Qual a Raça do Brasileiro?

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Atila Iamarino
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Olá eu sou filho de brasileiros com uma mistura bem típica de europeus Com indígenas da minha sensualidade no meu caso a maior parte delas estabilidade europeia já aparece no sobrenome EA Marino enquanto a ancestralidade indígena com um tanto Inesperada mais Fez bastante sentido quando eu descobri já falou uma tem a ancestralidade europeia portuguesa por parte da mãe e japonesa por parte de pai e se tudo der certo a gente vai combinar ainda mais esse Gene essa mistura toda Pode parecer estranha até em outros países mas aqui no Brasil a não ser que você seja de
uma família recém migrada para o país de uma região muito homogênea ou alguma coisa do tipo as chances são boas de você seu resultado de uma mistura tão grande quanto a nossa se não for maior Então se esse é o caso o que nós brasileiros somos nós somos amarelos brancos para dos Latinos afinal qual é a raça dos brasileiros em agrupar os humanos por alguma característica é um costume Bem antigo do ser humano e esse conceito de grupos humanos que têm uma característica em comum é ótimo para separar nosso o nosso grupo a nossa cultura
deles um outro grupo outras culturas das quais a gente quer se distanciar do ponto de vista dos europeus do passado por exemplo o mundo teria os asiáticos com o tom de pele amarelado os africanos com o tom de pele negro e os indo-europeus brancos e esquece qualquer graduação aí no meio ou o que fazer com as misturas que não se encaixam nessas categorias o próprio Carlos Lineu que criou o sistema de classificação e nomenclatura dos seres vivos que a gente usa até hoje também tentou classificar humanos em grupos usando o seu método ele não chamou
cada grupo de raça na época sugeriu que nós teríamos cinco variedades de humano como alguém que se refere a variedade de batatas como a batata Asterix ou batatas inglesas ou laranja com a Laranja Lima e a laranja Bahia no nosso caso as variedades que se mudavam de acordo com o local a cultura e as características das pessoas Ele propôs a variedade americanos que tinha a pele mais avermelhada cabelo mais preto era brava enviada por norma a variedade European anos branca de olhos azuis e Gentil que vivia coberto de roupas e governada por leis a variedade
asiáticos de pele amarelada cabelos e olhos pretos melancólica gananciosa e regida por opiniões e usafer ou africanos que teriam cabelos olhos e pele escura e seriam relaxados malandros sem muita vergonha e governados por Caprichos e um quinto grupo uma variedade que foi acrescentada depois seriam os monstruosos que tenham figuras mitológicas como os supostos gigantes da Patagônia mesmo sem ele usar o termo de raça Dá para perceber como as variantes que o Lineu estava propondo refletiu o pensamento racista da época que presume muito sobre os povos os fios com os melhores ignora toda a variedade de
humanos entre os países e a variedade de personalidade individual que já se conhecia e aqui no Brasil mesmo antes desse pretexto científico antes da gente tem nomes como raça para definir esses grupos de pessoas já fazemos diferenças para garantir o privilégio de alguns para explorar o país era conveniente para os portugueses pensarem nos indígenas como outro grupo de humanos que pensava de forma diferente e que provavelmente não se importaria de dar espaço para os europeus ou para quem chegava aqui no País da mesma forma que foi conveniente pensar os negros como um outro grupo único
de humanos com menos valor do que os europeus quando eles podiam ser capturados e sequestradas para ver como escravos para o Brasil negros o nome já mostra como foi um grupo definido com base principalmente no seu tom de pele é o sinal mais fácil de reconhecer e depois se complicando por aqui conforme os europeus tiveram filhos com indígenas e com negras escravizadas e aí para acomodar essa mistura na América Latina como um todo Portugueses e Espanhóis inventaram tons e começaram a usar termos como mestiços mulatos para dos caboclos mamelucos cafuzos e outros intermediários que apagaram
o passado colorido do país que determinavam os tons de pele mais privilegiados sem base biológica principalmente em regiões onde é o privilégio financeiro que costuma digitar o com branco uma pessoa é considerada mesmo sendo paga e conforme o conhecimento científico foi ganhando mais importância na nossa cultura também começou a ser incorporado e usado para dar um ar de seriedade para essa separação dos grupos humanos e eu digo para dar um ar de seriedade porque ele foi usado na direção contrária do pensamento científico comum quando o Darwin propôs a seleção natural e evolução como origem das
espécies que a gente conhece ele tava tentando explicar um fenômeno na O que é adversidade da vida e acabou encontrando para isso uma explicação que de certa forma é contra nossa intuição e contra o pensamento comum de que a vida sempre foi como a gente viu ele tirou o ser humano da posição especial de criação divina para explicar a humanidade como mais uma forma de vida em um planeta povoado por várias espécies uma verdade dura que muita gente ainda não engoliu já no caso da classificação humana e raças o caminho foi o contrário as pessoas
partiram de um conceito Cultural de grupos de humanos que a gente criou muitas vezes com base na cor de pele que a gente pode ver e aí começaram a procurar fenômenos naturais que pudessem justificar essa situação geralmente com brancos tentando justificar Por que que era um grupo superior que podia explorar outros Esse é o contexto onde se desenvolveu a noção de que os seres humanos teriam raças grupos diferentes que poderiam ser comparados e onde seria fácil mostrar que um deles por acaso raça que tava fazendo o estudo é naturalmente superior o conceito científico de raças
humanas envolve muito mais do que isso claro mais essa tentativa de formalizar e justificar um problema uma exploração de um grupo foi especialmente importante em impactante por aqui no Brasil no Brasil um dos primeiros a incorporar o discurso científico de raça humana foi o médico e antropólogo Raimundo Nina Rodrigues Ana Rodrigues cor show em trabalhou na faculdade de medicina da Bahia da atual Universidade Federal da Bahia Ufba no final do século 19 uma das regiões do Brasil que mais recebeu pessoas escravizadas vindas da África com mais negros logo depois da Abolição era uma época onde
o Brasil estava se estabelecendo como um país e começando a pensar em qual era o povo que formava essa nação Oi e a ideia corrente do período era a de que o nosso processo de miscigenação farinha essa raça Branca superior se misturar com que lhe chamavam de raças inferiores que eram os negros e os indígenas para branquear o povo brasileiro e eliminar essa influência das raças mais fracas por aqui e urina Rodrigues discordava disso só que não pelo motivo que você provavelmente espera hoje em dia ele discordava porque achava que a miscigenação com a raça
negra inferior para ele traria a degeneração da raça branca e não é que ele fosse especialmente racista essa era a mentalidade do período e ele ainda tentava propor uma tese Progressista para época que fosse mais inclusiva com o código penal para brancos e outro Código Penal para negros que seria mais de acordo com os graus de evolução de cada grupo segundo é demais quando a gente olha por baixo da casquinha que é levar em conta só a cor de pele das pessoas as falhas desse eu falei que começam a aparecer por mais que o pensamento
sobre raças humanas tenha começado motivado para dar como uma cara científica e uma cara mais nova para os problemas de sempre conforme o nosso conhecimento científico sobre o ser humano avançou a gente foi descobrindo quais realmente eram as diferenças entre grupos humanos e quais eram os grupos humanos inclusive e o quanto não fazia sentido pensar em grupos raciais principalmente com o avanço do nosso entendimento de genética uma entender influência da genética humana como eu falei no vídeo do vira-lata caramelo quando a gente compara as línguas latinas Como o português O galego espanhol francês ou italiano
e por aí vai a gente consegue entender que os povos do Mediterrâneo são povos próximos e que foi de lá que vieram os colonizadores do Brasil tanto que hoje tem mais falantes de português por aqui do que na nave-mãe Portugal e a gente pode fazer o mesmo tipo de comparação com o nosso DNA dá para comparar os cromossomos a pessoa ou de cada povo do mundo para ver quem compartilha mais votações como línguas mais próximas compartilham mais palavras e assim como a gente pode descobrir através de livros e documentos antigos línguas extintas que ninguém viu
hoje em dia falar mais como latim também podemos extrair o DNA de ossos de 11 anos que morreram há milhares de anos atrás e descobri como eram as populações antigas que não existem mais e como o livro dos humanos conta muito bem o que a gente descobriu com esse tipo de análise é impressionante e acaba com um conceito de raças humanas a primeira Revelação que nós somos muito homogêneo geneticamente apesar de toda a variabilidade de tons de pele de cabelo de óleos e outros traços físicos que são fáceis de reparar por baixo da nossa aparência
Estamos todos bem parecidos nós Compartilhamos 99,9 por cento do nosso DNA uns com os outros a variabilidade de DNA entre humanos é o menor do que se encontra entre outros seres vivos se você comparar por exemplo os mil chimpanzés de um parque da Nigéria pode encontrar mais diferenças genéticas entre eles do que entre todos os 7 bilhões de humanos juntos nossas diferenças genéticas estão muito mais para diferenças de sotaque e vocabulário em ficar nhoque semi inerentes do que entre a língua portuguesa EA língua russa por exemplo isso é um sinal muito forte de que em
algum momento do nosso passado nós quase fomos extintos e só sobraram alguns milhares de pessoas que repovoaram mundo todo como a gente conhece hoje e faz sentido a gente tem tantas diferenças estéticas de aparência a gente aprende a diferenciar muito mais aquilo com cola gente tem mais habilidade e convivemos boa parte da nossa vida olhando para outros humanos então ok a gente sabe reconhecer e quando era bem mais difícil circulado que hoje em dia grupos humanos diferentes acabavam desenvolvendo preferências estéticas é diferente enquanto a gente não descobre outros motivos para isso a melhor explicação que
a gente tem para os olhos azuis aí que os europeus o mesmo para os olhos puxados entre os asiáticos são preferências estéticas desses povos Tudo indica que foi o charme que popularizou essas diferenças e por baixo disso as nossas diferenças genéticas estão concentradas em 0,01 por cento do nosso DNA e mesmo aí tem uma outra surpresa os nossos genes e até as nossas línguas mostram a ordem como a gente se diversificou e conquistou o mundo o ser humano surgiu na África e foi lá que a grande diversidade genética humana foi criada de lá alguns grupos
pequenos de humanos partiram para Europa Ásia Oceania e depois da Ásia e da Europa aqui para as Américas Como foram pequenos grupos que saíram levando só uma parte da variedade que nós temos ainda hoje as maiores diferenças genéticas estão dentro dos grupos humanos e não em e dependendo das populações comparadas e da parte do Genoma que é usada para comparação entre 10 e 25 por cento das nossas diferenças acontecem entre pessoas de etnias diferentes grupos diferentes que seriam considerados raças pela classificação antiga o grosso das diferenças entre 75 e 90 porcento acontece entre as pessoas
de um mesmo grupo como entre os europeus têm provavelmente mais diversidade genética dentro de cada etnia indígena aqui do Brasil do que entre os portugueses que vieram para cá e os povos indígenas que eles encontraram quando os criadores dos conceitos de raça agrupavam humanas pela aparência entre brancos amarelos e negros por exemplo estavam ignorando que entre os que chamavam de negros tem muito mais diferenças do que entre os brancos e os amarelos ou entre os brancos e os negros ou seja agrupar negros como negros e concluir que eram inferiores era justifica a estrutura que beneficiava
quem propôs isso e inverteu pensar o risco ao invés de estudar o que acontece e concluiu que se pode concluir se parte da conclusão que negros são inferiores nesse caso uma conclusão que era muito conveniente para os brancos que estavam propondo isso e por isso merecia uns primos né isso que já tinham E aí tentavam estudar o que podia justificar essas diferenças sociais a gente tem diferenças genéticas entre as pessoas Claro e temos grupos humanos diferentes que acabaram povoando a África Europa Ásia Oceania minhas Américas tanto que a gente pode saber sobre a nossa centralidade
sobre quais eram os grupos humanos que deram origem a quem nós somos mas quanto mais a gente estuda quanto mais Nós estudamos quanto mais estudamos o nosso DNA mas fica claro como o conceito de raças humanas foi uma construção social feita para justificar uma situação com a nossa sociedade construiu e não uma causa biológica para a gente ver as desigualdades que nós vemos isso por si não resolve o racismo Já que as ideia e esse conceito continuo infelizmente mesmo sem ter uma justificativa científica nem elimina a necessidade de levar em conta alguns conceitos de raça
porque por exemplo por mais que os negros ou por mais que o termo negros biologicamente descreva um grupo enorme muito variável de humanos origens variadas de vários países e muito mais diverso do que o pão de pele implica é justamente o tom de pele que motivo o tratamento melhor ou pior de muitos grupos de brasileiros que muitos brasileiros recebem e o nosso presente ainda reflete a nossa história de explorar as pessoas baseados justamente nessa cor de pele de nativos brasileiros ou africanos que pelo menos a gente faça uso mas construtivo de uma ideia que já
justificou tanta coisa errada o povo brasileiro vende essa mistura entre indígenas europeus africanos asiáticos entre outros e é uma mistura que foi muitas vezes apagada ou escondida do nosso passado mas felizmente essa ancestrais é registrada no nosso DNA então se você tiver curiosidade em saber da sua ancestralidade Que tal dá uma olhada no seu DNA aí o meu DNA origens pode ajudar esse teste genético análise o seu DNA e revela de quais partes do mundo que vieram seus ancestrais o texto é bem fácil você compra o kit pelo site meu dna.com recebe em casa e
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sobre o que o seu DNA diz sobre e você pode fazer o meu de linha premium que inclui dois testes genéticos o meu DNA origens e o meu DNA saúde aí além de descobrir a sua ancestralidade dá para saber se você tem alguma para exposição alguma doença genética como o câncer com vários tipos de câncer e sabendo de predisposições desse tipo você pode tomar medidas junto com a sua médico com seu médico para ter uma vida mais saudável e neste final de semana agora do vídeo O Meu DNA Premium tá com mais de 400 reais
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