até o Renato e ficavam presidente do bunkyo Sociedade Brasileira de cultura japonesa e de assistência social gostaria de felicitar o nosso amigo grande Admirador da cultura japonesa Por isso aproveito esta oportunidade para agradecer em público ouvir que o Senhor tem com a comunidade Nikkei do Brasil ajudando a e o senhor dos valores nipo-brasileiros Professor Clóvis de Barros o senhor que esteve algumas

vezes no Japão Qual prato japonês que ficou mais Aprecia nossa seria uma injustiça eu gosto realmente de tudo mas um lámen incrível né Olá me Sukiyaki e o Tom catson tonkatsu O que é uma espécie de milanesa de porco com molho tarê são incríveis obrigado querido Renato Muito obrigado a toda a comunidade ninguém pelo prestígio por me acompanhar é uma alegria infinita [Música] e com a palavra meu amigo Maurício da bionexo que reúne a família para nos acompanhar Clóvis aqui é Mauricio e eu quero aqui compartilhar alegria de poder conversar com os filhos e com

a família ouvindo o seu podcast a gente faz essa experiência a cada tempo porque eu entendi é que era uma maneira muito simples de falar de filosofia sempre os livros ao mesmo tempo falar com adolescente de assuntos tão importantes sem que seja chato que seja divertido mas que seja ao mesmo tempo inédito e o Miguel minha Camila queria me deixar um abraço carinhoso em você e a gente vai continuar te ouvindo a cada quinta ou sexta ou sábado tem regra mas houve toda semana um abraço Que honra Que honra a minha amiga Maria Clara professora

titular de ética da federal do Rio de Janeiro especialista fim de altíssimo nível por favor minha querida Que honra receber lá pela minha cara dias essa professora titular da UFRJ tua mais de 25 anos na academia que eu pesquisadora do CNPQ a também quase 25 anos também um prazer tá aqui é um prazer poder participar desse podcast que tá fazendo um sucesso enorme na e a minha pergunta para o Professor Clóvis ela vem justamente desse lugar né da academia eu tenho me sentido muito insatisfeita em perceber que o espaço da academia é um espaço muito

conservador da em muitos sentidos um espaço muito fechado e muito elitista e eu queria perguntar para o Clóvis justamente isso se ele via alguma chance da filosofia sair para as ruas e da filosofia ela se aproximar do lugar do eu nunca devia ter saído que é a praça é o lugar onde as decisões são tomadas onde as questões que são relevantes para a sociedade são efetivamente pensadas né ou seja o próprio ambiente filosófico poder transformar academia que é esse lugar estático e que permanece conservador e elitista durante todos esses anos em primeiro lugar eu concordo

completamente com esse encastelamento hinoko que muitas vezes a produção acadêmica como um todo EA filosófica em particular pode consagrar não pode cristalizar Mas você sabe também que algumas pessoas têm a iniciativa de tirar os conteúdos acadêmicos em geral e os filosóficos em particular da universidade e submetê-los à prova o debate a conversa ao espaço público enfim a outros lugares de fala e de interlocução eu queria aproveitar aqui para homenagear tá ficando Mário Sérgio Cortella que participou dessa edição mas também Leandro karnal Luiz Felipe Pondé própria monja coen representando a filosofia oriental e tantos outros que

em algum momento sim então essa necessidade de sair da universidade para apresentar para o mundo suas reflexões suas considerações com todos os riscos muitas vezes de represália de retaliação que esse tipo de iniciativa acaba sugerindo então muito obrigado por participar por perguntar por nos ouvir e muito feliz que compartilhe conosco esse gosto por devolver a filosofia ali mesmo né ali mesmo da rua do espaço público das Calçadas por onde Sócrates passeava assegurando a todos a sua mais completa ignorância sobre os temas que abordaria naquela conversa acho que é é bem salutar essa iniciativa Muito obrigado

muito obrigado mesmo pela sua audiência E aí e com a palavra meu querido amigo Samuel amigo Samuel presidente da amiga unimed-bh um de tantas e tantas e tantas vezes eu estive caro amigo Clóvis de Barros quem tá falando aqui é Samuel flan eu estou diretor-presidente da Unimed Belo Horizonte bem ao longo desses anos você esteve conosco colocando em inúmeras questões Inclusive durante a pandemia era em que a gente discutiu sobre o novo normal o normal posso pandemia o meu questionamento agora é o seguinte Face O isolamento que estamos vivendo como é que ser a reconstrução

do ambiente social das amizades dos relacionamentos pós pandemia carro Clóvis meu grande abraço para você e fique com saúde muito obrigado o senhor presidente a eu creio mesmo que e responda-me a será fazendo jus ao inédita pamonha será um híbrido da vida pandêmica um resgate do que acontecia antes a necessária a construção de uma nova realidade e portanto haverá nesse mundo que está por vir um pouco de tudo a composição desses elementos a maior incidência da busca nostálgica pelo passado recentemente vivido ou então a busca por alguma realidade absolutamente nova e ainda não experimentada essa

equação ela vai depender um pouco dos interesses dos Poderosos porque no final das contas os poderosos acabaram sabendo como fazer triunfar o modos operantes que ele esteja mais conveniente E é exatamente por isso havendo um milhão de mundos possíveis a viver EA compartilhar tá sempre aberta oportunidade para levantar a mão e manifestar o próprio ponto de vista o que aceitar um mundo como um espetáculo ali da cadeira do auditório com uma Trama que se impõe a todos para embasbacamento não o mundo é uma construção e não é uma construção de meia dúzia de protagonistas diretores

cenógrafos o mundo é uma ampla construção de todos aqueles que levantam a mão para dizer em alto e bom som como é que gostaria que as coisas acontecessem por isso eu Samuel Espero que o novo mundo seja o mundo em relação ao qual o treinos participação mais decisiva que possamos ser menos espectadores e mais agentes E que possamos fazer prevalecer nossos valores um detrimento daquilo que nos causa repugnância nojo e descontentamento muito muito muito obrigado pela sua fantástica pergunta é E aí é bem pessoal eu fico emocionado de encerrar essa edição especial com esses que

se manifestaram levantando indagações demonstrando apreço pelo podcast aproveitar a oportunidade para agradecer os nossos instman Chemical do Brasil bnp paribá essa semana e por o fio sachê através dos seus representantes agradecer realmente genuinamente a oportunidade que nos dão de continuar com esse canal conversando com todas essas pessoas e permitindo semanalmente uma oportunidade de reflexão sobre a vida que a retira da Mesmice das utilidades EA coloca no ineditismo do Prazer inédito do Prazer singular do prazer e repetível do Prazer virginal Esse é esse mesmo o caso estaremos aqui para começar na semana que vem o ano

dois de inédito pamonha porque já que a alegria não vejo por a trocá-la por férias que continuamos juntos e que o segundo ano possa ser celebrado também afinal de contas sempre haverá tema sempre haverá reflexão sempre haverá vontade de pensar diferente Muito obrigado para você que gosta até quinta que vem valeu e se você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros Filho trazido até você pela revista inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br e nos siga nas redes sociais este podcast Foi editado por radiofobia podcast e multimídia