“Vidas Passadas”: de mansinho, ele mói seu coração

[Música] aos 12 anos de idade em cuu a naon e o haun são inseparáveis na fantasia infantil dela e provavelmente na dele também um dia eles vão se casar vão ter filhos vão ser felizes só que os pais da Naum ambos artistas estão emigrando para Canadá com ela e a irmã dela no tumulto de começar uma vida nova completamente diferente e com novo nome inclusive nora é como a naão se chama agora ela acaba esquecendo dele meio rapidamente ou quase se esquecendo ele no entanto não esquece dela e por causa de um post dele no

Facebook Eles voltam a se falar novamente vai haver um desencontro e passados mais 12 anos ainda ou seja 24 anos depois dela ter deixado a Coreia eles vão se reencontrar agora pessoalmente a essa altura a vida já vai ter levado os dois para caminhos completamente diferentes mas a intensidade daquela conexão essa não muda vidas passadas é a estreia na direção de longa metragem da Celine song ela é também autora do roteiro e tem muito da vida dela nessa história assim como an na yunga ela emigrou aos 12 anos da Coreia do Sul pro Canadá e

depois do Canadá para os Estados Unidos e lá ela se casou com um americano não coreano mas acho que muito mais do que os dados biográficos embora eles sinalizem pra gente que essa é uma história vivida uma história que a Celine song conhece em primeira mão o que transparece aqui é o quanto dos Sentimentos Associados a todas essas transformações estão impressos no filme não só no roteiro e na direção dela mas também nas interpretações lindas da Greta Lee do teu e do John magaro espectadores diferentes obviamente T reações diferentes mas para mim vidas passadas é

um desses filmes transformadores para quem assiste É mais ou menos Impossível chegar a uma certa altura da vida sem ter feito muitas escolhas em que uma alternativa exclui completamente a outra mas muito mais ainda do que se perguntar e se eu tivesse o que vidas passadas o que na verdade a celin song e esses personagens fazem é se perguntar se eles estão na vida certa se em algum momento eles não se enganaram e pegaram a estrada errada e indo mais além ainda o filme da Celine song responde para si mesmo que essa pergunta nunca vai

ter resposta porque a gente nunca vai poder voltar atrás e viver a outra vida Para Comparar as duas a cinematografia de vidas passadas Pode até parecer simples mas reparem como ela é Sutil e como ela é deliberada na enorme quantidade de momentos em que personagens estão se aproximando ou se separando fisicamente e na verdadeira coreografia de linguagem corporal que ela vai compondo através dos enquadramentos e da Montagem o meu editor de vídeo fica doido quando eu menciono uma cena de um filme que ele não pode ilustrar aqui no vídeo de resenha mas eu tenho que

comentar a cena do do primeiro reencontro físico depois de 24 anos entre a nora e o rung em vez de colocar os dois juntos em quadro a Celine song passa um tempo muito grande mostrando Primeiro ela e depois ele e corta de novo para ela e depois ele em planos separados porque aquele momento belíssimo aquele momento transbordante de significado em que dois mundos diferentes eh vão se encontrar de novo pela primeira vez cada um deles está na sua bolha naquele momento revivendo todos os sentimentos antes de poder expressá-los eh com proximidade física tanto a greta

ali Quanto teil tão Luminosos o filme todo eles sempre com muito mais tristeza do que ela mas o que coloca a conexão dos dois em perspectiva é a presença do marido da nora aqui é interpretado pelo John magaro o John magaro já tinha mostrado em first Call por exemplo que ele contém represas de doçura e ele aqui empresta todo esse Manancial pro personagem dele ao mesmo tempo que ele tá sem chão por perceber que tem todo um mundo dentro dela que ele nunca vai poder conhecer ele nunca vai poder nem adentrar ele compreende tão bem

o dilema em que ela ela tá ele entende que na presença do haun a nora volta a ser nung e que ela tem saudade dessa pessoa ela tá reencontrando alguém que ela foi também e só por reencontrar essa menina que ela foi ela vai ter que fazer em dois dias todo o percurso de 24 anos é como se ela tivesse de novo emigrando para um país desconhecido achando uma nova função para ela um novo propósito e uma nova mais uma vez para tá lá onde ela tá eu já assisti vidas passadas duas vezes e acho

que da segunda vez ele me afetou ainda mais profundamente do que da primeira ele é um desses filmes inesgotáveis porque são tantos detalhes e eles são tão sutis eles podem estar em um elemento qualquer do cenário eles podem estar na expressão dos atores em uma fração de segundo em que a gente tá vendo eles na tela que cada vez que que a gente vê a gente mergulha um pouco mais fundo ainda e eu não vou explicar o significado do título porque a explicação vai surgir aos poucos e vai ganhar cada vez mais camadas no decorrer

do filme e ela faz parte da experiência de entender o que essas três pessoas estão passando não essas pessoas na verdade qualquer pessoa cada pessoa que esteja assistindo ao filme para inverter uma coisa que a mãe ainda Naum diz no começo do filme com cada escolha a gente ganha alguma coisa mas a gente perde outras irremediavelmente se você gostou desse vídeo não se esqueça de curtir inscreva-se no canal e clique no Sininho e a gente se vê no próximo [Música] vídeo i