Olá boa noite sejam bem-vindos e bem-vindas à abertura do programa institucional de bolsas de iniciação à docência pibid do IFMG sou professor José Fernandes Estou como coordenador institucional do pibid no IFMG e é uma alegria estar aqui para iniciarmos os trabalhos da abertura deste programa Como diz Ruben Alves ensinar é um exercício de imortalidade de alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela Magia da nossa palavra a educação é exatamente isso uma prática de Cuidado um ato de esperança hoje Gostaríamos de começar agradecendo a cada coordenador de área que
se dedicou a este projeto foi uma construção coletiva essa parceria é o alicerce para construirmos um projeto que possa permitir uma formação crítica reflexiva e emancipatória agradecemos a pr-reitoria de ensino aos gestores dos Camp e em especial ao nosso reitor Rafael Bastos e toda a equipe da proem destacando aqui o pró-reitor Mário Avarenga a professora viviene e toda a equipe que compõe a Reitoria sempre com o suporte contínuo e sempre depositando confiança no nosso trabalho sem essa rede de apoio Este trabalho não seria possível desta forma com este apoio de todas as pessoas que estão
envolvidas no pibid é possível um maior vigor e um maior comprometimento com a formação dos nossos futuros professores quero expressar a nossa gratidão digo Nossa porque é de uma equipe muito grande em especial a professora Elisângela coordenadora de gestão de processos do pibid que seu trabalho tem sido marcado por uma dedicação muito fundamental para conduzir este programa de maneira organizada a todos os participantes do pibid em especial aos estudantes das das licenciaturas nossos futuros professores dou as mais calorosas boas-vindas aos professores supervisores deixamos Nossa acolhida calorosa e nosso reconhecimento pelas lutas travadas quem está no
chão da escola sabe realmente entende realmente do processo de Educar e das lutas que esse espaço eh tem se mostrado que o pibid seja um espaço de aprendizado de desafios e de crescimento que possamos como Paulo Freire nos lembra ser eternos aprendizes construindo um caminho de descobertas e transformações sigamos juntos cultivando essa Esperança em prol de uma educação que seja verdadeiramente Libertadora e inclusiva para o pibid as parcerias são fundamentais e neste sentido agradecemos o diálogo valoroso com as redes públicas de ensino agradecemos a Secretaria de Educação de Minas Gerais as superintendências regionais de ensino
as secretarias municipais de educação e todas as escolas parceiras é importante lembrar que o pibid se faz presente no âmbito do IFMG Desde o ano de 2011 e a partir deste deste Marco esse projeto tem desenvolvido ações importantes para a formação de professores sempre conduzidas por professores com grande respeit no campo Educacional é importante aqui destacar os trabalhos Pioneiros do professor Márcio piron do professor Nilton do professor Crisley da professora jossara do professor Sandro e de tantos outros que fizeram história no pibid do IFMG e é com essa alegria embebidos dessa força dessa história tão
bonita do pibid no IFMG que damos início a essa abertura dos trabalhos da edição do pibid do ano de 2024 inicialmente temos uma perspectiva de trabalho de 2 anos mas que pode se tornar um tempo maior né a depender da Caps e do MEC então neste sentido essa abertura dos trabalhos do pibid tem o objetivo de promover reflexões mobilizações para que possamos pensar numa Educação de qualidade agradeço a presença de todos professores supervisores gestores futuros professores todas as pessoas que se fazem presentes nessa Live que estão com interesse na formação de professores isso para nós
para a coordenação do pibid a coordenação institucional a coordenação de gestão é extremamente motivador sabemos dos Desafios mas entendemos que nesse espaço da formação de professores temos muito o que fazer mas é através das parcerias que vamos superar todos os desafios pedimos a todos que estão assistindo a Live que façam suas inscrições no evento até às 19:30 ao longo desta Live de abertura teremos vários momentos em que um link de de assinatura deente desculpe vai ficar disponível e é importante que vocês coloquem seus dados registrem sua presença para posterior certificação Então nesse sentido dando continuidade
aos nossos trabalhos vamos contar né Com a presença do pró-reitor Mário varenga que vai proferir as suas palavras né representando a Reitoria professor se m a essaa dob É uma honra contar com sua presença aqui Fique à vontade a palavra está com você boa noite Professor José Fernandes Boa noite Milene Boa noite a todas e todos é uma satisfação uma honra né poder participar desse momento começo aqui cumprimentando to comunid do IFMG espmente servidoras e servidores nos cursos de licenciatura assim como os estudantes desses cursos né futuras e Futuros professores destaco aqui a importância da
formação docente paraa construção de uma sociedade mais justa e igualitária apesar de todos os desafios que nós enfrentamos né nessa carreira que ela é tão desafiadora né ainda mais num mundo que né muda cada vez mais rápido né Por causa da tecnologia tantas transformações E isso tem impactos Claros no processo de formação no processo educacional então é uma uma carreira muito desafiadora mas também muito gratificante né então cumprimento todas e todas envolvidas no processo de formação sejam como servidoras servidores ou estudantes eh gostaria aqui de aproveitar também em nome dos dos coordenadores né José Fernandes
e Elisângela que tá aqui presente na sala também queria parabenizar e agradecer né todas todos que a atuam né como coordenadores institucionais atuam já ou atuaram né Professor José Fernandes aí citou nome de colegas né que fizeram aí grande trabalho à frente da Coordenação institucional mas também quem já atuou aí como coordenador de área do pibid eu tive o prazer de atuar como coordenador de área do pibid no curso de licenciatura em física do campus Bambuí AC cerca aí de 10 12 anos atrás né Já faz um bom tempo né foi ali na primeira ção
do do pibid mas eh desde aquele momento a gente podia perceber o quanto que esse programa ele é importante né pra formação do estudante é um programa potente de permanência e enfim o trabalho de vocês é um trabalho muito importante então em nome do José Fernandes e Elisângela presentes aqui na sala eu estendo um abraço né e o reconhecimento ao trabalho de todas e todos né queria aproveitar né e destacar o trabalho de ambos né José Fernandes Elisângela eh com a submissão né Desse novo projeto do pibid né conseguimos 432 bolsas né para os estudantes
dos nossos cursos de licenciatura então Eh destacar né Eh todo o comprometimento né todo o trabalho bem feito pra gente ter continuidade desse programa que em vários momentos né difíceis da história recente do país a gente teve dúvidas se continuaria ou não se teria uma transformação que poderia ser negativa enfim nessas em todas essas etapas o IFMG tem se feito aí presente de maneira firme né dentro do programa e construindo né um processo de formação robusto né paraos nossos estudantes de licenciatura eh gostaria de cumprimentar aqui também a professora viviene né E a equipe eh
da Diretoria de apoio didático pedagógico lá da proem né né pelo apoio né pelo o trabalho que tem sido feito aí junto eh com as coordenações do pibid e claro né agradecer aqui a a a nossa parceira né professora Mônica que vai est aqui participando dessa Live também né Muito obrigado Mônica a grande parceira do ensino tá com a gente aí em vários momentos eh Por fim eu queria eh dizer né a todas e todos que a proem tá à disposição dos cursos de licenciatura a gente já iniciou um diálogo esse ano muito com o
foco no novo enad né nesse enad para as licenciaturas Então já já chegamos a fazer algumas reuniões esse diálogo continua no próximo ano né Eh a gente chegou a conversar com os coordenadores de curso diálogo continua no próximo ano né e eu queria aqui já at anunciar que eh faremos né no no próximo ano uma grande discussão uma ampla discussão sobre a formação docente no IFMG no sentido da gente construir né uma política de Formação docente para o IFMG que possa valorizar todas essas ações né Eh e buscar sempre excelência né nesse processo de formação
que é tão importante paraa nossa sociedade eh mais uma vez né agradeço né a a possibilidade de tá aqui a oportunidade de tá aqui participando tá Professor eh dizer que é uma honra né paraa pró-reitoria de ensino poder participar desse momento aqui desejar a todas e todos que ten aí um momento muito produtivo eh muito sucesso né na condução desse trabalho um trabalho que se inicia agora tem uma previsão de 2 anos mas Esperamos que seja muito mais né o pibid ele é fundamental e em toda essa caminhada Pró Reitoria de ensino e assuntos estudos
a pró-reitoria de ensino e assunto estudantis Assim como as outras pró-reitorias né e o próprio reitor do IFMG fica à disposição de vocês né pra gente caminhar né Eh com esse projeto um forte abraço a todas e todos Professor Mário Muito obrigado pela pela sua fala pela sua presença eh por nos apoiar eh tanto nesse processo por permitir eh apoio a esse programa isso é fundamental Agradecemos muito né a sua presença eh esse apoio né ele se revelou no fato do projeto do pibid do IFMG ter ficado entre os 20 melhores do país né terceiro
melhor do sudeste Então a gente tem né Eh esse apoio foi fundamental para que pudéssemos construir uma proposta que dialogasse com as necessidades educacionais Obrigado pela sua presença e continuamos a contar com a sua parceria e Conte conosco também muito obrigado gostaríamos de contar neste momento aqui com a participação da professora viviene que tem dado né um apoio importantíssimo pro pro pibid eh atua na diretoria né de apoio didático pedagógico da proem viviene é uma alegria ter você aqui eh Agradecemos muito a sua parceria seu apoio sua presença tem sido muito importante para esse programa
como eu já mencionei né o sucesso do nosso projeto eh é muito eh pela sintonia que foi desenvolvida pela parceria entre todos os atores os gestores professores futuros professores secretarias e é isso a palavra está com você fica à vontade alegria ter você aqui obrigada José Fernandes Boa noite a todos cumprimento né o professor José Fernandes Nosso coordenador institucional a nossa coordenadora de gestão de área de projetos educacionais a professora Elisângela Pinto todos os coordenadores de área Os estudantes das nossas licenciaturas né os pibidianos e aqueles que ainda não entraram para o pibid e todos
que estão conosco nessa noite bom Como José Fernandes já mencionou o professor Mário também o pibid né eu ressalto a importância do pibid como um programa fundamental né para a formação de docentes e paraa melhoria da qualidade da educação básica pública né básica e pública no Brasil nós do IFMG Como José Fernandes também já mencionou temos participado de todas as edições do pibid desde 2011 isso reafirma né o nosso compromisso institucional com a formação docente e eh ressalto também a importância né Desse nosso trabalho conjunto desse trabalho em equipe com a melhora que nós tivemos
na nossa classificação nacional também conseguimos aumentar em cerca de 21% né o número de bolsas para os nossos estudantes resultado de um trabalho coletivo dessa parceria principalmente entre o José Fernandes e a Elisângela com todos os coordenadores de áreas das licenciaturas toda a equipe que nos auxiliou em tudo que necessitamos para que a nossa proposta tivesse o sucesso que teve parabenizo ao José Fernandes e Elisângela principalmente e a toda a equipe de coordenadores di área por esse excelente resultado Agradeço também professora Mônica que estará colaborando conosco né nessa Live aos supervisores eh aos professores supervisores
e as escolas parceiras que irão receber os nossos estudantes e desejo que o pibid seja principalmente para vocês estudantes a um Marco na formação de vocês que vocês consigam de Fato né fazer a diferença nas escolas onde vocês eh forem atuar E desde já agradeço aos supervisores e à escolas da rede pública que irão receber os nossos estudantes a diretoria de apoio didático pedagógico vai continuar sempre à disposição para contribuir colaborar no que for necessário desejo sorte sucesso para todos um grande abraço e até mais obrigadoa Sua pelo seu apoio com o pbit contamos com
vocês também na proem uma alegria ter você aqui muito obrigada mesmo um abraço Eu que agradeço sou eu que agradece até mais até mais tchau tchau bem dando continuidade eh gostaria de chamar aqui a professora Elisângela a nossa coordenadora de gestão que tem feito um trabalho incansável eh de participação muito ativa nesse programa professora Elisângela tem um histórico de formação de professores no IFMG que talvez muitos que estão aqui não sabem mas ela iniciou em 2010 uma parceria que eu também eh tive a honra eh de participar no programa prodocência eh teve caminho como coordenadora
de área no pibid participou da residência pedagógica E Agora Nós temos a alegria de contar com ela novamente no pibid professora Elisângela fica à vontade a palavra está com você Olá boa noite a todas e todas é um prazer né estar aqui nesse momento com vocês né e eh um prazer também trabalhar agora como coordenadora de gestão do pibid né como José Fernandes falou tenho trabalhado ao longo desses últimos anos né Nos programas de formação de professores aí eh financiados pela Caps e agora nesse momento aí como coordenadora de gestão Sou professora de física do
IFMG Campus Ouro Preto né Eh minha fala vai ser bem rápida né Eh eh como a gente tem muitos alunos né também eh que estão começando agora no programa né Eh só vou mencionar um pouco o que que é o pibid Né Qual que é a proposta dele né então o pibid é um programa de iniciação A bolsas eh programa institucional de iniciação à bolsa eh a docência financiados pela k né então a Caps é uma Fundação de Apoio ligada ao Ministério da Educação e que ela tem um histórico já de muitos anos né no
apoio aí a pós--graduação Mas a partir de 2007 né ela tem ela foi criado dentro da Caps uma diretoria para eh apoio à formação de professores né então dentro dessa diretoria vários programas né Eh aconteceram ao longo desses anos com esse objetivo né né Eh para fortalecer aí a formação de professores né entre eles eh a residência pedagógica eh prodocência e o pibid Né que é o programa que nós estamos iniciando nesse momento né E aí os objetivos desse programa né Eh eh ele ele permite né que os alunos eh dos cursos de licenciatura tenham
contato aí com as escolas da Educação Básica desde o os anos iniciais aí do do curso de licenciatura né então eh a Caps ela ela financia bolsas para esses estudantes né dos cursos de licenciado cura bolsas também pros professores das escolas eh públicas né parceiras e e pros coordenadores de área né então é um apoio né em vários níveis aí para fortalecer a formação de professores e aí dentro dos objetivos do programa estão eh incentiv para a formação de professores da educação básica em nível superior e fortalecer os cursos de licenciatura das instituições participantes enriquecer
a formação teórico-prática de estudantes de curso de licenciatura promover a integração entre a educação superior e a educação básica estabelecendo a colaboração M mútua entre as instituições de ensino superior redes de ensino e escolas em prol da formação inicial de professores inserir os licenciantes no cotidiano de escolas da rede pública de Educação Básica proporcionando oportunidades de criação e participação em experiências pedagógicas de caráter inovador interdisciplinar valorizar as escolas públicas de Educação Básica como espaço privilegiado dos processo de formação inicial para o magistério mobilizando seus professores como cofatores nos eh dos futuros professores eh e contribuir
para a construção e a valorização da identidade profissional dos docentes eh dos licenciados né Falei alguns né só alguns dos objetivos aí do programa E aí como já foi mencionado né pelo José Fernandes pelo Mário viviene também o IFMG tem um um histórico de participação nesses programas né Eh eh da Caps e eh como a gente iniciou aí no pibid desde 2011 eh a gente já viu muitos frutos né Eh desse programa ama e e como ele fortalece né as nossas licenciaturas e como ele auxilia na formação de professores e aí eu não vou né
entrar muito eh nessa questão de Formação porque eu chamei uma pessoa né Nós convidamos né José Fernandes e uma pessoa para vir dar um depoimento eh mais pibid Diana né para falar um pouquinho como que eh a participação no dela no programa pbid né auxiliou e aí na sua eh carreira né na sua formação aí como professora aí eu gostaria de chamar a Fernanda luí eh que é uma ex-aluna do curso de licenciatura em física do IFMG Campos Ouro Preto Fernanda eu vou deixar você mesmo se apresentar fica a vontade tá joia Boa noite a
todos Obrigada professora Elisângela Professor José Fernandes pelo convite viu É um prazer muito grande né retornar aqui para falar para vocês cumprimento aí os demais membros da banca todos que nos acompanham pelo YouTube né de modo especial aí os nossos futuros pibidianos né Eh meu nome é Fernanda Luísa eu sou fui sou licenciada em física pelo IFMG Campus Ouro Preto sou mestre em ensino de ciências com ênfase em física pela UFOP e atualmente eu sou doutoranda em educação também pela Universidade Federal de Ouro Preto e professora da rede estadual de Minas Gerais lecionando as disciplinas
de física e práticas experimentais né E durante toda a trajetória do curso de graduação eu fui aluna do pbit né mesmo no finalzinho eh não podia ficar mais que 4 anos não lembro mais o período né então mas mesmo assim continuei como bolsista voluntária né porque o pibid ele tem uma importância muito grande na nossa formação eh então vou falar um pouquinho né de Como que foi a minha trajetória né O que que eu encontro de de importante né nessa nessa oportunidade que o pibid nos proporciona aí durante o curso de licenciatura então Ele nos
o pibid né primeiramente ele nos proporciona aí eh relacionar a teoria a prática né você tá ali na sala de aula no curso de física ou nos cursos de licenciatura aí eh e atuando lá na escola na escola parceira você vai poder colocar em prática muitas das questões que você está eh eh aprendendo ali no curso de licenciatura né além de poder vivenciar e atuar no dia a dia da da sala de aula né Para Além do estágio supervisionado porque você vai ter horas a mais além do do do estágio eh tendo contato ali com
aquele ambiente né realidade do ambiente da da sala de aula eh aproxima né a universidade o instituto federal aí da escola né das escolas da Educação Básica e nos dá a oportunidade de levar novas propostas para esse ambiente que muita das vezes tá ali na naquela mesma coisa então são cabeças novas né mentes novas aí levando eh eh novas propostas para pro ambiente da sala de aula pro ambiente escolar né Eh e na minha trajetória recentemente no último mês de agosto né eu participei da escola de física do CNE o CNE é é a organização
europeia para a pesquisa em física de partículas e essa essa participação né também foi possível devido à participação né Nos programas do pibid e também incentivada pela minha atuação na escola da nas escolas da Educação Básica eh desenvolvendo projetos feiras né participando dessas dessas eh desses eventos que tem que é para além ali daquela sala daquela aula tradicional né que leva para além eh da sala de aula ali do quadro do giz outras propostas de ensino pros nossos alunos então eh o pibid é uma uma uma conquista aí também da escola de física do CNE
que eu tive a oportunidade de participar na Suíça né então é uma uma um evento que acontece que seleciona professores do Brasil inteiro de todas as regiões eh e eh eu tive essa oportunidade também graças ao pbin para Além disso né ele nos proporciona aí aprimorar Nossa prática Nossa postura né Às vezes a gente entra um pouco tímida retraído no nos cursos de licenciatura aí e eu é uma prova viva disso né super tímida então aquele contato ali na sala de aula vai fazendo você quebrar o gelo aos poucos né então Eh isso eh quando
você chega lá no final do curso que você vai entrar na sala de aula você já está mais preparado mais ambientado com né o ambiente da sala de aula eh também nos permite conhecer os desafios e as possibilidades que esse ambiente né ele vai trazer para nós a gente sabe que os desafios são muito grandes na Educação Básica Mas também ele vai abrir o a mente né você vai ter um olhar diferenciado para para essa realidade e eh para Além disso Como eu disse ele nos possibilita levar outras eh propostas por exemplo no curso de
licenciatura em física até hoje eu uso muito isso nas minhas aulas né que são o as aulas experimentais utilizando experimentos de baixo custo né materiais alternativos porque a gente sabe da realidade de muitas escolas de educação da Educação Básica que não possuem né um laboratório de ciências devidamente equipado nós podemos levar também por exemplo eh o simulações computacionais para representar determinado fenômeno eh trabalhar com projetos interdisciplinares né de forma a incluir outras disciplinas para além da física e e tudo isso né ele contribui tudo isso contribui hoje pro pro jeito que eu sou na minha
escola né Sempre eh aberta com os outros professores buscando auxílio tentar eh eh dialogar com outros conteúdos para trazer isso mais próximo pro ambiente da nossa sala de aula eh não sei né então acho que com certeza Todos devem ter conhecimento que atualmente o ensino médio ele passou por uma reformulação do currículo e eh muitas das das disciplinas eh são bem práticas né Então essa vivência do pibid ela também vai contribuir nessas nessas nessas disciplinas do novo ensino médio né em que você pode desenvolver projetos atividades experimentais né mas de forma mais livre menos engessado
naquele conteúdo da base comum né então é é uma palavra assim né de de Esperança PR vocês né de incentivo mesmo da importância desse desse desse programa do pibid e para mim assim é um prazer eu falo que eu tenho o pibid no coração que até hoje no no meu dia a diae e ele tá sempre comigo né então é foi muito bom viu Obrigada Ok Fernanda muito obrigada aí pelo seu depoimento né Muito bom eu como ex-professora né Fico orgulhosa aí de de ver sua trajetória né e mostrar aí a importância né da da
das das ações ao longo desse desses eh desses anos né e veio o fruto disso né Eh muito muito obrigada pelo seu depoimento com certeza foi muito enriquecedor aí paraa nossa noite Ok Eu que agradeço viu professora Elisângela muito obrigada E uma boa sorte aí para todos uma excelente experiência boa noite Fernanda obrigada gente só eh Relembrando né já foi colocada aí no chat eh a lista de presença né vou colocar ela novamente mas é importante também eh ressaltar o seguinte Quem fez a inscrição direto lá no Swap vai receber o e-mail de confirm ação
de presença isso ajuda a gente depois a encaminhar os certificados automaticamente né a lista de presença para a gente ter esse registro caso de algum problema depois também para quem fez a inscrição lá e não recebeu o certificado tá então assine a lista de presença e também fiquem de olho no e-mail de vocês se vocês receberem aí o link para confirmar presença Ok eh agora Gente vou chamar novamente o professor eh José Fernandes né Eh nosso objetivo inicial falar um pouquinho sobre o que que era né que que era o pibid né que que é
o pibid Quais são os objetivos do pbid e o José Fernandes vai falar um pouquinho especificamente do nosso projeto institucional aí para esse ano de 2024 Obrigada Elisângela antes eu gostaria de dizer né o quão importante né foi é esse depoimento da Fernanda mostrando né do pibid com uma carreira brilhante né aventurando cada vez mais no universo acadêmico é isso que nos mobiliza né para desenvolver essas ações no âmbito da formação de professores bem Eu gostaria de falar aqui um pouco sobre o nosso projeto institucional sempre os projetos de formação de professores do IFMG eles
V com uma carga de uma perspectiva de educação crítica reflexiva E emancipatória então eu vejo que esse é o grande destaque dos projetos de formação de professores do IFMG desde o início Né desde Iniciando em 2010 2011 2010 ali com prodocência pbit começa a partir de 2011 Então são sempre projetos institucionais que visam conversar diretamente com as redes de ensino então o pibid iniciou né no IFMG no ano de 2011 E como eu disse anteriormente na minha primeira fala e volto aqui aqui a frisar é importante dizer que esses projetos sempre tiveram à frente grandes
educadores e educadoras professor Márcio piron Professor Nilton Vieira professora jossara Professor Crisley Professor Sandro é sempre importante a gente relembrar porque a história ela é importante no contexto da formação de professores né se Estamos aqui hoje tem toda uma carga de construção de projetos da formação de professores esse projeto né de 2024 ele mais do que nunca Visa fortalecer ainda mais os vínculos os laços com a escola da Educação Básica Esse foi o Nosso propósito maior né Por mais que colocamos nesse projeto uma perspectiva teórica uma perspectiva né de de estudos mas queríamos também uma
perspectiva de diálogo muito próxima com as escolas né esse projeto contempla diferentes cursos né ciências biológicas do campus Bambui e do campus São João Evangelista e um dos nossos maiores subprojetos né são dois núcleos em Bambuí dois núcleos no campus São João Evangelista e educação física no Campus Bambuí geografia no Campus Ouro Preto letras no Campus Congonhas física em Ouro Preto Bambuí e Congonhas pedagogia em Ouro Branco também um dos nossos maiores subprojetos pedagogia eh tem quatro núcleos 96 bolsistas e todos esses subprojetos né Eh voltados para uma formação colaborativa entre os professores das licenciaturas
os próprios bolsistas licenciandos os professores da educa básica que são supervisores e toda a rede né que se forma no âmbito do pibid E aí voltando a destacar na seleção ficamos entre os 20 melhores projetos do país isso tem uma importância imensa para nós isso significa que nós conseguimos mostrar nesse projeto com a colaboração de todos que efetivamente estaríamos dialogando né uma proposta dialogando com a Educação Básica que esse é o grande desafio do nosso país né os desafios Eos que são encontrados no âmbito da educação básica entre os seis melhores do Sudeste e entre
os 38 institutos federais nós ficamos entre os três melhores então isso ao mesmo tempo que é uma alegria muito grande nos chama uma responsabilidade ainda maior né Para nós a alegria maior não É só escrever um bom projeto mas é ver em cada coordenador di área em cada supervisor em cada PIB ano em cada pibid deana alegria de desenvolver esse projeto então nós somos chamados a essa eh responsabilidade alguns pontos que eu gostaria de destacar do nosso projeto institucional é valorização da prática reflexiva nós educadores formadores de professores educadores de uma forma geral nós precisamos
fazer mas saber o que estamos fazendo e esse é um grande desafio nós temos feito muito mas talvez por ativismo somente sem refletir o que foi feito sabemos de todos os desafios da sala de aula por isso mais do que nunca é importante pararmos para pensar o que vamos fazer né O que fizemos o momento que estamos fazendo um outro ponto importante eh a destacar é a parceria com as escolas e os professores supervisores como cadores e aqui eu gostaria neste momento de falar para os supervisores das escolas de Educação Básica de todas as áreas
de todos os subprojetos o nosso projeto institucional considera vocês como cadores vocês não são somente professores que estão recebendo licenciandos Vocês também são formadores de professores são cadores os nossos futuros professores que estão indo para as escolas precisam muito de vocês a experiência de vocês conta muito para nosso projeto Então nesse sentido né Nós estamos com uma perspectiva de projeto de valorizar muito esse contato direto com a realidade da escola que é mediado por vocês supervisores E supervisoras além disso é importante destacar a abordagem multidisciplinar e inovadora em cada subprojeto né E vocês terão acesso
a esse projeto institucional cada área procurou dialogar com aquilo que há de mais importante na ciência no momento seja no campo da biologia da Educação Física eh da matemática da física etc então cada área tem uma perspectiva de diálogo muito amplo com todas as áreas do conhecimento isso é muito importante para nós um outro ponto que nós não poderíamos né deixar de discutir que de fato né o nosso país ele corre risco de uma apagão docente Isso é fato pesquisas TM mostrado isso então nós temos também a responsabilidade nós formadores supervisores próprios futuros professores de
pensarmos a melhor forma de contribuirmos com o nosso país claro que criticamente e sempre pensando numa possibilidade de luta contra tudo aquilo que é imposto à formação de professores e a profissão docente pensarmos nessa real possibilidade de no futuro não termos professores pros nossos filhos pros nossos filhos dos nossos amigos etc e tal temos que pensar nisso um outro ponto que inclusive foi objeto do edital do pibid e da nova lei de eh diretrizes de formação de professores é integração das tecnologias digitais então da subprojeto enumerou né ali a sua responsabilidade no desenvolvimento de processos
tecnológicos né esse essa perspectiva né ela Visa que os licenciandos juntamente com supervisores possam desenvolver e utilizar metodologias né que t a perspectiva da tecnologia na sala de aula porque nós estamos cada vez mais diante de uma sociedade digital Então essas eh abordagens do projeto institucional do pibid do IFMG mostra para nós que o nosso projeto institucional ele transcende os conteúdos curriculares tradicionais nós buscamos eh dentro desse projeto institucional formar professores para atuação crítica reflexível e alinhada à necessidades da Educação Básica Então essa é a nossa premissa MA maior pensar em projetos que desenvolvam né
a qualidade da educação básica e ao mesmo tempo fortaleça a formação dos nossos professores então diante disso né um ponto que nós eh temos como Norte nesse projeto é pensar nas questões relacionadas à inclusão não dá para pensarmos numa formação de professores alinhadas às demandas do século XX se não pensamos nas questões que envolvem a diversidade e a inclusão Então nesse sentido é uma alegria muito grande poder contar aqui com professora Elisângela para apresentar a nossa palestrante da noite e antecipadamente eu já agradeço a professora Mônica pela presença é uma satisfação muito grande ter você
aqui eu tenho um orgulho muito grande do seu trabalho você é uma pessoa inspira muito o IFMG inspira muito as pessoas que T contato com as suas discussões professora Elisângela apresente para nós a nossa palestrante da noite que vai enriquecer o nosso pibid já enriqueceu a sua presença já é motivo de e boa noite né agradeço mais uma vez né também a professora a professora Mônica Mônica do Nascimento baros né possui experiência nas áreas de sociologia e antropologia com ênfase em cultura religião e relações etnorraciais professora de sociologia no Instituto Federal de Minas Gerais no
campus Betim também é professora do curso de especialização em educação para relações etnorraciais ofertado pelo IFMG Camp Bambui coordena o projeto cientistas ne representatividade empoderamento e reexistência da equipe Betim coordena em parceria com o professor Vinícius Barbosas de Paiva o projeto extensão curso IFMG a prova concursos em foco é presidenta da comissão de diversidade e inclusão do IFMG Campus Betim presidenta do Núcleo de Estudos afro-brasileiro indígena unab central do IFMG é membro do coletivo negro formado por servidoras negras e servidores negros do IFMG e outros institutos federais é membro do coletivo feminino basta de enfrentamento
ao assédio e violência de gênero no IFMG atualmente é chefe do setor de diversidade inclusão vinculada à pró-reitoria de gestão de pessoas do Instituto Federal eh de Minas Gerais né então eu chamo a nossa eh convidada de hoje né a professora m Barros né É um prazer né ter você aqui com a gente eh fique à vontade aí agora palavra é sua bom boa noite para todas para todes para todos eh é uma imensa alegria estar com vocês mas é muito maior a minha responsabilidade enquanto eu estava aqui nos Bastidores eu estava assim com frio
na barriga mas eu acho que agora eu já me sinto à vontade porque afinal de contas falar com colegas docentes com colegas iniciantes nessa nessa carreira docente é sempre muito agradável sempre muito reconfortante e esperançoso eh eu eu quero começar cumprimentando eh a Milene e a Laí se eu errei a pronúncia me desculpem porque são que vão me permitir a comunicação para além da oralidade então agradeço muitíssimo a vocês duas espero eh não decepcioná-los na minha fala de modo que vocês né tenham que correr para poder eh dar esse sentido para mais pessoas nós estamos
falando já de diversidade estamos falando também de inclusão eh meus cumprimentos à professora Fernanda Luísa que fez um depoimento belíssimo Ficamos muito contentes que essa experiência do pbid eu digo ficamos né porque eu faço parte dessa instituição Mas então temos muita alegria que essa experiência do pibid tenha ampliado seus horizontes com certeza né Eh as e os estudantes que estão com você que interagiram com você ao longo da sua jornada profissional como docente vão usufruir desse momento inicial de formação eh meus cumprimentos e agradecimentos à professora Elisângela né que me recebe aqui nessa sala a
professora viviene que quem cuida eh do pibid desse programa com tanto afinco afeto competência e paixão que está aqui na Reitoria o meu colega né de de pandemia o professor José Fernandes com quem passei momentos incríveis de reflexão de discussão no período da pandemia no nosso grupo de estudos e Pesquisa o gedu eh o professor Mário nosso pró-reitor todas e todos bolsistas demais docentes e as pessoas que estão eh na no papel social importantíssimo né de colaboração parceria suporte são são todas as pessoas muito importantes eh a quem eu não poderia deixar de cumprimentar bem
eh eu sou uma mulher negra eu tenho 59 anos eh eu tenho cabelos curtos grisalhos bem ao estilo black power eu gostaria que fosse mais volumoso Mas eu ainda chego lá eh tô usando o batom roxo Adoro essa cor estou de brincos com uma blusa preta de de listras brancas e quando eu falo Ah tô com colar preto também e quando eu falo eu gesticulo bastante né eu falo com a boca com os olhos com as mãos então Eh eu tento eh me comunicar de diversas formas porque o meu corpo né Ele é um corpo
que fala ele é um corpo que comunica e que expressa também as minhas ideias desejos sentimentos enfim eh eu gostaria de compartilhar agora eu já não sei eu não cheguei I combinar isso com o professor José Fernandes eh Talvez seja melhor pensando aqui talvez seja melhor não compartilhar a tela e e e esses slides ficam a à disposição Milene Laí eu sei que você tiveram um trabalho lindo paciente de olhar esses slides né para acompanhar e eu acho que eu vou decepcionar vocês mas Tentarei com isso ter uma conversa mais direta Olha aqui eu falando
com as mãos então para eu me orientar e não me perder nessa conversa eu vou passar né esses slides para mim mesmo quando convidada o professor quando o professor José Fernandes me convidou eu não tinha dimensão dobit né desse projeto institucional ele fez a gentileza de enviar para mim e eu fiz a leitura Atento e fiquei realmente maravilhada com esse projo eh na minha apresentação não foi dita a minha formação em Ciências Sociais mas eu não sou licenciada eh eu não concluí a licenciatura eu fiz o bacharelado então eu não tive a oportunidade de ter
esse tipo de Formação que vocês estão eh experimentando tendo a possibilidade e ao longo de 20 tantos anos eh em sala de aula eu tive que me formar interagindo com colegas com estudos e sobretudo com estudantes no sentido de perceber como que eu né Poderia eh contribuir para a formação não só de conteúdos a minha formação fundamentalmente é em sociologia mas com a formação numa dimensão mais Ampla humana cultural social política né para que esses indivíduos se tornassem posteriormente sujeitos né que contribuísse paraa formação de outros indivíduos e sujeitos de processos importantes de transformação na
sociedade e aí eh eu disse ao Professor José Fernandes eh pela minha prática pelo meu conhecimento e pelas escolhas que eu fiz eh considerei importante falar sobre a transversalidade da diversidade inclusão na formação docente não consigo pensar em formação docente sem que diversidade e inclusão sejam pilares e e eh e que sejam abordados de forma transversal não é à toa que eu estou hoje no setor de diversidade e inclusão do ifng e estou né tentando articulando para que essa eh essas temáticas sejam abordadas trabalhadas contempladas nessa perspectiva transversal mas antes de mais nada é importante
dizer quem eu sou de onde eu venho Qual é o meu lugar de fala eu comecei me apresentando eu disse a vocês que eu sou uma mulher negra Eu sou uma mulher negra periférica eu venho da região metropolitana do Rio de Janeiro do município de Periferia numa cidade que nos anos 80 eu sou da geração x eu desculpa te interrompi É porque tem algumas pessoas aqui avisando a gente que não tá conseguindo ouvir tá muito baixo você você consegue aumentar aí de alguma forma um pouquinho mais deixa aí deixa-me tentar aqui só um minutinho vamos
voltar aqui deixa eu voltar aqui pra tela melhorou um pouco acha que melhorou ou não melhorou um pouquinho só é para mim para mim tá bom melhorou vou vou vou ver aqui pode continuar assim Aí a gente vê se qualquer coisa você me perdoa ter te interrompido de forma alguma porque se eu não conseguir me comunicar fica difícil né é ó que a voz já tá um pouco mais cansada nesse momento mas eu aumento o tom da voz e vamos ver se tá OK OK obrigada Ok então como eu disse eu venho de uma região
periférica numa cidade que nos anos 80 era chamada de cidade eh dormitório as pessoas saíam para trabalhar eh na capital e retornava isso é importante porque esse é o contexto que me forma enquanto indivíduo enquanto ser social e nas minhas escolhas n minha condição que vai culminar na docência isso então é extremamente importante por quê Porque o ponto de partida dessa conversa Essa é o seguinte no Brasil os seus primórdios de organização institucional da organização pelo Estado a educação se mostrou excludente isso é importantíssimo por que que eu tô falando isso eu vou lá me
basear na legislação em 1824 na primeira Constituição do Brasil do Brasil Império 22 a independência 24 a primeira constituição estava definido Ali quem é que teria o direito à educação e o direito à educação estava seria dado para quem aqui estivesse nativo e mesmo que aqui morasse mas não era dado para os povos orig então a população indígena não tinha direito de acessar a educação os povos africanos que para cá Vieram também não tinham o direito de acessar a educação então a educação em 1827 quando nós temos uma lei que cria as escolas de primeir
letras que nós entendemos podemos entender como a escola primária né do fundamental estava vedado aos povos indígenas e negros o acesso a educação não era permitido pessoas com moléstias graves contagiosas então Exu essas pessoas população negra vocês podem dizer Mônica mas essa população era fundamentalmente escravizada mas Nós já tínhamos indivíduos africanos ou afro-brasileiros não mais em situação de escravidão isso é muito importante porque o o o Estado Ele se mostra preocupado em educar formalmente instruir inclusive com orientações para que meninos e meninas estudassem de forma separada e também os conteúdos fossem distinguidos mas exclui parte
significativa da população povos indígenas que aqui estavam e os povos africanos que para cá vieram construir o Brasil isso é extremamente importante nós também vimos Como eu disse né que em 1827 quando se definiu que a educação seria pública e teríamos escola em todas as cidades vilas e lugares não poderiam estudar pessoas indivíduos que não fossem brancos importante estrangeiros ou nativos educação se mostrou exclusivista excludente embora pública e gratuita isso é importante Ah nós vamos ter por exemplo em 1854 a unificação dos conteúdos de garotos de Menin e meninas mas nós ainda não temos o
acesso à educação o direito à educação da população negra e nem da população indígena importantíssimo nós vamos ter outras leis bastante excludentes bastante exclusivistas não eu não vou dizer nós vamos ter leis que privilegiam grupos sociais devidamente identificados em 1968 vocês Talvez né já tenh ouvido eh nós tivemos uma lei federal que estabelecia cotas na educação brasileira a primeira lei de cotas apresentada como tal porque a lei de 1827 ela já era uma lei de cotas mas não era identificada de de tal forma porque em 1827 a escola era 100% Branca importante em em 1968
como cotas Foi estabelecido que 50% das vagas nas escolas agrícolas fossem reservadas para agricultores ou filhos de agricult es 50% desde que estivesse desde que esses morassem na zona rural e também 30% para agricultores e seus filhos que já não residisse na zona rural nós temos uma lei de cotas e uma lei de cotas que vai privilegiar então cotas privilégio exclusão são palavras chave importante para essa nossa conversa e a Lei ela normatiza algo que já acontecia na sociedade porque a lei ela não cria um fato ela regula regulamenta normatiza um fato que é aquilo
que lá na Sociologia o emim chamava de fato social seja na Perspectiva positiva de contribuir pra Harmonia da sociedade a coesão da sociedade seja um fato social que precisava ser eliminado porque ele ofendia ameaçava né Eh fragilizava o equilíbrio da sociedade Mas vamos voltar a primeira lei de cpas essa lei de 1968 e bem sabemos como é que estava o nosso cenário político econômico em 1968 ela foi revogada em 1985 no período no início do período de redemocratização então Eh nós temos ali uma escola que continuava sendo uma escola excludente elitista não inclusiva mas aí
a gente teve a possibilidade de virar essa chave e como que a gente Vira essa chave Quando vocês tiverem acesso um parênteses e quer dizer quem desejar ter um acesso a esses slides vocês vão ver que eu utilizo alguns adras não sei se vocês né Eh eh compreendem mas adras são símbolos Ah que são produzidos que foram produzidos Ah no que hoje a gente conhece como estado de Gana por povos africanos povos sempre no plural que usava esses símbolos como ideogramas eles concentravam ideias conceitos provérbios isso muito antes muito antes da escrita então Esses povos
Eles já eles já produziam grafia Eles já produziam eles já tinham uma forma de escrita que nos permite inclusive expurgar a tese equivocada de que Esses povos são seus primórdios eles eram fundamente eles trabalhavam fundamentalmente na oralidade eu tô trazendo esse elemento eu fiz questão de colocar esses adinas porque tem a ver com o que eu vou falar mas vamos virar essa chave e quando que essa chave começa a ser virada em 88 aí antes disso eu preciso fazer a citação professora Nilma Lino Gomes uma mulher negra de pele preta que foi reitora aqui de
Minas Gerais né que foi reitora da Universidade eh eh a Unilab né a universidade Latina e afro--brasileira que foi ministra da Igualdade racial que é uma Educadora renomada Nacional internacionalmente eh ela tem um livro chamado movimento negro educador que é resultado do seu segundo pós-doutorado e ela fala dos movimentos sociais da força dos movimentos sociais em termos de articulação de saberes dos grupos não hegemônicos e contra-hegemônicos da sociedade Ela diz que os movimentos sociais T um caráter pedagógico importantíssimo nessa articulação não só em termos políticos óbvio que a ação é política mas em termos de
reconhecimento revigoramento revigoração eu não sei agora alguém aí do português me perdoe né mas no sentido de revigorar traduzir e utilizar para esse movimento emancipar atório que vai romper com esse conhecimento enviesado eurocentrada hegemônico que não reconhece saberes outros então é importante né e eh pensar nisso por quê Porque na Constituição de 1988 que é uma constituição que surge a partir de uma assembleia constituinte na qual pela primeira prima vez nós tivemos parlamentares negros no senado isso é importante em 1988 é que o ensino público se torna extensivo a toda a população 1827 não era
toda a população 1827 1988 aparece no artigo 205 a educação direito de todos e dever do Estado e da família é a primeira vez em que isso aparece então agora por que que chegou em 88 chegou em 88 a partir de luta de demanda de tensionamento de articulação política para ele eleger constituintes mas é justamente a partir da organização da população a partir dos movimentos sociais a partir das discussões acadêmicas e a ciência academia tem papel extremamente importante e na articulação política muito embora lá no artigo 5to da mesma constituição esteja dito todos são iguais
perante a lei sem distinção de qualquer natureza é nesse contexto em que a educação se torna direito de todos e dever do Estado e pensar nisso é pensar em educação pública isso é extremamente importante então a gente tem essa virada de chave para essa conversa aqui em torno da diversidade e da inclusão E aí nós vamos ter a Constituição de 1988 nós vamos ter o Estatuto da Criança e do Adolescente que é uma lei de 1990 que vai garantir garantir o acesso à escola pública gratuita e próxima da residência próxima do seu arranjo familiar próxima
da sua comunidade próxima do seu território que converse com com o seu contexto socioeconômico eh religioso cultural 1990 Vocês estão entendendo a caminhada que nós fizemos Imagine as trilhas que nós percorremos para que nós pudéssemos ter educação como direito e educação como direito educação pública gratuita a todas as crianças na LDB na lei de diretrizes e bases 1996 está dito com ênfase aquilo que 1988 foi dito que é o direito a educação pública e gratuita preferencialmente na rede regular de ensino e que vai estabelecer diretrizes para educação especial de pessoas com deficiência porque essas pessoas
não existiam enquanto portadoras de direito por parte do Estado 1996 vocês estão compreendendo que a gente começou em 1824 nós passamos por 1827 aí nós temos a lei brasileira de inclusão que é resultado de uma série de articulações né Tá baseada na convenção da ONU que foi incorporada né num tratado internacional que o Brasil eh sobrescreve mas essa lei é de 2015 ó 1824 1827 eu tô em 2015 é muita caminhada essa chave ela foi virada mas ela foi Virada Depois de muita força porque ela tava difícil ela tava ela tava pesada Essa masseta ela
é pesada essa abertura essa essa abertura de porta ela não foi fácil ela é resultado de todo um processo e a gente precisa conhecer isso isso é importante enquanto educadoras educadores e no nosso processo de formação a gente precisa conhecer esse contexto aí a gente tem que ampliar aí nós temos a lei de cotas na educação a segunda a primeira foi quanto 1968 50% 30% aí a gente tem uma lei de cotas de 2012 Quanto é a lei de cotas 50% para quem vem da escola pública Só que tem uma coisa o acesso à escola
pública paraas pessoas pretas pardas ou seja as pessoas negras indígenas e com deficiência teve que ser regulamentado aqui para que tivessem por exemplo as pessoas negras que são as pretas e pardas e as pessoas indígenas no conjunto tivessem direito a 25% em 1827 Era Zero em 1968 80% das vagas estava reservada para quem tá lá na agricultura agricultores eh e se e seu e sua prol aqui muita luta para se chegar a 25% E se for pessoa com deficiência esse percentual é ainda menor lei essa de 2012 que foi atualizada em 2023 incorporando As populações
quilombolas então quando quando a a profess professora Nilma fala do movimento negro educador ela tá falando do movimentos sociais e nós na educação Nós também temos que nos compreender como agentes políticos de transformação social porque o acesso à educação o acesso enquanto direito de todos e dever do Estado só foi possível a partir de lutas demandas e articulações dos diversos movim Mentos sociais Então isso é importante nós também na educação educadores e educadores precisamos nos Enxergar como agentes políticos para esse esgarçamento para essa ampliação para correção paraa reparação dessa dívida daquilo que daqueles que lá
em 1800 se consideravam como sociedade em relação àqueles outros muitos que não eram vistos sequer como seres humanos a educação ela começa sendo excludente e a gente tá aqui para falar de quê de diversidade e essa diversidade ela só é possível pela essa amplitude por essa abertura por essa por essa articulação da qual nós precisamos fazer parte Mônica Você não vai falar de teorias da Educação você não posso poderia A bem da verdade eu não sou teórica da educação eu sou socióloga a leitura que eu faço da educação é a educação no contexto da sociedade
nas interações que nós estabelecemos nas consequências das escolhas que nós fazemos e das consequências da nossa ação educativa nas interações que nós estabelecemos com a comunidade escolar lembrando que a comunidade escolar Ela vai para além dos Muros da Escola cada estudante é uma família cada estudante é uma comunidade cada estudante é um território cada estudante é um complexo de saberes de conhecimentos de experiências de práticas que muitas das vezes não são reconhecidas como tal pelo comunidade intramuros que muitas vezes está desprezada desconsiderada apagada no nosso material didático eu tenho muito cuidado em falar né nosso
material didático Que material é esse por quem foi construído a quem serve ao que reforça e aí na LDB nas diretrizes e bases nós vamos ter em 2 2003 em 2008 duas alterações importantes no mesmo artigo mas são alterações para dizer o seguinte olha vocês não viram que isso está na Constituição de 1988 vocês não viram que isso está na lei de 1996 Então a gente vai desenhar para vocês vamos escrever de novo em 2003 a lei 10.639 diz assim as temáticas das histórias e cultura afro--brasileira africana são obrigatórias no currículo escolar nós precisamos falar
na Constituição tá dizendo dos povos formadores da sociedade brasileira nós temos que estudar Nós Temos que preservar essa história e essa cultura nós temos que resguardar a sua cultura na sua materialidade Eu não posso pensar em educação se a educação não contempla a sociedade na qual ou melhor da qual ela emerge eu só posso pensar em educação como emergência a partir de uma sociedade e não como doutrinadora disciplinadora normatizadora formadora da sociedade eu não posso pensar em educação sem considerar os diversos mú saberes tão legítimos quanto e aí a gente tem em 2008 uma outra
alteração do mesmo artigo e diz o seguinte ó lá atrás nós não contemplamos os povos indígenas Porque nós não enxergávamos essa articulação importante desses povos Mas eles batalharam 2008 vocês têm noção do que que representa em 2003 o conhecimento até então desprezado pela escola pela educação pelas normativas 2003 se torna obrigatório em 2008 até então despre apagado ele se torna obrigatório nós estamos em 2024 colegas como que esses esses conhecimentos aparecem no currículo escolar vão aparecer em novembro no dia 20 no dia 30 no dia do folclore vão aparecer numa atividade na aula de história
aparece na matemática aparece na física é isso diversidade é isso é considerar as diversas epistemologias essas percepções e compreensões do mundo da natureza do universo a gente tem uma lei que obriga nós temos mas vamos melhorar isso nós temos as leis da de educação indígena nós temos leis de educação quilombola e mais recentemente a gente tem um plano nacional de educação étnico racial e quilombola a legislação ela tá nos ligando e legislação ela reforça isso porque é um fato social do não cumprimento ao fato social do não reconhecimento ao fato social de que a educação
se se mantém ainda excludente E aí quando eu digo vamos falar sobre diversidade o que que eu tô falando eu tô falando de uma leitura que nós fazemos sobre grupos Pera aí que fez um apontou aqui um barulhinho de grupos que estão vulnerabilizados na e pela sociedade nós estamos falando de uma dimensão de diversidade que se tornou importante a partir da Constituição Federal a partir do final dos anos 80 a partir da Virada do século XX pro século XX que tem tonado a nossa reflexão do ponto de vista epistemológico do ponto de vista pedagógico didático
pedagógico no sentido de enxergar resgatar reconhecer e fortalecer as contribuições as vivências os saberes dos grupos sociais das etnias existentes na sociedade temos que enxergar enxergar significa tratar como interlocutor estabelecer interlocução interlocução é o reconhecimento do outro do estatuto do outro do direito do outro quando eu falo em diversidade eu falo em alteridade quando eu falo em diversidade eu falo em reconhecer a diferença o direito à diferença e mais do que reconhecer enxergar a legitimidade dessa diferença obviamente que esse conceito nessa dimensão político social cultural ela também sofre críticas porque na medida em que Pass
a contemplar a diversidade em que incorporamos essas outras epistemologias em que esses grupos eles assumem cenários protagonismos vem as críticas de que esses grupos estão sendo privilegiados é verdade é verdade o privilégio é a reparação O Privilégio é colocar em cena privilégio é tirar da sombra dos bastidores Quem deu suporte quem até então sustentava uma hegemonia uma educação eurocêntrica excludente discriminatória que era hegemônica isso é importante agora frente a essa crítica o que que a gente precisa assumir uma perspectiva interseccional ou seja não trabalharmos mais com o conceito de diversidade no singular mas de diversidad
no plural porque nós temos que pensar Como enxergar esses indivíduos com os quais interagimos e esses indivíduos com quais nós interagimos somos nós porque aib de eu fazer a minha auto percepção a minha autoconstrução a hoc construção na minha relação com outro e me permite me reconstruir nesse processo quando eu falo os indivíduos com os quais interagimos sou eu porque eu eu eu eu eu tenho a possibilidade de conhecer valorizar me ar nós falamos muito na questão da identidade Qual é a minha identidade profissional a minha identidade enquanto docente da Educação Básica enquanto docente de
uma escola de formação técnico-científica de uma escola que se situa nos interiores quando eu reflito sobre isso eu estou interagindo comigo mesmo a partir do momento que eu enxergo no outro também interlocutor também alguém que contribui para esse processo para esse processo de construção de de conhecimento construção reconstrução e de produção de conhecimentos experiências e saberes Então eu preciso trabalhar enquanto diversidade porque eu sou uma mulher e sou uma mulher negra Eu sou uma mulher uma mulher negra de Periferia então então eu tenho que pensar o quanto que esses marcadores sociais Porque não são características
individuais são marcadores sociais é a sociedade que me marca a partir dessas categorias a partir dessas categorias de diferenciação por isso marcadores sociais de diferença já então já tô com medo de me avisá do tempo vocês veem que eu meolo e aí quando eu penso em diversidade eu tô pensando em ações desiguais de poder entre indivíduos e grupos sociais eu preciso ter isso em perspectiva no meu processo de formação paraa docência para eu saber que a escola que isso também se reflete se materializa e é fortalecido reforçado na escola porque eu estou falando da interação
com pessoas vulneráveis eu tô falando de experiências de exclusão eu tô falando de ausência de de oportunidades de chances de vida tô falando de ciclo de pobreza porque se no meu processo de formação eu não tiver essa perspectiva Eu não contribuo eu reproduzo a educação excludente eu não eu não desenvolvo educação pela para com as diversidades a diversidade é uma arena de luta política de luta social os indivíduos nas suas diferenças eles não vivenciam experiências semelhantes nós temos grupos que são socialmente privilegiados e grupos que são socialmente desprivilegiados Discriminados excluídos temos que ter isso em
mente quem é aquela aquele com quem eu interajo em sala de aula quem é aquele aquela eh com o qual vou falar sobre botânica aquele indivíduo é uma família é uma comunidade é um território é um complexo de saberes se eu apresento apenas uma perspectiva aquela perspectiva do livro didático do livro escolar eu não permito a esse indivíduo desenvolver a sua capacidade a plenitude de sua capacidade enquanto indivíduo sujeito social eu não permito a esse indivíduo se sentir incluído nessa comunidade Nesse contexto social eu não permito a esse indivíduo atingir a sua autonomia enquanto indivíduo
enquanto humano enquanto ser político Então eu preciso ter isso em perspectiva falar diversidade significa um compromisso com direito humanos e com as possibilidades de desenvolvimento humano qualidade de vida isso é extremamente importante agora eu não consigo falar em diversidade sem falar em inclusão e só é possível falar inclusão se eu falo em diversidade eu não posso falar eh inclusão pensando em chances igualitárias porque a sociedade ela é estruturalmente desigual eu tenho que pensar diversidade eu tenho que pensar em inclusão mas eu tenho que pensar em Equidade do contrário eu reforço a exclusão eu não pratico
a inclusão Eu não reconheço as diversidades E aí nós temos teóricos teóricas da educação que vão falar sobre inclusão social inclusão social refere-se ao processo de garantir que todos os membros de uma sociedade tenham acesso igualitário aos recursos e oportunidades disponíveis independentemente de suas características pessoais como etnia gênero idade deficiência orientação sexual condição eh econômica e cultural onde ao erro o erro é simples não existe acesso igualitário aos recursos porque os recursos não são disponibilizados de forma igualitária de forma equânime cada um vivencia a experiência social a partir da sua posição social eu enquanto mulher
negra aos 59 anos não tenho a mesma experiência em sociedade do que uma mulher branca na mesma sociedade uma criança um jovem um adolescente de periferia de área rural lembra da interseccionalidade são essas camadas que se articulam que vão definir como que essas experiências que são sociais as características elas não são pessoais eu não tenho um tratamento um lugar uma posição na sociedade porque a minha pele pret Eu tenho um tratamento uma posição na sociedade porque eu pertenço a um grupo social que por ser de pele preta é trat de T forma Então essa definição
linda masa não nos serve porque ela refora embora ela fale inclusão ela refora a exclusão porque ela não inui uma definição da sociologia Para Não Dizer Que Não Falei das Flores do meu jardim do ponto de vista sociológico a ideia de inclusão social remete às noções que emim tinha da educação tem um livro belíssimo educação e sociedade e sua função de integrar harmoniosamente o indivído na sociedade evitando os conflitos e o isolamento realmente em 1827 a integração foi harmoniosa escravizado não é humano é força de trabalho é energia não estuda comunidade indígena povo indígeno não
é humano não estuda quem estudos humanos evitou o conflito tá aí percebe como que a que a que a desigualdade ela precisa se fortalecer se reflete no campo da educação eu só posso falar de inclusão quando eu falo de Equidade integração não é inclusão Educação Especial não é educação inclusiva iso é importante talvez vai dar um bug TZ vocês discordem de mim possível é muito bom na minha prática docente eu veo eu falo e eu reafirmo a educação especial é fera extremamente importante para que a educação seja inclusiva para que quem precisa desse suporte tenha
condições de acessar a educação e Usufruir dos mesmos passos e ambiente mas a educação inclusiva ela é uma via de Mão Dupla não é quem é objeto é focalizado na educação especial que precisar Lego para se incluir não se trata trata--se da sociedade da comunidade abraçar acolher perceber que todas e todos contemplam formam aquele ambiente quer dizer Todos nós somos importantes a partir das suas características sociais que definem as suas posições sociais mas sem esquecer esse esse fundamento da da da desigualdade inclusão ela ela está anos luz da ideia de igualdade a igualdade a justiça
social é é o ponto de chegada que desejamos mas aí nós ainda precisamos pensar inclusão com Equidade diversidade só é possível com inclusão isso é extremamente importante se nós não tivermos E aí eu tô pulando já aqui os meus slides porque eu imagino que já esteja terminando o meu tempo a educação inclusiva ela valoriza a diversidade essa educação inclusiva ela ela busca né garantir que todos tenham o direito de aprender fazer ser e conviver e que as oportunidades elas sejam equânimes a partir dessas diferenças é preciso incentivar o respeito às diferenças autoridades compreender e praticar
o direito às oportunidades considerando as desigualdades que atravessam a sociedade eu não posso dar uma segunda oportunidade para toda a minha turma de estudantes se na minha turma tem indivíduos que precisam que na sua trajetória ou que trazem consigo saberes que precisam ser também valorizados precisamos valorizar a diversidade como uma competência geral dialogar com e envolver os grupos minorizados socialmente nas nossas construções pedagógicas precisamos urgentemente reverter o modo de pensar planejar e avaliar o ensino nós precisamos descolonizar a educação e promover a educação decolonial nós precisamos da formação crítica e atualização contínua das educadoras e
dos educadores a transversalidade ela deve ser vista como Pilar um pilar formativo isso significa incorporar e valorizar as re existências e epistemologia dos grupos representados socialmente construir currículos que alcançam saberes e compreensões de mundo outras estão par além dos discursos pedagógicos nós precisamos ampliar a representatividade desses grupos em termos institucionais é por isso que eu tô na proep O melhor é também por isso que eu estou na projet Porque se o se o saber do meu povo não faz parte dessa instituição se o saber do meu povo não é eh considerado contemplado na elaboração das
políticas institucionais lá na base nós não vamos ter educação para com na diversidade desse Então precisamos favorecer outras formas de socialização entre e por docentes e que possam contribuir também para a auto a hetero construção e a reconstrução de si mesmos nós precisamos planejar e desenvolver gente eu tô realmente acabando planejar e desenvolver ações afirmativas efetivas e fortalecer a formação capacitação contínua da na e com a comunidade escolar e precisamos ter atenção com os vieses inconscientes precisamos olhar para os 18 temos 17 já sabemos que vamos ter 18 né a a educação étnico-racial nós precisamos
olhar para esses objetivos de desenvolvimento sustentado e perceber que a educação atravessa é uma ferramenta é base é campo de atuação tem tudo a ver com esses objetivos porque esses objetivos da Agenda aqui 30 tá falando de diversidade mas essa diversidade ela precisa ser diversidade de inclusão e ela precisa contemplar a Equidade para terminar porque eu sou indisciplinada Você já viu que eu fui uma péssima estudante Continuo sendo e como professora eu eh também sou indisciplinada para terminar o meu obrigado é a partir de uma filosofia africana extremamente importante que tem uma grafia importante né
que são círculos incompletos que estão Entrelaçados que é o bunto nós só somos porque nós somos coletivos eu sou porque eu sou resultado da coletividade eu sou porque eu contribuo pra Construção dessa coletividade o bunto para todas todos e todas obrigada [Música] professora Mônica é uma alegria encontrar você aqui uma honra eh eu sinto eh uma felicidade muito grande pelo seu trabalho pelo que você representa no IFMG pelas grandes discussões que nós fizemos no geduc no período da pandemia foi uma época de muitas reflexões e eu sou testemunha do tanto que enriquecemos ao dialogar com
você então não poderíamos ter feito Escolha melhor em convidar você ter você aqui nós estamos com 432 futuros professores te ouvindo nós temos vários Camp né assistindo dos seus auditórios eh uma audiência extremamente importante eh juntamente com os professores coordenadores di área com supervisores das escolas de Educação Básica com gestores tanto do Instituto quanto das escolas da Educação Básica e as manifestações eh são de grande carinho e de grande alegria em ouvir você e não poderia ser diferente toda a fala sua ela contribui muito para a nossa emancipação para nossa reflexão enquanto profissionais enquanto pessoa
enquanto seres humanos então Eu precisaria precisava dizer isso né o nosso programa O pibid Ele sente muito feliz com a sua presença com as suas reflexões então nós temos algumas reflexões e temos também algumas perguntas você prefere que a gente Coloque uma por uma e vamos conversando nós temos até as 21as são 20:43 dá tempo né podemos eh Talvez seja melhor fazer um bloco porque aí eu eu me disciplino para poder conversar com todo mundo né Eu acho Ok talvez Fi melhor Elizângela você pode fazer a primeira pergunta por gentileza fica à vontade tá fácil
por aí para você o documento só um minutinho aqui José Fernandes eh eh gostaria eh E pior que é o nome aqui Joaquim eu acho que é Joaquim tá escrito errado não sei se é Joaquim Júnior isso ah yoa Aquim não é porque depois tá Júnior também gostaria que a professora Mônica falasse um pouco a respeito das exclusões no ambiente escolar e das posturas que podemos tomar algumas vezes é tratado como secundário e não se fazer esç para mudar uma segunda pergunta professora Mônica nesse sentido e da Fernanda Lina ela diz o seguinte professora Mônica
qual é o caminho para politizar os futuros professores já que somos silenciados muitas vezes dentro das instituições Então vamos com esse bloco de duas e depois a gente repercute mais algumas bom eh vocês capricharam nas perguntas difíceis né Isso é extremamente importante olha eh a o ambiente escolar infelizmente eh ainda é um ambiente inseguro para alguns indivíduos que pertencem a a determinados grupos sociais temos que ter isso temos que falar sinceramente sobre isso seja na na na educação infantil no ensino fundamental enfim isso é extremamente importante eu sempre Aposto na formação eh é importante que
na nossa prática enquanto docent nós possamos criar criar diálogos interlocução entre nós às vezes por afinidade às vezes por sobrevivência às vezes por questões de segurança então Eh na minha escola na escola em que eu estou com quem eu consigo dialogar no sentido de de desenvolver ações que sejam formativas que sejam culturais que sejam quando eu falo formativas não só do ponto de vista teórico metodológico mas também do pon de Vista cultural artístico porque a gente consegue ter mais adesões porque a bem da verdade a gente precisa refletir sobre essas práticas de exclusão mas às
vezes o terreno é um terreno minado a outra colega falou Olha nós somos silenciados é verdade aqui eu tenho cabelos brancos para falar as coisas que eu falo eu precisei chegar aos cabelos brancos e nem sempre foi assim então isso é extremamente importante a articulação a organização não só horizontal entre nós educadores e educadores mas também com estudantes incentivando estudantes a fazerem grupos não só de estudos mas de elaboração de práticas culturais de ações culturais e artísticas que permitam a reflexão até mesmo no sentido de que de acordo com a maturidade né psicológica e cognitiva
esses estudantes essas estudantes percebam essas situações de exclusão de discriminação e se fortaleçam enquanto indivíduos né porque quando nós falamos capacitação formação discussão reflexão pode ficar parecendo que é sempre uma ação política isso cansa é doloroso é cansativo às vezes nós não alcançamos o resultado que gostar então eu diria duas coisas para resumir articulação essa articulação né e organização eu não vejo possibilidade de romper com o ciclo de exclusão e de silenciamento Sem essas duas possibilidades e aí vamos tentar por afinidade isso se faz extremamente importante Obrigado Mônica nós temos aqui uma outra pergunta que
é do Johnny Norberto Ferreira eu vou até exibir aqui na tela e professora Mônica você já disse mas poderia reforçar como as desigualdades sociais influenci o acesso e a qualidade da educação em diferentes contextos culturais e geográficos bom colega eu acho que você já já já já deu a resposta eu não posso eh pensar primeiramente não dá para falar igualdade de oportunidades igualdade de acesso se nós temos condições de vida que são desiguais eu não posso pensar que quem está numa área urbana com transporte público acessível que tem mobilidade Urbana tenham as mesmas condições de
acesso à educação de alguém que está numa área rural com mobilidade reduzida por conta de estradas que se que que não tem transporte público que se chove tem um alagamento não posso considerar isso então o acesso à educação ele é atravessado por essas desigualdades sociais se eu estou lidando com com com com com esse público que tem essas diferenças a minha prática docente tem que levar isso em consideração eu tenho que levar em consideração que no período de chuva eu não terei 100% de estudantes em sala de aula então o que que eu posso fazer
para que essa estudante para que esse estudante continue o seu processo de ensino aprendizagem se durante alguns momentos da sua vida né da do período escolar o período letivo não tem acesso às mesmas ferramentas como Ou seja eu não posso tratar da mesma forma quem estuda no período noturno que tem uma atividade laboral que acorda às 4 horas da manhã e que ao final do do ano ou do semestre letivo tem que ter 60 pontos no seu boletim para que seja promovido pro ano seguinte em que condições Em que momento que é esse estudante e
essa estudante vai poder complementar o seu processo né complementar o seu aprendizado se tem uma atividade laboral e tem um período de deslocamento então isso influencia sobre a maneira mas a gente tem que aprender a lidar com isso o que não pode e E aí José Fernandes eh eu agradeço muitíssimo por esse convite O que não pode é terminar esse processo de formação docente e tendo que se virar nos 30 isso não pode porque quem se virou nos 30 fomos nós nós tivemos que nos virar nos 30 e fizemos da melhor forma fazemos da melhor
forma mas nós não podemos formar futuras e Futuros docentes sem preparar sem fazer fazer com que lidem com estas dificuldades ou melhor que tenham acesso a essa compreensão crítica da realidade que possam ser motivados a desenvolver estratégias com em articulação com esses indivíduos com esses grupos com essas comunidades nós não podemos fazer com que nenhuma e nenhum de vocês ao final do ciclo se depare com uma situação diga não sei o que fazer porque não fui preparado a nossa escola tem responsabilidade com a escola do futuro nós temos responsabilidad com as com as gerações que
virão nós falamos em sustentabilidade isso é sustentabilidade é sustentabilidade na sua dimensão social garantir a continuidade da sociedade na sua dimensão política da reflexão crítica na sua eh na sua na sua base econômica preparar a educação preparar educadoras e educadores para que prepare individos que atinjam a autonomia financeira autonomia Econômica que contribua pro desenvolvimento da sua comunidade do seu território Então é isso nós não podemos fechar os ol falar inclusão não é falar igualdade falar em diversidade é falar inclusão e é falar inequidade essas três categorias Elas têm que andar juntas é um tripé nós
não temos o nosso tripé ensino e pesquisa extensão então nós temos que ter o nosso tripé diversidades e inclusão e Equidade senão isso não é educação não é educação emancipatória Então não é educação Mica tem mais uma pergunta aqui e a pergunta do Roberto Santos eh tem alguns alunos que são tímidos ao extremo a ponto de não falar nas aulas o olhar a visão em relação a esses alunos deve também refletir uma perspectiva inclusiva Você concorda perfeitamente muitas vezes aquilo que nós chamamos de timidez é resultado de um longo processo de silenciamento isso isso é
fato nós temos estudos científicos que falam sobre isso quem são os esses indivíduos são aqueles que são cotidianamente silenciados pela sociedade é quem tem a pele negra é quem tem uma orientação sexual que é vista como não norm ativo é que tem uma condição de classe social eh eh que que vive situação de vulnerabilidade Observe na sala de aula quem são essas e esses estudantes tíos nós temos que conversar com com esses estudantes com essas estudantes mas mais do que isso nós temos que apresentar para essas e esses estudantes uma outra postura diante a sociedade
eu enquanto menina negra eu sempre fui única eu sempre fui eu nunca tive uma mulher professora negra eu tenho 59 anos eu já fiz a formação já estive nos ambientes desde o ensino infantil até a pós--graduação estrito senso eu nunca tive uma professora negra eu sempre estive turmas em que eu era a única ou ou duas ou três mulheres negras meus colegas docentes colegas estudantes docentes eles falavam eu não tinha o que falar eu não tinha o o mesmo capital cultural ó lá o bourdier que eles tinham não teve oportunidade eu sou pobre Olha aí
os marcadores sociais eu sou pobre eu eu não falo inglês eu tenho uma trava com o inglês absurda eu eu não consigo ouvir eu não consigo pronunciar meus colegas são poliglotas então se eu falo um sobrenome ó aqui ó incorretamente incorretamente o Roberto alguém pode errar a pronúncia do nome dele e não pede desculpas mas se o Roberto errar pronúncia eu tô vendo que o Roberto é um homem negro de um nome estrangeiro que ele nunca ouviu que ele não tá naquele contexto ele vai ser visto de uma forma torta então o que que o
Roberto faz talvez não faça né O que que eu eu fico calado isso é silenciamento eu nunca tive oportunidade na academia de falar que a minha avó materna minha avó paterna era lavadeira e Parteira Rezadeira porque se eu falasse isso ela era vista como macumbeira e era das boas assim como eu sou porque eu tenho legitimidade eu é necessário que a sociedade confie reconheça a legitimidade da minha prática cultural mas a minha avó era macumbeira era bruxa e ela fazia um serviço extremamente importante com responsabilidade que era trazer pessoas ao mundo e eu nunca tive
a oportunidade quando eu estava na sexta série que seria hoje o sétimo ano eu tive aula de educação sexual eu aprendi como se dá concepção mas eu não podia falar que a minha avó era Parteira e a minha avó sabia como que funcionava como que que que se que se monitorava a a gestação o que que eu fiz fiquei calada Então vamos verificar se essa timidez não é resultado de anos e anos e anos de gerações gerações e gerações de timidez quem trabalha com a com a eja quem lida né com pessoas mais velhas vai
observar pessoas de 60 anos que entram mudas e saem caladas o que que é isso às vezes eu tenho a sensação de que essas pessoas são monossilábicas mas são pessoas prenhas grávidas de conhecimento de Sabedoria e não são enxergadas como tal sabe por eu vou para para terminar essa resposta sabe o que que eu começo com a legislação quando eu falo sobre diversidade inclusão educação antirracista porque eu digo o seguinte a lei nos obriga a falar sobre isso e muitas vezes nós só falamos nós só falamos em diversidade nós só falamos em em em leis
de cotas nós só falamos de Educação Especial nós só falamos de educação inclusiva mas o que nós praticamos é o é o é é a a o reforço a desigualdade e a exclusão da forma mais covarde porque é exclusão que não se manifesta como tal Porque quando ela é se manifesta frontalmente a gente consegue se articular para isso mas quando ela não se manifesta veja bem um estudante que anda 4 km para ir à escola 4 km para voltar à escola e quando chega o final de uma etapa tô falando aqui da nossa escola e
ele tem um ponto a menos do que o mínimo necessário para ser eh eh aprovado naquela etapa e diz para ele vou te dar uma segunda oportunidade como se eu fosse benfeitora são 8 km diários esse estudante faz mais esforço para estudar do que vários outros estudantes mas a gente tem lá vou dar a segunda oportunidade e somos benfeitores nós não temos coragem de dizer eu tô te excluindo eu tô te penalizando aqui não é espaço para você porque você não tem o grau de excelência que eu quero que você tenha então Roberto todas e
todos os colegas vamos conversar O que que tem de timidez e o que que tem qu o peso eu acho que vocês vão descobrir aí pessoas extremamente falantes para dentro e que só esperam um convite para se abrir para Florescer para se expandir Pelo menos é isso que a minha experiência tem apontado professora Mica Muito obrigado pelas suas reflexões ficaríamos aqui a noite toda com você te escutando eh nós temos aqui alguns comentários pessoas parabenizando pela fala pela importância como você mesmo comentou esse espaço agora dos futuros professores e é o espaço de fazer essa
discussão de aprender né para chegar lá na escola campo né e ter condições de encarar esses desafios ter condições né de brigar bem para evitar esses silenciamentos que nesses ambientes tem uma expressão aqui que eu achei muito interessante do nosso eh aluno Joaquim ele disse né estando na sala de aula como pibidianos que são os bolsistas como eles são carinhosamente chamados Acredito que temos a que temos oportunidades que algumas vezes o professor não tem é Nossa oportunidade de fazer a diferença você gostaria de comentar essa essa fala aproveitem esse privilégio é um privilégio de venar
essa experiência ter a oportunidade de fazer todas essas reflexões né ampliar os eh potencializar o aprendizado de vocês agora não esqueça a educação é direito de todos e dever do Estado Vocês estão numa instituição pública vocês são agentes públicos vocês representam o estado no sentido de garantir que a educação emancipatória educação inclusiva Educação na pela e com a diversidade ela se efetiv Aproveitem a oportunidade mas não não percam de perspectiva que essa é a nossa obrigação também a Maria Jussara ela é analista Educacional da Superintendência Regional de ensino de Conselheiro lafael noss já faz um
tempo agradeço a sua participa aqui sempre é uma alegria conversar com você Você sempre nos ajuda organizar oid e ela di Parabéns professora mnica por sua fala Falar sobre as diversidades éis é sempre o primeiro passo necessário formação docente obrigado prc professora Mônica temos que encerrar estamos às 21 horas Agradecemos muito a sua participação contamos com você nesse ambiente do pibid outras vezes eh a sua fala é sempre muito necessária nos chama a essa reflexão de pensar como você mesmo diz de pensar o que é educação inclusiva de pensar o que é inclusão para que
nós possamos cada vez mais ser educadores que enxerguem as pessoas como humanos né que a gente Tire essas essas máscaras esses preconceitos eh para que possamos fazer uma educação que de fato coloque as pessoas né Eh em cidadania é isso que nós queremos em participação política social cultural e o espaço da formação docente é um espaço para essa discussão A gente precisa disso né então agradecemos muitíssimo a sua participação se você quiser deixar uma Fala Final fique à vontade é mesmo eh Zé Fernandes é mesmo um agradecimento eh eh e também um agradecimento pelo convite
pela confiança de me de permitir que eu conversasse com com essas e esses futuros Aliás já são nossos colegas professora Elisângela Muito obrigado pela acolhida Milene Laí Obrigada Espero que não ter deixado vocês muito confusas com a minha fala e vocês viram que eu não segui Absolut quase nada daquilo que eu tinha eh preparado de forma mais sistematizada estou à disposição o meu e-mail é Mica P Barros tô à disposição no instituto federal tô à disposição aqui no setor de diversidade inclusão na aqui no setor O nosso e-mail é diversidade ppep a o final né
@ FMG edu.br que todo mundo já já conhece estou à disposição eh e quando passarem aqui por Belo Horizonte bem aqui pra gente conversar tomar um cafezinho desejo muito sucesso muito sucesso e felicidade para todas e todos todas todes e todos vocês vamos iluminar a educação vamos iluminar trazer novas luzes para docência né Não queremos mais falar em apagão né Nós estamos já nós estamos agindo para reverter né essa situação então que haja luzes que haja Vida a partir da atuação de cada um de cada uma de vocês Muitíssimo obrigado peço desculpas se decepcionei por
não ter uma fala mais teórica né mas eh eh eu fui muito sincera falando de onde eu venho e qual quais são os caminhos que eu percorro obrigado obrigado professora Mônica Era a fala que que nós esperávamos e sempre vamos contar com ela professora Elisângela é eu agradeço também né imensamente né Essa essa fala que eu acho que pra abertura do nosso programa né veio trazer uma uma uma luz também pra gente pensar né Nessas questões de diversidade e uma reflexão né Para aqueles que vão agora ter esse contato né pela primeira vez principalmente aqueles
que vão pela primeira prima vez ter esse contato com a escola eu acho que já com um olhar aí um pouco diferenciado né A partir dessa fala eu acho que foi muito bacana e só tenho agradecer né em nome né de todos os os coordenadores aí né do programa pela sua fala pela sua participação Muito obrigada então nós caminhamos para finalizar eu gostaria de dizer como coordenador institucional eh que nós estamos à disposição o trabalho no pibid ele é coletivo desde o início nós colocamos isso a nossa proposta é uma proposta de uma educação dialógica
de conversar com todos eh precisamos e desse diálogo contínuo para efetivar as ações para ir às escolas conversar com os professores conversar com com os estudantes temos escolas parceiras com 1000 alunos 1300 alunos uns 1500 alunos Então isso é uma grandeza nós temos uma oportunidade nesse momento de Como disse o nosso bolsista Joaquim de fazer a diferença de conversar Corpo a Corpo e nós precisamos disso então nós né tanto a coordenação institucional a coordenação de gestão nós nos colocamos à disposição para um diálogo sempre aberto de parceria um trabalho colaborativo e assim vamos né efetivando
cada vez mais a formação de professores no IFMG que tem se destacado né conforme foi o depoimento da Fernanda no início da nossa Live de abertura né sucesso na carreira sucesso profissional fazendo a diferença Isso é muito bom essa é a proposta da formação de professores no IFMG nós não estamos desde 2010 trabalhando na formação de professoras e professores e até antes desenvolvendo projetos e políticas públicas em vão nós temos uma razão para isso é porque acreditamos né amos que podemos dialogar com as redes esse é o nosso propósito maior então assim nós finalizamos gostaria
de agradecer as nossas intérpretes a Milena e a Laise por esse trabalho belíssimo por disponibilizarem o seu tempo tempo de vocês para nos ajudar aqui sabemos da Correria dos compromissos né conseguimos acertar a vinda de última hora mas estamos extremamente felizes e gratos e também nos colocamos à disposição quando vocês precisarem agradecimento a todos os participantes aos coordenadores de área aos futuros professores gestores dos né do dos Camp do Instituto os coordenadores de curso que Liberaram os os estudantes para participarem o objetivo dessa Live né dessa Fala da professora Mônica Era realmente trazer uma uma
sensibilidade maior para todos nós para lidarmos com tantas questões e com tantos Desafios que temos pela frente mas vamos encará-los vamos refletir sobre eles e Com certeza vamos chegar a a um espaço né de Formação sólida para todos é isso que nós queremos né então agradecemos aos supervisores gestores das escolas representantes das secretarias municipais de educação Secretaria Estadual de Educação estamos juntos nesse projeto os próximos 2 anos quem sabe os próximos 4 anos e assim sucessivamente estamos juntos então um grande abraço a todos passo a palavra para Elisângela é só tem que agradecer né mais
uma vez a participação de de de todas de todos né Eh nesse momento importante aí onde a gente vai iniciar né os nossos os trabalhos aí eh nas escolas né com com com os nossos alunos os nossos pibidianos né agradecer também a parceria das eh das da Superintendência de ensino das escolas dos professores do estado dos Municípios parceiros né já há bastante tempo aí com a gente e vamos lá né Vamos eh acho que acredito começando com pé direito né com essa fala de hoje e como reforçando a fala do José Fernandes né que nós
estamos aqui para um projeto de parceria estamos né Eh contamos com o diálogo né para construirmos junto mais um um projeto aí de sucesso mais uma uma uma edição desse programa aí de sucesso muito obrigada Muito obrigado boa noite tau abraço boa noite