sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presis
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mim e a equipe do IB nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental [Música] clínica B referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pósgraduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos com antes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo
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também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental Clínica sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos um uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de
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lives comemorativas pelo Cinquentenário sobre o behaviorismo Ah eu sou o César Rocha sou professor da especialização em análise comportamental Clínica do ibac tô aqui com a minha colega Ana Clara Almeida que também é professora do ibac a da especialização e com o nosso convidado especial Henrique pomper Maia Dr Henrique pomper maia que tá aqui para discutir conosco sobre o segundo capítulo desse livro né que tá fazendo 50 anos né Henrique pesquisou bastante já sobre o tratamento que o behaviorismo dá questão da subjetividade e Mais especificamente depois me corrije Henrique se eu tiver fazendo uma discreção
imprecisa ah sobre o recurso que o Skinner faz a a uma teoria específica uma Trama conceitual que ele desenvolve para abordar questão da subjetividade que é a a o conceito de eventos privados né então será que a nossa abordagem sobre subjetividade precisa né dessa Trama conceitual ah na no encontro passado a gente discutiu com a professora a Maria Elena runica e tatu sobre ah dentre outras coisas O que define o behaviorismo radical e lá pelas tantas no primeiro capítulo tem um momento que o Skina ele quase que define o behaviorismo radical como o behaviorismo que
daria conta da subjetividade e a diferença dos rismos anteriores bismo clássico metodológico né então será que é isso que define o bismo radical né o recurso a eventos privados é isso que a gente vai discutir aqui hoje olhando um pouco para que o Skinner escreveu H 50 anos pensando em críticas que vieram né ao longo dessas cinco décadas e é isso então como eu já me apresentei aqui Sou professor César Rocha Ana se quiser se apresentar também e depois nosso convidado e a gente pode dar início a à discussão acho que o s apresentou bem
assim do que que a gente vai falar hoje meu nome é Ana Clara Sou professora aqui do ibac também tô finalizando Finalmente meu doutorado eh em teoria precisa do comportamento então a gente tava conversando antes eu tô finalizando algo em pesquisa básica mas eu trabalho com Clínica há muitos anos ã é um capítulo que eu tava comentando também com eles que eu tava empolgada realmente para discutir porque começa a ter vários olhares e um dos olhares que eu tava também comentando é que afeta diretamente meu trabalho que a gente discute muito pouco queer falar o
mundo dentro da Pele Que eu me lembro a primeira vez que eu eu fiquei assim qu quando eu ainda era uma eu era jovenzinha estudante Mas enfim acho que é isso Henrique pode se apresentar fica à vontade do seu jeito tá bom gente Obrigado eh bom boa noite a todas todos todos que estão aí nos acompanhando queria agradecer o convite Ana Clara Agradecer o convite César acho que é uma iniciativa muito legal né uma ideia muito bacana que vocês tiveram de recuperar esse livro né e acho que da gente tentar trabalhar o os temas a
partir do dos Capítulos né um é um livro bastante importante para paraas teorias comportamentalistas né acho que de de modo geral e tava conversando né Acho que até importante também mencionar aqui né tenho conversado bastante com um colega lá da uftm Então sou professor do departamento de psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e conversando bastante com o Eduardo got ele é técnico do do nosso laboratório lá né laboratório de análise do comportamento Então acho que boa parte também do que eu vou conversar aqui tem a ver com que a gente vem discutindo nesses nesses
últimos meses aí sobre o tema a partir desse convite César comentou né o acho que os comprão iade foi meu tema no mestrado Então acho que se não me engano o título era avanços na compreensão da subjetividade né no no behaviorismo radical E aí acho passei um pouco em revista até aquele momento né 2013 eh um pouco do que a gente tinha na literatura eh da área sobre essa discussão e acho que um dos temas foi justamente uma das questões né foi justamente essa de bom a gente quer tratar a gente precisa tratar dos fenômenos
objetivos né Isso é eh é o que nos chama é o que nos toca Hum será que a gente precisa falar sobre eventos privados né Será que essa é a forma é a única forma é a melhor forma né para pra gente tratar sobre isso eh então é algo que que me motiva bastante acabou sendo também o tema né de algumas Produções ainda depois do do mestrado e é um tema que me interessa muito ainda assim né Acho que pelas discussões que ele suscita comecei né falando disso falei do do Eduardo porque uma das coisas
que nessas conversas né ele que me trouxe me apresentou uma uma poesia que fala que uma das formas da gente guardar algo né e a gente guarda algo que é precioso é justamente expor essa coisa né não esconder Então eu acho que é muito feliz a a iniciativa de vocês eh de propor essas discussões que uma forma de Celebrar o O Skin celebrar a obra né dele é justamente colocá-la a a amra assim né eh não só como algo que tá parado mas ao contrário né como algo que faz com que a gente pense faz
com que a gente questione faz com que a gente tente explorar né limites e inclusive Às vezes nesse movimento e para além do que tá posto ali assim né E aí eu tinha pedido também pro César né só para fazer um parêntese então diz que sou sou professor da universidade federal do Triângulo Mineiro eh as universidades federais os institutos federais né Acho que bom vocês podem estar acompanhando aí eh apesar de uma convert pura ainda meio tímida da da mídia mas a os servidores da do ensino superior Federal tão em greve né então a gente
tem travado aí uma luta em relação à valorização eu acho que esse governo né de coalizão se elegeu com tendo a educação a ciência e a tecnologia como uma das Bandeiras e e a acho que assim né a gente depois de uma série de de tentativas aí de de negociações em outros âmbitos acabou agora se vendo na situação de de usar da greve como como instrumento para isso acho que justamente para tensionar eh eh essa conjuntura né esse governo de de de coalizão mas tensionar então para algo que foi dito que era uma um valor
que era né uma uma prioridade então tô aqui também numa condição meio de de excepcionalidade né tô em greve mas eh já tinha assumido compromisso aqui com com vocês então espero que a gente tenha um bom bons diálogos aí Henrique agradeço super você ter vindo mesmo na situação de greve nem imagino o que que tá passando por isso pra gente ver de fora porque eu tô de fora né congelamento do salário e tudo mais como tem tem sido complicado ao longo do tempo e enfim a expectativa de que melhore é essa obrigada mais uma vez
por estar aqui com a gente sim é isso obrigada nem nem mencionei enfim Henrique é professor na Universidade Federal do Triângulo Mineiro eh você a a a sua pesquisa sobre isso vem eu não lembro se vem desde do mestrado se foi sua tese de doutorado no meu Instagram profissional acabei recomendando aquele seu texto para além da privacidade que é escrito em com autoria Professor Carlos Lopes né e eu acho que aquele texto ele passa por boa parte das questões que tão presentes nesse capítulo aqui né que a gente ficou de discutir e daí acho que
a gente poderia talvez começar abordando né Talvez os aspectos mais centrais né de o que que é abordado nesse capítulo quando ele vai falar do mundo dentro da pele poderia falar de n coisas diferentes ele começa acho que falando sobre a relação entre análise do comportamento e fisiologia acho que é uma das questões né a eu lembro eu eu eu acho que a maneira como vocês organizam no artigo fica até mais a maneira como vocês organizam fica mais organizada para ser bem redundante do que a maneira como tá aqui mas por que que você chamaria
atenção primeiro Henrique da maneira como ele organiza as as informações que estão nesse capítulo ele começa falando sobre por exemplo ah os diferentes né sistemas que já é uma teoria que do ponto de vista da biologia Pode ser né relativizada ou talvez até mesmo questionada né a existente sistema interoceptivo o próprio receptivo que nós usamos para observar o nosso próprio comportamento Ah ele vai tratar da questão da nossa relação com o que existe embaixo da pele também em termos de um acesso privilegiado especial né somente eu vou saber o que acontece por baixo da minha
pele né e acho que todas essas questões podem ser mais ou menos problematizadas n algum momento mas primeiro acho que a gente tem que entender Qual que é a proposta dele como que você introduziria isso né para alguém que tá começando a estudar a análise do comportamento legal eh a gente tava conversando né um pouco antes aqui de de entrar ao vivo eu acho que que também uma coisa interessante desse livro é um pouco a ao que o Skinner se propõe né ali a introdução eh É bem interessante nesse sentido ele elenca ali né um
conjunto de acusações ou de questionamentos né que a proposta dele receberia e Muitas delas estão relacionadas Justamente a bom é uma teoria que não lida com a consciência não se propõe a considerar o eu eh não consegue falar sobre emoções né sobre sentimentos criatividade né o processo criativo coisas do tipo então a a o tema dos fenômenos subjetivos assim né Eh eh é muito caro e Central acho que nesse livro justamente porque é uma das principais críticas que a proposta skinneriana já recebia né ali no no contexto de rismo como um todo acho que recebia
o Skinner acaba também herdando e sendo alvo ali por tá né Eh nesse nesse meio por ter chamado a sua proposta também de de comportamentalismo né de deismo radical e tal eh e aí eu eu eu sinto assim né que esse esse Cap Capítulo eh ele vai acabar assim tentando marcar uma posição né e que depois tem El ele vai reverberar no no livro todo né at uma das coisas que tava retomando aqui também pensando né na nas coisas que já tinha escrito tinha estudado né sobre isso também é que bom a primeira menção a
eventos privados né É lá num texto de 45 análise operacional dos termos psicológicos isso também tem uma sessão eh específica lá no no ciência comportamento humano mas parece que como acho que um tema que vai tá eh eh atravessando toda a discussão eh esse livro de 74 é um dos mais mar antes assim né então a questão da referência a observar eventos dentro da pele a observar eventos internos ou a falar de eventos privados ele tá meio que diluído aí na discussão de quase todos os Capítulos de novo acho que entendendo que é porque o
Skinner tá querendo organizar aí uma resposta para dizer não análise comportamento pode e quer falar E tem uma proposta para falar sobre tudo isso que interessa paraa Psicologia de de modo geral né eh e aí eu eu acho que o capítulo marca aqui também um um uma tensão na obra do Skinner né assim guardadas as proporções aqui ou talvez uma metáfora meio infeliz mas acho que o Skinner tenta conciliar pontos de vista que são assim muito diferentes e e em alguma medida né opostos eh e que é essa possibilidade ou né Essa necessidade de falar
sobre a subjetividade e ao mesmo tempo fazer uma ciência natural objetiva eh eh monista né assim e e e é materialista eh então ele acho que para mim essa é uma das coisas assim né mais interessantes e preciosas desse desse movimento do Skinner que é acho que é algo a ser celebrado aqui né como tava dizendo começa a ser guardado eh esse movimento essa tentativa né mas acho que aí o skin acaba tentando conciliar essas coisas mantendo elas ainda de alguma forma meio intactas né e acaba não superando acho que essa essa configuração dicotômica que
acho que é o grande problema assim né então ele ele começa o capítulo né falando então que a gente tem lá né um mundo uma parte do mundo muito importante eh eh tá embaixo da nossa pele e não é ignorando isso que a gente vai então resolver as questões né que a gente precisa tratar não é eh Só que também por outro lado não é dizendo que isso então é de outra natureza ou que as coisas que acontecem que nos interessam tão num outro plano ou são de um outro mundo né Eh [Música] você falou
sobre organização também César tava comentando com vocês aqui antes eu acho que o o final do capítulo ele eh devia vir primeiro assim né Eu acho que as duas últimas sessões são são mais interessantes até para para dar esse Panorama sobre qual é a questão do Skinner e um pouco Qual é o caminho ali que ele que ele tá apostando a penúltima sessão é justamente sobre a a explicação do comportamento né E aí o esin falando então que eh as explicações de senso comum e de modo geral né de das teorias psicológicas de cunho Mentalista
vão acabar apostando aqui numa explicação pautada em algo imaterial né assim ou alguma Instância que tá fora dessa relação com o mundo e que vai causar as coisas que que a gente faz né E essa coisa é que determinaria Então a maneira como a gente age e o conhecimento que a gente pode que a gente pode ter eh e o que ele vai né então destacar é bom a posição eh bista radical Talvez seja incômoda justamente porque ela vai é tencionar olhar para assim né para olhar o organismo no mundo então se eu acho que
vocês comentaram né no no na Live passada com a tatu eh justamente isso se eu crio uma Instância mediacional para explicar o que a a pessoa tá fazendo depois eu preciso de uma outra Instância para explicar essa Instância e vou precisar de uma outra Instância para explicar essa Instância né então se eu consigo falar sobre essa Instância a partir do que as pessoas fazem bom é melhor eu olhar diretamente para que as pessoas fazem né no contexto em que elas fazem e não ficar tentando inferir alguma coisa que a partir disso que elas fazem disso
que eu tô vendo né então como a pessoa fala como ela se mexe como o rosto dela fica eh em vez de eu imaginar que tem algo dentro que tá causando eu posso entender isso como o próprio fenômeno que que me interessa E aí né então o Skinner vai falar Que bom acho que o que análise do comportamento Então tá fazendo é olhar para essa eh esse contexto em que as pessoas estão fazendo isso que elas estão que elas estão fazendo e no na última sessão ele vai falar sobre autoconhecimento né que acho que também
é uma das dos grandes interesses aqui para quem gosta de Psicologia né seja por como Lego né E gosta e e procura se conhecer mais e gosta dos temas né de de de Porque que as pessoas fazem o que fazem pensem o que pensam sentem o que sentem tanto como alguém que vai trabalhar com isso assim né então como é que a a gente pode conhecer alguém como é que alguém pode se conhecer e e acho que aí é é nessa sessão que tem uma das frases mais interessantes e talvez né mais provocativas do Skinner
ali com essa audiência de de críticos que é de que o autoconhecimento ele é um um fenômeno social né então o autoconhecimento é produto na verdade da interação com os outros eh bom Como assim acho que de de de partida isso já desafia então Essa visão né César tava comentando aí de Que bom a gente se conhece melhor do que ninguém né ninguém sabe o que eu ninguém sabe o que eu passei né ninguém ninguém sente o que eu sinto como né Como assim quer falar Eh então acho que Mas de onde é que veio
né a sua a a a suposição de Onde você aprendeu a descrever isso que você sente né como ess esse é o ponto né então eu acho que traz essas cois interessantes e ao longo do capítulo ele vai né nas sessões então falando sobre como é que a gente fala sobre as coisas então acho que o convite que ele faz é a gente olhar para o comportamento verbal o como é que são esses episódios quando a gente fala sobre nosso comportamento presente quando a gente descreve eh quando a gente descreve um um propósito né O
que a gente diz que tem uma intenção ou que enfim né que tem uma nada emoção sentimento ou quando a gente fala sobre o nosso comportamento passado né então como é que é esse esse esse episódio né como é que as pessoas falam então acho que olhar para esses episódios verbais assim nessas interações verbais É também um outro convite bastante interessante que que o Skinner faz né de bom eu não tô então procurando aqui uma Instância causadora né Eu tô olhando para o que as pessoas fazem eh acho que esse é um ponto e eu
acho né para mim assim da da proposta kiana é uma das coisas mais interessantes que a gente pode ter só que aí eu acho que ao longo do capítulo também nessa tentativa então de marcar algumas posições ou de garantir ali Talvez um eh se proteger de algumas críticas antecipar alguns questionamentos eu acho que aí o Skinner também acaba abrindo flanco para críticas que ele assim né inicia reconhecendo em outras propostas do comportamentalismo seja no metodológico seja na no no Watson no próprio pavlov né então Eh bom uma delas é o César comentou aqui né sobre
o o os tipos né de sistema nervoso né então o skin critica lá o sistema nervoso conceitual do pavlov mas assim ele acaba em algumas horas ali marcando a assim fundamentando sustentando a a a proposta dele numa construção ali né Eh eh neurofisiológica no mínimo questionável assim né e e na verdade acho que hoje se a gente acompanha mais né as discussões eh ela é insustentável assim ele fala né então ah é porque o nosso conhecimento sobre nós mesmos é baseado em três eh em três sistemas nervosos né Então interoceptivo proprioceptivo e o exteroceptivo que
seria esse da nossa relação com o mundo né ou com os órgãos dos sentidos né os outros são em relação a às vísceras aos músculos e ao equilíbrio e beleza assim né de fato Eh esses que a gente tenha nervos aferentes eh ligados Às nossas vías ligados aos nossos músculos isso é inegável a questão é esses sistemas tão integrados assim né então o funcionamento do sistema nervoso é integrado então não aquilo que eu vejo interfere em como eu sinto as minhas vías e como como eu sinto as minhas vísceras tá compondo a configuração daquilo que
eu vejo do que eu ouço eh então ele faz uma né ele D Tenta dar uma cartada ali que eu acho que a gente né comunidade de análise comportamento questiona muito pouco e reproduz muito acriticamente assim eh isso tá logo ali no no no começo assim né na apresentação do capítulo ele vai dizer bom então a gente tem um mundo aí esse mundo é importante eh e só que a gente vai ter muita dificuldade para falar sobre esse mundo para conhecer esse mundo então por isso também que há toda essa controvérsia E aí de novo
parece que ele assim né mina um pouco a crítica que ele tava querendo fazer né de que bom eh as outras teorias né os 2000 anos de pensamento ocidental Mentalista tão aí especulando então a gente quer propor uma coisa diferente dessas especulações mas ele aí acaba né então dizendo não mas é de fato é complicado conhecer essas coisas e o conhecimento é eh eh pouco preciso então de assim né quase como que ele tá testa ali um um uma certa insuficiência impossibilidade e assim embarcando quase que num solipsismo ali né de no limite praticamente a
gente não conhece isso assim né Eu acho que é muito eh contraditório com essa primeira proposta que é da gente não olhar então para o que as pessoas pensam sentem e buscar a explicação para isso na interação com o mundo né Eh e acho que tá interessante assim né isso vocês estavam comentando também no no no episódio passado na Live passada eh de que né a bom a teoria dos eventos privados é uma das marcas Talvez seja né ainda usada nos manuais como essa marcação eh de uma de uma distinção aqui de o algo especial
então que o bismo radical tem eh eu acho que o que ele tem de especial é essa proposta eh eh de lidar com esses fenômenos né então de de fato de não falar que emoção consciência fantasia ou Qualquer que seja é uma uma falácia é um devaneio teórico é né então algo que que não existe que é só assim né um um um artifício te né dispensável não é algo que a gente reconhece que que existe só não a gente só não não entende né que representa alguma Instância imaterial né Ach tem um um um
trecho dessas sessões finais aqui que o tá falando né então de é bom tratar né a consciência ali como se fosse um lugar não físico eh onde coisas seguem leis não físicas assim né bom então é justamente isso que a gente tá tá tentando evitar e acho que nessa eh eh nessa ideia aqui né de trazer a coisa trazer a discussão para o âmbito físico material é que parece que o Skinner se vê nessa necessidade então de eh colocar eventos fisiológicos nessa nessa explicação n sim né só que acho que isso acaba levando a gente
a confundir mundo dentro da pele né eventos fisiológicos com fenômenos subjetivos né E e aí eu acho que essa confusão que eh de novo né numa das conversas com com Eduardo a gente tava ele tava falando né acho que tem umas horas que o Skinner quer dar uma descritor né então usar uns termos ali umas expressões meio metaf meio né estilizadas assim onde ele precisava ser técnico assim né Eh então falar de um mundo dentro da pele eu acho que cria mais confusão do que ajuda a direcionar o olhar para o que assim né me
parece que é o o o o mais impactante né mais provocativo da da proposta dele que é justamente olhar para fora assim né ou eh a fal não sei se não sei nem se é uma metáfora mas é um um um uma escolha ruim falar em interioridade né já desde desse início né o mundo dentro da pele né e acho que todo esse início que que você faz agora Acho que eu achei legal esse movimento que você faz né de pegar lá essa parte do final que ele meio que sintetiza o que que ele foi
discutindo ao longo do capítulo ele fala da questão do autoconhecimento do papel da comunidade verbal né e mas se você vai vendo a maneira como ele vai entrando Nos específicos ao longo do Capítulo que você vai pegando mais algumas incoerências algumas ambiguidades não sei se dá para chamar assim algumas delas que talvez sejam insustentáveis é começar por isso que você tá falando né fala de mundo dentro da pele será que é a melhor maneira né de de abordar a questão né E daí agora você mencionou isso dessa questão da relação com a fisiologia que acho
que já tem problemas por si só e daí tem outra que como você mencionou Ele vai tentar focar na questão do comportamento verbal então para solucionar a proposta dele para tratar da subjetividade e tem um trechinho que eu acho que ele trata ele ilustra outra dessas ambiguidades que acho que talvez seja difícil de sustentar em que ele diz o seguinte que embora a comunidade verbal solucione o problema da privacidade dessa maneira ele tava descrevendo antes como que a comunidade verbal ensina a pessoa a se autodescrever Ah e consigue ensinar uma pessoa a descrever muitos de
seus estados orgânicos as descrições nunca são totalmente precisas e daí eu te perguntar se essa questão quando ele fala sobre precisão ele tá falando do que com relação a que sabe e se você acha que isso é um problema também assim como é um problema você fala em mundo interno né dentro da pele se essa metáfora da precisão também não é problemática E se ela é problemática Por que que seria É então acho que é outra questão delicada que passa batido assim né Eu acho que na nossa formação eh em análise do comportamento assim de
modo geral então de que é de assumir até uma uma No Limite uma posição realista assim né existe um mundo aí fora independente da dos organismos e o que a gente né conhece o que a gente fala vai vai ser comparado com isso E aí no limite o que ele encaminha até pelos exemplos que ele dá é que esse essa comparação vai ser chancelada pelos outros assim né então acaba entrando aí de certa forma uma assim né uma ideia de verdade eh por consenso ali assim né uma verdade meio por essa por essa verificação e
essa comparação como se então o que a gente tivesse fazendo no mundo fossem descrições precisas do mundo e não uma relação com o mundo né então um pouco essa ideia de que ah e eh como se o o nosso comportamento verbal não fosse comportamento mas fosse a a nomeação das coisas do mundo né Eh como se assim né No Limite ele apostasse como o o talvez o operante verbal principal se a gente fizesse tudo é é tato né E as outras coisas são derivações aí disso né Eh bom que é bastante problemático com uma outra
perspectiva eh eh que o sk também dá margem ou né possibilita que a gente pense que é falar é se comportar também e é modulado e vai variar e vai mudar e vai eh aumentar diminuir de frequência vai ganhar funções a partir da sua interação a partir dos contextos né Eh enfim né em especial a partir da das das consequências que que isso vai tendo Então tem um um exemplo que ele dá lá no Tex 45 ele volta a falar aqui ISS Acho que são dois assuntos que estão sempre nesses textos aí né um que
é a nomeação de cores e a comparação com a dor então Ah bom ele fala eh uma comunidade consegue então ensinar para uma criança o que é vermelho porque os outros também tão vendo vermelho e conseguem corrigir essa criança né Se ela fala eh se ela chama isso aqui né de xícara vermelha bom tá todo mundo vendo que isso é azul e vai falar não isso é azul e vai né vai então consequencias vermelha até que se Estabeleça aí um repertório de chamar esse comprimento de onda aqui de de azul só fazendo um ponto a
gente tava falando um pouquinho disso no bastidor que o César suscitou sobre a questão das línguas a gente tem mais repertório tem mais palavras para poder se expressar emocionalmente Será que a gente de fato consegue se expressar mais ou não que é uma questão também que eu acho que dá para pensar eu vindo de clínica tem uma pal que a gente usa muito na fap que eu não consigo usar porque quando você traduz ela fica muito péssima e não serve pro nosso contexto mas que eu vejo às vezes pessoas tentando que é o t Eu
realmente estou tocada com que você tá falando eu acho que não faz muito sentido mas quando eu ouço por exemplo a maves da F falando para mim faz total sentido eu super me conecto com ela mas quando uma pessoa fala em português não rola e enfim é só algumas Piras aqui que a gente tá tendo não legal e acho que eh cabe super Na Na continuidade né do do do argumento aqui eh bom então é como se né esses eventos que estão fora da pele tivesse todo mundo tem acesso eventos que tão para dentro da
Pele que seriam acessados aí por esses nevos eh do sistema interceptivo próprio receptivo bom aí as outras pessoas não têm acesso eu tenho que usar então de de outros subterfúgios né quase e acho que a palavra que ele que ele usa é bastante emblemática nisso né então são colaterais né Se eu tivesse um evento principal e outros colaterais eh bom acho que é uma série de problemas aqui um é então de que bom esse azul existe um um azul em si aqui e que né esse é um estímulo puro que vai eh atingia todo mundo
e da mesma forma independente né da história independente do contexto Independente de de qualquer relação e contexto eh e que o falar xícara azul falar sobre xícara azul fosse Então essa essa rotulação de um evento no mundo né eh e aí eu passo que a dor seria então a rotulação de um evento que que tá dentro e eu acho que isso é bastante problemático bom né tem essa questão daqui de um uma posição realista que eu acho que já se choca né com por exemplo uma uma postura pragmatista com o o contextualismo eh enfim essa
ideia da Verdade por consenso que o próprio Skin tá criticando no texto de 45 lá com a discussão sobre o operacionalismo Então é isso O que a gente tá estudando não é um mundo em si mas é o que ele provoca na gente né E como é que a gente estabelece as relações com ele e tal e e ainda no limite ainda ficando nesse exemplo do azul é bom assim quem me garante que o azul que eu tô vendo é o azul mesmo azul que vocês veem né conheço né uma criança que a gente tá
assim tem feita de que ela tem algum grau de daltonismo às vezes pelas coisas que ela fala assim né então e aí no no Tex de 45 eu não lembro né nesse aqui de 74 ele até toma o cuidado de dizer bom se a pessoa tem uma visão normal e ela também tá exposta ao azul e tal mas assim né O que que garante bom o que garante é a interação que a gente observa uns dos outros assim né então o que garante é que a gente eh consegue observar essa regularidade de eu chamo essas
coisas de azul diferencio de outros coisas com outros comprimentos de onda a outra pessoa consegue fazer essas distinções também e E aí é isso a vida cotidiana acontece a gente só né Eh na vida real na vida cotidiana a gente só para para pensar quando eh essa regularidade é quebrada por por exemplo né um caso de de daltonismo ou alguma coisa assim mas a gente não fica pensando Nossa será no cotidi ano né Nossa será que esse azul que a pessoa vê é o mesmo azul que eu eh Será que o acesso que ela tem
sobre o azul é o mesmo mas assim no limite se se a gente for levar para esse lado né da acessibilidade vocês não acessam o azul que eu acesso não tem como ter certeza da mesma forma que eu também não sei como é a sensação de dor que vocês sentem só que a gente consegue falar sobre dor a gente consegue se entender quando a gente fala sobre dor Pelas nossas reações assim né e acho que ter uma reação aqui até ruim né Mas pela maneira como a gente interage com algumas situações como a gente fica
em determinadas situações eh e aí acho que caminhando aí para pra questão né do Saber mais palavras e tal né Eh uma coisa também que tava conversando com com o Eduardo eh bom quem tem oportunidade né de est com um bebê e acompanhar essa esse desenvolvimento do bebê né do dos seus primeiros momentos ali de interação em que ou ou ele tá mamando ou ele tá dormindo ou ele tá chorando eh sente esse vê esse desespero que é assim né o o quando ele quando o bebê tá com alguma dor ele tá inteiro com dor
e ele é inteiro a dor ali que ele tá sentindo aí enfim né as outras coisas então a satisfação ele é quase que inteiro satisfação ali essa a ideia né de que a gente vai discriminando e vai treinando essas formas diferentes de interagir com o que a gente vai né aí a gente chama de eventos Dolorosos né ou situações aí ter uma experiência de dor ter uma experiência de medo ter uma experiência de tristeza bom a gente vai treinando essas outras formas de interagir né isso assim né Acho que essa é uma das coisas que
até mais e são impressionantes né e fazem assim de fato a gente pensar que tem alguma outra coisa aqui porque é é muito louco como que esse animalzinho em tão pouco tempo consegue desenvolver um repertório tão absurdo assim né de mas aí acho que isso faz a gente esquecer que isso é um refinamento assim né de de um a gente então não não parte dessa capacidade que a gente tem de discriminar uma dor aguda de uma dor difusa eh de um sentimento de angústia e de um sentimento de de medo de bom a gente tá
interagindo com o mundo assim né e e as coisas que acontecem com o nosso corpo fazem parte dessa interação tal como as nossas respostas então tal como o bebê que chora né em todas as situações de incômodo a gente então também não sabe diferenciar medo de dor de barriga de eh fome de e a gente vai aprendendo né tanto a discriminar quanto a responder de forma diferente e acho que assim né um dos grandes desafios também para quem né lida com crianças tá nesse papel de agente civilizador da da das outras gerações eh justamente desse
refinamento desse treino de assim né a gente vai exigindo desses seres que eles respondam de maneira diferente inclusive nessa coisa do dos Sentimentos então né a partir de um de um determinado momento de um conjunto lá né De certa idade de história de interação a gente vai meio que modulando ali de tipo cara chorar agora não não cabe mais S assim né você vai ser punido ou você no mínimo não não vai conseguir o que você tava querendo assim né Eh justamente porque não é eh isso que é esperado e eh e aí né tô
falando isso porque a gente ia falar sobre conhecer mais mais palavras né Eh então acho que em alguma medida sim mas por né as palavras não são a nomeação de algo que existe independente das palavras as palavras são parte dessa interação né então tal lá com uma criança né e o choro dela é parte desse sentir dor tal Como assim né se eu tô com uma dor de dente vou vou ficar com passando a mão aqui eu vou tá com uma cara né de determinada forma se eu tô triste né Então as nossas respostas espontâneas
são parte disso que nos interessa né Elas não são expressão acho que tem uma discussão interessante aqui né e e que eu acho que o o o comportamentalismo radical eh tem muito potencial assim para ajudar né Ness nessa crítica de Ah o sentimento tá dentro e o comportamento é uma expressão né não comportamento é é parte do do que a gente tá chamando aqui de sentimento de emoção ou de propósito de vontade né então ele não é algo que eh não tô achando outra palavra mas que e expressa põe para fora algo que que tá
dentro eh Henrique eh lembrou eu não lembro se é exatamente essa frase que o Skinner fala que eu acho que ela é muito engraçada mas eu também acho que ela explica muita coisa muitas vezes que comportamento tudo que um organismo faz parece que ele fala pouco mas ao mesmo tempo eu acho que ele explica muito que eu acho que é um pouco disso que você tá dizendo tipo a dor é tudo isso a expressão é a dor em si é tudo e quando ele fala isso faz muito sentido com o que você tá falando agora
ex porque acho que a gente né Então vem dessa tradição de separar essas coisas né então aquilo que eu observo é uma expressão de algo que que tá dentro eh e aí acho que né você tava falando de outras culturas e tal mas mesmo quando a gente sei lá né na nossa própria Cultura a gente fizer experiência de entrar numa outra comunidade verbal por exemplo né Eu gosto muito de café e aí sei lá você vai Num entra num é um mundo né de cafés especiais com notas de não sei o que lá e acidez
tal que você tem que sentir aqui no fundo da e isso para várias outras coisas né vinho cerveja tem né som Melia de água né Eh então assim é isso meio Sacanagem né fazer piada com isso porque pode ser que eu não tive o treino para identificar as notas das diferentes águas mas eh tenho me exposto a essa situações de experimentar mais cafés e prestar atenção e aí vem então essa coisa né de desenvolver um repertório relacionado a a isso bom antes de eu eh sei lá né me expor mais a tipos diferentes de café
não não quer dizer então que a nota sei lá de Damasco maduro não tava não existia lá naquele café mas na minha interação com com ele não não existia né assim eu era incapaz de discriminar e descrever agora a partir do momento que existe um arranjo e que eu sou direcionado eu tenho a capacidade tenho a potencialidade para identificar e descrever isso E aí né Quanto mais eu for exposto a isso tiver contato com outras pessoas né que também chamam atenção para essas coisas falam sobre isso né então acho que tem um paralelo aí inclusive
né nesse caso da Clínica muitas vezes um dos primeiros trabalhos né do do uhum primeiros objetivos do do do Cuidado ali na clínica é então de fazer esse treino de identificação de de emoções e sentimentos fazer esse treino da pessoa conseguir discriminar e descrever eh essas coisas mas então só só para entender assim o o limite do argumento você diria que a tendência do analista do comportamento a responder uma questão como então línguas que T mais palavras para sentimentos sujeitos a falantes dessa língua sentem mais a tendência seria uma resposta positiva é bom pelo menos
a minha a minha seria sim eu eu acho que sim porque ela eh de novo né entendendo que essa palavra ela não rotula algo mas ela ela é a realização de uma interação eu fico com a impressão que é tipo um refinamento da da da descrição mesmo quando a gente aumenta o repertório verbal quando a gente vai falando porque eu também vivo muito isso em clínica a gente dá vários nomes que as pessoas não estão acostumadas em clínica para sentimento x y z sei lá e parece que dá uma refinada na hora de conseguir ser
um pouco mais descritivo e me dizer o que está acontecendo o que está acontecendo dentro da pele né aí fazendo Advogado do Diabo Mas enfim quando você e o César foi falando me deu muito essa impressão de refinamento não sei se faz sentido sim Acho que sim e até né Acho que interessante que vocês chamaram atenção porque senão aí tava falando bom a nota do Damasco sei lá o que tava lá já né ou bom se se tem um treino na clínica para identificar e descrever essas emoções então elas já existiam se elas já existiam
elas estavam em algum lugar então né Parece que tô voltando aqui pro pro argumento eh e E aí é que eu eu acho que não o que a gente tá ali né então vai est trabalhando com com a pessoa é um uma outra forma de interagir com o mundo que ela não não era capaz antes né Eh acho que esse é um ponto e outro é acho que existe um arranjo aí fazendo com que essa pessoa por exemplo né deprima ou uma série de repertórios ou de de interações prazerosas aumente outras outro repertório né de
de lamentação eh de de retraimento e tal e muitas vezes ela não consegue discriminar e descrever isso eh Então mas ela tá experienciando isso ela tá vivendo isso assim né de outra de outra forma ela ela tá de fato interagindo eh com isso tem um um ponto do capítulo também né que acho que é depois do do Skinner fazer essa meio que análise assim né de como é que a gente fala do comportamento passado do comportamento presente futuro propósito eh que ele vai falar acho que de múltiplas traduções né então ele vai dizer bom uma
pessoa dizer que tá com fome pode querer dizer uma série de coisas né desde que ela tá ali com contrações ôo né Tá com dores de fome eh até que faz muito tempo que ela não come até que ela viu algo né sei lá muito saboroso até que ela se observou comendo vorazmente eh então e aí ele chama atenção né de que bom eu me comportar interagir com o mundo é uma coisa eu discriminar Isso é uma um outro repertório e eu conseguir explicar isso é um outro repertório é uma outra coisa né então eu
acho que às vezes aqui na discussão também né e de novo Eh dá destaque aqui paraa expressão mundo dentro da pele acaba que reduz o nosso olhar e direciona para como se a fome ou o estar deprimido ou eh o sentimento né que que a pessoa ali aprende a a nomear fosse um evento né então fosse uma coisa eh sei lá né um é um é a cont a fome é a contração né ali do do estômago ou a fome é o ou a ansiedade é a taquicardia não assim né e tal como eh existe
um corpo funcionando quando eu tô ansioso quando eu tô feliz quando eu tô também existe um corpo funcionando agora que né tô aqui empolgado falando com vocês tal como quando eu tô na rua andando assim né então Eh bom existem eventos fisiológicos aconte sendo quando eu tô andando e nem por isso a gente né se pergunta ali eu fica procurando Qual é o o o evento privado na minha perna que faz com que com que eu ande né então bom meu andar meu me me mover Faz parte dessa interação com o mundo e e acho
que né a a discussão aqui um pouco é e acho que no capítulo mesmo o skiner dá indicações né para isso que eh não é assim se a gente quer falar sobre fenômenos subjetivos a gente não precisa exatamente olhar para dentro bom um porque ele mesmo reconhece que a gente tem poucas certezas desse olhar para dentro e dessa discriminação minuciosa né sobre os eventos fisiológicos mas dois porque esses eventos fisiológicos não resumem assim né Não não são o o determinante para o que nos interessa como como fenômeno subjetivo né Eh eu tinha pensado outra coisa
que eu esqueci agora não mas sem problemas acho que tá ótimo po pode falar pode falar depois eu vou l só alguns comentários que deixaram aqui lembrei eh e aí né Ana você falou então dessa coisa desse refinamento né desse trabalho desse desse refinamento que também acho que tá lá na na nas sessões finais mais ali do do capítulo eh que o Skinner Então vai falar bom uma coisa então né que a gente eh precisa entender que que esses Eh esses fenômenos aqui esses eventos né dentro da pele eles podem ser dicas interessantes pra gente
né então eles podem funcionar como elementos interessantes pra gente saber sobre o comportamento presente sobre o comportamento futuro sobre ou nos ajudar uma descrição do do do comportamento passado a questão é e eu acho que né tal como a a tradição pensamento ocidental eh que o Skinner acho que né E a obra dele procura superar criticar apontar problemas eh a gente acaba às vezes fazendo essa inversão né então de tomando o repertório final refinado treinado né de um de um ser adulto como se fosse o ponto de partida né E aí acho que né precisava
fazer aqui a a indicação de um trabalho que eu acho assim muito precioso e e e muito muito interessante importante para quem gosta do tema né Eh eh quer né Acho que se aprofundar um pouco nessa discussão que é o livro do professor Manuel Tourinho Eu acho que o livro na publicação de 2009 né que é subjetividade em relações comportamentais então ele lança a mão né de leituras históricas eh sociológicas para nos provocar né assim dentro da da da da comunidade de análise do comportamento né para pensar que acho que acho que explorar um pouco
mais um argumento que é do próprio Skinner também nesse nesse capítulo que é bom o autoconhecimento ou esse olhar para a as minúcias aí do que as pessoas sentem só acontece quando existe um contexto quando existe uma comunidade que se interessa por isso né em outras palavras é quando no arranjo social ter ess essa discriminação minuciosa Esse controle minucioso do Repertório se torna algo importante fundamental requerido né Eh então eh acho que o o Tourinho é muito feliz também em fazer essa análise crítica sobre a as dicotomias psicológicas clássicas né a gente acaba então colocando
o fenômeno subjetivo entre interno e externo público privado subjetivo objetivo eh em específico sobre o interno e externo acho que ele eh eh faz uma colocação deixa eu te interromper Porque eu acho que você tá falando de uma pergunta que fizeram eu vou eu vou replicar lá para você ela foi feita ao longo do da Live tá então a gente não sabe Em que momento foi feito o que que a pessoa escutou exatamente eh o José x Marcelo perguntou a final como explicar a subjetividade no behaviorismo radical aqueles que dizem que negamos acho que o
pouquinho do que você já tava falando eu tive a impressão que você ia falar mais sobre inclusive é eu eu acho que sim então acho que que repita ou tá tranquilo não acho que sim Acho que dá para acho que acho que entendi eh que o caminho é olhar para o que as pessoas estão fazendo né E quando elas estão fazendo fazendo o contexto em que ela em que elas estão fazendo ou Qual é esse arranjo que tá demandando então um determinado tipo de interação Então o que o Tourinho vai vai chamar atenção né Por
exemplo é o desenvolvimento das eh eh sociedades ocidentais na nas nas formas de sociabilização dessa demanda cada vez maior de um refinamento e um cuidado com os movimentos assim né de um de um treino cada vez mais refinado e específico da forma como você move o seu corpo das das suas expressões na medida em que a gente né então passa a conviver cada vez mais com outras pessoas com as quais a gente partilha só um curto momento né ou ou poucas relações então a comparação é sempre na com estruturas sociais mais simples em que bom
a pessoa você convive você come com ela você reza com ela você dorme próximo você brinca junto você aprende junto bom o que a gente vive né cada vez mais nas nas sociedades mais complexas né é de tá sempre junto com estranhos e e nesse sentido existe uma demanda maior por esse refinamento e um controle maior né então de ela fala né ah já pensou se Cada um faz o que quer na hora que quer vira uma bagunça né bom um pouco é esse o princípio assim né a gente precisa Então treinar as pessoas pessoas
né E nesse sentido até né mesmo é um um adestramento assim né a gente tava brincando aqui esse processo civilizador a gente é treinado a agir de determinadas formas a fazer algumas coisas a não fazer outras né De jeito nenhum e isso requer então um um olhar muito atento eh assim né Muito constante para as nossas respostas espontâneas então em grande medida né que o torinha chama atenção né Eh eh também a partir né do trabalho de um de um sociólogo alemão chama Norbert Elias eh que é que essa sensação que a gente tem de
ter algo dentro vem justamente dessa questão de a gente ser treinado a refrear respostas que seriam né Eh mais espontâneas e a fazer outras coisas no lugar aqui né a ideia dos concorrentes né bom eh a gente é assim o processo ali né do Cuidado Com uma criança é em grande medida é isso Quase que o tempo todo né de refrear as reações espontâneas e treinar algo no lugar então Eh na medida em que a gente vai isso vai se estendendo né para quase todos os contextos que a gente tá a ponto de Às vezes
a gente tá sozinho mas tá com esse com com essa questão né Desse controle desse refinamento tão presente né que que aí Eh dá essa sensação então ou cria-se né Essa essa impressão de que eh o o eu verdadeiro né o aquilo que eu realmente gostaria de fazer tá preso em mim Bom na verdade é porque eu fui treinado a não fazer a identificar que isso ia acontecer e a não fazer queria dar um exemplo disso nesse capítulo também né Ele fala ali então de uma situação eh de uma solenidade que a pessoa sente que
vai rir bom tá mas para eu sentir que eu vou rir uma criança simplesmente ri né ou uma pessoa com com um repertório ali de aut controle pouco desenvolvido Ele simplesmente ri o que a gente né busca na sociedade civilizada É treinar os os indivíduos exaustivamente para que eles identifiquem que esse riso vai acontecer e que ele não aconteça em alguns lugares aconteça de determinada forma em outros e para eu não rir eu faço faço outra coisa Bom eu tenho tem repertórios concorrentes aí né acontecendo Então só juntando isso com a a pergunta eu acho
que uma forma eu acho que a forma mais interessante né que o bismo radical tem de tratar dos fenômenos subjetivos é olhar para o que a gente faz para essa interação com o mundo e assim né para para para esses arranjos de sociabilização né uma vez que aí é a aposta do sk né que ah a gente só conhece a gente mesmo porque isso é importante né pro pros outros é bom as nossas não só o conhecimento que a gente tem mas a nossa forma de agir no mundo também é objeto de interesse desse arranjo
social sim nossa acho perfeito assim daria para eu acho que agora que a gente tá chegando perto de um ponto que daí acho que já extrapolaria também o que tá discutindo nesse capítulo mas que acho super interessante que é Inclusive a relação da da maneira como a gente trata a questão da subjetividade e Especialmente quando a gente recorre a privacidade e a a possível função social de uma teoria de eventos privados né a Torinho tem um o Henrique mencionou Noé a Torinho aquele texto mundo interno e autocontrole que ele explora acho que justamente isso né
A questão da da relação disso com processo civilizador enfim e daria para ir longe aqui eu só queria ler alguns comentários antes da gente encerrar também a NASA PC não sei quem é mas esse é o o o título que apareceu aqui falou que ótimo ouvir o professor se posicionando sobre a situação que estamos vivendo Imagino que tava se referindo lá no início quando você mencionou a questão da greve Henrique depois o Pedro Henrique ah curte ah escreveu Ótimo exemplo no dia nacional do café e eu fui e fui conferir realmente dia 24 de Maio
é o dia nacional do café eu achei ótimo realmente essa metáfora que você usou porque acho que dá pra gente pensar sobre várias coisas acabei nem mencionando ao longo né da Live mas tava falando com o pessoal antes da gente entrar ao vivo hoje em dia né a uma coisa que tem se discutido Ah não sei se mais recentemente mas eu tenho visto pelo menos literatura sobre isso tem uma revisão interessante de alguns professores da USP sobre uma condição chamada a di alexitimia que seria uma dificuldade de identificar ou expressar sentimentos como que a gente
poderia pensar isso de um ponto de vista da análise do comportamento né e Inclusive a a da teoria do esina né D dá para pensar isso sem recorrer à teoria de eventos privados né Eh Será que isso ainda subscreve né uma distinção entre sensação e percepção que a gente tá disposto a assumir no behaviorismo enfim só mostrando que acho que a gente só começou uma discussão que dá muito pano pra manga eu espero que ainda noutros capítulos a gente possa voltar a ela né não vai dar tempo da gente fazer isso aqui né mas só
para mostrar que isso é só uma ponta do iceberg eu acho né Ana e Henrique eh a gente vai ter que encerrar porque a gente tá super assim atrasado no já estamos estourando o o horário aqui mas queria ouvir enfim as considerações finais de vocês agradecer a audiência enfim Ana Henrique enfim a palavra de vocês eu quero que o Henrique encerre não eu eu acho que ele tem muito mais a falar eu tava comentando com César eh o quanto que tava parecendo que a gente tava iniciando a discussão que a gente foi foi foi foi
eu pensei agora abre os braços um monte de braços aí pra gente ter discussões Diferentes né filosóficas que eu acho bem legal Henrique eu só tenho agradecer porque eu tava aqui em algum momento assim viajando junto eu até falei pro César eu tô até meio assim distante porque eu tô viajando junto e tô curtindo e fez muito sentido assim a discussão eh eu tenho ficado muito como eu falei na clínica nessa discussão porque ela não aparece muito entre meus colegas infelizmente não é uma coisa que se discute eu acho que deveria porque impacta sim diretamente
a gente vê isso E aí a pergunta que eu te fiz ou comentário não lembro em qual formato foi Tinha muito a ver com isso também porque essa coisa do nomear sentimentos ela aparece muito no consultório inclusive muitas vezes com o formato de se você não meio o sintoma vai embora coisas do tipo eu não sei o quanto que tem também que científico nisso mas que existe existe e tem muito a ver com que a gente tava discutindo aqui então eu tenho só que agradecer porque foi muito rico e eu queria até continuar Mas enfim
a gente tem limitação de tempo é isso basicamente Ah legal gente eu eu agradeço o convite né acho que deu para perceber né que eu gosto muito de falar sobre isso e e aí acho que é isso né uma coisa vai puxando a outra uma ideia vai vai puxando a outra acho que também é sintomático né talvez a minha empolgação aqui de falar com vocês interessados sobre isso é eu vejo pouca repercussão né Desse dessa discussão na na comunidade assim de modo geral eh quase como um ponto passivo assim né Ninguém se pergunta muito sobre
eventos Mas será que faz sentido isso assim né ou será que só tem essa forma de falar Será que ela é melhor eh não né No No Limite se alguém pergunta sobre Ah não né análise comportamento fala sobre sobre subjetividade sim tem aqui a gente considera os eventos privados e tal eh comportamento encoberto né que é outro termo que sei lá acho bastante estranho assim eh mas enfim Então eu acho que faltam mais espaços inclusive para acho que eh defender né a a a teoria acho que ela tem espaço aí Eh mas ela assim Acho
que precisa se colocar mais mais à prova né nesse sentido a gente precisa Celebrar mais essa essa proposta do do Skinner e eu acho que o último ponto gente gente prometo né mas que tem a ver também com com isso que a gente estava tratando eh sobre Então qual é qual é a possibilidade da gente falar né sobre o fenômeno subjetivos é que é o é o caminho né que aí com com o Carlos eh Lopes né a gente tá and nesse nesse texto que o César comentou para além da privacidade que é então não
tratar a os fenômenos subjetivos como inacessíveis mas como complexos então a questão da dificuldade de alguém né de conseguir descrever e nomear o que sente eh não se dá por uma inacessibilidade né não é porque isso está dentro e aí as outras pessoas não conseguem acessar e treinar bem mas é porque isso é algo complexo isso é é algo que tem várias camadas né então eh São por exemplo repertórios concorrentes acontecendo que são estabelecidos em níveis diferentes eh e acho que e eh essa dificuldade então que a gente tem né para tratar desses temas é
justamente porque a gente tá falando aqui de repertórios que são muito complexos e a gente então né Precisa de um trabalho Grande para isso e minha né assim por que que eu acho que então a a você ajudar alguém a a identificar situações porque aí é isso acho que a gente não não ensina a pessoa a descrever né ou identificar uma contração no estômago né mas eh identificar ali um uma interação o mundo né então identificar contextos e como ela tá reagindo como é que ela tá interagindo com com esses contextos né bom isso é
eh eh criar uma outra forma ali de de tratar dessa questão né então é complexificar o ou aumentar o repertório dessa pessoa e isso pode ser algo saudável né então isso pode fazer com que ela consiga interagir com essas situações de uma maneira mais saudável do que aquelas que ela tinha antes de de desenvolver esse repertório né Então tinha comentado aqui com com vocês antes acho que um outro texto interessante eh da Luísa Dourado Carlos eh Eduardo Lopes e e que eu pude participar também que é dessa discussão então sobre a expressão de Emoções não
tá nomeando algo tal como a gente nomeia uma xícara tal como a gente nomeia né objetos e eventos do mundo mas ela é uma uma expressão ela é parte né dessa emoção ela é parte disso que a gente tá eh sentindo ali e e e fazendo então acho que um caminho né que eu entendo é de explorar essa questão dos fenômenos subjetivos pela ideia de complexidade né que também tá lá no no livro do do Tourinho né então acho que fica aí o convite também para para leitura desses materiais e de novo gente muito obrigado
viu pela oportunidade espero que a gente se encontre em em outras lives em outros congressos em outros momentos aí imagina a gente que agradece acho um ótimo desfecho complexidade no lugar de privacidade interessante perfeito Valeu Henrique Valeu Ana Valeu pessoal a gente se vê em duas semanas gente Capítulo trê tchau tchau tchau tchau l